Câmara Municipal de Lisboa
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- Paula Campelo Neiva
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1 Câmara Municipal de Lisboa Uma Experiência em Realojamentos Sociais XXXI Programa Iberoamericano de Formación Municipal de la UCCI L i s b o a, 30 de Junho de 2009
2 Índice de Apresentação 00 Estrutura da Direcção Municipal da Habitação DGSPH/DPP Os Programas de Realojamentos PIMP e PER promovidos pela Câmara Municipal de Lisboa Dados Estatísticos Nº de barracas e alojamentos abarracados abrangidos pelos Programas de Realojamento Nº de construções efectuadas no âmbito do PIMP e PER Nº de realojamentos efectuados no âmbito destes Programas Dados geo-referenciados Apresentação dos núcleos demolidos e das novas construções Considerações finais
3
4
5 CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA 01 DM RECURSOA HUMANOS DM FINANÇAS DM PLANEAMENTO URBANO DM GESTÃO URBANÍSTICA DM CONSERVAÇÃO E REAB.URBANA DM ACTIVIDADES ECONÓMICAS DM AMBIENTE URBANO DM HABITAÇÃO DM ACÇÃO SOCIAL, JUV. E DESP. DM P. CÍVIL, SEG. E TRÁFEGO DM CULTURA DM PROJECTOS E OBRAS PM POLÍCIA MUNICIPAL RSB REGIMENTO SAP.BOMBEIROS
6 Actualmente à DMH compete através dos seus dois Departamentos: A promoção do diagnóstico da carência habitacional e a implementação de acções que objectivem aumentar a oferta de habitação; A promoção de Programas dirigidos a grupos específicos com carência habitacional; A promoção da gestão social dos agregados residentes em alojamentos municipais visando a melhoria das condições sociais e habitacionais; A gestão e manutenção de parte do património municipal na perspectiva do conhecimento total do edificado municipal e do respectivo controlo ocupacional; A implementação de programas de reabilitação e recuperação que incidam sobre património municipal e colaboração em projectos de requalificação urbanística, promovendo os realojamentos necessários de iniciativa do DMH ou respondendo a solicitações de outras entidades; A programação, organização, e projecção no âmbito municipal de obras de beneficiação, reabilitação, construção e demolição com incidência na área da habitação; Assegurar a execução de projectos de infra-estruturas, espaços exteriores e equipamentos sociais nas áreas de intervenção; A promoção de pedidos de financiamento, bem como assegurar o acompanhamento de execução das empreitadas.
7 Realojamentos Promovidos Pela CML desde 1940 até 2006 aproximadamente famílias 02 Da análise do gráfico dos realojamentos, verifica-se que a partir da época de 60 intensificaram-se os realojamentos, sendo a década de 90 a que apresenta a maior percentagem (25%) dos realojamentos efectuados
8 Plano de Intervenção a Médio Prazo PIMP 02 Dec-Lei n.º 366/85 de 11 de Setembro Dec-Lei n.º 266/87 de 6 de Junho Finais anos 80 O Programa surge no âmbito de um quadro de investimentos sujeitos ao regime de coordenação e cooperação, entre Estado e Autarquias, definindo as linhas de colaboração em matéria de investimento e promoção de habitação social. Comparticipação a fundo perdido em 50% pelo IGAPHE. Recurso ao financiamento do INH para os restantes 50%
9 Plano de Intervenção a Médio Prazo PIMP 02 A promoção de habitação social foi feita mediante um planeamento a médio prazo e baseada no levantamento prévio e exaustivo das situações existentes de real carência habitacional. Visava a erradicação das barracas existentes na cidade. Famílias carenciadas residentes em barracas e bairros municipais provisórios Destinatários
10 Plano de Intervenção a Médio Prazo PIMP 02 Alojamentos recenseados Famílias recenseados Construção de fogos (Previsão) Fogos construídos
11 Programa Especial de Realojamento PER 02 Dec-Lei n.º 163/93 de 7 de Maio Surge na sequência do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza. Alterações pelo Dec-Lei 93/95 de 9 de Maio, pela Lei nº 34/96 de 29 de Agosto e Dec.Lei 1/01 de 4 de Janeiro Concebido como um programa acelerado de realojamento, subordinado a uma determinação profunda para a extinção de situações sociais de degradação habitacional, ( ) mediante o realojamento em habitações condignas das famílias residentes em barracas.
12 Programa Especial de Realojamento PER 02 Define a obrigatoriedade do recenseamento original das famílias e dos alojamentos (barracas), pelos Municípios. Promove celebração de um Acordo de Adesão entre os Municípios e a Administração Central. Pressuposto obrigatório: a demolição/erradicação das barracas, cumprindo se assim, um dos objectivos principais do programa
13 Programa Especial de Realojamento PER 02 Famílias residentes em barracas, fundamentalmente localizadas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Destinatários No caso da cidade de Lisboa abrangeu as famílias residentes em barracas que não foram recenseadas pelo PIMP
14 Programa Especial de Realojamento PER 02 Dec-Lei n.º 271/03 de 28 de Outubro Dec-Lei em vigor Introduz inovações no sentido de incentivar a reabilitação em detrimento da aquisição ou construção de fogos novos, potenciando um aproveitamento adequado do património existente (municipal ou privado). Amplia o esquema de financiamento a equipamentos públicos.
