Gabriel da Silva Beletti Luiz Henrique Giordani. Previsão de Tendência a Curto Prazo no Mercado de Ações Usando Redes Neurais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gabriel da Silva Beletti Luiz Henrique Giordani. Previsão de Tendência a Curto Prazo no Mercado de Ações Usando Redes Neurais"

Transcrição

1 Gabriel da Silva Beletti Luiz Henrique Giordani Previsão de Tendência a Curto Prazo no Mercado de Ações Usando Redes Neurais Florianópolis Junho de 2007

2 Gabriel da Silva Beletti Luiz Henrique Giordani Previsão de Tendência a Curto Prazo no Mercado de Ações Usando Redes Neurais Rascunho do TCC Orientador: Marco Antonio Floriano de Oliveira Co-orientador: Vitório Bruno Mazzola Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Informática e Estatística Florianópolis Junho de 2007

3 i Trabalho de conclusão de curso sob o título Previsão de Tendência a Curto Prazo no Mercado de Ações Usando Redes Neurais, defendido por Gabriel da Silva Beletti e Luiz Henrique Giordani e aprovada em XX de XXXXXXXX de 2007, em Florianópolis, Santa Catarina, pela banca examinadora constituída pelos professores: Marco Antonio Floriano de Oliveira, M. Sc Orientador Prof. Vitório Bruno Mazzola, D. Sc Co-orientador Prof. Mario Dantas, D.Sc

4 ii Sumário Resumo iv Abstract v 1 Introdução Objetivo Objetivos Específicos Justificativas Estrutura do Trabalho Revisão Bibliográfica Análise Técnica Financeira Análise Fundamentalista Análise Técnica Previsão de Série Temporal Definição Redes Neurais Trabalhos Relacionados Descrição do Sistema Previsão do Preço Classificação por Tendência Resultados 16

5 iii 4.1 Metodologia de Teste Comparação de Resultados Conclusão Trabalhos Futuros Anexo A -- Anexos 18 A.1 Código Fonte A.2 Histórico de Pregões Referências Bibliográficas 49

6 Resumo iv

7 Abstract v

8 1 1 Introdução No mercado de capitais, existe a possibilidade de livre negócio de ativos, tais como títulos, contratos etc. A regulamentação necessária para essa prática visa a não interferir na formação do preço, que se dá apenas pela lei de oferta e procura. Uma parte central do mercado de capitais é o mercado de ações, onde são negociados títulos que representam a fração mínima do capital social de uma empresa. As ações são negociadas em bolsa de valores durante pregões, que são períodos de tempo predeterminados e de periodicidade diária. Cada pregão possui obrigatoriamente um leilão em seu início e outro em seu término para definição dos preços de abertura e fechamento respectivamente, com base numa média ponderada pelo volume de capital negociado. Como o preço varia livremente com base na relação entre oferta e procura, ele pode alcançar valores mínimo e máximo quaisquer, assim como abrir o próximo pregão em qualquer patamar. Para uma ação de liquidez razoável, isto é, com volume de negócios suficiente, existe a possibilidade de compra e venda a diferentes preços em um mesmo pregão operação intradiária ou com espaço de vários pregões. Essa diferença produz renda variável para o negociante, podendo ser positiva ou negativa, dependendo do preços de compra e de venda. Assim, o ganho depende da confirmação da expectativa que se tem sobre o preço futuro da ação ao abrir uma posição de compra ou venda. Racionalmente, a expectativa quanto aos próximos preços de uma ação pode ser embasada numa análise dos dados da empresa e contexto econômico (análise fundamentalista) ou numa busca de padrões na série histórica de preços a fim de prever sua continuidade (análise técnica). Mesmo sendo bem embasada, tal expectativa ainda repousa sobre o campo especulativo, pois não há um modelo que assegure determinado comportamento futuro. Mesmo que os fundamentos apontem para uma direção, o preço pode ser deslocado para outra por ser formado pelas pressões de compra e venda geradas pela ação da massa de negociantes, que nem sempre age racionalmente. Da mesma forma, um padrão

9 2 existente nos últimos preços não necessariamente irá se manter. O que pode ser feito, então, é usar uma dessas análises para embasar uma certa expectativa, servindo de base para a tomada de posição de acordo com um determinado critério de operação. Do ponto de vista computacional, a previsão de série-temporal através de um sistema especialista que aprenda o comportamento dos preços a partir do histórico de pregões é uma interessante ferramenta de auxílio à tomada de decisão. 1.1 Objetivo Este projeto tem o objetivo de implementar um método para previsão da tendência de curto prazo do preço de papéis negociados no mercado de ações, por meio de uma rede neural artificial usada para aprender o comportamento dos preços em pregões anteriores. O intuito é fazer com que a rede encontre o padrão entre o comportamento seguinte dos preços e indicadores obtidos em função do histórico de pregões, no lugar de tomar os valores dos preços diretamente como entrada para a rede. 1.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos deste projeto são: Interpolar a função de variação de preço percentual em relação a um conjunto de indicadores, o que permite a previsão do preço seguinte; Classificar um conjunto de indicadores em classes de inclinação da reta ajustada aos próximos preços, o que permite identificar um contexto como sendo mais propício a um determinado tipo de tendência de curto prazo; Testar a eficácia do sistema de previsão usando vários critérios de operação e comparar com os resultados obtidos a partir de outras abosdagens. 1.3 Justificativas Um sistema de previsão de tendência que apresente uma eficiência razoável pode auxiliar o operador na tomada de decisão, dando-lhe mais confiança ao abrir ou manter uma determinada posição por ser uma fonte adicional de informação para corroboração de

10 3 uma expectativa sobre o comportamento futuro dos preços. Esse auxílio permite permite reduzir o risco de uma operação, o que significa maior chance de ganho. 1.4 Estrutura do Trabalho O capítulo 2 aborda o problema da previsão de séries temporais usando sistemas especialistas e, em especial, usando redes neurais. No capítulo 3, o sistema de previsão desenvolvido é apresentado e discutido. No capítulo 4, os resultados do sistema são apresentados e comparados com aqueles obtidos a partir de outras abordagens. As conclusões e discussões finais são apresentas no capítulo 5 e o código fonte (Matlab) e os dados utilizados nos testes (histórico de pregões) estão contidos nos anexos 1 e 2, respectivamente.

11 4 2 Revisão Bibliográfica Neste capítulo apresenta-se algumas considerações, a respeito de Mercado de Capitais, Séries Temporais e Redes Neurais (RNAs), julgadas relevantes para o desenvolvimento desta pesquisa. 2.1 Análise Técnica Financeira O processo de decisão de investimento em ações é, muitas vezes, intuitivo. Nesses casos, não há sentido em se falar sobre técnicas de avaliação de ações. Mas existem ferramentas que permitem a avaliação formal do valor das ações(1). As principais escolas de análise de investimentos são: a Escola Fundamentalista e a Escola Técnica (2). As Escolas de Análise usam dados passados para prever o futuro. Sendo que a Escola Fundamentalista mostra porque os valores se comportaram de determinada forma, pela utilização de informações econômico-financeiras das empresas e da economia de um país e a Escola Técnica mostra como os preços se comportaram, caracteriza-se pela utilização de gráficos e indicadores técnicos, obtidos por cálculos estatísticos e matemáticos obtidos através de séries históricas(3)(2) Análise Fundamentalista A análise fundamentalista pressupõe a existência de um valor intrínseco para cada ação, com base nos resultados apurados pela empresa emitente(1), Este valor intríseco é denominado o preço justo de uma ação, que se fundamenta na expectativa de lucros futuros(3). O cálculo desse valor se dá com base no desempenho econômico e financeiro da empresa, mediante o uso de sofisticadas avaliações e comparações setoriais e conjunturais(1). O principal indicador que baliza o preço das ações é o Indicador Preço/Lucro, mais conhecido como P/L, onde: P é o preço-cotação das ações em Bolsa de Valores e L é o

12 5 lucro por ação estimado para os próximos anos, em regime de perpetuidade. P/L é o indicador de tempo de recuperação do capital investido(3). Esta análise é utilizada por investidores conservadores, tais como fundos de pensão, que se preocupam em conhecer os aspectos estruturais das empresas e se interessam pelo comportamento de longo prazo das instituições em que investem. Além de adquirir ações de empresas para auferir os seus dividendos.(1). A Análise Fundamentalista supõe que o mercado não é eficiente. Os fundamentalistas estimam que o mercado reage mais lentamente à chegada de novas informações e que os preços não refletem imediatamente essas informações(4) Análise Técnica A análise técnica dedica-se a estabelecer projeções sobre o comportamento das ações a partir de padrões observados no desempenho passado do mercado. Baseia-se na hipótese implícita de que as variações nos preços das ações guardam uma relação entre si, descrevendo uma tendência de mercado(1). Os adeptos desta escola encontram nos gráficos de preços e volume a resposta para determinar o melhor momento e preço para comprar e vender ativos(3)(5). Sendo a informação utilizada como instrumento de análise para medir o desempenho das aplicações financeiras e formar expectativas de preços futuros. Essas informações são transformadas em gráficos que traduzem o comportamento do mercado, e avaliam a participação de massas de investidores a induzir as formações de preços. Muitos analistas enfatizam a necessidade de conhecer psicologia das massas para melhor avaliar as tendências de mercado(3). Esse tipo de análise é utilizado pelos operadores de mercado interessados em comprar e vender ações no curto prazo(1). Os analistas técnicos reconhecem o valor das informações sobre as perspectivas futuras da empresa, mas acreditam que tais informações não são necessárias para se obter sucesso na compra e na venda de títulos. Independentemente da razão fundamentalista responsável pela alteração do preço da ação, se os preços se ajustarem a uma velocidade suficientemente baixa os analistas técnicos serão capazes de identificar tendências e explorá- las durante o período de ajuste(6). O aspecto crítico do sucesso da análise técnica é essa resposta lenta aos fatores fundamentalistas de oferta e demanda, pré-requisito diametralmente oposto à noção de eficiência de mercado, onde esse ajuste de preço é instantâneo(6).

