Em síntese quanto à estrutura e ao funcionamento da Casa de Parto da FACENF/UFJF foram feitas as seguintes constatações:

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1 Ao Magnífico Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, segue RELATÓRIO da Comissão de Transferência da Casa de Parto da FACENF/UFJF: 1. Passamos a apresentar, inicialmente, um histórico dos trabalhos que, até o presente momento, se desenvolveram ao longo de 8 (oito) reuniões ocorridas no segundo semestre do ano de 2007, sendo 3 (três) delas no mês de agosto de 2007, nos dias 13, 21 e 27, 2 (duas) outras no mês de setembro, nos dias 12 e 26, mais 1 (uma) no mês de dezembro, dia 14, além da 7ª (sétima) e 8ª reuniões, nos dias 22 de janeiro e 04 de agosto de Embora os objetivos principais da Comissão, de acordo com o art. 2º da Portaria n. 343/2007, do Magnífico Reitor, fossem os de... tomar as providências necessárias à efetivação da transferência..., conforme previsto no art. 1º da mesma Portaria, o desenrolar dos trabalhos acabou levando à necessidade de análises, estudos, consultas e pareceres de órgãos técnicos e jurídicos, como atividades-meio para a consecução dos fins propostos, uma vez que eram muitas as providências em relação à infra-estrutura que deveriam ser tomadas para a transferência, ou mesmo para a adequação de serviços de saúde em geral, principalmente numa instituição de ensino. Tal fato fica ainda mais evidente quando se faz necessário considerar a idéia de multidisciplinaridade que é própria das atividades desenvolvidas em uma Universidade, especialmente na UFJF, em que existem várias Unidades e Cursos relacionados à Área da Saúde. Assim, dentre os vários estudos que foram feitos de natureza técnica, acadêmica e administrativa, teve importância especial a análise jurídica realizada pelo órgão da Procuradoria-Geral Federal junto à UFJF, que emitiu diversos Pareceres (em especial os de fls. 117/135, 212/226 e 271/276, dentre outras manifestações constantes dos autos). Em síntese quanto à estrutura e ao funcionamento da Casa de Parto da FACENF/UFJF foram feitas as seguintes constatações: 1

2 (1ª) falta de Médicos Obstetras sob contrato (Resolução n. 308/06 do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, art. 6º, inc. III); (2ª) falta de Médicos Neonatologistas, sob contrato (Resolução n. 308/06 do COFEN, art. 6º, inc. III); (3ª) falta de Motoristas de Ambulância (Res. 308/06-COFEN, art. 6º, inc. I); (4ª) ausência de Ambulância para emergências obstétricas (Resolução n. 308/06 do COFEN, art. 7º); (5ª) ausência de Protocolo Assistencial em que haja a autorização (prescrição prévia) obrigatória elaborada, assinada e permanentemente supervisionada por Médico(s) para a prescrição de medicamentos e para a solicitação de exames por Enfermeiros; (6ª) falta de Contrato ou Termo de Compromisso registrado em Cartório, com um Hospital de retaguarda, para garantia de reserva de vagas e leitos em UTIs (Res. 308/06- COFEN, art. 1º, 1º); (7ª) falta de Alvará Sanitário válido e regular (o anterior estava vencido em ); (8ª) ausência de Certidão de Responsabilidade Técnica (a anterior estava vencida em ); (9ª) ocorrência de diversos registros inverídicos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES (ver a - como se a Casa de Parto fosse uma Fundação Privada (a FADEPE ), o que ela não é, pois se trata de um órgão da Autarquia UFJF; b - como se a FADEPE fosse um Hospital Especializado, o que esta, de sua parte, também não é; c - como se o suposto Hospital tivesse o nome de fantasia Casa de Parto ; d - como se o suposto Hospital Especializado tivesse, dentre os seus próprios Recursos Humanos, uma Médica Ginecologista e Cirurgiã Ginecológica (na verdade, a Casa de Parto tinha uma Enfermeira erroneamente registrada no CNES como se fosse uma Médica); este item, aliás, depois da denúncia da Procuradoria, e até a última consulta realizada no site do CNES, era o único corrigido dentre os erros daquele Cadastro; 2

3 e como se o suposto Hospital Especializado tivesse, como seu Diretor Clínico, uma profissional de Enfermagem; a propósito: todos estes registros inverídicos deveriam ter sido corrigidos por iniciativa da Coordenação (Responsável Técnica) da Casa de Parto, conforme a legislação própria que rege os registros no CNES. Conforme os Pareceres da Procuradoria-Geral Federal junto à UFJF (às fls. 134/135 do processo), foi constatado que... nas atuais condições, e segundo a legislação vigente, a Casa de Parto da UFJF... 1º ) não está apta a continuar internando parturientes ou a realizar partos; e 2º) não está apta a que, em suas atividades de funcionamento, seja efetivada, por Enfermeiros, a prescrição de medicamentos ; Assim, e conforme a Ata da 3ª. Reunião da CTCP, de 27 de agosto de 2007 (fls. 227/231),... não houve qualquer manifestação contrária aos argumentos, conclusões e orientações do Procurador-Chefe da Procuradoria Federal..., sendo que, de acordo com aquela mesma Ata,... o Prof. Dimas [Diretor Geral do Hospital Universitário] pediu a palavra e disse que, em função do Parecer, e independentemente de qualquer proposta da Casa de Parto quanto à transferência, a direção do CAS se vê obrigada a exigir que todos os requisitos legais sejam satisfeitos. A professora Carmelita [Chefe do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública] disse que a primeira providência a ser tomada é a regularização da situação. O Prof. Joaquim [Diretor Clínico do HU] também disse que é indispensável o atendimento de todas as condições legais (...). A Coordenadora da Casa de Parto, Profa. Maria Inês, solicitou que a Comissão ajude a decidir as questões o mais rapidamente possível, já que não é possível funcionar fazendo apenas atividades de pré-natal (...). O Professor Manoel [Pró-Reitor de Planejamento e Gestão e Presidente da Comissão] frisou que... no âmbito da Comissão, não houve qualquer manifestação contrária aos argumentos, conclusões e orientações do Procurador-Chefe da Procuradoria Federal; sendo assim, como todos os membros da Comissão, inclusive a Sra. Coordenadora da Casa de Parto e a Sra. Chefe do Departamento EMP, ao qual se vincula a Casa de Parto, se mostraram favoráveis à busca de soluções para a regularização das atividades (...). O Sr. Presidente 3

