Uma proposta para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em uma unidade de suporte para pacientes portadores do HIV Resíduos infectantes

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1 Uma proposta para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em uma unidade de suporte para pacientes portadores do HIV Resíduos infectantes Luiza Machado Mothé lulummothe@hotmail.com UniFOA Joice Andrade de Araújo joiceandrade_rj@hotmail.com UniFOA Fernanda Augusta de Oliveira Melo fomelo@yahoo.com.br UNIVEL Resumo:O presente estudo aborda o gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) na Associação VIH-VER, situada na cidade de Volta Redonda/RJ. Trata-se de um estudo realizado através de pesquisa qualitativa, descritiva e de cunho exploratório referentes ao gerenciamento do RSS. Os resíduos gerados no local são classificados como do grupo A (resíduos infectantes), grupo B (químicos), grupo D (resíduo comum) e grupo E (perfurocortantes). A partir da necessidade da unidade foram propostas novas medidas de manuseio do resíduo, baseadas na RDC nº 306 da ANVISA, visando maior eficácia na segregação e consequentemente menor geração de resíduos contaminados. Através do estudo pôde-se concluir que a aplicação do PGRSS é de grande importância para a proteção da sociedade além de minimizar o impacto gerado pelo descarte do RSS no meio ambiente. Palavras Chave: Resíduos infectantes - Resíduos de serviços - GRSS - -

2 1. INTRODUÇÃO Os resíduos de serviços de saúde (RSS), conhecidos popularmente como lixo hospitalar, são resíduos que podem conter agentes patogênicos, gerados em estabelecimentos que exercem atividades relacionadas ao atendimento de saúde, seja humana ou animal. Segundo a CONAMA nº 358 (2000) os RSS podem, devido ao potencial de patogenicidade, oferecer alto risco à saúde e ao meio ambiente, podendo causar contaminação do solo, águas subterrâneas e superficiais, entre outros, além da propagação de doenças, devido ao gerenciamento e disposição inadequados do resíduo. Ainda de acordo com a Resolução CONAMA n 358 (2000), cabe aos geradores de resíduos de serviços de saúde e ao responsável legal o gerenciamento deste tipo de resíduo, que deve englobar todas as etapas, desde a geração até a destinação final ambientalmente adequada. Ela define também, em seu 4º artigo, que a elaboração e implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde (PGRSS) também é responsabilidade dos seus geradores, que por ser um documento norteador de todas as etapas do gerenciamento dos RSS, é de extrema importância para a preservação da saúde pública. Porém, tal assunto ainda é tratado, muitas vezes, com certo descaso oferecendo risco, principalmente à segurança do trabalhador desta área. Segundo o Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2012 da ABRELPE (2012), apenas uma parcela dos municípios adotaram sistemas específicos para coleta total ou parcial dos RSS, e geralmente o fazem apenas para os resíduos gerados em unidades públicas de saúde. O presente projeto visa fazer um PGRSS e, desta forma, beneficiar estabelecimentos que, de alguma forma, fornecem apoio e suporte aos portadores do HIV, pois estes devem ser considerados locais de grande possibilidade de contagio e contaminação da comunidade e dos recursos naturais. Conhecendo o problema exposto, torna-se clara a necessidade de adotar medidas preventivas buscando um ambiente saudável e visando melhor qualidade de vida para os que ali moram ou frequentam. O PGRSS, sendo uma medida preventiva quanto aos riscos mencionados acima, através de normas, critérios técnicos, legislações e orientações para o manuseio do resíduo, fornece segurança para a comunidade promovendo a preservação do meio ambiente como um todo. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Todo e qualquer tipo de resíduo descartado gera impacto negativo ao meio ambiente e, consequentemente, à saúde pública, porém se descartado de forma inadequada agrava este impacto. Os resíduos de serviços de saúde sem tratamento podem ser fontes de contaminação, o que chama atenção em relação aos aspectos sanitários, epidemiológicos, ambiental e social. 2.1 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Segundo Resolução CONAMA nº 358 de 29 de abril de 2005, resíduos de serviços de saúde são os gerados em atividades relacionadas com: O atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles

3 para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares. Este tipo de resíduo é classificado como resíduo perigoso pela NBR (2004) devido a sua possível patogenicidade. Se não for manejado, tratado e descartado conforme exigem as normas vigentes podem oferecer grande risco à saúde da população, e principalmente aos profissionais que lidam diretamente com ele CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE A correta classificação dos resíduos é de extrema importância e permite a manipulação com os devidos cuidados pelos geradores sem oferecer risco aos trabalhadores e ao meio ambiente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) detalha mais ainda a classificação dos resíduos de saúde na RDC nº 306 (2004) dividindo-os em cinco grupos. São eles: Grupo A: possuem possivelmente a presença de agentes biológicos que podem apresentar riscos de infecção; Grupo B: são os que contêm substâncias químicas, que dependendo das suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade pode apresentar dano à saúde pública e ao meio ambiente; Grupo C: são os materiais que contêm radionuclídeos em quantidade superiores aos limites de isenção especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e que a reutilização é imprópria ou não prevista. Os rejeitos radioativos e os contaminados por radionuclídeos estão inseridos neste grupo. Grupo D: são os que não oferecem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. Neste grupo estão os resíduos gerados em banheiro, sobras de alimento, resíduos gerados na área administrativa, podas de árvores, entre outros, estes podem ser equiparados com os resíduos gerados em domicílios. Grupo E: são os materiais perfurocortantes ou escarificantes e similares MANIPULAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Para o manuseio dos RSS os funcionários devem utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs). E ainda, todos os profissionais de saúde devem ser treinados para segregar adequadamente o resíduo e conhecer o sistema de identificação. A figura 1 esquematiza todas as etapas necessárias para a manipulação dos resíduos de serviços de saúde segundo a RDC ANVISA nº 306 (2004). Figura 1 Etapas Necessárias para a Manipulação dos RSS.

4 2.4. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O objetivo de planejar o gerenciamento deste tipo de resíduo é diminuir a produção de resíduos contaminados, além dos resíduos comuns, e dar segurança quanto à manipulação dos resíduos gerados PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Para a elaboração do plano é necessário um estudo detalhado de cada unidade geradora de resíduos, porque cada uma apresenta sua especificidade. Portanto, considera-se que as medidas e normas do plano de gerenciamento de resíduos devem ser desenvolvidas especificamente para cada unidade. Como afirma SILVA (2004) em sua tese Resíduos de Serviços de Saúde, as vantagens da aplicação do PGRSS são: redução dos impactos ambientais, redução dos acidentes de trabalho e redução do número de infecções hospitalares relacionadas ao manejo dos RSS O HIV O Ministério da Saúde (2004), em seu Guia para o Cuidador Domiciliar de Pessoas que vivem com HIV/AIDS, esclarece que a AIDS é uma sigla em inglês que significa, em português, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus que causa a síndrome, ele invade as células responsáveis pela defesa do organismo que resulta na morte destas células debilitando o sistema imunológico da pessoa portadora e, desta forma, facilitando a incidência de doenças oportunistas. A transmissão é feita através de relações sexuais sem proteção, compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, transfusão de sangue ou derivados contaminados, contato do sangue contaminado com cortes, feridas e mucosas, na gravidez, parto ou durante o aleitamento materno. O vírus não é transmitido através de tosse, espirro, através do ar, pelo uso de copos ou talheres, pelo uso de vaso sanitário, cadeiras etc., e também não é transmitido por beijos, abraços, contato com fezes, urina, saliva e excreções em gerais. A prevenção em relação à infecção desta doença toma muita importância devido ao fato de que a cura da doença ainda não foi descoberta RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE E A SAÚDE DO TRABALHADOR Além de provocar doença devido ao descarte inadequado no meio ambiente, os RSS podem infeccionar os trabalhadores através de acidentes que podem ocorrer na fonte geradora onde são manipulados, devido ao resíduo conter organismos patogênicos como, por exemplo, os vírus das hepatites B e C e o HIV, vírus da AIDS. Por isso torna-se indispensável o cuidado no manuseio dos resíduos. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO A Associação de Apoio aos Portadores do Vírus HIV é um abrigo que oferece assistência médica realizada por profissionais em diversas especialidades para portadores do HIV, tais como: clinica geral; clinica médica; dermatologia; homeopatia; ginecologia; gastroenterologia, neurologia, cardiologia; psiquiatria; psicologia; odontologia; assistência social; acompanhamentos fisioterápicos, nutricionais e enfermagem. O abrigo Vih-Ver, nome fantasia do estabelecimento, pratica suas atividades ininterruptamente e em regime de plantões de 4 horas, possui 4 funcionários e 100 trabalhadores voluntariados que receberam orientações de biossegurança e treinamento para cuidadores.

