Alterações Fundamentais ao CIRS

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1 Formação eventual Alterações Fundamentais ao CIRS Liliana Ivone da Silva Pereira maio de 2015

2 1. Introdução ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 2

3 1. Introdução Lei n.º 82-E/2014, de 31 de dezembro Reforma do IRS; Em vigor a partir de 1 de maio de 2015 introduziu alterações profundas no CIRS; Linhas orientadoras da Reforma do IRS: Simplificação; Maior adequação da tributação da família; Atenção à mobilidade social ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 3

4 1. Introdução A Reforma surgiu da necessidade de ajustar o sistema de tributação do rendimento das pessoas singulares, criado em 1989 e objeto de várias reestruturações ao longo dos últimos 25 anos, à atual realidade económico-social do país e às soluções técnicas que internacionalmente têm vindo a ser defendidas e adotadas. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 4

5 1. Introdução A presente apresentação e respetivo manual de apoio foram preparados para servir de apoio à formação presencial a realizar pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, onde se pretendem apresentar as alterações fundamentais que a reforma do IRS introduziu neste imposto. Objetivo: apresentar as alterações fundamentais ao CIRS, quer numa vertente do seu enquadramento teórico quer na perspetiva da apresentação do seu alcance prático. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 5

6 1. Introdução Estrutura: 1. Introdução 2. Alterações relativas à família: agregado familiar e quociente familiar 3. Alterações relativas à definição de residência 4. Tributação dos rendimentos prediais 5. Alterações relativas às deduções à coleta 6. Outras alterações / medidas por categoria de rendimentos ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 6

7 1. Introdução ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 7

8 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 8

9 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Ficam sujeitas a IRS, as pessoas singulares que residam em território português e as que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos (art.º 13.º CIRS, n.º1) RESIDENTES O imposto incide sobre a totalidade dos seus rendimentos, ainda que obtidos fora do território nacional (art.º 15.º n.º 1) PRINCÍPIO DA RESIDÊNCIA NÃO RESIDENTES O imposto incide unicamente sobre os rendimentos obtidos em território português (art.º 15.º n.º 2) Consideram-se obtidos em território português os rendimentos enumerados no art. 18.º PRINCÍPIO DA FONTE ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 9

10 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Agregado Familiar Desde o início da sua vigência e até 2014, vigorou no âmbito do IRS o princípio obrigatório da tributação conjunta do agregado familiar, adoptando-se o agregado familiar como unidade fiscalmente relevante. Com a reforma do IRS que entrou em vigor em 1 de maio de 2015, este cenário mudou. Assim, o regime regra passou a ser o da tributação separada, com opção pela tributação conjunta, quer para casados, quer para unidos de facto (n.º 2 e 3 do artigo 13º). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 10

11 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Assim, quando exista agregado familiar: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 11

12 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Assim, quando exista agregado familiar: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 12

13 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Pode, no entanto, ser exercida a opção pela tributação conjunta: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 13

14 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Pode, no entanto, ser exercida a opção pela tributação conjunta: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 14

15 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar A tributação separada no âmbito do casamento e na união de facto não afeta ou altera a descrição do agregado familiar; Estabelece modo de repartição dos rendimentos e deduções dos dependentes entre os dois cônjuges - assegura a equidade entre os dois sistemas familiares de tributação (conjunta ou separada); Os dependentes, de SP casados, não passam a fazer parte de mais do que um agregado familiar, mas podem integrar mais do que uma declaração de rendimentos estabelece-se também a forma de imputação do quociente familiar por dependente, em cada declaração. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 15

16 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Para efeitos do IRS, o agregado familiar é constituído por (art.º 13º n.º 3 CIRS): Os cônjuges, não separados judicialmente de pessoas e bens, ou os unidos de facto, e os respectivos dependentes; Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respectivamente, nos casos de separação judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução do casamento, e os dependentes a seu cargo; O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo; O adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo; ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 16

17 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Consideram-se Dependentes (art. 13.º, n.º 4): os filhos, adoptados e enteados, menores não emancipados e menores sob tutela. Poderão, contudo, optar pela tributação autónoma se administrarem a totalidade dos seus rendimentos Os filhos, adoptados e enteados maiores, bem como aqueles que até à maioridade estiverem sob tutela, relativamente aos quais se verifiquem cumulativamente os seguintes requisitos: 1) não ter mais de 25 anos; 2) não ter auferido anualmente rendimentos superiores à retribuição mínima mensal garantida; Poderão, contudo, optar pela tributação separada, constituindo-se como sujeitos passivos autónomos, cabendo-lhe, igualmente, obrigações declarativas próprias Os filhos, adoptados, enteados e os sujeitos a tutela, maiores, inaptos para o trabalho e para angariar meios de subsistência. Também neste caso, podem estas pessoas optar pela sua tributação como sujeitos passivos autónomos Os afilhados civis ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 17

18 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Consideram-se Dependentes (art. 13.º, n.º 4): Alterações da Reforma do IRS: Filhos, adotados e enteados maiores de idade - deixou de ser exigido o requisito de ter frequentado no ano a que o imposto respeita o 11º ou o 12º anos de escolaridade, estabelecimento de ensino médio ou superior; Foram acrescentados os afilhados civis nestes não é feita qualquer referência à idade pois tal resulta do próprio enquadramento do apadrinhamento civil - o afilhado civil terá sempre menos de 18 anos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 18

19 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Relevância dos ascendentes / colaterais: Não integram o agregado familiar do SP, cuja composição se encontra delimitada pelo n.º 4 e n.º 5, do art. 13.º; Quando vivam efetivamente em comunhão de habitação com o SP - relevância para efeitos de algumas deduções à coleta e, no caso dos ascendentes, para efeitos de quociente conjugal; Em que circunstâncias podem ser declarados ascendentes? Os contribuintes podem considerar, para efeitos de IRS, uma pessoa como ascendente quando esta viva efetivamente em comunhão de habitação com o SP e não aufira rendimentos superiores à pensão mínima do regime geral (para valor anual é de 3.667,30) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 19

20 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Exemplo: António e Berta são casados e têm 2 filhos, Carlos (3 anos) e Daniela (10 anos). Com eles vive ainda Eva, mãe de António. Para efeitos de IRS este existe um agregado familiar constituído por António e Berta e pelos seus 2 filhos - considerados dependentes. Este agregado familiar mantém-se com a mesma composição e sendo um só, quer a tributação seja separada ou haja opção pela tributação conjunta. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 20

21 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Exemplo: Se foram tributados separadamente, os dois filhos constarão em ambas as declarações de rendimentos, mas o agregado familiar será sempre apenas um. Se, por exemplo, os dependentes tiverem rendimentos, estes serão declarados 50% na declaração de rendimentos do pai e 50% na da mãe, caso haja tributação separada. Em qualquer dos casos, embora seja relevante para efeitos de tributação (contará para efeitos do quociente familiar e terá relevância no apuramento das deduções à coleta) Eva (ascendente) não faz parte do agregado familiar, conforme decorre do artigo 13.º, n.º 4. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 21

22 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Saliente-se que, em qualquer dos casos, não pode o mesmo indivíduo fazer parte de mais de um agregado familiar ou, sendo sujeito passivo autónomo, integrar outro agregado; Nos casos de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação do casamento, quando as responsabilidades parentais são exercidas em comum por ambos os progenitores, os dependentes previstos na alínea a) do n.º 5 são considerados como integrando: O agregado do progenitor a que corresponder a residência determinada no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades parentais; O agregado do progenitor com o qual o dependente tenha identidade de domicílio fiscal no último dia do ano a que o imposto respeite, quando, no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades parentais, não tiver sido determinada a sua residência ou não seja possível apurar a sua residência habitual. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 22

23 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Tributação Separada / Dependentes em guarda conjunta situações diferentes! No caso de separação com guarda conjunta, o que acontece é que os dependentes farão parte apenas de um agregado familiar, embora constem da declaração de rendimentos de ambos os progenitores. Na situação dos casados, com dependentes, que sejam tributados separadamente, existe apenas um agregado familiar constituído pelos cônjuges e os dependentes, constando estes da declaração de rendimentos de ambos os progenitores. Embora a lei, neste momento, nos pareça não ser totalmente clara neste momento sobre este aspeto, pensamos ser esta a interpretação mais correta com consequências ao nível do quociente familiar. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 23

24 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Exemplo casados com tributação separada: Antónia e Celestino são casados e têm 2 dependentes. Um dos dependentes tem rendimentos. Antónia apresenta a sua declaração de rendimentos: os seus rendimentos + 50% dos rendimentos do dependente; quociente familiar da Antónia: 1 + 0,15 x 2 Celestino apresenta a sua declaração de rendimentos: os seus rendimentos + 50% dos rendimentos do dependente; quociente familiar do Celestino: 1 + 0,15 x 2 Se optarem pela tributação conjunta: apresentação de uma só declaração de rendimentos, com os rendimentos dos sujeitos passivos e do dependente; deduções à coleta nos termos normais; quociente familiar: 2 + 0,3 x 2 ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 24

25 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Exemplo separados com 2 dependentes em guarda conjunta: Berta e Daniel estão divorciados; têm dois dependentes. Um dos dependentes tem rendimentos. No âmbito da regulação do exercício das responsabilidades, a residência dos dependentes corresponde à da mãe. Berta apresenta a sua declaração de rendimentos, com os seus rendimentos e a totalidade dos rendimentos do dependente; quociente familiar da Berta: 1 + 0,3 x 2; Daniel apresenta a sua declaração de rendimentos, apenas com os seus rendimentos; quociente familiar do Daniel: 1; Cada progenitor terá direito a 50% das deduções à coleta dos dependentes; Neste caso, sendo divorciados, nunca poderá haver opção pela tributação conjunta. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 25

26 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar UNIÕES DE FACTO A Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio, determinou a adopção de medidas de protecção das uniões de facto. Requisitos legais: viver em união de facto, em condições análogos às dos cônjuges, há pelo menos 2 anos e não se enquadrar em nenhuma das excepções previstas na referida Lei. Da mesma forma como para os casados, hoje em igualdade de tratamento, os unidos de facto são, por regram, sujeitos a tributação separada, podendo optar pela tributação conjunta, ficando sujeitos às mesmas regras quanto ao agregado familiar, deduções, responsabilidade, Até ao final de 2014, podíamos dizer que, no nosso ordenamento jurídico (CIRS), as uniões através do casamento eram discriminadas negativamente face às uniões de facto, pois apenas neste último caso era possível optar pela tributação conjunta ou separada. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 26

27 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar UNIÕES DE FACTO De acordo com os números 2 e 3 do artigo 14.º do CIRS, a existência de identidade de domicílio fiscal dos sujeitos passivos durante o período exigido pela lei para verificação dos pressupostos da união de facto, e durante o período de tributação, faz presumir a existência de união de facto quando esta seja invocada pelos sujeitos passivos. Os sujeitos passivos não residentes em território português durante todo ou parte do período exigido podem apresentar prova documental da identidade de domicílio fiscal no Estado ou Estados onde residiram durante aquele período. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 27

28 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar UNIÕES DE FACTO - Exemplos: Ana e António vivem em união de facto desde Junho 2014, possuindo, desde essa data, o mesmo domicílio fiscal. Relativamente ao ano 2015 NÃO podem optar pela tributação conjunta pois não vivem em união de facto há pelo menos 2 anos. Berto e Beatriz vivem em união de facto desde Setembro No entanto, só no final de 2014 procederam à atualização do seu domicílio fiscal, passando apenas nessa data a possuir o mesmo domicílio fiscal. Relativamente ao ano 2015 NÃO podem optar pela tributação conjunta, apesar de, nesse ano (2015) terem o mesmo domicílio fiscal não têm o mesmo domicílio fiscal há, pelo menos, 2 anos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 28

29 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Tributação separada e aplicação das tabelas de retenção na fonte categoria A A concretização da opção pela tributação conjunta apenas se vai materializar no momento da entrega da declaração de rendimentos - para todos os efeitos, devem as entidades devedoras do rendimento aplicar a tabela correspondente à situação do trabalhador. Ou seja, se é casado, deve ser aplicada a tabela correspondente aos SPs casados. A tributação separada ou conjunta será uma decisão que o sujeito passivo tomará aquando da entrega da declaração de rendimentos. No entanto, parece-nos que, sendo atualmente a regra a tributação separada, em princípio a tabela de retenção na fonte relativa a SPs casados deveria desaparecer, passando os Sps a ser considerados, para efeitos de retenção na fonte, individualmente. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 29

30 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Outras disposições relativas à incidência pessoal Responsabilidade pela dívida do imposto - art. 102.º-C CIRS e 22.º da LGT: Compatibilização da responsabilidade dos cônjuges pelo cumprimento das dívidas de imposto com o regime de bens a que se encontrem sujeitos; Opção pela tributação conjunta - responsabilidade será sempre solidária; Tributação separada dos casados - aplicar-se-á, quanto à comunicabilidade das dívidas de imposto, o regime da lei civil. No caso em que os cônjuges casados em regime de separação de bens optem pela tributação conjunta - supõe-se um tácito acolhimento da solidariedade passiva. Responsabilidade subsidiária dos dependentes no que diz respeito à fração da dívida de imposto correspondente ao seu rendimento. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 30

31 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Outras disposições relativas à incidência pessoal N.º 10 a 12 do artigo 13.º - o domicílio fiscal faz presumir a habitação própria e permanente do sujeito passivo que pode, a todo o tempo, apresentar prova em contrário. Considera-se preenchido este requisito de prova designadamente quando o sujeito passivo faça prova de que a sua habitação própria e permanente é localizada noutro imóvel; ou faça prova de que não dispõe de habitação própria e permanente. A prova dos factos compete ao sujeito passivo, sendo admissíveis quaisquer meios de prova admitidos por lei. Compete à Autoridade Tributária e Aduaneira demonstrar a falta de veracidade dos meios de prova ou das informações neles constantes. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 31

32 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º Com a Lei da Reforma do IRS (Lei n.º 82-E/2014, de 31/12) verificaram-se duas importantes alterações no âmbito do IRS (talvez aquelas que, a nossa ver, podem justificar que se fale numa reforma do imposto): por um lado adotou-se como regra a tributação separada, com opção pela tributação conjunta para os casados e unidos de facto; o quociente conjugal foi substituído por um quociente familiar. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 32

