FELIPE CASTILHO MEDEIROS TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE, COMPREENSÃO E ATUAÇÃO DOS PROFESSORES

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1 FELIPE CASTILHO MEDEIROS TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE, COMPREENSÃO E ATUAÇÃO DOS PROFESSORES CANOAS, 2007

2 1 FELIPE CASTILHO MEDEIROS TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE, COMPREENSÃO E ATUAÇÃO DOS PROFESSORES Trabalho de conclusão apresentado à banca examinadora do curso de Educação Física do UNILASALLLE Centro Universitário La Salle, como exigência parcial para a obtenção de grau de Licenciado em Educação Física, sob orientação do Prof. Edson Luís Kurylak. CANOAS, 2007

3 2 TERMO DE APROVAÇÃO FELIPE CASTILHO MEDEIROS TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE, COMPREENSÃO E ATUAÇÃO DOS PROFESSORES Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Educação Física do Centro Universitário La Salle UNILASALLE, pelo seguinte avaliador: Prof. Edson Luís Kurylak UNILASALLE Canoas, 09 de julho de 2007

4 3 DEDICATÓRIA Um trabalho que temos a graça e a oportunidade de fazer é nossa realização. Dedicar a alguém é demonstrar, reconhecer que eles ajudaram de algum modo. A meus pais, Marinho e Marilaine, minha esposa Franciele e filhos Victor e Matheus que amo muito e muito me ajudaram.

5 4 AGRADECIMENTO A Deus, Rosiére, Marilaine, Franciele,... e a todos que contribuíram de alguma forma, em especial ao Sr. Jorge Augusto Castilho (in memorian)

6 5 PENSAMENTO Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro de seu próprio mundo. Augusto Cury

7 6 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo analisar o conhecimento e como os professores administram o trabalho com crianças hiperativas e crianças ditas normais, fazendo uma relação com as metodologias encontradas na literatura. E como isto se reflete em sua prática docente. A amostra constitui-se de professores de escolas estaduais do município de Canoas, RS. O estudo teve como instrumento para a coleta de dados a entrevista semi-estruturada aberta. Sendo esta pesquisa qualitativa. Este trabalho está organizado em duas etapas. Na primeira parte estão localizados os referenciais teóricos onde desenvolvi um paralelo ao problema, e apresentei também as decisões metodológicas que conduziram a pesquisa. Na segunda, trato da interpretação dos resultados obtidos. Estas informações levantaram pontos importantes para a resolução do problema de pesquisa, tais como: a preparação dos professores que atuam com crianças hiperativas, e o conhecimento deles. Nas considerações finais são apresentadas as minhas reflexões de todo o processo de pesquisa. Palavras-chave: Hiperatividade, Compreensão, Atuação dos Professores. ABSTRACT The present work has as objective to analyze the knowledge and as the professors manage the work with hiperativas children and said children normal, making a relation with the methodologies found in literature. E as this if reflects in its practical professor. The sample consists of professors of state schools of the city of Canoas, RS. The study the half-structuralized interview had as instrument for the collection of data opened. Being this qualitative research. This work is organized in two stages. In the first part the theoretical referenciais are located where I developed a parallel to the problem, and also presented the metodológicas decisions that had lead the research. In second, treatment of the interpretation of the gotten results. These information had raised important points for the resolution of the research problem, such as: the preparation of the professors who act with hiperativas children, and the knowledge of them. In the final considerações my reflections of all the research process are presented. Key words: Hiperatividade, Understanding, Performance of the Professors.

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Justificativa Problema de estudo Perguntas Norteadoras Objetivos Objetivo Geral Objetivo Específico 11 2 MARCO TEÓRICO Denominando hiperatividade Causas Hereditariedade Fatores Ambientais Outras causas Sintomas Sintomas de desatenção (Quadro A ) Sintomas de hiperatividade e impulsividade (Quadro B ) Diagnóstico Co-morbidades Transtorno Opositivo Desafiador Problemas de Aprendizagem Transtorno de Conduta Depressão Ansiedade Transtorno do Humor Bipolar Transtornos de Tiques Tratamento Esclarecimento familiar sobre o TDAH Intervenção psicopedagógica 19

9 Intervenções propostas nas aulas Intervenção psicoterápica Tratamento farmacológico Ritalina ( metilfenidato ) Strattera ( atomoxetina ) Trofanil ( antidepressivo ) Atensina ( clonidina ) Quadro 1 Medicações Utilizadas no Tratamento do TDAH 23 3 MARCO TEÓRICO METODOLÓGICO Pesquisa Qualitativa Instrumentos de Coletas de Dados Observação Entrevista 25 4 MATERIAL UTILIZADO NO TRABALHO Entrevistas e Observações Cronograma das Entrevistas e Observações Espaço de coleta 26 5 CONTEXTO INVESTIGADO População 27 6 ANÁLISE E INTREPRETAÇÃO 28 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33 REFERÊNCIAS 34 APÊNDICE A 36

10 9 1 INTRODUÇÃO A preocupação com o Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade vem de longa data, mas seus estudos tiveram avanços nos últimos anos no intuito de desvendar, principalmente no meio acadêmico, identificar e distinguir as formas de psicopatologias. Com o passar dos anos os estudos foram avançando e conceituando com diversas pesquisas e estudos, estabecendo assim critérios e diagnósticos facilitando então sua compreensão. Atualmente o advento do Manual de Estatística e Diagnóstico ( DSM IV), da Associação Americana de Psiquiatria nos traz benefícios por esclarecer de uma forma confiável os diagnósticos corretos e os sintomas bem definidos. O professor tem um papel de fundamental importância em suas aulas e sua participação e envolvimento são imprescindíveis para que os objetivos sejam alcançados. Refletindo que o modo de elaboração e execução das aulas de Educação Física possui um papel importante na identificação e no tratamento dessas crianças, busco através deste trabalho apresentar as práticas pedagógicas encontradas no município de Canoas e como está o conhecimento dos professores a este assunto. Optei pela metodologia qualitativa em função do assunto em questão, pois oferece maior liberdade para reflexão no tipo de analise estabelecida pela investigação. Aplicarei entrevistas com professores de escolas estaduais desse município e será observados suas aulas. Espero com este trabalho estar contribuindo para uma maior reflexão das metodologias utilizadas nas aulas de Educação Física, assim como a prática pedagógica utilizada para que possa entender e interpretar os anseios sobre a hiperatividade procurando cada vez mais o desenvolvimento dessas crianças.

