A tomada de decisão auxiliando os gestores de energia no cenário energético brasileiro

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1 A tomada de decisão auxiliando os gestores de energia no cenário energético brasileiro Ellen de Cássia Lopes Pinheiro Cunha 1 Resumo. O cenário energético brasileiro mostra oportunidades para os gestores de energia, mesmo diante da crise do setor elétrico, que podem ser um novo desafio para a escolha de decisões na gestão de energia elétrica. Além de, utilizar a tomada de decisão para quebrar alguns paradigmas do setor elétrico. E, tem como objetivo demonstra que algumas técnicas facilitam, otimizam e ajudam na organização e discussão de idéias, prioridades, causas e efeitos de um problema que vise uma melhor escolha. Por fim, sensibilizar os gestores de energia que as técnicas de tomada de decisão vêm para auxilia e otimizar o processo decisório das várias opções de fontes renováveis no Brasil. Palavras-chave: Tomada de decisão. Cenário Energético. Processo de decisão. 1 - Ellen de Cássia Lopes Pinheiro Cunha - Professora Mestra do Curso de Engenharia Elétrica; Universidade Federal de Roraima contato (95) ellen.cunha@ufrr.br

2 1. Introdução Atualmente, a crise no setor elétrico no Brasil está fazendo os gestores de energia e Governo repensarem e reverem o cenário energético em relação a utilização de sua matriz de energia elétrica. Provocando assim, a procura de novas tomadas de decisões sobre o planejamento e/ou modelo de energia elétrica no país. Neste momento de crise de eletricidade, os gestores de energia estão cada vez mais em busca de auto-suficiência de geração de energia elétrica, aliada na diversificação da matriz energética, ou seja, a procura de uma matriz otimizada para suprir a demanda interna de energia elétrica. Diante de várias opções de fontes de energia renováveis, que há na matriz energética, vê-se a necessidade da decisão em otimizar e auxiliar o uso adequado dessa geração de energia. Vale lembrar, que para isto ocorrer a participação da Gestão Energética vai ser fundamental para orientação da tomada de decisão, pois é através dela que se analisam os aspectos que se devem levar em conta, como por exemplo, benefícios, riscos, técnicas e recursos financeiros. O processo de tomada de decisão vem contribuindo para produção de informações, e para o estudo das causas, conseqüências e prioridades de um problema, para possíveis soluções ou complementações de energia elétrica. O objetivo geral deste artigo é auxiliar os gestores de energia através da tomada de decisão para analisar e estudar o cenário energético brasileiro, através de dados e informações retirados da matriz energética brasileira e do sistema de produção e transmissão de energia elétrica. 2. Metodologia A metodologia utilizada foi de analisar os dados dos vários setores e empresas energéticas do Brasil, em relação aos cenários energéticos e a gestão da energia. Além de utilização de livros, artigos, papers, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses para a realização da revisão do estado da arte sobre os assuntos de fonte de energia e gestão energética. Também foram utilizadas pesquisas de diversos autores para o levantamento bibliográfico sobre tomada de decisão e suas ferramentas, a fim de trabalhar na elaboração da revisão e fundamentos teóricos sobre o tema.

3 3. Cenário de fontes de energia no Brasil No Brasil, e no Mundo, há duas formas de fontes de energia: energias renováveis e energias não renováveis, essa classificação se dá devido a capacidade de poder ou não se renovar naturalmente. Ambas são geradoras de energia elétrica, mas com processos e produções diferentes. A distribuição das fontes de energia no Brasil pode ser analisada através dos dados do Balanço Energético Nacional de 2014 (EPE, 2014), conforme ilustra a figura 1. Observase que a matriz energética brasileira está distribuída em 41% de fontes renováveis e 59% de fontes não renováveis. Como se pode perceber a participação de fontes não renováveis pode ser considerada elevada no país. Mas, comparando a matriz energética do Brasil com a do Mundo e do OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), percebe-se que o Brasil foi o país que mais utilizou a fonte de energia renovável, apesar da pequena redução do uso no ano de 2012 para 2013, que ocorreu devido à menor oferta de energia hidráulica, segundo EPE (2014). Figura 1 Matriz Energética Fonte: EPE, Importante, também, realizar uma análise a partir da matriz energética brasileira de como está sendo a utilização dessas fontes de energia em termo de eletricidade no Brasil, pois conforme se observa na figura 2, o país trabalha com uma forte porcentagem em energias renováveis, dentro delas a mais usada é hidráulica. Essa escolha de matriz predominante hídrica foi devido a um passado histórico econômico, técnico e político no país, que hoje tem que ser revista, pois com o cenário de mudança climática e demográfica acontecendo em toda a região do Brasil, essa matriz está fragilizada para a realidade atual no país. E neste momento, reavaliar o uso das fontes de energia da matriz elétrica é importante para se ter uma diversificação na geração de energia elétrica, através das outras fontes de energias renováveis.

