PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
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- Raphaella Malheiro Gil
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1 Workshops Meio Ambiente Convênio -CIESPCIESP PRÁTICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Flávio de Miranda Ribeiro Gerente da Divisão de Sustentabilidade e Questões Globais /05/2010
2 1. INTRODUÇÃO ESTRUTURA 2. MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL 3. P+L: CONCEITOS 4. P+L: AÇÕES 5. P+L: IMPLANTAÇÃO 6. AÇÕES DA EM P+L 7. CONCLUSÃO
3 INTRODUÇÃO
4 INTRODUÇÃO
5 INTRODUÇÃO
6 INTRODUÇÃO Esta mudança mostra que a percepção das relações entre as empresas e o meio ambiente tem mudado na sociedade (PRINCIPALMENTE NAS EMPRESAS!)
7 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL Ser humano sempre retirou seu sustento do meio natural
8 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL Mas a demanda é crescente: Aumento população (duplicação após 1950) Aumento consumo per capta (quintuplicação desde 1950) Aumento A t da complexidade d consumo
9 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL Revolução industrial: mudança radical no modelo de produção
10 Até década 60: modelo desenvolvimentista Visão da poluição: sinônimo de progresso Não se precebiam efeitos prejudiciais da poluição
11 Até década 60: modelo desenvolvimentista Estratégia: diluição da poluição
12 Até década 60: modelo desenvolvimentista Resultado: efeitos da poluição surgem nos centros urbanos...
13 Década 70: modelo de controle corretivo Visão da poluição: resultado inevitável dos processos Pressão popular leva governos a criar leis e órgãos ambientais
14 Década 70: modelo de controle corretivo Estratégia: instalação de equipamentos para tratar rejeitos
15 Década 70: modelo de controle corretivo Resultado: grandes avanços! Ex: Cubatão
16 Década 70: modelo de controle corretivo Redução ç poluentes (Cubatão): EMISSÃO 1983 (t/ano) 2004 (t/ano) Particulado Fluoreto Amônia Carga org
17 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL Abordagem corretiva é essencial, e deverá seguir sendo usada; Mas possui muitos limites...
18 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL Limites controle corretivo: 1. Custo dos equipamentos 2. Translação poluentes 3. Risco de acidentes / conflitos 4. Nem sempre é suficiente 5. Não aborda novos problemas
19 Década 90: modelo controle preventivo Visão poluição: recursos não aproveitados Empresas percebem oportunidades em negócios ambientais
20 Década 90: modelo controle preventivo Estratégia: PREVENIR!!! gestão ambiental instrumentos t de mercado melhoraria desempenho ambiental PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)
21 Década 90: modelo controle preventivo Resultados: adequação ambiental com redução de custos eco-eficiência - processos/produtos melhor imagem corporativa; etc
22 Década 90: modelo controle preventivo Exemplo: Erimpress Etiquetas Ltda. fábrica etiquetas - uso solvente reclamações de vizinhos (odor) ação!
23 Década 90: modelo controle preventivo Solução 1: uso exaustores só aumentou problema Solução 2: substituição do solvente por resina aquosa
24 Década 90: modelo controle preventivo SEM INVESTIMENTO (só negociação com fornecedor!) RESULTADO: matéria-prima 17% mais barata resolveu problema com vizinhos
25 Década 90: modelo controle preventivo Além disso: eliminação da armazenagem de produto inflamável; l redução do custo seguros; redução problemas ocupacionais; (não é mais necessário usar EPI) melhoria imagem empresa; etc...
26 Década 90: modelo controle preventivo Diversas empresas já adotam a P+L Empresa Atividade Ação Investimento Retorno TR FORD IdAt Ind. Automotivati 3M ALSCO BSH Continental PILKINGTON Ind. Química Lavanderia industrial Eletrodomésticos Ind. Vidros Reuso óleos e emulsões Reciclagem retalhos PVC R$ R$ / 400/ ano 0,89 meses US$ US$ / ano 0,96 meses Reuso água R$ R$ / ano 2,5 meses Reúso lodo ETE Reuso de água R$ R$ / ano 4,4 meses R$ R$ / ano 10,3 meses
27 P+L: CONCEITOS O QUE É P+L? É uma estratégia da gestão ambiental Definição: Nações Unidas
28 P+L: CONCEITOS O QUE É P+L? É usar menos matéria-prima, água, energia, etc... É usar matérias-primas menos tóxicas É gerar menos resíduos
29 P+L: CONCEITOS Foco na não geração Desloca discussão para dentro dos processos Promove redução de custos ao invés de gastos
30 Abordagem tradicional controle corretivo
31 Abordagem P+L controle preventivo
32 P+L: CONCEITOS REJEITOS SÃO resultado de INEFICIÊNCIAS na conversão de matéria- prima em produto
33 P+L: CONCEITOS Mas eu não tenho desperdício! matéria-prima i vencida ou defeituosa; devoluções de clientes; drenagens/ purgas; vazamentos/ goteiras; restos removidos em lavagem; perdas de processo/ re-trabalho; produtos de segunda qualidade; etc
34 P+L: CONCEITOS REJEITO é um material que passou pelo processo produtivo, o, consumindo: água, energia, matéria-prima, desgaste de equipamentos, mão-de-obra, etc - e não se torna produto, ou seja, NÃO AGREGA VALOR
35 P+L: CONCEITOS Ao contrário: exige gastos; reduz lucratividade; id d prejudica competitividade; aumenta riscos/custo seguro; prejudica imagem corporativa; etc...