5 Atualmente, residem ali sete pacientes e todos estão cadastrados no Departamento de DST, que consiste em um controle governamental de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, e sempre que necessário são levados para recebimento dos antirretrovirais e para exames laboratoriais. Quando ocorre situação de maior gravidade, os pacientes são levados para serem atendidos e/ou internados no hospital São João Batista de Volta Redonda/RJ. A associação em estudo localiza-se na Rodovia Lúcio Meira (BR 393), no bairro Brasilândia do Município de Volta Redonda/RJ. A estrutura física é composta de varanda, auditório, secretaria, sala de administração, dois vestiários, dispensário de remédios, consultório médico, nove banheiros, sala de televisão, sala de fisioterapia, três enfermarias, almoxarifado, expurgo, sala de esterilização, central de medicamentos, refeitório, cozinha, lavanderia e área com varais, garagem, sala para eventos religiosos, depósito de material elétrico, sala de despensa, ferramentaria, sala de utensílios de evento e SOS. 3.2 MAPEAMENTO DO CENÁRIO DE ESTUDO Para melhor visualização e controle do processo realizou-se o mapeamento da geração de resíduos na unidade estudada, como mostram as figuras 6, 7 e 8. O mapeamento foi feito destacando em vermelho a numeração dos cômodos onde são gerados os resíduos de serviços de saúde, os cômodos que geram resíduos comuns possuem a numeração de cor branca. Figura 2 Croqui da Planta Principal Legenda: 1 Varanda 14 Almoxarifado hospitalar 2 Auditório 15 Expurgo 3 Secretaria 16 Esterilização 4 Administração 17 Central de medicamentos 5 Vestiário feminino 18 Enfermaria masculina nº 1 6 Vestiário Masculino 19 Enfermaria masculina nº 2 7 Dispensário de remédios 20 Refeitório 8 Consultório Médico 21 Cozinha 9 Isolamento (futuro) 22 Rouparia 10 Espaço não utilizado 23 Lavanderia e varais 11 Sala de televisão 24 Garagem 12 Fisioterapia 25 Banheiro

6 13 Enfermagem feminina Figura 3 Croqui da Planta Intermediária Legenda: 25 Banheiro 28 Depósito de materiais elétricos 26 Almoxarifado 29 Despensa 27 Sala para eventos religiosos 30 Ferramentaria Legenda: Figura 4 Croqui da Planta Inferior 31 Sala de utensílios de evento 32 S.O.S Como mostram as figuras 2, 3 e 4, o RSS é gerado apenas na Central de medicamento, no dispensário de remédios e nos banheiros das enfermarias. De acordo com a legislação vigente os resíduos gerados no banheiro não são considerados resíduos infectantes, porém a unidade estudada classifica os resíduos dos banheiros das três enfermarias como resíduo de serviço de saúde, já que apenas os pacientes, as pessoas infectadas com o vírus HIV, utilizam estes banheiros. Desta forma, previne-se a contaminação através deste resíduo caso ocorra excreção de sangue dos pacientes GERAÇÃO DOS RESÍDUOS O procedimento apoiou-se em pesagens dos resíduos comuns e de saúde pontualmente utilizando uma balança da marca Multivisi com capacidade para 40 kg com precisão de 2g. Para o resíduo comum inicialmente foi adotado, sem êxito, um método de tabelas para calcular o volume gerado, portanto decidiu-se fazer a pesagem pontual do resíduo gerado. Foram coletadas apenas duas amostras da geração, sendo cada amostra referente à geração de dois dias, devido a certa dificuldade no contato com a empresa coletora que é terceirizada pela prefeitura. E obteve-se uma média de geração de 133 kg/semana. Logo, a geração por dia é de 19 kg para as 15 pessoas, que resulta em 1,26 kg/hab.dia. Para o resíduo de serviço de saúde, foi realizada a pesagem durante o período de um mês acompanhando a frequência de coleta da empresa especializada que é de uma vez por semana. Um cuidado especial teve de ser tomado quanto ao manuseio, todo o procedimento foi efetuado pela empresa coletora. Que resultou na geração de 35,847 kg de RSS por semana