15 Programa Especial de Realojamento PER 02 Alojamentos recenseados Famílias recenseados Construção de fogos (Previsão) Fogos construídos
16 Programa Especial de Realojamento PER Famílias 02 Dec-Lei n.º 79/96 de 20 de Junho Promove a aquisição de fogo em alternativa ao realojamento, por iniciativa do agregado a realojar, com comparticipações do Estado, 40% a fundo perdido; do Município, 20% a fundo perdido (eventualmente) e 40% a suportar pelo próprio, através de empréstimo ou poupança.
17 Programa Especial de Realojamento PER Famílias 02 Incentiva as famílias a escolher a sua própria habitação, o local e o fogo mais adequado ao seu realojamento. Os Municípios podem ainda atribuir uma comparticipação a fundo perdido, como parte do financiamento para a aquisição do fogo, aos agregados que aderiram ao PER Famílias.
18 Programa Especial de Realojamento PER Famílias 02 Famílias recenseadas no Programa PER, que pretendam adquirir habitações por meios próprios, com comparticipação da Administração Central e dos Municípios. Destinatários Nº de Famílias abrangidas 322
19 Total de Fogos Construídos PER e PIMP 02 Em síntese, ao abrigo dos dois Programas de Realojamento foram construídos desde a década de 90 até hoje fogos de habitação social, sendo as freguesias que compõem as Zonas Oriental e Norte 47% e 44%, respectivamente, as que têm maior concentração de novos fogos de habitação social.
20 Total de Fogos Municipais existentes em Lisboa 02 Antigos Bairros Sociais PER e PIMP construídos Fogos Residências do Património Disperso TOTAL
21 03 LISBOA NÚCLEOS DE BARRACAS RECENSEADOS
22
23 BAIRRO DO ARMADOR VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
24 BAIRRO DOS ALFINETES VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
25 VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,36 04
26 BAIRRO MARQUÊS DE ABRANTES VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
27 VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,67 04
28 04
29 04 BAIRRO DOS MARQUÊS ARMADOR ALFINETES DE ABRANTES
30 04
31
32 AV. CIDADE DE LUANDA VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
33 04
34 AV. CIDADE DE LUANDA 04
35 04
36 ALTA DE LISBOA
37 ALTA DE LISBOA VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros , P.E.R. 1, 2, 3 P.E.R. 4, 5,
38 VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,51 04
39 ALTA DE LISBOA VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros , P.E.R. 7, 8, 9 P.E.R. 10, 11,
40 VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,42 04
41 04
42 ALTA DE LISBOA 04
43 04
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45 BAIRRO PADRE CRUZ VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
46 04
47 BAIRRO PADRE CRUZ 04
48 04
49 TRAVESSA SARGENTO ABÍLIO VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
50 04
51 TRAVESSA SARGENTO ABÍLIO 04
52 04
53
54 RUA DAS AÇUCENAS VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
55 04
56 RUA DAS AÇUCENAS 04
57 04
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59 REGO Zona A VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
60 REGO Zona B VALOR INVESTIMENTO AQUISIÇÃO/CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTOS Euros ,
61 04
62 REGO Zonas A e B 04
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65 04
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67 04
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70 04
71 Considerações Finais 05 O MUNICÍPIO DE LISBOA tem um histórico ímpar em matéria de habitação social, sendo aquele que a nível nacional, é detentor do maior património habitacional (actualmente, é proprietário de mais de fogos), Remonta a meados do século passado a sua intervenção em matéria de realojamentos de famílias carenciadas e de construção de bairros sociais, mantendo ao longo de mais seis décadas uma experiência marcante neste domínio.
72 Considerações Finais 05 A intervenção do Município na erradicação de barracas, intensificada desde a década de 90 até ao presente, bem como a construção de novos bairros transformou definitiva e profundamente a imagem urbana e social da cidade de Lisboa. Os dados apresentados são uma breve síntese do trabalho desenvolvido pela DMH, Direcção Municipal de Habitação, competindo ao DPP o planeamento e a construção de fogos e ao DGSPH a promoção do realojamento das famílias.
73 Considerações Finais 05 Findo este ciclo, de erradicação de barracas e promoção de habitação com qualidade, novos desafios se colocam quer ao nível da reabilitação do património antigo, quer a nível da intervenção e inclusão social dos bairros sociais municipais mais problemáticos.
74 CML Uma Experiência em Realojamentos Sociais Trabalho realizado: DMH DGSPH DPP DEPGR Engª Marta Sotto-Mayor Drª Isabel Dias Arq. Jorge Subtil Drª Isabel Santana Design: mjoãoventura ~ mariaantóniavictória L i s b o a, 3 0 d e J u n h o d e
75 D e u s q u e r, o h o m e m s o n h a, a o b r a n a s c e... Fernando Pessoa in Mensagem
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