Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Programa de Erradicação do Trabalho Infantil"

Transcrição

1 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Diretrizes Operacionais Ministério Ministério do do Desenvolvimento Social Social e e Combate à à Fome

2 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Estudo Quantitativo e Qualitativo do PETI O MDS Buscou apoio ao BID para o financiamento de estudos que subsidiassem o aprimoramento do PETI. Em 2007 foram contratadas para: a) Estudo Quantitativo: Fundação Euclides da Cunha Núcleo de Pesquisas, Informações e Políticas Públicas da Universidade Federal Fluminense DATAUFF; b) Estudo Qualitativo: Empresa Herkenhoff & Prates Tecnologia e Desenvolvimento. Em 2008 iniciou-se os trabalhos de campo e análise de dados. No 1º. Semestre de 2009 foi concluído o Estudo Quantitativo e no 2º. Semestre foi concluído o Estudo Qualitativo com a realização de 2 oficinas, com participantes internos ao MDS.

3 Objetivo Geral dos Estudos Quantitativo e Qualitativo Caracterizar as famílias com crianças beneficiárias do PETI e os recursos físicos e humanos utilizados pelo SCFV do programa,com vistas ao aprimoramento da sua implementação e gestão, em viés quantitativo e qualitativo. AMOSTRA ESTUDO QUANTITATIVO: 120 municípios, com representatividade nacional e regional e abrangência das áreas urbanas e rurais. Realização de aproximadamente entrevistas. Em cada município foram visitados até 5 núcleos, com o máximo de 20 entrevistas com famílias. AMOSTRA ESTUDO QUALITATIVO: 40 municípios, selecionados dentre os 120 municípios pesquisados no estudo quantitativo.visitados uma média de 3 núcleos por município para a realização de entrevistas e grupos de discussão. O Estudo Qualitativo tem como produtos: CADERNO METODOLÓGICO e OPERACIONAL DO PETI, apontando para as diretrizes do Programa. Em 2009 foram contratados 2 consultores para aprimoramento dos Cadernos.

4 SUBSÍDIOS UTILIZADOS PARA A CONSTRUÇÃO DOS CADERNOS - PNAS, NOB/SUAS Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda Estudo Quantitativo e Qualitativo do PETI

5 NOME DO DOCUMENTO PROPOSTO: Caderno de Orientações Técnicas - Gestão e Operacionalização do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil no SUAS SUMÁRIO: CAPÍTULO I TRABALHO INFANTIL 1.1 As causas do trabalho infantil 1.2 As conseqüências do trabalho infantil 1.3 O conceito de trabalho infantil e a proteção contra exploração CAPÍTULO II O PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO INFANTIL NO SUAS 2.1 Fundamentação legal e gênese do PETI Marcos legais Aspectos históricos do PETI 2.2 O PETI no SUAS PETI e Proteção Social Especial PETI e Proteção Social Básica Articulação intersetorial no enfrentamento do trabalho infantil 2.4 Controle social 2.5 Os sistemas informatizados de apoio à gestão CAPÍTULO III PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PETI NO SUAS 3.1 Organização e funcionamento 3.2 Enfrentamento ao trabalho infantil 1- Identificação 2 - Cadastramento 3 - Acompanhamento familiar 4 - Transferência de renda 5 - Inserção da criança/adolescente no SCFV ou na rede 6 Acompanhamento familiar/ condicionalidades 7 - Gestão da informação 3.3 Desligamento da família do PETI 3.4 Cancelamento do PETI no município

6 Primeiro capítulo - Trabalho infantil O termo trabalho infantil, de acordo com o Plano Nacional de prevenção e erradicação do trabalho infantil, refere-se às atividades econômicas e/ou atividades de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 (dezesseis) anos, ressalvada a condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, independentemente da sua condição ocupacional.

7 Marco Protetivo A definição do conceito de trabalho infantil no Brasil está relacionada com os limites de idade mínima para o trabalho, e isso demonstra uma preocupação em relação à proteção dos direitos das crianças e adolescentes que se encontram em situação de trabalho infantil. Constituição da República Federativa do Brasil, arts. 7º, XXX e 277. Estatuto da Criança e do Adolescente, arts. 60 a 69. CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, arts. 402 e segs. Convenção n. 138, da Organização Internacional do Trabalho, sobre limites de idade mínima para o trabalho. Convenção n. 182, da Organização Internacional do Trabalho, sobre as piores formas de trabalho infantil. Lei n , de 19 de dezembro de 2000, regulamenta a aprendizagem. Decreto n , 12 de junho de 2008, define a lista das piores formas de trabalho infantil.

8 Causas do trabalho infantil no Brasil A exploração do trabalho infantil no Brasil tem causas complexas, são variados os motivos que levam ao recurso da mão-de-obra infanto-juvenil. No entanto, existem três causas que predominam: A necessidade econômica de manutenção da família A reprodução cultural dos mitos sobre trabalho infantil e Falta de universalização das políticas públicas.

9 Mitos criados em torno do trabalho infantil As crianças e adolescentes trabalham, em grande parte, em razão dos mitos criados em torno do trabalho infantil, decorrente de uma cultura de concordância que legitima e reproduz a exploração e exclusão social. São os chamados fatores culturais do trabalho infantil. Segue situações ilustrativas: O trabalho da criança ajuda a família! É melhor trabalhar do que ficar nas ruas! É melhor trabalhar do que roubar! A criança que trabalha fica mais esperta! Quem começa a trabalhar cedo garante o futuro!

10 esconstrução desses mitos O trabalho da criança ajuda a família! 48% das crianças e adolescentes trabalhadores não recebem qualquer tipo de remuneração pelos serviços prestados. As demais crianças e adolescentes recebem valores insuficientes para alterar a sua própria condição de vida, quanto mais a de sua família. É melhor trabalhar do que ficar nas ruas! Atribui ao espaço público um caráter unicamente negativo, despolitizando os espaços comunitários abandonando o desafio de re-significar o território para que possa ser reapropriado como um lugar de lazer, socialização e integração. É melhor trabalhar do que roubar! O mito reforça no imaginário social a antiga concepção: menoridade + rua + ócio = delinqüência. Matriz teórica do pensamento autoritário que legitimou o estabelecimento das práticas repressivas durante o século XX no Brasil e que colheu como resultados a reprodução da violência e o controle repressivo disciplinar sobre a infância e a adolescência. O mito favorece uma idéia preconceituosa e negativa sobre a infância ao deduzir que criança ou adolescentes não-trabalhadores estariam propensos à criminalidade.