11 Justificativa Conheci a hiperatividade na graduação de Educação Física, mais específicamente na disciplina de Aprendizagem e Desenvolvimento Motor. Aprofundei-me neste assunto um semestre depois quando fiz a disciplina de Psicomotricidade. Lá escrevi um artigo sobre este assunto e obtive mais informações através de leituras, observações. Já em estudos mais avançados na disciplina de Ginástica Adaptada entendi que são muito freqüêntes os casos de hiperatividade em idade escolar atacando de 3 à 7% das crianças. Após ter conhecido este problema ocorreu a dúvida. Até onde os professores tem conhecimento que permita identificar estas crianças? E como é a metodologia usada em escolas estaduais para trabalhar com estas crianças? A partir destes fatos comecei a idealizar meu trabalho de conclusão de curso. Apoiando-me em um transtorno que atinge diversas crianças e no intuito de me preparar para a docência e saber identificar estas crianças, ajudando-as e estando sempre bem informado deste problema tão complicado mas que aparecem com uma certa freqüência. 1.2 Problema de Estudo Neste trabalho busco mostrar a importância da formação do profissional de educação física, mais especificamente os professores de escolas estaduais atuando com crianças hiperativas. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo responder a seguinte questão: Os professores de escolas estaduais, sabem identificar Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade nas crianças diferenciando daquelas que são taxadas como bagunceiros, avoados e burros? 1.3 Perguntas norteadoras a) O que é preciso na formação do profissional de Educação Física para atuar com crianças hiperativas?

12 11 b) Qual a influência da prática pedagógica nas aulas para crianças hiperativas e crianças ditas normais? 1.4 Objetivo Objetivo Geral Analisar o conhecimento e como os professores administram o trabalho com crianças hiperativas e crianças ditas normais, fazendo uma relação com as metodologias encontradas na literatura Objetivo Específico Analisar as práticas pedagógicas dos professores de escolas estaduais com crianças hiperativas; Reconhecer os sintomas nas crianças hiperativas diferenciando das crianças ditas normais; Conhecer os diversos tipos de tratamento existentes para o controle de Déficit de Atenção

13 12 2 MARCO TEÓRICO 2.1 Como denominar hiperatividade Durante o passar dos tempos várias denominações e siglas foram dadas paras as pessoas hiperativas. A revista americana Attencion sugere que de agora em diante se use a sigla DA/HI para Distúrbio do Déficit de Atenção com hiperatividadeimpulsividade e DDA para distúrbio com características predominante desatentas. Silva (2003) aponta que nenhum dos termos é exato ou esclarece realmente quanto à origem ou as manifestações dos hiperativos. Ela enfatiza que a criança não tem DDA, ela é DDA Causas A hiperatividade é um transtorno com estudos recentes, o primeiro autor a escrever foi Dupré no período da segunda guerra mundial. Ele acreditava que tratava-se de uma lesão cerebral mínima.(cauduro,2005). Por volta de 1962 em um simpósio de Oxford começou a chamar-se Disfunção Cerebral Mínima. Em 1966 estudantes da Inglaterra concluiu que esta disfunção poderia originar-se de variações genéticas, não por um gene em particular, mas sim pela união de vários genes. Em 1980 a Associação Psiquiátrica Americana apresentou uma nova denominação: Síndrome do Déficit de Atenção que engloba hiperatividade, incordenação motora, falta de equilíbrio entre outros. Seus portadores apresentam uma taxa menor de dopamina, que atua pelo controle motor e atenção. Sua conseqüência seria a falta de concentração e esquecer do que lhe é ordenado.(lewis, 1993)

14 Hereditariedade Não se sabe ao certo qual o gene ou quais os genes que estariam envolvidos com o TDAH, mas existem muitas teorias que envolvem os genes relacionados a dopamina, mas ainda não há nada comprovado. (ROHDE, 2003). Muitos pesquisadores dizem que à predisposição herdada dos pais podem se somar a outros fatores externos. Para ter certeza de que há fatores genéticos entre as causas de TDAH foram feitos estudos com crianças adotadas. (ROHDE, 2003) O estudo com crianças adotadas, comparara-se pais biológicos e pais adotivos de crianças hiperativas, verificando que há diferença entre os grupos de pais, sendo os filhos de pais biológicos têm três vezes mais que os filhos de pais adotivos Fatores Ambientais A história familiar é muito importante para o histórico de TDAH. Problemas familiares como brigas, baixa instrução da mãe, classe social baixa, familia muito numerosa, abandono poderiam ajudar para um quadro de TDAH.(MATTOS, 2005). É importante frizar que problemas familiares podem agravar um quadro, mas nunca ser a causa efetiva dele Outras causas Existem ainda outros fatores que podem ser a causa de TDAH, mas sem comprovação cientifica solidificada como: aditivos alimentares (corantes e conservantes), aspartame, excesso de açúcar na alimentação, luz fluorescente, falta de vitaminas, problemas na tireóide.(mattos, 2005). 2.2 Sintomas Segundo Cauduro (2005) as crianças podem possuir vários sintomas, como impaciência, desatenção, inquietude, falta de concentração, baixo rendimento escolar, baixa auto- estima, pessimismo em relação ao futuro, raiva crônica, comportamento anti- sociais, fruto de dificuldades de adaptação às normas e conveniências sociais.

