Modelos de investimentos empreendimentos no setor

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1 Modelos de investimentos empreendimentos no setor Como o setor de saneamento responde aos atuais modelos de captação de recursos, como os PACs, as PPPs, entre outros, e à alta tributação que dificulta a universalização dos seus serviços. ETA Taiaçupeba foi ampliada por meio de PPP XXII Encontro Técnico AESabesp Entrevista com Fenasan 2011 pág. 41 Rui Affonso pág. 10 Especial: a cobertura completa do maior evento técnico-mercadológico da América Latina no setor de saneamento ambiental, o acentuado crescimento de 2011 e as perspectivas para O diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Sabesp aborda a elevação da alíquota de imposto pela União e afirma que nesse ritmo levaremos quase um século para universalização do saneamento. Mais Destaques desta edição: Visão de Mercado com o presidente da Abcon, Paulo Roberto de Oliveira, e com o presidente da Apeop, Luciano Amadio Filho O Ponto de Vista do presidente da Casal, Álvaro José Menezes da Costa

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3 Editorial Sem um planejamento sério, os empreendimentos no setor de saneamento tendem ao fracasso Neste país, onde temos um vasto campo de expansão para todos os segmentos de atividades, vemos que as oportunidades não caminham no mesmo compasso, pela precariedade de conhecimento de fundamentos que verificamos nas pessoas que comandam as prioridades que devem ser desenvolvidas. Somando a isso, temos também a miopia coletiva, que insiste em não dar importância à necessidade de planejamentos a médio e longo prazo para que, de fato, as ações possam ser postas em prática. A intempestiva solução sem o devido conhecimento de contexto como um todo, ou ainda, colocado no posto de decisão pessoas que sequer sabem o que estão fazendo no cargo que ocupam, fazem do futuro um cenário bastante sombrio. Não existe discurso que se concretize enquanto insistir no imediatismo inconsequente. Temos que ter no comando pessoas que tirem um pouco o tamanho do salto do ego e busque de fato ser um bom estadista. Um bom estadista visualiza o futuro que ele acredita que vai existir e prepara essa parte do mundo que ele decide, as ações que garantirão o bem estar que deverá ser necessário existir para a sociedade que virá. Nesse contexto, aí sim, podemos falar de modelos de financiamento para aplicação nos setores que serão necessários investimentos. No caso de saneamento, ouvimos muitos discursos que focalizam a universalização do saneamento como a grande meta do país. Penso que a universalização até é possível, mas penso ainda que há um trabalho muito maior a ser feito, mais prioritário, que é a educação da população. Até porque, a universalização, em termos de viabilidade econômica de empreendimentos, na maioria dos municípios do país, praticamente não se aplica. Para os recursos de investimentos, temos que ter uma política que escalone a forma e a prioridade que deverão ser empreendidos, pois a população não para de crescer e isso implica em dizer que, no momento que se pensa que foi atingido a universalização, mais uma casa é construída e aí temos uma nova situação que deverá ser solucionada. Os planejamentos de longo prazo, que inserem nesse contexto a previsão orçamentária com recursos definidos, garantem que um projeto bem elaborado tenha de fato uma obra adequadamente construída e recursos devidamente aplicados. Dessa forma, tendo um bom planejamento que não mude ao sabor da vaidade política e que essa prioridade só possa ser modificada com motivos técnicos absolutamente justificáveis, estará garantido o sucesso em qualquer empreendimento. O que não pode acontecer é termos diversas linhas de financiamento, jogando dinheiro pelo ladrão, e não termos projetos bem elaborados e os pré-requisitos atendidos, que venham a garantir a sequência desejável de qualquer empreendimento, ou seja, estudo de concepção bem trabalhado, projeto básico, projeto executivo de boa qualidade e obra concluída e atendendo a finalidade a que ela foi construída dentro do prazo previsto no cronograma traçado. Temos que começar do começo, ou seja, pensando, pensando, pensando e depois quando for começar a agir, não ter de voltar ao que deveríamos ter pensado no começo. Na prática, todos saem correndo querendo resolver o problema e não param para pensar se o problema é realmente um problema e acabam criando um problema! Assim é a humanidade... assim é o mundo! Vamos pensar melhor e quem sabe...assim... jogarmos menos energia em projetos inviáveis e menos dinheiro fora! Em tempo: neste mesmo escopo de empreendimentos e planejamento, a iniciativa privada está se articulando de maneira bem focada na otimização do setor, haja vista a sua participação no maior evento técnico-mercadológico da América Latina: o XXII Encontro Técnico AESabesp e Fenasan 2011 (a cobertura completa está nesta edição) e os artigos de grandes expoentes deste segmento publicados nesta Revista. Hiroshi Ietsugu Presidente da AESabesp Saneas 3