33 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º Assim, nos termos do art. 69.º, n.º 1, tratando-se de sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens ou unidos de facto, as taxas fixadas no artigo 68.º aplicáveis são: Nos casos em que haja opção pela tributação conjunta, as correspondentes ao rendimento coletável dividido pela soma de dois com o produto de 0,3 pelo número de dependentes que integram o agregado familiar e de ascendentes; Nos casos em que não seja exercida a opção pela tributação conjunta, as correspondentes ao rendimento coletável dividido pela soma de um com o produto de 0,15 pelo número de dependentes que integram o agregado familiar e de ascendentes. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 33

34 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º Tratando-se de sujeitos passivos não casados, as taxas fixadas no artigo 68.º aplicáveis são as correspondentes ao rendimento coletável dividido pela soma de um com o produto de 0,3 pelo número de dependentes que integram o agregado familiar e de ascendentes (n.º 2). O resultado da aplicação das taxas fixadas no artigo 68.º nos termos dos parágrafos anteriores é multiplicado pelos divisores neles fixados para se obter a coleta do IRS (n.º 3). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 34

35 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º Para efeitos de cálculo dos divisores (n.º 4): Considera-se ascendente aquele que viva efetivamente em comunhão de habitação com o sujeito passivo, desde que aquele não aufira rendimento superior à pensão mínima do regime geral; Não relevam os dependentes em relação aos quais os sujeitos passivos aproveitem da dedução prevista no artigo 83.º-A (pensões de alimentos). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 35

36 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º O n.º 5 do artigo 69.º determina que da aplicação da parcela do divisor correspondente ao dependente ou ascendente, previsto no artigo 68.º e no artigo 69.º, não pode resultar uma redução da coleta superior a: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 36

37 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º Exemplo: Admitamos um casal, não separado judicialmente de pessoas e bens, com 2 dependentes, que em 2015 obteve um rendimento colectável de A coleta foi determinada pelas seguintes operações: Cálculo da coleta com as regras : 2 = (art. 69.º n.º 1, redação de 2014) x 23,6% = (art. 68.º) ( ) x 37% = Coleta total = ( ) = x 2 (art. 69.º nº 2, redação de 2014) = ,00 ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 37

38 2. Alterações relativas à família agregado familiar e quociente familiar Quociente familiar art. 69.º Exemplo (cont.): Admitamos agora a mesma situação mas em 2015 (admitindo opção pela tributação conjunta) : 2,6 (1+1+0,3+0,3) = (art. 69.º n.º 1, a), redação de 2015) x 23,6% = (art. 68.º) ( ) x 37% = Coleta total = ( ) = x 2,6 (art. 69.º nº 3, redação de 2015) = ,00 A redução obtida na coleta é de , ,00 = 1.608,00, o que excede o limite aplicável ao caso em concreto ( 1.250). Assim, a coleta para 2015 será de = ,00 ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 38

39 3. Alterações relativas à definição de residência ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 39

40 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Serão residentes as pessoas que no ano a que respeitam os rendimentos: Tenham permanecido em território português por mais de 183 dias, seguidos ou interpolados, em qualquer período de 12 meses com início ou fim no ano em causa (critério da permanência) Tendo permanecido por tempo inferior ao referido no ponto anterior, disponham, à data de 31 de Dezembro, em território português, de habitação em condições que façam supor intenção atual de a manter e ocupar como residência habitual (neste caso a residência assenta na convicção de que a permanência prevista no ponto anterior vai continuar) Em 31 de Dezembro sejam tripulantes de navios ou aeronaves, desde que aqueles (tripulantes) se encontrem ao serviço de entidades com residência, sede ou direcção efectiva em território português Desempenhem no estrangeiro funções ou comissões de carácter público ao serviço do Estado português. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 40

41 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Para efeitos de aplicação do conceito de residência, considerase como dia de presença em território português qualquer dia, completo ou parcial, que inclua dormida no mesmo (n.º 2 do artigo 16.º). Tendo passado a vigorar, no âmbito do CIRS, a regra da tributação separada, passou a estabelecer-se, quanto à residência, que a mesma é aferida em relação a cada sujeito passivo do agregado (n.º 5 do artigo 16.º). Assim, deixou de fazer sentido a regra anteriormente vigente e prevista no n.º 2 do artigo 16.º, que estabelecia o regime da residência por atração ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 41

42 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º São ainda havidas como residentes em território português as pessoas de nacionalidade portuguesa que deslocalizem a sua residência fiscal, para país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável (Portaria n.º 150/2004, de 13/02, alterada pela Portaria n.º 292/2011, de 08/11) (n.º 5): no ano em que se efectuar a mudança e nos 4 anos seguintes Excepto se provar que a mudança se deve a razões atendíveis, designadamente exercício de actividade temporária por conta de entidade patronal domiciliada no território português ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 42

43 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Nos casos referidos no diapositivo anterior, a condição de residente por força desta norma anti-abuso subsiste apenas enquanto se mantiver a deslocação da residência fiscal do sujeito passivo para país, território ou região, sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável ( ), deixando de se aplicar no ano em que este se torne residente fiscal em país, território ou região distinto daqueles. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 43

44 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial Foi alterado o conceito de residente fiscal em território português, de modo a haver uma conexão direta entre o período de efetiva residência em território português e o estatuto de residente fiscal neste mesmo território reforma do IRS ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 44

45 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial As pessoas que preenchem uma das condições previstas nas alíneas a) ou b) do n.º 1 do artigo 16.º do CIRS tornam-se residentes desde o primeiro dia do período de permanência em território português (salvo quando tenham aí sido residentes em qualquer dia do ano anterior, caso em que se consideram residentes neste território desde o primeiro dia do ano em que se verifique qualquer uma das condições referidas). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 45

46 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial Por seu turno, a perda da condição de residente ocorre a partir do último dia de permanência em território português (n.º 3 e 4 do artigo 16.º). O âmbito de sujeição que distingue os residentes dos não residentes artigo 15.º - aplica-se aos casos de residência parcial relativamente a cada um dos estatutos de residência. Alterações. Fundamentais ao CIRS maio de 2015 ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 46

47 3. Alterações relativas à definição de residência EXEMPLO: CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial Uma enfermeira, cidadã residente em Portugal, que saiu do nosso país e passou a residir na Irlanda a partir de 30 de Abril. Antes da Reforma do IRS, esta cidadã seria considerada em Portugal, no ano em causa, como não residente para todo o ano. A partir de 1/1/2015, verificando-se a situação descrita, esta cidadã terá o estatuto de residente em Portugal de 1/1 a 29/4 e o estatuto de não residente a partir de 30/4. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 47

48 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial No entanto, nos termos do n.º 14 do artigo 16.º, um sujeito passivo considera-se residente em território português durante a totalidade do ano no qual perca a qualidade de residente quando se verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições: Permaneça em território português mais de 183 dias, seguidos ou interpolados, nesse ano; e Obtenha, no decorrer desse ano e após o último dia de permanência em território português, quaisquer rendimentos que fossem sujeitos e não isentos de IRS, caso o sujeito passivo mantivesse a sua qualidade de residente em território português. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 48

49 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial Tal não se aplica, no entanto, caso o sujeito passivo demonstre que os rendimentos referidos na alínea b) do parágrafo anterior sejam tributados por um imposto sobre o rendimento idêntico ou substancialmente similar ao IRS aplicado devido ao domicílio ou residência (n.º 15 do artigo 16.º): Noutro Estado membro da UE/EEE, desde que, neste último caso, exista intercâmbio de informações em matéria fiscal e que se preveja a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade; ou Noutro Estado em que a taxa de tributação aplicável àqueles rendimentos não seja inferior a 60% daquela que lhes seria aplicável caso o sujeito passivo mantivesse a sua residência em território português. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 49

50 3. Alterações relativas à definição de residência CONCEITO DE RESIDÊNCIA art. 16.º Residência fiscal parcial Sempre que, no mesmo ano, o sujeito passivo tenha, em Portugal, dois estatutos de residência, deve proceder à entrega de uma declaração de rendimentos relativa a cada um deles, sem prejuízo da possibilidade de dispensa, nos termos gerais. Estabelece-se que sempre que o sujeito passivo altere o seu estatuto de residência (de residente em Portugal para não residente, ou vice-versa), deve comunicar à AT, no prazo de 60 dias, tal alteração (artigo 19.º da LGT). Parece-nos que este novo conceito de residência parcial e respetivas exceções poderão não ser fáceis de operacionalizar ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 50

51 4. Tributação dos rendimentos prediais ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 51

52 4. Tributação dos rendimentos prediais A Reforma do IRS introduziu alterações relevantes ao nível da categoria F Rendimentos Prediais: por um lado, no que respeita à dedução específica, um alargamento dos gastos a considerar; por outro, a possibilidade de os sujeitos passivos de rendimentos prediais poderem optar pela tributação destes rendimentos na categoria B; finalmente, novas obrigações a cumprir, nomeadamente no que respeita aos recibos a emitir pelos titulares de rendimentos da categoria F. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 52

53 4. Tributação dos rendimentos prediais Rendimentos abrangidos art. 8.º - conceito amplo de renda: Importância recebida pela cedência do uso dos prédios e os serviços relacionados com aquela cedência (ex: contrato em que, para além do arrendamento, é acordada a prestação, a cargo do cedente, de serviços de limpeza ou outros) Importâncias relativas ao aluguer de mecanismos e mobiliário instalados no prédio arrendado No subarrendamento, a diferença entre o montante recebido pelo sublocador e o pago ao senhorio Importâncias recebidas pela cedência do uso dos bens imóveis para publicidade e outros fins especiais (ex: cedência de um telhado para instalação de anúncios luminosos, ou de um terreno para colocação de painéis publicitários) Importâncias relativas à cedência de uso de partes comuns de prédios em regime de propriedade horizontal (ex: casa do porteiro, ) Importâncias relativas à constituição, a título oneroso, de direitos reais de gozo temporários sobre prédios As indemnizações que visem compensar perdas de rendimentos desta categoria Introduzida pela Reforma do IRS ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 53

54 4. Tributação dos rendimentos prediais Deduções específicas aos rendimentos prediais art. 41.º Amplitude introduzida pela Reforma do IRS - art. 41.º, n.º 1: aos rendimentos brutos da categoria F deduzem-se, relativamente a cada prédio ou parte de prédio: Mantém-se o princípio de que os gastos a deduzir devem ser documentalmente comprovados (n.º 8). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 54

55 4. Tributação dos rendimentos prediais Deduções específicas aos rendimentos prediais art. 41.º Acrescentou-se a possibilidade de serem deduzidos gastos suportados e pagos nos 24 meses anteriores ao início do arrendamento relativos a obras de conservação e manutenção do prédio, desde que entretanto o imóvel não tenha sido utilizado para outro fim que não o arrendamento (n.º 7). Quanto à dedução relativa ao IMI e o Imposto do Selo, pagos em determinado ano, o n.º 5 do artigo 41.º estabelece que apenas são dedutíveis quando respeitem a prédio ou parte de prédio cujo rendimento seja objeto de tributação nesse ano fiscal. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 55

56 4. Tributação dos rendimentos prediais Deduções específicas aos rendimentos prediais art. 41.º propriedade horizontal (o n.º 2 do art. 41.º) - são dedutíveis, além dos encargos inerentes à fracção autónoma propriamente dita, relativamente a cada fração ou parte de fração, outros encargos que, nos termos da lei, o condómino deva obrigatoriamente suportar e que sejam efetivamente pagos pelo sujeito passivo. caso o SP detenha mais do que uma fração autónoma do mesmo prédio em regime de propriedade horizontal, os encargos referidos são imputados de acordo com a permilagem atribuída a cada fração ou parte de fração no título constitutivo da propriedade horizontal (n.º 3). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 56

57 4. Tributação dos rendimentos prediais Deduções específicas aos rendimentos prediais art. 41.º nos casos em que o SP arrende parte de prédio suscetível de utilização independente, os encargos a deduzir são imputados de acordo com o respetivo valor patrimonial tributário ou, na falta deste, na proporção da área utilizável de tal parte na área total utilizável do prédio (n.º 4). não haverá lugar a qualquer dedução, quando se trate de rendimento derivado de um contrato de sublocação (n.º 6 do art. 41º). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 57

58 4. Tributação dos rendimentos prediais Dedução de perdas art. 55.º, n.º 1, al. b) Prazo de reporte das perdas alargado de 5 para 6 anos (dedução de perdas apenas possível quando haja opção pelo englobamento apesar de não resultar diretamente da redação daquela disposição, ao contrário do que acontece no art. 55.º, n.º 1, alk. d) quanto a menos-valias ) A dedução de perdas é feita por titular de rendimentos perdas não comunicáveis entre cônjuges ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 58

59 4. Tributação dos rendimentos prediais Dedução de perdas art. 55.º, n.º 1, al. b) O direito ao reporte do resultado líquido negativo da cat. F fica sem efeito quando os prédios a que os gastos digam respeito não gerem rendimentos da categoria F em pelo menos 36 meses, seguidos ou interpolados, dos cinco anos subsequentes àquele em que os gastos foram incorridos (n.º 8) Objetivo será que as perdas relativas a um determinado prédio, que depois deixe de gerar rendimentos, não possam afetar os rendimentos positivos de outros prédios do mesmo titular. Difícil de operacionalizar? Seria mais fácil se o apuramento do rendimento líquido da categoria F se fizesse prédio a prédio e as respetivas perdas reportassem individualmente para os anos seguintes. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 59

60 4. Tributação dos rendimentos prediais Dedução de perdas art. 55.º, n.º 1, al. b) Exemplo: O Sr. António é proprietário dos prédios A e B que se encontram ambos arrendados. Em 2015 as rendas e gastos relativos aos prédios foram os seguintes: O prédio B apurou uma perda se nos próximos 5 anos este prédio não gerar quaisquer rendimentos - limitação do n.º 8 do artigo 55.º??? - não faz sentido na medida em que relativamente ao ano em causa o sujeito passivo, em termos globais, na categoria F não apurou uma perda, pelo que não há qualquer perda a reportar para os anos seguintes ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 60