11 A criança que trabalha fica mais esperta! Antecipar as etapas de desenvolvimento da criança e do adolescente pela via do trabalho infantil subtrai algo que não pode ser recuperado que é o direito universal de todos de ter uma infância. A responsabilidade precoce com o trabalho, geralmente repetitivo, autômato é castrador da criatividade, significa ceifar as possibilidades de desenvolvimento integral. Quem começa a trabalhar cedo garante o futuro Os trabalhos disponibilizados à criança e ao adolescente geralmente são muito precários e com baixo nível de qualificação. As crianças e adolescentes normalmente não escolhem a atividade, mas são forçadas a trabalhar em qualquer tarefa.

12 Conseqüências do trabalho infantil O trabalho infantil tem efeitos complexos principalmente nas condições econômicas, sociais, educacionais, bem como, ao desenvolvimento físico, psíquico e cognitivo das crianças e adolescentes: Crianças e adolescentes geralmente realizam suas atividades em detrimento da educação, e isso futuramente acresce o número de trabalhadores com qualificação educacional insuficiente para as exigências do mercado de trabalho; O trabalho infantil impacta diretamente no acesso às oportunidades e desempenho escolar com qualidade; Exposição à insalubridade, à periculosidade, às doenças, afetando a saúde em ambientes desfavoráveis, violando e retardando o desenvolvimento físico, psíquico e cognitivo; A limitação de viver os momentos de brincadeiras e a expressão dos desejos e interesses, dimensões essenciais para garantir um desenvolvimento saudável, impede o pleno exercício das etapas de vida; Trabalho infantil limita o direito de brincar e da manifestação do lúdico essencial para o desenvolvimento do afeto e da afetividade; Trabalho infantil obriga criança e o adolescentes a assumir responsabilidades incompatíveis com as etapas de desenvolvimento apresentando conseqüências na fragilização de vínculos familiares e participação cidadã;

13 Tipos de exploração do trabalho infantil Destaque no documento para inclusão no PETI das formas consideradas como piores formas de trabalho infantil: exploração sexual, trabalho infantil doméstico, atividades ilícitas, trabalho escravo, dentre outros: Trabalho na agricultura familiar (locus ambiente privado, exige mobilização da sociedade forma de captura de denúncia); trabalho realizado nas ruas; Trabalho infantil doméstico (locus ambiente privado, exige mobilização da sociedade forma de captura de denúncia); Trabalho em atividades ilícitas; Trabalho informal; Trabalho eventual; Trabalho noturno; Trabalho perigoso e insalubre; Trabalho prejudicial à moralidade; Trabalho em comunidades específicas (comunidades tradicionais, as instituições instituídas e/ou legitimadas devem ser articuladas para o processo de identificação e acesso ao PETI)

14 Segundo Capítulo - CONCEPÇÃO DO PETI Programa que atua no enfrentamento do TI INTERGOVERNAMENTAL: com participação da União, Estados, Distrito Federal e Municípios ARTICULADO: propulsor para a integração de serviços e benefícios no SUAS para o enfrentamento do trabalho infantil INTERSETORIAL: com articulação das áreas de educação, saúde, cultura, esporte, trabalho, entre outros ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL: deve permitir canais de participação da população por meio de organizações representativas ( Comissões,fóruns,conselhos) Instrumento de AÇÃO POLÍTICA E COLETIVA ao enfrentamento do TI

15 Marcos legais que dão sustentação ao PETI Constituição de 88 - criança prioridade absoluta, idade mínima para o trabalho infantil 16 anos ( salvo condição de aprendiz); ECA - condição de aprendiz refere-se a formação técnico profissional, condicionada a freqüência a escola, exigência de contrato de aprendizagem; LOAS organização dos serviços será dada prioridade a criança e adolescente; LDB progressão das redes escolares e escola de tempo integral;

16 Resgate Histórico Implantação em 1996 em Mato Grosso do Sul, com o apoio da OIT, atendendo demandas articuladas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação; Foco nas piores formas de trabalho infantil e faixa etária de 7 a 14 anos, exceto exploração sexual até 15 anos; Jornada ampliada; Integração PETI PBF /2006 permite a universalização do PETI, ampliou a faixa etária até 16 anos, passou a atender todas as formas de TI. Transferência de renda às famílias ( PETI e PBF); atividades socioeducativa de convivência - substitui a jornada ampliada; PETI Sistema Único de Assistência Social - SUAS Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV incorporou as atividades socioeducativa e de convivência, conforme Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais,aprovada pela resolução no. 109/2009 do CNAS; Trabalho Social com famílias por meio dos níveis de Proteção Social Básica (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI ofertado no CRAS) e Proteção Social Especial (Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos PAEFI ofertado no CREAS.

17 Princípios do PETI Reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direito e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento que não podem, em hipótese nenhuma, vivenciar em sua infância situações de trabalho, devendo a todo momento ser protegidas desta prática; Desenvolvimento integral da criança e do adolescente retirado da prática do trabalho infantil; Reconhecimento que todas as formas de trabalho infantil são práticas que violam direitos, exigindo a eficaz e imediata intervenção pública para a interrupção, não reincidência e prevenção desta situação Diretrizes do PETI Mobilização e sensibilização da sociedade quanto à exploração do trabalho infantil; Controle social e garantia de espaços de participação da sociedade civil no enfrentamento do trabalho infantil; Intersetorialidade, envolvendo diferentes segmentos governamentais e não governamentais no enfrentamento do trabalho infantil; Gratuidade e universalidade do acesso das famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho à transferência de renda e ao SCFV bem como à rede socioassistencial

18 Controle Social do PETI Centralidade nos Conselhos de Assistência Social. Recomenda-se a vinculação das Comissões estaduais e municipais de erradicação do Trabalho Infantil aos Conselhos de Assistência Social, garantido representação do Conselho dos direitos da criança e do adolescente nessas comissões.