4 manifestou o seu entendimento de que, dentro das amplas providências operacionais que a Comissão pode tomar no caso, está incluída a de não se permitir a continuação das atividades de internamento e de realização de partos na Casa de Parto, enquanto todas as exigências legais não estiverem integralmente atendidas, seja numa futura e nova localização do Centro de Parto Normal no HU/CAS, seja nas dependências atuais da Casa de Parto. Não tendo havido qualquer contestação por parte dos demais membros da Comissão (...). Considerando assim que, na Casa de Parto da Faculdade de Enfermagem (FACENF) da UFJF, as atividades de internamento e de realização de partos se achavam suspensas, então visando possibilitar a retomada dessas atividades enquanto estabelecimento autônomo (isto é, isolado de Unidade Hospitalar com capacidade cirúrgica), e independentemente da eventual transferência da mesma para qualquer outro local, ou de sua eventual permanência nas dependências atuais, esta Comissão, em janeiro de 2008, deliberou que deveriam ser tomadas, pelos órgãos competentes, várias providências de natureza técnica e/ou administrativa. As principais providências, as de ordem técnica, não foram tomadas pela Coordenação da Casa de Parto, que inclusive chegou a formalizar documento manifestando que não o faria. Quando apresentou um protocolo assinado, tratava-se de um Protocolo de Enfermagem, e não um Protocolo Assistencial Autorizativo que, nos termos da lei, permitisse a retomada das atividades lá desenvolvidas. Por outro lado, paralelamente aos trabalhos desta Comissão, e dos Pareceres Jurídicos da Procuradoria Federal, a Reitoria da UFJF, mesmo antes das medidas técnicas, próprias da Coordenação da Casa de Parto, tomou várias providências administrativas (referentes, por exemplo, à obtenção de Certidão de RT, e à renovação de Alvará Sanitário, e tentativa de garantia de vagas para retaguarda em casos de urgência/emergência, conforme consta do Relatório Preliminar às fls. 381/385 e também consoante comunicações formalizadas perante o Conselho Superior da UFJF). Buscou também Pareceres Técnicos em vários outros órgãos da Administração Pública Federal, para posterior encaminhamento a esta Comissão. 4

5 2. Conforme previsto no Relatório Preliminar elaborado pelo Sr. Presidente desta Comissão (fls. 381/385), foi feita uma análise jurídica final pela Procuradoria Federal, que emitiu Parece Jurídico (fls. 476/492) sobre todos os demais documentos juntados aos autos. 3. Por fim, todo o trabalho voltou à análise desta Comissão Multidisciplinar, para a elaboração do presente Relatório Final. 4. Cabe registrar as observações da Procuradoria Federal, incluídas as recomendações por ela formalizadas em seu último Parecer Jurídico (fls. 476/492): III. Parecer do COFEN, de 31.mar.2008 (fls. 348/356): Na conclusão desta peça, há orientações no sentido de que a UFJF (fls. 355/356)... se abstenha de exigir a correção de supostas irregularidades por parte da Coordenação da Casa de Partos, no que tange as questões relativas às atividades de enfermagem... ; e ainda de que... observe a competência legal do Conselho Regional de Enfermagem para processar e julgar os profissionais da enfermagem que venham a cometer qualquer infração ética e legal. Vê-se que, neste documento do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), com a devida licença, há duas impropriedades: primeiro, porque as atividades administrativas da UFJF, como Autarquia Federal Universitária, incluem a aplicação das normas legais (inclusive as relativas às profissões regulamentadas eventualmente exercidas por seus Servidores), sendo certo, aliás, que as normas legais profissionais não visam apenas a estabelecer marcos de atuação profissional em resguardo dos que exercem as referidas profissões, mas também, e principalmente, a definir parâmetros de atuação em prol da segurança e dos interesses da população, dos usuários, em geral, dos serviços a serem prestados por aqueles profissionais. Por isso, a UFJF não poderia jamais abster-se de exercer o autocontrole de suas próprias atividades, incluídas, nelas, as exercidas pelos profissionais que nela trabalham. Em segundo lugar, porque o ato de... processar e julgar os profissionais da área que venham a cometer qualquer infração ética e legal é atribuição tanto daquele Conselho Federal, relativamente ao exercício profissional (a chamada responsabilidade profissional ), quanto, concomitantemente, da Instituição Pública em que os profissionais exerçam a sua profissão enquanto Servidores Públicos (situação esta que gera, também, a chamada 5