61 4. Tributação dos rendimentos prediais Dedução de perdas art. 55.º, n.º 1, al. b) Exemplo: Pensemos no mesmo exemplo, mas com alteração: em 2015 as rendas e gastos relativos aos prédios foram os seguintes: Imaginemos que nos 5 anos seguintes o prédio B deixa de gerar quaisquer rendimentos - limitação do artigo 55.º, n.º 8 e a perda relativa ao prédio B deixaria de poder ser reportada mas entretanto a perda global pode já ter sido deduzida na totalidade Ou manter-se uma parte por deduzir mas trata-se de uma perda global. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 61

62 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B - Artigo 4.º, n.º 1, al. n) + n.º 5 + art. 8.º, n.º 1 Nos termos do art. 4º consideram-se actividades comerciais e industriais, designadamente, as seguintes: Arrendamento, quando haja opção pela tributação no âmbito da categoria B (possibilidade introduzida pela Reforma do IRS nos termos do novo n.º 5 do artigo 4.º, esta opção deve ser exercida na declaração de início de atividade ou na declaração de alterações). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 62

63 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Como se operacionaliza a opção? Opção através da entrega da respetiva declaração de início de atividade (ou de alterações, se já tem outra atividade por conta própria). Não estando prevista qualquer limitação temporal, a opção pode ser concretizada ano a ano (não nos parece ser nesse sentido que a opção foi estabelecida pelas consequências que há afetação/desafetação do imóvel) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 63

64 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Como se operacionaliza a opção? Caso o contribuinte opte por tributar os seus rendimentos prediais no âmbito da categoria B terá de proceder à imputação das faturas que dizem respeito à obtenção destes rendimentos na sua página pessoal do sistema e-fatura, à semelhança do que sucede com os restantes contribuintes integrados na categoria B. Caso não opte pela tributação dos rendimentos prediais na categoria B, para efeitos de dedução de despesas no âmbito da categoria F, os gastos devem estar documentalmente comprovados, nomeadamente através de fatura ou fatura-recibo. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 64

65 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Cálculo do rendimento tributável no caso de opção pela categoria B Fazendo a opção pela tributação no âmbito da categoria B, o sujeito passivo ficará enquadrado no regime simplificado ou no regime de contabilidade, de acordo com as regras de enquadramento previstas no artigo 28.º. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 65

66 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Cálculo do rendimento tributável no caso de opção pela categoria B REGIME SIMPLIFICADO Consideram-se apenas as rendas pagas se o SP estiver isento pelo artigo 9.º; consideram-se as rendas do próprio ano, independentemente do seu recebimento, se o SP não estiver isento pelo artigo 9.º e ficar obrigado a emitir fatura para efeitos de IVA art. 3.º, n.º 6; Cálculo do rendimento líquido pelas regras da categoria F, ou seja, ao rendimento bruto deduzem-se todos os gastos (com as exceções.): - se rendimento positivo - aplica-se o coeficiente de 0,95 art. 31.º, n.º 1, al. d); - se rendimento negativo não é considerado não há rendimento a tributar; não há reporte de perdas. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 66

67 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Cálculo do rendimento tributável no caso de opção pela categoria B REGIME DE CONTABILIDADE Consideram-se as rendas do próprio ano, independentemente do seu recebimento regime do acréscimo art. 3.º, n.º 6; Cálculo do rendimento líquido através da contabilidade possibilidade de consideração de todos os gastos, sem aplicação das exceções isto é, podem ser deduzidos os gastos financeiros, depreciações, gastos com decoração, conforto e eletrodomésticos; - se rendimento positivo englobamento obrigatório; - se rendimento negativo reporte de perdas da categoria B para os 12 anos seguintes com o limite de 70% dos rendimentos positivos da mesma categoria. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 67

68 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria artigo 29.º, n.º 1 - na determinação do rendimento da categoria B só são considerados proveitos (rendimentos) e custos (gastos) os relativos a bens ou valores que façam parte do ativo da empresa individual do sujeito passivo ou que estejam afetos às atividades empresariais e profissionais por ele desenvolvidas. Início de atividade (opção pela categoria B) afetação do(s) imóvel(eis) à atividade que passa a ser desenvolvida por conta própria no âmbito dessa categoria. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 68

69 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria Art. 10.º, n.º 1, al. a) constituem mais-valias tributáveis as decorrentes da afetação de quaisquer bens (móveis e imóveis) do património particular a atividade geradora de rendimentos empresariais e profissionais exercida em nome individual pelo seu proprietário; Art. 10.º, n.º 3, al. b) - o ganho só se considera obtido no momento de ulterior alienação onerosa de bens em causa ou da ocorrência de outro facto que determine o apuramento de resultados em condições análogas (ex: sinistro ou reafectação de prédios ao património individual). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 69

70 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria No caso de se verificar, a posteriori, a transferência do imóvel do património empresarial ao património particular, teremos uma mais-valia sujeita a IRS no âmbito da categoria B, nos termos do artigo 3.º, n.º 2, al. c). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 70

71 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 71

72 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria Exemplo: Pensemos num sujeito passivo que tem um imóvel arrendado, do qual está a receber rendas (rendimento predial categoria F). Em 2015 decide optar pela tributação das rendas no âmbito da categoria F. Neste ano, iniciando a atividade, verifica-se a afetação do imóvel do património particular do sujeito passivo à atividade empresarial. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 72

73 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria Exemplo: Imaginemos que em 2017 este sujeito passivo decide que quer ser tributado relativamente às rendas daquele imóvel no âmbito da categoria F. Ao cessar a atividade de arrendamento no âmbito da categoria B, verifica-se a transferência do imóvel para o património particular. Neste momento verifica-se a incidência quanto ao eventual ganho decorrente da afetação verificada em 2015 e quanto à transferência verificada pela decisão tomada em ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 73

74 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B A afetação dos imóveis ao património da atividade desenvolvida por conta própria Exemplo: Assim, em 2017: Mais ou menos-valia decorrente da afetação do imóvel ao património empresarial - categoria G (sujeita às regras desta categoria) + Mais ou menos-valia decorrente da transferência do imóvel para o património particular - categoria B (sujeita às regras desta categoria, mais abrangentes que as da categoria G, desde logo porque neste caso não se aplica a exclusão de 50% do ganho apurado). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 74

75 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Tributação Final Categoria F Residentes e não residentes - Taxa especial de 28% - art. 72.º, n.º 1, al. e) Opção pelo englobamento para residentes - art. 78.º, n.º 8 Categoria B Residentes rendimento de englobamento obrigatório sujeito às taxas do art. 68.º, juntamente com os restantes rendimentos englobados; Não residentes imóvel é considerado estabelecimento estável?? Consoante seja considerado ou não, a tributação será diferente ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 75

76 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Dedução de Perdas Categoria F Perdas reportáveis para os 6 anos seguintes (caso haja opção pelo englobamento) art. 55.º, n.º 1, al. b) Categoria B No regime simplificado as perdas não são relevantes; No regime de contabilidade perdas reportáveis para os 12 anos seguintes, com limite de 70% dos rendimentos positivos art. 55.º, n.º 1, al. a) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 76

77 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Retenção na fonte Categoria F Quando o pagador do rendimento disponha ou seja obrigado a dispor de contabilidade organizada retenção na fonte à taxa de 25% - art. 101.º, n.º 1, al. e) Possibilidade de dispensa para rendimentos anuais < art. 101.º-B, n.º 1, al. a) Categoria B Arrendamento atividade comercial e industrial art. 4.º, n.º 1, al. n) não sujeito a retenção na fonte (???) parece-nos ser esta a conclusão Aplicação da retenção dos rendimentos prediais porque o rendimento não perda essa natureza poderia ser mas o art. 101.º, n.º 1, al. e) refere-se a rendimentos da categoria F e não a rendimentos prediais ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 77

78 4. Tributação dos rendimentos prediais Opção pela Tributação no âmbito da categoria B Outras questões que se levantam quanto à opção: Opção pela categoria B obrigatoriedade de efetuar pagamentos por conta (art. 102.º) não havendo retenção na fonte, esta será a forma de adiantar imposto ao Estado; Implicações ao nível da Segurança Social Não residentes imóvel é considerado estabelecimento estável? No limite se ficar no regime simplificado e a renda for paga por uma só entidade opção pelas regras da categoria A? ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 78

79 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Artigo 115.º, n.º 5, os titulares dos rendimentos da categoria F são obrigados: A passar recibo de quitação, em modelo oficial, de todas as importâncias recebidas dos seus inquilinos, pelo pagamento das rendas referidas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 8.º, ainda que a título de caução, adiantamento ou reembolso de despesas; ou A entregar à Autoridade Tributária e Aduaneira uma declaração de modelo oficial que discrimine os rendimentos mencionados na alínea anterior até ao fim do mês de janeiro de cada ano, por referência ao ano anterior. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 79

80 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março aprovou: A declaração modelo 2 do Imposto do Selo e respetivas instruções de preenchimento, a que se refere o n.º 2 do artigo 60.º do CIS, que constam do anexo I; O modelo de recibo de quitação, designado de recibo de renda eletrónico e respetivas instruções de preenchimento, a que se refere a alínea a) do n.º 5 do artigo 115.º do CIRS, que constam do anexo II; A declaração modelo 44 e respetivas instruções de preenchimento, a que se refere a alínea b) do n.º 5 do artigo 115.º do CIRS, que constam do anexo III. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 80

81 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 81

82 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Estão obrigados à emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos de IRS, titulares de rendimentos prediais (categoria F), pelas rendas recebidas ou colocadas à disposição, referidas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 8.º do CIRS, ainda que a título de caução ou adiantamento, quando não tenham optado pela sua tributação no âmbito de uma atividade empresarial (categoria B). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 82

83 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Situações de dispensa de emissão de recibo de renda eletrónico Os SPs que, cumulativamente: Não possuam, nem estejam obrigados a possuir, caixa postal eletrónica, nos termos do artigo 19.º da LGT; Não tenham auferido, no ano anterior, rendimentos da categoria F em montante superior a duas vezes o valor do IAS (2 x 419,22 = 838,44) ou, não tendo auferido naquele ano qualquer rendimento desta categoria, prevejam que lhes sejam pagas ou colocadas à disposição rendas em montante não superior àquele limite. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 83

84 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Situações de dispensa de emissão de recibo de renda eletrónico - Ficam também dispensados da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónica: As rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo RAR - DL n.º 294/2009, de 13 de outubro; e Os SPs que sejam titulares de rendimentos da categoria F e que tenham, a 31/12 do ano anterior àquele a que respeitam tais rendimentos, idade igual ou superior a 65 anos. Esta dispensa mantém-se ainda que o sujeito passivo tenha aderido ao serviço ViaCTT (caixa postal eletrónica), por opção ou obrigação. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 84

85 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Apesar da previsão de dispensa os SPs abrangidos pelas situações de dispensa podem optar pela emissão do recibo de renda eletrónico ficam a partir da 1ª emissão sujeitos às regras gerais de emissão por esta via, devendo, sendo caso disso, emitir na mesma data os recibos de renda eletrónicos referentes às rendas auferidas nos meses anteriores do mesmo ano. Nas situações de dispensa - caso não haja opção pela sua emissão, os senhorios ficam obrigados à entrega de uma declaração anual de rendas, a submeter até 31/1, por referência às rendas recebidas no ano anterior, com exceção para as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 85

86 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos A dispensa da obrigação da emissão do recibo de renda eletrónico é pessoal. Prédios arrendados e em regime de compropriedade - os comproprietários que tenham idade superior aos 65 anos são os únicos que podem aproveitar da dispensa. Caso um dos comproprietários tenha idade inferior aos 65 anos, o mesmo tem a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pela sua quota-parte ou, querendo, pela totalidade da renda. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 86

87 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Prédios pertencentes a uma herança indivisa: A responsabilidade pela submissão da declaração modelo 2 cabe ao cabeça-de-casal em nome da herança indivisa. O declarante pode emitir o recibo de renda eletrónico ou quem tenha sido por ele autorizado na modelo 2, constando no recibo como locadores aqueles que foram identificados na modelo 2. Se o cabeça de casal tem mais de 65 anos de idade - pode beneficiar da dispensa de emissão do recibo de renda eletrónico, uma vez que é o cabeça-de-casal a quem compete administrar a herança. fica obrigado a entregar a declaração modelo 44, até ao fim do mês de janeiro do ano seguintes Caso o cabeça-de-casal não tenha mais de 65 anos, não está dispensado da obrigação da emissão do recibo eletrónico, ainda que um dos restantes co-herdeiros tenha mais de 65 anos, uma vez que é ao cabeça-de-casal que incumbe a administração da herança indivisa. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 87

88 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Rendimentos prediais pertencentes a um condomínio: Quem tem o dever de comunicação dos elementos do contrato e de emissão do recibo eletrónico é o Administrador do Condomínio eleito em Assembleia-geral, nos termos da lei civil. Deve dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças acompanhado da Ata em que foi nomeado e que lhe confere os poderes bastantes para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico. No caso dos condomínios (prédios em regime de propriedade horizontal) não existe dispensa da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico relativamente aos rendimentos da categoria F provenientes das partes comuns do prédio. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 88

89 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Emissão do recibo de renda eletrónico - procedimento O preenchimento e emissão do recibo de renda eletrónico efetua-se obrigatoriamente no Portal das Finanças, no endereço eletrónico Para a emissão do recibo de renda eletrónico devem ser seguidos os procedimentos referidos no Portal das Finanças, mediante autenticação com o respetivo número de identificação fiscal e a senha de acesso. O recibo de renda é emitido em duplicado, destinando-se o original a dar quitação das rendas recebidas da contraparte, ficando o duplicado para o emitente ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 89

90 4. Tributação dos rendimentos prediais Emissão de recibos eletrónicos - procedimento ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 90

91 4. Tributação dos rendimentos prediais Emissão de recibos eletrónicos - procedimento ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 91

92 4. Tributação dos rendimentos prediais Emissão de recibos eletrónicos - procedimento São considerados Elementos Mínimos do Contrato, designadamente: A identificação das partes no contrato (NIFs dos Locador / locatário, Sublocador / sublocatário, Cedente / cessionário); A identificação do objeto do contrato imóvel (identificação matricial); O tipo de contrato arrendamento/subarrendamento/promessa de arrendamento com entrega do bem locado/cedência de uso de prédio que não arrendamento/aluguer de maquinismos associados ao bem locado; A finalidade do contrato habitacional (permanente) / habitacional (não permanente) / não habitacional; A data de início do contrato; O valor da renda; A periocidade da renda. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 92

