GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL: A EXPERIÊNCIA DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DAS HORTÊNSIAS NO RIO GRANDE DO SUL 1 2

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1 GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL: A EXPERIÊNCIA DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DAS HORTÊNSIAS NO RIO GRANDE DO SUL 1 2 Resumo O presente artigo tem o objetivo de demonstrar a importância da gestão e dos investimentos em meio ambiente, em especial nos municípios brasileiros, e propor alternativas para concretizá-los. Apresentará a revisão do tema a partir da análise crítica de três dimensões homem, natureza e gestão que influenciam o processo de modernização nas questões ambientais municipais. A metodologia da pesquisa enfatiza um estudo exploratório, descritivo e qualitativo no município de Gramado, no Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos apontam para uma política de gestão ambiental que contribui para o aumento da qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento local. A conclusão reitera a importância dessa proposta para contribuir de forma efetiva na gestão ambiental municipal. Palavras-Chave: Gestão. Homem. Natureza. Desenvolvimento. Abstract This article aims to demonstrate the importance of management and investment in the environment in Brazil, especially in municipalities, and propose alternatives for achieving them. Submit a review of the theme from the critical analysis of three dimensions - human, nature and management - that influence the process of modernization in local environmental issues. The research methodology emphasizes an exploratory, descriptive and qualitative in the city of Gramado, Rio Grande do Sul.The results point to an environmental management policy that contributes to improving the quality of life and local development. The conclusion reiterates the importance of this proposal to contribute effectively in municipal environmental management. Key words: Management. Man. Nature. Development. 1 Roberto Tadeu Ramos Morais, bacharel em Administração, Mestre em Engenharia de Produção (UFSM), Doutorando em Desenvolvimento Regional (UNISC), Vice-Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT), posgrad@faccat.br, (51) , Rua Oscar Martins Rangel, 4500 (RS 115), Taquara/RS, CEP: Heleniza Avila Campos, graduada em Arquitetura e Urbanismo, Mestre em Desenvolvimento Urbano (UFPR), Doutorada em Geografia (UFRJ) com Doutorado Sanduiche (CAPES) pela Universidade de Durham Docente no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (UNISC), heleniza@unisc.br, (51) , Av. Independência, 2293, Bairro Universitário, Santa Cruz do Sul/RS, CEP:

2 1 INTRODUÇÃO Ao longo do tempo, em especial nas últimas duas décadas, muito se tem discutido sobre gestão e investimentos no meio ambiente, sua natureza e características com o objetivo de buscar o aperfeiçoamento e a excelência nessa área. Para um município, investir constantemente no meio ambiente implica, necessariamente, promover processos que estimulem o aprendizado, a capacitação e a acumulação contínua dos conhecimentos para convertê-los em gestão dos inúmeros recursos ambientais e, assim, responder às necessidades locais de forma coerente e compatível com as políticas estabelecidas pelos níveis superiores de governo (SOUZA, 2003). Ingressar no estudo proposto exigirá fazer a distinção entre o modelo tradicional de gestão ambiental e aqueles que se deseja e se busca para os municípios brasileiros. É preciso pensar e repensar os rumos da gestão ambiental municipal no Brasil: Que questões devem ser tratadas, que rumos devem ser seguidos? Que orientação deve ser dada? Enfim, há uma grande quantidade de variáveis a serem equacionadas e assimiladas para a melhoria da gestão ambiental municipal. Mas, para que isso ocorra, é necessário quebrar paradigmas, inovar e investir. Atualmente, o grande desafio é saber o que fazer e como fazer. Souza (2000, p. 116) afirma ser [...] necessário expandir a própria compreensão do que sejam os problemas ambientais. (grifos do autor) Nesse sentido, refletir a respeito do papel do homem, da natureza e da gestão é indispensável para que se obtenha um panorama sobre a temática central deste artigo. O homem deve estar disposto e aberto para efetuar ajustes resultantes das rápidas modernizações, pela valorização que se dá à qualidade de vida e pela percepção de que as consequências do descaso com o meio ambiente têm conduzido a situações críticas para a própria sobrevivência da humanidade em longo prazo (MOURA, 2002). A natureza foi ou, ainda é, objeto do desconhecimento, da omissão, da tolerância e da aceitação passiva do homem (ir)racional ao longo das décadas. Gonçalves (1989, p. 28) diz que o movimento ecológico coloca hoje em questão o conceito de natureza que tem vigorado e, como ele perpassa o sentir, o pensar e o agir de nossa sociedade, no fundo coloca em questão o modo de ser, de produzir e de viver dessa sociedade. Os impactos e danos causados ao meio ambiente estão a exigir uma orientação mais qualificada dos gestores públicos, principalmente porque os ambientes urbanos têm concentrado cada vez mais população (FERRER et al.,1998). Não sejamos ingênuos! A gestão ambiental também tem seu lado econômico e competitivo, inclusive possibilitando a geração de empregos e oportunidades sustentáveis para cidadãos e organizações públicas ou privadas. A preocupação com o tema em discussão, no Brasil, se iniciou na década de 70 com os movimentos ambientalistas frente aos problemas ambientais da Amazônia e a poluição industrial e urbana em Cubatão, São Paulo, por exemplo. Em 1988, com a Constituição Federal em seu artigo 225 fica explicito tal posicionamento. O artigo diz que o meio ambiente é bem de uso comum sendo responsabilidade do poder público e da sociedade sua manutenção. A década de 90 trata da questão evolutiva do ser humano e sua interação com o meio ambiente a partir de paradigmas que entrelaçam questões econômicas, sociais, tecnológicas, demográficas e ambientais. Por fim, o novo século traz a pressão para que a melhoria da qualidade ambiental se estenda a todas as esferas, em especial, a municipal. Para Souza (2003, p. 63) os ambientalistas frequentemente celebram o local como a esfera mais apropriada de ação ambiental e de arranjos democráticos: basta ver o mais famoso dos slogans verdes, pensar globalmente, agir localmente.