6 responsabilidade administrativa ), havendo, portanto, diferentes planos institucionais de fiscalização e controle, que são absolutamente independentes, até mesmo por expressa determinação legal (por exemplo: a Lei n , de 1990, art. 121). A propósito, faz-se oportuno referir, aqui, um outro documento do mesmo COFEN, subscrito pelo Sr. Presidente daquele órgão, no qual há as seguintes conclusões (fls A/B):... concordamos com o conteúdo do Ofício n. 412/2007 da Pró- Reitoria de Recursos Humanos da Universidade Federal de Juiz de Fora, que faz uma exposição de motivos bem clara e com base na legislação vigente, que se refere à transferência da Casa de Parto para o CAS anexo ao Hospital Universitário, que nos parece mais adequada [... ]. Entendemos que a transferência da Casa de Parto poderá ser realizada desde que mantida a filosofia contida e também concordância com a Resolução COFEN n. 308 de 11 de setembro de 2006, que dispõe sobre a regulamentação e responsabilidade dos Enfermeiros nos Centros de Parto Normal. IV. Nota Técnica do Ministério da Saúde, s/ data (fls. 371/374): Este documento conclui (fls. 374) que a obtenção da Certidão de Responsabilidade Técnica (item 7.2 da Deliberação da Comissão) e a obtenção do Alvará Sanitário (item 7.3') são... imperativos para o funcionamento da Casa de Parto...,, sendo que os demais pontos da Nota Técnica em exame foram minuciosamente abordados no documento que se segue. V. Considerações e Esclarecimentos sobre a Nota, de 08.maio.2008 (fls. 375/380): Elaborado por três membros da Comissão Técnica Multidisciplinar que conduz o presente Processo, este documento comenta, ponto a ponto, aquela Nota Técnica emitida pelo Ministério da Saúde, em termos que, nos seus aspectos jurídicos, esta Procuradoria endossa integralmente. 6

7 VI. Relatório Preliminar da Presidência da CTCP, de 19.maio.2008 (fls. 381/385): Trata-se de um Relatório prévio e provisório elaborado pelo Sr. Presidente da Comissão Multidisciplinar que está cuidando do assunto, e refere-se, basicamente, às providências saneadoras que foram tomadas por iniciativa da Reitoria da UFJF: (a) o requerimento de adequações no sistema de cadastramento das gestantes no SUS, para atender à nova legislação federal, que garante o direito das gestantes de saberem, desde a sua inscrição no programa de assistência pré-natal, em quais instituições serão feitos os seus partos e em quais elas serão atendidas em casos de urgência e emergência; (b) o requerimento de certidão de responsabilidade técnica, pois a anterior estava vencida desde o ano de 2005; e (c) o requerimento de alvará sanitário, pois o anterior já estava vencido desde 16 de agosto de 2007 (antes mesmo da suspensão dos partos, em 27 de agosto). Estas medidas administrativas, da parte da Administração Superior da UFJF, foram tomadas, a rigor, até mesmo com antecedência em relação ao momento previsto, uma vez que as prévias medidas técnicas (apresentação de um Protocolo de Rotinas elaborado em conjunto com Responsáveis Técnicos da área médica, para viabilizar a prescrição de medicamentos por Enfermeiros; efetivação de ajustes para a integração da Equipe de Suporte Técnico, com profissionais médicos, aos recursos humanos da Casa de Parto; e planejamento financeiro para o ano de 2008, aprovado pelo Conselho de Unidade da FACENF) medidas que deveriam ter sido tomadas pela Coordenação da Casa, simplesmente não foram implementadas pelas Coordenadoras do órgão. O documento faz várias considerações que, segundo ele próprio, deveriam ainda ser objeto de apreciação formal de uma próxima reunião da Comissão (fls. 381), bem como de uma nova consulta à Procuradoria Federal (fls. 383), asseverando que um eventual... reinício das internações na Casa de Parto da UFJF... somente poderia ser efetivado... após a conclusão das medidas saneadoras assinaladas neste documento... (fls. 384), segundo o qual estariam, como atualmente continuam,... ainda pendentes. VII. (fls. 386/391): Apreciação sobre o Protocolo de Enfermagem da CP, de 19.maio.2008 Embora a Coordenação da Casa de Parto tenha dito que, segundo ela (as fls. 344),... não detém... competência alguma para, simplesmente, numa só penada, estabelecer unilateralmente novos protocolos e novas rotinas... (tema este que já foi tratado no anterior item II do presente Parecer), o fato é que, contraditoriamente, a mesma 7