4 Índice Expediente Saneas é uma publicação técnica trimestral da Associação dos Engenheiros da Sabesp Diretoria Executiva: Presidente - Hiroshi Ietsugu Vice-Presidente - Walter Antonio Orsatti 1º Diretor Secretário - Nizar Qbar 2º Diretor Secretário - Choji Ohara 1º Diretor Financeiro - Yazid Naked 2º Diretor Financeiro - Nélson Luiz Stábile Diretoria Adjunta: Diretor Cultural - Olavo Alberto Prates Sachs Diretor de Esportes - Evandro Nunes de Oliveira Diretor de Marketing - Reynaldo Eduardo Young Ribeiro Diretor de Pólos - Helieder Rosa Zanelli Diretor de Projetos Socioambientais - Luis Eduardo Pires Regadas Diretor Técnico - Walter Antonio Orsatti Diretora Social - Viviana Marli Nogueira A. Borges (Em memória: Cecília Takahashi Votta) Entrevista matéria tema Investir em saneamento reflete na economia do País Rui Affonso discorre sobre tributos e investimentos do setor Conselho Deliberativo: Amauri Pollachi, Cid Barbosa Lima Junior, Choji Ohara, Eduardo Natel Patricio, Gert Wolgang Kaminski, Gilberto Alves Martins, Gilberto Margarido Bonifácio, Helieder Rosa Zanelli, Hiroshi Ietsugu, João Augusto Poeta, Marcos Clébio de Paula, Nélson Luiz Stábile, Nizar Qbar, Olavo Alberto Prates Sachs, Paulo Eugênio de Carvalho Corrêa, Pérsio Faulim de Menezes, Reynaldo Eduardo Young Ribeiro, Sonia Maria Nogueira e Silva, Viviana Marli Nogueira A. Borges, Walter Antonio Orsatti e Yazid Naked. Conselho Fiscal: Carlos Alberto de Carvalho, José Carlos Vilela e Ovanir Marchenta Filho Conselho Editorial: Luiz Henrique Peres (Coordenador), João Augusto Poeta, Luiz Eduardo Pires Regadas e Maria Aparecida dos Santos Fundo Editorial: Márcia de Araújo Barbosa Nunes (Coordenadora) Alex Orellana, Celso Roberto Alves da Silva, José Marcio Carioca, Luis Eduardo Pires Regadas, Paulo Rogério Guilhem, Robson Fontes da Costa ponto de vista Saneamento: setor estratégico? visão de mercado Modelos de investimentos e financiamentos para novos empreendimentos no setor de saneamento básico. A visão do Setor Privado A iniciativa privada ante as agudas carências do saneamento básico artigo técnico Parcerias público-privadas Termo de referência: código genético da licitação e do contrato A oportunidade e a juridicidade da contratação de obras para o setor de saneamento básico por meio de locação de ativos Especial Xxii Encontro Técnico AESabesp Fenasan 2011 Projetos Socioambientais Conheça nossa carteira de projetos Acontece no setor Coordenador do Site: Jônatas Isidoro da Silva Pólos AESabesp da Região Metropolitana - RMSP Coordenador dos Pólos da RMSP - Robson Fontes da Costa Pólo AESabesp Costa Carvalho e Centro - Maria Aparecida S. de Paula Santos Pólo AESabesp Leste - Nélson César Menetti Pólo AESabesp Norte - Rodrigo Pereira de Mendonça Pólo AESabesp Oeste - Francisco Marcelo Menezes Pólo AESabesp Ponte Pequena - João Augusto Poeta Pólo AESabesp Sul - Paulo Ivan M. Franceschi Pólos AESabesp Regionais Coordenador dos Pólos Regionais - José Galvão de F. R. e Carvalho Pólo AESabesp Botucatu - Rogélio Costa Chrispim Pólo AESabesp Caraguatatuba - Silvio Antunes Pólo AESabesp Franca - Antonio Carlos Gianotti Pólo AESabesp Lins - Marco Aurélio Saraiva Chakur Pólo AESabesp Presidente Prudente - Gilmar José Peixoto Pólo AESabesp Vale do Paraíba - Sérgio Domingos Ferreira Coordenação do XXIII Encontro Técnico AESABESP e Fenasan 2012: Presidente da Comissão: Eng Químico Nizar Qbar Diretor do Encontro Técnico AESabesp: Eng Olavo Alberto Prates Sachs Diretor da Fenasan: Eng Walter Antonio Orsatti Membros da Comissão: Choji Ohara; Gilberto Alves Martins; Hiroshi Ietsugu; Luis Eduardo Pires Regadas; Maria Aparecida Silva de Paula Santos; Nélson César Menetti; Nizar Qbar; Olavo Alberto Prates Sachs; Osvaldo Ioshio Niida; Regina Mei Silveira Onofre; Reynaldo E. Young Ribeiro; Tarciso Luis Nagatani; Walter Antonio Orsatti Equipe de apoio: Maria Flávia S. Baroni; Maria Lúcia da Silva Andrad; Monique Funke; Paulo Oliveira; Rodrigo Cordeiro; Vanessa Hasson Órgão Informativo da Associação dos Engenheiros da Sabesp Jornalista Responsável: Maria Lúcia S. Andrade MTb PROJETO VISUAL GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Neopix Design neopix@neopixdesign.com.br Associação dos Engenheiros da Sabesp Rua Treze de Maio, 1642, casa 1 Bela Vista São Paulo/SP Fone: (11) Fax: (11) aesabesp@aesabesp.org.br 4 Saneas

5 matéria tema Investir em saneamento reflete na economia do País Um estudo encomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), intitulado Avaliação dos custos e benefícios de melhorias em água e saneamento no mundo, que relaciona o cumprimento das Metas do Milênio estipulados pela ONU na América Latina, publicado em 2004, já trazia a informação que, cumprir as metas e ainda diminuir pela metade a proporção da população sem acesso a saneamento daria um retorno de US$ 12,72 para cada dólar investido. Saneas 5

6 matéria tema Essa projeção é uma prova inequívoca que investir em saneamento faz bem para a saúde. Entre as principais doenças causadas pela falta de água tratada e de rede de esgotamento estão as diarréias, hepatite A esquistossomose, febre tifóide, cólera, micoses e conjuntivite. E esse cenário ainda pode propiciar a proliferação de vetores, como dos mosquitos da dengue e da malária e a leptospirose. Estatísticas elaboradas com base no Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que, em 2009, pessoas foram internadas diariamente por causa de doenças originadas principalmente pela falta de condições adequadas de saneamento básico, das quais 820 foram crianças de até nove anos. Esses danos, em primeira instância, recaem sobre o indivíduo, mas coletivamente podem impactar a produtividade de toda uma região. Análises da Fundação Getúlio Vargas apontam que os salários em regiões com rede coletora de esgoto são, em média, 13,3% superiores aos locais desprovidos desse serviço. Outro apontamento é que o profissional mais suscetível a esses tipos de doenças tem um desempenho menor do que a média de capacitação. Com proximidade de dois grandes eventos mundiais, a Copa do Mundo e Olimpíadas, em território nacional, também é essencial a percepção da relação entre o saneamento básico e a atividade econômica do turismo. Um outro estudo do Centro de Políticas Sociais a FGV identificou uma relação entre o acesso ao saneamento e a geração de emprego no setor turístico. Deixam de ser criados empregos em hotéis, pousadas, agências de turismo, aeroportos, empresas de transporte de passageiros, entre outras. As estatísticas mostram que com a universalização do saneamento básico o Produto Interno Bruto (PIB) no turismo cresceria R$ 1,9 bilhão. Além disso, o estudo evidencia que os investimentos em saneamento também possibilitam, sobremaneira, a valorização de bens imóveis. Os avanços na qualificação do espaço urbano com obras de infraestrutura agregam valor nas residências, sobretudo, das famílias de baixa renda. Os ganhos podem chegar à média de 18% no valor dos imóveis. E uma fatia substancial desse montante volta aos cofres públicos na forma de IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano. Em função das constantes necessidades de manutenção de suas instalações, o setor de saneamento básico caracteriza-se por buscar investimentos de longo prazo e sua importância se torna mais evidente, em função das dimensões de suas vultosas obras e da grande desigualdade entre as diversas regiões do país, o que torna imperativa a presença da administração pública na condução de projetos. Cabe ao administrador público, responsável pelo gerenciamento de Empresas Estaduais de Saneamento ou Departamentos de Água e Esgotos das diversas repartições municipais, buscar os recursos para cumprir a parcela de obrigação que lhe cabe. Mas, como cumprir as obrigações públicas com a escassez de recursos e a perda pela oneração dos parcos recursos auferidos com a prestação dos serviços? Segundo o SUS, em 2009, pessoas foram internadas diariamente por causa de doenças originadas principalmente pela falta de condições adequadas de saneamento básico, das quais 820 foram crianças de até nove anos. A busca por novas formas de obtenção de recursos, modalidades alternativas de contratações e parcerias, se descortinam como um caminho a ser explorado para alcançar o objetivo maior, qual seja a Universalização do Saneamento. Com base nesse quadro, esta edição destaca os principais modelos de investimentos para os empreendimentos no setor no País, bem como as principais ações voltadas no cumprimento desse interesse. 6 Saneas

