ORGANIZAÇÃO DE UMA ÁREA DE NOVOS NEGÓCIOS E PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORGANIZAÇÃO DE UMA ÁREA DE NOVOS NEGÓCIOS E PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS"

Transcrição

1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ORGANIZAÇÃO DE UMA ÁREA DE NOVOS NEGÓCIOS E PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS Willian Kazutoshi Yuki (FECILCAM) yuki_epa@yahoo.com.br Thays J. P. Boiko (FECILCAM) thaysperassoli@bol.com.br Thalita Damaris Sminka dos Santos (FECILCAM) thalitasminka@yahoo.com.br Tânia Maria Coelho (FECILCAM) coelho.tania@ymail.com Nos últimos anos as organizações têm procurado se renovar com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento tecnológico, procurando atender as exigências do mercado consumidor com produtos e serviços produzidos com tecnologias mais avançadas. Neste contexto, uma cultura empreendedora faz-se extremamente necessária. Sendo o foco desta pesquisa o Empreendedorismo Corportativo e seu objetivo organizar uma área de novos negócios e propor um modelo de desenvolvimento de novos negócios. A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa do Estado do Paraná que atua na cadeia produtiva do frango e está em processo de transformação para grupo empresarial. O referencial teórico utilizado no desenvolvimento da pesquisa é brevemente exposto. O método de abordagem utilizado foi o qualitativo, sendo que a pesquisa classifica-se, quanto aos fins como descritiva, exploratória, metodológica e intervencionista e, quanto aos meios, como estudo de caso, documental, de campo, bibliográfica, pesquisa ação e participante. Destaca-se o fato de não terem sido encontrados trabalhos que tratam do assunto considerado nesta pesquisa. Os objetivos do Grupo considerados foram atingidos, no que diz respeito à organização da área de novos negócios. O modelo de desenvolvimento de novos negócios proposto é de fácil entendimento e pode ser facilmente adaptado caso ocorra à necessidade de tal, além disso, este pode ser adaptado a outras empresas. Palavras-chaves: Empreendedorismo Corporativo; Novos Negócios; Modelo de Desenvolvimento.

2 1. Introdução Nos últimos anos, muitas organizações têm procurado se renovar com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Na era da globalização, as organizações procuram atender as exigências do mercado consumidor com produtos e serviços produzidos com tecnologias mais avançadas. Como conseqüência, uma cultura empreendedora gera desenvolvimento econômico ao proporcionar altas taxas de criação de novas empresas e suporte à maioria das inovações que surgem no mercado. Existem dois grupos de empreendedorismo, conforme o tipo de atividade empreendedora: o empreendedorismo independente; empreendedorismo corporativo. No caso do Brasil, país ainda em desenvolvimento, vale ressaltar que o empreendedorismo de forma geral, tem se mostrado um grande aliado no desenvolvimento econômico do país e é um excelente suporte as inovações. No entanto, a maioria dos negócios ainda são gerados com base no empreendedorismo independente, realizado por necessidade, ou seja, para o suprimento das necessidades básicas de renda daquele que empreende e não são baseadas na identificação de oportunidades e na busca de inovação com vistas à criação de negócios diferenciados, conforme ressalta Dornelas (2003). Neste contexto, o foco desta pesquisa é o empreendedorismo corporativo, pois este é uma excelente forma de alavancar o crescimento das empresas e/ou diversificação das atividades. Para isso é necessário ter um ambiente adequado e uma área específica devidamente estruturada e organizada, chamada de área de novos negócios, cujo objetivo é o desenvolvimento de novos negócios, sendo esta uma das classificações de um dos tipos de empreendedorismo (Corporate Venturing, classificada em Desenvolvimento de Novos Negócios e Corporate Venture Capital). Assim, o objetivo da pesquisa aqui apresentada foi organizar uma área de novos negócios e propor um modelo de desenvolvimento de novos negócios. A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa do Estado do Paraná, que está em processo de transformação para grupo empresarial. A Empresa será denominada, neste artigo, por sigilo, de Grupo Y. O Grupo Y atua na cadeia produtiva do frango, desde a criação de frango, até o abate e comercialização. É importante destacar que, na revisão de literatura realizada, não foram encontrados trabalhos que tratam do assunto aqui considerado. Assim, a pesquisa aqui apresentada visa contribuir com os conhecimentos existente na abordagem do Empreendedorismo Corporativo, especificamente no Desenvolvimento de Novos Negócios, em empresas já estabelecidas. O artigo está estruturado em seis partes. Na introdução a pesquisa é ambientalizada, o foco da pesquisa e o objetivo são expostos e as justificativas apresentadas. Em seguinda, o referencial teórico utilizado no desenvolvimento da pesquisa é brevemente exposto. Na terceira parte tem-se a metodologia apresentada. Na quarta parte a organização da Área de Novos Negócios do Grupo Y é apresentada. Enquanto que, na quinta, cada etapa do Modelo proposto para o desenvolvimento de novos negócios na Área de Novos Negócios do Grupo Y é descrita separadamente. E por fim, têm-se as considerações finais desta pesquisa. 2