93 4. Tributação dos rendimentos prediais Emissão de recibos eletrónicos - procedimento Os Elementos Mínimos do Contrato têm que ser registados para permitir um maior automatismo na emissão do recibo de renda eletrónico, podendo ser alterados, bastando selecionar o contrato em causa, selecionar Editar, alterar os elementos necessários e gravar. Ao emitir o recibo de renda eletrónico o sujeito passivo pode alterar alguns elementos na emissão do recibo, como seja o valor da renda, o período a que respeita, bem como pode remover algum dos locadores ou locatários, em caso de múltiplos locadores ou de múltiplos locatários do contrato, se o recibo em causa não respeitar aos mesmos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 93

94 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Concessão de autorização a um terceiro para o cumprimento da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico: Arrendamento celebrado após 1/4/ o declarante pode autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico identificando-o no Quadro VII da declaração modelo 2 do Imposto do Selo. Arrendamento celebrado e com efeitos antes de 1/4/ os proprietários que pretendam autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico deverão aceder à sua área pessoal do Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 94

95 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Concessão de autorização a um terceiro para o cumprimento da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico: Esta autorização limita-se ao cumprimento da emissão do recibo de renda eletrónico e registo das alterações dos contratos associados ao prédio em causa, sendo que o autorizado, para este efeito, utiliza a sua senha pessoal de acesso ao Portal das Finanças, não lhe sendo permitida a consulta de quaisquer dados da pessoa que lhe conferiu a autorização. No entanto, ainda que exista autorização a um terceiro para cumprimento das obrigações eletrónicas do sujeito passivo nesta matéria, a responsabilidade pelo cumprimento das mesmas é sempre imputável a esse mesmo sujeito passivo. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 95

96 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Pessoas/entidades legalmente mandatadas por procuração para a emissão dos recibos de renda eletrónicos em substituição/representação dos proprietários Estas pessoas/entidades mandatadas por procuração devem dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças, acompanhados dos documentos que lhes conferem os poderes bastantes, para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 96

97 4. Tributação dos rendimentos prediais Obrigatoriedade de emissão de recibos eletrónicos Consulta e anulação de recibo de renda eletrónico Os recibos de renda emitidos ficam disponíveis para consulta no Portal das Finanças durante o período de 4 anos. A informação referida no parágrafo anterior é disponibilizada para consulta imediata quando respeitante aos últimos dois anos, sendo, nos restantes casos, disponibilizada a pedido do interessado, através do Portal das Finanças. A anulação dos recibos de renda eletrónicos depende de pedido do emitente, a submeter obrigatoriamente no Portal das Finanças, até ao termo do prazo legal para a entrega de respetiva declaração de rendimentos do IRS. No caso de anulação do recibo de renda são desconsiderados os efeitos fiscais de quitação do documento, nomeadamente os de suporte de encargos ou gastos. No caso de anulação, a AT envia comunicação informativa à entidade que conste no recibo anulado como pagadora da renda. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 97

98 4. Tributação dos rendimentos prediais Comunicação anual de rendas Os sujeitos passivos que estejam dispensados e que não tenham optado pela emissão do recibo eletrónico de rendas estão obrigados a entregar à AT a declaração a que se refere a alínea c) do artigo 1.º Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março - declaração Modelo 44 - com a discriminação dos rendimentos previstos nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 8.º do CIRS, até ao fim do mês de janeiro de cada ano, por referência ao ano anterior, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 5 do artigo 115.º do mesmo Código. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 98

99 4. Tributação dos rendimentos prediais Comunicação anual de rendas Esta obrigação pode ser cumprida por transmissão eletrónica de dados no Portal das Finanças ou através da apresentação da declaração em suporte papel junto de qualquer serviço de finanças. Estão ainda obrigadas à entrega da referida declaração, por transmissão eletrónica de dados, as entidades dispensadas da obrigação de emissão de fatura, fatura-recibo ou recibo a que se refere o n.º 7 do artigo 78.º-E do CIRS, exceto quando tais entidades emitam e comuniquem faturas. Caso haja opção nesse sentido pelo sujeito passivo, as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo RAR, estabelecido no DL n.º 294/2009, de 13 de outubro, podem também ser declaradas nos termos do presente artigo. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 99

100 4. Tributação dos rendimentos prediais ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 100

101 5. Alterações relativas às deduções à coleta ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 101

102 5. Alterações relativas às deduções à coleta Ao nível das deduções à coleta verificaram-se importantes alterações com a Reforma do IRS: Eliminação da dedução fixa relativa aos sujeitos passivos; Introdução da dedução relativa às despesas gerais familiares; Nos casos de deduções que não sejam de montante fixo, estabeleceu-se que as mesmas só podem ser realizadas se constarem de documentos comunicados pelos emitentes à AT, com identificação do SP ou do membro do agregado a que se reportam através do NIF correspondente; O regime aplicável a algumas deduções à coleta já existentes (despesas de saúde, despesas de educação, ) foi alterado. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 102

103 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta art. 78.º Actualmente estão previstas as seguintes deduções à coleta art. 78.º, n.º 1 a) Aos dependentes do agregado familiar e aos ascendentes que vivam em comunhão de habitação com o sujeito passivo; b) Às despesas gerais familiares; c) Às despesas de saúde e com seguros de saúde; d) Às despesas de formação e educação; e) Aos encargos com imóveis; f) Às importâncias respeitantes a pensões de alimentos; g) À exigência de fatura; h) Aos encargos com lares; i) Às pessoas com deficiência; j) À dupla tributação internacional; k) Aos benefícios fiscais. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 103

104 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta art. 78.º As deduções referidas no art. 78.º são efectuadas pela ordem nele indicada. De salientar que as deduções à coleta previstas no n.º 1 do art. 78.º apenas se aplicam aos SPs residentes em território nacional. As deduções referidas anteriormente fazem-se apenas até à concorrência da coleta (não geram reembolso) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 104

105 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à colecta art. 78.º Deduções à coleta relativas a adiantamentos por conta do imposto devido a final art. 78.º, n.º 2 São ainda deduzidos à coleta os pagamentos por conta do imposto e as importâncias retidas na fonte que tenham aquela natureza, respeitantes ao mesmo período de tributação, bem como as retenções efectuadas ao abrigo do artigo 11.º da Directiva n.º 2003/48/CE, de 3 de Junho. As deduções financeiras previstas no n.º 2 do art. 78º (pagamentos por conta e retenções na fonte) essas sim, quando superiores ao imposto devido, conferem direito ao reembolso da diferença (art. 78º n.º 3). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 105

106 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta art. 78.º Resulta ainda do artigo 78.º que: Sempre que o mesmo dependente ou ascendente conste de mais do que uma declaração de rendimentos, o valor das deduções à coleta previstas no CIRS por referência a dependentes ou ascendentes é reduzido para metade, por SP (n.º 9); A dedução à coleta prevista no artigo 83.º-A (pensões de alimentos) impede a consideração das demais deduções referentes ao dependente por referência ao qual o sujeito passivo efetua pagamentos de pensões de alimentos (n.º 10); No caso de sujeitos passivos casados ou unidos de facto, sempre que o valor das deduções à coleta previstas no CIRS é determinado por referência ao agregado familiar, não havendo opção pela tributação conjunta, esses valores são reduzidos para metade, por sujeito passivo. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 106

107 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT as deduções referidas nas alíneas a) a h) bem como na alínea j) do n.º 1 só podem ser realizadas: Mediante a identificação fiscal dos dependentes, ascendentes, colaterais ou beneficiários a que se reportem, feita na declaração a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º; Nos casos de deduções que não sejam de montante fixo, as mesmas só podem ser realizadas se constarem de documentos comunicados pelos emitentes à AT, com identificação do SP ou do membro do agregado a que se reportam através do NIF correspondente, que sejam: Fatura, fatura-recibo ou recibo, emitidos nos termos do CIVA ou da alínea a) do n.º 1 do artigo 115.º; ou Outro documento, quando o fornecedor dos bens ou prestador dos serviços esteja dispensado daquelas obrigações. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 107

108 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Para poder beneficiar das deduções à coleta em IRS, o contribuinte deve exigir fatura em todas as aquisições de bens e serviços que efetue. Para usufruir das deduções à coleta e dos benefícios fiscais, cada consumidor deve solicitar a inserção na fatura do respetivo Número de Identificação Fiscal (NIF). O contribuinte pode consultar as faturas emitidas com o meu NIF acedendo à respetiva página pessoal no sistema e-fatura, através do link Novo IRS 2015 no Portal das Finanças ( utilizando a respetiva senha de acesso. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 108

109 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Nas faturas podem constar quer o NIF do sujeito passivo (pai ou mãe), quer o NIF do membro do agregado familiar a quem as despesas dizem respeito. Na situação de divórcio com guarda conjunta dos filhos, as faturas que sejam emitidas com o NIF dos filhos serão repartidas igualmente entre ambos os progenitores. O progenitor que pague pensões de alimentos terá que optar entre deduzir as pensões de alimentos pagas ao outro progenitor ou 50% das despesas constantes das faturas que sejam emitidas com o NIF dos filhos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 109

110 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Para aceder aos dados do sistema e-fatura dos filhos, o contribuinte deverá solicitar (caso ainda não tenha) senha de acesso no Portal das Finanças, através de registo com o NIF dos filhos, pelo endereço Posteriormente, e no final do mês seguinte ao da emissão das faturas, pode e deve consultar e verificar se os agentes económicos comunicaram eletronicamente à AT as referidas faturas e se as mesmas já constam da sua página pessoal do Portal das Finanças. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 110

111 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT As entidades comunicam as faturas até ao dia 25 do mês seguinte ao da sua emissão. Nestes termos, as faturas com NIF são disponibilizadas na página pessoal do sistema e-fatura de cada consumidor até ao final do mês seguinte ao da emissão. Só se consideram como não comunicadas as faturas que não constem do Portal das Finanças depois dessa data. As faturas que não constem depois daquela data podem ser inseridas pelo próprio SP data limite: 15 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 111

112 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Apenas nos casos em que o consumidor inseriu as faturas na sua página pessoal e estas não tenham sido comunicadas pelo agente económico até 15 de fevereiro do ano seguinte à emissão é que devem ser mantidas por um período de 4 anos, contado a partir do final do ano em que ocorreu a emissão. Atenção: o art. 78.º-B, n.º 7 prevê que do cálculo do montante da dedução à coleta de despesas gerais familiares pode o adquirente reclamar, até ao dia 15 de março do ano seguinte ao da emissão, de acordo com as normas aplicáveis ao procedimento de reclamação graciosa com as devidas adaptações deve ter as faturas para essa reclamação? ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 112

113 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT As faturas emitidas por entidades estrangeiras não aparecem na página do consumidor na medida em que não são comunicadas. Neste caso, deve o consumidor inseri-las na sua página e efetuar a correspondente imputação. O sistema tem que estar preparado para aceitar NIF de entidades estrangeiras ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 113

114 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Faturas que já constam no e-fatura: proceder à sua validação, caso não tenha sido validada automaticamente; Os dados das faturas comunicadas nunca contêm a descrição dos bens adquiridos ou dos serviços prestados aos consumidores finais (legislação de proteção de dados pessoais e do sistema e-fatura); Faturas emitidas por agentes económicos que exercem diferentes atividades económicas (vários CAE) - ficam pendentes na página pessoal de cada consumidor no sistema e-fatura, uma vez que a AT não sabe que tipo de bem ou serviço foi efetivamente adquirido ou prestado e, por isso, não pode imputar automaticamente a despesa a um dos setores com direito a dedução à coleta. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 114

115 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 115

116 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Se o agente económico emitir fatura com uma despesa elegível para dedução à coleta mas não tiver atividade aberta no setor correto, o consumidor deverá contatar a AT através do sistema e-balcão ( ou do Centro de Atendimento Telefónico ( ) reportando esse facto para que o agente económico seja contactado com vista a atualizar os seus dados de atividade e, dessa forma, assegurar que a despesa constante da fatura seja considerada para efeitos de dedução à coleta na página pessoal de cada consumidor no sistema e-fatura. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 116

117 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Para aceder aos dados do sistema e-fatura dos filhos, o contribuinte deverá solicitar (caso ainda não tenha) senha de acesso no Portal das Finanças, através de registo com o NIF dos filhos, pelo endereço Posteriormente, e no final do mês seguinte ao da emissão das faturas, pode e deve consultar e verificar se os agentes económicos comunicaram eletronicamente à AT as referidas faturas e se as mesmas já constam da sua página pessoal do Portal das Finanças. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 117

118 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT As faturas ficam sempre pendentes quanto o contribuinte exerce uma atividade por conta própria na medida em que, neste caso, antes da afetação da fatura à dedução à coleta deverá indicar se a fatura respeita à esfera privada (imputação para efeitos de dedução à coleta) ou se diz respeito ao exercício da atividade por conta própria, caso em que será considerada no âmbito da categoria B. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 118

119 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Entidades de saúde e de ensino que não emitam faturas por estarem dispensadas dessa obrigação (como sejam os estabelecimentos públicos de saúde e de ensino), o valor pago pelo consumidor será comunicado à AT por estas entidades até ao final do mês de janeiro do ano seguinte àquele em que ocorreu o respetivo pagamento, ficando então essa informação disponível na página pessoal do sistema e-fatura de cada contribuinte. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 119

120 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta dependentes de documentos com NIF comunicados à AT Faturas comunicadas pelos agentes económicos com incorreção o SP deve proceder à alteração/correção dos elementos da fatura na sua página pessoal do sistema e-fatura no Portal das Finanças, desde o momento em que a fatura comunicada pelo agente é disponibilizada até 15 de fevereiro do ano seguinte ao da emissão da fatura. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 120