13 6 Indicadores Técnicos As metas em se usar indicadores são as mesmas de reconhecimento de padrões, afim de identificar as atuais e futuras tendências e os pontos fundamentais para reversão de tendência, buscando aumento de investimentos lucrativos, decisão de negociação, e diminuição dos investimento sem lucro(7). Os indicadores e seu uso costumam ser incompreendidos. Porque eles são matemáticos e precisos, existe um costume de usa-los mecanicamente. Que costumeiramente não funciona(7). A tendência representa a direção para qual o mercado se movimenta. Nesse sentido ela pode ser de alta, de baixa ou lateral. A explicação para existência dessas tendências é o desequilíbrio entre oferta e demanda(8). Quando o mercado encontra-se em tendência de alta as cotações superam os valores anteriormente encontrados. Em uma tendência de baixa acontece o oposto, cotação são inferiores aos valores anteriormente encontrados. Já na tendência lateral as cotações anteriores apresentam alternadamente valores superiores e inferiores, criando uma média proxima a zero. Para desenvolvimento da analise técnica, além dos gráficos, são utilizados também os indicadores técnicos, que procuram trabalhar de forma mais determinista os movimentos de mercado. Esses indicadores técnicos podem ser divididos em duas categorias principais: Indicadores de tendência e Osciladores(8). Indicadores de Tendência Neste trabalho usaremos quatro tipos de Indicadores de Tendencia: média móvel simples, média móvel ponderada, média exponencial e OBV. Médias Móveis As médias móveis são utilizadas para eliminar as flutuações nos gráficos de cotação das ações. Essas flutuações surgem por problemas de estabilidade. Sendo um indicador técnico que possibilita análise dos movimentos dos preços de uma ação, ele permite a identificação da tendência e suas reversões de direção. Graças a sua simplicidade de construção e a objetividade de seus resultados, a média móvel de preço de ações tornou-se um dos mais objetivos e versáteis indicadores de tendência(8).

14 7 Na elaboração de uma média móvel é necessário a obtenção de n valores, este n é ajustado pelo analista, os quais são somados e divididos por n. É considerada média móvel porque o primeiro valor do período n é subtraído e adicionado o último valor, mantendo sempre a média dos n últimos valores(8). 6; Este indicador é utilizado como uma reta de resistência em movimentos de alta e de suporte em casos de baixa. Assim o sinal de compra é dado quando a linha de preço cruza a linha da média de baixo para cima. O sinal de venda é dado quando a linha de preço cruza a linha da média de cima para baixo(8). A média móvel simples é um média aritmética das cotações de um período dividido pelo número de elementos deste período. Esta média não permite fazer distinção entre os dias(8). Na média móvel ponderada busca-se dar maior importância aos últimos elementos da série, sendo cada elemento multiplicado pelo valor correspondente a sua posição na série(8). Média exponencial pode ser considerada o somatório das vantagens encontradas na média simples e ponderada, utilizando um cálculo mais complexo, dando maior importância aos últimos elementos da série(8). OBV (On Balance Volume) O OBV é um oscilador com o objetivo de diferenciar o volume de alta do volume de baixa. Considera-se que um dia representa um volume de alta se o preço da ação subiu com relação ao dia anterior, e volume de baixa caso o preço tenha caído. Se não houver alteração, se considera neutro. Para estabelecer uma relação entre volume de alta e volume de baixa é necessário se manter os volumes acumulados, partindo de um valor aleatório. Este valor na escala na OBV não tem significado algum já que parte de um valor pré-fixado, o significado se encontra na reta traçada no gráfico de preços(9). Sua utilização como indicador de tendência consiste na busca de divergências entre o gráfico de preços e o que forma o OBV., já que uma divergência indicará uma debilidade do mercado indicando provável finalização de uma tendência(9). Bollinger Bands Bollinger Bands é uma técnica de força e fraqueza do mercado, expandindo e contraindo de acordo com a volatilidade do mercado, tendo maior dificuldade em focar em uma especifica área de compra ou venda(7).

15 8 Keltner Channels Keltner Channels é baseado no Average True Range e é sensível a volatilidade. Pode ser usado no lugar de Bollinger bands e Envelopes. Osciladores Osciladores nos ajudam a procurar as fortes tendências quando eles possuem o mais forte momentum, assim como fracas tendências quando possuem fraca variação da cotação de preço. Uma analogia clássica de osciladores é a que funcionam como um pendulo, o qual ao alcançar um extremo, onde simboliza um mercado supercomprado e em outro extremo um mercado supervendido(7). São consideradas ótimas ferramentas criadas para analisar o mercado, quando neste não encontramos uma tendência clara, ou não possui tendência, ou não obtemos parâmetros suficientes para analisá-lo(8). Os osciladores são construídos de forma a passar uma visão melhorada de como as cotações evoluem no mercado, demonstrando a velocidade com que os preços de uma ação variam com relação aos anteriores. Essa oscilação geralmente é expressa entre margens de zero a cem, trazendo uma interpretação quando o indicador encontra próximos aos pontos extremos(8)(7). Osciladores tipicamente possuem níveis de alto e baixo limiar de possíveis interpretações que são considerados pontos de vista de que o mercado ou intrumento financeiro está supercomprado ou supervendido(7). Neste trabalho usaremos sete tipos de osciladores: índice de força relativa, estocástico, oscilador chaikin, ease of movement, índice volume positivo, índice volume negativo e tendência volume preço. Índice de força relativa (Relative Strenght Index) O Índice de força relativa mede se uma ação tem tido um desempenho superior ou inferior ao mercado como um todo ou ao seu setor, possuindo um alto poder de predição já que detecta se uma ação está sendo supercomprada, sinalizando o momento de venda ou supervendida, sinalizando o momento de compra. Entretanto o seu cálculo requer observação de no mínimo 14 pregões para termos uma idéia de representatividade(8). Estocástico (Stochastic)

16 9 O indicador estocástico mostra onde se encontra o preço de fechamento da sessão em relação à faixa formada entre os preços máximos e mínimos de um certo período. Oscilador Chaikin Oscilador Chaikin monitora o fluxo de dinheiro que entra e sai do Mercado. Ease of Movement Ease of Movement é um indicador que é usado para ilustrar a relação entre a cotação das ações e seu volume. Este indicador é capaz de identificar a quantidade necessária para a movimentação dos preços. Geralmente o valor maior que zero é um indicador que a ação está supercomprada e valores negativos são usados como sinal de supervendida. Arms Index (TRIN) Arms Index é também conhecido como TRIN, TRading INdex, é um indicador baseado em volume que determina a força e o montante de sua participação no movimento do mercado acionário. Este indicador pode ser aplicado para curtos e longos períodos. Average True Range O Average True Range não prove um indicador de direção de preço ou duração, simplesmente o grau do movimento de preço ou volatilidade. Commodity Channel Index O Commodity Channel Index foi desenvolvido para identificar temporadas cíclicas em commodities. A suposição por trás deste indicador é que tanto commodities quanto ações se movem em ciclos, com as elevações e os pontos baixos que vêm em intervalos periódicos. Demand Index Demand Index incorpora preço e volume para dar a razão da pressão de compra e venda. É um indicador de mudança de preços. Média Móvel Convergência/Divergência Média Móvel Convergência/Divergência é um dos mais simples e confiáveis. Tornando um oscilador de momentum pela subtração de duas médias móveis, uma maior e outra curta. O resultado imprimi uma linha que oscila acima e abaixo do zero.

17 10 Money Flow Index Money Flow Index é usado para determinar a convicção em uma atual tendência analisando o preço e o volume de uma ação. Também usado para medir a força da saída e entrada de dinheiro em uma ação. 2.2 Previsão de Série Temporal Definição Uma Série Temporal é um conjunto de observações ordenadas no tempo (não necessariamente igualmente espaçadas), que apresentam dependência serial (isto é, dependência entre instantes de tempo). A notação usada aqui para denotar uma Série Temporal é X1,X2,X3,...,XT, que indica uma série de tamanho T. O instante T geralmente indica o último instante disponível. Em geral, ao estudarmos uma Série Temporal estaremos interessados em dois aspectos: Análise e Modelagem da Série Temporal descrever a série, verificar suas características mais relevantes e suas possíveis relações com outras séries; Previsão da Série Temporal a partir de valores passados da série (e talvez de outras séries também) encontrar boas previsões (de curto prazo) de valores futuros da série. A previsão da série no instante T +k será denotada por Z T +K. O número de instantes à frente para o qual é feita a previsão (neste caso, k) é chamado de horizonte de previsão. Por exemplo, a previsão de ZT + 1 é denotada por Z T Redes Neurais O cérebro humano é composto por aproximadamente 10 bilhões de neurônios e é responsável por grande quantidade de controle sobre as funções do corpo. Os neurônios estão conectados uns aos outros através de sinapses, e juntos formam uma grande rede. As sinapses transmitem estímulos através de diferentes concentrações de Na+ (Sódio) e K+ (Potássio), e o resultado disto pode ser estendido por todo o corpo humano. Esta grande rede proporciona uma fabulosa capacidade de processamento e armazenamento de informações (10) (11).