7 ou 5,21 kg diários. Este valor dividido pelo número de pacientes (7) resulta em 0,73 kg/hab.dia. Somando a geração diária por pessoa dos dois tipos de resíduos, comum e de serviço de saúde, temos 1,99 kg/hab.dia. Que é um valor coerente, isso porque de acordo com Mahler e Ferraz (2013) e Silva e Hoppe (2005) a média histórica de resíduos de saúde (incluindo o lixo comum e o de serviço de saúde) varia de 1,6 a 2,6 kg/hab. dia. Sendo assim, a geração de resíduos totais da unidade estudada é de 675,38 kg/mês, os Resíduos de Serviços de Saúde constituem aproximadamente 21%. Verificou-se que a unidade estudada gera aproximadamente 532 kg/mês de resíduo comum e 143,38 kg/mês de resíduos de serviço de saúde, totalizando em 675,38 kg/mês de resíduos totais DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL Nesta etapa foi realizado o acompanhamento das atividades diárias do estabelecimento, para compreender o fluxo dos resíduos desde a geração até o acondicionamento para a coleta externa e a partir daí conhecer as fragilidades no gerenciamento dos resíduos para então propor novas medidas de manejo do resíduo. Durante o estudo verificou-se que os resíduos sólidos gerados no estabelecimento já são segregados em sua geração, em resíduos infectados e resíduos comuns, nos recipientes apropriados e são recolhidos dali por qualquer profissional do turno quando a capacidade do mesmo está quase preenchida. A coleta dos resíduos é realizada por serviço terceirizado pela Prefeitura Municipal, que consiste em duas coletas distintas, a coleta de resíduos comuns e a coleta de RSS. O último é tratado pela empresa terceirizada contratada pela prefeitura, através da incineração ou da autoclavagem para depois ser disposto, da mesma forma que o resíduo comum, na Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Barra Mansa/RJ. Também foi constatado que os resíduos gerados no local de estudo são do grupo A (resíduos infectantes), grupo B (químicos), grupo D (resíduo comum) e grupo E (perfurocortantes). Os resíduos comuns, grupo D, após a geração são descartados em recipientes envolvidos com saco de lixo preto, que é coletado após sua capacidade estar quase completa, lacrado e levado para fora das dependências do estabelecimento, para aguardar a coleta da prefeitura em um recipiente apropriado. Os resíduos infectantes, grupo A, depois de gerados são descartados em recipientes específicos para o tipo de resíduo, envolvidos com saco de lixo branco leitoso, como exige a norma vigente, porém sem o símbolo de identificação que a mesma norma exige. Quando a capacidade do recipiente está quase cheia, o saco é retirado, lacrado e levado para o contêiner de acondicionamento externo de RSS, onde aguarda a coleta da prefeitura. Os resíduos do grupo B, químicos, também sofrem o mesmo processo descrito no parágrafo acima para os resíduos do grupo A. Os resíduos do grupo E, as seringas, gerados na Central de Medicamentos, são provenientes do tratamento do paciente através de vacinas e são descartados em uma caixa rígida apropriada de acordo com a norma NBR (1997). A caixa é entregue em mãos durante a coleta junto dos resíduos de serviço de saúde depois de ser lacrada. O contêiner de acondicionamento externo do RSS é constituído de material rígido com tampa, não possui ventilação, tampouco vias de acesso para vetores, e possui cor branca. A

8 sua capacidade atende a geração do estabelecimento em até mais de duas semanas, lembrando que a coleta é feita semanalmente. O contêiner está situado na parte externa do estabelecimento, próximo à cozinha, de baixo de uma marquise, sobre uma estrutura de cimento com piso de azulejo. Nenhum recipiente ou saco de acondicionamento dos resíduos de serviços de saúde possui identificação quanto ao risco oferecido. Acompanhando a coleta do RSS, verificaram-se sacos de resíduo abertos, o que não pode ocorrer, pois pode contaminar o contêiner e dificultar o manuseio, além de oferecer riscos. Foi verificado também que dentro dos resíduos de serviço de saúde continha resíduos comuns como embalagens de remédio, revistas, papéis de escritório, entre outros, tornando clara a deficiência na segregação dos resíduos MEDIDAS A SEREM IMPLANTADAS De acordo com a necessidade da unidade estudada foram propostas novas medidas de manejo dos resíduos gerados baseadas nas normas vigentes já exibidas anteriormente, visando complementar as medidas de manejo já utilizadas pela unidade RECIPIENTES E SACOS DE ACONDICIONAMENTO O recipiente para acondicionamento deve ser constituído de material lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento, e com tampa. Seu limite de peso deve ser respeitado, não ultrapassando 2/3 de sua capacidade. Os sacos de acondicionamento de RSS não podem ser esvaziados para reutilização e devem ser lacrados de forma segura antes de seu descarte. Os sacos destinados para o descarte de resíduos de serviços de saúde devem possuir a identificação do tipo de resíduo contido de acordo com a norma NBR 7500 (2003) da ABNT, assim como os recipientes de acondicionamento, principalmente o contêiner de acondicionamento externo. Para a identificação dos recipientes e sacos contendo: Resíduos do grupo A (infectantes): deve-se utilizar o símbolo apresentado na figura 5 acrescida da inscrição de risco biológico; Figura 5 Simbologia Resíduos do Grupo A Fonte: NBR 7500, Resíduos do grupo B (químicos): deve-se utilizar o símbolo apresentado na figura 6 com inscrição de substância química; Figura 6 Simbologia Resíduos do Grupo B Fonte: NBR 7500, 2003.