3 2 REFERÊNCIAL TEÓRICO Este tópico resgata e resume alguns conceitos que envolvem os temas relacionados com a relevância da gestão municipal e suas dimensões para contribuir com as múltiplas facetas das políticas públicas. 2.1 O Homem A espécie humana e a natureza mantêm uma relação dialética milenar que proporciona inquestionáveis discussões na sociologia, antropologia, filosofia e demais ciências. Gonçalves (2006) já alertava para as diferentes significações decorrentes da complexidade do que é ser humano. O autor já questionava se haveria um único agir racional e associava o atual debate ambiental a essas racionalidades distintas e contraditórias. O homem por séculos reinou absoluto sendo o centro do universo pela sua racionalidade e, consequentemente, sobre a natureza. Nas palavras de Gonçalves (2006, p. 378) é um homem que calcula os custos e benefícios; é que um homem que visa um a mais. Assim, a natureza se submete ao capital já que é condição de existência de todo ser vivo. Portanto, o homem passa a provocar, por meio de suas atividades, um aumento significativo da deterioração da natureza, o que contribui de forma direta para o aumento dos riscos decorrentes do progresso técnico e cientifico que procura imputar. A busca do ser humano pelo crescimento econômico de forma desenfreada e não sustentável ocasiona um aumento artificial na produção de gases causadores, por exemplo, do efeito estufa (ATHANÁSIO, 2008). Depois de quase dois séculos de industrialização desmedida, utilizando combustíveis fósseis como matriz energética e desmatando de forma errônea para produção agrícola, a civilização alterou de forma drástica a composição da atmosfera mundial. Esses foram os caminhos escolhidos pelo homem para sua vida e, consequentemente, para o mundo. Porém, Mendonça (2002, p. 236) diz que o homem não se pode desanimar frente ao tamanho da empreitada que vislumbra pela frente, mesmo ao pensar em pequenos gestos de mudança. É provável que as coisas continuem como estão por muito tempo, diz Mendonça (2002), porém é preciso conhecer a história para constatar que o esgotamento dos recursos naturais de todo o planeta, sobretudo os não renováveis está cada vez mais próximo e que somente com ações coletivas serão empreendidas ações para mudar esse cenário. Nas palavras de Jacobi (2004, p. 170), Trata-se de potencializar iniciativas a partir do suposto que maior acesso à informação e transparência na gestão dos problemas ambientais urbanos pode resultar em uma reorganização de poder e autoridade. Poderá haver uma nova revolução industrial? A primeira revolução industrial liderada pelo homem consumiu drasticamente o meio ambiente e estabeleceu o modelo do Homo Economicus, isto é, o homem movido pelo dinheiro (GONÇALVES, 2006). Através desse modelo, a vida humana sofreu profunda transformação. Sai à produção manual e ingressa a produção em massa; a sociedade rural dá lugar à urbana e o racionalismo ultrapassa o humanismo. O ser humano vê modificar-se todo o seu sistema de valores e crenças. Tudo que é sólido desmancha no ar [...], segundo Marx apud Berman (1990, p. 93). Foi um período, século XIX, em que se desenvolveram inúmeros princípios práticos baseados na separação entre trabalho mental e físico e na fragmentação das tarefas, por exemplo. Esses princípios já foram internalizados após dois séculos de industrialização de desenvolvimento capitalista e ainda hoje, muita organização encontra neste modelo a resposta para os seus problemas. É o período conhecido como o paradigma taylorista-fordista de produção, ou seja, o enfoque mecanicista baseado na racionalidade funcional e instrumental e o surgimento do conceito de produção e consumo em massa (KOVÁCS, 2001).