3 2. Referencial teórico A pesquisa aqui apresentada enquadra-se na Área de Conhecimento da Engenharia de Produção, denominada pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) de Gestão Estratégica e Organizacional. Segundo a ABEPRO, esta Área engloba as seguintes Sub-áreas de Conhecimento da Engenharia de Produção: Avaliação de Mercado; Planejamento Estratégico; Estratégias de Produção; Empreendedorismo; Organização Industrial; Estratégia de Marketing; Redes de Empresas; Gestão da Cadeia Produtiva. O presente trabalho enfoca a Sub-área de Empreendedorismo, desta forma, os conceitos relacionados a este área são expostos a seguir Empreendedorismo Empreendedorismo, de acordo com Schumpeter (1982) são atitudes que estão presentes em apenas uma pequena fração da população e é o que define o tipo de empreendedor e também a função empresarial. Esta função consiste em fazer as coisas acontecerem. Assim, de acordo com Hisrich & Peters (2004), Empreendedorismo é o processo dinâmico que combina recursos, trabalho, materiais e outros ativos para tornar seu valor maior do que antes. Cunha; Ferla & Malheiros (2005) o Empreendedorismo é definido como um comportamento e não como um traço de personalidade. Segundo esse ponto de vista, as pessoas podem apreender a agir como empreendedoras, usando para isso ferramentas baseadas no interesse em buscar mudanças, reagir a elas e explorá-las como oportunidade de negócio. Segundo Sharman e Chrisman (1999 apud SEIFFERT, 2008) existem dois grupos de Empreendedorismo conforme o tipo de atividade empreendedora: o empreendedorismo independente; empreendedorismo corporativo. O primeiro grupo corresponde aos empreendedores independentes que são aqueles que atuam de forma autônoma para criar uma nova organização. O segundo grupo, por sua vez, corresponde ao empreendedorismo corporativo que é definido como um processo no qual o individuo cria uma nova organização, renovando ou inovando dentro de uma empresa já estabelecida, sendo este o foco desta pesquisa Empreendedorismo corporativo O Empreendedorismo Corporativo, de acordo com Spann, Adams e Wortman (1988 apud DORNELAS, 2003), é o estabelecimento de uma organização separada para introdução de um novo produto ou serviço, criando um novo mercado ou, ainda, utilizando uma nova tecnologia. A idéia de se aplicar os conceitos-chaves relacionados ao Empreendedorismo (busca de oportunidade, inovação, criação de valor) a organizações já estabelecidas não é recente. Dornelas (2003) salienta que, nestas últimas duas décadas, estudiosos analisaram empresas com foco na inovação para entenderem melhor como o Empreendedorismo Corporativo ocorria. Assim, O Empreendedorismo Corporativo é um processo de renovação organizacional de duas diferentes, mas relacionadas dimensões: inovação e novos negócios, e renovação estratégica. (ZAHRA apud DORNELAS, 2003). 3