121 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à colecta alteração aos limites globais A soma das deduções à coleta previstas nas alíneas c) a h) e k) do n.º 1 (despesas de saúde e com seguros de saúde; despesas de educação e formação; encargos com imóveis; importâncias respeitantes a pensões de alimentos; exigência de fatura; encargos com lares; benefícios fiscais) não pode exceder, por agregado familiar, os seguintes limites (n.º 7 do art. 78.º): Para contribuintes que, depois de aplicado os divisores previstos no artigo 69.º, tenham um rendimento coletável inferior a 7.000, sem limite; Para contribuintes que, depois de aplicado os divisores previstos no artigo 69.º, tenham um rendimento coletável superior a e inferior a , o limite resultante da aplicação da seguinte fórmula: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 121

122 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à colecta alteração aos limites globais Para contribuintes que, depois de aplicado os divisores previstos no artigo 69.º, tenham um rendimento coletável superior a , o montante de Nos agregados com 3 ou + dependentes a cargo - os limites são majorados em 5% por cada dependente ou afilhado civil que não seja sujeito passivo do IRS. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 122

123 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções dos ascendentes e dependentes art. 78.º-A Por cada dependente, o montante fixo de 325; Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de habitação com o SP, desde que aquele não aufira rendimento superior à pensão mínima do regime geral, o montante fixo de 300. A estas deduções somam-se os seguintes montantes: 125 por cada dependente que não ultrapasse três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto; 110 no caso de existir apenas um ascendente enquadrável nos termos previstos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 123

124 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas gerais familiares art. 78.º-B ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 124

125 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas gerais familiares art. 78.º-B Esta dedução à coleta opera no ano em que as faturas foram emitidas e os adquirentes que dela pretendam beneficiar devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF nas faturas. As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA apenas podem beneficiar das deduções à coleta relativamente às faturas que titulam aquisições efetuadas fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional. O valor das deduções à coleta é apurado pela AT com base nas faturas que lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão, relativamente a cada adquirente nelas identificado. A AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante das deduções à coleta até ao final do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 125

126 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas gerais familiares art. 78.º-B Exemplo: António e Berta são casados. Durante o ano 2015 pediram sempre fatura com NIF de todas as despesas realizadas. No entanto, a quase totalidade das faturas (eletricidade, água, gás, comunicações, supermercado, vestuário, ) foram pedidas com o NIF da Berta. No final do ano, no que respeita às despesas gerais familiares, totalizaram: António: 100 Berta: Qual a dedução a que terão direito? António: 100 x 35% = 35 Berta: x 35% = > limite de 250 Total da dedução = 285 ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 126

127 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas gerais familiares art. 78.º-B Exemplo: Note-se que, caso tivessem repartido as despesas por faturas com o NIF de ambos teríamos: António: Berta: Qual a dedução a que terão direito? António: x 35% = 1.417, > limite de 250 Berta: x 35% = 1.417, > limite de 250 Total da dedução = 500. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 127

128 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas gerais familiares art. 78.º-B Não esquecer: no caso de a fatura agregar despesas que são imputáveis a mais do que um setor com benefício, as operações constantes da fatura são consideradas para efeitos de despesas gerais familiares. Exemplo: Ao fazer compras num hipermercado, se adquirir livros escolares, para além de mercearia e vestuário, deverá pedir faturas separadas para que a despesas com livros escolares possa ser imputada à dedução de despesas de educação e o restante às despesas gerais familiares. Caso peça uma única fatura, o valor total será considerado nas despesas gerais familiares. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 128

129 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de saúde art. 78.º-C Podem ser deduzidas à coleta 15% do valor suportado a título de despesas de saúde por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 1 000: Que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens, isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida, comunicadas à AT ( ) pelos emitentes que estejam enquadrados nos seguintes setores de atividade: Secção Q, classe 86 Atividade de saúde humana; Secção G, classe Comércio a retalho de produtos farmacêuticos, em estabelecimentos especializados; Secção G, classe Comércio a retalho de produtos médicos e ortopédicos, em estabelecimentos especializados; ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 129

130 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de saúde art. 78.º-C Que correspondam a prémios de seguros ou contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente os riscos de saúde relativamente ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por aquele ou por terceiros, desde que, neste caso, tenham sido comprovadamente tributados como rendimento do sujeito passivo; Que tenham sido objeto de comunicação. A dedução à coleta opera no ano em que as faturas foram emitidas; os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF ( ) tal como na dedução anterior ( ) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 130

131 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de saúde art. 78.º-C Deixou de ser possível considerar, no âmbito desta dedução à coleta, as despesas de saúde sujeitas a IVA à taxa normal, mesmo que suportadas em receita médica atenção: pedir faturas separadas das despesas de saúde isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida de IVA. Caso contrário, se a fatura incluir também despesas (de saúde ou não) sujeitas à taxa normal, poderá acontecer de a fatura, na sua totalidade, ser considerada na dedução relativa a despesas gerais familiares. Esta dedução não abrange a parte das despesas que tenha sido comparticipada por seguradoras, associações mutualistas ou instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde como se vai operacionalizar no e-fatura?? ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 131

132 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de saúde art. 78.º-C No caso de entidades de saúde que não emitam faturas por estarem dispensadas dessa obrigação (como sejam os estabelecimentos públicos de saúde e de ensino), o valor pago pelo consumidor será comunicado à AT por estas entidades até ao final do mês de janeiro do ano seguinte àquele em que ocorreu o respetivo pagamento, ficando então essa informação disponível na página pessoal do sistema e-fatura de cada contribuinte. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 132

133 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de saúde art. 78.º-C Ofício-circulado n.º de 02/04/2015 do gabinete da Subdiretora-Geral do IR e das Relações Internacionais: venda de lentes para óculos e de lentes oftálmicas por entidades que tenham atividade aberta na secção G, classe (Comércio a retalho de material ótico, fotográfico, cinematográfico e de instrumentos de precisão, em estabelecimentos especializados) também se encontra abrangida por esta dedução. quer as faturas emitidas por empresas, quer as faturas ou faturasrecibo emitidas por profissionais liberais são válidas para a dedução de despesas com prestações de serviços ou aquisições de bens no âmbito das deduções à coleta previstas no Código do IRS. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 133

134 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de saúde art. 78.º-C Ofício-circulado n.º de 02/04/2015 do gabinete da Subdiretora-Geral do IR e das Relações Internacionais: As despesas de saúde constantes de faturas ou faturas-recibo emitidas pelos seguintes profissionais (art. 151.º CIRS) são válidas para efeitos das deduções à coleta: ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 134

135 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de educação e formação art. 78.º-D É dedutível um montante correspondente a 30% do valor suportado a título de despesas de formação e educação por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 800: Que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens, isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida, comunicadas à AT ( ) enquadradas nos seguintes setores de atividade: Secção P, classe 85 Educação; Secção G, classe Comércio a retalho de livros, em estabelecimentos especializados; Que tenham sido objeto de comunicação ( ). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 135

136 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de educação e formação art. 78.º-D Não são dedutíveis as despesas de formação e educação até ao montante que no ano em causa seja excluído de tributação nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º-A (vales educação) ou reembolsado no âmbito de um Plano Poupança-Educação, nos termos previstos na legislação aplicável como se vai operacionalizar no e-fatura?? Da mesma forma, a esta dedução aplicam-se, com as necessárias adaptações, os n.º 2 a 8 do artigo 78.º-B (a dedução à coleta opera no ano em que as faturas foram emitidas; os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF ( ) tal como na dedução anterior ( ) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 136

137 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de educação e formação art. 78.º-D Note-se que com a reforma do IRS deixaram de ser consideradas despesas de educação as relativas a material escolar (cadernos, lápis, tintas, mochilas, esferográficas, marcadores, réguas, ) na medida em que apenas são agora consideradas as despesas isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida. Julgamos que a intenção do legislador será considerar aqui as despesas isentas de IVA pelo artigo 9.º (propinas, p.ex.) e não as despesas eventualmente isentas pelo artigo 53.º do CIVA ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 137

138 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de educação e formação art. 78.º-D Ofício-circulado n.º de 02/04/2015 do gabinete da Subdiretora-Geral do IR e das Relações Internacionais: Despesas com creches - considera-se que as faturas que respeitem a prestações de serviços e aquisições de bens comunicadas à AT por entidades que tenham atividade aberta na secção G, classe (atividades de cuidados para crianças, sem alojamento) também se encontram abrangidas por esta dedução. Quer as faturas emitidas por empresas, quer as faturas ou faturas-recibo emitidas por profissionais liberais são válidas para a dedução de despesas com prestações de serviços ou aquisições de bens. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 138

139 5. Alterações relativas às deduções à coleta Despesas de educação e formação art. 78.º-D Ofício-circulado n.º de 02/04/2015 do gabinete da Subdiretora-Geral do IR e das Relações Internacionais: As despesas de educação constantes de faturas ou faturas-recibo emitidas pelos seguintes profissionais (art. 151.º CIRS) são válidas para efeitos das deduções à coleta: a Explicadores; b Formadores; c Professores; Note-se, no entanto, que estas despesas só podem ser consideradas quando isentas de IVA (pelo artigo 9.º? Apenas seria de aplicar aos explicadores em determinadas circunstâncias (?)). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 139

140 5. Alterações relativas às deduções à coleta encargos com imóveis art. 78.º-E 15% dos encargos com imóveis situados em território nacional ou no território de outro Estado membro da UE ou do EEE: Importâncias, líquidas de subsídios ou comparticipações oficiais, suportadas a título de renda pelo arrendatário de prédio urbano ou da sua fracção autónoma para fins de habitação permanente ( ) com limite de 502,00. Para efeitos de aplicação desta dedução, apenas são considerados os encargos: que constem de faturas que titulem prestações de serviços, isentos de IVA, comunicadas à AT enquadradas no setor de atividade da secção L, classe Arrendamento de bens imobiliários; ou Que foram comunicados utilizando os meios descritos no n.º 5 do artigo 115.º ( ) Que constem de outros documentos, no caso de prestações de serviços e transmissões de bens efetuadas pelas entidades dispensadas da emissão de faturas, faturas-recibos e recibos, exceto quando emitam e comuniquem faturas). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 140

141 5. Alterações relativas às deduções à coleta encargos com imóveis art. 78.º-E 15% dos encargos com imóveis situados em território nacional ou no território de outro Estado membro da EU ou do EEE: Juros de dívidas, por contratos celebrados até 31/12/2011 ( ), contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrendamento devidamente comprovado para habitação permanente do arrendatário com limite de 296,00; Com prestações devidas em resultado de contratos celebrados até 31/12/2011 com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, para a aquisição de imóveis destinados a habitação própria e permanente ( ) na parte que respeitem a juros das correspondentes dívidas, até ao limite de 296; ou Com importâncias pagas a título de rendas por contrato de locação financeira celebrado até 31/12/2011 relativo a imóveis para habitação própria e permanente efetuadas ao abrigo deste regime, na parte que não constituam amortização de capital, até ao limite de 296. As despesas referidas em cada um dos pontos anteriores não são cumuláveis (art. 78.º-E, n.º 6). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 141

142 5. Alterações relativas às deduções à coleta encargos com imóveis art. 78.º-E Também no caso desta dedução se aplicam, com as necessárias adaptações, os n.º 2 a 8 do artigo 78.º-B (a dedução à coleta opera no ano em que as faturas foram emitidas; os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF ( ) tal como na dedução anterior ( ) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 142

143 5. Alterações relativas às deduções à coleta encargos com imóveis art. 78.º-E Os limites referidos para esta dedução pode, no entanto, ser elevados (art. 78.º-E, n.º 4 e 5): ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 143

144 5. Alterações relativas às deduções à coleta Importâncias relativas a pensões de alimentos art. 83.º-A dedutíveis à colecta 20% das importâncias comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes a encargos com pensões de alimentos a que o SP esteja obrigado a pagar por sentença judicial ou acordo homologado nos termos da lei civil, salvo nos casos em que o seu beneficiário faça parte do mesmo agregado familiar para efeitos fiscais ou relativamente ao qual estejam previstas outras deduções à coleta ao abrigo do artigo 78.º (designadamente despesas de saúde, educação e formação, ). Relativamente à dedução de encargos com pensões de alimentos atribuídas a dependentes maiores de idade só quando se verifiquem os requisitos estabelecidos na alínea b) do n.º 5 do artigo 13.º ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 144

145 5. Alterações relativas às deduções à coleta Importâncias relativas a pensões de alimentos art. 83.º-A Reforma do IRS que entrou em vigor em 1/1/2015 procurou-se assegurar um regime de neutralidade para as pensões de alimentos. Para quem paga a pensão de alimentos, esta pode constituir uma dedução à colecta, dedutível em 20% sem qualquer limite Para quem recebe a pensão rendimento da categoria H tributado autonomamente à taxa de 20%. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 145

146 5. Alterações relativas às deduções à coleta Dedução relativa à exigência de factura art. 78.º-F Dedução em IRS de IVA suportado em factura Dedução de 15% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 250, que conste de facturas que titulem prestações de serviços comunicadas à AT enquadradas, de acordo Revisão 3, CAE nos seguintes sectores de actividade: Secção G, Classe Manutenção e reparação de veículos automóveis; Secção G, Classe Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; Secção I - Alojamento, restauração e similares; Secção S, Classe Actividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 146

147 5. Alterações relativas às deduções à coleta Dedução relativa à exigência de factura art. 78.º-F O incentivo opera por dedução à coleta do IRS do ano em que as facturas foram emitidas, desde que a declaração de rendimentos do agregado familiar seja entregue nos prazos no CIRS. Também no caso desta dedução se aplicam, com as necessárias adaptações, os n.º 2 a 8 do artigo 78.º-B (a dedução à coleta opera no ano em que as faturas foram emitidas; os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF ( ). Possibilidade de consignação do benefício à mesma entidade constante da lista oficial de instituições, escolhida pelo sujeito passivo para receber a consignação de quota do IRS ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 147

148 5. Alterações relativas às deduções à coleta Dedução relativa à exigência de factura art. 78.º-F Ofício-circulado n.º de 02/04/2015 do gabinete da Subdiretora- Geral do IR e das Relações Internacionais : Quer as faturas emitidas por empresas, quer as faturas ou faturasrecibo emitidas por profissionais liberais são válidas para a dedução de despesas com prestações de serviços ou aquisições de bens no âmbito das deduções à coleta previstas no Código do IRS. As despesas constantes de faturas ou faturas-recibo emitidas pelos seguintes profissionais (previstos no artigo 151.º do Código do IRS) são válidas para efeitos das deduções à coleta: 1325 Esteticistas, manicuras e pedicuras. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 148