15 14 O DSM- III.R manual de diagnóstico e estatísticas das doenças mentais- Associação Americana de Psiquiatria lista 18 sintomas ligados a TDAH, tornando os diagnósticos mais padronizados entre profissionais da saúde Sintomas de desatenção (Quadro A ) 1) Prestar pouca atenção a detalhes e cometer erros por falta de atenção; 2)Dificuldade de concentrar ( tanto em tarefas como em jogos e brincadeiras); 3)Parecer estar prestando atenção em outras coisas numa conversa; 4)Dificuldade em seguir instruções até o fim ou deixar tarefas e deveres sem terminar; 5)Dificuldade em se organizar para fazer algo ou se planejar com antecedência; 6)Relutância ou antipatia em relação a tarefas que exijam esforço mental por muito tempo; 7)Perder objetos necessários para realizar as tarefas do dia- a- dia; 8)Distrair-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, parecem sonhar acordadas; 9)Esquecer-se de coisas que deveria fazer no dia- a- dia. (MATTOS, 2005, p.20) Sintomas de hiperatividade e impulsividade (Quadro B ) 1)Ficar mexendo as mãos e pés quando sentado ou se mexer muito na cadeira; 2)Dificuldade de permanecer sentados em situações em que isso é esperado (sala de aula, mesa, etc.); 3)Correr ou escalar coisas, em situações em que isto é inapropriado; 4)Dificuldades para se manter em atividades de lazer em silêncio; 5)Parecer ser elétrico e a mil por hora ; 6)Falar demais; 7)Responder perguntas de elas serem concluídas; 8)Não conseguir aguardar a sua vez em jogos, sala de aula, em filas, etc.; 9)Interromper os outros ou se meter em conversas. (MATTOS, 2005, p. 21)

16 Diagnóstico Segundo Mattos (2005) o TDAH pode ser evidenciada de três formas: Forma predominante desatenta, é quando a criança apresenta sintomas do Quadro- A. É o mais comum em crianças de idade escolar, pois perdem a atenção quando o professor esta falando, e presta atenção em qualquer coisa que esteja acontecendo. Forma predominante hiperativa/ impulsiva, quando a criança apresenta sintomas do Quadro-B. Este tipo é um pouco mais raro. São aquelas crianças que olham um botão vermelho, apertam e depois perguntam para que serve. Agem por impulso. Não tem noção de perigo, por isso costumam estar sempre machucados pelo fato de serem estabanados. Forma combinada, quando a criança possui vários sintomas do quadro A e B. Este caso é mais comum em consultórios e ambulatórios pois causa mais problemas para a criança do que para os pais, o que os leva a procurar auxílio médico com freqüência. A palavra predominante indica que pode ocorrer sintomas de um quadro no outro nas crianças. Pode haver casos de desatenção com sintomas de impulsividade e também o contrário.(rohde, 2003). Há autores que ainda falam que se apresentar só os sintomas de um dos quadros esta criança pode não ter hiperatividade. É muito importante para que seja diagnosticado uma criança hiperativa desatenta ela deve apresentar pelo menos seis sintomas do quadro A, e hiperativa impulsiva, seis sintomas do quadro B.(MATTOS, 2005) Estes sintomas também devem persistirem por no mínimo seis meses, e dos 7 a 12 anos de idade. Devem também causar problemas em dois âmbitos, casa e escola por exemplo. Estes sintomas devem atrapalhar a vida da criança, e não podem ser explicados por ansiedade, depressão que os sintomas são muito parecidos. 2.4 Co-morbidades São transtornos que aparecem juntamente com TDAH. E devem ser tratadas ao mesmo tempo, mas de maneira diferente e específica de acordo com as recomendações de próprias de cada um. Os profissionais devem ter muito cuidado

17 16 ao diagnosticar, pois em algumas idades é comum ter falta de atenção ou hiperatividade com um conportamento idêntico ao de TDAH.(MATTOS, 2005). As comorbidades que mais freqüentemente acompanham o TDAH são: 2.4.1Transtorno Opositivo Desafiador (60%) São crianças que estão sempre desafiando seus pais, que muitas vezes são depressivos (um deles ou o casal). Possuem um comportamento hostil, batem boca com os pais, perdem a cabeça e incomodam e culpam os outros deliberadamente Problemas de Aprendizagem (40%) Caracteriza- se quando houver uma discrepância visivel entre o potencial intelectual e o desempenho acadêmico. Os trabalhos escolares se tornam mais difícil, a criança precisa apresentar um rendimento que não é capaz Transtorno de Conduta (30%-40%) São caracterizados geralmente por crianças que possuem as causas ambientais, que tem problemas na família, como drogas, pais ausentes, pobreza e falta de educação Depressão (40%-50%) A criança perde o interesse por atividades exercidas anteriormente. Possuem o sentimento de tristeza, desamparo, baixa auto- estima e um pessimismo em relação ao futuro. Apresentam estas caracteristicas pois recebem muitas críticas, acarretando muitas frustações por causa do esquecumento Ansiedade (25%) Crianças com este problema possuem alguns medos não compatíveis com sua idade. A ansiedade pode ainda modificar alguns sintomas do TDAH, principalmente diminuindo a impulsividade. Possuem mair dificuldade de executar

