UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DO SUPERVISOR DE ENTENDER E EDUCAR UM PORTADOR DE TDAH Por: Cristiane Ferreira de Farias Orientador Prof. Esther Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DO SUPERVISOR DE ENTENDER E EDUCAR UM PORTADOR DE TDAH Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Administração e Supervisão escolar. Por: Cristiane Ferreira Farias

3 3 AGRADECIMENTOS...agradeço aos professora Diva. meus amigos e a

4 4 DEDICATÓRIA...dedica-se a mãe, amigos e familiares.

5 5 RESUMO O Transtorno de Décifit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) acomete cerca de 5% das crianças. O TDAH é um dos problemas psicológico mais comum durante a infância, é um distúrbio neurológico de origem genética, que interfere na capacidade da criança atuar socialmente. Em idade préescolar, as crianças hiperativas movem-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos, mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair de sala de aula ou da mesa de jantar. Elas têm dificuldade para manter a atenção em atividades longas, repetitivas ou o que não lhes seja interessante. São facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também viajam em seus pensamentos. O problema da hiperatividade em crianças não é cultural, nem conseqüência da forma como os pais educam seus filhos ou de conflitos psicológicos. A maneira mais eficiente de tratar pacientes hiperativos é combinando uma série de fatores, como:a ajuda dos pais e professores, apoio de médicos e psicólogos e na maioria dos casos medicamentos.este trabalho pretende mostrar os percalços que a criança portadora de TDAH enfrenta por não conseguir se adequar às normas da sociedade na qual ela vive e os transtornos que surgem juntamente com o seu comportamento.

6 6 METODOLOGIA Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa de campo com suporte bibliográfico de diversos autores, sendo realizado entrevistas com profissionais da área de saúde e educacional com finalidade de analisar os equívocos percebidos no processo relacional com crianças imperativas, detectar os prejuízos provocados pelos desconhecimentos das características e sintomas da hiperatividade tendo como justificativa que em cada 20 a 25 crianças em sala de aula uma é portadora de TDAH e que mesmo assim esta única criança consegue desestruturar toda a turma. Pretendo encontrar alguma orientação que ajudem os responsáveis atuarem junto ao fato, de maneira que não causem problemas de socialização futura.

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8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I - Evolução Histórica do Conceito de TDAH 14 CAPÍTULO II - Intervenção 32 CAPÍTULO III A Escola e a Criança portadora de TDAH 43 CAPÍTULO IV Procedimentos Metodológicos 53 CONCLUSÃO 59 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52 FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

9 9 INTRODUÇÃO Quem nunca ouviu falar: Ele parece ser movido a pilha ou Ela vive no mundo da lua ou então criança mimada, sem limites,assim como também: preguiçosa e incapaz? Provavelmente os sujeitos aos quais as frases se referiam, deveriam ser crianças agitadas, impulsivas, indolentes, desatentas, Com o passar dos anos, sabe-se hoje, que crianças com acentuadas características acima citadas, provavelmente tendem a serem portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção com hiperatividade, que a partir de agora passarei a denominar de TDAH, e que atinge um número elevado de portadores entre crianças, adolescentes e adultos que em sua maioria desconhecem o problema do qual são portadores, assim como seus familiares. O TDAH é um distúrbio neuro-comportamental que se não for diagnosticado e tratado desde a infância, pode trazer inúmeros prejuízos na vida do indivíduo portador de TDAH. Mas o que hoje chamamos de TDAH já teve várias definições desde a sua descoberta, graças as conclusões que seus pesquisadores chegavam ao longo de seus estudos. Apesar de ser um assunto antigo e um dos transtornos mais bem estudados, pesquisados, observados e analisados no campo da medicina, ele é uma novidade no meio acadêmico, quase que pela maioria dos professores e responsáveis por crianças em idade pré-escolar, fase importantíssima para a descoberta do TDAH e início do seu tratamento. É a observação do professor

10 10 com relação ao comportamento, aproveitamento e concentração das crianças que ele irá ajudar o profissional devidamente capacitado no diagnóstico precoce de crianças TDAH. Este trabalho irá enfocar a hiperatividade, cujo o título :A importância do supervisor escolar de entender e educar um portador de TDAH. O meu interesse por este tema surgiu quando recebi o diagnóstico de que minha sobrinha, com então apenas dois anos de idade, seria uma criança predominantemente hiperativa. Passei a comparar o seu comportamento com os de alguns alunos que já passaram pelas minhas mãos, durante 7 anos de fisioterapia e de escola, percebi que havia feito suposições equivocadas a respeito de seus comportamentos, pois os julgava crianças mal educadas, e sem limites acima do normal. Hoje percebo, que estava errada e que ao invés de ajudar, acabei prejudicando-os ainda mais com a minha falta de conhecimento e compressão. Como se não bastasse, este ano estou com um aluno que também recebeu o diagnóstico de hiperativo. Segundo Dermeval Saviani (2000), e da curvatura da vara. Estou nas duas extremidades da vara. De um lado como tia, do outro como educadora. E agora? Corro ou enfrento o problema? Após perceber as dificuldades e limitações das crianças com quem estou diretamente envolvida, concluí então que precisava conhecer, pesquisar um pouco mais sobre o assunto que só tinha ouvido falar em algumas aulas de psicologia. A realização deste trabalho me possibilitará compreender e ajudar a todas as crianças que a mim forem confiadas, sejam elas TDAH ou não.

11 11 Como base no exposto acima, apresento como questão norteadora do estudo: Como lidar com crianças hiperativas? O presente trabalho intitulado A importância do supervisor escolar de entender e educar um portador de TDAH tem por objetivo discutir os diagnósticos equivocados feitos a crianças hiperativas. Os sinais ou critérios utilizados para atribuir rótulos a certas manifestações problemáticas da criança, são complexos e descrevem problemas muito diferentes a respeito do seu conteúdo e quanto à importância de suas conseqüências para o desenvolvimento da criança. Este trabalho tem como finalidade analisar os equívocos percebidos no processo relacional com crianças hiperativas, com o objetivo de detectar os prejuízos provocados pelo desconhecimento das características e sintomas da hiperatividade, assim como também, refletir sobre alternativas em que pais, supervisores, professores e escola trabalhem juntos no desenvolvimento da criança hiperativa. A justificativa deste trabalho é que tendo em vista que uma em cada 20 a 25 crianças em sala de aula é portadora de TDAH e que, mesmo assim esta única criança consegue desestruturar toda a turma, pretendo com este trabalho, não descobrir a formula para controlar a criança hiperativa, e sim encontrar algumas orientações que ajudem os responsáveis, sejam eles pais, professores e supervisores, todos os demais envolvidos em relação com a criança hiperativa a atuarem junto ao fato, de maneira que não causem problemas de socialização futura.