4 Figura 2 Matriz de Energia Elétrica Brasileira. Fonte: EPE, Segundo dados da EPE (2014), na figura 2, verifica-se que a matriz energética elétrica possui outras fontes renováveis que podem ser utilizadas como geração de energia elétrica, assim permitindo aos gestores de energia realizarem uma análise a respeito do processo de decisão sobre a melhor utilização da fonte renovável no uso de energia elétrica em uma região, um município ou uma localidade. 4. Cenário do sistema interligado nacional no Brasil Os gestores de energia precisam explorar, entender e pesquisar o cenário do Sistema Interligado Nacional (SIN) no país, pois é através dessa análise que os gestores poderão ter uma visão global, regional ou local da situação do sistema de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil. E desta forma, planejar um novo modelo para o setor energético que contemple o uso das fontes de energia regional ou local. A figura 3 mostra um panorama do SIN no país. E, percebe-se que no Brasil ainda há áreas que não fazem parte do sistema, dificultando a sustentabilidade econômica e social da região. Por exemplo, o estado de Roraima. Apesar de haver projetos no Ministério de Minas e Energia, o estado ainda trabalha com sistema isolado. Diante deste cenário, um dos grandes desafios para os gestores de energia é solucionar a produção de energia elétrica para as áreas que não estão interligadas ao SIN de forma sustentável.

5 Figura 3 Mapa do Sistema de Transmissão no Brasil Fonte: ONS, Vale ressaltar que as localidades que estão interligadas ao SIN precisam ser analisadas para uma possível complementação de planejamento e/ou modelo energético, com outras fontes renováveis. Pois, atualmente o Brasil está passando por uma crise no setor energético, devido a vários fatores, como por exemplo, as dificuldades no sistema de transmissão e nos equipamentos, e questões políticas. E, é necessária uma reavaliação e/ou análise no sistema de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil para ver uma melhor decisão de complementar a geração de energia junto com a atual. Por exemplo, realizar a complementação da fonte de energia hídrica com outra fonte renovável. Pois, percebe-se que nos períodos de estiagem as fontes hídricas ficam vulneráveis, e realizando esta complementação de energia com outra fonte renovável o sistema de energia teria mais estabilidade de geração de energia. E por fim, observa-se que nos períodos de escassez de chuva no Brasil são os períodos de maior produção de energia para as outras fontes renováveis, como por exemplo: o vento ou o sol. Neste contexto os gestores de energia haverão de tomar decisões sobre planejamento e/ou modelo energético para o país, através de elaboração de consulta, estudo e avaliação energética de cada região, município ou localidade.

6 5. Gestão de energia Segundo Saidel (2005, apud ROSA, 2007, p.25 e 26). A gestão de energia pode ser conceituada como um conjunto de fundamentos, técnicas e ferramenta de ordenamento e conservação de energia, visando seu aproveitamento ótimo em bases sustentáveis, viabilizando estratégias de soluções de problemas sócio-ambientais presente e futuros, minimizando a ocorrência de conflitos e tornando as atividades econômicas sustentáveis, na medida em que, simultaneamente, conservam os ecossistemas envolvidos. No Brasil, observa-se incentivo para promover a gestão de energia em todas as esferas do governo. Um exemplo deste incentivo é a Gestão Energética Municipal (GEM), que é o núcleo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), que é um instrumento voltado para o Administrador Municipal que busca planejar e organizar as diferentes atividades do uso da energia elétrica desenvolvidas pela Prefeitura, identificando áreas com potencial de melhoria da eficiência do consumo, sem a perda da qualidade do serviço ofertado, elaborando um planejamento com projetos definidos e permitindo a priorização destes projetos para a sua implementação, considerando os aspectos do desenvolvimento local com a eficiência energética e a qualidade ambiental. (PROCEL GEM, 2004, p. 23) A GEM se torna uma ferramenta de apoio e tomada de decisão para o desenvolvimento econômico e social dos Municípios, pois através dela os gestores dos municípios gerenciam as informações e avaliações de seus sistemas elétricos. Outra importante ajuda para a gestão de energia é a ISO 50001, que visa trabalhar as melhores práticas em gestão de energia. Para Rosa (2007, p. 18). A gestão energética é pautada por decisões tecnicamente bem fundamentadas e contribui para a utilização racional da energia, poupando recursos financeiros para o consumidor e, de forma mais ampla, contribuindo para a utilização sustentável dos recursos naturais e energéticos.