18 17 tarefas que exijam maior demanda de memória, comparando com crianças que possuem apenas TDAH Transtorno do Humor Bipolar (25%) É caracterizado por humor exaltado, euforia, agitação psicomotora e pode evoluir para delírios e alucinações. Possuem sintomas mistos com duração mais cronica, agressivos e irritados Transtornos de Tiques (TT) São movimentos ou vocalizações repentinos e rápidos, não ritmicos, estereotipados. São divididos em Transtorno de Tourette, tique motor crônico, tique vocal crônico e transtorno do tique transitório. O Transtorno de Tourette causa diversos tiques motores e pelo menos um tique vocal, e se estende por no mínimo um ano. O tique motor crônico não pussui tiques vocais e o tiques vocais não possuem tiques motores. O transtorno de tiques transitórios são em menos tempo e duram no máximo por um ano.(mattos, 2005, p.85). 2.5 Tratamento As intervenções precoces podem minimizar o impacto negativo na vida da criança, dos pais e de seus professores. Se não tratado pode trazer problemas sociais, pessoais, familiares e escolares, continuando na adolescência e na vida adulta. É deixado claro que um tratamento exige múltiplas intervenções com um esclarecimento familiar, intervenção psicoterápica com a criança e o adolescente, intervenção psicopedagógica ou reforços de conteúdos e em alguns casos medicações.(cauduro, 2005) Esclarecimento familiar sobre o TDAH Este é o primeiro passo de um tratamento, pois é necessário que noções erradas possam ser corrigidas e rótulos como os de preguiçoso e burro sejam retirados. Os

19 18 pais devem esclarecer suas dúvidas sobre vários aspectos deste transtorno com um profissional de saúde mental. O autor San Goldstein (2002) em seu livro: Hiperatividade. Como desenvolver a capacidade de atenção da criança, criou nove pontos de uma série de estratégias para ser usadas por pais. 1. Aprender o que é TDAH Os pais devem compreender que, para poder controlar em casa o comportamento resultante do TDAH, é preciso ter um conhecimento correto do distúrbio e suas complicações. 2. Incapacidade de compreensão versus rebeldia Os pais devem desenvolver a capacidade de distinguir entre problemas que resultam de incapacidade e problemas que resultam de recusa ativa em obedecer ordens. Os primeiros devem ser tratados através da educação e desenvolvimento de habilidades. Os outros são resolvidos de maneira satisfatória através de manipulação das conseqüências. 3. Dar instruções positivas Pais devem cuidar para que seus pedidos sejam feitos de maneira positiva ao invés de negativa. Uma indicação positiva mostra para a criança o que deve começar a ser feito e evita que ela focalize em parar o que está fazendo. 4. Recompensar Os pais devem recompensar amplamente o comportamento adequado. Crianças com TDAH exigem respostas imediatas, freqüentes, previsíveis e coerentemente aplicadas ao seu comportamento. Da mesma maneira, necessitam de mais tentativas para aprender corretamente. Quando a criança consegue completar uma tarefa ou realiza alguma coisa corretamente, deve ser recompensada socialmente ou com algo tangível mais freqüentemente que o normal. 5. Escolher as batalhas Os pais deveriam escolher quando e como gastar suas energias numa batalha, sempre reforçando o positivo, aplicando conseqüências imediatas para comportamentos que não podem se ignorados e usando o sistema de créditos ou pontos. É essencial que os pais estejam sempre um passo a frente. 6. Usar técnicas de custo de resposta Os pais devem entender bem o que seja custo de resposta, uma técnica de punição em que se pode perder o que se ganhou.

20 19 7. Planejar adequadamente Os pais devem aprender a reagir aos limites de seu filho de maneira positiva e ativa. Aceitar o diagnóstico de TDAH significa aceitar a necessidade de fazer modificações no ambiente da criança. A rotina deve ser consistente e raramente variar. As regras devem ser dadas de maneira clara e concisa. Atividades ou situações em que já ocorreram problemas devem ser evitadas ou cuidadosamente planejadas. 8. Punir adequadamente Os pais devem compreender que a punição sozinha não irá reduzir os sintomas de TDAH. Punir deve ser uma atitude diretamente relacionada apenas a um comportamento declaradamente desobediente. No entanto, a punição só trará modificação de comportamento para crianças com TDAH se acompanhada de uma estratégia de controle. 9. Construir ilhas de competência O que realmente importa para o sucesso dessa criança na vida é o que existe de certo com ela e não o que está errado. Cada vez mais, a área da saúde mental focaliza seu trabalho em aumentar os pontos fortes em vez de tentar diminuir os pontos fracos. Uma das melhores maneiras de criar pontos fortes é uma boa relação dos pais com seu filho Intervenção psicopedagógica O professor tem um papel fundamental para o desenvolvimento das habilidades da criança, do processo de aprendizagem e na saúde mental. Em primeiro lugar o professor deve entender o que ocorre numa família com membros portadores de TDAH e assim entenderão a atitude dos pais, e os pais entenderão as dificuldades que seus filhos passam na escola. Pais e professores devem trabalhar juntos, se comunicando para que possam trocar experiências. Devem saber o que está se passando no outro ambiente para que haja uma cooperação. A comunicação escrita é muito aconselhável, mas com bom senso para que não se crie uma rivalidade e uma cobrança. O educador sempre percebe com mais facilidade problemas de atenção, aprendizagem, emocionais e afetivos da criança, por que muitas vezes passa mais tempo com a criança que seus pais. Sabendo isso deve identificar o que esta acontecendo efetivamente.(negrine, 1983).