12 12 As estatísticas a respeito do TDA indicam que deve haver aproximadamente uma criança portadora desse transtorno em cada sala de aula com 20 a 25 crianças. Uma regra fundamental para os professores é essa: nunca fique conhecido como especialista em TDA de sua escola! A concentração de crianças com TDAH na mesma sala de aula pode transformar o ano escolar em um pesadelo. Phelan-2005,p.189. Sabendo-se que hoje as crianças têm garantido por lei o acesso a escola muito mais cedo, é preciso que escola e família trabalhem juntas. A melhor maneira de conseguir que não só a hiperatividade, mas também como qualquer outro problema, seja ele familiar, social, afetivo ou de aprendizagem, seja logo detectado, é que a observação e a informação sejam o elo de ligamento entre escola e família. É preciso que uma auxilie a outra. Os professores devem estar atentos a qualquer comportamento um pouco diferente e conversar com os pais para tentar identificar o problema, se lhe for permitido, se não encaminhá-lo para alguém que seja capacitado; assim como também os responsáveis podem pedir auxílio à escola, caso se sintam incapazes de lhe darem sozinhos com a situação. Tiba (2002, p.183) diz que: se a parceria entre família e escola for formada desde os primeiros passos da criança, todos terão muito a lucrar. A criança que estiver bem vai melhorar e aquela que tiver problemas receberá ajuda tanto da escola quanto dos pais para superá-los. Esta parceria se faz necessário, uma vez da importância do diagnóstico precoce em crianças hiperativas. Parece pouco, mas isso pode mudar4 definitivamente suas vidas no futuro. Como caminho para alcançar os meus objetivos já expostos, apresento como possibilidades de estratégias:

13 13 observação de campo com crianças que tenham recebido o diagnóstico de portadoras do transtorno; entrevistas com profissionais na área de saúde como: neuropediatra, psicólogo clínico; entrevistas com dois profissionais na área da educação, como: um professor da educação infantil, um psicopedagogo institucional e responsáveis por crianças portadoras do transtorno. Para fundamentar o meu trabalho farei uso de bibliografias como: GOLDSTEIN & GOLDSTEIN, PHELAN, TIBA, SILVA, MATTOS, BENCZIK, TOPCZEWSKI, ROHDE, CURY, HALLOWELL & RATEY entre outros.

14 14 CAPÍTULO I 1- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO DE TDAH Déficit de atenção e hiperatividade começam na infância e podem continuar na vida adulta. E um problema que atinge de 5% a 6% das crianças, independente de pais ou fatores culturais,e acompanhará o individuo na vida adulta em mais da metade dos casos. Na infância, geralmente esta associado a dificuldades na escola e nos relacionamentos com pais, professores e outras crianças. Na fase adulta, prejudica as atividades no âmbitos profissionais, familiares, afetivo e social. O TDAH ainda é pouco conhecido e alvo de polemicas.mesmo entre profissionais de saúde, há quem o considere um mito, ignorando as alterações detectáveis no cérebro dos portadores do transtorno. A origem do transtorno tem forte carga genética. Mas não se acredita na existência de um Gene TDAH e sim em uma herança poligênica, ou seja,vários gene determinando o desenvolvimento do transtorno O QUE SERÁ ESSE TAL DE TDAH? Ultimamente ouve-se falar muito em TDAH ( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ). Mas será que as pessoas conseguem associar o nome a sua complexidade? Pois bem, é muito mais fácil, rotular uma criança que tenha um comportamento mais difícil do que as outras crianças, de mal educada, sem limites, preguiçosa e até mesmo de incapaz, do que procurar saber os motivos que a leva ser assim. E se procurassem, em sua maioria, o motivo seria por ela ser portadora de TDAH. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma alteração neurobiológica que tem como base um trio de sintomas, também conhecido como tríase, ou ainda, como trio de base alterada. Este trio é constituído pela desatenção, hiperatividade e impulsividade ( SILVA, 2003 ).

15 15 Ainda, segundo Silva ( 2003, p.20 ) esse trio de sintomas se constitui na espinha dorsal do comportamento da pessoa portadora de TDAH. Topcziwski (1999, p.21) nos diz que A hiperatividade é um sintoma que não tem definição precisa, aceita unanimente, mas todos concordam que compromete de modo marcante o comportamento do indivíduo. Topcziwski, (1999, p.21), prossegue ainda dizendo: A hiperatividade é um desvio comportamental, caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e de atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser realizada. Benczik (2000, p.25) nos diz que o DSM-IV define o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade como um problema mental, considerando-o como um distúrbio bidimensional, que envolve a atenção e a hiperatividade / impulsividade. Enquanto isso, Goldstein ( 2005 ), em um de seus artigos para o Jornal de Pediatria nos diz que O TDAH é um distúrbio bio-psicossocial, isto é, parece haver fortes fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados Trata-se de uma disfunção e não de uma lesão como anteriormente se pensava. O cérebro de um DDA, em forma e aparência, em nada se difere dos demais cérebros, que não apresentam um funcionamento DDA; A diferença está no intimo dos circuitos cerebrais que são movidos e organizados pelos neurotransmissores que em última instância, seriam os combustíveis que alimentam, modulam e fazem funcionar todas as funções cerebrais. Silva,2003,p.20.