8 Coordenação encaminhou (ver Anexo II, fls. 01), ao Magnífico Reitor e à Presidência da Comissão Técnica Multidisciplinar, dois documentos técnicos, denominados respectivamente Protocolos Assistenciais da Casa de Parto (Anexo II, fls. 12/76) e Manual de Rotinas - junho de 2006 (Anexo II, fls. 81/166), documentos, aliás, e ao contrário da minuta anterior (de fls. 38/47), finalmente assinados, ainda que não haja assinaturas de médicos que fossem integrantes da equipe de saúde da Instituição. A respeito de tal documento que, aliás, havia sido referido no Relatório Preliminar mencionado no anterior item VI, as Sras. Diretora e Vice-Diretora da Faculdade de Enfermagem encaminharam, aos membros da Comissão e outras Autoridades da UFJF, um texto intitulado Apreciação sobre o Protocolo de Enfermagem da Casa de Parto da Faculdade de Enfermagem da UFJF, elaborado e assinado em setembro de 2007; e, neste documento (fls. 386/391), as suas autoras apontam exatas 30 (trinta) objeções técnicas àquele novo Protocolo. 442/445): VIII. Parecer do Conselho Regional de Medicina - MG, de 22.out.2001 (fls. Nos autos, foi anexado ainda o Parecer do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), do qual se destacam os seguintes trechos: CONSULTA N /2001-CREMEMG Origem: Juiz de Fora - MG Assunto: Avaliação sobre as funções das enfermeiras obstetrizes e das casa de parto. Interessado: Dr. Amaury Teixeira Leite Andrade Relator: Dr. André Luiz Barbosa Roquette [... ] Há necessidade do obstetra na sala de parto? E pediatra? E anestesista? R) (Pela) Lei n de 25/06/86, no parágrafo único do Artigo 11, inciso II, alínea b, incumbe ao profissional de enfermagem em obstetrícia, identificar distocias obstétricas e tomas providências até a chegada do médico. A chegada refere-se a quem não estava presente, portanto a Lei, de alguma forma, contempla a ausência inicial do médico no ato; entretanto, não determina a distância que o mesmo deve permanecer do procedimento. [... ] O plantão dito à distância é um grande risco para o profissional pois a ausência, quando deveria estar presente, constitui uma negligência [... ] [... ] A obrigatoriedade do pediatra na sala de parto já foi regulamentada, para atenção imediata ao nascituro, independentemente de quem assiste ao parto. 8

9 Em resumo, a presença do pediatra na sala de parto é obrigatória; o obstetra e o anestesista podem estar ausentes da sala de parto, mas em local cuja proximidade permita imediata presença se convocados. IX. Parecer do Ministério da Saúde, de 05.jun.2008 (fls. 446/453): Sobreveio o Parecer do Ministério da Saúde (MS), que se manifestou assim:... a Lei n , de 25 de junho de 1986, em sua alínea c do inciso II do artigo 11, dispõe que compete ao enfermeiro, privativamente, COMO INTEGRANTE DA EQUIPE DE SAÚDE, a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em ROTINA APROVADA PELA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE. Nesse caso, o enfermeiro pode prescrever medicamentos, porém a equipe na qual atua DEVE ser composta necessariamente também por médico ou, em razão de rotina aprovada pela instituição de saúde, qual seja o Protocolo Assistencial Autorizativo, o médico pode autorizar e disciplinar a prática de atos que lhe são privativos por enfermeiros, atos esses que compreendem a prescrição de medicamentos e a solicitação de exames. [... ] Nesse caso, há necessidade da Casa de Parto sob análise ter um médico como seu diretor técnico e responsável. [... ]... o enfermeiro APENAS pode prescrever medicamentos e solicitar exames se houver rotina aprovada pela instituição de saúde, qual seja o Protocolo Assistêncial Autorizativo, em que médico autorize a prática de atos que lhe são privativos por enfermeiros [... ], e a usurpação dessa regra acarreta possível responsabilização administrativa, cível e criminal; [... ]... a Casa de Parto sob análise DEVE ter a indicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora - MG de um médico como seu diretor técnico e responsável, nos termos do Decreto n , de X. Parecer do Conselho Federal de Medicina, de 12.jun.2008 (fls. 456/467): Por orientação do Ministério da Educação (MEC), a UFJF requereu Parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM), que assim se manifestou: PROCESSO-CONSULTA CFM N /07 PARECER 7/08 Interessado: Universidade Federal de Juiz de Fora Assunto: Portarias do Ministério da Saúde que versam sobre Centros de Parto Normal, Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento e Prescrição de Medicamentos por Enfermeiros em Casa de Parto Relator: Conselheiro Pedro Pablo Magalhães Chacel Relator de Vista: Conselheiro Dardeg de Sousa Aleixo Relator de Vista: Conselheiro Rafael Dias Masques Nogueira 9

10 [... ] Em manifestação no site do COFEN no dia 15 de março de 2007, a Presidenta deste, Sra. Dulce Dirclair Huf Bais, assim se manifestou: Não há respaldo legal para o enfermeiro prescrever medicamentos de forma independente. [... ] Existem dois modelos de Casa de Parto: uma dentro ou junto da maternidade [...] e outra, distante da instituição de saúde, [...] contando com instrumentos indispensáveis uma ambulância e um motorista necessários à remoção para o atendimento médico no hospital, quando da ocorrência de uma emergência obstétrica. O segundo modelo é muito mais excludente e cruel com as pacientes usuárias do SUS [...], ficando a mercê, caso haja o surgimento de situações de emergência, da presença de uma ambulância com combustível, do motorista e das condições de trânsito para sua remoção até o hospital mais próximo [...]. O próprio MS vem modificando gradativamente esta idéia conforme visto anteriormente [...]. XI. Pareceres do Ministério da Educação, de 12.jun.2008 (fls. 454 e fls. 468): Na seqüência, o Ministério da Educação (MEC) apresentou 2 (duas) Manifestações Técnicas expressando concordância com os Pareceres do MS (fls. 454) e do CFM (fls. 468). XII. 25.jul.2008 (fls. 473/475): Ofício da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, de Um fato novo, igualmente, demanda ser considerado na análise da questão, relativamente à solicitação, feita pela Pró-Reitoria de Planejamento da UFJF, de renovação do Convênio n , entre a Universidade e a Prefeitura de Juiz de Fora, referente exatamente à Casa de Parto da Faculdade de Enfermagem. Feita a solicitação no dia 21 de julho do corrente ano de 2008, a resposta da Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental do Município, no dia 25 último, veio nestes termos: [... ] Considerando que o Convênio cujo prazo agora se encerra prevê que os recursos humanos sejam, em parte, cedidos pelo Município de Juiz de Fora, esta Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental, considerando a atual carência de recursos financeiros e de pessoal, não tem como ampliar seu pessoal cedido. 10