21 20 O material a ser utilizado em uma aula de Educação Física para crianças portadoras de TDAH deve ser bem variado e adequado as habilidades da criança pois ela irá experimentar todos. Deve utilizar estratégias que façam a criança se corrigir, para melhorar o seu comportamento. As atividades devem ser variadas e interessantes do início ao fim sempre respeitando os graus de dificuldade, do fácil ao complexo. O professor deve saber bem identificar incompetência de desobediência, para saber atuar nos dois problemas.(negrine, 1983) Intervenções propostas nas aulas Ter uma estrutura bem definida da aula para o professor se guiar, isso ajuda no processo de ensino. Uma programação seria interessante composta por objetivos, metodologia, recursos humanos, materiais variados e no final uma avaliação ou um parecer do professor. Esta programação deve conter adaptações para se estender a todos tipos de alunos e se não funcionar um atividade já ter uma variação pronta ou outra atividade. Os alunos devem ser freqüentemente encorajados e elogiados, pois eles desanimam facilmente. se o aluno é muito agitado, deve receber bastante responsabilidades, pois se sentem mais valorizados. Nunca provocar constrangimento ou menosprezar nenhum aluno, seja com TDAH ou não. Tentar trabalhar sempre em grupos pequenos, assim eles aprendem mais e bagunçam menos. O professor deve também recompensar os esforços do aluno, com isso ele se motiva mais à novas atividades. Favorecer a relação aluno- professor, isto permite um maior controle sobre a criança além de proporcionar oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais adequado.(negrine, 1983) Intervenção psicoterápica Em algumas vezes as crianças necessitam de um acompanhamento psicoterápico para o adequado manejo dos sintomas deste transtorno.(mattos, 2005). O tipo de intervenção é escolhido pelo profissional de saúde mental que estiver tratando a criança e sua família. Muitas vezes o transtorno é acompanhado de sintomas de depressão, ansiedade, baixa auto- estima. Assim o profissional deve

22 21 utilizar estratégias de apoio e de compreensão das dificuldades pela qual a criança estiver passando Tratamento farmacológico Alguns estudos nos dizem que 70% das crianças e adolescentes com TDAH apresentam melhoras com o uso correto de medicações nos seus sintomas de desatenção, hiperatividade ou impulsividade na escola ou em casa. Mas não é em todas as crianças que isto funciona, portanto deve- se usar um teste terapêutico, iniciando o uso do remédio adequado e avaliar se há melhora significativa na criança. Os medicamentos mais utilizados no controle do TDAH são os psicoestimulantes à base de cafeína que agem nas áreas cerebrais responsáveis pelo comportamento inibitório, melhorando o freio inibitório fazendo com que estas crianças pensem antes de agir. Isto porque estas crianças não pensam antes de fazer alguma coisa errada, pondo em risco sua integridade física. Segue alguns medicamentos mais utilizados.(mattos, 2005) Ritalina ( metilfenidato ) É o medicamento mais utilizado no Brasil e são duas. As de curta duração e as que são tomadas uma única vez ao dia que é o de ação prolongada. Trata- se de um estimulante que age no sistema nervoso e aumenta a capacidade da criança de se consentrar. Esta medicação pode causar sintomas gerais de dor de cabeça, malestar, nauseas, vômitos e tonturas. Isso acontesse com uma parcela pequena de crianças e adolecentes, mas que se perde com o uso continuado da medicação Strattera ( atomoxetina ) É um medicamento que que aumenta os níveis de noradrenalina, e em menor grau de dopamina que não é estimulante e indicado para crianças, adolecentes e adultos. Pode causar irritabilidade e maior dificuldade de dormir à noite. Se isto acontecer deve ser ajustado a dose e não ministrar perto do meio dia e ou após.

23 Trofanil ( antidepressivo ) Podem ser utilizados mesmo quando não existem sintomas de depressão. É inferior à Ritalina, mas podem ter várias outras indicações além da sua indicação principal, como por exemplo no tratamento de enxaqueca, tensão pré- menstrual e ejaculação precosse. Pode causar perda de apetite, com a diminuição do peso ou sua estabilização. Para isso é recomendado que se use após as refeições Atensina ( clonidina ) É um medicamento utilizado no tratamento da hipertensão arterial. Age mais na hiperatividade do que na desatensão. O principal cuidado é justamente o controle da pressão arterial da criança. É pouco utilizada. Em um tratamento pode haver casos que é necessário mais de um medicamento. Um exemplo é usar estimulante e clonidina juntos, especialmente quando o primeiro causa insônia, exacerba, tiques ou provoca agitação. Também é usado dois medicamentos simultaneamente quando existe uma co-morbidade junta. Assim utiliza- se o medicamento específico para ela juntamente com o de TDAH. Os pais se preocupam muito quanto a dependência ao uso dos estimulantes, pois eles são feitos à base de anfetaminas. Mas nada indica que as crianças que usaram o medicamento apresentam maior risco de abuso ou dependência da medicação ou de drogas na adolescência. Os benefícios dos medicamentos são muito maiores que eventuais riscos que eles possam causar. Veja asseguir todos os medicamentos utilizados no tatamento de TDAH, retirado do livro No Mundo da Lua (2005):

24 23 Quadro 1 Medicações Utilizadas no Tratamento do TDAH MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA Nome Nome químico comercial Ritalina Metadate Metilfenidato (ação curta) Methylin Dosagem 5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia Duração do efeito 3 a 5 horas Metilfenidato (ação intermediária) Ritalina LA Metadate ER Methylin ER Ritalina LA: 20 a 40mg pela manhã Cerca de 8 horas Metilfenidato (ação prolongada) Concerta Metadate CD Concerta: 18 a 72mg pela manhã Cerca de 12 horas Desmetilfenidato (metilfenidato modificado de ação curta) Anfetamina (ação curta) Focalin Dexedrine Dextrostat 2,5 a 10mg 2 vezes ao dia 5 a 15mg 2 vezes ao dia OU 5 a 10mg 3 vezes ao dia 3 a 5 horas 4 a 6 horas Anfetamina (ação intermediária) Adderall Dexedrine Spansule 5 a 30mg 1 vez ao dia OU 5 a 15mg 2 vezes ao dia 6 a 8 horas Anfetamina (ação prolongada) Aderall XR 10 a 30mg 1 vez ao dia Atomoxetina Strattera 10,18,25,40 e 60mg 1 ao dia MEDICAMENTOS DE SEGUNDA LINHA (não são a primeira opção) Imipramina (antidepressivo) Tofranil 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses Nortriptilina (antidepressivo) Pamelor 1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses Desipramina (antidepressivo) Norpramin 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses 50 a 100mg 1 a 3 vezes ao Wellbutrin dia (Wellbutrin) OU Wellbutrin Bupropiona (antidepressivo) 100 a 150mg 2 vezes ao dia SR (Wellbutrin SR) Cerca de 12 horas Cerca de 24 horas Clonidina (medicamento antihipertensivo) Fonte: MATTOS, 2005, p.163. Atensina 0,01mg ao deitar ou 2 vezes ao dia 12 a 24 horas