16 16 Essa alteração é provocada pelo desajuste entre as substâncias chamadas de noradrenalina e de dopamina, que fazem a comunicação entre os neurônios, isto acontece na área do cérebro, responsável por controlar a razão e a emoção: O córtex pré-frontal. Quando isso acontece, a desatenção e a agitação se tornam mais acentuadas, provocando assim um funcionamento acelerado do cérebro, tornando impossível a assimilação de prolongadas informações. (TARÂNTINO, 2004 ) 1.2- SERÁ O TDAH UM MAL DOS TEMPOS MODERNOS? Ao longo dos anos o TDAH vem recebendo várias nomenclaturas, desde Doença de Still até Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. E para conhecermos um pouco mais sobre o problema farei a seguir um levantamento histórico sobre o TDAH. Em 1902, um pediatra chamado Frederick Still denominou como defeito na conduta moral, uma dificuldade que as crianças tinham de assimilar e aceitar regras e limites e que também eram crianças inquietas, desatentas e impacientes. (BENCZIK, 2002) Still pesquisava um grupo de 20 crianças, onde para cada menina contava-se 3 meninos. Para Frederick Still, os pais dessas crianças seriam os responsáveis pelos comportamentos de seus filhos, pois não teriam controle moral sobre eles. Porém, mais tarde, ele percebeu que as crianças apresentavam comportamentos semelhantes aos de seus pais ou outros parentes próximos. Sendo assim, constatou-se que o problema não seria resultado de uma educação familiar e sim de causa orgânica.( SILVA, 2003)

17 17 Quase 20 anos mais tarde um grupo de médicos americanos passaram a estudar um grupo de crianças, vítimas de uma epidemia de encefalite que acontecera entre os anos 1917 à 1918 e que apesar de estarem fisicamente recuperadas, apresentavam um comportamento antes inexistente, como inquietação, desatenção, impaciência e hiperatividade. Sendo assim o problema passou a se chamar Distúrbio de Comportamento Pós-Éncefalico, pois trazia prejuízos à atenção e controle de impulsos. ( BENCZIK, 2002 ) Mais tarde, observou-se que crianças que não sofreram do surto de encefalite também apresentavam sintomas iguais aos das outras crianças, deduziram então, que elas deviam ter sofrido algum dano no cérebro. Assim para descrever essas crianças, foi criado o termo Cérebro Danificado ou Lesionado. Mas, essas crianças eram muito espertas e inteligentes para possuírem alguma lesão cerebral de qualquer dimensão, e assim criou-se o termo Lesão Cerebral Mínima, e apesar de não haver nenhuma lesão que pudesse ser evidenciada, esse termo tornou-se popularmente conhecido. Mais tarde, por falta de evidências esse termo foi mudado para Disfunção Cerebral Mínima. (SILVA, 2003) Em 1937, durante um trabalho que realizava com crianças perturbadas em uma clínica psiquiátrica infantil, o médico Charles Bradley, por acidente, acabou descobrindo que medicamentos estimulantes do sistema nervoso central como o Benzodrine, fazia com que as crianças ficassem mais calmas, mais positivas, atenciosas e tinham o rendimento escolar melhor. (BENCZIK, 2002)

18 18 Segundo Silva ( 2003, p.171) Laufer, usou o termo Hiperatividade em 1957, pois para ele a hiperatividade seria uma patologia que só acometia meninos e que ela se extinguiria com o avanço da idade. Ainda de acordo com Silva (2003, p ), outra pessoa também a usar o termo Hiperatividade foi Stella Chess em Para ela, o sintoma apresentado pelas crianças seria uma causa biológica e não do meio ambiente o causador de lesões, surge então o termo Síndrome da Criança Hiperativa. Em 1968, a Associação de Psiquiatria Americana (APA), começa a usar o termo Reação Hipercinética, pois se concentrava na característica central do problema, o excesso de atividade. (BENCZIK, 2002) Em 1973, foram apresentados à Associação Médica Americana pelo Dr. Bem Feingold, vários estudos em que ele havia encontrado ligação entre alguns alimentos e seus componentes químicos com o comportamento de determinados indivíduos. Durante essa década, Virgínia Douglas percebeu que crianças que não eram hiperativas apresentavam dificuldade de manter a atenção, assim o déficit de atenção passou a ser o destaque principal do problema.(silva, 2003) De acordo com Silva (2003, p.172), Gabriel Weiss provou que a hiperatividade poderia diminuir durante a adolescência, porém os sintomas de desatenção e impulsividade continuariam. Constatou-se, então, que a síndrome não atingiria somente a população infantil, mas também a adulta. Durante a década de 70, o termo usado foi Síndrome Hipercinética, designado pela Classificação Internacional das Doenças (CID-9).

19 19 Em 1980, houve uma nova publicação do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, DSM-III, onde pela primeira vez surgiu a definição Transtorno de Déficit de Atenção. A partir de então ficava claro que o ponto central do problema estava na dificuldade que o portador tinha de se concentrar e manter a atenção. ( PHELAN, 2005) Já em 1994, o DSM-IV classifica o TDAH em dois grupos: desatenção e hiperatividade/impulsividade. (SILVA, 2003) Contudo, podemos observar que a definição do TDAH sofreu várias mudanças e que provavelmente, sofrerá outra, graças as descobertas feitas a partir do estudo realizado por pessoas realmente interessadas no assunto. Hoje, encontramos vasta literatura sobre o assunto e quanto aos tipos já se sabe que agora são três e não mais dois como citei anteriormente AS CAUSAS DO TDAH Atualmente, verifica-se inúmeros estudos realizados acerca do TDAH, e mesmo assim as suas causas ainda não são precisas. Porém, no decorrer dos tempos e das pesquisas realizadas, hoje se acredita na influência tanto de fatores genéticos quanto de fatores ambientais. (RODHE, 2005) No dado momento acredita-se na influencia genética como uma das causas do TDAH, pois há maior incidência do transtorno em filhos de pais ou parentes de primeiro grau que apresentam o TDAH. (MATTOS, 2005) Segundo Hallowell (1999, p.329)

20 20 Até o momento nenhuma pesquisa conseguiu investigar a probabilidade estatística de adultos DDA que tem filhos DDA, embora as pesquisas e a intuição científica nos levem a acreditar que, se alguém tem DDA, com certeza tem maior probabilidade de ter filhos com a síndrome. O que não podemos por enquanto é afirmar o grau de probabilidade. Phelan (2005, p.58), afirma que em recentes estudos realizados, descobriu-se que a probabilidade de filhos, onde um dos pais seja TDAH pode ficar acima de 50%. Um dos indícios de que uma das causas seja de caráter genético é o fato de gêmeos idênticos serem ambos portadores de TDAH do que os gêmeos fraternos, quando for o caso. (HALLOWELL, 1999) Segundo Mattos (2005, p. 42), o fator genético, apesar de não ser o único para o desencadeamento do TDAH, é o de maior peso. Em torno de 90 %. Com tudo, existem alguns fatores ambientais que vêm sendo considerados devido a sua incidência em crianças portadoras de TDAH, como: problemas durante o parto, onde neste caso pode ocorrer a falta de oxigênio no cérebro do bebê. Na verdade, a causa não é clara, mas acredita-se que mães portadoras de TDAH, possam estar mais propícias a problemas durante a gravidez ou parto por serem mais descuidadas.(benczik, 2002) Outro fator ambiental, que segundo Benczik ( 2002, p.32 ), vem sendo considerado, é o uso de substâncias durante a gravidez. Algumas pesquisas provam que mulheres grávidas que fumam e/ou são alcoólatras, são mais propicias a terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção, pois, o uso do álcool e da nicotina neste período, podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê.