18 11 Neurônio Biológico O neurônio é uma célula do sistema nervoso utilizado para processar informações através de pulsos elétricos (12). Ele possui um corpo, o soma, e diversas ramificações chamadas dendrites, que conduzem sinais de uma extremidade para o corpo da célula. Do corpo surge um filamento comprido que é o axônio cuja função é transmitir um sinal do corpo para outra extremidade da célula (10) (13). INSERIR UMA FIGURA DE NEURONIO A transmissão de sinais entre neurônios é feita da seguinte forma: o sinal entra no neurônio através dos dendritos, passa pelo corpo celular e em seguida é transmitido para outros neurônios através do axônio (14). A passagem do sinal de um neurônio para os dendritos de um outro neurônio é chamada de sinapse (10) (13). Sinapses representam barreiras que modulam o sinal que é trocado através delas e a quantidade de sinal trocado em uma sinapse depende de um parâmetro chamado de intensidade da sinapse. Em um neurônio artificial a intensidade da sinapse é simulada por um fator de ponderação chamado peso da sinapse ou simplesmente peso (14). Neurônio Artificial A unidade básica de processamento da informação é o neurônio artificial, projetada para simular o comportamento do neurônio biológico (14). Segundo 15, O neurônio artificial é um conjunto de entradas e uma função de ativação que determina uma saída, sendo que o conjunto de entradas pode representar informações vindas do ambiente ou saídas de outros neurônios. Cada entrada tem um peso associado, que corresponde a intensidade de cada estímulo em relação à saída do neurônio (15) (12). Depois que um neurônio recebe um conjunto de sinais de entrada, computa-se a média ponderada entre os sinais de entrada e os pesos das conexões. O resultado disto é aplicado à função de ativação, também chamada de função de transferência (10) (12). Um simples neurônio é capaz de desempenhar reconhecimento de padrões simples, mas o poder de computação é grandemente incrementado quando ligados em rede (15). INSERIR UMA FIGURA As seguintes funções de ativação são normalmente utilizadas nas redes neurais mais conhecidas (10):

19 12 Linear Sinal Passo Limiar Lógico f (x) = x { +1 x 0 f (x) = 1 x < 0 +1 x 0 f (x) = 0 x < 0 K x K f (x) = x K < x < +K +K x +K Rampa ou linear de limites rígidos 0 x 0 f (x) = x 0 < x < 1 +1 x +1 Logística Hiperbólica f (x) = e x f (x) = tanhx = 1 e 2x 1 + e 2x Redes Neurais Artificiais Redes Neurais Artificiais (RNA s) são sistemas computacionais que imitam as habilidades computacionais do sistema nervoso biológico através de uma rede de neurônios artificiais interconectados (10). Uma rede neural é composta por neurônios conectados por vínculos orientados. Um vínculo do neurônio j para o neurônio i serve para propagar a ativação α j desde j até i. Cada neurônio possui um peso numérico W j,i associado a ele, o qual determina a intensidade e o sinal da conexão (11). Esses pesos são os parâmetros adaptáveis fundamentais da rede neural (12). Uma RNA funciona tentando reconhecer padrões e regularidades nos dados que lhe são apresentados. Elas podem aprender por

20 13 experiência e fazer generalizações com base em seu conhecimento passado (16). Rede Neural Perceptron de Múltiplas Camadas Rede de perceptron é uma rede de múltiplos neurônios dispostos em várias camadas onde cada neurônio de uma determinada camada conecta-se ao neurônio da camada seguinte. Os neurônios que recebem diretamente as entradas da rede constituem a camada de entrada. Os neurônios da camada final constituem a camada de saída. As outras camadas internas são chamadas de camadas ocultas (17)(13). INSERIR UMA FIGURA O perceptron utiliza o aprendizado supervisionado, ou seja, para treinar a rede é necessário um conjunto de dados de treinamento constituído de dados exemplares de cada categoria que se deseja que a rede aprenda (10). A rede neural aprende através do ajuste dos seus pesos e para tal existem diversos tipos de algoritmos de aprendizagem. O mais conhecido é o algoritmo de retropropagação, ou backpropagation. Nesse processo de aprendizagem os erros são ajustados de forma a minimizar os erros de previsão dentro do período amostral. Em cada interação os pesos são revisados de acordo com a inclinação da superfície de erros, tentando atingir um mínimo global (16). O problema de escolher com antecedência o número de camadas ocultas e o número de neurônios em cada camada ainda não está formalmente resolvido. Se for uma rede muito grande ela será capaz de memorizar todos os exemplos mas não irá necessariamente realizar boas generalizações para entradas que não foram vistas antes. Se for uma rede muito pequena ela poderá não conseguir aprender bem e nem fazer boas generalizações. Para evitar o supertreinamento pode-se utilizar um conjunto de verificação junto com o algoritmo de aprendizagem. Esse conjunto é testado a cada interação da aprendizagem e se o erro deste conjunto começa a subir então é hora de parar a aprendizagem (11). 2.3 Trabalhos Relacionados

21 14 3 Descrição do Sistema Este projeto implementa um método para previsão da tendência de curto prazo do preço de papéis negociados no mercado de ações. Como outros métodos similares existentes, este método faz uso de uma rede neural artificial para extrair um padrão da série histórica de pregões, mas não toma os valores dos preços diretamente como entrada para a rede. Cada entrada é uma função específica com base num conjunto de preços anteriores. Como um critério de operação pode tomar tanto o valor quantitativo do preço previsto quanto uma informação qualitativa do tipo de tendência prevista para curto prazo, o sistema foi dividido em duas partes independentes: uma para previsão da variação percentual esperada para o próximo preço e a outra para previsão da faixa de valores em que se encontra a inclinação da reta de tendência futura. 3.1 Previsão do Preço A parte do sistema que realiza a previsão do valor do preço para o dia seguinte utiliza uma rede neural direta para interpolar a função de variação de preço percentual em relação a um conjunto de indicadores. Assim, cada valor pertencente ao conjunto imagem dessa função a ser interpolada é a divisão da cotação de um dia pela cotação do, dia anterior. A medida do erro é dada pela média quadrática da diferença entre preço obtido e preço esperado. 3.2 Classificação por Tendência A parte do sistema que realiza a previsão de tendência de curto prazo utiliza uma rede neural direta para classificar um conjunto de indicadores em classes de inclinação da reta ajustada aos próximos k preços. Assim, cada classe é um número inteiro que corresponde biunivocamente à faixa de valores em que se encontra o coeficiente linear (inclinação)

22 dessa reta. 15

23 16 4 Resultados Dois tipos de resultados são obtidos: previsão do preço seguinte e classificação do histórico em classes de tendência de curto prazo. Os resultados obtidos são comparados com aqueles de abordagens comumente utilizadas para previsão de preços futuros. Essa comparação é feita com base numa mesma metodologia de teste para cada método analisado que envolve a média quadrática das diferenças entre resultado obtido (variação percentual prevista) e esperado (variação real presente no conjunto de teste), além da medição da performance (percentual de ganho) quando em conjunto com vários critérios de operação. 4.1 Metodologia de Teste Os dados utilizados nos testes são os históricos de pregões das ações com no mínimo 3 de participação no índice da Bolsa de valores de São Paulo (Ibovespa). Esse critério tem por objetivo evitar uma escolha arbitrária dos papéis a serem utilizados nos testes. Os papéis que satisfazem esse critério são exibidos na tabela(inserir TABELA), data a composição atual do índice. 4.2 Comparação de Resultados

24 17 5 Conclusão O projeto ainda está sendo desenvolvido. Portanto, estas são as conclusões ao final da disciplina de Projetos I. Como era esperado, o uso de uma rede neural direta com aprendizado por retropropagação verificou-se suficiente para uma boa previsão do preço futuro nos primeiros testes realizados. O erro parece localizar-se em pontos onde os vetores de indicadores (no domínio da função) são bastante próximos e os valores de variação percentual esperada (na imagem da função) são suficientemete distintos. Reduir essa característica através de uma melhor escolha de indicadores e um certo tratamento dos dados de entrada talvez possa fazer com que a função a ser aprendida fique menos complexa, reduzindo o erro final. A previsão do preço futuro ou o tipo de tendência para mais de um pregão além do próximo, é importante para operações que tomam o tempo de alguns dias para serem concluídas. A classificação do contexto de indicadores em tipos de tendência de curto prazo (inclinações da reta ajustada aos próximos preços) permite estender a previsão para mais de um dia sem a necessidade de realimentação sucessiva da previsão de um dia para prever o próximo, como é comumente a única opção em outras abordagens. 5.1 Trabalhos Futuros Como não existe um método para definição da topologia da rede neural, talvez seja interessante usar um algoritmo genético para que tanto topologia quanto natureza dos dados de entrada possam tender a um estado ótimo, avaliado pela eficiencia do método de previsão. Esse e possivelmente outros trabalhos futuros serão melhor discutidos na versão final do relatório, após o projeto estar concluído.