7 matéria tema PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo Governo Federal, em Fevereiro de 2007, compreende investimentos totais da ordem de R$ 550 bilhões. No período de 2007 a 2010 o programa destinou ao setor de saneamento investimentos de R$ 40 bilhões. De acordo com o Ministério das Cidades, a manutenção do ritmo de investimentos deve acelerar o acesso à água potável e ao saneamento básico no País. Os dados mais recentes, disponíveis no segundo semestre de 2011, apontam que 80,9% dos brasileiros são atendidos com água potável, mas apenas 42% têm coleta de esgoto. O índice de tratamento só chega a 32,5%. Já estamos no PAC 2, mas pelo pouco que foi investido é premente a necessidade de mais PACs para suprir a sociedade com saneamento básico, pois a avaliação atual denota a necessidade de um aporte em torno de R$ 270 bilhões para se chegar à universalização dos serviços. No atual ritmo de aplicação dos recursos, a meta levaria mais de 20 anos para ser cumprida. Desoneração de tributos (PIS e Cofins) O Governo Federal, por meio de levantamentos realizados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), estuda a possibilidade de desonerar as contas de água e esgoto dos tributos Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A informação foi dada pelo secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, em reunião com representantes da Associação das Empresas de Saneamento Básico vestaduais (Aesbe). Num encontro do setor, realizado em São Paulo, Tiscoski ressaltou que o governo investe no setor R$ 10 bilhões por ano e que a desoneração representaria uma renúncia de R$ 2 bilhões anuais. Segundo ele, a perda de arrecadação teria que ser compensada com investimentos no setor, como minimização ou extinção de tarifas para a população mais carente, incluída no Bolsa Família. Entre 2007 e 2010, o pac destinou ao setor de saneamento investimentos de R$ 40 bilhões. Para atingir a universalização, seria necessário aporte R$ 270 bilhões. Saneas 7

8 matéria tema PPP - Parceria Público-Privada Desde 2004, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) foram reguladas, em âmbito nacional, pela Lei Federal , como alternativa de captação de aportes financeiros advindos da iniciativa privada, para que a esfera pública possa investir em obras de infraestrutura, sem comprometer o limite de seu nível de endividamento, em relação aos valores arrecadados com a sua prestação de serviços. De maneira geral, os contratos de PPP obedecem a periodicidade mínima de 5 e máxima de 35 anos e são estruturados por projetos, construções, financiamentos e transferência dos bens concluídos para o poder público. As contrapartidas para os seus pagamentos podem ser por meio de complementação em arrecadação da tarifas, ao condicionamento de resultados satisfatórios alcançados pelo parceiro privado e também por seguros emitidos por um fundo garantidor. A despeito de seu poderio econômico fundamental para que o Brasil seja qualificado de maneira positiva, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é uma das áreas mais populosas e com menor disponibilidade hídrica do País, além de padecer de uma invasiva ocupação do solo, crescimento desordenado e até mesmo um ciclo hidrológico imprevisível. Por esses motivos, nesta região são modeladas as mais importantes PPPs do setor. Recursos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) Está integrado entre as ações do BNDES o apoio aos projetos de investimentos, públicos ou privados, que contribuam para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico e à recuperação de áreas ambientalmente degradadas, a partir da gestão integrada dos recursos hídricos e da adoção das bacias hidrográficas como unidade básica de planejamento. Os empreendimentos apoiáveis dentro desse escopo estão voltados para abastecimento de água; esgotamento sanitário; tratamento de efluentes e resíduos industriais; destinação de resíduos sólidos; gestão de recursos hídricos (tecnologias e processos, bacias hidrográficas); despoluição de bacias, em regiões onde já estejam constituídos Comitês e macrodrenagem. Quem pode recorrer ao BNDS são sociedades com sede e administração no país, empresários individuais, associações, fundações e pessoas jurídicas de direito público. A linha de financiamento Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos se baseia nas diretrizes do produto BNDES Finem, com algumas condições específicas, impostas pela instituição. AS PPPs são reguladas como alternativa de captação de aportes financeiros advindos da iniciativa privada para que a esfera pública possa investir em obras sem compromenter seu endividamento. 8 Saneas