11 Lado outro, a farta documentação em poder desta Secretaria deixa patente que a Casa de Parto vinha funcionando de maneira irregular, conforme oficialmente reconhecido pelo Ministério Público Estadual (20ª. Promotoria de Justiça - Defesa da Saúde Pública) no Ofício n. 475/07, culminando com a prudente e correta suspensão dos partos por parte da Comissão Multidisciplinar da Administração da UFJF, seguindo orientação inclusive dos pareceres exarados pela Procuradoria Federal. Nesta oportunidade, registramos que, nos termos do Convênio, e conforme as normas do Sistema Único de Saúde, as atividades de Assistência Pré-Natal somente podem ser realizadas na Casa de Parto após o prévio encaminhamento feito pelas Unidades de Saúde do Município, e exclusivamente após a 36ª semana de gestação. Assim, não são regulares as atividades de Atendimento Pré-Natal realizadas mediante a chamada livre demanda, pois esta não atende às regras do SUS e à cláusula segunda do convênio n Por tais motivos, esta Secretaria está impossibilitada de dar cumprimento e seqüência ao noticiado convênio, não tendo condições de promover a sua renovação [... ]. XIII. Portanto, e tomando-se por base, também, todas as manifestações dos diversos órgãos, conforme transcrito acima, tem-se que foram confirmados os anteriores Pareceres desta Procuradoria Federal, com o acréscimo, a tudo o quanto já fora afirmado antes, de 3 (três) outras constatações: (1ª) a exigência legal de que a Casa de Parto da UFJF tenha um médico como Diretor Técnico que, doravante, passe agora a exercer a Responsabilidade Técnica pelos serviços assistenciais que vierem a ser prestados naquele estabelecimento; (2ª) a inexistência, atualmente, de Convênio entre a UFJF e o Município de Juiz de Fora (Gestor Pleno do SUS), devido à não prorrogação do Convênio vencido e não renovado; e (3ª) a absoluta irregularidade da Assistência Pré-Natal que vem sendo prestada até o presente momento, pelos motivos que, logo mais abaixo, e, a partir de estudos anteriores feitos no âmbito da UFJF, seguem explicitados Recentemente, entrou em vigor a Lei n , de 27 de dezembro de 2007, que, no seu art. 1º, caput, estabelece que toda gestante assistida pelo SUS tem direito ao conhecimento e à vinculação prévia: (I) à maternidade na qual será realizado seu parto; e (II) à maternidade na qual ela será atendida nos casos de intercorrência pré-natal não cuidando, a Lei, das intercorrências durante e logo após o parto, tema que continua na dependência do Contrato ou Termo de Compromisso assumido por um Hospital/Maternidade, para a necessária retaguarda. 11

12 Além disso, no seu art. 2º, a mesma Lei estabelece que o SUS: (a)... analisará os requerimentos de transferência ; e (b)... cuidará da transferência segura da gestante (omitindo-se, a Lei, quanto à transferência do recém-nascido, e também quanto a quais responsabilidades serão observadas relativamente à transferência: os veículos de transporte e os motoristas além de médicos e para-médicos serão próprios do Estabelecimento ou serão fornecidos pelo Sistema?). Fica, assim, evidente que além da exigência de Contrato ou Termo de Contrato (a ser levado a registro em Cartório, para conhecimento público e para as atividades dos agentes de Controle Social, e dos usuários em geral), como é exigido na citada Legislação do Exercício da Enfermagem, faz-se necessário, também, que seja feita a regulamentação da referida Lei Federal (seja por Decreto Federal, aplicável a todo o território nacional, seja por norma específica local: uma Portaria do Gestor Municipal, por exemplo), em especial para que sejam devidamente detalhadas as responsabilidades da União, do Estado, do Município e do próprio Estabelecimento de Saúde: até onde vai a responsabilidade de um e onde começa a responsabilidade de outro; e, ainda, qual Entidade ou Órgão deverá arcar com tais ou quais recursos orçamentários, para os fins do art. 3º da nova lei. De qualquer forma, com o advento da Lei n /2007, é certo que, para as Casas de Parto do tipo autônomo, permanecem indispensáveis as seguintes exigências: (a) de ambulância permanentemente disponível (seja ela, no caso, de propriedade da UFJF ou por ela alugada, ou, ainda, a ela emprestada, ou mesmo disponibilizada pelo SUS: União, Estado ou Município), segundo as normas da Port. 985/1999-MS, arts. 5º e 6º, inciso I, e da Res. 308/2006 COFEN, arts. 6º, inciso I, e 7º; e (b) de Contrato ou Termo de Convênio registrado em Cartório -, que garanta a reserva de vagas em UTIs (para a gestante e o recém-nascido) para a retaguarda em situações de urgência/emergência, intercorrências que, caso venham a ocorrer quando as gestantes já tenham sido admitidas (internadas) em Casas de Parto, não poderão ficar na dependência de análise, pelo Gestor local do SUS, sobre a necessidade ou não de transferência para a unidade de retaguarda, ou da disponibilidade ou não de leitos com UTI neonatal; pois foi exatamente por causa desta peculiaridade (do modelo de assistência ao parto em Casas de Parto do tipo autônomo ) que o COFEN, na citada Res. n. 308/2006, art. 1º, 4º, prevê a específica exigência de Contrato ou Termo 12