4 Nesse cenário, para que as organizações alcancem seus objetivos, é necessário explorar todos os recursos disponíveis da maneira mais eficiente possível. Entretanto, a utilização eficiente desses recursos pressupõe a degradação do meio ambiente no momento presente sem se preocupar com as consequências futuras. Ocorre que a aceleração das mudanças socioculturais, econômicas e, sobretudo, ambientais tem levado ao desaparecimento dessas condições. Surge espaço para uma nova revolução (HAWKEN, LOVINS e LOVINS, 2005). Com a nova revolução há de surgir um novo tipo de industrialismo, diferente na filosofia, nos objetivos e nos processos fundamentais [...], segundo Hawken, Lovins e Lovins (2005, p. 2). A nova revolução reconhece a interdependência entre a produção e o uso do capital financeiro gerado pelo homem, de um lado, e a conservação e fornecimento de recursos, sistemas vivos e os serviços do ecossistema. Trata-se de se preservar o capital natural. Para os autores, o capital natural, [...] compreende todos os conhecidos recursos usados pela humanidade: a água, os minérios, o petróleo, as árvores, os peixes, o solo, o ar, etc. Mas também abrange sistemas vivos, os quais incluem os pastos, as savanas, os mangues, os estuários, os oceanos, os recifes de coral, as áreas ribeirinhas, as tundras e as florestas tropicais. (HAWKEN, LOVINS e LOVINS, 2005, p.2). Porém, para que essa nova revolução se estabeleça com maior propriedade, será necessário despir o Brasil de velhos conceitos, entre eles, a questão ambiental. No país, até a década de 70, o meio ambiente foi tratado como antítese ao desenvolvimento nacional. A partir dos anos 90 e com o advento da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida também como Rio-92, o país e o mundo passaram a propagar que qualquer estilo de desenvolvimento que se adote deveria ser socialmente justo e ecologicamente sustentável, conforme Ferreira e Ferreira (1995, p. 21). A questão ambiental não se esgotará na necessidade de construir bases ecológicas aos processos produtivos, de inovar tecnologias para reciclar os rejeitos contaminantes ou de valorizar estilos alternativos de desenvolvimento. Caberá ao homem a construção de um projeto coletivo de relacionamento mais harmonioso entre sociedade e meio ambiente, por meio de um conjunto de estratégias de gestão ambiental sob regimes políticos de democracia participativa que encaminhem os municípios ao desenvolvimento regional e urbano. 2.2 A Natureza Para que se alcance uma melhor reflexão no que tange às questões ambientais nos municípios, faz-se necessária uma compreensão da definição de natureza e meio ambiente. Natureza, do latim natura ou naturae, envolve todo o ambiente existente que não teve intervenção antrópica 3. Considerando como recorte a escala do homem, a natureza inclui basicamente o meio ambiente natural compreendendo os fatores abióticos e bióticos. Os primeiros, representados pelo clima, iluminação, teor do oxigênio e condições de alimentação, modo de vida em sociedade, educação, saúde entre outros, caracterizando os fatores bióticos. É dessa natureza que a indústria se abastece desde a primeira revolução industrial e estará na vanguarda da próxima. É necessário ter cuidado para não prejudicar a biodiversidade já que a vida humana depende da existência de outras espécies. A ação humana sobre a 3 Efeitos, processos, objetos ou materiais derivados da atividade humana.

5 natureza é devastadora e decorrente de um consumo de matérias-primas mais acelerado do que a capacidade de recuperação dos ambientes (MENDONÇA, 2002). Kesselring (1992, p. 34) diz [...] da mesma forma que a humanidade evoluiu no decorrer dos tempos, esta evolução trouxe consigo a transformação do conceito de natureza, onde o homem aparentava estar abrigado e seguro no centro do universo, para um estágio onde há confusões no que se refere aos âmbitos da técnica e da natureza. Denota-se com o exposto que o estilo de vida dominado pela técnica traz consequências diversas não reversíveis, o que força o ser humano a contar com eles como se fossem eventos naturais. Resgatar os mecanismos reguladores e mantenedores das condições ambientais necessárias à manutenção da vida na terra é parte da tarefa do homem e, por extensão, das indústrias. Destacando o pensamento de Bellia (1996, p. 19): [...] o Homem surgiu com uma característica a mais: o raciocínio. Este dote da Natureza permitiu que o homem fosse capaz, ele mesmo, de modificar as condições oferecidas pela Natureza, adaptando-as (e não apenas adaptando-se) às suas próprias e exclusivas necessidades. O planeta passou, então, a sofrer modificações com origem na atuação humana (ações antrópicas), que se somaram as modificações naturais (evolução). Sempre é oportuno lembrar, conforme Bellia (1996), que o desenvolvimento desenfreado de técnicas de produção possibilitou um crescente desgaste da natureza, desperdiçando energia, trabalho e matéria-prima, provocando inúmeras mazelas, tais como assoreamentos, contaminação dos lençóis freáticos, poluição do ar, etc. Tais mazelas levam ao esgotamento dos recursos naturais 4 e dificultam a capacidade do ser humano em dispor da natureza, resultando em alterações imprevisíveis no ambiente e abrindo o debate sobre os limites do crescimento haja vista a interdependência entre a economia e o meio ambiente. Nessa perspectiva, várias consequências já são observadas e outras advirão deste comportamento humano em relação à natureza, ou seja, a interferência humana de forma artificial e brutal no meio ambiente, como a acidificação das águas, contribuindo, assim, para a escassez de alimentos e intensificando com isso o processo de seca dos territórios; a destruição de várias espécies animais e seus habitats; sérios danos à agricultura, ás reservas hídricas; ao ecossistema; a disseminação de doenças nas populações, a morte da biodiversidade como um todo (CAMPOS, sd). Na perspectiva econômica, segundo Marques e Santanna (2003, p. 56), [...] tem-se uma visão do homem totalmente a parte desta natureza podendo assim, manuseá-la e explorá-la conforme seus interesses, sem se preocupar com os efeitos que tal exploração pode vir a causar. Dito isso, pode-se afirmar que a relação homem-natureza é entendida como relação social que constrói um quadro de vida, condição de reprodução da própria sociedade. Portanto, é necessário entender as relações como um todo: o pensamento sistêmico. Este vê as partes (homem e natureza) como componentes de um sistema. Segundo Mariotti (2000), sistema é um conjunto de dois ou mais componentes inter-relacionados e interdependentes, cuja dinâmica se dirige a um objetivo comum. Qualquer alteração em uma das partes refletirá na totalidade. 4 Recursos naturais (água, ar, minerais, plantas, ecossistemas, etc.)