9 matéria tema Recursos do BIRD - Banco Mundial BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, mais conhecido como Banco Mundial, é uma instituição financeira com capital internacional (inclusive do Brasil), cujo principal objetivo é financiar a juros subsidiados obras, equipamentos voltados a programas e projetos de caráter social e de infraestrutura (Água, esgoto, saneamento ambiental, rodovias, energia, saúde, escola etc). Com uma significativa carteira de projetos em curso no Brasil, o Banco acena um bom momento para o país. De acordo com o diretor do Bird para o Brasil, Makhtar Diop, o país terá papel ainda mais importante no futuro do banco, como vitrine de boas práticas. Nesse sentido, Bird possui carta de crédito que chega a mais de U$ 5 bilhões somente na área de saneamento básico. Recursos da JICA A JICA (Japan International Cooperation Agency) é o órgão do Governo Japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) que apóia o crescimento e a estabilidade sócio-econômica dos países em desenvolvimento com o objetivo de contribuir para a paz e o desenvolvimento da sociedade internacional. Com uma rede de escritórios que se estende por quase 100 países, a JICA presta assistência a mais de 150 países no mundo todo. A partir de outubro de 2008, a JICA também passou a ser responsável pela implementação, de forma unificada, das demais três formas de assistência: Cooperação Técnica, Empréstimo ODA e Cooperação Financeira Não-reembolsável (embora o Brasil não seja contemplado neste último item). Todavia, no setor de saneamento, a entidade promove grandes acordos de empréstimo cooperativo, principalmente em São Paulo com a Sabesp, dentre os quais destacamos o projeto Pró-Billings (Programa de Recuperação Ambiental na Área da Represa Billings), em 2010, e o Projeto de Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista (II) - Onda Limpa II, em Locação de ativos Outro formato que pode nortear um financiamento de obras de saneamento é a Locação de Ativos. Trata-se de uma forma de participação de empresas em empreendimentos de interesse público por meio da qual uma empresa contratada constrói uma instalação, como estação de tratamento de água/esgoto, subestação, linha de transmissão etc, e a arrenda à Administração Pública durante determinada quantidade de anos. Na linguagem empresarial, trata-se de um contrato B.L.T. (build-lease-transfer). A Sabesp foi uma das empresas pioneiras na adoção desse sistema de contratação, que é feita por licitação, sendo vencedor aquele que oferecer o menor valor mensal de locação (VML) pelo bem a ser construído. Cada proponente precisa montar o seu modelo financeiro do negócio, envolvendo o custo orçado para a obra e o custo do financiamento, além dos impostos e despesas administrativas ao longo do período de locação. Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada - MIP O Decreto Estadual n de 30 de agosto de Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada - MIP que confere a potenciais interessados em contratos de parceria público-privadas a possibilidade de apresentação de projetos e estudos de utilidade para a futura licitação, sem prejuízo do direito de participarem do certame e assegurado o correspondente ressarcimento, pelo vencedor da licitação. Permite a apresentação de propostas, estudos ou levantamentos, por pessoas físicas ou jurídicas da iniciativa privada, com vistas à inclusão de projetos no Programa de PPP. Saneas 9

10 Rui de Britto Álvares Affonso é diretor Econômico - Financeiro e de Relações com Investidores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Economista, formado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, mestre e doutor em Economia da Unicamp. Lecionou no Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no Departamento de Economia da FEA/ USP e no Instituto de Economia da Unicamp. entrevista Rui Affonso discorre sobre tributos e investimentos do setor Saneas: A alta tributação sobre os financiamentos de obras de saneamento é motivo de reclamação de muitos expoentes do setor. Inclusive esta foi a tônica do discurso da presidente da Sabesp, Dilma Pena, na abertura do XXII Encontro Técnico da AESabesp-Fenasan Como o senhor avalia esta questão? Rui Affonso: Nos países que alcançaram a universalização, os governos transferem fundos fiscais para o custeio das obras de saneamento, em particular no tratamento dos esgotos. No Brasil, onde cerca de 36 milhões de brasileiros não tem acesso à água de qualidade e 94 milhões não tem acesso à rede de esgotos, o Governo Federal, que não faz investimento em saneamento, retira em termos líquidos recursos do setor. Em 2004, o Governo Federal elevou a alíquota da Cofins/Pasep de 4,65% para 9,25% sobre o faturamento das empresas de saneamento, retirando capacidade de investir de quem é responsável por mais de 80% dos investimentos. Posteriormente, o governo federal vetou o artigo 54 da Lei /2007 que previa que os investimentos em ativos permanentes realizados em saneamento gerassem crédito para pagamento do PIS/COFINS (ou PASEP). Nesse ritmo levaremos quase um século para universalizar esses serviços. Saneas: Quais são os tributos e taxas e quais são os percentuais que mais impactam as operações do setor de saneamento, em São Paulo? Rui Affonso: Os tributos que mais impactam as operações do setor de saneamento são: Imposto de renda e contribuição social que incidem a uma taxa de 34% sobre o lucro líquido e COFINS (alíquota de 7,6%) e PASEP (1,65%) cuja incidência é de 9,25% sobre a receita bruta. Saneas: Com a possível desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) qual seria a economia para a Sabesp? Que projetos poderiam ser viabilizados com essa economia? Rui Affonso: Em 2010, a companhia pagou R$ 555,5 milhões de PASEP e COFINS, este valor representa 25% do total de investimentos realizados no ano (R$2,2 bilhões), mas já chegou a representar o dobro no período 2004 a É que os investimentos da Sabesp dobraram de patamar nos últimos 3 anos. Um exemplo, um projeto viabilizado por essa economia com o PASEP e COFINS seria o programa Onda Limpa do Litoral Norte que deve ter um investimento total de R$ 500 milhões até 2015, elevando o índice de coleta e tratamento de esgoto da região dos atuais 36% para 85% ao final desse período, beneficiando cerca de 600 mil pessoas. Outro exemplo, a economia dessas contribuições pagaria em menos de 3 anos o custo dos investimentos feitos no Onda Limpa da Baixada Santista (investimentos de R$ 1,5 bilhão), um programa com investimentos de R$ 1,5 milhões para despoluir rios, canais e praias, coletando e tratando esgotos de uma população de 3 milhões de pessoas (local e flutuante). Saneas: Quais são os principais modelos de captação de recursos para o setor? E o que tem maior incidência na Sabesp? Rui Affonso: A Sabesp é uma das maiores tomadoras de recursos junto às agências de fomento no Brasil (CEF e BNDES) e no exterior (JICA, BID e BIRD). Esses recursos são fundamentais para o saneamento, pois possuem condições de custo e prazos aderentes à natureza dos investimentos no setor. De sua geração própria de recursos, oriunda da venda de seus serviços, a Companhia aporta a contrapartida necessária para contratar os financiamentos de seus projetos junto a essas agências. Complementam seu modelo de captação as operações nos mercados de capitais, doméstico e internacional, voltadas predominantemente para o refinanciamento de suas dívidas, sempre buscando alongar o seu perfil no tempo, evitar grandes concentrações de vencimentos e baratear o seu custo. Tais objetivos podem ser atingidos com 10 Saneas