149 5. Alterações relativas às deduções à coleta Importâncias relativas a encargos com lares art. 84.º Dedutíveis à coleta 25% do valor suportado a título de encargos com lares, com o limite global de 403,75: Que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens, isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida, comunicadas à AT ( ) enquadradas nos seguintes setores de atividade: Secção Q, Classe 873 Atividades de apoio social para pessoas idosas e com deficiência, com alojamento; Secção Q, Classe 8810 Atividades de apoio social para pessoas idosas e com deficiência, sem alojamento; Que tenham sido objeto de comunicação ( ) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 149

150 5. Alterações relativas às deduções à coleta Importâncias relativas a encargos com lares art. 84.º Esta dedução abrange encargos com apoio domiciliário, lares e instituições de apoio à terceira idade relativos aos sujeitos passivos, bem como dos encargos com lares e residências autónomas para pessoas com deficiência, seus dependentes, ascendentes e colaterais até ao 3.º grau que não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima mensal. Também no caso desta dedução se aplicam, com as necessárias adaptações, os n.º 2 a 8 do artigo 78.º-B (a dedução à coleta opera no ano em que as faturas foram emitidas; os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF ( ). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 150

151 5. Alterações relativas às deduções à coleta Dedução relativa às pessoas com deficiência art. 87.º Pessoa com deficiência - aquela que apresente um grau de incapacidade permanente, devidamente comprovado mediante atestado médico de incapacidade multiuso emitido nos termos da legislação aplicável, igual ou superior a 60% São dedutíveis à colecta por cada sujeito passivo com deficiência uma importância correspondente a quatro vezes o valor do IAS ( 1.900) São dedutíveis à colecta por cada dependente com deficiência, bem como por cada ascendente com deficiência que esteja nas condições da alínea e) do n.º 1 do artigo 79.º, uma importância igual a uma vez e meia o valor do IAS ( 712,5) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 151

152 5. Alterações relativas às deduções à coleta Dedução relativa às pessoas com deficiência art. 87.º O n.º 2 do art. 87º prevê um regime especial para a dedução relativa a despesas de educação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes com deficiência e dos prémios de seguros de vida deduções passam a ser de 30% e 25% da totalidade das despesas/prémios, respectivamente, sem qualquer limite no caso das despesas de educação/reabilitação e com o limite de 15% da colecta de IRS no caso dos prémios de seguros (limite previsto no n.º 4 do art. 85º) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 152

153 5. Alterações relativas às deduções à coleta Dedução relativa às pessoas com deficiência art. 87.º Dedução, a título de despesas de acompanhamento, uma importância igual a quatro vezes o valor do IAS ( 1.900, para 2014) por cada sujeito passivo ou dependente, cujo grau de invalidez permanente, devidamente comprovado pela entidade competente, seja igual ou superior a 90%. Por cada sujeito passivo deficiente das Forças Armadas abrangido pelos Decretos-Leis n.ºs 43/76, de 20 de Janeiro, e 314/90, de 13 de Outubro, que beneficie da dedução prevista no anterior n.º 1, é, ainda, dedutível à colecta uma importância igual ao IAS. As deduções previstas nos n.ºs 1, 6 e 7 do referido artigo são cumulativas. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 153

154 5. Alterações relativas às deduções à coleta Crédito de imposto por dupla tributação jurídica internacional art. 81.º haverá lugar a crédito de imposto por dupla tributação jurídica internacional quando forem englobados rendimentos de quaisquer categorias obtidos no estrangeiro, incluindo os previstos nas alíneas c) a e) do n.º 1 do artigo 72.º. Os rendimentos obtidos no estrangeiro deverão ser englobados no seu montante ilíquido (art. 22.º n.º 6). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 154

155 5. Alterações relativas às deduções à coleta Crédito de imposto por dupla tributação jurídica internacional art. 81.º O crédito de imposto será dedutível até ao limite das taxas especiais aplicáveis e, nos casos de englobamento, até à concorrência da parte da coleta proporcional a esses rendimentos líquidos, considerados nos termos do n.º 6 do artigo 22.º, que corresponde à menor das seguintes importâncias: Imposto sobre o rendimento pago no estrangeiro; Fracção da colecta do IRS, calculada antes da dedução, correspondente aos rendimentos que no país em causa possam ser tributados, líquidos das deduções específicas previstas no CIRS. Quando existir convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal, a dedução não pode ultrapassar o imposto pago no estrangeiro nos termos previstos pela convenção. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 155

156 5. Alterações relativas às deduções à coleta Crédito de imposto por dupla tributação jurídica internacional art. 81.º Sempre que não seja possível efetuar a dedução a que se refere o n.º 1, por insuficiência de coleta no período de tributação em que os rendimentos obtidos no estrangeiro foram incluídos no rendimento coletável, o remanescente pode ser deduzido à coleta dos cinco períodos de tributação seguintes, com o limite previsto na alínea b) do n.º 1 que corresponder aos rendimentos obtidos no estrangeiro incluídos no rendimento coletável e depois da dedução do próprio ano (art. 81.º, n.º 3) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 156

157 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta previstas no EBF Fundos de Poupança-Reforma art. 21.º EBF Dedução de 20% dos valores aplicados no respectivo ano por sujeito passivo não casado, ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, sendo o limite máximo variável de acordo com a idade do sujeito passivo: 400 por sujeito passivo com idade inferior a 35 anos; 350 por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos; 300 por sujeito passivo com idade superior a 50 anos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 157

158 5. Alterações relativas às deduções à coleta Deduções à coleta previstas no EBF Mecenato donativos art. 63.º Os donativos em dinheiro atribuídos pelas pessoas singulares residentes em território nacional, nos termos e condições previstos nos artigos anteriores, são dedutíveis à colecta do IRS do ano a que digam respeito, com as seguintes especificidades: Em valor correspondente a 25% das importâncias atribuídas, nos casos em que não estejam sujeitos a qualquer limitação; Em valor correspondente a 25% das importâncias atribuídas, até ao limite de 15% da colecta, nos restantes casos; As deduções só são efectuadas no caso de não terem sido contabilizadas como custos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 158

159 6. Outras alterações / medidas por categoria de rendimentos ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 159

160 6. Outras alterações / medidas Trataremos agora de outras alterações / medidas introduzidas pela Reforma do IRS, designadamente ao nível de: Categoria A Categoria B Categoria H Categoria E Categoria G Mínimo de Existência Englobamento Rendimentos de anos anteriores Não sujeição relativa a pessoas com deficiência ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 160

161 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo à utilização, pelo trabalhador, de viatura automóvel para fins pessoais Art. 2.º, n.º 3, al. b), ponto 9 - constitui rendimento da categoria A o resultante da utilização, pelo trabalhador ou membro de órgão social, de viatura automóvel que gere encargos para a entidade patronal, quando exista acordo escrito entre o trabalhador ou membro do órgão social e a entidade patronal sobre a imputação àquele da referida viatura. Alteração: o rendimento em espécie passa a ser calculado com base no valor de mercado da viatura, reportado a 1 de janeiro do ano em causa, em vez do valor de aquisição ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 161

162 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo à utilização, pelo trabalhador, de viatura automóvel para fins pessoais Art. 24.º, n.º 5 e n.º 7 valor sujeito a IRS (art. 24º n.º 5) = 0,75% x valor de mercado, reportado a 1 de janeiro do ano em causa x n.º de meses de utilização no ano Valor de mercado = diferença entre o valor de aquisição e o produto desse valor pelo coeficiente de desvalorização (Portaria n.º 383/2003, de 14/5) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 162

163 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo à utilização, pelo trabalhador, de viatura automóvel para fins pessoais Exemplo: Trabalhador que utiliza viatura da empresa para fins pessoais, 12 meses em 2014 e 12 meses em 2015, existindo acordo escrito. Valor de aquisição da viatura ; ano de aquisição: 2010 Rendimento em 2014 = x 0,75% x 12 = Rendimento em 2015 = x 0,75% x 12 = [valor de mercado = ( x 0,65)] = ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 163

164 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo à utilização, pelo trabalhador, de viatura automóvel para fins pessoais Consideramos oportuno relembrar que, nos termos dos artigos 73.º, n.º 3 do CIRS e 88.º, n.º 6, al. b) do CIRC, estão excluídos de tributação autónoma os encargos relativos às viaturas automóveis relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 164

165 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo empréstimos sem juro ou a taxa de juro inferior ( ) art. 2.º, n.º 3, al. b), pto 5 As alterações introduzidas pela Reforma do IRS relacionam-se com: Atualização do limite máximo do valor da habitação própria permanente: passou de ,43 para ,40; Alteração da taxa máxima de juro, quer em termos de referencial (deixou de ser a taxa equivalente que veio substituir a taxa de desconto do Banco de Portugal, fixada por portaria do Ministro das Finanças, passando a ser a taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento pelo Banco Central Europeu ou outra legalmente fixada como equivalente), quer em termos da percentagem dessa taxa a considerar (que passou de 65% para 70%); ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 165

166 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo empréstimos sem juro ou a taxa de juro inferior ( ) art. 2.º, n.º 3, al. b), pto 5 As alterações introduzidas pela Reforma do IRS relacionam-se com: Alteração do cálculo relativo aos empréstimos concedidos pela entidade patronal sem juros ou a taxa de juro reduzida: A quantificação do rendimento tributável dependia de uma Portaria que nunca chegou a ser publicada o que tornava inoperacional a própria norma de incidência; Foi acrescentado, a título supletivo que, na falta de publicação da portaria deve considerar-se no cálculo 70% da taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento pelo BCE, ou de outra taxa legalmente fixada como equivalente, do primeiro dia útil do ano a que respeitam os rendimentos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 166

167 6. Outras alterações / medidas Categoria A Cálculo do rendimento sujeito a IRS relativo empréstimos sem juro ou a taxa de juro inferior ( ) art. 2.º, n.º 3, al. b), pto 5 exceto para aquisição de habitação própria permanente de valor não superior a ,40 Rendimento sujeito - art. 24.º n.º 3: empréstimos concedidos pela entidade patronal sem juros ou a taxa de juro reduzida = [capital em dívida x Taxa de juro de referência para o tipo de operação em causa, publicada anualmente por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças; ou, na falta de publicação da portaria referida, 70% da taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento pelo Banco Central Europeu, ou de outra taxa legalmente fixada como equivalente, do primeiro dia útil do ano a que respeitam os rendimentos] [capital em dívida x taxa de juro que eventualmente seja suportada pelo beneficiário]; empréstimos concedidos ao trabalhador por outras entidades = valor correspondente à parte dos juros suportada pela entidade patronal ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 167

168 6. Outras alterações / medidas Categoria A Vales-educação Foi consagrado um regime de «vales de educação» mediante a alteração do regime do DL n.º 26/99, de 20/1, no sentido: da ampliação das entidades aderentes de modo a abranger as escolas, e da elevação da idade dos beneficiários, passando de menores de 7 a menores de 26 anos. Estes vales não se integram no conceito de rendimento do trabalho dependente, ou seja, não estão sujeitos a imposto - art. 2.º-A, n.º 1, al. b). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 168

169 6. Outras alterações / medidas Categoria A Vales-educação Foi estabelecido um limite do valor anual de 1 100, por dependente. Este limite passa a ser, igualmente, aplicável aos vales sociais que se destinem a dependentes com idade até aos 7 anos. Nos termos do n.º 4 do art. 2.º-A, sempre que o mesmo dependente conste de mais do que uma declaração de rendimentos, o limite de é reduzido para metade, por sujeito passivo. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 169

170 6. Outras alterações / medidas Categoria A Indemnizações pela mudança de local de trabalho artigo 2.º, n.º 3, al. e) são rendimento da cat. A quaisquer indemnizações resultantes da constituição, extinção ou modificação de relação jurídica que origine rendimentos do trabalho dependente, incluindo as que respeitem ao incumprimento das condições contratuais ou sejam devidas pela mudança de local de trabalho, sem prejuízo do disposto no número seguinte e na alínea f) do n.º 1 do artigo seguinte Parte sublinhada introduzida pela Reforma do IRS nova exclusão art. 2.º-A, n.º 1, al. f) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 170

171 6. Outras alterações / medidas Categoria A Indemnizações pela mudança de local de trabalho art. 2.º-A, n.º 1, al. f) não se consideram rendimentos da cat. A as importâncias suportadas pelas entidades patronais com encargos, indemnizações ou compensações, pagos no ano da deslocação, em dinheiro ou em espécie, devidos pela mudança do local de trabalho, quando este passe a situar-se a uma distância superior a 100 km do local de trabalho anterior, na parte que não exceda 10% da remuneração anual, com o limite de por ano (por ano? Mas não é só no ano da deslocação??). n.º 3: cada SP apenas pode aproveitar esta exclusão uma vez em cada período de três anos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 171

172 6. Outras alterações / medidas Categoria A Benefício fiscal para trabalhadores deslocados no estrangeiro art. 39.º-A do EBF Benefício é aplicável a trabalhadores que se desloquem do seu local normal de trabalho, para exercer atividade profissional no estrangeiro por período igual ou superior a 90 dias, dos quais 60 necessariamente seguidos. O benefício traduz-se numa isenção de IRS aplicável à parte da remuneração paga ao trabalhador, pela entidade patronal em Portugal, exclusivamente a título de compensação pela deslocação e permanência no estrangeiro na parte que exceda os limites legais previstos no CIRS. Trata-se de uma isenção com englobamento dos rendimentos isentos ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 172

173 6. Outras alterações / medidas Categoria A Benefício fiscal para trabalhadores deslocados no estrangeiro art. 39.º-A do EBF O valor anual da remuneração isenta de IRS não poderá exceder: o montante de , nem o valor correspondente à diferença entre o montante anual da remuneração do trabalhador sujeita a imposto, incluindo a compensação, e o montante global das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto auferidas pelo trabalhador no período de tributação anterior, excluindo qualquer compensação paga nesse período. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 173