6 Tomando-se por base o modelo mental sistêmico em relação à natureza, vê-se que está existindo um crescente distanciamento desta, o que favorece a um modo de vida que supõe a ideia de não se pertencer à natureza. As palavras de Hawken, Lovins e Lovins (2005, p. 301) sintetizam essa preocupação com a natureza ao afirmarem: Para que as pessoas gozem de mais bem-estar não são necessárias novas teorias, basta o bom senso, basta partir da simples proposição segundo a qual todo capital tem valor. Embora talvez não exista uma maneira certa de avaliar uma floresta, um rio ou uma criança, o errado é não lhes atribuir valor nenhum. Portanto, processos de educação ambiental de valoração do meio, de aumento da consciência quanto ao consumo e do que se entenda por desenvolvimento sustentável são inadiáveis para que as gerações vindouras consigam ser melhores do que as atuais na relação com a natureza. Este parece ser o papel também dos governos municipais. 2.3 Gestão Ambiental Municipal Gestão é um termo amplo que alcança uma série de estágios, passos e atividades internas e externas que o setor público ou privado deve realizar. Comumente é entendido como administração. Para efeito de entendimento deste artigo, tratar-se-á ambos os termos como sinônimos. Para Mintzberg e Quinn (2001), administrar é uma ciência e pode ser constituída de um conjunto de atividades necessárias para atingirem objetivos. Gestão é fazer administração em uma organização. Está relacionada com o conjunto de recursos decisórios e a aplicação das atividades destinadas aos atos de gerir (MINTZBERG; AHLSTRAND e LAMPEL, 2000). Na ótica pública, gestão está associada com a implementação das políticas públicas que visam facilitar a condução do país, do estado ou do município. A gestão municipal pode ser entendida como a gestão da prefeitura e de seus órgãos, institutos, autarquias e secretarias. Para Rezende e Castor (2006), a gestão municipal se relaciona com o conjunto de recursos e instrumentos da administração aplicada na administração local por meio de seus servidores municipais. O município é um organismo dinâmico de múltiplos contrastes e dificuldades. A Constituição Federal de 1988 (art. 225) eregiu o município em entidade estatal com autonomia para gerir os assuntos de seu interesse. Este, como pessoa jurídica, possui capacidade civil, ou seja, a faculdade de exercer direitos e contrair obrigações. Nesse sentido, a gestão municipal deve desempenhar um papel relevante para contribuir na diminuição desses contrastes e dificuldades visando à qualidade da infraestrutura e dos serviços, propiciando melhores condições de vida. Segundo a Constituição Federal, cabe à União definir as normas gerais e aos estados e municípios, as normas complementares ou suplementares (SOUZA et al., 2003, p. 65). Assim, é competência dos municípios legislar sobre assuntos de interesse local, buscando suplementar a legislação federal e estadual. A Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente criou o SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente trouxe à discussão o conceito de ambiente em seu artigo 3º, inciso I, meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influencias e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. A Política Nacional de Meio Ambiente define o meio ambiente como sendo um patrimônio público e, portanto, deve ser protegido. No âmbito municipal, o SISNAMA

7 congrega os órgãos ou entidades locais responsáveis pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental (SOUZA et al., 2003, p. 65). Essa realidade, porém, só é factível em municípios com melhor gestão e nos mais ricos onde é possível se verificar a criação de Secretarias Municipais de Meio Ambiente, de Conselhos Municipais de Meio Ambiente e de Fundos Municipais de Meio Ambiente (SOUZA et al., 2003, p. 66). Os municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborá-los observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, segundo a Lei Federal 6.938/81, art. 6º, inciso V, 2º. A Resolução 237/97 do CONAMA, que tem por objetivo estabelecer regras para o licenciamento ambiental previsto na lei 6938/81, previu, em seu artigo 6º, que o município pode realizar o licenciamento ambiental, desde que o impacto ambiental seja local ou que haja uma delegação de poderes pelo Estado a este. Art. 6º. Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. (RESOLUÇÃO 237/97). Para que os municípios exerçam suas competências para conceder licença ambiental, deverão implementar os Conselhos Municipais de Meio Ambiente com caráter deliberativo e participação social, além de contarem com profissionais habilitados em seu quadro de servidores (RESOLUÇÃO 237/97). Outro componente importante para os municípios foi a promulgação do Estatuto da Cidade, Lei , de 10 de julho de 2001, que entrou em vigor no dia 10 de outubro de 2001 e regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de Esses dois artigos da Constituição da República tratam especificamente da política urbana. Em seu artigo 1º, parágrafo único, transcreve Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. Dentre as principais diretrizes para a política urbana definidas pelo Estatuto da Cidade estão a garantia do direito a cidades sustentáveis; a gestão democrática por meio da participação da população; o planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do município e do território sob sua área de influência de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; a ordenação e controle do uso do solo; a adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites de sustentabilidade ambiental; o privilégio aos investimentos geradores de bem-estar geral; a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico e a audiência do poder público municipal e da população interessada na implantação de empreendimentos ou atividades impactantes sobre o meio ambiente natural. Para melhor entendimento da gestão ambiental municipal é necessário conhecer os conceitos de política municipal de meio ambiente, conselhos municipais de meio ambiente, plano diretor municipal e Agenda Política Municipal de Meio Ambiente É através da política municipal de meio ambiente (PMMA) que o poder público local estabelece as normas e diretrizes, na forma de lei, que regulamentam as questões ambientais locais, conforme Souza et al. (2003). Por questões ambientais locais, entende-se a