11 entrevista uma gestão do endividamento eficiente, que aproveite as janelas de oportunidades oferecidas pelo mercado com os instrumentos de captação disponíveis. Na gestão ativa do seu endividamento, a Sabesp tem utilizado um leque de operações que vão desde o lançamento de debêntures e Eurobônus, até a realização de operações financeiras estruturadas como FIDC, Locação de Ativos, PPP etc. A Sabesp destaca-se entre as companhias estaduais de saneamento por sua sustentabilidade econômico-financeira. O que significa que gera lucro (em 2010, este foi de R$ 1,6 bilhões), paga dividendos aos seus acionistas, e consegue captar recursos junto a organismos internacionais BID e JICA (14% da dívida), que têm custos médios mais baixos e prazos mais longos de amortização, junto a bancos de fomento nacionais BB, CEF (23%) e no mercado de capitais, tanto nacional (26% dos recursos), quanto externo (12% dos recursos). Note-se que temos boas avaliações das agências internacionais de classificação de risco em relação à nossa capacidade de pagamento dessas dívidas. Esses recursos são o que têm permitido que façamos um programa de investimentos de R$ 2,0 bilhões ao ano, com o objetivo de universalizar os serviços de água e esgoto até Saneas: Como estão as ações da Sabesp, em meio à crise do mercado de investimentos na Bolsa? Como os investidores reagiram a este panorama? Rui Affonso: As ações da Sabesp tiveram queda significativa no início de agosto (atingiu R$ 39,00) como ocorreu com todo o mercado acionário, mas recuperou-se no restante do mês. Isso porque as ações da Sabesp têm grande liquidez - sofrem o impacto da fuga dos investidores das bolsas nos períodos de grande incerteza, mas se recuperam rapidamente. Já na segunda metade de setembro, as ações da companhia tiveram uma valorização de 1,6%, período em que o Ibovespa apresentou queda de 2,2%. Em outubro as ações continuaram sua valorização atingindo a cotação de R$ 45,78, em Saneas: A Sabesp têm promovido novas parcerias para a viabilização de investimentos nos sistemas, PPP e Locação de Ativos. Como se dão essas parcerias e quais os benefícios para a companhia e para a população? Rui Affonso: Estas são modalidades de financiamento através das quais a Sabesp amplia sua capacidade de investimento, trazendo recursos privados para o financiamento de empreendimentos no saneamento. Todas essas parcerias são estruturadas via concorrência pública onde ganha a empresa ou grupo de empresas que oferecer o menor custo pelas obras licitadas. A população ganha porque mais rapidamente um maior número de pessoas pode ser beneficiado com redes de água e esgotos. A Sabesp ganha porque encurta o horizonte de tempo para a universalização dos serviços nos municípios onde opera. Saneas: A Sabesp tem acesso aos recursos do PAC? Como se dá a incorporação ao patrimônio dos empreendimentos que tem essa fonte de recursos? Rui Affonso: Sim, da mesma forma que outro financiamento qualquer aos projetos que a Companhia realiza diretamente. A Sabesp é responsável pela construção da infraestrutura. Todos os investimentos realizados pela empresa, relacionados à operação, tanto com recursos financiados, quanto com recursos próprios ou a fundo perdido são incorporados ao ativo intangível e amortizados pelo prazo do contrato ou pela vida útil do bem, dos dois o menor. Essa infraestrutura construída e utilizada pela Sabesp, relacionada aos contratos de concessão, será revertida ao poder concedente ao final do contrato. Finda a concessão, o bem retorna a seu proprietário que se obriga a indenizar a companhia pela fração não amortizada do mesmo. Saneas: A Sabesp anunciou um lucro líquido no segundo trimestre de 2011 de R$ 479,6 milhões, o que significa 50,1% acima do valor do mesmo período de Quais ações levaram a esse panorama? Rui Affonso: Basicamente pelo fato da receita operacional bruta ter crescido 6,5% entre esses dois períodos - em virtude do incremento do volume faturado de água e principalmente de esgoto, impulsionado pela retomada do crescimento econômico e pelo esforço de efetuar novas ligações - enquanto os custos tiveram um crescimento menor (4,2%). Saneas 11

12 entrevista Saneas: Uma série jornalística de TV mostrou uma medição de poluição no Rio Tietê e compara que os problemas de despejo de esgoto de 2009 são os mesmos de 2011, com situação até pior em algumas regiões do estado. Que fatores contribuem para esse estado? Que ações são previstas para maximizar os investimentos do Projeto Tietê, no âmbito de atuação da Sabesp? Quais outros parceiros poderiam contribuir para a melhoria desses indicadores? Rui Affonso: É preciso perceber as peculiaridades do Tietê um rio que corta a RMSP a pouco mais de 50 km de sua nascente em Salesópolis. Consequentemente tem baixa vazão, pouca profundidade e pequena declividade, ou seja, possui um volume de água insuficiente para dispersar poluentes em uma metrópole com 20 milhões de habitantes. Além disso, a experiência internacional nos ensina que o tempo do saneamento é contado em décadas, nunca em meses ou anos. As obras de infraestrutura de coleta e tratamento de esgotos são muito caras, geram baixo retorno financeiro e, portanto, são poucas as fontes de recursos em condições adequadas para o seu financiamento. Daí a importância de um programa como o Projeto Tietê, estruturado em etapas, com garantia de financiamento de longo prazo. Porém, o sucesso de um programa de esgotamento também depende da participação da sociedade - a ligação dos cidadãos à rede de coleta é voluntária e merece ser incentivada e do ritmo da natureza que, agredida há décadas, demanda um tempo para seu renascimento. Outro fator preponderante para o estado atual do Tietê é a não implantação de sistemas de esgotamento sanitário em alguns dos maiores municípios da RMSP. Mas para que o rio de fato renasça são cruciais obras de complementação e ampliação dos sistemas de drenagem, de esgotamento sanitário e de melhoria dos sistemas de limpeza urbana em todos os municípios que integram a RMSP, além da atuação da Sabesp no Projeto Tietê. Desde 1992, na RMSP, a Sabesp passou a tratar 70% de todo esgoto coletado somada à expansão das estações de tratamento que permitiu levar os serviços de tratamento de esgotos a 8,5 milhões de pessoas. Em 2015, cerca de 84% do esgoto coletado na RMSP será tratado Desde 1992, a Sabesp instalou km de tubos na RMSP (distância entre São Paulo e Lima/Peru) passando a tratar 70% de todo esgoto coletado, tendo investido R$ 1,6 bilhão. Somada à expansão das estações de tratamento, esta infraestrutura permitiu levar os serviços de tratamento de esgotos a 8,5 milhões de pessoas, uma população equivalente à cidade de Londres. Iniciada em 2009, está em andamento a terceira etapa do programa, com foco nas áreas periféricas de 28 municípios da RMSP. Ao fim das intervenções, previstas para 2015, cerca de 84% do esgoto coletado na RMSP será tratado (eram apenas 24% em 1992) e 615 toneladas diárias de matéria orgânica deixarão de ser despejadas no Tietê. Planejamos aplicar mais US$ 2,0 bilhões na quarta e última etapa do Projeto Tietê, prevista para o período , quando toda a infraestrutura de saneamento de áreas factíveis da RMSP deverá ser implantada pela Sabesp. A universalização chegará para a metrópole paulista até 2020, muito antes do que se projeta para o Brasil e a maioria de seus estados e Municípios. Saneas: Em ampliação dos sistemas de água e esgoto, quais são os parâmetros para a distribuição dos investimentos entre a Região Metropolitana e as Unidades Regionais? Rui Affonso: Os investimentos estão associados à meta de universalização dos serviços de água e esgoto, com sustentabilidade econômico-financeira. Tendo esse objetivo como parâmetro, se definem programas de ações, de acordo com os contratos municipais, que são consolidados no Plano Plurianual de Investimentos. Portanto, não há uma definição à priori de distribuição de investimentos entre a área metropolitana da capital e o interior. A atuação da Sabesp está norteada por grandes programas estruturantes, presentes em todas as regiões onde atua - Programa Onda Limpa na Baixada Santista e Litoral Norte, Projeto Tietê, Programa Corporativo de Redução de Perdas de Água, entre outros. 12 Saneas