19 Responsabilidades dos entes federados - Assistência Social MDS - Coordena o PETI no âmbito nacional Promove um amplo movimento de sensibilização e mobilização de setores do governo e da sociedade, no âmbito nacional, em torno da problemática do trabalho infantil Institui diretrizes e normas para a execução do PETI Apóia tecnicamente os Estados, Distrito Federal e Municípios na gestão e operacionalização Realiza processos de monitoramento e avaliação do programa, em conjunto com os Estados, para acompanhamento das ações desenvolvidas pelo Distrito Federal e Municípios, permitindo um panorama nacional das situações de trabalho infantil, ações de enfrentamento do PETI e impacto proporcionado Apóia o Estado, Distrito Federal e Municípios na capacitação dos trabalhadores do SUAS que atuam no enfrentamento do trabalho infantil Co-financia as ações do PETI Compõe a CONAETI

20 Estado Coordenam o PETI no âmbito estadual Promovem um amplo movimento de sensibilização e mobilização de setores do governo e da sociedade, no âmbito estadual, em torno da problemática do trabalho infantil Assessoram os municípios, juntamente com o MDS, na gestão e operacionalização do PETI Realizam processos de monitoramento e avaliação do programa, em conjunto com o MDS, permitindo um panorama estadual das situações de trabalho infantil, ações de enfrentamento do PETI e impacto proporcionado Realizam articulação regional e intersetorial para as formas de trabalho infantil que necessitarem de intervenções regionalizadas Apóiam o Distrito Federal e Municípios na capacitação dos trabalhadores do SUAS que atuam no enfrentamento do trabalho infantil Instituem e apóiam as Comissões Estaduais de Erradicação do Trabalho Infantil co-financiam as ações do PETI.

21 O Distrito Federal e Municípios Coordenam o PETI no âmbito municipal Promovem um amplo movimento de sensibilização e mobilização de setores do governo e da sociedade, no âmbito municipal, em torno da problemática do trabalho infantil Identificam e cadastram todas as situações de trabalho infantil, inclusive as classificadas como piores formas Operacionalizam a gestão e execução do PETI Cumprem todos os procedimentos operacionais relacionados ao PETI, dentro dos prazos estipulados Realizam processos de monitoramento e avaliação do programa, permitindo um panorama municipal das situações de trabalho infantil, ações de enfrentamento do PETI e impacto proporcionado Buscam soluções regionais e intersetoriais, em conjunto com o Estado, para as formas de trabalho infantil que necessitarem de intervenções regionalizadas Realizam capacitação dos trabalhadores do SUAS que atuam no enfrentamento do trabalho infantil Instituem e apóiam as Comissões Municipais de Erradicação do Trabalho Infantil Adotam formalmente a denominação de Programa de Erradicação do Trabalho Infantil -PETI em todos os documentos, materiais de divulgação, campanhas publicitárias e situações similares, sempre que forem desenvolvidas quaisquer atividades relativas ao PETI co-financiam as ações do PETI.

22 Cofinanciamento Responsabilidade da União, Estados e Municípios; Cada município e o Distrito Federal com marcação nos campos específicos de trabalho infantil no CadÚnico processadas, recebem o co-financimento federal do Piso Variável de Média Complexidade vigente, para garantir a inserção das crianças e adolescentes no SCFV e/ou em outros serviços da rede de promoção e proteção aos direitos da criança e do adolescente); Piso por grupo de 20 C/A ( R$500,00) considerando a base de dados do CadÚnico, campo 270, de identificação do TI.

23 O gestor municipal deve realizar um pacto intersetorial para a prevenção e a erradicação do trabalho infantil (recomendação de construção de Planos Estaduais e Municipais). Ações Intersetoriais de prevenção e erradicação ao TI PETI: enfrentamento ao TI, articulando ações intersetoriais e do SUAS SUAS: ações de prevenção e enfrentamento ao TI, no âmbito da assistência social Há a diretriz de demarcação e centralidade do PETI no enfrentamento do trabalho infantil no SUAS. O responsável pelo Programa é o articulador dos serviços e benefícios que colaboram para o enfrentamento ao TI no SUAS e o operacionalizador da intersetorialidade necessária ao bom funcionamento do PETI, firmada pela gestor municipal

24 A gestão do PETI é conduzida pelo gestor da Assistência Social no município ou Distrito Federal Há orientação de coordenação para o PETI As ações de enfrentamento ao trabalho infantil conduzidas pela coordenação do PETI devem se concentrar na: interrupção e retirada da criança/adolescente da prática do trabalho; apoio à família para que restabeleça sua função protetiva, por meio de beneficio e de serviço da PSE e PSB; inserção das crianças e adolescentes retirados do trabalho infantil em serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, e/ ou em outros serviços da rede de promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes (Educação Integral, Mais Educação, Segundo Tempo, Ponto de Cultura, entre outros) próximo do local de moradia; inserção/reinserção da criança/adolescente na escola, de forma a garantir sua permanência e sucesso; encaminhamento prioritário das crianças de até 6 anos para freqüência a creches e,ou préescolas em tempo integral; atuação efetiva sobre os focos e territórios de incidência do trabalho infantil, agindo além da intervenção individual; A retirada do trabalho infantil, em certas situações e contextos, não se dá de forma imediata, devendo ser construído um processo gradativo, com estratégias eficazes, para a interrupção da atividade precoce.

25 A construção do processo de retirada do trabalho infantil através do PETI se dá com 7 ações estratégicas fundamentais: 2. IDENTIFICAÇÃO Possibilidade de vários atores, setores, serviços. O PETI como ação de retaguarda à identificação. Destaque para: MTE, MPT, Conselho Tutelar e SEAS. 2. CADASTRAMENTO A obrigatoriedade do cadastramento para acesso ao PETI. 3. TRANSFERÊNCIA DE RENDA Destaque para universalização do PETI. 4. ACOMPANHAMENTO FAMILIAR Através do CRAS - PAIF, CREAS - PAEFI, equipes especializadas da PSB e PSE. Protocolo, IO 4 CREAS: a) atendimento especializado a famílias, indivíduos em situação de risco ou com direitos violados; b) famílias em descumprimento de condicionalidades relacionadas a não retirada do TI (Protocolo); c) sempre que houver identificação de TI CRAS: a) quando retomado o cumprimento de condicionalidades e interrompido o TI; b) encaminhar para o CREAS quando reincidência 5. INSERÇÃO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE NO SCFV OU EM OUTROS SERVIÇOS DA REDE Amplia as oportunidade de inserção das C/A em ações socioeducativas na comunidade, favorece fortalecimento do convívio social 6. ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES Assegura direitos e apoio do estado as famílias na superação das vulnerabilidades e riscos. IO 2 7. GESTÃO DA INFORMAÇÃO CadÚnico, SIBEC, SISPETI, SICON ( integração SNAS e SENARC)