21 21 Benczik (2002, p.32 ) nos diz ainda que uma grande exposição ao chumbo pode causar uma irritabilidade no cérebro, propiciando assim o TDAH. Já Phelan (2005, p.65 ) diz que o consenso sobre essa relação do chumbo como causa do TDAH ainda não foi administrada e que essa relação se existir deve ser mínima. De acordo com Mattos (2005, p.43), existiriam ainda, inúmeros fatores ambientais para explicar a existência do TDAH. Porém, ele afirma que nenhum desses fatores foram comprovados e conseqüentemente foram descartados. Vejamos então o que dizem alguns autores sobre alguns desses fatores. Sobre os corantes alimentícios, Phelan (2005, p.64) diz que: Pesquisas sistemáticas não foram capazes de dar consistência à idéia de que os corantes artificiais, os condimentos ou salicilatos naturais são os desordeiros nutricionais que produzem o TDAH ou Distúrbios de aprendizado na maioria ou mesmo em uma significativa minoria das crianças. Segundo Phelan (2005, p.64), enfatiza que ao contrário da crença popular, o açúcar também não é causador da hiperatividade, pode fazer com que a criança fique mais letárgica por um tempo e também mais distraída. Desta forma, então o açúcar demais reduz a hiperatividade, mas em contrapartida prejudica a concentração.

22 22 Sobre a deficiência de vitaminas, Benczik (200, p.33) diz que: Não há evidência de que altas doses de vitaminas podem ajudar no tratamento do TDAH. Inclusive cabe aqui salientar que altas doses de vitaminas acrescentadas à alimentação da criança podem ser prejudiciais à saúde desta. Na década de 70, um pesquisador acreditou na possibilidade da luz fluorescente ser uma das causas do TDAH, porém estudos descartaram esta possibilidade. (BENCZIK, 2000) Já sobre o fato de problemas na tireóide ser uma das causas do TDAH, Benczik (2000, p.33 ) nos diz que: Todos os estudos mostraram não haver nenhuma relação. Com todas essas observações, pode-se destacar que apesar dos fatores ambientais de várias naturezas contribuírem para a causa do TDAH, fica claro que é o fator genético o carro chefe para a causa do TDAH 1.4- TIPOS DE TDAH E SUAS CARACTERÍSTICAS Como vimos anteriormente, o Transtorno de Déficit de Atenção não é um mal dos tempos modernos, apesar de só agora se tornar conhecido. Ao longo dos anos, crianças que vivem correndo sem se preocupar com nada, sem pensar antes de responder ou agir, enfim, que vivem cada segundo como se fosse o último, ou então parecem distraídas, no mundo da lua, são freqüentemente rotuladas de formas muito distintas. (GOLDSTEIN,2004)

23 23 Contudo, hoje, o Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade, tem tido cada vez mais repercussão em nosso meio, surgem então diagnósticos precipitados de TDAH para crianças um pouco mais agitadas que o normal. Nem tanto ao mar, nem tanto ao peixe. Segundo Phelan (2005, p.15.), existem alguns critérios que devem ser observados antes de qualquer diagnóstico, diagnóstico este que só poderá ser dado por um profissional habilitado para tal. Veja a seguir os critérios fundamentais para qualificar uma pessoa portadora de TDAH, segundo Phelan (2005, p.15): a- O comportamento deve persistir por no mínimo seis meses. b- Os sintomas devem aparecer, serem observados precocemente, antes dos 7 anos de idade. c- O comportamento deve visivelmente ser prejudicial a capacidade funcional do portador de TDAH. d- O comportamento deve ser visivelmente além do normal quando comparado com o comportamento de outra pessoa com a mesma faixa etária. e- Os sintomas devem causar visivelmente sérios problemas na vida social, escolar e familiar do portador de TDAH. Contudo, nem todas as crianças portadoras de TDAH manifestam esses problemas de comportamento, pois variam de acordo com o tipo de TDAH. ( BENCZIK, 2002) Existe assim uma diferença entre as crianças portadoras de TDAH que ao mesmo tempo são lentas, distraem-se com muito mais freqüência, são antisociais e a dificuldade na aprendizagem é altíssima, estas crianças são TDAH

24 24 sem hiperatividade, ou melhor, TDAH do tipo desatenta. Enquanto que as crianças que são portadoras de TDAH com hiperatividade, são mais barulhentas, agitadas e bem mais propensas a um diagnóstico de transtorno de conduta associado ao TDAH. ( BENCZIK,2002 ) Para diferenciarmos essas crianças, hoje contamos com 3 tipos de TDAH que são identificados a partir dos sintomas.(rohde, 2005) a- O TDAH predominantemente hiperativo/impulsivo b- O TDAH predominantemente desatento c- O TDAH do tipo combinado O TDAH predominantemente hiperativo/impulsivo é o tipo mais raro de TDAH e acometem na sua maioria, crianças do sexo masculino. O TDAH predominantemente desatento é o mais comum na população TDAH e acomete na sua maioria as meninas. O TDAH do tipo combinado é uma combinação de sintomas dos TDAH hiperativo/impulsivo com o TDAH desatento SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DO TDAH A observação de alguns sintomas é o ponto de partida para um diagnóstico preciso, contra ou a favor do TDAH. Mattos (2005, p.24) diz que os sintomas podem manifestar-se desde uma idade muito precoce. Segundo Benczik (2002, p.45) os sintomas apresentados pelas crianças variam de acordo com o tipo de TDAH, que anteriormente pudemos conhecer.