4 O Empreendedorismo Corporativo é dividido conforme, segundo Seiffert (2008): Renovação Estratégica; Corporate Venturing, classificada em Desenvolvimento de Novos Negócios e Corporate Venture Capital; Realização; Inovação. A Renovação Estratégica é um tipo de Empreendedorismo que envolve a criação de nova riqueza através da combinação de recursos, incluindo ações como focar a organização, redefinir o modelo de negócio e reestruturação organizacional. Quando uma aliança estratégica ou fusão renova a organização, esta é classificada nessa categoria. Considerada uma forma de Empreendedorismo interno, a Inovação em processos, produtos e mercados poderá tanto influenciar como ser influenciada pela Renovação Estratégica e o Corporate Venturing. Com relação a Empreendedorismo Realizador, podemos dizer que seu foco está em maximizar o potencial de crescimento de um negócio já estabelecido, sem necessariamente envolver a Renovação, a Inovação, ou o Desenvolvimento de Novos Negócios. O Corporate Venture Capital refere-se à participação em fundos de capital de risco, caracterizando-se pela compra e venda de parte do capital de empresas emergentes. A pesquisa aqui apresenta, como dito anteriormente, tem por foco o Desenvolvimento de Novos Negócios, que consiste em atividades conduzidas pela organização já estabelecidas para o desenvolvimento de novos negócios, visando a diversificação de suas atividades e também para atender a visão do Planejamento Estratégico Corporativo Desenvolvimento de Novos Negócios O conceito de negócio tem sido utilizado com diversos significados, desde o fechamento de novos contratos até o sinônimo de empresa. Nesta pesquisa utiliza-se a definição de Seiffert (2008), segundo a qual, negócio é uma entidade empresarial com produtos e mercados específicos, podendo adquirir diversas formas, desde uma divisão ou subsidiária, ligada a uma empresa maior. A oportunidade de novo negócio pode ser definida como a possibilidade de desenvolvimento e investimento em uma nova organização, produto e mercado, cuja análise de viabilidade vale a pena ser feita. Nesse sentido, Porter (2004) destaca que, a entrada em novos negócios através de desenvolvimento interno envolve a criação de uma nova entidade empresarial, incluindo nova capacidade de produção, relacionamento com distribuidores, forças de vendas, e assim por diante. Seiffert (2008) salienta que será considerado um novo negócio quando ocorre a entrada em um novo mercado por meio de um novo produto e através de uma nova entidade empresarial. A importância de incluir a expressão nova entidade ou nova organização é que ela está ligada à atividade de Empreendedorismo. Levando em conta o perfil de empreendedor que é de fazer as coisas acontecerem, podemos fazer uma ligação com a alavancagem empresarial através de novos negócios corporativos. 3. Metodologia O método utilizado para desenvolver esta pesquisa foi o método de abordagem qualitativo. 4

5 A pesquisa pode ser classificada, quanto aos fins, como descritiva, exploratória, metodológica e intervencionista e, quanto aos meios, como estudo de caso, documental, de campo, bibliográfica, pesquisa ação e participante. Como a pesquisa foi feita em uma empresa, ou seja, em um ambiente real então concluímos que se tratou de um estudo de caso. O estudo de caso, englobou a organização da área de novos negócios e a criação do modelo de desenvolvimento de novos negócios, sendo desenvolvido no período de julho a novembro de 2008, durante a realização de um estágio obrigatório, em regime de imersão. Vários documento do Grupo Y foram utilizados e analisados para o desenvolvimento da pesquisa, por isso a pesquisa classifica-se como documental. A pesquisa de campo foi incluída também, pois realizou-se entrevistas, reuniões e observações durante a realização do estudo de caso. É pesquisa-ação, pois ocorreu a intervenção participativa na realidade social da empresa à medida que o Planejamento Estratégico da Área de Novos Negócios se desenvolvia. Os dados foram coletados por meio da observação direta intensiva, uma vez que, utilizou-se de entrevistas e observações participantes, ambas abertas. Também foram realizadas cinco reuniões previamente agendadas. Além disso, realizou-se uma visita técnica no setor de novos negócios, em uma empresa do ramo do varejo, com o objetivo de visualizar como a área está estruturada e organizada. 4. Organização da Área de Novos Negócios do Grupo Y A organização da Área de Novos Negócios do Grupo Y iniciou-se com a análise da Estrutura Organizacional (EO) do Grupo Y, elaborada por uma empresa de consultoria e aprovada pela Diretoria do Grupo em julho de Está analisada foi realizada objetivando entender qual o posicionamento da Área de Novos Negócios nesta Estrutura. Após a análise foi possível perceber que a Área de Novos Negócios já estava prevista nesta estrutura, embora está ainda não estivesse organizada e implantando no início de realização da pesquisa aqui apresentada. Na EO o Diretor de Novos Negócios está diretamente relacionado ao Diretor Corporativo e no mesmo nível dos Diretores Administrativos, Unidade Avícola, Unidade Grão e Unidade Frigorífico. O próximo passo foi a elaboração do Planejamento Estratégico da Área de Novos Negócios do Grupo Y. Entende-se por Planejamento Estratégico o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças de oportunidades de mercado (GUASSI E CHIUSOLI, 1997 apud OLIVEIRA, 1999) Planejamento Estratégico da Área de Novos Negócios do Grupo Y O Planejamento Estratégico da Área de Novos Negócios do Grupo Y foi elaborado com base no Planejamento Estratégico Corporativo do Grupo Y, sendo que alguns dados, assim, como as fontes, por motivos de sigilo, não são citados neste artigo: a) Missão do Grupo Y : Produzir e comercializar produtos do agronegócio com qualidade, promovendo o bem-estar social e ambiental, garantindo a rentabilidade dos negócios. ; b) Valores do Grupo Y : Seriedade; Ética; Integridade; Comprometimento; Qualidade ; c) Visão do Grupo Y : Ser um grupo empresarial de referência nacional nos segmentos onde atuamos, comprometidos em atender às necessidades dos clientes, ampliando os negócios, aumentando a rentabilidade e satisfazendo as pessoas envolvidas.. 5