25 24 3 MARCO TEÓRICO METODOLÓGICO 3.1 Pesquisa Qualitativa Neste trabalho monográfico foi utilizado uma pesquisa qualitativa de investigação, observações e uma entrevista semi-estruturada, que procura explorar a fundo os conceito, comportamentos, opiniões e atributos daquilo que é pesquisado. A pesquisa qualitativa tem também o objetivo de avaliar os aspectos emocionais e intencionais nas opiniões daqueles que são observados utilizando entrevistas, discussões, observações e estudo documental. (CAUDURO, 2004, p.20) Escolhi a pesquisa qualitativa pois ela tende a interpretar melhor os dados obtidos através de observações e entrevistas, fazendo uma análise mais verdadeira. 3.2 Instrumentos de Coletas de Dados Os instrumentos utilizados foram a observação presencial e a entrevista semiestruturada Observação A observação é o principal meio de buscar informações sobre um determinado contexto. Serve para observar algo ou alguém para que se obtenha informações sobre o mesmo. Negrine (1999) afirma que é fundamental que a observação das pessoas se realize num contexto real no qual desenvolvem normalmente suas atividades.

26 25 Neste estudo foi utilizado esse método para verificar o nível de conhecimento dos professores de escolas duas escolas estaduais Entrevista Para entender o nível de conhecimento dos professores das escolas estaduais, foi visitado 2 escolas estaduais e aplicado uma entrevista semiestruturada pelo autor desse trabalho monográfico. Na entrevista constavam 5 perguntas para 4 professores que se em suas turmas tinham crianças hiperativas. Em todos os casos os professores identificaram o Transtorno de Déficit de Atenção nas crianças. Conforme Negrine (1999, p.80) [...] o pesquisador ao proceder a análise das respostas dadas pelos participantes, deve poder interpretá-las e, de certa forma, encontrar respostas para seu projeto inicial. A entrevista foi escolhida e utilizada nesta pesquisa, sendo aplicado aos professores que fazem parte do grupo que está participando do processo investigativo.

27 26 4 MATERIAL UTILIZADO NO TRABALHO 4.1 Entrevistas e Observações Cronograma das Entrevistas e Observações Quadro 2 - Cronograma DATA LOCAL OBJETIVO PROFESSOR 10/04/2007 Escola A Entrevista nº 1 Professor 1 12/04/2007 Escola A Entrevista nº 2 Professor 2 16/04/2007 Escola B Entrevista nº 3 Professor 3 18/04/2007 Escola B Entrevista nº 4 Professor 4 23/04/2007 Escola A Observação nº 1 Criança 1 24/04/2007 Escola A Observação nº 2 Criança 2 25/04/2007 Escola B Observação nº 3 Criança 3 26/04/2007 Escola B Observação nº 4 Criança 4 Fonte: Próprio autor, Espaço de coleta Os espaços utilizados para a pesquisa foram duas escolas estaduais, do município de Canoas, que tem em seu efetivo alunos hiperativos e alunos ditos normais que estudam juntos sem distinção. Foram denominados de Escola A e Escola B. A Escola A é composta por duas quadras e uma pracinha. Possui um efetivo de duas bolas de vôlei, uma de futebol de salão e uma de basquete. As aulas foram

28 27 observadas nos cinco períodos, sendo dois de Educação Física. O tempo de duração de cada período é de 45 minutos, e um intervalo de 15 minutos. A Escola B é composta por duas quadras também e uma pracinha com estilo mais rústica e um espaço reservado para as crianças com desenhos pintados no chão para brincadeiras como amarelinha. O tempo de cada período é de 45 minutos e o recreio é de 15 minutos.

29 28 5 CONTEXTO INVESTIGADO 5.1 População A pesquisa foi realizada em duas escolas estaduais do município de Canoas. Foram entrevistados quatro profissionais da área de Educação Física que estão atuando durante o período da pesquisa como professores da mesma, sendo estes responsáveis pela elaboração e planejamento das aulas. Na Escola A, foram entrevistado uma Professora formada no ano de 2002, um professor formado no ano de Nesta escola foi observado uma criança de 7 anos e uma de 9 anos durante todo o turno. Na escola B, foram entrevistados um professor formado no ano de 2003 e uma professora formada no ano de Nesta escola foi observado uma criança de 7 anos e uma de 8 anos durante todo o turno.