25 25 Para Silva (2003, p.187) para ser considerada portadora de TDAH, a criança deve apresentar no mínimo seis dos sintomas a seguir: A criança não consegue ficar quieta na cadeira, vive mexendo as mãos e os pés. A criança não consegue permanecer sentada em momentos extremamente necessários. A criança vive correndo de um lado para outro, sobe e desce de móveis, janelas, escadas e etc. A criança não consegue ficar em silêncio ao realizar atividades de lazer. A criança parece ser movida a pilha. A criança não para de falar e como fala demais e muito rápido as vezes não consegue se fazer entender. A criança responde a perguntas, antes que estas sejam concluídas. A criança não consegue aguardar a sua vez. A criança geralmente se intromete nas conversas dos outros, quando não as interrompe. Phelan ( 2005, p. 15 ) cita uma lista fornecida pelo DSM-IV com nove sintomas, assim como a anterior, para ajudar no diagnóstico de TDAH do tipo desatento. A criança não consegue prestar atenção a detalhes, e por falta de atenção comete inúmeros erros. A criança tem dificuldade de concentração nas atividades escolares, nos jogos e nas brincadeiras. A criança parece não participar da conversa. ( PHELAN, 2005 )

26 26 A criança não consegue seguir instruções até o fim e não termina deveres e tarefas escolares e domésticas. A criança não gosta de atividades que exijam esforço mental por muito tempo. A criança não consegue se organizar ou planejar algo com antecedência. A criança vive perdendo coisas importantes para realizar suas atividades. A criança é capaz de distrair-se facilmente com qualquer coisa. A criança esquece-se de coisas. É muito esquecido. Vale salientar que para haver a suspeita de hiperatividade é preciso identificar no mínimo seis características e que elas aconteçam com freqüência. (PHELAN, 2005) Segundo Mattos (2005, p.2005 ) nos diz ainda que existem outros sintomas que não constam nos critérios tradicionais, porém são muito comuns, como: a baixa auto-estima que é mais comum em adolescentes e adultos, a sonolência diurna, de as crianças acabam pegando no sono mesmo depois de uma boa noite de sono, tem ainda o pavio curto, que provavelmente é uma mistura de impulsividade e irritabilidade, demora para dar início as suas atividades diárias ao acordar e tem dificuldade de entender o que leu e por isso precisa reler várias vezes. Infelizmente o Transtorno de Déficit de Atenção traz um comprometimento muito grande na vida do portador de TDAH, pois, afeta a sua conduta comportamental, intelectual, social e emocional. Por isso o diagnóstico deve ser precoce.

27 27 Como em qualquer outra doença, o diagnóstico precoce é imprescindível, quanto antes melhor. Assim, o tratamento tem maior chance de surtir efeito, permitindo então, que a criança se desenvolva normalmente. ( PHELAN, 2005) Phelan (2005, p.73) diz ainda que o diagnóstico precoce e o tratamento correto podem ajudar a prevenir e até anular alguns problemas de comorbidades. Porém, Mattos (2005, p.28) diz em seu livro No mundo da lua que a melhor idade para se diagnosticar ou não o TDAH é por volta dos 7 sete anos de idade, pois é quando os sintomas se tornam mais evidentes, devido a necessidade de se prestar atenção e ficar minimamente quieto para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. Devido a fase pré-escolar ser um período onde as atividades são mais lúdicas e conseqüentemente mais agitadas o diagnóstico de TDAH fica difícil, assim todos poderiam ser portadores de TDAH. (MATTOS, 2005) O comprometimento só começa aparecer a partir das cobranças com relação à realização das tarefas escolares e com a exigência por parte do professor para que o aluno se mostre interessado ou se esforce minimamente para isto. (MATTOS, 2005). Ainda segundo Phelan ( 2005, p.73) o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção é repleto de armadilhas. A avaliação de TDAH é diferente do diagnóstico de problemas físicos em clínica médica ou mesmo do diagnóstico de outras dificuldades psicológicas.

28 28 Uma das dificuldades para o diagnóstico de TDAH é o fato de não existir um exame específico para detectar o transtorno. ( PHELAN, 2005) Existe, entretanto, um conjunto de etapas que favorece o diagnóstico do TDAH. ( HALLOWELL e RATEY, 1999 ) Ainda, segundo Hallowell e Raty (1999, p. 235), uma das etapas mais importantes no processo do diagnóstico de DDA é sentar e conversar sobre a história de vida do portador de DDA. Colher informações e analisar os sintomas descritos por pessoas que convivam com o portador de TDAH é muito importante. É a chamada anamnese. (SILVA, 2003) Ainda de acordo com Silva (2003, p. 185) as etapas para o processo diagnóstico são: 1ª etapa: Procurar ajuda profissional 2ª etapa: Descrever para o profissional suas dúvidas com relação ao comportamento e descrever os supostos sintomas. 3ª etapa: Conversar, contar a história de vida do portador desde sua gestação para o profissional qualificado à diagnosticar ou não o TDAH. 4ª etapa: Certificar-se do grau de intensidade do seu comportamento com relação ao de outras pessoas. 5ª etapa: Ter a certeza de que outros comprometimentos de saúde não estão acompanhando o TDAH.

29 29 Segundo Silva, (2003, p.189) outro instrumento que pode ajudar no diagnóstico são os testes psicológicos, o WISC ( Wechsler Intelligence Scale for Children), é o mais indicado para diagnosticar o TDAH em crianças PREVALÊNCIAS E COMORBIDADES DO TDAH Recentes estudos relatam que existe uma prevalência de 3% a 5% entre crianças em idade escolar portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção com hiperatividade, onde na sua maioria são crianças do sexo masculino, cerca de 4 meninos para cada menina chegando até 9 meninos para cada menina. ( BENCZIK, 2002 ) Acredita-se que o TDAH é mais comum em meninos do que em meninas. Entretanto, como a forma hiperativa é mais comum no sexo masculino, os meninos tendem a criar mais confusão e incomodar mais em sala de aula, sendo, então encaminhados para avaliação médica a pedido dos professores. Ora, como são mais encaminhados, também são mais diagnosticados! As meninas apresentam mais freqüentemente a forma desatenta e não perturbam tanto. Ou seja, não são tão freqüentemente encaminhadas para uma avaliação e, assim, passam muito tempo, ou toda a vida sem um diagnóstico. Mattos,2005,p Segundo vários autores, este seria o motivo para as pesquisas encontrarem maior incidência em meninos do que em meninas. Sobre a prevalência, Benzick (2002, p. 24), diz que esse transtorno depende de inúmeros fatores, incluindo a população estudada, os métodos de