9 Resíduos do grupo E (perfurocortantes): deve-se utilizar o símbolo apresentado na figura 7 acrescido da inscrição de resíduo perfurocortante. Figura 71 Simbologia de Substância Infectante. Fonte: NBR 7500, O contêiner de acondicionamento interno deve conter o rótulo de substância infectante apresentado anteriormente na figura 7 com a descrição dos riscos dos resíduos contidos ali. Os recipientes internos de acondicionamento de RSS devem apresentar, além da simbologia de risco, uma etiqueta com a descrição detalhada do resíduo a ser descartado ali. Desta forma aumenta-se a eficiência na segregação dos resíduos. Os recipientes devem ser higienizados regularmente e o contêiner de acondicionamento externo deve ser mudado de local, uma vez que ele se encontra próximo à cozinha COLETA E TRANSPORTE INTERNO A coleta e transporte interno do RSS devem ser feitas em horário diferente da coleta do resíduo comum. Será necessário estabelecer turnos, horários e frequência de coleta. Essas duas etapas devem ser feitas pelo funcionário utilizando os EPIs necessários que são, de acordo com a NBR (1993), compostos por: Uniforme: calça e blusa de manga comprida feitos de tecido resistente; Luvas: compostas de PVC, impermeáveis, resistentes, antiderrapantes e de cano longo; Botas: compostas de PVC, impermeáveis e solado antiderrapante; Gorro: de forma que proteja os cabelos; Máscara: do tipo semi-facial e impermeável; Óculos: de plástico resistente, com lente panorâmica incolor, proteção lateral, armação flexível e válvulas para ventilação; Avental: de PVC, impermeável e de médio comprimento. A mesma norma exige que os EPIs após serem utilizados devem ser lavados e desinfetados diariamente, e deve ser substituído sempre que ocorrer contaminação por contato com material infectante TREINAMENTOS O profissional que possuir em suas atividades o gerenciamento dos resíduos deve ser identificado e treinado, e deve ser atualizado constantemente em relação ao manejo dos resíduos, incluindo sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes. O treinamento deve ser feito abordando a importância dos EPIs, a importância do PGRSS, as noções gerais sobre o manejo dos resíduos, a classificação dos resíduos, o potencial de risco dos resíduos gerados ali, o sistema de gerenciamento adotado internamente,

10 formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais, conhecimento das responsabilidades e atribuições. Quadro 1 Cursos planejados para treinamento dos funcionários. NÚMERO DE TEMAS MINISTRANTE PARTICIPANTES DURAÇÃO Importância do PGRSS Luiza Mothé Todos os funcionários 1/2 hora Resíduos Recicláveis Luiza Mothé Todos os funcionários 1/2 hora Risco de Resíduos de Serviços de Saúde Luiza Mothé Todos os funcionários 1/2 hora Educação Ambiental Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas Conhecimento da legislação em vigor Definições, tipo e classificação do resíduo e seu potencial de risco Formas de reduzir a geração de resíduos Conhecimento das responsabilidades e de tarefas Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos Orientações sobre biossegurança e higiene pessoal Fonte: elaborada pelo autor, Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas Luiza Mothé Todos os funcionários 1 a 2 horas RESPONSABILIDADES Para se ter sucesso na implantação e desenvolvimento dos novos procedimentos é necessário o acompanhamento por pessoas as quais foram atribuídas as responsabilidades do plano. As pessoas responsáveis por cada nível do PGRSS estão descritas no quadro 2.