8 preservação, conservação, defesa, melhoria, recuperação, uso sustentável dos recursos naturais e controle do meio ambiente. Está explicito na Lei nº 6.938/81 que os municípios poderão elaborar normas ambientais, desde que não entrem em conflito com as de âmbito federal e estadual, e poderão exercer, na sua jurisdição, controle e fiscalização das atividades capazes de provocar a degradação ambiental. Outro marco foi a promulgação da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que trata dos crimes ambientais, e que autoriza a cobrança pelos municípios, de multa por infração ambiental, desde que este disponha de uma secretaria de meio ambiente (ou órgão afim) ou de um Conselho de Meio Ambiente, integrado(s) ao Sistema Nacional de Meio Ambiente (CARVALHO et al., 2005). Segundo Souza et al. (2003), os municípios, para viabilizar sua PMMA, poderão criar um Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA) para onde serão canalizados os recursos arrecadados decorrentes de multas, penalidades, doações ou por dotação orçamentária. Os autores afirmam que o FMMA tem como objetivo financiar programas, projetos e ações de iniciativas públicas e privadas, uso racional e sustentado dos recursos naturais, controle, fiscalização, defesa e recuperação do meio ambiente e a educação ambiental (SOUZA et al., 2003, p. 69). É importante mencionar, além disso, a existência de motivação econômica para que os municípios criem sua PMMA. A partir de informações disponibilizadas pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, por meio da Pesquisa de Perfil dos Municípios Brasileiros de 2008, que abrange a totalidade dos municípios do país. Em 2008, municípios brasileiros (22,64% do total) declararam ter o Fundo Municipal de Meio Ambiente em atividade. A proporção de municípios com FMMA se mostrou mais elevada nas regiões sul e sudeste, sendo que no Rio Grande do Sul, 334 municípios informaram possuir o fundo. Quanto à existência de uma Secretaria Municipal exclusiva, somente 706 (12,68% do total) municípios informaram possuir, enquanto (42,63% do total) declararam que possuem a Secretaria Municipal em conjunto com outros temas. Em geral, são os Estados das Regiões Sul e Sudeste que apresentam maior incidência de municípios com FMMA e, consequentemente, com uma política municipal de meio ambiente estruturada. Constata-se que não são todos os municípios que apresentam uma PMMA estruturada e atuante. Isso, confirmam Souza et al. (2003, p. 70), A maior parte dos municípios brasileiros nem tem um órgão de meio ambiente ou, quanto o tem, este é agregado a assuntos de saúde, desenvolvimento, turismo e outros Conselhos Municipais de Meio Ambiente O Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) é um órgão criado para aumentar a consciência e promover a mudança de hábitos e de comportamentos da população local e tem a função de opinar e assessorar o poder executivo municipal a Prefeitura, suas secretarias e o órgão ambiental municipal nas questões relativas ao meio ambiente, conforme o CONAMA (2009, p. 1). Seu caráter é deliberativo, consultivo e normativo. Entre suas atribuições destacam-se a proposição da política ambiental do município e sua fiscalização; a concessão de licenças ambientais para atividades potencialmente poluidoras em âmbito municipal; a promoção da educação ambiental; a criação de normas legais e sua adequação aos padrões estadual e federal; o levantamento de opiniões sobre aspectos ambientais de políticas estaduais ou federais que impactem o município, o recebimento e averiguação de denúncias oriundas da população sobre degradação ambiental. Vale lembrar que o CMMA não em a função de criar leis e tampouco tem o poder de polícia. A criação de leis compete ao legislativo municipal e a fiscalização não pode ser

9 exercida diretamente, isto é, pode indicar ao órgão ambiental municipal a fiscalização de atividades poluidoras (CONAMA 2009, p. 1). Para cumprir com suas atribuições, é necessário que ele seja representativo mediante uma composição paritária, em igualdade numérica, de representantes do poder público e da sociedade civil organizada. Nesse sentido, Souza et al. (2003, p. 72) se pronunciam: A participação popular ainda constitui-se um entrave à implementação de políticas municipais para o meio ambiente, visto que a não-criação de conselhos municipais de meio ambiente, em particular, nas pequenas cidades, parece estar ligada ao baixo nível de conhecimento sobre a questão ambiental. De forma genérica, podem fazer parte do Conselho Municipal de Meio Ambiente representantes de secretarias municipais de saúde, educação, meio ambiente, obras, planejamento, câmara de vereadores, sindicatos, entidades ambientalistas, grupos de produtores, instituições de defesa do consumidor, associações de bairros, grupos de mulheres, de jovens e de pessoas da terceira idade, entidades de classe, entidades representativas do empresariado, instituições de ensino, movimentos sociais e de minorias, entre outras. A Tabela 1, disponibilizada pelo IBGE, apresenta as características dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente na totalidade dos municípios brasileiros no ano de Tabela 1 - Municípios, total e com Conselho Municipal de Meio Ambiente, por algumas características do conselho, segundo Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos municípios Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos municípios 5 Brasil 564 Fonte: IBGE (2008) Total Total Consultivo Delibe- rativo Municípios Com Conselho Municipal de Meio Ambiente Caráter do conselho Algumas características do conselho Normativo Fiscali- zador Paritário Tem maior representação da sociedade civil Tem maior representação governamental Realizou reunião nos últimos 12 meses Para sua implementação, é indispensável a mobilização da comunidade na discussão da lei que institui o CMMA. A referida lei deverá ser elaborada e aprovada pela Câmara de Vereadores do município; o(s) conselheiro (a)s e seus respectivos suplentes deverão ser nomeados e empossados pelo poder executivo municipal; o regimento interno do conselho deverá ser discutido e aprovado pelos conselheiro(a)s empossado(a)s e deverá se reunir com periodicidade regular, abertos à participação dos demais membros da comunidade, na condição de ouvintes Plano Diretor Municipal A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 182, instituiu a obrigatoriedade para os municípios com população superior a habitantes, integrantes de Regiões Metropolitanas e aglomerações urbanas com áreas de especial interesse turístico situados em áreas de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental na