13 ponto de vista O engenheiro civil Álvaro José Menezes da Costa assumiu o cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), em 28 de fevereiro de É pós-graduado em Aproveitamento de Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e Avaliação e Perícias de Engenharia. Engenheiro da Casal desde 1985, exerceu os cargos de fiscal de obras, chefe do serviço comercial, gerente de Manutenção Mecânica, Elétrica e de Poços, superintendente de Desenvolvimento Operacional, superintendente Metropolitano, assessor técnico da Presidência, membro do Conselho de Administração (representando o Senge), diretor de Operação, diretor comercial e vicepresidente de Gestão Operacional. Também foi diretor técnico da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), membro do Conselho de Administração da Cobel (Companhia Beneficiadora do Lixo de Maceió), presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção Alagoas (Abes-AL) e atualmente é diretor Nordeste da Abes. Saneamento: setor estratégico? Por Álvaro José Menezes da Costa Os últimos dias têm mostrado o Governo Federal atento aos sinais da economia. Apesar da estabilidade, os indicadores exigem alternativas que viabilizem a sustentabilidade dos mercados que envolvem indústria, tecnologia de ponta, serviços e comércio exterior. Lançou-se o Plano Brasil Maior com o slogan Inovar para Competir. Competir para Crescer para O que ele prevê? Incentivo à inovação e agregação de valor. Como se viabilizará? Com a desoneração de tributos que incidirá sobre o IPI e PIS-PASEP/COFINS. O BNDES há poucos meses prestes a financiar o Sr. Abílio de Diniz com quase R$ 4 bilhões de recursos públicos, para realizar um negócio que traria grandes benefícios para uns poucos, será responsável por programas que somam R$ 20,6 bilhões para setores estratégicos como autopeças, calçados, móveis e artefatos, se responsabilizará por financiar a revitalização de setores de pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, de couro, frutas, cerâmicas, softwares e prestação de serviços de tecnologias da informação. Tem mais, vai incentivar entidades privadas de ensino técnico e profissionalizante. Será que o BNDES exigirá o mesmo que exige das entidades públicas ou privadas que prestam serviços de saneamento? Se fizer, o Plano Brasil Maior ficará pelo meio do caminho. Se os setores acima citados, além dos Bancos e Financeiras que recebem incentivos de hora em hora, são tão estratégicos para o Governo Federal, se pergunta qual o critério usado para tal classificação? O que pagam em tributos e encargos talvez o seja. Com certeza o critério não é a população beneficiada, visto que o setor de saneamento cujo mercado potencial é igual a toda população brasileira, seria tido como estratégico e não teria tanta dificuldade para obter, por exemplo, a desoneração do PIS/COFINS com o objetivo de usá-lo obrigatoriamente em investimentos para garantir água e esgoto para todos e todas, conforme cartilha de gênero lulista. Neste ano, só as Companhias Estaduais de Saneamento recolherão desse tributo mais de R$ 2,2 bilhões. A Companhia de Alagoas recolherá R$ 8,2 milhões. Quanto ela recebe do BNDES? Nada. Por quê? Por uma razão até justa: os Bancos oficiais não confiam na administração pública sujeitas às intempéries político-comportamentais, as quais tornam contratos algo um tanto incerto. Nem parcerias com entidades privadas conseguem ser garantidas pela falta de credibilidade nas parcerias públicas, principalmente as do Norte e Nordeste. Infelizmente, por razões compreensíveis, os serviços de saneamento nessas regiões se aproximam cada vez mais das emendas parlamentares, fazendo com que a universalização fique para o ano Uma das formas de mostrar quão estratégico é o setor de saneamento seria, quem sabe, forçar a efetivação de contratos garantidos por Governos e não por governantes, mesmo no caso daqueles que querem construir um modelo sustentável de gestão. Setor estratégico? Para quem? (*) Artigo veiculado e reproduzido da edição de da Gazeta do Alagoas. Foto: Odair Faria Saneas 13