13 de Convênio para a garantia de retaguarda, isto é, sem que se fique, enfim, na dependência dos atos de regulação de vagas do SUS, e nem da disponibilidade da infraestrutura necessária. O efeito prático da nova Lei Federal, no caso, e a rigor, acaba sendo, especialmente, o de garantir à gestante, previamente, os direitos de conhecimento e de vinculação aos 2 (dois) tipos de Estabelecimentos: (1) aquele em que será feito o próprio parto (que, a princípio, até pode ser num Centro de Parto Normal, caso as condições gestacionais iniciais assim o permitam); e (2) aquele em que serão feitos os atendimentos de intercorrências pré-natais, caso o primeiro não seja apropriado para tanto (como é o caso dos Centros de Parto Normal ). E, pelo art. 1º, 1º, da nova Lei, tal vinculação deve ser feita no ato da inscrição da gestante no Programa de Assistência Pré-Natal (em Unidades Básicas de Saúde - UBS, do SUS) portanto, muito antes da admissão da gestante na Casa de Parto (pois tal admissão, pelas normas vigentes, e como se verá logo a seguir, somente pode ser feita após a 36ª semana de idade gestacional, e não em momentos anteriores, com idades gestacionais menores) Por outro lado, tem-se que, de acordo com o Regulamento da Casa de Parto (aprovado pelo Conselho Superior da UFJF em novembro de 2001), art. 13 (fls. 17): Art. 13. As mulheres com gestação de baixo risco serão encaminhadas juntamente com sua família à Casa de Parto a partir da 36ª semana pelos serviços de saúde do SUS que prestam assistência pré-natal, especialmente as Unidades Básicas de Saúde com Programa de Saúde da Família No texto do Convênio n entre a UFJF e a PJF (sobre a Casa de Parto da FACENF), estava estabelecido (fls. 470) que as mulheres com gestação de baixo risco serão encaminhadas juntamente com sua família à Casa de Parto a partir da trigésima sexta semana pelos serviços de saúde do SUS que prestam assistência pré-natal, especialmente as Unidades Básicas de Saúde com Programa de Saúde da Família Todavia, segundo correspondência encaminhada à Reitoria da UFJF pela Direção da Faculdade de Enfermagem (fls. 408), a Coordenação da Casa de Parto afirma:... as gestantes atendidas no serviço são referenciadas pela Central de Marcação de Consultas e por livre demanda, 13

14 fato este que, como visto mais acima, não encontra amparo na norma do Regulamento da própria Casa de Parto e nem na norma do citado Convênio entre a UFJF e a PJF. Com o referido Ofício da Coordenação da Casa de Parto, veio encaminhada, também, uma RELAÇÃO DAS GESTANTES ACOMPANHADAS NO PRÉ-NATAL DA CASA DE PARTO [... ] NO PERÍODO DE 28 DE AGOSTO DE 2007 A 24 DE JUNHO DE 2008 (isto é, desde a data da suspensão dos internamentos e partos até a atualidade; ver fls. 409/428). Porém, ao se examinarem as informações constantes daquela Relação, constatase que, na Casa de Parto da UFJF, e no período em questão, foram feitos dezenas de atendimentos de Pré-Natal de gestantes com poucas semanas de idade gestacional muito abaixo da 36ª (trigésima sexta) semana, idade gestacional mínima para o início do atendimento na Casa de Parto, fato este que, igualmente, não encontra embasamento nas normas do Regimento e do Convênio Portanto, a afirmação da Secretaria de Saúde do Município (fls. 474/475), quanto à absoluta irregularidade agora, ostensiva ilegalidade do modelo de Assistência Pré-Natal que vem sendo prestada até o presente momento, encontra-se respaldada na realidade dos fatos. XIV. É importante acrescentar, à toda a argumentação anteriormente desenvolvida no presente Processo, que a Lei Federal n , de 1990 (o chamado Estatuto da Criança e do Adolescente ), no seu art. 8º, 1º e 2º, e art. 11, determina que, à gestante, à parturiente, e à criança, deverá ser garantida a assistência de saúde necessariamente com profissionais médicos, afastando-se assim qualquer discussão jurídica que pudesse ser travada em torno de Resoluções e Portarias, atos apenas regulamentares, emanados do Poder Executivo. XV. Importa também frisar que, à luz do já citado Regulamento da Casa de Parto, art. 4º (fls. 15), as atividades educativas e de humanização, que lá poderiam ser desenvolvidas, restringem-se àquelas que visam à preparação das gestantes para o plano de parto na CASA DE PARTO ; pelo mesmo dispositivo, as atividades educativas referentes à amamentação referem-se ao recém-nascido. 14