7 6. Tomada de decisão Conforme Yu (2011, p.4), Definir decisão não é tarefa simples. Na literatura sobre processo decisório, depende do autor escolhido, a definição de decisão pode incluir ou excluir conceitos auxiliares, ser mais sintética ou detalhada, ampla ou restrita, descritiva ou prescritiva, enfim, pode enveredar por caminhos distintos na viagem do conhecimento, cada um representando particular abordagem do problema e delimitando um dado interesse de análise. Já para Chiavenato (2004, p. 254, apud ALMEIDA; ALVES; REIS, 2010, p.7) tomar decisões é identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair vantagens em uma oportunidade. E para Maximiano (2000, p. 139). Decisões são escolhas que as pessoas fazem para enfrentar problemas e aproveitar oportunidades. Tomar decisões para enfrentar problemas e aproveitar oportunidades é um ingrediente importante do trabalho de administrar. Muito do que os gerentes fazem é resolver problemas e enfrentar outros tipos de situações que exigem escolhas. Como pode ser visto não se tem uma única definição para a palavra decisão, o que se tem é um problema para ser analisado e encontrado uma solução e/ou técnica mais apropriada para concluir a tarefa e/ou problema. Analisando o cenário energético brasileiro, podem ser identificados vários dados e informações através da matriz energética brasileira e do SIN, os quais os mesmos poderão auxiliar os gestores de energia na tomada de decisão de planejamento, modelo, expansão, uso ou complementação para a energia elétrica de uma região, município ou localidade. Portanto, estes dados podem ser transformados em informações para um préprocessamento de elaboração de um processo decisório na energia elétrica, pois através desses levantamentos que os gestores terão uma visão sobre a solução ou técnica apropriada para o problema de energia em uma região, município ou localidade. Sendo assim, a obtenção de informação para a gestão energética é muito importante, pois é através da mesma que será conhecido a tomada de decisão. Pois, conforme Maximiniano (2000, p. 157), o esforço para sistematizar o processo de resolver problemas deve enfatizar a produção de informações. A tomada de decisão para o cenário energético não é uma tarefa simples para os gestores de energia, pois tem que se levar em conta o estudo do risco da geografia, dos recursos naturais, da história da população, do consumo, entre outros fatores, ou seja, os gestores devem ter a visão do ótimo aproveitamento da base de informação da localidade para poder gerenciar a gestão de risco e as decisões. Assim, se preparando para que todo problema aparente corresponda a um processo de decisão.

8 7. Decisão como um processo Segundo ALMEIDA; ALVES; REIS (2010, p.7e p.8). O processo decisório desenvolve-se ao longo de seis etapas. A primeira etapa consiste em identificar a situação, deve-se definir qual a essência do problema ou da oportunidade e analisar a situação como um todo e não apenas uma parte dela. Na segunda etapa deve-se obter informação sobre a situação através da busca de dados e buscar informações internas e externas a ela. A terceira etapa é gerar soluções ou cursos alternativos de ação através do desenvolvimento de várias alternativas, usando criatividade e inovação. É necessário avaliar a relação de custo/benefício de cada alternativa. A quarta etapa é avaliar e escolher a melhor alternativa, nesta fase as alternativas são avaliadas e comparadas a fim de se escolher a alternativa mais adequada à situação. Na quinta etapa deve-se transformar a solução em ação efetiva, através da implementação da solução escolhida. A sexta etapa é avaliar os resultados. Deve-se monitorar o andamento da ação e avaliar os resultados e as conseqüências. Cada uma das etapas influencia as demais e todo o conjunto do processo. Já para Santos e Wagner (2007, p.4), o processo de decisão precisa ser bem compreendido para ser levado a bom termo. Uma decisão é uma escolha para enfrentar um problema. A decisão conduz a outra situação, que pode exigir novas decisões. Para Maximiano (2000, p.141), o processo decisório é a sequência de etapas que vai desde a identificação da situação até a escolha e colocação em prática da ação ou solução. Visto as definições e analises dos autores sobre o processo de decisão, os gestores de energia precisão primeiramente identificar e avaliar a situação de energia elétrica da região, do município ou da localidade para depois fazer o diagnóstico, e a partir deste ponto tentar entender a situação para gerenciar o desafio de indicar uma melhor alternativa de tomada de decisão. Os processos de tomadas de decisão para um gestor são constantes no seu dia a dia, pois a todo o momento eles são colocados em situações que precisam analisar, pesquisar, sugerir, escolher e agir as ações que lhes são colocadas ou fornecidas para decidir. Conforme Ribeiro (2003, p. 64). O tomador de decisões, quer esteja motivado pela necessidade de prever ou controlar, geralmente enfrenta um complexo sistema de componentes correlacionados, como recursos, resultados ou objetivos desejados, pessoas ou grupos de pessoas; ele está interessado na análise desse sistema. Presumivelmente, quanto melhor ele entender essa complexidade, melhor será sua decisão. Para Maximiano (200, p. 157), a tomada de decisão vem para auxiliar os gerentes em suas tarefas em tomar decisões, e para isso diversos recursos conceituais foram