30 30 avaliação utilizados, os critérios diagnósticos empregados e a fonte de informações No Brasil, tem se notícias de alguns relatos sobre prevalência do TDAH, feito por Guardiola, por Rohde e por Barbosa. Com os resultados dessas pesquisas sobre a prevalência do TDAH aqui, nota-se que o Brasil equipara-se com os resultados de prevalências internacionais. Hoje sabemos que 50% dos portadores de TDAH trazem juntamente com o transtorno outro tipo de morbidade. Isso significa que esses portadores são ainda mais problemáticos que os demais o que acaba dificultando ainda mais a convivência com esses portadores de TDAH. Alguns dos transtornos mais freqüentes em crianças associados ao TDAH são: Transtorno desafiante de oposição que acomete 60% dos meninos e 30% das meninas, transtorno de ansiedade, onde tanto os meninos quanto as meninas apresentam tendência ao transtorno; depressão e transtorno de conduta, este transtorno acomete cerca de 25% dos meninos e 8% das meninas. Caso haja indícios de qualquer um desse transtornos, um especialista deve ser procurado para uma avaliação mais detalhada, pois nem tudo o que acontece dever ser associado ao TDAH ( MATTOS, 2005). Ainda segundo Mattos (2005, p.99) outros problemas também podem afetar a vida escolar do portador de TDAH, por isso os professores precisam estar atentos a presença de transtorno de aprendizado associado. Existem dois tipos de dificuldades de aprendizagem que podem estar associados ao TDAH: (BENZICK, 2002)

31 31 transtornos do aprendizado que se divide em três : - transtorno da leitura, mais conhecido como dislexia - transtorno da expressão escrita, também conhecida como disgrafia - transtorno da matemática, também chamado de discalculia. Transtornos da linguagem que se dividem em dois e que geralmente são mais graves que os anteriores. - expressivo, é quando existe a dificuldade de se expressa tanto oralmente quanto por escrito. - expressivo-receptivo, além das dificuldades de expressão existe também uma dificuldade de compreensão destas crianças.

32 32 CAPITULO II 2 - INTERVENÇÃO Para a criança hiperativa o dia-a-dia é uma série de desafios que ela tem que enfrentar, produzidos por inúmeras deficiências ou por sua pouca habilidade. Para que isso não venha a se agravar, e interfira no aprendizado é preciso que a hiperatividade seja diagnosticada e que o tratamento tenha início imediato. Segundo Topczenscki( 1999,p.93), o tratamento do portador de TDAH deve levar em consideração uma série de medidas, como prestar orientação psicológica, psicopedagógica, orientação aos pais, a participação da escola e o mais importante, a intervenção medicamentosa. O TDAH, segundo Benczik ( 2002, p.77 ), necessita do esforço conjunto de várias pessoas, incluindo a própria criança, os pais, e a equipe multidisciplinar (psicólogo,professor, psicopedagogo, fonoaudiólogo, médicos), como também de uma combinação de alguns tipos de intervenção. Hallowell,( 1999, p.258 ), diz que o tratamento inicia-se com o diagnóstico, isto é, que o diagnóstico é o primeiro passo para o tratamento, e que,após o diagnóstico, o segundo passo é a informação. Deve-se procurar conhecer, pesquisar estudar o máximo possível a respeito do TDAH.

33 33 Segundo ( Andrade apud Tarantino, 2004 ) O tratamento mais eficiente, segundo os especialistas, é o que cuida dos sintomas físicos e da mente. A medicação tem papel importante no controle dos sintomas. Ela é usada para normalizar o desequilíbrio bioquímico do cérebro. Segundo Silva, ( 2003, p.193 ) o tratamento do TDAH é uma necessidade e que ele deve ser analisado sob duas grandes vertentes: a do desconforto individual e a do desconforto social. Ainda segundo Silva, ( 2003, p. 193 ) costumamos dividir o tratamento do distúrbio do Déficit de Atenção em quatro grandes etapas: informação, conhecimento e apoio técnico, medicamentosa e psicoterapêutica INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO Segundo Silva, (2003, p.194), quanto mais informação se tiver acerca do TDAH, mais subsídios se terá para conhecer o transtorno e entender certos comportamentos que acometem o portador de TDAH. De acordo com Benczik, (2002, p.78): A partir do momento que os pais conseguem identificar o problema dos seus filhos, o entendimento entre eles fica muito mais fácil, ficando fácil também contar com a ajuda de um profissional. Os pais devem tentar entender as necessidades de seus filhos, e não tentar punir a qualquer atitude errada de seus filho, e é tendo conhecimento sobre assunto que eles conseguem interagir com seus filhos.

34 34 Por isso mesmo,na hora de escolher um médico ou um terapeuta certifique-se de que possuem profundo conhecimento sobre TDAH, o que tornará o diálogo mais fácil e franco. Mais que profissionais de saúde, elas estarão ao seu lado no árduo trabalho de construção e reconstrução de sua vida...(silva, 2003) Existe hoje uma vasta literatura acerca do transtorno do déficit de Atenção e hiperatividade que podem e devem serem utilizadas por pais, professores e médicos para ajudar na qualidade das informações adquiridas. Mais do que conhecimento cultural, a informação sobre o funcionamento DDA trará conhecimento que o auxiliará na compreensão de como a síndrome afeta sua vida e a de todos que se encontram a seu redor APOIO TÉCNICO Procurar ajuda com quem entenda do assunto é crucial para o bom desenvolvimento do tratamento, pois a princípio não se sabe como agir perante a um portador de TDAH. As pessoas que vivem ao seu redor podem lhe dar suporte para conseguir elaborar um apoio técnico consistente com o seu perfil, desde que tenham conhecimento do seu problema e o mínimo de informação a respeito do mesmo.