6 Assim, o Planejamento Estratégico Corporativo do Grupo Y foi desdobrado no Planejamento Estratégico da Área de Novos Negócios do Grupo Y. a) Missão da Área de Novos Negócios do Grupo Y : Desenvolver novos negócios promovendo o bem-estar social e ambiental, garantindo a rentabilidade e diversificação dos negócios do Grupo Y. O termo novos negócios significa entrar em novo mercado, com um novo produto para a empresa e através de uma nova entidade empresarial. A nova entidade pode ser uma divisão ou uma nova empresa ligada ao Grupo; b) Valores da Área de Novos Negócios do Grupo Y : os mesmo valores corporativos; c) Visão da Área de Novos Negócios do Grupo Y : os mesmo valores corporativos; d) Objetivos da Área de Novos Negócios do Grupo Y : buscar promover um Grupo empresarial de referência, que está ligado com negócios inovadores e rentáveis; ampliação/expansão dos processos produtivos existentes; buscar a diversificação dos negócios do Grupo; e) Definição do Negócio da Área de Novos Negócios do Grupo Y : produtos da Área são planos de negócios e negócios implantados. A partir da Definição do Negócio, foi definido o conjunto de processo, insumos, fornecedores e clientes para os dois produtos (planos de negócios e negócios implantados), como é possível visualizar na Figura 1, que apresenta a Definição do Negócio. Figura 1 Definição do Negócio da Área de Novos Negócios do Grupo Y Alguns dados como indicadores e metas são aqui ocultados por se tratarem de informações confidenciais e sua divulgação não faz parte atualmente das estratégias do Grupo Y. 6