10 região ou no país a elaboração de planos diretores municipais a serem aprovados por lei municipal. Constituem-se, uma vez aprovados, em referenciais obrigatórios para o poder público e demais agentes do município. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Diretor Municipal (PDM) deve ser o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, a qual tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. Fernandes (2005, p. 18) afirma Espera-se desses Planos Diretores a determinação de critérios para o cumprimento da função socioambiental da propriedade; criação de mecanismos locais de regularização de assentamentos informais; e regulamentação dos processos municipais de gestão urbana participativa. Trata-se de um instrumento para viabilizar a política urbana nacional de forma mais transparente e democrática. A Lei Federal nº , de 10 de julho de 2001, o Estatuto da Cidade, estabelece que o plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas (SOUZA et al., 2003, p. 73). Oportuno lembrar que o processo ora vivenciado, exigido em lei, e também incentivado pelo Ministério das Cidades, não é fato novo em nossa história urbana recente, conforme Rezende e Ultramari (2008). Segundo os autores, nos anos 70, o Ministério do Interior (MINTER) promovia a elaboração desses planos, por meio do então Banco Nacional da Habitação (BNH) e implementada pelo extinto Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFHAU). Em São Paulo, a então Lei Orgânica dos Municípios (Lei nº 9842/67) determinava a obrigatoriedade da elaboração do plano diretor, chamado de plano diretor de desenvolvimento integrado (PDDI), a todos os municípios paulistas e mais ainda, estabelecendo como punição aos municípios faltosos, a proibição de auxílio financeiro pelo Estado (BRAGA, 1995). Nesse sentido, a preocupação se voltava para elaboração de modelos e padronizações compatíveis com a realidade brasileira e a ênfase era a racionalização dos custos de urbanização, objetivando maior eficiência econômica (REZENDE e ULTRAMARI, 2008, p.725). Os planos atuais na sua elaboração, fiscalização e implementação devem contar com a participação da população; deve considerar em suas análises a totalidade do território do município, ou seja, área urbana e rural e, finalmente, valorizar a ordem econômica, social e ambiental. Souza et al. (2003), Rezende e Ultramari (2008) e Carvalho et al. (2005) concordam que a população não participa dos debates (audiências públicas) porque o assunto muitas vezes não lhe interessa, ou seja, é falso afirmar que ele representa os interesses e a vontade da sociedade uma vez que a maioria não vê seus problemas e suas soluções nos planos. Villaça (2005) apud Rezende e Ultramari (2008, p. 725) apregoa Se não se interessa, é porque o plano diretor não diz respeito a esses problemas Agenda 21 Em 1992 em Estocolmo, Suécia, ocorreu o primeiro encontro oficial destinado a avaliar a sobrevivência da humanidade A primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, cujo principal resultado foi a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que buscava elaborar mecanismos de controle para os problemas ambientais de poluição. Nesse cenário, surge a idéia de sustentabilidade, ou convencionalmente denominada abordagem de ecodesenvolvimento. Ainda em 1972, por solicitação do Clube de Roma (grupo de empresários preocupados com as consequências que a crise ecológica poderia trazer à economia), técnicos do

11 Massachusetts Institute Tecnology MIT elaboraram o denominado Relatório Meadows. Considerado radical, pois se opunha ao desenvolvimento e pregava o crescimento zero -, foi duramente criticado por todos os segmentos, tanto pelos empresários capitalistas como pelos países em desenvolvimento. Com o objetivo de avaliar detalhadamente os problemas ambientais globais e sua relação com o comércio foi criada, em 1983, a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), em assembléia geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No ano de 1989, a CMMAD publicou os resultados de seus estudos no Relatório Brundtland, ou Our Commom Future (Nosso Futuro Comum) formulando, então, o conceito de desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável pode ser entendido como O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades (BRAGA et al., 2002, p. 216). A principal recomendação do Relatório Brundtland foi a realização de uma conferência mundial para refletir e discutir os rumos das questões ambientais. Assim, em 1992, a comunidade internacional, representada por 170 países, realizou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), popularmente conhecida por Rio ECO-92. Na Rio ECO-92, ficou acordada [...] a aprovação de um documento contendo compromissos para a mudança nos padrões de desenvolvimento para esse século, denominado Agenda 21. (SOUZA, et al., 2003, p. 72). A Agenda 21 expressa o desejo dos países (que assinaram o tratado em 1992), entre eles o Brasil, de mudança do modelo de desenvolvimento, da forma como o nosso planeta, nosso país, nossa região, nosso município, nosso bairro, vem sendo ocupado. De acordo com Brüseke (1996, p. 108), A interligação entre o desenvolvimento socioeconômico e as transformações do meio ambiente, durante décadas ignoradas, entrou no discurso oficial da maioria dos governos do mundo. A Agenda 21 global está estruturada em quatro seções dimensões sociais e econômicas; conservação e gestão de recursos para o desenvolvimento; fortalecimento do papel dos principais grupos sociais e meio de implementação. Destacam-se como elementos chave da Agenda 21 e do processo de sua formação a cooperação e parceria; a educação e o desenvolvimento individual; a equidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis; o planejamento; o desenvolvimento da capacidade institucional e a informação (REZENDE, [s.d.]) Em nosso país, a Agenda 21 é resultado de uma vasta consulta à população, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. No Brasil, diversos municípios tomaram a iniciativa de construir suas Agendas 21 locais, por exemplo, São Paulo (1996), Rio de Janeiro (1996), Joinville (1998), Florianópolis (2000), Pelotas (2001), Gramado (2009, em discussão), entre outros. 3 METODOLOGIA DA PESQUISA A metodologia de pesquisa aplicada constitui uma abordagem de natureza exploratória no que tange ao levantamento bibliográfico e documental sobre gestão ambiental municipal, principalmente seus conceitos e premissas para maior compreensão do tema (GIL, 1999; MARCONI e LAKATOS, 1996). Utiliza-se a pesquisa qualitativa que permite ao pesquisador a possibilidade de uma visão mais ampla e substantiva em relação ao objeto de estudo (RICHARDSON, 1999). Os dados coletados são oriundos essencialmente de fontes secundárias. Foram coletados dados secundários por meio de consultas em livros, periódicos, documentos, entre outros.