26 SISPETI Aplicativo do SUASWEB Acessado pelo município e DF, que alimentam o sistema, pelo Estado e União, para visualização e consulta Opera a gestão da condicionalidade da freqüência das crianças/adolescentes retiradas do trabalho no SCFV e/ou em outros serviços da rede Vincula crianças/adolescentes a núcleos e registra a freqüência mensal É base: para o repasse do recurso do co-financimento do Piso Variável de Média Complexidade Para os efeitos de repercussão nos benefícios das famílias do PBF com identificação de trabalho infantil Sua base de dados é alimentada pelo CadÚnico e SIBEC (liberado e bloqueado)

27 Ações compartilhadas do SUAS por meio da PSB e PSE no enfrentamento do TI IDENTIFICAÇÃO E RETIRADA DO TI PSE OFERTA DO SCFV PSB OFERTA DE SERVIÇOS DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO PARA A CRIANÇAS/ADOLESCENTES Rede OFERTA DE SERVIÇOS PARA AS FAMÍLIAS PSB e PSE TRANSFERÊNCIA DE RENDA PSE e PBF

28 Desligamento da família do PETI Quando não existir mais ocorrência de situações de risco e vulnerabilidade, no que se refere ao trabalho infantil, salvo quando o adolescente atingir a idade máxima de 16 anos. Contudo antes dos 16 anos o desligamento só poderá ser realizado mediante parecer social emitido por assistente social do PAIF com registro no Conselho Regional de Serviço Social /confirmado pelo Gestor de Assistência Social Cancelamento do PETI no Município, DF O cancelamento do PETI no município ou DF ocorre quando o trabalho infantil for erradicado na localidade. A prefeitura, o Conselho Municipal ou do DF de Assistência Social e o Conselho Tutelar deverão atestar ao MDS a eliminação do trabalho infantil na localidade. Quando houver este ateste, o MDS cancela o co-financiamento do piso variável de média complexidade e dá conhecimento ao Estado e Ministério Público.

29 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no Sistema Único de Assistência Social PETI Enfrentamento ao Trabalho Infantil Identificação Conselho Tutelar SRT MPT PSB (PAIF e SCFV) PSE (SEAS e PAEFI) Outros: Conselho dos Direitos da Criança Adolescente, Educação, Saúde, ONG s Gestor da AS PSE (PETI) ENCAMINHAMENTOS/ARTICULAÇÃO

30 ENCAMINHAMENTOS/ARTICULAÇÃO Cadastramento Serviços Transferência de Renda Repassar recursos às famílias via PBF ou PETI CADÚNICO Marcação do campo 270 Família Criança/ Adolescente PSB Acompanhamento no PAIF Acompanhar cumprimento e descumprimento condicionalidades (Quando não violação de direitos/pse) PSE Acompanhamento no PAEFI (no mínimo 3 meses) Acompanhar cumprimento e descumprimento condicionalidades (violação de direitos/pse) Ações Intersetoriais: com ênfase no Sistema de Garantia de Direitos PSB SCFV Disponibilizar informações de freqüência para a PSE alimentar o SISPETI PSE Alimentar o SISPETI e acompanhar os casos de descumprimento de condicionalidades do PETI Serviços Intersetoriais *Inclusão digital *Educação *Cultura *Esporte *Lazer *Projetos Sociais Disponibilizar informações de freqüência para a PSE alimentar o SISPETI ALIMENTAR ABA ACOMPANHAMENTO FAMILIAR - SICON Calendário PSE município, DF inserem dados no SISPETI Fechamento do Sistema Atuação SICON

31 Cobertura do PETI crianças/adolescentes incluídas no SCFV; municípios núcleos orientadores sociais

32 Destaques do PETI apontados pela Pesquisa Qualitativa: Os beneficiários possuem visão positiva do PETI; É de suma importância a manutenção e continuidade do PETI já que este Programa: Cumpre o papel de proteção e cuidado de crianças e ou adolescentes; qualifica o tempo das crianças e adolescentes, na medida que se não estivessem no PETI estariam trabalhando, em casa, realizando atividades domésticas, em situações de risco; previne situações de risco advindas da rua; colabora para o bom relacionamento familiar; a oferta do PETI se dá através de atividades que colaboram com o desenvolvimento dos mesmos como o brincar, atividades esportivas, artísticas, de reforço escolar; o PETI colabora na manutenção e bom desempenho na escola;

33 O Impacto no Indivíduo... Ele gosta do PETI porque, em primeiro lugar, ele é bem tratado. Ele sente o carinho das orientadoras. Elas têm uma paciência com ele que não tem na escola.... No PETI elas têm o maior carinho com ele. Depois que ele conheceu o PETI ele foi se encontrando. (Relatório da Pesquisa Qualitativa)

34 O Impacto no Fortalecimento de Vínculos Familiares...eu tava quase perdendo a minha filha, porque eu trabalho muito e eu não tinha tempo de conversar com ela. Quando a gente conversava, nós só brigávamos. E depois que ela passou a participar do PETI, porque esse ano que eu comecei a participar mesmo, conviver com as meninas de lá do núcleo, foi muito bom. (...) Minha filha melhorou 100%.. (...) Eles desenvolveram minha filha, ensinaram eu a ser mãe e ela a ser filha.... (Relatório da Pesquisa Qualitativa)

35 O Impacto no Fortalecimento de Vínculos Comunitários... tentavam cortar o outro de gilete, e era vontade de ter, de participar, são crianças que tem pais traficantes, uma realidade totalmente morta mesmo, e hoje em dia eu vejo essas crianças, quando vão fazer uma apresentação em outros lugares assim, [são reconhecidos] são do PETI, são do mangue seco essas crianças, então o PETI faz toda diferença (Relatório da Pesquisa Qualitativa)

36 Encaminhamentos /providências Seminário com Gestores de Assistência Social para apresentar os cadernos e incorporar contribuições; Publicação e distribuição dos cadernos para estados e municípios; Capacitação de gestores e técnicos da área de Assistência Social por estados. Intensificação da mobilização e sensibilização local e regional para ampliar identificação de C/ A em situação de trabalho infantil e inclusão no PETI;

ção o do Trabalho Infantil Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais

ção o do Trabalho Infantil Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais Programa de Erradicaçã ção o do Trabalho Infantil Ministério Ministério do do Desenvolvimento Social Social e e Combate àà Fome SUBSÍDIOS IMPORTANTES PARA A CONSTRUÇÃO DE DIRETRIZES PARA O PETI PNAS, NOB/SUAS