11 Quadro 2 Responsabilidades no PGRSS RESPONSABILIDADES NO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS RESPONSÁ NÍVEL RESPONSABILIDADES VEL Genir Ramos Garantir que os resíduos estão sendo manuseados de forma que e Administração forneça segurança dos funcionários, clientes, comunidade e meio Rosane(Vihambiente. E suporte financeiro para implantação do PGR. Ver) Responsável pelo PGRSS Comissão de Acompanhame nto e Implantação Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho Fonte: Elaborada pelo autor. Implementar e assegurar a manutenção do PGRSS e a aplicação das respectivas normas de segurança. Fazer chegar à administração as recomendações de educação ambiental e prevenção relacionadas com os Resíduos dos Serviços de Saúde, fazendo com que as normas e procedimentos sejam aplicados de acordo com estas recomendações da aprovação dos métodos e do manejo dos Resíduos. Garantir a saúde ocupacional dos trabalhadores envolvidos no PGRSS e monitorar os riscos existentes no processo. Luiza Mothé e Márcia(Vih- Ver) Luiza Mothé e Márcia(Vih- Ver) Médico do Trabalho / Técnico de Segurança do Trabalho do Vih-Ver 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do trabalho de desenvolver um PGRSS para a unidade estudada foi alcançado. As medidas foram propostas de acordo com as necessidades levantadas no estudo feito do objeto de estudo visando minimizar os impactos produzidos pelo descarte inadequado do resíduo de serviço de saúde, precaver quanto aos riscos apresentados no manejo incorreto desse tipo de resíduo, através do treinamento dos funcionários, e minimizar os custos e desperdícios no gerenciamento dos resíduos, através da diminuição da geração dos resíduos contaminados que necessitam de tratamento e estabelecimento do horário de coleta. A unidade estudada demonstrou conhecimento e interesse quanto às normas vigentes, sendo observada desde o início do estudo a atenção em segregar os RSS. Porém a insuficiência de esclarecimento das normas mostrou ser a maior dificuldade, tornando a segregação ineficiente e fazendo com que as normas sejam cumpridas parcialmente. Ressaltando-se que a gestão dos RSS influencia diretamente no volume de resíduo contaminado gerado, já que o manejo pode permitir o contato do material não contaminado com o material contaminado, incluindo no volume de resíduos de serviços de saúde resíduos comuns. Conclui-se que a quantidade de resíduos gerados em um estabelecimento depende diretamente das diferentes atividades exercidas e do número de pessoas envolvidas. Diagnosticar e quantificar os resíduos de serviços de saúde não é simples e a maior dificuldade é achar mão de obra capacitada para a segregação. Levando em consideração que o tema Resíduo de Serviço de Saúde não é discutido de forma clara, faltando esclarecimento das normas, o trabalho possui grande impacto nos tempos atuais. Esse é um assunto muito importante visto que a falta de conhecimento pode acarretar graves danos, desde contaminação do funcionário até poluição do solo e águas. E por mais que nossa região sudeste, de acordo com o Panorama de Resíduos Sólidos da ABRELPE (2012), seja a que mais realiza coleta de RSS e a que possui relativamente o maior potencial tecnológico para o tratamento do resíduo de serviço de saúde, os geradores

12 Powered by TCPDF ( ainda não estão adequados totalmente às normas vigentes. Logo, muitos resíduos contaminados não recebem tratamento devido à falha na segregação e destinação, sendo destinados incorretamente para lixões e aterro sanitário. Conclui-se que o planejamento e o gerenciamento dos resíduos são essenciais, principalmente quando se trata de resíduo que pode oferecer risco patogênico. Mas a implementação e fiscalização das etapas de gerenciamento do resíduo é essencial para se atingir o sucesso da aplicação do plano de gerenciamento de resíduos. 5. REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). RDC nº 306: Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasil, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOSESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. São Paulo, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7500: Identificação para o Transporte Terrestre, Manuseio, Movimentação e Armazenamento de Produtos. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10004: Identificação para o Transporte Terrestre, Manuseio, Movimentação e Armazenamento de Produtos. Rio de Janeiro, CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Conama). Resolução Conama nº 358: Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Brasil, MAHLER, C. F.; FERRAZ, A. O. Plano Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos do Município de Casimiro de Abreu, COPPETEC-UFRJ. Rio de Janeiro, MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS). Guia Para Cuidador Domiciliar de Pessoas que Vivem com AIDS/HIV. Brasília, SILVA, M.F. Resíduos de Serviços de Saúde: Gerenciamento no Centro Cirúrgico, Central de Material e Centro de Recuperação Anestésica de Um Hospital do Interior Paulista. Ribeirão Preto, 2004.

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