25 18 ANEXO A -- Anexos A.1 Código Fonte Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Essa funcao carrega os dados de uma determinadada acao, calcula os indicadores, monta os dados de treino e teste de forma aleatoria e normaliza os dados. Depois, configura a rede neural e a cria; treina a rede neural, simula o treino e o teste, desnormaliza os dados e calcula o erro. Finalmente ela salva os dados do treinamento, a rede neural, dados do teste, resultados e erros e manda plotar os resultados. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function redeneural(arquivodadosacao, nomeacao) load (arquivodadosacao);

26 19 01-abril-2005 inicioperiododados = 1303; 30-abril-2007 fimperiododados = 1818; 75 dos dados s~ao para treino, outros 25 para o teste razaotreinoteste = 0.75; CALCULA INDICADORES indicadores = calculeindicadores(fechamento, q_tits, maximo, minimo,... inicioperiododados); tendencia = [0; fechamento(2:end)./fechamento(1:end-1)]; DISTRIBUI OS CONJUNTOS DE TREINO E TESTE DE FORMA RANDOMICA [linha, coluna] = size(indicadores); indicadorestreino = []; indicadoresteste = []; indicetreino = []; indiceteste = []; seed = sum(100*clock); rand( state, seed); periododados = fimperiododados-inicioperiododados; distribuicaotreinoteste = rand(1, periododados); for j = 1:periodoDados if distribuicaotreinoteste(1,j) <= razaotreinoteste indicadorestreino = [indicadorestreino... indicadores(:, inicioperiododados+j-2)]; indicetreino = [indicetreino inicioperiododados+j-2]; else indicadoresteste = [indicadoresteste... indicadores(:, inicioperiododados+j-2)];

27 20 end end indiceteste = [indiceteste inicioperiododados+j-2]; Treino alvotreino = []; datatreino = []; tendenciatreino = []; fechamentotreino = []; fechamentoalvotreino = []; [lin col] = size(indicetreino); for j = 1:col alvotreino = [alvotreino tendencia(indicetreino(j)+1,1)]; datatreino = [datatreino data(indicetreino(j),1)]; tendenciatreino = [tendenciatreino tendencia(indicetreino(j),1)]; fechamentotreino = [fechamentotreino fechamento(indicetreino(j),1)]; fechamentoalvotreino = [fechamentoalvotreino... fechamento(indicetreino(j)+1,1)]; end Teste alvoteste = []; datateste = []; tendenciateste = []; fechamentoteste = []; fechamentoalvoteste = []; [lin col] = size(indiceteste); for j = 1:col alvoteste = [alvoteste tendencia(indiceteste(j)+1,1)]; datateste = [datateste data(indiceteste(j),1)]; tendenciateste = [tendenciateste tendencia(indiceteste(j),1)]; fechamentoteste = [fechamentoteste fechamento(indiceteste(j),1)]; fechamentoalvoteste = [fechamentoalvoteste... fechamento(indiceteste(j)+1,1)]; end NORMALIZA DADOS DO TREINO E DO TESTE minimosmaximosindicadorestreino = minmax(indicadorestreino); [lin, col] = size(minimosmaximosindicadorestreino); minimosmaximosnormais = ones(lin, col);

28 21 minimosmaximosnormais(:,1) = -1; indicadorestreinonormalizados = normalizedados(indicadorestreino,... minimosmaximosindicadorestreino, minimosmaximosnormais); minimosmaximosindicadoresteste = minmax(indicadoresteste); indicadorestestenormalizados = normalizedados(indicadoresteste,... minimosmaximosindicadoresteste, minimosmaximosnormais); minimosmaximosalvotreino = minmax(alvotreino); alvotreinonormalizado = normalizedados(alvotreino,... minimosmaximosalvotreino, minimosmaximosnormais); minimosmaximosalvoteste = minmax(alvoteste); CONFIGURA REDE NEURAL NEWFF(PR,[S1 S2...SNl],{TF1 TF2...TFNl},BTF,BLF,PF) takes, PR - Rx2 matrix of min and max values for R input elements. Si - Size of ith layer, for Nl layers. TFi - Transfer function of ith layer, default = tansig. BTF - Backprop network training function, default = trainlm. BLF - Backprop weight/bias learning function, default = learngdm. PF - Performance function, default = mse. and returns an N layer feed-forward backprop network. camadas = [ ]; hardlim hardlims logsig poslin purelin radbas satlin satlins tansig tribas funcoestransferencia = { tansig, tansig, purelin }; traingdx traingdm traingda traingd trainb trainbfg traincgb traincgf

29 22 traincgp trainlm trainoss trainr trainrp trains trainscg funcaotreinobackprop = traingdx ; learnh learnhd learngd learngdm learncos learnis learnos funcaoaprendizagem = learngdm ; mae mse msereg sse funcaoperformance = msereg ; redeneuralff = newff(minmax(indicadorestreinonormalizados),... camadas, funcoestransferencia, funcaotreinobackprop,... funcaoaprendizagem, funcaoperformance); redeneuralff.trainparam.show = 1000; redeneuralff.trainparam.lr = 0.09; taxa de aprendizagem redeneuralff.trainparam.lr_inc = 1.05; incremento na taxa de aprendizagem redeneuralff.trainparam.mc = 0.4; constante momentum redeneuralff.trainparam.max_fail = 10000; redeneuralff.trainparam.epochs = 20000; epocas redeneuralff.trainparam.goal = 0.009; redeneuralff.trainparam.min_grad = 1e-500; redeneuralff = init(redeneuralff); TREINA E SIMULA A REDE NEURAL [net,tr,y,e,pf,af] = train(net,p,t,pi,ai,vv,tv) TRAIN(NET,P,T,Pi,Ai) takes, NET - Network. P - Network inputs. T - Network targets, default = zeros. Pi - Initial input delay conditions, default = zeros. Ai - Initial layer delay conditions, default = zeros. VV - Structure of validation vectors, default = [].

30 23 TV - Structure of test vectors, default = []. and returns, NET - New network. TR - Training record (epoch and perf). Y - Network outputs. E - Network errors. Pf - Final input delay conditions. Af - Final layer delay conditions. [redeneuralff, tr, Y, errotreino, rmsetreino, saidarnatreino, saidarnateste,... erroteste, rmseteste] = treineesimulerna(redeneuralff,... alvotreinonormalizado, indicadorestreinonormalizados,... indicadorestestenormalizados, minimosmaximosalvotreino,... minimosmaximosnormais, alvoteste); minimosmaximosnormais, alvoteste, minimosmaximosalvoteste); ARMAZENA VARIAVEIS DO TREINO E DA SIMULAÇ~AO nomearquivo = [datestr(now, yyyymmdd-hh:mm:ss ) - nomeacao -RNA ]; save(nomearquivo, inicioperiododados, fimperiododados,... razaotreinoteste, seed, indicadorestreino,... indicadoresteste, indicetreino, indiceteste,... minimosmaximosindicadorestreino,... minimosmaximosindicadoresteste,... minimosmaximosnormais, minimosmaximosalvotreino,... minimosmaximosalvoteste, redeneuralff, tr,... Y, saidarnatreino, saidarnateste, rmsetreino,... rmseteste, errotreino, erroteste, datatreino, datateste,... alvotreino, alvoteste, nomeacao, fechamentoalvotreino,... fechamentoalvoteste, fechamentotreino, fechamentoteste ); PLOTA RESULTADOS

31 24 fechamentoprevistotreino = saidarnatreino.*fechamentotreino; fechamentoprevistoteste = saidarnateste.*fechamentoteste; ploterna(datatreino, alvotreino, saidarnatreino,... abs(errotreino), rmsetreino, Treino, nomeacao); pause errotreino = fechamentoalvotreino - fechamentoprevistotreino; [lin, col] = size(errotreino); rmsetreino = sqrt(sum(errotreino.^2)/col); ploterna(datatreino, fechamentoalvotreino, fechamentoprevistotreino,... abs(errotreino), rmsetreino, Treino, nomeacao); pause ploterna(datateste, alvoteste, saidarnateste,... abs(erroteste), rmseteste, Teste, nomeacao); pause erroteste = fechamentoalvoteste-fechamentoprevistoteste; [lin, col] = size(erroteste); rmseteste = sqrt(sum(erroteste.^2)/col); ploterna(datateste, fechamentoalvoteste, fechamentoprevistoteste,... abs(erroteste), rmseteste, Teste, nomeacao); Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula o indicador Ease of Movement de todos os dados passados. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS:

32 25 function emv = calculeeaseofmovement(minimo, maximo, volume) minimoontem = [0; minimo(1:end-1)]; maximoontem = [0; maximo(1:end-1)]; maxmin = maximo - minimo; a = maxmin/2 - (maximoontem - minimoontem)/2; b = volume./maxmin; emv = a./b; Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula o Indice de Força Relativa para um determinado "n" periodo a partir de um indice da matriz. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: ifr = /(1 + forcarelativa) forcarelativa = media movel exponencial das altas / media movel exponencial das baixas function ifr = calculeifr(fechamento, n, indice)

33 26 [linha, coluna] = size(fechamento); ifr = zeros(linha, coluna); altas = zeros(linha, coluna); baixas = zeros(linha, coluna); for i = indice-n:linha valor = fechamento(i) - fechamento(i-1); if valor > 0 altas(i, coluna) = valor; baixas(i,coluna) = 0; elseif valor < 0 altas(i,coluna) = 0; baixas(i,coluna) = fechamento(i-1) - fechamento(i); else caso fechamento de hoje for igual ao de ontem altas(i,coluna) = 0; baixas(i,coluna) = 0; end end mmealtas = calculemediasmoveisexponencial(altas, n, indice-n); mmebaixas = calculemediasmoveisexponencial(baixas, n, indice-n); forcarelativa = zeros(linha, coluna); for i = indice:linha forcarelativa(i, coluna) = mmealtas(i, coluna)./mmebaixas(i, coluna); ifr(i, coluna) = * (1/(1+forcaRelativa(i, coluna))); end Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais

34 27 Comentario: Calcula diversos indicadores e coloca todos eles em uma única matriz que serve de entrada para a RNA Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function indicadores = calculeindicadores(fechamento,... volume, maximo, minimo, inicioperiododados) indice que ira iniciar a calcular os indicadores indice = inicioperiododados-20; n = periodo em que a media movel aritmetica ira se deslocar indice = onde irá começar a ter a media movel indice >= n n = 5; mma = calculemediasmoveisaritmetica(fechamento, n, indice); mma10 = calculemediasmoveisaritmetica(fechamento, 10, indice); mma15 = calculemediasmoveisaritmetica(fechamento, 15, indice); n = periodo em que a media movel exponencial ira se deslocar indice = onde irá começar a ter a media movel indice >= n n = 5; mme = calculemediasmoveisexponencial(fechamento, n, indice); mme10 = calculemediasmoveisexponencial(fechamento, 10, indice); mme15 = calculemediasmoveisexponencial(fechamento, 15, indice); n = periodo em que a media movel ponderada ira se deslocar

35 28 indice = onde irá começar a ter a media movel indice >= n n = 5; mmp = calculemediasmoveisponderada(fechamento, n, indice); mmp10 = calculemediasmoveisponderada(fechamento, 10, indice); mmp15 = calculemediasmoveisponderada(fechamento, 15, indice); n = periodo do IFR indice = onde irá começar a ter o Indice de Força Relativa indice > n n = 14; ifr = calculeifr(fechamento, n, indice); ifr29 = calculeifr(fechamento, 29, indice); n = indice em que comecara a ter OBV obv = calculeobv(fechamento, volume, indice); n = periodo do estocastico indice = onde começará a ter o estocastico n = 14; [k,d] = calculeestocastico(fechamento, maximo, minimo, n, indice); ch = calculeosciladorchaikin(fechamento, minimo, maximo, volume, indice); emv = calculeeaseofmovement(minimo, maximo, volume); ivp = calculeindicevolumepositivo(fechamento, volume, indice); ivn = calculeindicevolumenegativo(fechamento, volume, indice);

36 pvt = calculetendenciavolumepreco(fechamento, volume); mom = calculemomento(fechamento); indicadores = [mma ; mme ; mmp ; ifr ; obv ; k ; d ; ch ;... emv ; ivp ; ivn ; pvt ; mom ]; indicadores = [mma ; mma10 ; mma15 ; mme ; mme10 ;... mme15 ; mmp ; mmp10 ; mmp15 ; ifr ; ifr29 ;... obv ; k ; d ; ch ; emv ; ivp ]; indicadores = [mma ; mme ; mmp ; ifr ; obv ; k ; d ]; indicadores = [mme ; ifr ; obv ; k ; d ]; Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function ivn = calculeindicevolumenegativo(fechamento, volume, indice) [linha, coluna] = size(fechamento); ivn = zeros(linha, coluna);

37 30 for i = indice:linha if volume(i) < volume(i-1) ivn(i) = ivn(i-1) + (fechamento(i) - fechamento(i-1))/fechamento(i-1); else ivn(i) = ivn(i-1); end end Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function ivp = calculeindicevolumepositivo(fechamento, volume, indice) [linha, coluna] = size(fechamento); ivp = zeros(linha, coluna); for i = indice:linha if volume(i) > volume(i-1) ivp(i) = ivp(i-1) + (fechamento(i) - fechamento(i-1))/fechamento(i-1); else ivp(i) = ivp(i-1); end

38 31 end Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula o indicador estocástico k e d para um determinado periodo n a partir de um indice da matriz. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: k = 100 * ((fechamento recente - menor minimo(n))/ (maior alta(n) - menor minimo(n))) d = media movel aritmetica(3) de k function [k,d] = calculeestocastico(fechamento, maximo, minimo, n, indice) hoje = n+1; [linhas, colunas] = size(fechamento); k = zeros(linhas, colunas); for i = indice-n:linhas minimomaximomaximo = minmax(maximo(i-n:i) ); minimomaximominimo = minmax(minimo(i-n:i) ); maxmin = minimomaximomaximo(1,2) - minimomaximominimo(1,1); k(i, colunas) = ((fechamento(i) - minimomaximominimo(1,1))/maxmin)*100; end

39 32 d = calculemediasmoveisaritmetica(k, 3, indice); Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula a media movel aritmetica de "n" fechamentos dos preços a partir de um indice dado. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: mma = (fec[indice] + fec[indice-1] + fec[indice-2] fec[indice-n]) / n function mma = calculemediasmoveisaritmetica(close, n, indice) [linha,coluna] = size(close); mma = zeros(linha, coluna); for i = indice:linha, end mma(i,coluna) = sum(close(i-n+1:i))/n; Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais

40 33 Comentario: Calcula a media movel exponencial de "n" fechamentos dos preços a partir de um indice dado. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: mme[indice] = mme[indice-1] + k * (P - mme[indice-1] ) onde: mme[indice] = média exponencial mme[indice-1] = média exponencial anterior k = 2 / (N+1), onde N = número de dias para o cálculo da MME P = preço atual function mme = calculemediasmoveisexponencial(fechamento, n, indice) [linha,coluna] = size(fechamento); mme = zeros(linha, coluna); mme(indice-1, coluna) = sum(fechamento(indice-n:indice-1))/n; k = 2/(n+1); for i = indice:linha, mme(i,coluna) = mme(i-1,coluna) + k *... (fechamento(i,coluna) - mme(i-1,coluna)); end Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

41 34 TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula a media movel ponderada de "n" fechamentos dos preços a partir de um indice dado. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: mmp = (Close[indice] * N + Close[indice-1] * (N-1) + Close[indice-2] * (N-2) Close[indice-N]) * N-N / N + (N-1) + (N-2) (N - N) function mmp = calculemediasmoveisponderada(close, n, indice) [linha,coluna] = size(close); mmp = zeros(linha, coluna); for i = indice:linha somanumerador = 0; somadenominador = 0; for j = 0:n-1 somanumerador = Close(i-j) * (n - j) + somanumerador; somadenominador = j somadenominador; end mmp(i,coluna) = somanumerador/somadenominador; end Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

42 35 TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function mom = calculemomento(fechamento) fechamentodezdiasatras = [1; 1; 1; 1; 1; 1; 1; 1; 1; 1; fechamento(1:end-10)]; mom = (fechamento./fechamentodezdiasatras); Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula o On Balance Volume (OBV) de um certo periodo n. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: se fechamento[n] > fechamento[n-1] then OBV[n] = OBV[n-1] + Vol$[n] se fechamento[n] < fechamento[n-1] then OBV[n] = OBV[n-1] - Vol$[n] se fechamento[n] = fechamento[n-1] then OBV[n] = OBV[n-1]

43 36 Se parametrizado, por exemplo, em 100, o calculo é refeito em cada data usando sempre apenas os ultimos 100 pregoes. function obv = calculeobv(fechamento, Volume, n) [linhas, colunas] = size(fechamento); obv = zeros(linhas, colunas); for i = n:linhas if fechamento(i, colunas) > fechamento(i-1, colunas) obv(i, colunas) = obv(i-1, colunas) + Volume(i, colunas); elseif fechamento(i, colunas) < fechamento(i-1, colunas) obv(i, colunas) = obv(i-1, colunas) - Volume(i, colunas); else fechamento(n) = fechamento(n-1) obv(i, colunas) = obv(i-1, colunas); end end Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Calcula o oscilador Chaikin do indice passado até o final dos dados. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS:

44 37 function ch = calculeosciladorchaikin(fechamento,... minimo, maximo, volume, indice) acumulodistribuicao = (((fechamento - minimo) -... (maximo - fechamento))/(maximo-minimo))*volume; adtmp = [0; acumulodistribuicao(1:end-1)]; acumulodistribuicao = acumulodistribuicao + adtmp; mme3 = calculemediasmoveisexponencial(acumulodistribuicao, 3, indice); mme10 = calculemediasmoveisexponencial(acumulodistribuicao, 10, indice); ch = mme3 - mme10; Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function pvt = calculetendenciavolumepreco(fechamento, volume) fechamentoontem = [0; fechamento(1:end-1)];

45 38 pvt = ((fechamento - fechamentoontem)./fechamentoontem).* volume; pvtontem = [0; pvt(1:end-1)]; pvt = pvt + pvtontem; Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC TCC - Previs~ao de Tend^encia a Curto Prazo no Mercado de Aç~oes Usando Redes Neurais Comentario: Essa funcao recebe os dados normalizados e os desnormaliza. Author: Gabriel Beletti Luiz Henrique Giordani OBS: function dadosdesnormalizados = desnormalizedados(dadosnormais,... minimosmaximosdados, minimosmaximosnormais) [linha, coluna] = size(dadosnormais); dadosdesnormalizados = zeros(linha, coluna); for i = 1:linha maximominimodados = minimosmaximosdados(i,2) -... minimosmaximosdados(i,1); maximominimonormal = minimosmaximosnormais(i,2) -... minimosmaximosnormais(i,1); for j = 1:coluna dadosdesnormalizados(i,j) =... (((dadosnormais(i,j) - minimosmaximosnormais(i,1))/...