9 desenvolvidos. São técnicas, princípios e recomendações sobre como proceder no processo de analisar problemas e tomar decisões. 8. Técnicas para auxiliar a tomada de decisão Hoje há várias técnicas para auxiliar e otimizar a tomada de decisão de uma empresa ou projeto. As mesmas facilitam as decisões dos gestores e das pessoas envolvidas no processo decisório. Estas decisões podem ser desde a análise de cenários até o processo decisório financeiro. Este artigo irá mostrar algumas técnicas que poderão auxiliar a tomada de decisão dos gestores de energia utilizando a análise do cenário de energia elétrica do Brasil, pois estas técnicas poderão ou farão projeções do futuro de um problema ou de uma situação presente, que precisam ser avaliada. Alguns exemplos de técnicas abordadas neste artigo são: Brainstorming, Diagrama de Ishikawa (Diagrama de Espinha de Peixe) e Princípio de Pareto (Diagrama de Pareto). 8.1 Brainstorming (tempestade de ideias) Para Bateman e Snell (1998, p.103 apud RODRIGUES, 2009, p. 41), Brainstorming é o momento que as pessoas exprimem suas ideias sem medo de serem criticadas. E, então, quando as pessoas esgotarem suas ideias, uma longa lista de alternativas terá sido gerada. Somente então o grupo passará ao estágio de avaliação. Nesse ponto, muitas ideias diferentes podem ser consideradas, modificadas ou combinadas em uma solução sob medida criativa para o problema. Essa técnica tem como objetivo gerar novas ideias, opiniões ou soluções de um tema ou um problema que vise a melhor tomada de decisão. E, essa técnica pode auxiliar os gestores de energia no maior número de ideias sobre o planejamento, modelo, expansão, uso ou complementação de energia elétrica em uma região, município ou localidade, pretendendo desta maneira entender e estimular o máximo de ideias sobre o cenário de energia elétrica no Brasil, antes da decisão final. A técnica de Brainstorming pode auxiliar os gestores de energia, por exemplo: na parte da reunião da viabilidade técnica da utilização da fonte geradora de energia; no processo decisório da complementação de energia elétrica para um estado; na ferramenta de análise para expansão de energia de uma região.

10 8.2 Diagrama de Ishikawa (diagrama de espinha de Peixe) O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe, segundo Maximiano (2000, p. 161), é um gráfico cuja construção tem por finalidade organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário. Para Rodrigues (2009, p. 63). O diagrama incentiva o desenvolvimento de uma representação em profundidade e objetiva garantir que todos os participantes mantenham o caminho certo. Desencoraja soluções parciais ou prematuras, e mostra a importância relativa e as inter-relações entre diferentes partes de um problema. Este diagrama é um instrumento gráfico que permite organizar as informações de possíveis causas para um efeito ou problema, antes de qualquer tomada de decisão. Podendo desta maneira ter uma melhor visualização das causas com efeitos ou problemas decorrentes. Para Holanda e Pinto (2009), o número de causas encontradas pode ser bastante extenso. Estas podem ser divididas em categorias ou famílias de causas. Este diagrama organiza e apresenta a análise estrutural da causa do problema em processo. Além de, ser uma ferramenta gráfica que trabalha e auxilia a gerenciar e realizar o controle da qualidade em vários processos do problema. A forma gráfica simples deste diagrama pode ser representada pela figura 4. Este exemplo do Diagrama de Espinha de Peixe, utilizou-se 4 (quatro) causas principais. Causa 2 Causa 1 Sub-Causa Sub-Causa Efeito Sub-Causa Sub-Causa Causa 3 Causa 4 Figura 4 Diagrama de Espinha de Peixe com 4 causas principais Fonte: Própria Autora, Os gestores de energia podem utilizar esta técnica para o auxilio da tomada de decisão na análise da causa original ou causa-raiz de um problema em relação a energia elétrica da região, do município ou da localidade, junto com a técnica de Brainstorming. Um exemplo da utilização desta técnica para os gestores de energia é no estudo de blackout em um estado, como mostra a figura 5.