14 visão de mercado Presidente da Abcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), diretor presidente da OHL Meio Ambiente Inima Brasil e Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto, também presidente do conselho de administração da SESAMM Serviços de Saneamento de Mogi Mirim. Engenheiro Civil graduado pela Faculdade de Engenharia do Triângulo Mineiro em Uberaba, atuou nas principais construtoras do país, em trabalhos no Uruguai, Bolívia, Colômbia, Argélia, Iraque e na construção da Hidroelétrica de Itaipu. Nos últimos 15 anos tem se dedicado ao desenvolvimento e estruturação de projetos de concessão e parcerias público privadas (PPP s) na área de saneamento básico do país. Membro do Conselho das Cidades órgão do Ministério das Cidades. Modelos de investimentos e financiamentos para novos empreendimentos no setor de saneamento básico A visão do Setor Privado Por Paulo Roberto de Oliveira Diretor Presidente da ABCON 1. INTRODUÇÃO O setor de saneamento básico brasileiro se caracterizou, após a instituição do PLANASA Plano Nacional de Saneamento em 1971, até sua extinção em 1986, pelos investimentos públicos, notadamente no âmbito estadual, através das Companhias Estaduais de Saneamento Básico CESB s, com recursos onerosos (financiamentos através do BNH Banco Nacional da Habitação) e recursos próprios. Por outro lado, os serviços municipais não contemplados no PLANASA, contaram com recursos não onerosos provenientes dos orçamentos dos diversos ministérios envolvidos, governos estaduais, municipais e recursos do próprio órgão da administração direta ou indireta. Ultimamente, alguns municípios de médio e grande porte conseguem recorrer a recursos onerosos, ficando aqueles com população inferior a 50 mil habitantes vinculados à dotação orçamentária do OGU através da FUNASA Fundação Nacional da Saúde. Os números apontados pelo SNIS 2009, recentemente divulgado, sinalizam uma situação preocupante em termos da tímida evolução da cobertura dos serviços de água e esgoto (coleta e tratamento), conforme demonstrado na tabela a seguir: Serviço Água (%) 95,3 95,0 Esgoto (% coleta) 50,6 52,0 Esgoto (% tratamento) 28,2 37,9 Fonte: Ministério das Cidades SNIS 2003 e 2009 Se comparado esses números com outros indicadores de bens de consumo, no período agrava-se o descompasso existente, qual seja: Item DVD (%) 6,6 60,5 Celulares (densidade por 100 hab) 2 100,4 Automóveis (%) 37,9 43,6 Fonte: LCA Consultores Os inúmeros e crônicos problemas socioeconômicos e de saúde pública do país, que há décadas desafiam os governos, tanto no nível federal, como estadual e municipal, indicam que o setor de água e esgoto deverá ser colocado como um dos principais programas de erradicação da pobreza, pois a saúde de um povo começa pela boca, ou seja, pela água que bebe. Os gastos públicos em saneamento registrados pelo SNIS 2009, segundo a destinação dos recursos e sua origem, ambas em (R$ mi), estão demonstrados nas tabelas a seguir: 14 Saneas

15 visão de mercado Tabela 3 (R$ mi) Despesas Capitalizáveis Água Esgoto Outros Total 558, , ,3 475, ,3 7,1% 38,5% 48,3% 6,1% 100,0% Fonte: SNIS 2009 Tabela 4 (R$ mi) Recursos Próprios Onerosos Não Onerosos Total 3.863, , , ,2 49,5 26,7 23,8 100,0 Fonte: SNIS 2009 As justificativas e explicações encontradas pelo setor para seu baixo desempenho no tocante aos investimentos vis-à-vis obras concluídas, mesmo contando com a disponibilidade de recursos, podem ser enumeradas pela carência de adequados projetos executivos de engenharia, planejamento estratégico, recursos humanos capacitados, entre outros. Por outro lado, há necessidade de se implantar novos modelos de governança e gestão, que levem as empresas à sua sustentabilidade econômico-financeira e à possibilidade de participação da iniciativa privada, na necessária e inadiável reestruturação do setor de água e esgoto de nosso país. 2. DIAGNÓSTICO Os países de menor desenvolvimento econômico sofrem com a ausência dos serviços de saneamento básico, notadamente quanto à coleta e tratamento de esgoto sanitário. Segundo a OMS Organização Mundial da Saúde, em 2008, em torno de 13 milhões de brasileiros (7% da população) não contavam com instalações sanitárias mínimas, enquanto em outros países sul-americanos, tal deficiência era em torno de 1%. Tais deficiências são alarmantes ao compararmos por regiões, onde as regiões Norte e Nordeste apresentam os piores índices de coleta e tratamento dos esgotos. Mesmo com a retomada das contratações, contando com recursos do FGTS/CEF Caixa Econômica Federal e FAT/BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e com os projetos do PAC, o nível de investimento atual em relação ao PIB não superou 1998 (0,35%), encontrando-se estabilizado segundo estimativas e previsões, em torno dos 0,2%, quando o necessário é da ordem de 0,6%. Outro componente que tem contribuído para dificultar a busca na universalização da cobertura dos serviços é a pesada carga tributária e fiscal, no tocante ao PIS/COFINS, havendo um injusto descompasso, arrecadando mais de 2,5 vezes os recursos disponibilizados pelo OGU para o setor. Com relação à gestão dos serviços de água e esgoto e respectivos operadores, verifica-se que houve decréscimo em 2009 (148,5 litros/hab.dia) em relação a 2008 (151,3 litros/hab.dia), quanto ao consumo médio per capita. Quanto às perdas de faturamento, um crônico e universal problema das empresas operadoras, houve uma irrisória redução: em 2009 (37,1%) e 2008 (37,4%). Em relação à embrionária regulação do setor de saneamento, em torno de 4% dos municípios já atenderam ao dispositivo da Lei Federal /07, que estabeleceu as necessárias diretrizes para a política nacional de saneamento básico, quanto à apresentação de um plano municipal de saneamento. A criação das agências reguladoras de âmbito municipal, regional ou estadual percorre um longo e árduo caminho diante dos aspectos e entraves ideológicos e político- -partidários; mas sem elas, dificilmente o setor se organizará e estabelecerá parâmetros de desempenho, produtividade e qualidade na prestação dos serviços. Saneas 15