15 Portanto e uma vez que as atividades de Assistência ao Parto continuam suspensas, e que as atividades de Assistência Pré-Natal se acham absolutamente irregulares, então não existe embasamento para a atual prática de outras atividades secundárias daquele órgão (relativamente às suas atividades principais, referentes a partos), de modo que não se encontra fundamento normativo, no próprio Regulamento da Casa de Parto, para ações como as de grupos de casais/gestantes, grupos reprodutivos e shantala (massagem para bebês). XVI. Recomendações quanto a um futuro Protocolo Assistencial, que eventual e oportunamente venha a ser elaborado, aprovado, devidamente datado e assinado por uma equipe de saúde completa (com médicos) da instituição o que até agora a Coordenação da Casa de Parto expressamente negou-se a fazer, o qual: quando de sua eventual e oportuna elaboração, deverá: relacionar os nomes e registros profissionais de todos os integrantes da equipe de saúde (Lei de 1986, art. 11, inciso II) própria da instituição de saúde (art. 11, inciso II, alínea c ), entendida esta última como sendo a Casa de Parto da FACENF da UFJF em conjunto com o Hospital Universitário da UFJF, ambos órgãos da pessoa jurídica autárquica Universidade Federal de Juiz de Fora, cujos respectivos profissionais deverão integrar aquela acima mencionada equipe de saúde, para os efeitos da elaboração do Protocolo Assistencial, bem como do acompanhamento, da supervisão e de eventual modificação do mesmo, sendo que a Responsabilidade Técnica pelo Centro de Parto Normal (Casa de Parto) deverá ser exercida por um Diretor Técnico, necessariamente um Médico com inscrição no CRM-MG (conforme orientações do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, às fls. 446/454), a ser nomeado pelo Magnífico Reitor; indicar os nomes e registros profissionais do(s) Médico(s) e Enfermeiro(s) que, dentre os integrantes da referida equipe de saúde conjunta da Casa de Parto com o Hospital Universitário, seriam os signatários do Protocolo Assistencial; dispor a respeito da garantia de que, desde o ato de admissão da parturiente, houvesse a presença, na sala de parto (que, na Casa de Parto, se costuma denominar de quarto de pré-parto, parto e puerpério PPP ), dos profissionais Médicos que forem integrantes da Equipe de Suporte Técnico (dita complementar à Equipe Mínima : Lei n , de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 8º, 1º e 2º, e art. 11; Resolução n. 308/2006 do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, art. 6º, inciso III), a saber: 15

16 (a) Neonatologista que, na minuta do Protocolo Assistência, ainda não assinada, itens 6.3 e 6.5, de fls. 45 dos autos é referido como pediatra consultor ; e (b) Obstetra (para ambas as exigências, ver a Portaria n. 569/2000 do Ministério da Saúde, Anexo II, itens 6 e 9; Resolução 308/2006-COFEN, art. 6º, inciso III, e, acima de tudo, Lei n /1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 8, 1º e 2º, e art. 11); caracterizar as situações hipotéticas ( modelos de situações de fato) as quais, uma vez constatadas nos casos concretos durante as atividades de assistência, ensejariam a prerrogativa profissional, dos Enfermeiros que fossem integrantes da equipe de saúde conjunta da Casa de Parto com o Hospital Universitário, de prescreverem os medicamentos estabelecidos no próprio Protocolo Assistencial Autorizativo (Lei n de 1986, art. 11, inciso II, alínea c ); estabelecer os medicamentos que poderiam ser prescritos por Enfermeiros que fossem integrantes da equipe de saúde conjunta da Casa de Parto com o Hospital Universitário, bem como as respectivas posologias e outras informações relevantes, isto é, via de aplicação, por exemplo, a serem observadas nas referidas prescrições (Lei n de 1986, art. 11, inciso II, alínea c ); definir as situações e procedimentos de acompanhamento e supervisão, pelo profissional tecnicamente responsável Responsáveis Técnicos Médico(s) e Enfermeiro(s), da execução do próprio Protocolo Assistencial Autorizativo (para prescrição de medicamentos) e do Protocolo de Enfermagem (exclusivo para o Serviço de Enfermagem), inclusive quanto à eventual conveniência ou necessidade, supervenientes, de alterações. XVII. Recomenda-se que, para a execução dos serviços do estabelecimento seja nas atuais instalações físicas, seja em outro local, ou na atualidade ou futuramente, os Profissionais necessários deverão estar disponíveis em número dimensionado e compatível com a legislação vigente, respeitados, portanto, quanto à maioria ou à totalidade das categorias profissionais, os 4 (quatro) turnos de trabalho de 6 (seis) horas cada, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. XVIII. Recomenda-se ainda que, quando da eventual e oportuna retomada da execução dos serviços seja nas atuais instalações físicas, seja em outro local, ou na atualidade ou futuramente (consoante a discricionariedade administrativa desta Universidade, titular do juízo de mérito sobre a conveniência e a oportunidade de suas 16