7 5. Modelo de Desenvolvimento de Novos Negócios na Área de Novos Negócios do Grupo Y O Modelo de Desenvolvimento de Novos Negócios proposto para a Área de Novos Negócios do Grupo Y é comporto de 7 fases: i) Identificação de oportunidade; ii) Seleção e priorização de oportunidades; iii) Classificação e pré-avaliação dos projetos; iv) Elaboração do plano de negócio básico; v) Elaboração do plano de negócio final; vi) Conclusão do plano de negócio; vii) Processo para implantação do negócio. Estas fases são descritas nas seções a seguir. Ao longo destas etapas, algumas atividades podem ser terceirizadas caso o Grupo Y não possua know how para desenvolve-las Identificação de Oportunidade A Identificação de Oportunidade pode ser feita pela equipe da Área de Novos Negócios do Grupo Y, gerentes, diretores e conselho administrativo. Com a oportunidade identificada, é fornecido um formulário, denominado Formulário de Captação em forma de papel ou documento virtual para preenchimento das informações básicas necessárias e registro da oportunidade. Com este Formulário é possível obter as seguintes informações: nome do projeto; resumo dos principais pontos; objetivos do projeto; departamentos com conexão direta com o projeto; argumentação estratégica; área de atuação do novo negócio; informações adicionais. Depois de preenchidos, estes são levados à Área de Novos Negócios do Grupo Y e colocados no arquivo específico, denominado como Banco de Oportunidades. A partir deste Banco que o Diretor da Área de Novos Negócios do Grupo Y irá selecionar e priorizar um projeto entre todos que foram identificados, aplicando as ferramentas voltadas para esse fim Seleção e Priorização de Oportunidades A etapa de Seleção e Priorização de Oportunidades consiste na escolha do projeto mais viável, a partir do Banco de Oportunidades, aplicando todas as ferramentas possíveis e necessárias para tal escolha. Essas ferramentas são: a) Teste de Consistência: tem por objetivo responder perguntas básicas relacionadas à proposta analisada, verificando sua lógica. é constituído pelas seguintes perguntas: O setor da oportunidade é atrativo; o custo de entrada não compromete a viabilidade do negócio; existem melhorias dos resultados na ligação do novo negócio com o Grupo Y ; É gerado maior valor para os sócios do que se estes optassem em investir diretamente? Essas perguntas devem ser aplicadas em todos os projetos e integralmente respondidas, para ver qual projeto é mais consistente; b) Gestão de Portfólio: esta depende fortemente da visão de futuro do Grupo y, e de suas estratégias para competir na cadeia produtiva do frango. A palavra portfólio para o setor de Novos Negócios quer dizer conjunto de projetos e/ou negócios e, Gestão de Portfólio significa aplicar um conjunto de conhecimentos para seleção de projetos alinhados com a estratégia da organização. Essa ferramenta permite pensar no novo negócio e sua ligação com o Grupo, para fortalecer seu posicionamento competitivo atual na cadeia produtiva do frango (setor avícola); c) Gestão de Risco: nesta etapa os diversos riscos que envolvem o desenvolvimento de um novo negócio devem ser administrados ou minimizados para garantir o alcance das metas de crescimento do novo negócio. Devem ser analisados alguns itens como a volatilidade 7

8 de fluxo de caixa, riscos da taxa de juros, riscos de mercado e as incertezas dos cenários futuros; d) Taxa Interna de Retorno (TIR): Este cálculo leva em conta os aspectos econômicos, e tem por objetivo encontrar a taxa necessária para igualar o valor do investimento em um determinado período de tempo. Este é analisada da seguinte forma: se a TIR for maior que a taxa de atratividade, justifica-se o desenvolvimento do projeto; se a TIR for igual a taxa de atratividade, o projeto torna-se indiferente sob ponto de vista econômico; se a TIR for menor que a taxa de atratividade, o projeto não é economicamente atrativo, pois a rentabilidade do projeto não paga o investimento. A taxa de atratividade representa o mínimo que o investidor se propõe a ganhar sobre o investimento, levando em conta os riscos e alternativas de investimento, como poupança ou fundos de investimentos. Os projetos do Banco de Oportunidades que mostrarem maiores TIR, serão selecionados como mais prováveis para obtenção de uma alta rentabilidade. Após a aplicação destas ferramentas, deve ser elaborado um ranking de projetos e o que for apontado como mais consistente, de melhor sinergia com a organização (Gestão de Portfólio), apresentando menor risco e maior taxa de retorno será o escolhido e encaminhado para a próxima Etapa Classificação e Pré-Avaliação dos Projetos Na etapa de Classificação e Pré-Avaliação dos Projetos é elaborado um ranking dos projetos, considerando os resultados obtidos na etapa de Seleção e Priorização de Oportunidades uma e uma pré-avaliação com o objetivo de analisar quais dos possíveis projetos poderão oferecer algum tipo de ganho ao Grupo Y. Com os projetos selecionados e priorizados, a próxima etapa é elaborar o plano de negócio Elaboração do Plano de Pegócio Básico A etapa de Elaboração do Plano de Negócio Básico consiste em elaborar um plano de negócio simplificado, fazendo as primeiras simulações econômico-financeiras e estudos sobre o mercado, o cliente, os processos e os custos, com objetivo de verificar se é compensador prosseguir para a etapa seguinte. O estudo de mercado e cliente significa detalhar o cenário do setor da oportunidade, caracterizar os clientes e levantar suas necessidades, e descrever com detalhes as características dos produtos ou serviços existentes no mercado de atuação. Conhecer os processos e os custos do plano significa levantar e estabelecer quais os principais processos para se produzir os produtos/serviços, estabelecer os custos operacionais e as necessidades básicas de investimentos. Vale ressaltar que, nesta Etapa, se define os setores que terão conexão direta com o projeto, a fim de facilitar o fluxo de informações e contribuir para o seu desenvolvimento. Após esta etapa, é feita uma avaliação com a equipe de da Área de Novos Negócios do Grupo Y, para analisar os resultados obtidos, levantar os pontos positivos, pontos para melhorias e encaminhar o plano para a próxima Etapa Elaboração do Plano de Negócio Final A etapa de Elaboração do Plano de Negócio Final exige um número maior de pessoas capacitadas, mais recursos financeiros e mais tempo dos colaboradores dos setores envolvidos. 8