16 visão de mercado Há um vasto arcabouço jurídico-institucional que permite ao setor de água consolidar e implementar seus projetos com operadores públicos e/ou privados, numa extensa gama de modalidades e modelagens, através da seguintes leis: (i) parcerias público-privadas; (ii) consórcios públicos; e, (iii) lei do saneamento e seu decreto regulamentador, além da mais antiga lei das concessões. 3. UNIVERSALIZAÇÃO A versão preliminar divulgada em 2011 do PLANSAB Plano Nacional de Saneamento Básico, a ser submetida à consulta pública, traz nos Anexos A e B uma retrospectiva histórica dos empréstimos com recursos onerosos formalizados e os desembolsos efetivamente ocorridos no período de 1996 a 2009, que somam R$ 28,15 bilhões e R$ 16,40 bilhões, respectivamente, ou seja, somente 58,2% dos valores contratados foram desembolsados. Apresenta ainda, conforme tabela a seguir, o valor dos investimentos (em bilhões de reais) necessários em expansão e reposição nas áreas urbanas e rurais, para o período 2011 a Numa análise dos valores necessários verifica-se que ações voltadas ao programa de esgoto (coleta + tratamento) corresponderão a 60% do total dos investimentos previstos. Entretanto, a se manter o atual nível de investimento anual, em torno de R$ 7,8 bilhões, dificilmente nosso país alcançará em 2030 a tão pretendida universalização dos serviços. Tabela 6 SITUAÇÃO/AÇÃO Expansão Reposição Total Expansão Reposição Total Expansão Reposição Total Áreas Água e Esgoto 59,19 17,62 76,81 111,84 35,26 147,07 192,96 69,73 262,69 urbanas Água 18,00 11,22 29,23 37,79 22,45 60,23 60,29 44,86 105,15 e rurais Esgoto 41,19 6,40 47,58 74,05 12,81 86,84 132,67 24,87 157,54 Água e Esgoto 56,78 16,97 73,75 106,57 33,94 140,51 185,82 67,22 253,04 Áreas urbanas Água 16,82 10,76 27,58 35,44 21,52 56,96 57,01 43,03 100,04 Esgoto 39,96 6,21 46,17 71,13 12,42 83,55 128,81 24,19 153,00 Água e Esgoto 2,41 0,65 3,06 5,27 1,32 6,56 7,14 2,51 9,65 Áreas rurais Água 1,18 0,46 1,65 2,35 0,93 3,27 3,28 1,83 5,11 Esgoto 1,23 0,19 1,41 2,92 0,39 3,29 3, 86 0,68 4,54 Fonte: PLANSAB versão preliminar AÇÕES DE CURTO PRAZO ( ) A universalização pretendida dos serviços de água e esgoto até 2030 e os desafios a ela impostos exigem uma gama de ações de curto prazo a serem empreendidas pelos setores público e privado, nas áreas de: (i) planejamento; (ii) gestão; (iii) regulação; (iv) recursos e (v) subsídios às populações vulneráveis, resumidamente descritas a seguir: Planejamento: a elaboração de planos municipais de saneamento nos prazos estabelecidos no marco regulatório, com metas factíveis e realistas, até mesmo contando com recursos não onerosos, além de conciliar recursos públicos e privados. Existe a necessidade imperiosa em ter projetos executivos que permitam a execução de obras de implantação, ampliação e/ou melhoria de sistemas públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Gestão: o incentivo à criação de todos os tipos de parcerias (público/privado; público/público) com projetos específicos para municípios com população inferior a 50 mil habitantes; a implementação do programa de revitalização e modernização das CESB`s, além da utilização dos recursos do FI-FGTS para melhoria na gestão e novos conceitos de governança corporativa; a introdução de novas tec- 16 Saneas

17 visão de mercado nologias voltadas à redução de perdas e da eficiência energética dos operadores, reduzindo custos operacionais, além da constante capacitação dos recursos humanos do setor e melhoria da produtividade. Regulação: por sua natureza e função específica em regular e harmonizar as relações poder concedente x clientes x operador, criando uma consciência quanto à educação sanitária e ambiental, esclarecendo a opinião pública que saneamento não é programa de obras e sim um serviço público, além conferir ao serviço prestado o devido valor agregado na produção e tratamento de 1 m³ de água potável, bem como na coleta, tratamento e destinação final de 1 m³ de esgoto gerado. Recursos: o estabelecimento de um novo modelo de alocação e uso de recursos se faz necessário, criando oportunidades para significativa participação de investimentos privados, através das PPP s; a exigência de financiamentos condicionados a estudos e elaboração de realistas e exequíveis projetos executivos; e, finalmente a desoneração fiscal do setor, atualmente com pesadas cargas tributárias sem qualquer compensação. Subsídios: será crucial e necessário desenvolver um programa de subsídio direto do Estado às populações vulneráveis favorecidas pelo Bolsa Família, para que tenham acesso aos serviços, principalmente os que demandam investimentos vultosos como o esgotamento sanitário, com consequente incremento nas tarifas. Atualmente esses subsídios são assumidos pelos operadores, através das tarifas sociais. O Governo Federal já iniciou estudos neste sentido através do IPEA, e espera-se que em breve apresente uma sólida solução para este problema, nos moldes de programas exitosos empreendidos em outros países latino americanos. Saneas 17

18 Engenheiro civil pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, é presidente da APEOP (Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas), diretor-presidente da Construtora CVS S/A. Foi diretor presidente da ABRAERP Associação Brasileira de Empresas de Administração de Estacionamentos Rotativos Públicos, no período 2004 a E diretor do IBV Instituto Brasileiro Veicular, de 2006 a Na APEOP, começou atuando em 1990 como diretor setorial, depois como conselheiro, presidente do Conselho Deliberativo, vice-presidente e assumiu a presidência da entidade em 2009, exercendo agora o seu segundo mandato para o biênio 2011/2013. visão de mercado A iniciativa privada ante as agudas carências do saneamento básico Por Luciano Amadio presidente da APEOP Os empresários da construção e da engenharia receberam bem o decreto do governador Geraldo Alckmin, de 30 de agosto último, que instituiu a MIP Manifestação de Interesse Privado, que abre espaço para que construtoras (e outros atores do mercado) proponham projetos de parceria com os órgãos do estado nas diversas áreas da infraestrutura e dos serviços públicos, entre elas a de saneamento básico. E ao bom acolhimento da iniciativa avaliada também como um desafio estimulante a direção da APEOP soma a perspectiva, mais que isso o propósito, de contribuir decididamente com propostas objetivas para otimização dos programas governamentais e para um salto das parcerias público- -privadas (ainda muito tímidas mas de excelentes resultados) nas esferas estadual e municipal. Parte dessas propostas e, implicitamente, a de criação de um mecanismo inovador como a MIP constou das sugestões que dirigimos aos principais candidatos da última disputa pelo Palácio dos Bandeirantes e, em seguida, aos responsáveis pela coordenação do programa do governador eleito. Seguem-se algumas propostas voltadas à área de Saneamento, uma das prioritárias da APEOP. Promoção junto ao Governo Federal e ao Congresso de campanha para desoneração do PIS/ COFINS incidente sobre o setor de Saneamento. Lançamento de ampla campanha para conscientização da população da importância do tratamento de esgoto em todas as suas dimensões e do alto custo da água potável. Implementação de Programa consistente com o objetivo do alcance de 100% do tratamento de esgoto no estado de São Paulo, através das seguintes ações: 1 - Priorização dos investimentos da Sabesp para o tratamento de esgoto nas cidades operadas pela estatal; 2 - Promoção de sub-concessões nessas cidades para mais investimentos na ampliação dos serviços; 3 - Criação de estímulos significativos aos municípios não operados pela Sabesp para que alcancem a meta dos 100% de tratamento de esgoto. 18 Saneas

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