11 Equipamentos Sistema - Falta de Manutenção - Obsoletos - Planejamento - Priorização Método Medida - Falta de Chuva - Transmissão de Energia - Indicadores - Metas Blackout Figura 5 Exemplo do Diagrama para o estudo de blackout de energia de um estado. Fonte: Própria Autora, Princípio de Pareto (diagrama de Pareto) Segundo Maximiano (2009, p. 159). O Princípio de Pareto é uma técnica que permite selecionar prioridades quando se enfrenta um grande número de problemas. O princípio estabelece que, dentro de uma coleção de itens, os mais importantes, segundo algum critério de importância, normalmente representam uma pequena proporção total. Para Campos (2004 apud SALGADO, 2008, p. 14). O Princípio de Pareto divide um problema grande em problemas menores e mais fáceis de serem resolvidos, e permite priorizar projetos e também estabelecer metas concretas e atingíveis. O Princípio de Pareto separa os problemas em duas classes de causas: Poucas Vitais e Muitas Triviais. Este diagrama prioriza as causas de um problema, focalizando os diversos elementos das causas para resolver os problemas existentes num projeto ou em uma situação. Facilitando dessa forma, a relação ação-benefício dos problemas. Além de, ser uma técnica estatística usada para a tomada de decisão, pois admite escolher e priorizar uma quantidade pequena de causas, que poderão gerar um número grande de efeitos na melhoria dos processos do problema. O Princípio de Pareto, segundo Salgado (2008, p. 14), é um gráfico constituído por barras verticais que são as causas de um determinado problema, ordenadas em ordem decrescente de incidência. Além disto, o gráfico apresenta uma linha de porcentagens cumulativas que mostram as causas de maior impacto. Conforme a figura 6.

12 Figura 6 Ilustração do Diagrama de Pareto. Fonte: Maximiano (2000, p. 160) O Diagrama de Pareto está relacionado com outras técnicas, é uma delas é a técnica de Brainstorming e Diagrama de Espinha de Peixe. Esta relação é devido às várias tempestades de ideias que surgem no decorre dos processos e a análise da prioridade da causa do problema, pois isso contribui para o efeito do problema. Este diagrama pode auxiliar os gestores de energia em escolher, priorizar e otimizar itens ou classe de problemas na ordem de menores e mais fáceis de serem resolvidos. Além de, auxiliar em situações de definição de projetos de melhoria e análise de custo de projetos. Um exemplo de auxílio para os gestores de energia deste diagrama é no estudo de apagão de energia em um estado: decidir qual o problema de maior foco; escolher a causa ou o problema que será analisado, escolhido e reunir em grupos para realizar o Brainstorming; identificar qual causa mais significativa; e decidir a duração da análise. 9. Tomada de decisão: o desafio de romper paradigmas nos gestores de energia Diante do cenário de fontes de energia e do SIN, visto neste artigo, só resta aos gestores de energia optar pela melhor decisão de escolha da diversificação da matriz energética para atender a necessidade de energia elétrica para cada região, município ou localidade. Mas para isso ocorrer, primeiro tem que ser quebrado alguns paradigmas na maneira de pensar, planejar e agir de alguns gestores de energia. Como por exemplo, a