12 4 A EXPERIÊNCIA DE GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL NO MUNICÍPIO DE GRAMADO-RS Nesta etapa será caracterizado o município de Gramado e os desdobramentos para efetivação do seu Plano de Gestão Ambiental. 4.1 Localização O município de Gramado está localizado na Encosta Inferior do Nordeste do Planalto Sul-rio-grandense. Com área de 237,019 Km² e uma população de (2007) habitantes, conforme o IBGE, é considerado um município de médio porte representando 0,00881% da área total do Estado do Rio Grande do Sul. Faz divisa com cinco municípios, seus limites geográficos são: Caxias do Sul ao norte, tendo o rio Caí como divisor natural. Ao sul, o município de Três Coroas, a leste o município de Canela e a oeste os municípios de Nova Petropólis e Santa Maria do Herval, conforme Figura 1. Figura 1 - Mapa Fonte: Prefeitura Municipal de Gramado (2008)

13 4.2 Plano de Gestão Ambiental O Plano de Gestão Ambiental (PGA) do município de Gramado foi elaborado na gestão do Prefeito Municipal Pedro Bertolucci, tendo como Secretário Municipal do Meio Ambiente (SMMA) Vitor Leandro Volk e coordenado por José Carlos Frozi. Na SMMA, a distribuição dos recursos humanos com formação especializada na área ambiental está assim distribuída: (1) engenheiro agrônomo; (1) engenheira agrônoma; (1) Bióloga; (1) Técnico Agrícola; (1) Advogada ambiental e (1) Geólogo. O PGA do município de Gramado tem como objetivo, através de um processo de investigação, observar, registrar, avaliar e planejar as transformações de Gramado em um período de cinco anos em um município comprometido com o desenvolvimento sustentável, além de cumprir um dos requisitos legais essenciais para poder se habilitar junto ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul para desenvolver o Licenciamento Ambiental de atividades de Impacto Local. Os instrumentos base para o desenvolvimento do PGA foram a Política Nacional do Meio Ambiente e a Política Estadual do Meio Ambiente e têm como órgão executor a SMMA integrada com o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA). A SMMA foi criada através da Lei nº 2.259, em 15 de dezembro de 2004, e tem entre suas atribuições legais, apontada em seu inciso I Executar direta e indiretamente, a política ambiental do município. O município de Gramado criou, a partir dos anos 90, uma série de leis ambientais que o instrumentalizaram para assumir a gestão ambiental municipalizada. As principais leis, em ordem cronológica, criadas em diversas situações que de alguma forma possuem interface com a questão ambiental são: a) Lei nº 1.030, de 03 de setembro de 1991 Inclui o Programa Adote uma Praça; b) Lei nº 1.553, de 11 de março de 1998 Considera de Preservação Permanente Parte da Vegetação existente no Perímetro Urbano; c) Lei nº 1.859, de 24 de outubro de 2001 Cria o Conselho de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA) com caráter consultivo e de assessoramento, composto por 07 membros de livre escolha do Prefeito Municipal; d) Lei nº 2.308, de 18 de maio de 2005 Cria o Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA) destinado ao depósito de recursos provenientes de multas, taxas de licenciamento, etc. a ser utilizado para a proteção, manutenção, conservação, recuperação, compra de área de terra para preservação permanente e outras melhorias do meio ambiente do município mediante aprovação do COMDEMA; e) Lei nº 2.377, de 18 de outubro de 2005 Cria o Fundo Municipal para Preservação Ambiental Fundo Verde, com a finalidade de aquisição de áreas destinadas a preservação ambiental, e outros investimentos urbanos e rurais; f) Lei nº 2.497, de 19 de setembro de 2006 Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI). Observa-se, nesses últimos anos, a elaboração de diversos instrumentos normativos relativos à proteção do meio ambiente, os quais são frutos de desdobramento de políticas implementadas pelo governo estadual e federal. A história da gestão ambiental de Gramado relativa ao conjunto de ações realizadas em prol do meio ambiente local oferece subsídios para compreender o contexto atual da estrutura técnica, administrativa e legal existente, bem como suas práticas. As principais ações desenvolvidas para a elaboração do plano de gestão ambiental do município de Gramado estão dispostas a seguir.