35 35 O apoio técnico consiste em estabelecer regras, limites, condições e principalmente uma rotina com relação ao comportamento e atitudes do portador do transtorno. Na verdade o apoio técnico trata-se de estabelecer um treinamento, uma rotina para amenizar os efeitos a desorganização que existe no interior do portador de TDAH. Segundo Silva, (2003, p. 194)... o apoio técnico consiste em criar-se uma roptina pessoal que facilite a vida prática de um DDA e que seja capaz de compensar em parte a sua desorganização interna. Uma rotina que deva conter aspectos essenciais... Ainda segundo Silva, (2003, p. 195) esses aspectos essenciais seriam: estabelecer horários regulares de maior produtividade, de repouso, de atividades físicas, de refeições; organizar cronogramas em relação às suas obrigações, projetos e lazer... A princípio o portador do transtorno sente alguma dificuldade em seguir essas rotinas, pois uma das suas características é não conseguir seguir regras e nem tão pouco levá-las até ao fim, porém com o passar do tempo, ele se habituará a segui-las e se sentirá muito mais confiante nas suas ações e obrigações. O apoio técnico de uma rotina bem estruturada, também pode desenvolver talentos incógnitas no portador de TDAH, além de diminuir a sensação de incapacidade e de ansiedade que tanto o faz sofrer.( SILVA, 2003).

36 INTERVENÇÃO MEDICAMENTOSA Este é um assunto polemico, pois ainda existe quem seja contra ao uso de medicamentos no tratamento de TDAH. Porém a maioria concorda que é o medicamento o responsável qualidade de vida do portador de TDAH. Durante muitos anos, a sociedade em geral dividia-se em dois grandes blocos em relação a esse assunto. De um lado, as pessoas contrárias ao uso de remédios e, de outro, aquelas que reconheciam a necessidade e a eficácia que o uso de medicamentos podia trazer a certas pessoas. Por mais curioso que possa parecer, as pessoas ditas contrárias ao uso de medicação costumavam auto-intitularem-se naturalistas. Afirmavam que só deviam usar remédios naturais.silva,2003,p.196. No momento, o medicamento é o tratamento mais eficaz para a hiperatividade, e a reação da criança hiperativa à medicação está entre as mais impressionantes da medicina. (SANLDSTEIN, 2004) Atualmente existem vários medicamentos que são usados no tratamento do distúrbio de déficit de atenção e que podem melhorar radicalmente a qualidade de vida de uma pessoa portadora do distúrbio. (HALLOWELL,RATEY, 1999) Quando a medicação é eficiente, os resultados podem ser verdadeiramente surpreendentes, mudando a vida de uma pessoa. No entanto,a medicação não é uma panacéia: não funciona para todas as criaturas com DDA e para aqueles em que atua, pode proporcionar uma melhora, mas não a cura da síndrome. Hallowell, Ratey,1999,p.281.

37 37 A medicação só pode ser administrada sob prescrição médica com o devido acompanhamento e após uma minuciosa avaliação diagnóstica, informações sobre a respeito do DDA. A maioria das crianças respondem ao tratamento com a medicação, apresentado poucos efeitos colaterais, assim o tratamento pode ser considerado um sucesso. Essas crianças conseguem um grau bem elevado de atenção e diminuição da inquietude, seja na escola, em casa, com os colegas ou em qualquer outra situação que lhe exija uma comportamento normal, igual aos das outras crianças com a mesma faixa etária. (GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 2004) Goldstein (2004, p.203) afirma que: Um efeito colateral é considerado grave se é bastante visível, impede a atividade normal e, principalmente, se provoca problemas permanentes. Convulsões, tiques e outro problemas comportamentais que não desaparecem até que se interrompa o uso do medicamento, são considerados efeitos colaterais graves. Os tiques que algumas crianças adquirem ao fazer uso da Ritalina, são exemplos de efeitos colaterais. Os mais comuns são: piscar os olhos, balançar a cabeça, franzir o nariz e etc. Os tiques vocais também são comuns. Silva (2004, p.197) diz que existem três categorias de medicamentos que geralmente são utilizados no tratamento do portador de TDAH, são eles: os estimulantes, os antidepressivos e os acessórios. Em algumas situações

38 38 a combinação dos três é necessária. Os medicamentos são os mesmos tanto para crianças quanto para os adultos, diferenciando apenas na dosagem. O estimulantes, entre eles se destaca a Ritalina (metilfenidato), a Dexedrina (dextroanfetamina) e o Cylert (pemolina).acredita-se que os medicamentos usados para o distúrbio atue para melhorar o funcionamento da atenção. O medicamento estimulante, como a Ritalina pode ocasionar uma virada surpreendente no comportamento do portador do distúrbio. Uma das preocupações com o uso da Ritalina em crianças TDAH, é o fato da possibilidade de inibição do crescimento. Quando uma preocupação ou suspeita é gerada, é difícil livrar-se dela. A suspensão do crescimento com medicamentos estimulantes é uma dessas preocupações. ( GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 1999 ) A Ritalina é o mais comum de todos os estimulantes utilizados no tratamento de DDA e, especialmente no Brasil, é o único entre os estimulantes destacados que se encontra disponível no mercado farmacêutico. Topczewski, ( 1999, p.69 ) diz que: Para o tratamento da hiperatividade são receitados os medicamentos estimulantes do sistema nervoso central, ou seja, os psicoestimulantes disponíveis no nosso mercado. Embora não sejam muitas as opções, a maioria dos pacientes se beneficia muito com o uso criterioso desses medicamentos. Os efeitos benéficos se evidenciam já nas primeiras semanas de uso, o que muito entusiasma o paciente, familiares e todos os profissionais que trabalham com a criança.

39 39 Os psicoestimulantes, em especial a Ritalina, são erroneamente associados com ao fato de serem uma droga. Porém, cabe esclarecer que a dependência não é real quando ministrado em doses certas e de acordo com a faixa etária do usuário.(silva, 2004) Entre os antidepressivos destacam-se a desipramina (norpramin), a imipramina (tofranil), a venlafaxina (efexor)e etc. De todos os antidepressivos a desipramina é o mais usado no tratamento do DDA, devido ser o antidepressivo mais pesquisado com este objetivo, com a vantagem de poder ser ingerida apenas em uma dose diária, o que não acontece com os estimulantes e em menor posologia, diminuindo assim qualquer efeito colateral. Seus efeitos aparecem a cerca de 15 dias, após o início do tratamento.( SILVA, 2004 ) A Ritalina só começa a fazer efeito duas horas depois da sua administração e seu efeito tende a diminuir no decorrer das quatro horas seguintes, logo depois o seu efeito desaparece. Há relatos de que algumas crianças pioram com relação ao comportamento logo após o término do efeito do medicamento. ( GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 1999 ) Devido o fato da Ritalina perder a sua eficácia após quatro horas, as vezes é necessário a administração de uma nova dose, porém isso não é regra para todas as crianças, pois algumas delas não precisam de uma segunda dose. ( GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 1999 )