174 6. Outras alterações / medidas Categoria A Benefício fiscal para trabalhadores deslocados no estrangeiro art. 39.º-A do EBF Também beneficiam desta isenção os trabalhadores que, tendo sido deslocados para o estrangeiro, sejam considerados não residentes fiscais em Portugal, até ao limite de 3 anos após a data da deslocação. Para que a isenção seja aplicável, é necessária a existência de um acordo escrito entre o trabalhador e a entidade patronal, no qual seja expressamente identificado o destino e período da deslocação, bem como a remuneração total a pagar ao trabalhador e a parte relacionada com a compensação pela deslocação e permanência no estrangeiro. Esta isenção não é cumulável com quaisquer outros benefícios fiscais aplicáveis aos rendimentos (categoria A), nem com o regime dos residentes não habituais. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 174

175 6. Outras alterações / medidas Categoria A Retenção na fonte Ao nível das retenções na fonte de IRS relativas à categoria A, a alteração introduzida pela Lei da Reforma do IRS conduz a estarem, agora, dispensados de retenção na fonte todos os rendimentos em espécie e já não apenas os que vinham referidos neste preceito. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 175

176 6. Outras alterações / medidas Categoria A Retenção na fonte Exemplo: Um trabalhador recebe da sua entidade patronal um subsídio de residência. Até ao final de o subsídio de residência está enquadrado no artigo 2.º, n.º 3, al. b) ponto 4 e esta disposição estava referida na exceção prevista no artigo 99.º, n.º 1, o subsídio não estava sujeito a retenção na fonte. A partir de 1/1/ estando excecionados de retenção na fonte todos os rendimentos em espécie, e não sendo o subsídio de residência um rendimento em espécie, passa a estar sujeito a retenção na fonte. Note-se que, na mesma disposição de incidência, está contemplada também a utilização de casa de habitação fornecida pela entidade patronal. Neste caso, não há alteração porque, sendo um rendimento em espécie, já estava contemplado na exceção e continua a estar. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 176

177 6. Outras alterações / medidas Categoria A Pagamentos por conta Novo n.º 8 do art. 102.º: contempla a possibilidade de os titulares de rendimentos das categorias A e H, cujas entidades devedoras dos rendimentos não se encontrem abrangidas pela obrigação de retenção na fonte prevista no artigo 99.º, poderem, querendo, efetuar pagamentos por conta do imposto devido a final, desde que o montante de cada entrega seja igual ou superior a 50. O interesse desta norma vai no sentido de possibilitar a estes sujeitos passivos fazerem adiantamentos de imposto ao Estado na medida em que não o fazem por via da retenção na fonte, evitando o pagamento de imposto (ou pelo menos diminuindo o montante do imposto) a pagar no final. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 177

178 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações ao nível do enquadramento no regime de determinação do rendimento tributável Até ao final de n.º 5 do art. 28.º - período mínimo de permanência aplicável em ambos os regimes (Simplificado e Contabilidade) e que era de 3 anos, prorrogável automaticamente por iguais períodos, exceto se, findo aquele período mínimo, existisse opção pela alteração do regime vigente. A Lei da Reforma do IRS (Lei n.º 82-E/2014, de 31/12) eliminou esse período mínimo de permanência reconhecendo-se, agora, ao contribuinte, a possibilidade de alterar todos os anos, se assim desejar, o regime em que se enquadra. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 178

179 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações ao nível do enquadramento no regime de determinação do rendimento tributável A nova redação no n.º 5 do art. 28.º prevê que a opção referida no n.º 3 (opção pelo regime de contabilidade) se mantém válida até que o sujeito passivo proceda à entrega de declaração de alterações, a qual produz efeitos a partir do próprio ano em que é entregue, desde que seja efetuada até ao final do mês de março. n.º 2 do artigo 15.º da Lei da Reforma do IRS - os sujeitos passivos do IRS enquadrados no regime simplificado da categoria B puderam, até ao fim do mês de março de 2015, optar pelo regime da contabilidade organizada. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 179

180 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações ao nível do enquadramento no regime de determinação do rendimento tributável Exemplo: Sujeito passivo desde o início de atividade enquadrado no regime simplificado. Tomemos, por hipótese, os seguintes valores relativos à sua atividade: Em 2015, até ao final de Março, pode ter optado pelo regime de contabilidade, ainda que estivesse a decorrer o anterior prazo de 3 anos em que seria obrigado a permanecer no regime simplificado. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 180

181 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações ao nível do enquadramento no regime de determinação do rendimento tributável Exemplo: - 1ª hipótese O SP fez essa opção - declaração de alterações até ao final de Março/2015. Nesse caso, ficará enquadrado no regime de contabilidade até que, eventualmente, caso pretenda, manifeste interesse em ficar enquadrada no regime simplificado. Caso não o faço, ficará sempre no regime de contabilidade, independentemente do montante dos rendimentos brutos da categoria B. Em 2016 poderá ficar no regime simplificado? Não. Não porque tivesse alguma limitação em termos de período mínimo de permanência no regime de contabilidade, pelo qual tinha optado, mas porque em 2015 ultrapassou os de rendimentos brutos da categoria B, logo, em 2016 não poderia ficar enquadrada no regime simplificado. Em 2017 já poderia. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 181

182 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações ao nível do enquadramento no regime de determinação do rendimento tributável Exemplo: - 2ª hipótese O SP não optou, em 2015, pelo regime de contabilidade Atendendo ao cenário apresentado, em 2016 ficaria obrigatoriamente enquadrada no regime de contabilidade porque em 2015 ultrapassou os de rendimentos brutos da categoria B em mais de 25% (ultrapassou os ) artigo 28.º, n.º 6. E em 2017? Como no ano anterior (2016) não ultrapassou os de rendimentos brutos, então, em 2017 ficará novamente enquadrada no regime simplificado, a não ser que, até ao final de Março de 2017 manifeste opção pelo regime de contabilidade. Se fizer esta opção, então ela valerá até que a ela queira renunciar. Caso não faça a opção, ficará enquadrada em 2017 no regime simplificado e em 2018 também ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 182

183 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime Simplificado Desapareceu a referência, no art. 31.º, aos indicadores de base científica e técnica determinados para os diferentes sectores de atividade (princípio geral) nunca publicados Ao nível dos coeficientes: O coeficiente de 0,75 passou a ser aplicável apenas às prestações de serviços especificamente previstas na tabela a que se refere o artigo 151.º do Código [ficam, pois, excluídas as atividades com o código 1519 (Outros prestadores de serviços) exemplo cabeleireiras]; Introdução de um novo coeficiente 0,35 aplicável às demais prestações de serviços. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 183

184 Regime simplificado - Cálculo do rendimento líquido aplicação de coeficientes Rendimento 6. Outras alterações / medidas Categoria B vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efectuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas rendimentos das atividades profissionais especificamente constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do CIRS rendimentos de prestações de serviços não previstos nas alíneas anteriores 0,35 rendimentos provenientes de contratos que tenham por objecto a cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de informações ( ), rendimentos de capitais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, ao resultado positivo de rendimentos prediais, ao saldo positivo das mais e menos-valias e aos restantes incrementos patrimoniais subsídios ou subvenções não destinados à exploração 0,30 subsídios destinados à exploração e restantes rendimentos da cat. B 0,10 Coef. 0,15 0,75 0,95 rendimentos decorrentes de prestações de serviços efetuadas pelo sócio a uma sociedade abrangida pelo regime da transparência fiscal 1 ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 184

185 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime Simplificado Rendimentos de prestações de serviços (seja a especificamente previstas na tabela a que se refere o artigo 151.º, seja as outras prestações de serviços): - os SPs podem, após aplicação dos coeficientes previstos (0,75 ou 0,35), deduzir, até à concorrência do rendimento líquido desta categoria, os montantes comprovadamente suportados com contribuições obrigatórias para regimes de proteção social, conexas com as atividades em causa, na parte em que excedam 10% dos rendimentos brutos, quando não tenham sido deduzidas a outro título (art. 31.º, n.º 2) 10% dos rendimentos brutos da categoria B ou das prestações de serviços? ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 185

186 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime Simplificado Os coeficientes aplicáveis às prestações de serviços e aos subsídios destinados à exploração e restantes rendimentos da categoria B - redução no período de tributação do início da atividade e no período de tributação seguinte desde que, nesses períodos, o sujeito passivo não aufira rendimentos das categorias A ou H e não tenha ocorrido cessação de atividade há menos de cinco anos. As reduções são as seguintes: 50% no período de tributação do início da atividade; 25% no período de tributação seguinte aplicável apenas aos SPs que procedam à abertura de atividade em ou após 1/1/2015 e que reúnam os pressupostos ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 186

187 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime Simplificado Tenhamos os seguintes exemplos: Um médico que inicia a atividade (atividade art. 151.º CIRS): desde que cumpridas as condições, no ano de início de atividade ser-lhe-á aplicado o coeficiente de 0,375 e no ano seguinte o de 0,5625 (e não 0,75). Caso se trate, p. ex., de uma cabeleireira (atividade não prevista naquele artigo), os coeficientes serão, desde que cumpridas as condições referidas: no ano de início de atividade o coeficiente de 0,175 e no ano seguinte o coeficiente de 0,2625 (e não 0,35). Atenção às condições exigidas: Imaginemos um TOC que trabalhava por conta de outrem. Em fevereiro de 2015 termina o seu contrato e decide iniciar atividade de TOC por conta própria em março do mesmo ano. Não poderá beneficiar desta redução na medida em que, em 2015, ainda obteve rendimentos da categoria A. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 187

188 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime Simplificado profissões de desgaste rápido (praticantes desportivos, mineiros e pescadores cfr. artigo 27.º, n.º 2) podem deduzir, até à concorrência do rendimento líquido desta categoria, após aplicação do coeficiente estabelecido para esses rendimentos, as importâncias despendidas na constituição de seguros de doença, de acidentes pessoais e de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice ( ) com o limite de cinco vezes o valor do IAS (5 x 419,22 = 2.096,10) art. 31.º, n.º 12. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 188

189 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime Simplificado Resultado positivo de rendimentos prediais - clarificou-se que tal rendimento corresponde ao rendimento líquido apurado nos termos previstos na cat. F artigo 31.º, n.º 4. Contribuinte abrangido pelo regime da contabilidade organizada e que beneficiou do art. 48.º do CIRC (exclusão de tributação de +valias por ter declarado a intenção de reinvestir) caso não concretize o reinvestimento e o prazo para tal termine em ano em que esteja abrangido pelo regime simplificado n.º 6 do art. 31.º - acresce ao rendimento tributável desse período de tributação a diferença ou a parte proporcional da diferença prevista no n.º 1 do art. 48.º do CIRC não incluída no lucro tributável, majorada em 15%. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 189

190 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime de Contabilidade Alterações no art. 33.º - gastos não fiscalmente dedutíveis: Algumas limitações eram redundantes, na medida em que a sua não dedutibilidade já decorria de disposições do CIRC aplicáveis pela remissão do art. 32.º (caso das despesas ilícitas, por exemplo). Alguns dos encargos previstos neste artigo não sofrem de idêntica exclusão em IRC, não se justificando tratamento diferenciado. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 190

191 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime de Contabilidade Para além das limitações do CIRC, não são dedutíveis (art. 33.º CIRS) As remunerações dos titulares de rendimentos da cat. B, assim como outras prestações a título de ajudas de custo, utilização de viatura própria ao serviço da atividade, subsídios de refeição e outras prestações de natureza remuneratória, não são dedutíveis para efeitos de determinação do rendimento da referida categoria (art. 33º n.º 1); Até ao final de 2014, também às remunerações de qualquer membro do agregado familiar do sujeito passivo. Esta parte foi revogada pela Reforma do IRS Os encargos com viaturas, na parte em que ultrapassem uma unidade (viatura) por titular e por trabalhador ao seu serviço (ou por sócio, no caso das sociedades de profissionais sujeitas ao regime da transparência fiscal), exceto relativamente aos de cilindrada < a 125 cm 3, tendo, em qualquer dos casos, que ser comprovada a indispensabilidade do custo (art. 33º n.º 2); Quando o SP afectar à sua actividade parte do imóvel destinado à sua habitação, os encargos com ela conexos, relativos a depreciações ou rendas, electricidade, água e telefone, na parte que excedam 25% das respetivas despesas (devidamente comprovadas) (art. 33º n.º 5). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 191

192 6. Outras alterações / medidas Categoria B Alterações no âmbito do Regime de Contabilidade Novo artigo 32.º-A profissões de desgaste rápido (praticantes desportivos, mineiros e pescadores cfr. artigo 27.º, n.º 2) podem deduzir as importâncias despendidas na constituição de seguros de doença, de acidentes pessoais e de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice ( ) com o limite de 5 vezes o valor do IAS (5 x 419,22 = 2.096,10) art. 31.º, n.º 12. Novo artigo 39.º-A O disposto no art. 40.º-A é aplicável, com as necessárias adaptações, aos rendimentos da cat. B auferidos por SPs enquadrados na contabilidade organizada (atenuação da dupla tributação económica de lucros distribuídos considerados apenas em 50%) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 192

193 6. Outras alterações / medidas Categoria B Opção pela tributação segundo as regras da categoria A art. 28.º, n.º 8 Até ao final de 2014, existindo a opção, a mesma tinha que manterse por um período de três anos, salvo se deixarem de se verificar as condições que permitem a sua aplicação. A obrigatoriedade desta permanência por 3 anos foi revogada pela Lei da Reforma do IRS. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 193

194 6. Outras alterações / medidas Categoria B Atos Isolados A determinação do rendimento tributável está sujeita ao regime simplificado ou de contabilidade organizada, dependendo do montante do ato isolado. A Lei da Reforma do IRS veio entretanto clarificar que os sujeitos passivos que pratiquem atos isolados estão sempre dispensados de dispor de contabilidade organizada por referência a esses atos (art. 30.º, n.º 1). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 194

195 6. Outras alterações / medidas Categoria H Alterações ao nível da incidência Tal como aconteceu nas restantes categorias de rendimentos, passou a prever-se, ao nível da incidência, que são rendimento desta categoria as indemnizações que visem compensar perdas de rendimentos desta categoria. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 195

196 6. Outras alterações / medidas Categoria H Dedução Específica Eliminação do regime de regressividade para rendimentos brutos superiores a ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 196