Leia mais

I Oficina com os Estados: Fortalecer a Gestão para Concretizar a Proteção Social

I Oficina com os Estados: Fortalecer a Gestão para Concretizar a Proteção Social I Oficina com os Estados: Fortalecer a Gestão para Concretizar a Proteção Social OFICINAS DO XIV ENCONTRO NACIONAL DO CONGEMAS ENFRENTAMENTO AO TRABALHO INFANTIL NO PLANO BRASIL SEM MISÉRIA Nivia Maria

Leia mais

Secretaria Nacional de Assistência Social

Secretaria Nacional de Assistência Social POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS Secretaria Nacional de Assistência Social MARCOS NORMATIVOS E REGULATÓRIOS Constituição Federal 1988 LOAS 1993 PNAS 2004

Leia mais

O PETI e o Trabalho em Rede. Maria de Fátima Nassif Equipe Proteção Social Especial Coordenadoria de Ação Social Secretaria de Desenvolvimento Social

O PETI e o Trabalho em Rede. Maria de Fátima Nassif Equipe Proteção Social Especial Coordenadoria de Ação Social Secretaria de Desenvolvimento Social O PETI e o Trabalho em Rede Maria de Fátima Nassif Equipe Proteção Social Especial Coordenadoria de Ação Social Secretaria de Desenvolvimento Social Articulação da rede de serviços socioassistenciais Proteção

Leia mais

A GESTÃO DO CREAS E AS MUDANÇAS COM A TIPIFICAÇÃO E O PROTOCOLO DE GESTÃO

A GESTÃO DO CREAS E AS MUDANÇAS COM A TIPIFICAÇÃO E O PROTOCOLO DE GESTÃO A GESTÃO DO CREAS E AS MUDANÇAS COM A TIPIFICAÇÃO E O PROTOCOLO DE GESTÃO A Assistência Social como política de proteção social configura uma nova situação para o Brasil: garantir proteção a todos, que

Leia mais

A operacionalização da gestão de condicionalidades no Programa Bolsa Família (PBF) ocorre de forma:

A operacionalização da gestão de condicionalidades no Programa Bolsa Família (PBF) ocorre de forma: CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA ATORES RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO A operacionalização da gestão de condicionalidades no Programa Bolsa Família (PBF) ocorre de forma:» Intersetorial: com os responsáveis

Leia mais

Palestra: Política Nacional de Assistência Social e Sistema Único da Assistência Social SUAS

Palestra: Política Nacional de Assistência Social e Sistema Único da Assistência Social SUAS Palestra: Política Nacional de Assistência Social e Sistema Único da Assistência Social SUAS Professores: Leonardo Martins Prudente e Adailton Amaral Barbosa Leite Brasília, Agosto de 2013 Política Nacional

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

Seminário: Proteção Social e Trabalho Infantil

Seminário: Proteção Social e Trabalho Infantil Seminário: Proteção Social e Trabalho Infantil Enfrentamento ao trabalho infantil no Sistema Único de Assistência Social - SUAS 12 de junho de 2013 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome

Leia mais

Redesenho do PETI e Ações Estratégicas

Redesenho do PETI e Ações Estratégicas ENCONTRO INTERSETORIAL DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS DO PETI Região Centro-Oeste Redesenho do PETI e Ações Estratégicas MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência

Leia mais

NOTA DE REPÚDIO ou sob o regime de tempo parcial, a partir de quatorze anos

NOTA DE REPÚDIO ou sob o regime de tempo parcial, a partir de quatorze anos NOTA DE REPÚDIO A presente Nota faz considerações referentes à Proposta de Emenda Constitucional PEC nº 18 de 2011, de autoria do Deputado Federal Dilceu Sperafico e outros, que propõe o seguinte texto

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 08, DE 18 DE ABRIL DE 2013.

RESOLUÇÃO Nº 08, DE 18 DE ABRIL DE 2013. RESOLUÇÃO Nº 08, DE 18 DE ABRIL DE 2013. Dispõe sobre as ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI no âmbito do Sistema Único da Assistência Social SUAS e o critério de

Leia mais

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS CRAS Centro de Referência de Assistência Social PÚBLICO-ALVO: A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA B DO SUAS Famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social

Leia mais

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS PAIF IMPORTANTE INTERRELAÇÃO ENTRE PAIF E CRAS CRAS O

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (2004) O SUAS materializa o conteúdo da LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa Política as exigências

Leia mais

Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social

Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social Ms. Waleska Ramalho Ribeiro - UFPB A concepção republicana do SUAS requer

Leia mais

Sistema Único de Assistência Social

Sistema Único de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social Secretaria Nacional de Assistência Social Departamento de Proteção Social Especial Brasília-DF Dezembro de 2011 O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um sistema

Leia mais

A INFÂNCIA É O TEMPO DE MAIOR CRIATIVIDADE NA VIDA DE UM SER HUMANO (J. PIAGET)

A INFÂNCIA É O TEMPO DE MAIOR CRIATIVIDADE NA VIDA DE UM SER HUMANO (J. PIAGET) A INFÂNCIA É O TEMPO DE MAIOR CRIATIVIDADE NA VIDA DE UM SER HUMANO (J. PIAGET) I Encontro de Apoio Técnico Estadual a Gestão Descentralizada do Suas: Redesenho do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-SUAS TRABALHANDO EM REDE

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-SUAS TRABALHANDO EM REDE SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-SUAS TRABALHANDO EM REDE CONCEITO DE REDE Para as Ciências Sociais: conjunto de relações sociais entre um conjunto

Leia mais

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS O Cadastro Único e a Gestão do SUAS: Essa ferramenta auxilia no processo de planejamento das ações socioassistenciais?