Previsão de consumos a curto prazo

Previsão de consumos a curto prazo Previsão de consumos a curto prazo Cláudio Monteiro Distribuição de Energia II 5º ano da LEEC - ramo de Energia (FEUP) O que são? são técnicas computacionais que apresentam um modelo matemático inspirado

Leia mais

3 Redes Neurais Artificiais

3 Redes Neurais Artificiais 3 Redes Neurais Artificiais 3.1. Introdução A capacidade de implementar computacionalmente versões simplificadas de neurônios biológicos deu origem a uma subespecialidade da inteligência artificial, conhecida

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL REDES NEURAIS Caracterização Intuitiva: Em termos intuitivos, Redes Neurais Artificiais (RNAs) são modelos matemáticos inspirados nos princípios de funcionamento dos neurônios biológicos

Leia mais

serotonina (humor) dopamina (Parkinson) serotonina (humor) dopamina (Parkinson) Prozac inibe a recaptação da serotonina

serotonina (humor) dopamina (Parkinson) serotonina (humor) dopamina (Parkinson) Prozac inibe a recaptação da serotonina Redes Neurais O modelo biológico O cérebro humano possui cerca 100 bilhões de neurônios O neurônio é composto por um corpo celular chamado soma, ramificações chamadas dendritos (que recebem as entradas)

Leia mais

Classificação Linear. André Tavares da Silva.

Classificação Linear. André Tavares da Silva. Classificação Linear André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Introduzir os o conceito de classificação linear. LDA (Linear Discriminant Analysis) Funções Discriminantes Lineares Perceptron

Leia mais

Aprendizado de Máquinas. Multi-Layer Perceptron (MLP)

Aprendizado de Máquinas. Multi-Layer Perceptron (MLP) Universidade Federal do Paraná (UFPR) Departamento de Informática (DInf) Aprendizado de Máquinas Multi-Layer Perceptron (MLP) David Menotti, Ph.D. web.inf.ufpr.br/menotti Redes Neuronais Cérebro humano.

Leia mais

Tópicos Especiais: Inteligência Artificial REDES NEURAIS

Tópicos Especiais: Inteligência Artificial REDES NEURAIS Tópicos Especiais: Inteligência Artificial REDES NEURAIS Material baseado e adaptado do Cap. 20 do Livro Inteligência Artificial de Russell & Norvig Bibliografia Inteligência Artificial Russell & Norvig

Leia mais

Ambiente MATLAB. Redes Neurais. Tela Principal do MATLAB MATLAB 6.5. MATLAB MATrix LABoratory. Programação baseada em Matrizes

Ambiente MATLAB. Redes Neurais. Tela Principal do MATLAB MATLAB 6.5. MATLAB MATrix LABoratory. Programação baseada em Matrizes Redes Neurais MATLAB 6.5 Ambiente MATLAB MATLAB MATrix LABoratory Programação baseada em Matrizes Vetores e escalares também podem ser considerados matrizes, xn, Nx, x Tela Principal do MATLAB Tela Principal

Leia mais

Algoritmos de Aprendizado. Formas de Aprendizado. Aprendizado Batch x Incremental. Aprendizado Batch x Incremental

Algoritmos de Aprendizado. Formas de Aprendizado. Aprendizado Batch x Incremental. Aprendizado Batch x Incremental Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square Back Propagation Formas de Aprendizado Existe dois métodos básicos de aplicação do algoritmo Back Propagation: Aprendizado

Leia mais

Previsão de Vazões utilizando Redes Neurais Artificiais MLP e NSRBN

Previsão de Vazões utilizando Redes Neurais Artificiais MLP e NSRBN Previsão de Vazões utilizando Redes Neurais Artificiais MLP e NSRBN Alan Caio Rodrigues MARQUES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Escola de Engenharia Elétrica e de Computação 1

Leia mais

RECONHECIMENTO DE GÊNERO ATRAVÉS DA VOZ

RECONHECIMENTO DE GÊNERO ATRAVÉS DA VOZ RECONHECIMENTO DE GÊNERO ATRAVÉS DA VOZ Marcela Ribeiro Carvalho marcela@enecar.com.br IFG/Câmpus Goiânia Hipólito Barbosa Machado Filho hipolito.barbosa@ifg.edu.br IFG/Câmpus Goiânia Programa Institucional

Leia mais

Classificação de Padrões. Abordagem prática com Redes Neurais Artificiais

Classificação de Padrões. Abordagem prática com Redes Neurais Artificiais Classificação de Padrões Abordagem prática com Redes Neurais Artificiais Agenda Parte I - Introdução ao aprendizado de máquina Parte II - Teoria RNA Parte III - Prática RNA Parte IV - Lições aprendidas

Leia mais

Introdução à Redes Neurais. Prof. Matheus Giovanni Pires EXA 868 Inteligência Artificial Não-Simbólica B Universidade Estadual de Feira de Santana

Introdução à Redes Neurais. Prof. Matheus Giovanni Pires EXA 868 Inteligência Artificial Não-Simbólica B Universidade Estadual de Feira de Santana Introdução à Redes Neurais Artificiais Prof. Matheus Giovanni Pires EXA 868 Inteligência Artificial Não-Simbólica B Universidade Estadual de Feira de Santana 2 Introdução Redes Neurais Artificiais (RNAs)

Leia mais

Redes Neurais no MATLAB 6.1

Redes Neurais no MATLAB 6.1 Redes Neurais no MATLAB 6.1 Redes Neurais no MATLAB Duas formas de utilização: Linhas de comando, e m-files Interface gráfica (NNTool) 1 Redes Neurais no MATLAB Duas formas de utilização: Linhas de comando,,

Leia mais

Aprendizado de Máquina (Machine Learning)

Aprendizado de Máquina (Machine Learning) Ciência da Computação Aprendizado de Máquina (Machine Learning) Aula 03 Aprendizado Supervisionado / : Modelo MCP e Perceptron Max Pereira Neurônio Booleano de McCulloch- Pitts (Modelo MCP) Proposto em

Leia mais

Aula 1 Introdução - RNA

Aula 1 Introdução - RNA Aula 1 Introdução - RNA Sumário 1- Conceitos Iniciais; 2- Neurônio Biológico; 3- Neurônio Artificial; 4- Funções de Ativação; 5- Comparação Neurônio Biológico e Artificial. 1- Conceitos Iniciais - Computadores

Leia mais

APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA ESTIMAR MATRIZ ORIGEM-DESTINO DE CARGA

APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA ESTIMAR MATRIZ ORIGEM-DESTINO DE CARGA APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA ESTIMAR MATRIZ ORIGEM-DESTINO DE CARGA Daniel Neves Schmitz Gonçalves Luiz Antonio Silveira Lopes Marcelino Aurelio Vieira da Silva APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS

Leia mais

Relatório de uma Aplicação de Redes Neurais

Relatório de uma Aplicação de Redes Neurais UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTACAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SISTEMAS DISCIPLINA: REDES NEURAIS PROFESSOR: MARCOS

Leia mais

Matlab - Neural Networw Toolbox. Ana Lívia Soares Silva de Almeida

Matlab - Neural Networw Toolbox. Ana Lívia Soares Silva de Almeida 27 de maio de 2014 O que é a Neural Networw Toolbox? A Neural Network Toolbox fornece funções e aplicativos para a modelagem de sistemas não-lineares complexos que não são facilmente modelados com uma

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Pós-Graduação em Ciência da Computação Inteligência Artificial Aprendizagem (Redes Neurais) Prof. a Joseana Macêdo Fechine Régis

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica Toolbox de Redes Neurais MATLAB Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2017 Toolbox de Redes Neurais Introdução ao Matlab Linha de comando NNTool Estudo de Casos Análise de Crédito Bancário (Classificação).

Leia mais

Análise Quantitativa de Tecidos em Úlceras de Perna

Análise Quantitativa de Tecidos em Úlceras de Perna 49 5 Análise Quantitativa de Tecidos em Úlceras de Perna A avaliação das áreas proporcionais de cada tecido interno das úlceras fornece informações importantes sobre seu estado patológico [BERRISS, 2000],

Leia mais

Paradigmas de Aprendizagem

Paradigmas de Aprendizagem Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias CCA UFES Departamento de Computação Paradigmas de Aprendizagem Redes Neurais Artificiais Site: http://jeiks.net E-mail: jacsonrcsilva@gmail.com

Leia mais

Previsão de Séries Temporais utilizando Métodos Estatísticos

Previsão de Séries Temporais utilizando Métodos Estatísticos Previsão de Séries Temporais utilizando Métodos Estatísticos Elisângela Lopes de Faria (a) Marcelo Portes Albuquerque (a) Jorge Luis González Alfonso (b) Márcio Portes Albuquerque (a) José Thadeu Pinto

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PERCEPTRONS Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2017 Forma mais simples de configuração das RNAs Rosenblatt (1958) retina área de projeção área de associação respostas

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Pós-Graduação em Ciência da Computação Inteligência Artificial Aprendizagem (Redes Neurais - Complementar) Prof. a Joseana Macêdo

Leia mais

3 Aprendizado por reforço

3 Aprendizado por reforço 3 Aprendizado por reforço Aprendizado por reforço é um ramo estudado em estatística, psicologia, neurociência e ciência da computação. Atraiu o interesse de pesquisadores ligados a aprendizado de máquina

Leia mais

4 Redes Neurais Artificiais

4 Redes Neurais Artificiais 4 Redes Neurais Artificiais Inteligência computacional pode ser definida como um conjunto de modelos, algoritmos, técnicas, ferramentas e aplicações em sistemas computadorizados que emulem características

Leia mais

Protótipo de Software para Reconhecimento de Impressões Digitais

Protótipo de Software para Reconhecimento de Impressões Digitais Protótipo de Software para Reconhecimento de Impressões Digitais Aluno: Alex Sandro da Silva Orientador: Paulo de Tarso Mendes Luna Semestre - 99/1 Roteiro da Apresentação INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

PEA 2522 MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO. Otimização

PEA 2522 MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO. Otimização PEA MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO Otimização Definir claramente o problema a ser resolvido Estabelecer os limites físicos (capacidades, restrições) Definir o modelo matemático adequado PEA 8 - PLANEJAMENTO DE

Leia mais

Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de Padrões Reconhecimento de Padrões André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro da aula Conceitos básicos sobre reconhecimento de padrões Visão geral sobre aprendizado no projeto de classificadores Seleção

Leia mais

Foram explicitados dados de variação de tempo e pontuação durante o pregão.