14 4.2.1 Enquete Virtual Durante todo o mês de dezembro de 2007 esteve disponível na página da Gramadosite ( uma enquete com a seguinte questão: Imagine a cidade de Gramado com o dobro da sua população residente (atualmente, cerca de 30 mil habitantes). Com base no cenário atual, que problemas poderiam surgir ou se agravar prejudicando o meio ambiente e a qualidade de vida da comunidade? Foi obtido um total de 45 apontamentos pertinentes aos diversos setores da infraestrutura urbana que ficariam comprometidos como o esgotamento sanitário, o trânsito e o abastecimento público. Embora tenha sido hospedada em um site de grande expressão pelo amplo número de acessos no município e na região das hortênsias, a participação ficou aquém da esperada Consulta Pública Com o intuito de oportunizar um espaço à manifestação da população não representada nas entidades consultadas foi realizada uma consulta pública na data de 17 de janeiro de A reunião contou com a participação de 40 pessoas e teve como objetivo identificar os problemas ambientais do município na percepção da comunidade e suas possíveis causas relacionadas, bem como definir os problemas prioritários a serem atendidos a curto e médio prazo Reuniões com Conselhos e Entidades Visando um amplo alcance dos objetivos dessa etapa do PGA, foram elencadas as principais entidades, órgãos públicos governamentais e conselhos representativos da sociedade civil, estruturados e operantes nos princípios da democracia participativa prevista na Constituição Federal de As principais entidades e organizações do governo e da sociedade civil, atuantes no município, cujas atribuições estejam relacionadas à área do meio ambiente e desenvolvem ações que contribuem para a melhoria da qualidade ambiental são: Movimento Ambientalista Região das Hortênsias (MARH); Núcleo de Orquidófilos de Gramado (NOGRA); Associação Gramado Verde (AGE); Parceiros Voluntários; Associação Protetora do Arroio Tapera e Ambiente Natural (APATAN); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA); Instituto Chico Mendes, Ministério Público Estadual e a Patrulha Ambiental (PATRAM) Ouvidoria A Prefeitura Municipal constituiu um canal de comunicação direta com a comunidade, denominado Fala Cidadão. Através do serviço de teleatendimento, preenchimento de formulários junto às urnas dispostas nas escolas, postos de saúde, centro de cultura e demais prédios públicos espalhados pelo município, ou mesmo pelo site institucional, o município teve oportunidade de registrar reclamações, sugestões e pedidos de providências. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nessa perspectiva, foram traçadas as linhas básicas de uma política de meio ambiente para o município de Gramado/RS. Todas as entidades consultadas, em 2007, consideraram importante para o município assumir a gestão ambiental. Na percepção das entidades e representantes da sociedade civil, dentre os impactos positivos decorrentes da habilitação da

15 municipalização da gestão, verificou-se: agilidade dos processos e conhecimento do ambiente local; Conselho do Meio Ambiente passaria a ser deliberativo; maior autonomia do órgão do meio ambiente; decisões em nível da comunidade e melhoria da qualidade de vida. No total foram três fases para a elaboração do Plano, que foi apresentado em fevereiro de 2008, após passar por audiência pública: diagnóstico, definição dos problemas ambientais e criação de programas e projetos prioritários. Nos últimos anos, as políticas ambientais têm promovido considerável avanço na gestão ambiental municipal de Gramado. Nesse sentido, o município tem se destacado por inúmeros projetos entre os quais o levantamento do uso e cobertura do solo das APPs áreas de preservação permanente em situação de conflito; o plano de arborização urbana do município; a identificação e manejo das áreas verdes públicas municipais; a educação para a coleta seletiva do resíduo doméstico; a recuperação ambiental e visual das cascatas Véu de Noiva e Narciso, entre outros. Como o foco deste artigo é analisar a experiência do município de Gramado na gestão ambiental, a partir das dimensões homem, natureza e gestão, é fundamental destacar que o município adota os requisitos considerados mais importantes por Bursztyn e Bursztyn (2006), para uma boa gestão ambiental. De acordo com os autores as condições essenciais seriam: a) Capacidade Institucional missão claramente definida, bem como seus instrumentos de ação estabelecidos. b) Transparência as regras que afetam os processos decisórios são claras e universais. c) Participação existem canais de interlocução entre o poder público e a comunidade para que as políticas públicas tenham efetividade. d) Sustentabilidade Institucional as instituições são fortes e permanentes. e) Gestão Partilhada o poder público envolve atores sociais na operacionalização das ações de natureza ambiental. f) Corresponsabilidade (Ownership) os diversos atores sociais se sentem representados pelos mecanismos públicos de gestão ambiental. g) Economicidade as regulamentações ambientais são investidas de fundamentos econômicos. h) Continuidade em geral, as políticas públicas do município têm continuidade. i) Concertação as ações regulatórias são desconcentradas e descentralizadas. j) Flexibilidade os instrumentos da política ambiental estão sendo introduzidos de forma gradual. k) Recursos Humanos o município conta com profissionais capacitados. l) Responsabilização (accontability) os gestores são responsabilizados pelos seus atos. Nesse contexto, acredita-se que a implementação do PGA da maneira como foi construído, de forma contínua, sistêmica, participativa, focado na realidade do município e que contempla as inter-relações existentes entre os fatores ambientais, socioeconômicos e organizacionais, tem potencial efetivo de contribuir significativamente para a melhoria ambiental e da qualidade de vida da população. Por fim, constata-se que Gramado possui uma boa estrutura legal e técnica para lidar com as questões ambientais do município. REFERÊNCIAS ATHANÁSIO, Beatriz Barreto Machado. Mecanismo de desenvolvimento limpo: créditos de carbono o ouro verde na era eco industrial. Trabalho de Conclusão de Curso. Taquara: FACCAT, 2008.

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