9 O objetivo desta etapa é definir o novo negócio, modelo de gestão, estratégias competitivas, estratégias de marketing e as estratégias econômico-financeiras. Sobre o novo negócio é necessário definir as características finais dos produtos/serviços que serão oferecidos, definir a estrutura societária, definir o modelo de governança e modelo organizacional. É necessário também levantar e especificar os recursos físicos, materiais necessários, exigências legais e ambientais para o início e desenvolvimento do novo negócio. Com relação ao modelo de gestão, deve-se elaborar um Planejamento Estratégico para o novo negócio contendo a missão, visão, valores, objetivos, metas e descrever as estratégias competitivas que serão utilizadas no mercado. Inclui também, dentro da descrição do modelo de gestão, o funcionamento dos controles internos, controle de caixa, estratégias para controlar o não crescimento da empresa, ações desonestas e o controle de chegada de mercadorias. As definições das estratégias de marketing envolvem descrever quem são os maiores concorrentes e como competir com eles, alinhando-se aos objetivos e estratégias competitivas do novo negócio. Descrever também o modelo de gestão de estoques, plano de compras, plano de contratação e capacitação dos colaboradores da área de vendas e o plano para propaganda e promoção do produto/serviço bem como o seu orçamento. Definir as estratégias econômico-financeiras significa especificar os investimentos necessários para inicio do novo negócio, demonstrar as origens dos recursos, analisar e justificar todos os custos envolvidos, elaborar uma planilha do balanço inicial e as projeções de receitas e fluxo de caixa para o primeiro ano. Após a conclusão do Plano de Negócio Final, é realizada uma avaliação pela equipe da Área de Novos Negócios do Grupo Y, com objetivo de analisar os resultados alcançados, levantar os pontos positivos, fazer melhorias e encaminhar o plano para a conclusão e formatação Conclusão do Plano de Negócio A Conclusão do Plano de Negócio consiste em elaborar um resumo (sumário executivo), descrever a conclusão do plano e formatar as informações segundo um modelo de plano de negócio. Após a conclusão, convoca-se o Conselho Administrativo do Grupo Y, para avaliar o projeto, que será apresentado pela equipe da Área de Novos Negócios do Grupo Y Processo para Implantação do Negócio O Processo para Implantação do Negócio começa com o plano de negócio sendo apresentado para o Conselho Administrativo do Grupo Y, para avaliação e aprovação. Se o plano não for aprovado, deve ser arquivado na Área de Novos Negócios do Grupo Y, e a equipe volta para a etapa de seleção e priorização, onde novamente será elaborado outro plano de negócio de outra oportunidade priorizada. Caso o plano seja aprovado, a próxima etapa consiste em elaborar um documento que planeje e autorize o orçamento para o investimento, denominado Plano de Implantação. A próxima etapa é a execução do projeto aprovado, ou seja, implantação do Novo Negócio e acompanhamento dos resultados durante um período de doze meses com objetivo de comparar o planejado com o obtido e analisar a rentabilidade do Negócio. 9