Foram explicitados dados de variação de tempo e pontuação durante o pregão. Este teste é formado pela combinação de um ativo e do Average True Range (ATR). O teste busca informações de direção e movimento do ativo em determinados horários do pregão. Este teste não tem por objetivo

Leia mais

Inteligência Artificial. Redes Neurais Artificiais

Inteligência Artificial. Redes Neurais Artificiais Curso de Especialização em Sistemas Inteligentes Aplicados à Automação Inteligência Artificial Redes Neurais Artificiais Aulas Práticas no Matlab João Marques Salomão Rodrigo Varejão Andreão Matlab Objetivos:

Leia mais

Previsão de séries temporais mediante redes neurais

Previsão de séries temporais mediante redes neurais Previsão de séries temporais mediante redes neurais Aluna: João Pedro Mano Orientadora: Celia Anteneodo Introdução Atualmente, com o crescimento dos mercados financeiros, e com as mudanças bruscas nos

Leia mais

Introdução às Redes Neurais Artificiais

Introdução às Redes Neurais Artificiais Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Introdução às Redes Neurais Artificiais DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1 Tópicos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES DE FUNÇÃO DE BASE RADIAL - RBF Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2017 Funções de Base Global Funções de Base Global são usadas pelas redes BP. Estas funções são definidas como funções

Leia mais

Redes Neurais Artificiais Sistemas Inteligentes Especialização em Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PROFESSOR FLÁVIO MURILO

Redes Neurais Artificiais Sistemas Inteligentes Especialização em Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PROFESSOR FLÁVIO MURILO Redes Neurais Artificiais Sistemas Inteligentes Especialização em Automação Industrial 1 Redes Neurais - Definição O que é Rede Neural ou Rede Neuronal Artificial (RNA)? É um modelo computacional que objetiva

Leia mais

Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099]

Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099] Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099] Dr. Sylvio Barbon Junior Departamento de Computação - UEL Disciplina Anual Assunto Aula 16 Redes Neurais Artificiais (MLP) 2 de 24 (MLP) Sumário Introdução

Leia mais

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012 1 AULA 09 Regressão Ernesto F. L. Amaral 17 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO Vendas (em R$) Disciplina de Estatística 01/ Professora Ms. Valéria Espíndola Lessa REGRESSÃO E CORRELAÇÃO 1. INTRODUÇÃO A regressão e a correlação são duas técnicas estreitamente relacionadas que envolvem

Leia mais

Algoritmos de Aprendizado. CONTEÚDO Introdução Motivação, Objetivo, Definição, Características Básicas e Histórico. Regra de HEBB.

Algoritmos de Aprendizado. CONTEÚDO Introdução Motivação, Objetivo, Definição, Características Básicas e Histórico. Regra de HEBB. CONTEÚDO Introdução Motivação, Objetivo, Definição, Características Básicas e Histórico Conceitos Básicos Neurônio Artificial, Modos de Interconexão Processamento Neural Recall e Learning Regras de Aprendizado

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Otimização Otimização em Redes Paulo Henrique Ribeiro Gabriel phrg@ufu.br Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Paulo H. R. Gabriel (FACOM/UFU) GSI027 2016/2 1 / 51 Conteúdo

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES NEURAIS ARTIFICIAIS AULA 03 Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2017 INTRODUÇÃO Aprendizagem é um processo pelo qual os parâmetros livres de uma rede neural são adaptados através de um processo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

UTILIZAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS UILIAÇÃO DE REDES NEURAIS ARIFICIAIS PARA PREVISÃO DE SÉRIES EMPORAIS Aida Araújo Ferreira(1); Elvis Gonçalves de Lira(2) (1) Instituto Federal de Educação, Ciência e ecnologia (IFPE), Av. Prof Luiz Freire,

Leia mais

Redes Neurais: MLP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação

Redes Neurais: MLP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Redes Neurais: MLP DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1 Tópicos Redes diretas de múltiplas

Leia mais

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia 3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia Para avaliar o desempenho do modelo STAR-Tree, foram estimados os modelos Naive, ARMAX e Redes Neurais. O ajuste dos modelos ARMAX e das redes neurais foi feito

Leia mais

Inteligência Artificial. Conceitos Gerais

Inteligência Artificial. Conceitos Gerais Inteligência Artificial Conceitos Gerais Inteligência Artificial - IA IA é um campo de estudo multidisciplinar e interdisciplinar, que se apóia no conhecimento e evolução de outras áreas do conhecimento.

Leia mais

PLANO DE ENSINO Disciplina: Matemática 8º ano Professor(a): Gracivane Pessoa

PLANO DE ENSINO Disciplina: Matemática 8º ano Professor(a): Gracivane Pessoa PLANO DE ENSINO 2016 Disciplina: Matemática 8º ano Professor(a): Gracivane Pessoa Competências e Habilidades Gerais da Disciplina Desenvolver a responsabilidade e o gosto pelo trabalho em equipe; Relacionar

Leia mais

HP UFCG Analytics Abril-Maio Um curso sobre Reconhecimento de Padrões e Redes Neurais. Por Herman Martins Gomes.

HP UFCG Analytics Abril-Maio Um curso sobre Reconhecimento de Padrões e Redes Neurais. Por Herman Martins Gomes. HP UFCG Analytics Abril-Maio 2012 Um curso sobre Reconhecimento de Padrões e Redes Neurais Por Herman Martins Gomes hmg@dsc.ufcg.edu.br Programa Visão Geral (2H) Reconhecimento Estatístico de Padrões (3H)

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa e Metas de Aprendizagem e manual adoptado 3º CICLO MATEMÁTICA 7ºANO TEMAS/DOMÍNIOS

Leia mais

Professor José Gomes de Carvalho Jr. Modelos Conexionistas - Redes Neurais 1 INTRODUÇÃO

Professor José Gomes de Carvalho Jr. Modelos Conexionistas - Redes Neurais 1 INTRODUÇÃO Modelos Conexionistas - Redes Neurais 1 INTRODUÇÃO Redes Neurais Artificiais ou simplesmente Redes Neurais (também conhecidas como modelos conexionistas) têm sido, ao longo dos últimos anos, uma área de

Leia mais

H11 GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

H11 GESTÃO DE RECURSOS LTDA. H11 GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Empresa: Documento: H11 Gestão de Recursos Ltda. Versão anterior: 30/09/2015 Atualização: 18/02/2016 Data Emissão / Revisão n.º revisão: 18/02/2016 ver. 2 Página: 2 Introdução:

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Caracterização

Leia mais

REDE NEURAL DE ELMAN APLICADA NA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS

REDE NEURAL DE ELMAN APLICADA NA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS REDE NEURAL DE ELMAN APLICADA NA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS Renan Pires de Araújo 1 ; Adrião Duarte Dória Neto 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Ciência

Leia mais

Sistemas de Informação e Decisão. Douglas Farias Cordeiro

Sistemas de Informação e Decisão. Douglas Farias Cordeiro Sistemas de Informação e Decisão Douglas Farias Cordeiro Decisão Tomamos decisões a todo momento! O que é uma decisão? Uma decisão consiste na escolha de um modo de agir, entre diversas alternativas possíveis,

Leia mais

Redes Neurais Artificiais

Redes Neurais Artificiais Universidade Federal do Espírito Santo CCA UFES Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias CCA UFES Departamento de Computação Redes Neurais Artificiais Inteligência Artificial

Leia mais

Redes Neurais MLP: Exemplos e Características

Redes Neurais MLP: Exemplos e Características Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Redes Neurais MLP: Exemplos e Características DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1

Leia mais

Inteligência Computacional

Inteligência Computacional Inteligência Computacional INTRODUÇÃO ÀS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Renato Dourado Maia Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros Fundação Educacional Montes Claros Na Aula Passada... O que é uma

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais

6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução

6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução 6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução Este capítulo apresenta o segundo estudo de casos, no qual também são empregados números

Leia mais

1. Introdução. 1.1.Objetivo

1. Introdução. 1.1.Objetivo 1. Introdução 1.1.Objetivo O objetivo desta dissertação é desenvolver um sistema de controle por aprendizado acelerado e Neuro-Fuzzy baseado em técnicas de inteligência computacional para sistemas servo-hidráulicos

Leia mais

Multi-Layer. Perceptrons. Algoritmos de Aprendizado. Perceptrons. Perceptrons

Multi-Layer. Perceptrons. Algoritmos de Aprendizado. Perceptrons. Perceptrons Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Back Propagation Multi-Layer Perceptrons Redes de apenas uma camada só representam funções linearmente separáveis Redes

Leia mais

Tipos de gráficos disponíveis

Tipos de gráficos disponíveis Página 1 de 18 Excel > Gráficos > Criando gráficos Tipos de gráficos disponíveis Mostrar tudo O Microsoft Excel dá suporte a vários tipos de gráficos para ajudar a exibir dados de maneiras que sejam significativas

Leia mais

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA

Leia mais

Conceitos matemáticos:

Conceitos matemáticos: Conceitos matemáticos: Para entender as possíveis mudanças quantitativas que ocorrem, ao nível de uma amostra de sementes, é preciso compreender alguns princípios básicos de cálculo. Tendo sido desenvolvido

Leia mais

Algoritmos Matemáticos no Mercado Financeiro

Algoritmos Matemáticos no Mercado Financeiro Algoritmos Matemáticos no Mercado Financeiro Aluno: João Pedro Fontaine de Carvalho Orientador: Carlos Frederico Borges Palmeira Introdução A indústria financeira tem grande relevância para a economia

Leia mais

Perceptron de Múltiplas Camadas e Backpropagation

Perceptron de Múltiplas Camadas e Backpropagation Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias CCA UFES Departamento de Computação Perceptron de Múltiplas Camadas e Backpropagation Redes Neurais Artificiais Site: http://jeiks.net

Leia mais

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. Arini de Menezes Costa 1, Kaio Martins Ramos 2, Hugo Hermano da Costa Castro 3, Antonio Alisson P.