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE RESOLUÇÃO Nº 4, DE 24 DE MAIO DE 2011

SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE RESOLUÇÃO Nº 4, DE 24 DE MAIO DE 2011 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE RESOLUÇÃO Nº 4, DE 24 DE MAIO DE 2011 Institui parâmetros nacionais para o registro das informações relativas aos serviços ofertados

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome PETI. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome PETI. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Brasil livre do trabalho infantil, todos juntos nesse desafio! O Governo Federal e a sociedade brasileira

Leia mais

Avaliação da integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa-Família (PBF)

Avaliação da integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa-Família (PBF) Avaliação da integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa-Família (PBF) Por: Maria das Graças Rua 1 Este relatório descreve o novo modelo do Programa de Erradicação

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E A ARTICULAÇÃO DA REDE

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E A ARTICULAÇÃO DA REDE Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E A ARTICULAÇÃO DA REDE Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Data de Criação: 23 de janeiro de 2004. Objetivo: aumentar a intersetorialidade

Leia mais

EIXO 5 GESTÃO DOS BENEFÍCIOS DO SUAS

EIXO 5 GESTÃO DOS BENEFÍCIOS DO SUAS EIXO 5 GESTÃO DOS BENEFÍCIOS DO SUAS Objetivos específicos Avaliar do ponto de vista do controle social os processos de acompanhamento da gestão dos benefícios e transferência de renda, Avaliar e fortalecer

Leia mais

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012 Centro de Referência de Assistência Social Paraná, agosto de 2012 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Unidade pública estatal de base territorial, localizada em áreas de vulnerabilidade social

Leia mais

Acompanhamento Familiar Programa Bolsa Família

Acompanhamento Familiar Programa Bolsa Família Acompanhamento Familiar Programa Bolsa Família 3 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Acompanhamento Familiar Programa Bolsa Família Brasília, 2009 2009 Ministério do Desenvolvimento

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua LOAS benefício de prestação continuada (BPC), previsto pelo art. 203 da Constituição. garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

A Política Nacional de Assistência Social na Perspectiva do Sistema Único - SUAS

A Política Nacional de Assistência Social na Perspectiva do Sistema Único - SUAS A Política Nacional de Assistência Social na Perspectiva do Sistema Único - SUAS Deliberação da IV Conferência Nacional; Garantia de acesso aos direitos socioassistenciais; Modelo democrático e descentralizado

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

3 o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (NR).

3 o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (NR). PROJETO DE LEI Altera a Lei n o 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1 o Os arts. 6 o, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 22 e

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação Ministério do Desenvolvimento Social

Leia mais

Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS

Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS SUAS E SISAN MARCO LEGAL - Art. 6º da CF/88 : São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,

Leia mais

Proteção Social Básica

Proteção Social Básica Proteção Social Básica Proteção Social Básica A Proteção Social Básica (PSB) atua na prevenção dos riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

Leia mais

PORTARIA Nº 321, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008

PORTARIA Nº 321, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 PORTARIA Nº 321, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 Regulamenta a gestão das condicionalidades do Programa Bolsa Família, revoga a Portaria/MDS nº 551, de 9 de novembro de 2005, e dá outras providências. O MINISTRO

Leia mais

14UF - Construção, Reforma, Equipagem e Ampliação de Unidades de Atendimento Especializado a Crianças e Adolescentes

14UF - Construção, Reforma, Equipagem e Ampliação de Unidades de Atendimento Especializado a Crianças e Adolescentes Programa 2062 - Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes Número de Ações 6 Tipo: Projeto 14UF - Construção, Reforma, Equipagem e Ampliação de Unidades de Atendimento Especializado a Crianças e

Leia mais

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro A Campanha Nacional pela Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma colheita para o futuro, é uma ação estratégica do Movimento Sindical de Trabalhadores

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social Padrão Normativo da Rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade Serviço Especializado de Abordagem Social Administração: Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça Secretária do Bem Estar Social:

Leia mais

Lea Lúcia Cecílio Braga Diretora do Departamento de Proteção Social Básica/DPSB Secretaria Nacional de Assistência Social / SNAS Ministério

Lea Lúcia Cecílio Braga Diretora do Departamento de Proteção Social Básica/DPSB Secretaria Nacional de Assistência Social / SNAS Ministério Lea Lúcia Cecílio Braga Diretora do Departamento de Proteção Social Básica/DPSB Secretaria Nacional de Assistência Social / SNAS Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome/MDS Brasília Dezembro/2014

Leia mais

O Protocolo de Gestão Integrada e o Acompanhamento das Famílias PBF no Sicon. Encontro Regional do Congemas Região Nordeste

O Protocolo de Gestão Integrada e o Acompanhamento das Famílias PBF no Sicon. Encontro Regional do Congemas Região Nordeste O Protocolo de Gestão Integrada e o Acompanhamento das Famílias PBF no Sicon Encontro Regional do Congemas Região Nordeste Camaçari, 31 de outubro de 2012 Programa Bolsa Família Transferência de renda

Leia mais

TEXTO 3 O SICON: PASSO A PASSO PARA VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE RENDA DAS FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES NO ÂMBITO DO SUAS 1.

TEXTO 3 O SICON: PASSO A PASSO PARA VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE RENDA DAS FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES NO ÂMBITO DO SUAS 1. TEXTO 3 O SICON: PASSO A PASSO PARA VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE RENDA DAS FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DE CONDICIONALIDADES NO ÂMBITO DO SUAS 1. Nosso estudo, até o momento, vem trazendo elementos essenciais

Leia mais

Critérios de Elegibilidade Resolução CNAS nº08/2013 e Resolução CNAS nº10/2014

Critérios de Elegibilidade Resolução CNAS nº08/2013 e Resolução CNAS nº10/2014 Critérios de Elegibilidade Resolução CNAS nº08/2013 e Resolução CNAS nº10/2014 Municípios com alta incidência de trabalho infantil que apresentaram: a) mais de 250 casos de trabalho infantil ou com taxa

Leia mais

O Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família Painel sobre Programas de Garantia de Renda O Programa Bolsa Família Patrus Ananias de Sousa Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome República Federativa do Brasil Comissão de Emprego e Política

Leia mais

O trabalho social com famílias. no âmbito do Serviço de Proteção e. Atendimento Integral à Família - PAIF

O trabalho social com famílias. no âmbito do Serviço de Proteção e. Atendimento Integral à Família - PAIF O trabalho social com famílias no âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF Contexto Social: Acesso diferencial às informações Uso e abuso de substâncias psicoativas Nulo ou

Leia mais

Financiamento no Sistema Único de Assistência Social

Financiamento no Sistema Único de Assistência Social Financiamento no Sistema Único de Assistência Social Fundo Nacional de Assistência Social SUAS- FNAS SUAS MÉDIA COMPLEXIDADE ALTA COMPLEXIDADE BÁSICO abrigos albergues Cuidado no domicílio CENTRAIS DE