197 6. Outras alterações / medidas Categoria H Tributação das Pensões de alimentos Reforma do IRS - procurou-se assegurar um regime de neutralidade para as pensões de alimentos. Para quem paga a pensão de alimentos, esta pode constituir uma dedução à coleta, dedutível em 20% sem qualquer limite, nos termos do artigo 83.º-A. Para o beneficiário da pensão rendimento da cat. H - resulta atualmente do n.º 5 do artigo 72.º que as pensões de alimentos, quando enquadráveis no artigo 83.º-A, são tributadas autonomamente à taxa de 20%. De acordo com o n.º 8 do mesmo artigo, existe a possibilidade de opção pelo englobamento deste rendimento para os sujeitos passivos residentes em território nacional. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 197

198 6. Outras alterações / medidas Categoria E Alterações ao nível da incidência Deixaram de estar contemplados na categoria E e passaram para a categoria G: Os ganhos provenientes da liquidação, revogação ou extinção de estruturas fiduciárias aos sujeitos passivos que as constituíram, nos termos do artigo 82.º do CIRC; O reembolso de obrigações e de outros títulos de dívida; O resgate de unidades de participação em fundos de investimento e a liquidação destes fundos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 198

199 6. Outras alterações / medidas Categoria E Alterações ao nível da incidência No artigo 5.º, foram efetuadas as seguintes alterações: na alínea b) do n.º 2 foram adicionados os rendimentos provenientes de contas de títulos com garantia de preço e de outras operações similares ou afins, que já constavam expressamente da parte final da alínea b) do n.º 1 do artigo 71.º. na alínea h) do n.º 2 deixou de se fazer referência à sujeição a IRC da entidade que distribui os lucros e acrescenta-se a estes as reservas, tal como aconteceu em relação ao IRC. afasta dúvidas - lucros distribuídos por entidades não residentes, que, não obstante não sujeitas a IRC, se pretende sejam tributados os lucros por elas distribuídos a residentes. regressou-se à fórmula que já existiu no Código do Imposto de Capitais e que era muito mais correta de simples aditamento dos adiantamentos por conta de lucros, substituindo a fórmula incluindo adiantamentos por conta de lucros por e adiantamentos por conta de lucros. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 199

200 6. Outras alterações / medidas Categoria E Alterações ao nível da incidência No artigo 5.º, foram efetuadas as seguintes alterações: Na alínea j) do n.º 2 - rendimentos das unidades de participação em fundos de investimento, clarifica-se que se trata de rendimentos distribuídos aos titulares dessas unidades de participação. Os rendimentos decorrentes de resgate e da liquidação passam a estar incluídos, como já referimos, no âmbito da categoria G. alínea q) do n.º 2 excluiram-se os swaps que não sejam de taxa de juro. Os ganhos provenientes de swaps cambiais, de swaps de taxa de juro e divisas e de operações cambiais a prazo passam a constituir rendimentos da categoria G, por se enquadrarem na alínea e) do n.º 1 do artigo 10.º. Foi revogado o n.º 9 do artigo 5.º na medida em que os rendimentos decorrentes da cessão de créditos passam agora a estar incluídos na categoria G. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 200

201 6. Outras alterações / medidas Categoria E Alterações ao nível da incidência No artigo 5.º, foram efetuadas as seguintes alterações: Foi introduzida uma nova alínea t -, de acordo com a qual são considerados rendimentos de capitais os montantes pagos ou colocados à disposição do sujeito passivo por estruturas fiduciárias, quando tais montantes não estejam associados à sua liquidação, revogação ou extinção, e não tenham sido já tributados nos termos do n.º 3 do artigo 20.º. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 201

202 6. Outras alterações / medidas Categoria E Retenção na Fonte Com a Reforma do IRS todos os rendimentos de capitais elencados no artigo 5.º auferidos por sujeitos passivos residentes em território português passaram a ser tributados através de taxas liberatórias (artigo 71.º) o que significa dizer que deixaram de existir rendimentos de capitais obtidos por residentes de englobamento obrigatório. Com as alterações introduzidas, a referência, no artigo 101.º, n.º 1, al. a) à categoria E deixou de fazer sentido pelo que, acreditamos, tenha sido um esquecimento do legislador a eliminação dessa referência naquela disposição. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 202

203 6. Outras alterações / medidas Categoria E ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 203

204 6. Outras alterações / medidas Categoria G Alterações ao nível da incidência No artigo 9.º, onde está prevista a incidência geral da categoria G, à lista dos incrementos patrimoniais enquadrados nesta categoria G foram acrescentadas as indemnizações devidas por renúncia onerosa a posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a bens imóveis, introduzindo-se ao artigo 9.º, n.º 1 a alínea e). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 204

205 6. Outras alterações / medidas Categoria G Alterações ao nível da incidência No que respeita à definição das mais-valias, no artigo 10.º, as alterações introduzidas pela Lei da Reforma do IRS foram: Aditamento de uma nova alínea alínea h) ao n.º 1 do art. 10.º, abrangendo os ganhos resultantes da cessão onerosa de créditos, prestações acessórias e prestações suplementares. Em consequência - aditada uma alínea f) ao n.º 4 do mesmo artigo, estabelecendo que no caso de cessão onerosa de créditos, prestações acessórias e prestações suplementares, o ganho é constituído pela importância recebida pelo cedente deduzida do valor nominal na primeira transmissão, ou do valor de aquisição nos restantes casos. Na alínea b) do n.º 1 daquele artigo, foi alargado o respetivo âmbito, adicionando-se às situações que nela estavam previstas outras que resultaram da transferência de ganhos da categoria E para a categoria G, conforme já assinalamos nas alterações à categoria E. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 205

206 6. Outras alterações / medidas Categoria G Alterações ao nível da incidência ganhos provenientes da transmissão onerosa de imóveis destinados à habitação própria permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, não são aqueles ganhos considerados como rendimento se se verificarem, cumulativamente, as seguintes condições (art. 10º n.º 5 al. a)): O valor de realização, deduzido da amortização de eventual empréstimo contraído para a aquisição do imóvel, seja reinvestido na aquisição da propriedade de outro imóvel, de terreno para construção de imóvel e ou respetiva construção, ou na ampliação ou melhoramento de outro imóvel exclusivamente com o mesmo destino (habitação própria permanente do SP ou do seu agregado familiar) situado em território português ou no território de outro Estado membro da UE/EEE; O reinvestimento seja efetuado entre os 24 meses anteriores e os 36 meses posteriores contados da data da realização; O sujeito passivo manifeste a intenção de proceder ao reinvestimento, ainda que parcial, mencionando o respetivo montante na declaração de rendimentos respeitante ao ano da alienação. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 206

207 6. Outras alterações / medidas Categoria G Exclusão por reinvestimento nas mais-valias imobiliárias Até ao final de 2014, o regime não contemplava a possibilidade de o reinvestimento do valor de realização ocorrer parcelarmente, antes e depois da alienação. Esta situação tornava-se prejudicial para os contribuintes que optassem pela construção de imóvel para habitação própria e permanente, adquirindo o terreno ou iniciando a construção antes da alienação e concluindo aquela em data posterior. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 207

208 6. Outras alterações / medidas Categoria G Exclusão por reinvestimento nas mais-valias imobiliárias A lei condiciona, no entanto, a exclusão aos seguintes factos: No reinvestimento por aquisição de outro imóvel para habitação: que o imóvel adquirido seja afeto a habitação do sujeito passivo ou do seu agregado familiar ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 208

209 6. Outras alterações / medidas Categoria G Exclusão por reinvestimento nas mais-valias imobiliárias A lei condiciona, no entanto, a exclusão aos seguintes factos: Nos demais casos: o adquirente não requeira a inscrição na matriz do imóvel ou das alterações decorridos 48 meses desde a data da realização, devendo afetar o imóvel à sua habitação ou do seu agregado até ao fim do quinto ano seguinte ao da realização; (art. 10º n.º 6 al. b)) ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 209

210 6. Outras alterações / medidas Categoria G Exclusão por reinvestimento nas mais-valias imobiliárias Art. 11.º da Lei da Reforma do IRS a exclusão de tributação prevista no n.º 5 do artigo 10.º do CIRS é extensível às situações em que o valor de realização seja aplicado na amortização de eventual empréstimo contraído para a aquisição do imóvel alienado. Nestes casos, quando o valor de realização seja apenas parcialmente aplicado na finalidade aí prevista, a exclusão de tributação abrange somente a parte proporcional dos ganhos correspondentes àquela aplicação. Este regime não se aplica se, à data da alienação, o sujeito passivo for proprietário de outro imóvel habitacional. No sentido de evitar eventuais abusos, este regime transitórios aplica-se às alienações de imóveis ocorridas nos anos de 2015 a 2020, em que os contratos de empréstimo tenham sido celebrados até 31/12/2014. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 210

211 6. Outras alterações / medidas Categoria G Cálculo das mais-valias imobiliárias As alterações introduzidas pela Reforma do IRS foram: Alargamento das despesas elegíveis para o apuramento das mais e menos-valias, passando a incluir as indemnizações comprovadamente pagas pela renúncia onerosa a posições contratuais ou outros direitos relativos a bens imóveis. Exemplo: a indemnização paga pelo senhorio para que o inquilino aceite a rescisão do contrato é rendimento da Categoria G para o senhorio; será considerada despesa no cálculo da mais-valia no âmbito da venda do imóvel, caso o senhorio decida vendê-lo. Alargamento do prazo de elegibilidade dos encargos com a valorização dos bens, comprovadamente realizados passou de 5 para 12 anos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 211

212 6. Outras alterações / medidas Categoria G Cálculo das mais-valias imobiliárias ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 212

213 6. Outras alterações / medidas Categoria G Cálculo das mais-valias mobiliárias relativas a partes sociais As alterações introduzidas pela Reforma do IRS foram: Art. 50.º - à semelhança do que acontece em sede de IRC, no apuramento das mais-valias em IRS decorrentes da alienação de partes sociais, o custo de aquisição passou a ser corrigido por aplicação dos coeficientes de desvalorização monetária, desde que tenham decorrido mais de 24 meses entre as datas de compra e de venda. Art. 51.º - no que respeita às mais-valias mobiliárias em geral, passam a ser aceites os encargos com a aquisição de partes sociais no respetivo apuramento (por exemplo comissões pagas pela aquisição de ações). Anteriormente apenas eram consideradas as despesas de alienação. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 213

214 6. Outras alterações / medidas Categoria G Cálculo das mais-valias mobiliárias No caso da alienação de partes sociais e valores mobiliários, a maisvalia ou menos-valia é igual a: As despesas a adicionar ao valor de aquisição deverão estar devidamente comprovadas e revelarem-se necessárias à aquisição ou alienação (art. 51º al. b)). ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 214

215 6. Outras alterações / medidas Categoria G Mais-valias relativas à propriedade intelectual e industrial ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 215

216 6. Outras alterações / medidas Categoria G Mais-valias relativas à propriedade intelectual e industrial ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 216

217 6. Outras alterações / medidas Mínimo de Existência art. 70.º O valor correspondente sofreu uma ligeira alteração (arredondamento): Da aplicação das taxas previstas no art. 68.º e relativamente aos titulares de rendimentos predominantemente originados em trabalho dependente ou em pensões (mais de 50% em rendimentos das categorias A e/ou H), não pode resultar, nos termos do art. 70.º, n.º 1, a disponibilidade de um rendimento, líquido de imposto, inferior a Nos termos do artigo 70.º, n.º 2, não são aplicadas as taxas estabelecidas no artigo 68.º: Ao rendimento coletável do agregado familiar com três ou quatro dependentes cujo montante seja igual ou inferior a ; Ao rendimento coletável do agregado familiar com cinco ou mais dependentes cujo montante seja igual ou inferior a ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 217

218 6. Outras alterações / medidas Englobamento art. 22.º, n.º 5 A alteração introduzida a este nível prende-se com o n.º 5 do artigo 22.º: Até ao final de 2014, desta disposição resultava que quando o SP exercesse a opção pelo englobamento ficava, por esse facto, obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos compreendidos nos n.ºs 6 do artigo 71.º, 8 do artigo 72.º e 7 do artigo 81.º, e demais legislação, quando esta preveja o direito de opção pelo englobamento. A partir de 1 de maio de 2015, quando o SP exerça a opção referida no n.º 3, fica, por esse facto, obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos da mesma categoria de rendimentos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 218

219 6. Outras alterações / medidas Englobamento art. 22.º, n.º 5 Exemplo: Até ao final de 2014, se um sujeito passivo obtivesse num determinado ano juros de uma conta bancária (cat. E), dividendos (cat. E) e rendimentos prediais rendas (cat. F), caso quisesse optar pelo englobamento dos dividendos, obrigatoriamente tinha que englobar também os juros e as rendas. A partir da entrada em vigor da Reforma do IRS (2015), se o sujeito passivo pretender optar pelo englobamento dos dividendos, fica, por esse facto, obrigado a englobar também os juros mas não é obrigado a englobar as rendas na medida em que estas são rendimentos de uma categoria diferente. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 219

220 6. Outras alterações / medidas Rendimentos de anos anteriores art. 74.º As alterações introduzidas a este nível pela Reforma da IRS foram: A disposição do art. 74.º deixou de fazer referência às categorias A, F e H. Assim, pela nova redação, este mecanismo passa a estar aberto a todas as categorias de rendimentos embora nos parece que a sua utilidade prática se possa circunscrever às mesmas categorias já identificadas pela norma de sujeição temporal que lhes é aplicada. Até ao final de havendo lugar a englobamento de rendimentos produzidos em anos anteriores, o respetivo valor era dividido pela soma do n.º de anos ou fração a que respeitassem, no máximo de 6. Neste caso, a alteração traduziu-se na eliminação do limite de 6 anos. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 220

221 6. Outras alterações / medidas Não sujeição relativa a pessoas com deficiência art. 56.º-A Com a Reforma do IRS esta exclusão passou para o CIRS constando do novo artigo 56.º-A, mantendo-se o mesmo regime anteriormente em vigor, ou seja: A alteração prende-se apenas com o facto de agora esta não sujeição estar no CIRS e não nas leis do Orçamento do Estado - carácter mais permanente. ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 221

222 Obrigado ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS

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