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA DE PRECIPITAÇÃO USANDO REDE NEURAL

PREVISÃO CLIMÁTICA DE PRECIPITAÇÃO USANDO REDE NEURAL PREVISÃO CLIMÁTICA DE PRECIPITAÇÃO USANDO REDE NEURAL Juliana A. ANOCHI 1, Sabrina B. M. SAMBATTI 1, Eduardo F. P. da LUZ 1, Haroldo F. de CAMPOS VELHO 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE

Leia mais

Análise de séries temporais financeiras

Análise de séries temporais financeiras Séries Temporais Financeiras Aula -1 Análise de séries temporais financeiras Em princípio, não haveria diferenças entre a análise de séries temporais financeiras e aquelas ocorrendo em outras áreas, como

Leia mais

Redes Neurais Artificiais. Professor: Juan Moises Villanueva

Redes Neurais Artificiais. Professor: Juan Moises Villanueva Redes Neurais Artificiais Mestrando: Lucas Nicolau Email: lucasfnicolau@gmail.com Professor: Juan Moises Villanueva Rede Neural Direta Arquitetura com múltiplas camadas com fluxo de informação apenas em

Leia mais

DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA TURMA: Informática de Gestão

DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA TURMA: Informática de Gestão Aula # 04 DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA TURMA: Informática de Gestão Escala de Medidas de Variáveis. Frequência absoluta e relativa de dados quantitativos. Professor: Dr. Wilfredo Falcón Urquiaga

Leia mais

3 Redes Neurais Introdução

3 Redes Neurais Introdução 3 Redes Neurais 3.. Introdução As redes neurais artificiais, ou comumente conhecidas como Neural Networs, foram motivadas em princípio pela extraordinária capacidade do cérebro humano para executar tarefas

Leia mais

Rede RBF (Radial Basis Function)

Rede RBF (Radial Basis Function) Rede RBF (Radial Basis Function) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Introdução à rede neural artificial RBF Teorema de Cover da separabilidade de padrões RBF x MLP RBF Função de ativação

Leia mais

Estatística descritiva básica: Tabelas e Gráficos

Estatística descritiva básica: Tabelas e Gráficos Estatística descritiva básica: Tabelas e Gráficos ACH2021 Tratamento e Análise de Dados e Informações Marcelo de Souza Lauretto marcelolauretto@usp.br www.each.usp.br/lauretto *Parte do conteúdo baseada

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL. Documento(s) Orientador(es): Programa e Metas de Aprendizagem

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL. Documento(s) Orientador(es): Programa e Metas de Aprendizagem AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa e Metas de Aprendizagem 3º CICLO MATEMÁTICA 7ºANO TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS

Leia mais

Metodologia de gestão de Risco de Mercado

Metodologia de gestão de Risco de Mercado Metodologia de gestão de Risco de Mercado Data Criação: Ago/11 Data última revisão: Jun/13 1 Sumário 1. Introdução... 3 2. Risco de mercado... 3 3. Métodos de gerenciamento de risco... 3 4. Controle de

Leia mais

Administração. Previsão de Estoques. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Previsão de Estoques. Professor Rafael Ravazolo. Administração Previsão de Estoques Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX PREVISÃO DE ESTOQUES Cada aspecto do gerenciamento de materiais está voltado para fornecer

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

Capítulo 7. Expressões e Sentenças de Atribuição

Capítulo 7. Expressões e Sentenças de Atribuição Capítulo 7 Expressões e Sentenças de Atribuição Introdução Expressões são os meios fundamentais de especificar computações em uma linguagem de programação Para entender a avaliação de expressões, é necessário

Leia mais

Análise de complexidade

Análise de complexidade Introdução Algoritmo: sequência de instruções necessárias para a resolução de um problema bem formulado (passíveis de implementação em computador) Estratégia: especificar (definir propriedades) arquitectura

Leia mais

PLANO DE ENSINO Disciplina: Matemática 8º ano Professor(a): Gracivane Pessoa. Competências Habilidades Conteúdos. I Etapa

PLANO DE ENSINO Disciplina: Matemática 8º ano Professor(a): Gracivane Pessoa. Competências Habilidades Conteúdos. I Etapa PLANO DE ENSINO 2015 Disciplina: Matemática 8º ano Professor(a): Gracivane Pessoa I Etapa Competências Habilidades Conteúdos Revisão (breve) de conteúdos trabalhados anteriormente Construir significados

Leia mais

APLICAÇÃO E ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE TENDÊNCIAS DO MERCADO ACIONÁRIO

APLICAÇÃO E ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE TENDÊNCIAS DO MERCADO ACIONÁRIO 11101010111000101001110100101011100101001000110000101010111101010100110101011100010100111010010 1011100101010101110101011101001110100101011100101001000110000101010110001110100 APLICAÇÃO E ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO

Leia mais

Experimento científico para a determinação da aceleração da gravidade local empregando materiais de baixo custo

Experimento científico para a determinação da aceleração da gravidade local empregando materiais de baixo custo Experimento científico para a determinação da aceleração da gravidade local empregando materiais de baixo custo Marcos Aurélio da Silva 1 1 Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 9 Modelos de Regressão com Variáveis Binárias Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Variáveis

Leia mais

Redes Neurais Artificiais. Everton Gago

Redes Neurais Artificiais. Everton Gago Redes Neurais Artificiais Everton Gago Como vai ser? O que é RNA? Conglomerado de neurônios!?!? Neurônio: Neurônio: Entradas: X0 = 0 X1 = 1 X2 = 1 Neurônio: Entradas: X0 = 0 X1 = 1 X2 = 1 Pesos: W0 = 0.3

Leia mais

Porta Lógica XOR Digital Neural

Porta Lógica XOR Digital Neural Anais do 12 o Encontro de Iniciação Científica e Pós Graduação do ITA XII ENCITA/2006 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 16 a 19, 2006 Porta Lógica XOR Digital

Leia mais

Medida do Tempo de Execução de um Programa. Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP

Medida do Tempo de Execução de um Programa. Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP Medida do Tempo de Execução de um Programa Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP Medida do Tempo de Execução de um Programa O projeto de algoritmos é fortemente influenciado pelo estudo

Leia mais

Tipos de gráficos disponíveis

Tipos de gráficos disponíveis Tipos de gráficos disponíveis Mostrar tudo O Microsoft Office Excel 2007 oferece suporte para vários tipos de gráficos com a finalidade de ajudar a exibir dados de maneiras que sejam significativas para

Leia mais

Medidas de Dispersão. Prof.: Joni Fusinato

Medidas de Dispersão. Prof.: Joni Fusinato Medidas de Dispersão Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com 1 Dispersão Estatística As medidas de posição (média, mediana, moda) descrevem características dos valores numéricos

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

PREVISÃO DA DEMANDA. Aula 10 e 11 e 12 - Regina Meyer Branski

PREVISÃO DA DEMANDA. Aula 10 e 11 e 12 - Regina Meyer Branski PREVISÃO DA DEMANDA Aula 10 e 11 e 12 - Regina Meyer Branski Objetivos da aula Ao final os alunos devem ser capazes de implementar processo de previsão de demanda conhecendo: Modelos de Previsão Indicadores

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA

Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA Objetivos do Módulo III Determinar a média, mediana e moda de uma população e de uma amostra Determinar a média ponderada de um conjunto de dados e a

Leia mais

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Introdução a Matrizes

Introdução a Matrizes Programação de Computadores I UFOP DECOM 2013 2 Tutorial Introdução a Matrizes Resumo Neste tutorial você irá aprender como criar matrizes, como realizar operações aritméticas básicas sobre matrizes e

Leia mais

Capítulo 2- Funções. Dado dois conjuntos não vazios e e uma lei que associa a cada elemento de um único elemento de, dizemos que é uma função de em.

Capítulo 2- Funções. Dado dois conjuntos não vazios e e uma lei que associa a cada elemento de um único elemento de, dizemos que é uma função de em. Conceitos Capítulo 2- Funções O termo função foi primeiramente usado para denotar a dependência entre uma quantidade e outra. A função é usualmente denotada por uma única letra,,,... Definição: Dado dois

Leia mais