13 decisão de se planejar uma complementação de produção energia. Esta decisão é para melhorar a qualidade de geração de energia na região, no município ou na localidade, e não substituir ou fechar as hidrelétricas. Cabe aos gestores de energia priorizar as causas do problema de planejamento no setor elétrico de cada região, município ou localidade com sua real necessidade de energia elétrica. E, para estas causa do problema os gestores podem utilizar o Diagrama de Pareto, dividindo um problema grande em problemas menores e mais fáceis de serem resolvidos, visando desta maneira a qualidade de produção de energia. Porém, não se teve colocar em xeque esta técnica com a realidade atual do planejamento energético no Brasil, pois o que se observa hoje no país são limitações nas análises do cenário energético, que não refletem a realidade do país. Foi visto através do cenário do SIN, na figura 3, que ainda há localidades no país atendidas por sistema isolado de energia. Isso ocorre, devido estas localidades não estarem interligadas ao sistema de transmissão do país. Este modelo de geração de energia adotado nestas localidades foi devido a dificuldade logística do abastecimento energético através do SIN. E, percebe-se outra vez a dependência de um sistema de geração de energia nestas localidades, que neste caso é o sistema termelétrico, conforme ilustra a figura 7. Se comparar estes dados do cenário de usinas termelétricas no Brasil, figura 7, com os dos empreendimentos de geração em operação, mostrado na figura 8, percebe-se que o segundo empreendimento em operação são as Usinas Termelétricas, com ,731 kw de potência fiscalizada. Isso só confirma que os gestores de energia precisam estudar e analisar cada região, município ou localidade do país para realizar uma tomada de decisão que olhe primeiro a logística do abastecimento energético e as fontes renováveis locais, para um planejamento e/ou modelo energético no país. Figura 7 Cenário de Usinas Termelétrica no Brasil. Fonte: Sistema de Informações Georreferenciadas do Setor Elétrico (ANEEL, 2015).

14 Figura 8- Empreendimentos de Geração em Operação Fonte: Banco de Informações de Geração (ANEEL, 2015) Por fim, os gestores e a gestão de energia precisam entender que, conforme informa Silva e Bermann (2002), é impossível planejar sem um suporte consistente de informações sobre os sistemas energéticos e áreas afins, portanto, torna-se necessário a existência de uma base de dados objetiva e de qualidade sobre, por exemplo, os recursos energéticos disponíveis, a evolução do consumo de energia nos diversos setores e dos indicadores socioeconômicos, as diversas tecnologias de oferta e uso final disponíveis no mercado, os impactos socioambientais provocados pelos diversos padrões de produção e consumo de energia. É indispensável também garantir certa flexibilidade ao próprio planejamento energético, com a finalidade de acompanhar as mudanças econômicas, tecnológicas e culturais da sociedade. 10. Considerações finais O embasamento teórico, estudado e utilizado neste trabalho, contribui para o desenvolvimento do conhecimento sobre o cenário energético brasileiro e as técnicas de tomada de decisão existente no Brasil. Além de, realizar uma análise teórica e introdutória sobre a verificação e identificação de processo decisório, utilizado para o desenvolvimento da escolha da gestão de energia. O cenário da matriz de energia elétrica mostra uma grande supremacia da fonte renovável hídrica na geração de energia no Brasil. E, um dos grandes desafios para os gestores de energia vai ser estimular e decidir a participação de complementação de outras fontes renováveis da matriz de energia elétrica no planejamento e/ou modelo energético do país. Outro desafio para os gestores de energia é mostrar que as técnicas de tomada de decisão auxiliam uma maior porcentagem de escolha e organizam o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário.

15 Observou-se que no estudo e análise realizada com as três técnicas demonstradas neste artigo, que o Brainstorming está presente na outras duas técnicas (Diagrama de Espinha de Peixe e Diagrama de Pareto). Isso acontece, porque sempre em reunião e decisões as gerações de ideias surgirão. E por fim, todo estudo e análise realizada sobre tomada de decisão no cenário energético é para sensibilizar e mostrar aos gestores de energia, que a utilização de técnica de decisão em suas tarefas facilita, otimiza e auxilia o processo decisório de seus trabalhos. Além de, mostrar que estas técnicas organizam as ações e priorizam os problemas existentes. 11. Referências bibliográficas ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. Sistema de Informações Georreferenciadas do Setor Elétrico Disponível em: < >. Acessado em: 18/ Jun/ ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. Banco de Informações de Geração Disponível em: < Acessado em: 18/ Jun/ 2015 ALMEIDA, A. P. M., ALVES. C. G. M., REIS G. V. C. O Processo de Tomada de Decisão: Adoção de Sistemas de Apoio à Decisão no Jogo de Empresas.In: VI Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro Disponível em:< Acessado em:19/ Mar/ BELLA, L.F. et at. Diretrizes Sustentáveis para Apoio à Decisão no Processo de Implantação de Fontes Geradoras de Energia Elétrica. In VI Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro ISSN Disponível em: < Acessado em: 19/ Mar/2014. CASSARRO, A. C. Sistemas de Informação para Tomadas de Decisões. 4ª Edição Revista e Ampliada. São Paulo: Cengage Learning, EPE - Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2012: Ano base Rio de Janeiro: EPE, Disponível em:< Acessado em: 09/ Abr/ 2014.

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