17 ações institucionais), e para o correto cumprimento das normas do próprio Projeto, deverá a Administração Superior da UFJF novamente solicitar, ao Gestor Pleno do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município, a celebração de um novo Convênio, que porém, daí em diante, e ao contrário do que vinha ocorrendo anteriormente, deverá ser executado de maneira regular. XIX. Recomenda-se, por fim, que as medidas que, no uso de sua discricionariedade administrativa e respeitados os limites e conforme as exigências da legislação, a Administração da UFJF vier a tomar (como, no caso, a eventual celebração de convênios), sejam comunicadas às entidades e órgãos que, direta ou indiretamente, têm vinculação institucional com os assuntos de Saúde Pública. 5. É oportuno relembrar, neste momento, a manifestação do Ministério Público Estadual (Promotoria de Defesa da Saúde Pública), que assim se manifestara a respeito da suspensão dos internamentos e partos na Casa de Parto da UFJF (fls. 248):... o Ministério Público Estadual, através desta Promotoria Especilizada na Defesa da Saúde, considera a medida absolutamente correta, indispensável e que deve ser mantida, no sentido de fazer cessar, de imediato, as situações de ilegalidades e irregularidades já sinalizadas Cabe registrar, a propósito, que a Casa de Parto da UFJF já teve as suas atividades suspensas em meados do ano de 2004 (fls. 393/399); porém, tal fato não chegou a vir ao conhecimento público. Na atual situação, ao contrário, todos os fatos foram tratados de maneira absolutamente transparente e pública: a UFJF sempre prestou os esclarecimentos e informações necessários, inclusive perante os órgãos de controle e os ligados aos serviços públicos de educação e saúde, e, além disso, participou de reuniões e eventos diversos, tais como: reunião do Conselho Municipal de Saúde, audiência pública na Câmara Municipal, e ainda debates na OAB-Mulher e no Conselho Municipal de Direitos da Mulher (quando, inclusive, as Presidências destas duas entidades salientaram, publicamente, que a Universidade estava correta em não permitir o funcionamento de serviços de saúde pública sem uma completa adequação à legislação). 17

18 7. Analisados todos os pontos acima examinados, esta Comissão Multidisciplinar: 1º) conclui que, tendo em vista as limitações técnicas e operacionais que são próprias do modelo chamado autônomo ou isolado de Casas de Parto, não há possibilidade de o Projeto de Centro de Parto Normal da UFJF voltar a ser executado nas condições em que vinha sendo executado até agosto de 2007, no que diz respeito à assistência a partos e a recémnascidos. Quanto à assistência pré-natal, as atividades que vêm sendo executadas, até o presente momento, também se acham em absoluta irregularidade em relação à legislação pertinente (normas do SUS quanto à segurança para as gestantes, parturientes e recémnascidos, e normas do SUS quanto ao controle do próprio sistema), inclusive segundo expressa declaração da Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental de Juiz de Fora. Tais atividades de pré-natal estão irregulares também em relação aos termos estabelecidos no anterior Convênio, e no próprio Regimento da Casa de Parto, que não vêm sendo observados: as gestantes somente poderiam ser atendidas se previamente encaminhadas por alguma Unidade Básica de Saúde (UBS) o que não vem sendo cumprido, e exclusivamente após a 36ª (trigésima-sexta) semana de gestação o que também não vem sendo observado; 2º) conclui que as limitações do modelo autônomo ou isolado não se restringem aos problemas referentes aos recursos humanos e materiais necessários. Também, e principalmente, se prendem à inexistência de referência garantida, quer dizer: ausência de um compromisso formalizado por uma Entidade que mantenha Hospital/Maternidade (com capacidade de atendimento integral à gestante e ao recém-nascido, incluindo intervenções cirúrgicas) para garantir reserva de vagas de UTI Neonatal/Adulto nas situações de urgência e emergência. Essa é uma condição essencial para que o modelo assistencial do CPN da UFJF não fique na dependência da regulação de vagas do SUS. Esses limitadores, certamente, implicaram em que o Projeto de Centro de Parto Normal da UFJF, como vinha sendo executado, não tenha conseguido alcançar dois de seus objetivos essenciais em relação ao município de Juiz de Fora: a redução do índice de cesáreas (que aumentou no período de funcionamento pleno) e a ampliação do atendimento às gestantes (que diminuiu no mesmo período); 18

19 3º) sugere ao Magnífico Reitor que congregue esforços multidisciplinares e multiprofissionais para viabilizar, no Centro de Atenção à Saúde (CAS)/ HU, a implantação do Módulo de Atenção à Saúde Materno-Infantil (MASMI), incluindo, integrado, o Centro de Parto Normal (CPN), solução que, além de constar tanto do projeto do CAS quanto do projeto de CPN, afastaria praticamente todas as atuais dificuldades técnicas, operacionais e legais, sem qualquer prejuízo para as características de humanização, e com evidentes benefícios no que se refere à segurança (ambas essenciais na prestação de serviços de assistência à saúde). Além disso, haverá a valorização dos conceitos de multidisciplinaridade e inserção acadêmicas, extremamente desejáveis em todas as atividades assistenciais desenvolvidas no âmbito de uma Instituição de Ensino; 4º) sugere ainda que, para a implantação do MASMI, com o CPN da UFJF com os requisitos técnicos e legais referidos nos Pareceres dos Ministérios da Saúde e da Educação, e da Procuradoria Federal, seja constituído um Grupo de Trabalho próprio, de caráter técnico, administrativo e acadêmico multidisciplinar e multiprofissional, do qual façam parte todas as Unidades e Cursos que participem da atenção à saúde materno-infantil nesta Universidade. Juiz de Fora, 04 de agosto de Carlos Elísio Barral Ferreira Gessilene Zigler Foine Pró-Reitor de Planejamento Pró-Reitora de Recursos Humanos Relator da CTCP Vice-Presidente da CTCP, na Presidência Engenheiro CREA-MG B Médica CRM-MG Maria Cristina Pinto de Jesus Diretora da Faculdade de Enfermagem Secretária da CTCP Enfermeira COREN-MG Dimas Augusto de Carvalho Araújo Joaquim Ferreira de Souza Diretor-Geral do Hospital Universitário Diretor Clínico do Hospital Universitário CRM-MG CRM-MG Sônia Rodrigues de Araújo Silva Rita de Cássia de Souza Silva Diretora Administrativa do HU Diretora do Serviço de Enfermagem do HU COREN-MG COREN-MG

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