40 40 Alguns médicos recomendam a suspensão do medicamento por algum tempo, que de acordo com o paciente pode variar de um dia à alguns meses. ( GOLDSTEIN e GOLDSTEIN, 1999 ) A medicação por si só, não constitui todo o tratamento do DDA. É apenas mais uma etapa no processo global de tornar a vida das pessoas mais confortável e produtiva. A etapa medicamentosa é um complemento útil e, muitas vezes, poderoso, mas jamais deve ser considerada isoladamente na complexa engrenagem de qualificar o cotidiano de um DDA. Silva,2004,p.201. Existem outros meios para o tratamento de TDAH que devem vir acompanhados da intervenção medicamentosa PSICOTERAPIA A psicoterapia geralmente é indicada quando existe algum problema secundário ao TDAH que sejam considerados graveis. Ela deve caminhar juntamente com os outros tipos de tratamento, pois a psicoterapia não tem o poder de diminuir os sintomas e sim fazer com que se administrem melhor os seus sintomas e que abrande o impacto que causam na vida do portador de TDAH, como nestes casos: Dificuldade em aceitar regras e limites; Quando existe baixa auto-estima; Quando existe ansiedade ou depressão; Dificuldade de relacionamento.

41 41 Atualmente existem programas de tratamento que abordam os principais problemas do portador de TDAH. Estes programas levam em conta as necessidades de cada indivíduo. Para tanto o psicoterapeuta deve estar comprometido com a sua profissão e com seus pacientes que tanto precisam dele para levarem uma vida menos atribulada. Com a evolução da medicina, o diagnostico dimensional ajudou muito os portadores de TDAH, por ser uma doença complexa e de difícil conhecimento dando dos pais e muitas vezes dos profissionais, a falta de informação acaba prejudicando estes pacientes e para as pessoas que convivem com eles. O diagnostico quanto mais cedo for, melhor o prognostico. Em alguns casos o transtorno é minimizado ou estabilizado com o passar dos anos, devido ao uso medicamentoso, acompanhamento médico e as terapias alternativas são de grande valia para estes portadores de TDAH. Mais de 50% das crianças com TDAH permanecerão com o transtorno na viva adulta. Portanto o melhor caminho é o da informação e do conhecimento. Fique atento aos sinais.quanto mais precoce o diagnostico e o tratamento, maiores as chances de um eficiente controle do transtorno, com benefícios para o paciente e para os familiares. O uso de certos medicamentos tanto beneficia ou atrasa o aprendizado desde portadores. A falta de atenção, impulsividade, dificuldade de concentração e problemas de memória, podem levar ao aluno não acompanhar as aulas. As conseqüências que podem se causada em

42 42 relação ao aprendizado devido ao uso medicamentoso são: sonolência durante as aulas, dependência de certas drogas e depressão. O TDAH, consegue um melhor aprendizado quando recebe apoio, incentivo e ajuda individual e respeitando o tempo de aprendizagem tanto da parte do professor e dos pais. O professor pode dividir as tarefas escolares em etapas, elaborando trabalhos em grupos com poucos componentes, pondendo ser realizados jogos de exercícios sensório-motores ou combinações intelectuais como dama, xadrez, memória entre outros. Através destes estímulos os portadores de TDAH conseguirão um melhor desenvolvimento no aprendizado.

43 43 CAPITULO III 3. A ESCOLA E A CRIANÇA PORTADORA DE TDAH É na escola que a criança hiperativa começa a receber rótulos a cerca do seu comportamento e é na escola que se começa a olhar a criança portadora de TDAH de maneira depreciativa, prejulgando sua capacidade pois, não conseguirá exercer um papel de destaque na sociedade na qual vive. Segundo Coll, (1995,p.164) No que se refere à aprendizagem escolar, podemos dizer que a hiperatividade interfere de forma negativa no processo educativo da criança. Ao ingressar na escola a criança hiperativa já não pode contar com seus pais para acharem seu comportamento engraçado e abrirem a guarda quando este passa dos limites. É a partir desse momento que ela irá conhecer as imposições de regras e que ela as deverá seguir para conseguir acompanhar a turma na qual ela foi inserida.(goldstein, 2004) Segundo Carvalho, (1997, p.88) Crianças precisam aderir a regras e estas somente podem vir de seus educadores, pais e professores. Os implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo. Partindo do princípio de que é na escola que os sintomas de TDAH se evidenciam, os responsáveis de crianças TDAH, devem buscar nesta escola uma parceria para que juntos possam encontrar um caminho menos

44 44 traumático para a vida escolar da criança portadora do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. ( PHELAN, 2005 ) Os pais devem se mostrar interessados no que a escola tem para oferecer à seu filho, deixando claro que colaboração de ambos é muitíssimo importante para o seu desenvolvimento escolar. (PHELAN,2005) Todos os funcionários da escola devem estar envolvidos com o problema, pois com certeza em algum momento terão que intervir em determinada situação envolvendo a criança TDAH. Para isto, estes profissionais, desde a equipe de pessoal de apoio até a direção devem ter o respaldo mínimo de pelo menos ter ouvido falar um dia sobre esse tal de TDAH. (GOLDSTEIN, 200 Muitas crianças hiperativas também vivenciam uma ampla gama de problemas comportamentais ou emocionais secundários na escola, como conseqüência de sua incapacidade de satisfazer as exigências na sala de aula. Esses problemas muitas vezes se desenvolvem em resposta a fracassos freqüentes e repetidos. Como resposta, algumas crianças tornam-se deprimidas e retraídas, enquanto outra se torna irritadas e agressivas. Goldstein, 2004,p.109. Isso explica o fato de na maioria das vezes as crianças portadoras de TDAH não serem escolhidas para fazerem parte de grupos de trabalhos, para brincarem ou até mesmo para serem amigas de outras crianças. De acordo com Benczik, (2002, p. 48) existem alguns critérios a serem analisados na hora de escolher a escola para uma criança portadora de TDAH.

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