36 P+L: AÇÕES REDUÇÃO REUSO RECICLAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO
37 P+L: AÇÕES 1) REDUÇÃO NA FONTE Mudança de Produto Mudança de Processo Mudança de Procedimentos 2) RECUPERAÇÃO (material ou energética) Reuso Reciclagem
38 Projeto Piloto CIESP/ Limeira ALJ - SINDIJÓIAS Redução do Consumo de Água Troca de chuveiros no enxágue peças Redução de ~95% no consumo água; Redução efluentes, lodo, etc;
39 Projeto Piloto CIESP/ Limeira ALJ - SINDIJÓIAS Redução do Uso de Substâncias Tóxicas Jóias Morozini, i Limeira/ i SP Desengraxe com cianeto de sódio (descarte 270l, 75g/l = 20,25 kg cianeto/mês)
40 Projeto Piloto CIESP/ Limeira ALJ - SINDIJÓIAS Novo sistema de filtração e melhoria do monitoramento Viram que 15g/l eram suficientes! Resultados: Redução 80% do cianeto; Redução de custos (matéria-prima, tratamento efluente e lodo) p// pg / g /p p / / p
41 Projeto Piloto ABIT - SINDITEXTIL Redução do Consumo de Água 1) Reaproveitamento da água de resfriamento (sanforizadeira) Redução do consumo de água de m 3 /ano (só neste processo)
42 Projeto Piloto ABIT - SINDITEXTIL Redução do Consumo de Água 2) Modificação no tingimento Redução do tempo de uso das máquinas em 15%; Redução do consumo de água em 60%; Economia ~R$ 6,22/ m 3.
43 Projeto Piloto ABIT - SINDITEXTIL Redução de Carga Orgânica 3) Substituição da goma de amido por composto modificado Redução: 55% da carga na STAR; 20% no consumo de químicos (desengomagem); 10% tempo nas máquinas.
44 P+L: CASOS MAHLE Metal Leve banho galvânico com NiSO 4 ; efluentes, mesmo com tratamento, não atendiam padrões (autuações); Solução: segregar efluente para STAR específica
45 P+L: CASOS Lodo gerado é ~100% NiOH; fornecedor NiSO 4 passou a receber lodo em troca de desconto; Resultados: Redução Ni: eliminação autuações; Redução custos disposiçãoi lodo: ~R$ 10 mil/ano aquisição NiSO 4 : ~R$ 40 mil/ano t b /T / li / / df
46 P+L: IMPLEMENTAÇÃO P+L pode ser implementada em vários níveis: de modo simples, usando bom senso de modo estruturado: usando um programa de P+L (SGA)
47 Implementação Avaliação Resultados Manutenção Programa Comprometimento Direção Definição Equipe Planejamento Estabelec. obj. e metas Implantação Medidas Seleção Medidas PROGRAMA DE P+L Definição Cronograma Disseminação Informação Avaliação Econômica Levantamento Tecnologias Identificação Oportunidades Definição Indicadores d Levantamento Dados Diagnóstico - COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL Implementação de um programa de prevenção SECRETARIA à poluição, DO, São Paulo, 1999.
48 P+L: IMPLEMENTAÇÃO Por tudo isso, é importante lembrar que temos um R-0...
49 AÇÕES DA EM P+L Atividades atuais: Edição de Guias Ambientais de P+L Identificação e divulgação Casos de Sucesso
50 AÇÕES DA EM P+L Centro de Referência das Nações Unidas para CPS Cursos e palestras Participação em fóruns, etc b / li /
51 CONCLUSÃO A P+L é uma oportunidade de reduzir perdas e aumentar a eficiência iê i Traz vantagens às empresas: ADEQUAÇÃO AMBIENTAL COM BENEFÍCIOS ECONÔMICOS A pode apoiar setores na difusão do conceito e práticas
52 CONCLUSÃO Permite fortalecer o trabalho conjunto dos setores produtivos e órgão ambiental, tendo em vista um objetivo comum: MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL
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