30 29 6 ANÁLISE E INTREPRETAÇÃO Após concluir as entrevistas, as observações, e a pesquisa bibliográfica, chega o momento de cruzar as informações para que se obtenha os resultados da pesquisa. 6.1 Análise a partir das perguntas norteadoras: As perguntas Norteadoras a seguir procuram delinear o contexto investigado Você sabe o que é Transtorno de Déficit de Atenção? E o que significa? Transtorno de Déficit de Atenção caracteriza-se pela inquietação motora, falta de atenção e impulsividade. É de fundamental importância que os professores tenham uma noção e saibam pelo menos diferenciar uma criança normal de uma hiperativa. O profissional deve ter consciência de sempre estar buscando novos conhecimentos que enriqueçam tal atividade. E assim elaborando seus planos de aula com objetivos bem definidos para que se obtenha sucesso na prática. A partir da análise dos questionários constatei que os professores possuem um conhecimento muito básico, nenhum mencionou fazer cursos para se aperfeiçoar e nem procurar na literatura. Em nossas aulas, principalmente se tratando de crianças com Déficit de Atenção, precisamos estar sempre bem informados de intervenções e novas metodologias. Sim. É relativo a conduta e atenção da criança. ( Professor 1 escola A) Sim. São crianças hiperativas. ( Professor 2 escola B) Sim são crianças com dificuldades de concentração. (Professor 3 escola B) Para mim é uma criança que não para quieta, está sempre fazendo alguma coisa para chamar atenção. ( Professor 4 escola B)

31 30 Outro fator importante constatado foi a falta de conhecimento técnico sobre o problema, visto que as repostas foram simplificadas. [ ] São crianças hiperativas. ( Professor 2 escola B) Você saberia diferenciar uma criança dita normal de uma hiperativa? É preciso que tenhamos cuidado, no sentido de tentar diferenciar quais são as crianças que realmente possuem um desvio em sua atenção, daquelas que, na verdade, possuem um comportamento inadequado. (CAUDURO, 2002, p. 73) Esta situação é muito freqüente de os professores rotularem as crianças chamando-os de hiperativos, sem um diagnóstico médico. Se for uma criança muito bagunceira e não hiperativa acho que enganaria. ( Professor 3 escola B) Esta resposta é um exemplo da realidade que estamos vivendo em nossas escolas estaduais do município de Canoas. Outro caso onde foi visivelmente verificada esta situação ocorreu em: É difícil, mas acho que sim. (Professor 1 escola A) Sim, o hiperativo se sobressai de outra criança. (Professor 2 escola A) Sim, você nota de longe uma criança que possui algum distúrbio. (Professor 4 escola B) Após a observação da aula pude verificar que é complicado dar uma aula se tu não tiveres sempre um controle sobre o aluno, não expondo-o como chamar sua atenção na frente dos colegas, mas o incentivando e o elogiando após um acerto Você conhece algum sintoma de hiperatividade? As metodologias encontradas durante a pesquisa variam de professor para professor e de escola para escola. Fazendo uma análise geral verificou-se que eles conhecem sim, alguns sintomas. Mas vale lembrar que para ser hiperativo deve constar pelo menos seis dos nove sintomas de um dos quadros citados, permanecer por pelo menos por seis meses e que causem problemas em dois contextos diferentes( casa, escola). (MATTOS, 2005, p. 22) Eles não param um minuto, estão sempre bagunçando. (Professor 1 escola A)

32 31 São bagunceiros, conversadores e não prestam atenção em aula. (Professor 2 escola A) O meu aluno perturba a aula, os colegas e age sem pensar. (Professor 3 escola B) São muitos inquietos e sem ouvidos. (Professor 4 escola B) Você já se deparou com algum caso de hiperatividade? Cada experiência vivênciada ao longo dos anos melhora nossa visão do problema e nos desafia a se aprofundar nos assuntos buscando a melhora de nosso currículo. Encaixando todos esses temas desenvolvidos até o momento, resultado de vários anos de estudos e leituras de diversos autores, retiramos pensamentos e conceitos, organizando em uma sistematização. ( CAUDURO, 2005) Freqüentemente. (Professor 1 escola A) Sim. (Professor 2 escola A) Já me deparei em quase todas as turmas que trabalhei. (Professor 3 escola B) Este ano estou com 1 aluno. (Professor 4 escola B) Que atitude você toma quanto a esses alunos? Um dos objetivos fundamentais desta pesquisa foi o de saber o que estava sendo feito nas escolas pelos professores. Qual tipo de metodologia estão utilizando, e qual o nível de conhecimento deles. Procuro estar sempre chamando sua atenção para que ele se foque na aula e fazer o que lhe é determinado. (Professor 1 escola A) Este professor me chamou atenção por sua falta de metodologia com seus alunos, e principalmente com o hiperativo. Com muita dificuldade de fazer a chamada foi liberando seus alunos um a um, de forma que os que estavam quietos saiam primeiro. A criança hiperativa ficou quase por último, o que o deixou meio desmotivado. Logo após liberar todos quando foi para a quadra os alunos estavam dispersos, o que demorou mais uns 10 minutos para reunir e dar a atividade. Faço eles me ajudar em aula, sendo como um auxiliar buscando bolas, pegando material, assim não tenho nenhum problema com eles. (Professor 2 escola A) Aplico jogos e tento fazer com que eles não parem para que gastem bem suas energias. (Professor 3 escola B)

33 32 Observar o aluno, conversar com ma família, identificar se a criança tem algum atendimento com outros profissionais e principalmente, participar a escola do que está acontecendo. Procuro realizar um trabalho em equipe com a família, escola e os outros professores. (Professor 4 escola B) Um controle do professor nas séries iniciais, pode melhorar os malefícios que TDAH traz à vida da criança, por isso que venho frisar novamente de como é importante o papel do professor e de seu trabalho de qualidade para que as experiências negativas da criança não perdure para a adolescência de uma forma mais crítica.