10 Após o acompanhamento, deve ser feito também uma avaliação com o Conselho Administrativo, objetivando analisar o desempenho do Novo Negócio, revisar seu planejamento e propor melhorias. É função da Área de Novos Negócios do Grupo Y, também ajudar na valorização, no controle de gestão do negócio e no acompanhamento dos indicadores por um período de doze meses. 6. Considerações finais No que diz respeito, a Organização da Área de Novos Negócios do Grupo Y pode-se concluir que esta atingiu as expectativas do Grupo. Quanto ao Modelo de Desenvolvimento de Novos Negócios proposto para a Área de Novos Negócios do Grupo Y, destaca-se como ponto forte o fato deste ser de fácil entendimento, o que incentiva a identificação de oportunidades no Grupo, bem como a transformação destas em novos negócios. Outro ponto a se destacar é o fato do Modelo permitir que adaptações sejam feitas, caso ocorra a necessidade de tal. O Modelo proposto pode ser adaptado a outras empresas. Assim, sugere-se a realização de uma pesquisa que investigue a adaptação do Modelo proposto às necessidades da área de novos negócios de outras empresas, do mesmo ou de diferentes ramos. Salienta-se ainda que a pesquisa aqui apresentada contribui para o conhecimento já existente sobre novos negócios. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ABEPRO). Áreas e Sub-áreas de Engenharia de Produção.Disponível em: < Acesso em: 14 de junho de 2008 às 13 hs. CUNHA, Cristiano J. C. de A.; FERLA, L. A. & MALHEIROS, R. de C. da C. Viagem ao mundo do empreendedorismo. 2 ed. Florianópolis: IEA Instituto de Estudos Avançados, DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier, HISRICH, R. D. & PETERS, M. P. Empreendedorismo. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento Estratégico - Conceitos, metodologia e práticas.14.ed revista. São Paulo: Atlas, PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para analise de indústrias e da concorrência.tradução Elizabeth Maria de Pinho Braga. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, SEIFFERT, P Q. Empreendendo novos negócios em corporações. 2 ed. São Paulo: Atlas, SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural,

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

6. Planejamento do Negócio

6. Planejamento do Negócio 6. Planejamento do Negócio Conteúdo 1. O que é um Plano de Negócios 2. Elaboração de um Plano de Negócios 3. Sessões Propostas para um Plano de Negócios 4. Idéias para um Plano de Negócios 5. Sites para

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios É evidente a importância de um bom plano de negócios para o empreendedor, mas ainda existem algumas questões a serem respondidas, por exemplo: Como desenvolver

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

A Ser Humano Consultoria

A Ser Humano Consultoria A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Portfólio de Serviços

Portfólio de Serviços Portfólio de Serviços Consultoria de resultados MOTIVAÇÃO EM GERAR Somos uma consultoria de resultados! Entregamos muito mais que relatórios. Entregamos melhorias na gestão, proporcionando aumento dos

Leia mais

MODELO PLANO DE NEGÓCIO

MODELO PLANO DE NEGÓCIO MODELO PLANO DE NEGÓCIO Resumo dos Tópicos 1 EMPREENDEDOR... 3 1.1. O EMPREENDIMENTO... 3 1.2. OS EMPREENDEDORES... 3 2 GESTÃO... 4 2.1. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO... 4 2.3. PLANO DE OPERAÇÕES... 4 2.4. NECESSIDADE

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE CASE 31º TOP DE MARKETING ADVB/RS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE CASE 31º TOP DE MARKETING ADVB/RS ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE CASE 31º TOP DE MARKETING ADVB/RS CATEGORIAS DE SEGMENTO DE MERCADO E CATEGORIAS ESPECIAIS Roteiro de Elaboração do Case Buscando aperfeiçoar o Sistema de Avaliação do Top de

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ENGENHARIA DO PRODUTO FABIANO RAMOS DOS SANTOS SERGIO DA COSTA FERREIRA JOELSON

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

Processo de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros

Processo de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros Quem somos Nossos Serviços Processo de Negociação Clientes e Parceiros O NOSSO NEGÓCIO É AJUDAR EMPRESAS A RESOLVEREM PROBLEMAS DE GESTÃO Consultoria empresarial a menor custo Aumento da qualidade e da