Leia mais

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2014/2017 VIGILÂNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2014/2017 VIGILÂNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2014/2017 VIGILÂNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas Vigilância Socioassistencial

Leia mais

Curso I Introdução ao provimento de serviços e benefícios socioassistenciais do SUAS

Curso I Introdução ao provimento de serviços e benefícios socioassistenciais do SUAS Curso I Introdução ao provimento de serviços e benefícios socioassistenciais do SUAS Módulo II - O provimento dos serviços socioassistenciais Proteção Social Especial Recife, fevereiro/2014 Conteúdo Programático

Leia mais

Condicionalidades do Programa Bolsa Família Intersetorialidade na gestão integrada entre serviços e renda CONGEMAS Rio Verde/GO

Condicionalidades do Programa Bolsa Família Intersetorialidade na gestão integrada entre serviços e renda CONGEMAS Rio Verde/GO Condicionalidades do Programa Bolsa Família Intersetorialidade na gestão integrada entre serviços e renda CONGEMAS Rio Verde/GO Daniel Ximenes Diretor do Departamento de Condicionalidades 2ª DIMENSÃO PROGRAMA

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Irma Martins Moroni da Silveira FALAR DA CONTEMPORANEIDADE É REFLETIR SOBRE O TEMPO PRESENTE Falar do hoje da Assistência Social; Como

Leia mais

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Manaus/AM 29 de Abril de 2014 Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança

Leia mais

EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente

Leia mais

Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes EIXO 1 PROMOÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 01 - Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de

Leia mais

TEXTO 2 A EFETIVAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO FAMILIAR: AS ATRIBUIÇÕES DA GESTÃO E DAS EQUIPES MUNICIPAIS. 1.

TEXTO 2 A EFETIVAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO FAMILIAR: AS ATRIBUIÇÕES DA GESTÃO E DAS EQUIPES MUNICIPAIS. 1. TEXTO 2 A EFETIVAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO FAMILIAR: AS ATRIBUIÇÕES DA GESTÃO E DAS EQUIPES MUNICIPAIS. 1. Com base no estudo do texto anterior, pode-se constatar que o Bolsa Família pode ser compreendido

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade

SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade XIV ENCONTRO NACIONAL DO CONGEMAS Fortaleza, 22 e 23 de março de 2012 História recente

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Instrução Operacional nº 01 SNAS/MDS. Brasília, 05 de agosto de 2014. Assunto: Orienta Estados, Municípios

Leia mais

Orientações Técnicas para a formação da Agenda Intersetorial

Orientações Técnicas para a formação da Agenda Intersetorial Orientações Técnicas para a formação da Agenda Intersetorial Brasília, 7 de Agosto de 2014 Encontro Intersetorial das Ações Estratégicas do PETI ETAPAS PARA FORMAÇÃO DA AGENDA INTERSETORIAL DO PETI Reuniões/

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007

PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007 PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007 Institui o Programa Mais Educação, que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades

Leia mais

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social: instrumentais técnico-operativos no Serviço Social. CRAS CONSULESA HELENA VAN DEN BERG - CASTRO/ PARANÁ

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social: instrumentais técnico-operativos no Serviço Social. CRAS CONSULESA HELENA VAN DEN BERG - CASTRO/ PARANÁ VIII Jornada de Estágio de Serviço Social: instrumentais técnico-operativos no Serviço Social. CRAS CONSULESA HELENA VAN DEN BERG - CASTRO/ PARANÁ DUCHEIKO, Angelina do Rocio 1 RODRIGUES, Camila Moreira

Leia mais

PLANO VIVER SEM LIMITE

PLANO VIVER SEM LIMITE PLANO VIVER SEM LIMITE O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência PLANO VIVER SEM LIMITE 2011-2014 foi instituído por meio do Decreto da Presidência da República nº 7.612, de 17/11/2011 e

Leia mais

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte PPCAAM Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria de Direitos Humanos Presidência

Leia mais

Programa Bolsa Família no Município de Manaus

Programa Bolsa Família no Município de Manaus SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL DIVISÃO DE APOIO A GESTÃO ESCOLAR GERÊNCIA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E PROGRAMAS ESPECIAIS Programa

Leia mais

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015. Caracteriza os usuários, seus direitos e sua participação na Política Pública de Assistência Social e no Sistema Único de Assistência Social, e revoga a

Leia mais

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS I Seminário Nacional sobre Consultórios na Rua e Saúde Mental na Atenção Básica: novas tecnologias e desafios para a gestão do cuidado Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua

Leia mais

DESCUMPRIMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

DESCUMPRIMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DESCUMPRIMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é responsável por sistematizar os resultados do acompanhamento das condicionalidades

Leia mais

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SUAS e legislações pertinentes. Profa. Ma. Izabel Scheidt Pires

POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SUAS e legislações pertinentes. Profa. Ma. Izabel Scheidt Pires POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SUAS e legislações pertinentes Profa. Ma. Izabel Scheidt Pires REFERÊNCIAS LEGAIS CF 88 LOAS PNAS/04 - SUAS LOAS A partir da Constituição Federal de 1988, regulamentada

Leia mais

GESTÃO DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO SUAS

GESTÃO DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO SUAS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME ORIENTAÇÕES TÉCNICAS GESTÃO DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO SUAS Orientações Técnicas - MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE

Leia mais

SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS SCFV

SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS SCFV SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS SCFV SOCIOASSISTENCIAL X SOCIOEDUCATIVO SOCIOASSISTENCIAL apoio efetivo prestado a família, através da inclusão em programas de transferência de renda

Leia mais

Assistência Social da benesse ao Direito A experiência de Campinas

Assistência Social da benesse ao Direito A experiência de Campinas Assistência Social da benesse ao Direito A experiência de Campinas Arnaldo Rezende Setembro/2010. Um pouco da origem... 1543 Implantação da 1ª. Santa Casa de Misericórdia. 1549 - Chegada dos Jesuítas no

Leia mais

Minuta PARECER Nº, DE 2011. RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA

Minuta PARECER Nº, DE 2011. RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA Minuta PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 189, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.077, de 2008, na origem), do Poder Executivo, que altera a Lei nº 8.742,

Leia mais

SUAS e População em Situação de Rua

SUAS e População em Situação de Rua Reunião Técnica para o Fortalecimento da Inclusão da População em Situação de Rua no Cadastro Único para Programas Sociais e Vinculação a Serviços Socioassistenciais Brasil: normativas sobre a atenção

Leia mais

II. Envio dos públicos (listagens) para acompanhamento aos parceiros da saúde e educação;

II. Envio dos públicos (listagens) para acompanhamento aos parceiros da saúde e educação; CONDICIONALIDADE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA COMO FUNCIONA? A gestão de condicionalidades compreende um conjunto de ações em diferentes períodos visando ao acompanhamento dos compromissos nas áreas de educação

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 277/2007. CEP: 5.50-000 Institui o Programa Casa da Família e dá outras providências. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Pilões, sanciono e promulgo a seguinte lei: Art.

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua ... Lei nº 8.742, conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) art. 1º define a assistência social como um direito do cidadão e

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS PROGRAMA BPC TRABALHO PASSO A PASSO O QUE É O Programa de Promoção

Leia mais

VI - reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e municipais no planejamento e execução das ações;

VI - reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e municipais no planejamento e execução das ações; O Sistema Único de Assistência Social A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinada a assegurar os direitos relativos à saúde,

Leia mais

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA. Sistema Único. de Assistência Social- SUAS

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA. Sistema Único. de Assistência Social- SUAS POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA Sistema Único de Assistência Social- SUAS Política de Assistência Social Caracterização: - Definida constitucionalmente (CF/1988): - política pública: direito

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS PAPÉIS E COMPETÊNCIAS O SERVIÇO PSICOSSOCIAL NO CREAS... O atendimento psicossocial no serviço é efetuar e garantir o atendimento especializado (brasil,2006). Os profissionais envolvidos no atendimento

Leia mais

www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br

www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br 5.485.424 idosos - 2014 9.316.614 idosos - 2030 Fonte: Fundação SEADE Novas Demandas e Desafios Poder Público Sociedade Famílias Garantia de Direitos Proteção Social

Leia mais

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da política e do Plano Decenal

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014.

RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014. RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014. Dispõe sobre expansão e qualificação do Serviço de Proteção Social aos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Liberdade Assistida

Leia mais

TRABALHO INFANTIL. Fabiana Barcellos Gomes

TRABALHO INFANTIL. Fabiana Barcellos Gomes TRABALHO INFANTIL Fabiana Barcellos Gomes Advogada, Pós graduada em Direito e Processo Penal com ênfase em Segurança Pública, Direito do Trabalho e Pós graduanda em Direito de Família e Sucessões O que

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Projovem em Ação

Mostra de Projetos 2011. Projovem em Ação Mostra de Projetos 2011 Projovem em Ação Mostra Local de: Londrina. Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Prefeitura Municipal Santa Cecilia

Leia mais

Articular o Conselho Escolar, os Grêmios Estudantis, os trabalhadores de educação, as Associações de Pais e Mestres e a comunidade em geral.

Articular o Conselho Escolar, os Grêmios Estudantis, os trabalhadores de educação, as Associações de Pais e Mestres e a comunidade em geral. EIXO 1 PROMOÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Garantir a elaboração e implementação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente nos âmbitos federal, estadual,

Leia mais

Pagamento da Renda Mensal Vitalícia por Idade

Pagamento da Renda Mensal Vitalícia por Idade Programa 1282 Proteção Social ao Idoso Objetivo níveis de complexidade e demandas do território, em conformidade com os pressupostos do Sistema Único de Assistência Social, e primando pela convivência

Leia mais

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia DIREITO Normativas Política Pública # direito LOAS atualizada Elaboração Âncoras Nacional Universalidade

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA. Trabalho em rede, discutindo o trabalho com família

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA. Trabalho em rede, discutindo o trabalho com família TEMA Trabalho em rede, discutindo o trabalho com família PROGRAMAÇÃO Primeiro Dia 8h30 /12h30 Credenciamento Abertura Dinâmica de apresentação Tem a ver comigo Apresentação da Programação Acordos de Convivência

Leia mais

ANEXO IV PROPOSTAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL. Eixo MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO

ANEXO IV PROPOSTAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL. Eixo MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO PROPOSTAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL ANEXO IV Eixo MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO 1-Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes Buscar apoio das esferas de governo (Federal e Estadual)

Leia mais

ZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA

ZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA . FEBRAEDA OFICINA DE TRABALHO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA METODOLOGIA DA SÓCIO APRENDIZAGEM PROFª: MARIA CECILIA ZILIOTTO 26 DE MAIO DE 2014 CAMP - PINHEIROS . Construindo a Metodologia da Socioaprendizagem

Leia mais

Sistema Único de Assistência Social

Sistema Único de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social É a gestão da Assistência social de forma descentralizada e participativa,constituindo-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais.

Leia mais

Faço saber que a Câmara Municipal de Queimados, APROVOU e eu SANCIONO a seguinte Lei:

Faço saber que a Câmara Municipal de Queimados, APROVOU e eu SANCIONO a seguinte Lei: LEI N.º 1135/13, DE 01 DE ABRIL DE 2013. Dispõe sobre o Sistema Municipal de Assistência Social de Queimados e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Municipal de Queimados, APROVOU e eu SANCIONO

Leia mais

IX Conferência Nacional de Assistência Social. Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social

IX Conferência Nacional de Assistência Social. Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social IX Conferência Nacional de Assistência Social Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social Programação da conferência poderá incluir: 1. Momento de Abertura, que contará

Leia mais

PENSANDO NA PRÁTICA: AS AÇÕES E ATIVIDADES EXECUTADAS NOS CRAS/CREAS FACILITADORA: INÊS DE MOURA TENÓRIO

PENSANDO NA PRÁTICA: AS AÇÕES E ATIVIDADES EXECUTADAS NOS CRAS/CREAS FACILITADORA: INÊS DE MOURA TENÓRIO a Área da Assistência Social PENSANDO NA PRÁTICA: AS AÇÕES E ATIVIDADES EXECUTADAS NOS CRAS/CREAS FACILITADORA: INÊS DE MOURA TENÓRIO Assistência Social na PNAS Situada como proteção social não contributiva;

Leia mais

Estratégia de Desenvolvimento no Brasil e o Programa Bolsa Família. Junho 2014

Estratégia de Desenvolvimento no Brasil e o Programa Bolsa Família. Junho 2014 Estratégia de Desenvolvimento no Brasil e o Programa Bolsa Família Junho 2014 Estratégia de Desenvolvimento no Brasil Estratégia de desenvolvimento no Brasil Crescimento econômico com inclusão social e

Leia mais