34 33 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após ter feito a triangulação dos resultados obtidos através dos instrumentos de coleta de dados, conclui que a presença de professores compreensivos e que dominem o conhecimento a respeito do transtorno, a disponibilidade de sistemas de apoio e oportunidades para se engajar em atividades que conduzem ao sucesso nas aulas de Educação Física são obrigatórios para que as crianças possam desenvolver todo seu potencial. Os resultados encontrados após este estudo trazem informações relevantes para contextualizar a importância da metodologia encontrada nas aulas, pois percebe-se que esta tem um papel fundamental para a continuação de sua prática durante a adolescência. Nas escolas pesquisadas os professores vem fazendo um bom trabalho se empenhando ao máximo, mas o que está deficiente é a falta de novos embasamentos e métodos em sua vida profissional. Outro item importante a ser concluído é que o público em questão tem idade de 7 a 9 anos, então a forma de ensino deve ser principalmente lúdica, para que chame a atenção da criança e se torne mais prazerosa. Pois assim ela irá ainda trabalhar a exteriorização que apresentam, em geral, baixa auto estima e a socialização entre outros. Portanto o ensino das escolas fica a critério do bom senso do profissional que trabalha com as séries iniciais. Este deve buscar novas informações e práticas pedagógicas, visto que ele será o que mais facilmente perceberá quando o aluno está com problemas de atenção, aprendizagem, comportamento, emocional e afetivo.

35 34 REFERÊNCIAS BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino- Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, CAUDURO, Maria Teresa. Motor motricidade psicomotricidade como entender? Novo Hamburgo: Feevale, CAUDURO, Maria T. (Org). Investigação física e esportes. Novo Hamburgo: Feevale, CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Editora Ática, FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo: Ática, FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, GOLDSTEIN, Sam. Manual para a escola do TDAH: versão para professores. Academic Press, MATTOS, Paulo. No mundo da lua: perguntas e respostas sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. 4 ed. São Paulo: Lemos Editorial, MEINEL, K. Motricidade I Teoria da motricidade esportiva sob o aspecto pedagógico. Rios de Janeiro: Ed. Ao livro técnico S/A indústria e comércio, NEGRINE, Airton. Aprendizagem & desenvolvimento infantil: perspectivas psicopedagógicas. Porto Alegre: PRODIL, 1994.

36 35 NEGRINE, Aírton. Instrumentos de coleta de informações na pesquisa qualitativa. In: MOLINA NETO, Vicente; TRIVIÑOS, Augusto N. S. A Pesquisa qualitativa na Educação Física. Porto Alegre: Editora da Universidade/Sulina, NEGRINE, Airton. O Corpo na Educação Infantil. Caxias do Sul: EDUCS, OLIVEIRA, Gislene de C. Psicomotricidade Educação e Reeducação num enfoque Psicopedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes,1997. PIAGET, J. A Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar editores, ROHDE, Luis Augusto. Princípios e práticas em transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, ROHDE, Luis Augusto. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade: o que é? Como ajudar?. Porto Alegre: Artmed, SILVA, Ana Beatriz. Mentes Inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas, compulsivas e hiperativas. São Paulo: Gente, VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

37 36 APÊNDICE - A - Entrevistas 7.1 Entrevistas para professores de escolas estaduais Entrevista com professor 1 escola A 1) Você sabe o que é Transtorno de Déficit de Atenção? E o que significa? R: Sim. É relativo a conduta de atenção da criança 2) Você saberia diferenciar uma criança dita normal de uma hiperativa? R: É difícil, mas acho que sim. 3) Você conhece algum sintoma de hiperatividade? R: Eles não param um minuto, estão sempre bagunçando. 4) Você já se deparou com algum caso de hiperatividade? R: Freqüentemente, hoje estou com um aluno. 5) Que atitude você toma quanto a esses assuntos? R: Procuro estar sempre chamando sua atenção para que ele se foque na aula e fazer o que lhe é determinado Entrevista com professor 2 escola A 1) Você sabe o que é Transtorno de Déficit de Atenção? E o que significa? R: Sim. Déficit de Atenção é quando a criança não consegue prestar atenção na aula, e nas tarefas que é determinado. 2) Você saberia diferenciar uma criança dita normal de uma hiperativa? R: Sim, o hiperativo se sobre sai de outra criança. 3) Você conhece algum sintoma de hiperatividade? R: São bagunceiros, conversadores e não prestam atenção em aula. 4) Você já se deparou com algum caso de hiperatividade? R: Sim. 5) Que atitude você toma quanto a esses assuntos?

38 37 R: Faço eles me ajudar em aula buscando bolas, pegando material, sendo como um auxiliar, assim não tenho nenhum problema com eles Entrevista com professor 3 escola B 1) Você sabe o que é Transtorno de Déficit de Atenção? E o que significa? R: Sim. São crianças que tem dificuldades de concentração. 2) Você saberia diferenciar uma criança dita normal de uma hiperativa? R: Se for uma criança muito bagunceira e não hiperativa acho que me enganaria. 3) Você conhece algum sintoma de hiperatividade? R: O meu aluno perturba a aula, os colegas e agem sem pensar. 4) Você já se deparou com algum caso de hiperatividade? R: Já me deparei em quase todas as turmas que trabalhei. 5) Que atitude você toma quanto a esses assuntos? R: Aplico jogos e tento fazer com que eles não parem para que gastem bem suas energias Entrevista com professor 4 escola B 1) Você sabe o que é Transtorno de Déficit de Atenção? E o que significa? R: Para mim é uma criança que não para quieta, está sempre fazendo alguma coisa para chamar atenção. 2) Você saberia diferenciar uma criança dita normal de uma hiperativa? R: Sim, você nota de longe uma criança que possui algum distúrbio. 3) Você conhece algum sintoma de hiperatividade? R: São muito inquietos e sem ouvidos 4) Você já se deparou com algum caso de hiperatividade? R: Este ano tenho duas crianças. 5) Que atitude você toma quanto a esses assuntos?

39 38 R: Observar a criança em sua totalidade, conversar com a família, identificar se esta criança tem algum atendimento com outros profissionais e, principalmente, participar a escola do que está acontecendo.

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