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Balanced Scorecard Estratégia Michael Porter difundiu a ideia de que estratégia ou posicionamento estratégico consiste em realizar um conjunto de atividades distinto da dos competidores, que signifique

Leia mais

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO 05.11.2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DE PORTFÓLIO CENÁRIO NEGATIVO DOS PORTFÓLIOS NAS ORGANIZAÇÕES GOVERNANÇA

Leia mais

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO CONTEÚDO 1 APRESENTAÇÃO 2 PÁGINA 4 3 4 PÁGINA 9 PÁGINA 5 PÁGINA 3 APRESENTAÇÃO 1 O cenário de inovação e incertezas do século 21 posiciona o trabalho

Leia mais

GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA. Temática: Marketing

GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA. Temática: Marketing GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA Temática: Marketing Resumo: Identificada a sobrecarga de atividades na diretoria

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

Líder em consultoria no agronegócio

Líder em consultoria no agronegócio MPRADO COOPERATIVAS mprado.com.br COOPERATIVAS 15 ANOS 70 Consultores 25 Estados 300 cidade s 500 clientes Líder em consultoria no agronegócio 3. Gestão empresarial 3.1 Gestão empresarial Objetivo: prover

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

Orientações para elaborar um. Plano de Negócios

Orientações para elaborar um. Plano de Negócios Orientações para elaborar um Plano de Negócios Maio de 2010 www.nascente.cefetmg.br Página 1 Apresentação Este documento contém um roteiro básico de Plano de Negócios. O objetivo é permitir que o futuro

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Formulário de Apresentação de Proposta - TECNOVA PB

Formulário de Apresentação de Proposta - TECNOVA PB Formulário de Apresentação de Proposta - TECNOVA PB Secretaria de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - SERHMACT Fundação de Apoio à Pesquisa - FAPESQ Setembro/Outubro de 2013 TECNOVA

Leia mais

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni Aula 13 Roteiro do Plano de Marketing Profa. Daniela Cartoni Plano de Marketing: Estrutura Capa ou folha de rosto 1. Sumário Executivo 2. Situação atual de marketing 3. Análise de oportunidades 4. Objetivos

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro Anexo 3 PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo 4. Descrição da empresa 5. Planejamento Estratégico do negócio 6. Produtos e Serviços 7. Análise de Mercado 8. Plano de Marketing

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

BENEFÍCIOS COM A SMALL

BENEFÍCIOS COM A SMALL BENEFÍCIOS COM A SMALL 2012. Small Consultoria Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 530 Casa Verde, São Paulo S.P. Tel. 11 2869.9699 / 11 2638.5372 Todos os direitos reservados. A IDEIA Dentre os exemplos

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

PLANEJAMENTO DE MARKETING

PLANEJAMENTO DE MARKETING PLANEJAMENTO DE MARKETING A análise ambiental e o planejamento beneficiam os profissionais de marketing e a empresa como um todo, ajudando os gerentes e funcionários de todos os níveis a estabelecer prioridades

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 CEAHS Breve descrição das disciplinas Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado de Saúde 2 Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 Economia da Saúde 1 Processos e Sistemas em Saúde 2 Negócios

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

Planejamento de Marketing.

Planejamento de Marketing. Planejamento de Marketing. Análise de Mercado Identificação de Riscos e Oportunidades Segmentação de mercado; Seleção de mercado alvo Objetivos de Marketing Estratégia de diferenciação de produto Estratégia

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É?

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É? NE- CACT O Núcleo de Empreendedorismo da UNISC existe para estimular atitudes empreendedoras e promover ações de incentivo ao empreendedorismo e ao surgimento de empreendimentos de sucesso, principalmente,

Leia mais

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Os negócios não serão mais os mesmos em poucos anos Velocidade Custo X Receita cenário mudou Novos Concorrentes competição

Leia mais

Manual de regras do Programa de valorização de boas idéias

Manual de regras do Programa de valorização de boas idéias GLOBAL SERVIÇOS E ASSISTÊNCIA 24H NO AR Manual de regras do Programa de valorização de boas idéias Versão 1.0 25/02/2011 Ano 2011 RESUMO Este documento tem como objetivo esclarecer as regras e os critérios

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais