Checklist da avifauna da Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil

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1 Checklist da avifauna da Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil ISSN Ivo R. Ghizoni-Jr 1, Fernando B. Farias 2, Bianca P. Vieira 2, Guilherme Willrich 3, Elsimar S. Silva 1, Eloisa N. Mendonça 4, Jorge L. B. Albuquerque 5, Douglas A. Gass 6, Matias H. Ternes 7, Carlos E. Nascimento 8, Andrei L. Roos 9, Ciro Carlos Mello Couto 13, Miguel Serrão, Patricia P. Serafini 9, Dayse Dias 2, Felipe M. Fantacini 2, Sidney Santi 10, Mauricy C. R. Souza 8, Murilo Schiavolin Silva, André Barcellos 11, Camila Albuquerque 5, Cid R. R. Espínola 12 Introdução A avifauna da Ilha de Santa Catarina (ISC) começou a ser desvendada a partir da obra de Rosário (1996). No entanto, uma lista mais completa e comentários sobre a biologia das aves da ISC foram sumarizados no livro As Aves da Ilha de Santa Catarina (Naka & Rodrigues 2000), no qual constam 268 espécies. Desde então, 13 artigos foram publicados listando mais 42 espécies, em um total de 310 espécies. Em decorrência do grande número de novas espécies para a ISC, o presente trabalho tem por objetivo: a) sumarizar um histórico dos registros de aves após Naka & Rodrigues (2000); b) apresentar novas espécies para a ISC; c) comentar sobre registros recentes de espécies raras ou pouco conhecidas para a ISC; d) apresentar uma lista de espécies com nomenclatura atualizada seguindo o CBRO (2011) e o status de conservação com base nas listas de espécies ameaçadas de extinção em nível estadual para Santa Catarina (CONSEMA 2011), Rio Grande do Sul (Bencke et al. 2003) e Paraná (Straube et al. 2004); nacional (MMA 2003) e mundial (IUCN 2011). Materiais e métodos A Ilha de Santa Catarina (ISC) está situada no litoral de Santa Catarina, entre os paralelos 27º10 S; 27º50 S e 48º25 W; 48º35 W. Com área de 425 km 2, é alongada no sentido norte-sul com comprimento máximo de 54 km e largura máxima de 18 km (ver CECCA 1997). O clima é subtropical úmido, com temperatura média anual de 20,4 ºC e precipitação de cerca de mm anuais distribuídas ao longo do ano. Por ser uma ilha continental, apresenta grande variedade de ambientes, tais como manguezais, dunas, restingas, florestas, enseadas, lagoas, praias e costões rochosos (CECCA 1997). Os dados apresentados foram obtidos de diversas formas tanto em trabalhos de consultoria ambiental, observações ocasionais oportunísticas, monitoramentos e levantamento de aves. Um dos trabalhos utilizou redes-de-neblina durante um estudo realizado 50 por ESS e CRE, sob licença do CEMAVE/IBAMA Nº no Morro da Lagoa em Mata Pluvial da encosta atlântica. Os equipamentos utilizados para a observação e registro das aves foram binóculos, diversos modelos de máquinas digitais com zoom ótico variável e gravadores digitais. Sempre que possível, são apresentados registros fotográficos das espécies observadas. Resultados Quarenta e duas novas espécies são apresentadas para a ISC (Anas flavirostris, Anas bahamensis, Anas versicolor, Tachybaptus dominicus, Podicephorus major, Ciconia maguari, Mycteria americana, Anhinga anhinga, Botaurus pinnatus, Phoenicopteridae, Leptodon cayanensis, Circus buffoni, Herpetotheres cachinnans, Laterallus leucopyrrhus, Gallinula melanops, Porphyrio martinica, Bartramia longicauda, Numenius phaeopus, Calidris pusilla, Calidris melanotos, Tryngites subruficollis, Aratinga leucophthalma, Amazona vinacea, Streptopelia decaocto, Megascops atricapilla, M. sanctaecatarinae, Hydropsalis forcipata, Calliphlox amethystina, Heliomaster furcifer, Phleocryptes melanops, Ramphastos toco, Fluvicola nengeta, Lessonia rufa, Turdus subalaris, Mimus triurus, Stephanophorus diadematus, Paroaria coronata, Chlorophanes spiza, Haplospiza unicolor, Agelaioides badius, Euphonia cyanocephala e Thlypopsis sordida) totalizando 352 espécies de aves para a Ilha de Santa Catarina (Anexo 1), o que equivale a cerca da metade de todas as espécies de aves registradas no estado de Santa Catarina (Rosário 1996). As 42 espécies registradas recentemente em estudos anteriores, podem ser caracterizadas como, aquelas que Naka & Rodrigues (2000) não incluíram por achar os registros duvidosos para ISC (p.ex. Phoenicopteridae, Zenaida auriculata, Stephanophorus diadematus, Gnorimopsar chopi e Sporophila collaris), espécies pelágicas ocasionais (p.ex. Stercorarius spp. e Phoebetria palpebrata), espécies de ampla distribuição (p.ex. Sarcoramphus papa e Certhiaxis cinnamomeus) e aquelas endêmicas da Mata Atlântica (p.ex. Dacnis nigripes e Sporophila frontalis). Chama a atenção também o número de espécies recentemente registradas que estão nas listas de aves ameaçadas de extinção tanto em nível regional (Contopus cinereus, Aphantochroa cirrochloris, Tangara peruviana, Agelasticus thilius), nacional (Amadonastur lacernulatus) quanto em nível internacional (D. nigripes e S. frontalis), além de espécies raras para Santa Catarina (e.g. Bubo virginianus, Falco femoralis e Anhinga anhinga) ou até mesmo inéditas (Nemosia pileata e Conirostrum bicolor) (ver Tabela 1). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

2 TABELA 1. Lista sumarizada dos autores e das espécies registradas após Naka & Rodrigues (2000) juntamente com as apresentadas neste artigo. Autor(es) / espécie(s) Naka et al. (2002) Buteo nitidus Azevedo et al. (2003) Pseudastur polionotus, Parabuteo leucorrhous, Bubo virginianus Rosário (2004) Pluvialis dominica, P. squatarola, Calidris alba, Gelochelidon nilotica, Sterna trudeaui, Plegadis chihi, Certhiaxis cinnamomeus, Sporophila collaris¹, Agelasticus thilius, Gnorimopsar chopi¹ Soares (2004) Lanio cucullatus Piacentini et al. (2005) Stercorarius maccormicki, S. chilensis, S. parasiticus Roos & Piacentini (2005) Phoebetria palpebrata Amorim & Piacentini (2006) Myiopsitta monachus Ghizoni-Jr & Kunz (2006) Theristicus caudatus, Aramus guarauna Piacentini et al. (2006) Sarcoramphus papa, Cathartes burrovianus, Falco femoralis, Sterna hirundo, Bubo virginianus, Zenaida auriculata¹, Aphantochroa cirrochloris, Contopus cinereus, Dacnis nigripes, Orthogonys chloricterus, Tersina viridis, Embernagra platensis Straube et al. (2006) Eupetomena macroura Amorim & Piacentini (2007) Nemosia pileata, Conirostrum bicolor Efe et al. (2007) Urubitinga urubitinga, Geotrygon montana, Riparia riparia, Euscarthmus meloryphus, Sporophila frontalis Rupp et al. (2008) Phimosus infuscatus Presente trabalho Anas flavirostris, Anas bahamensis, Anas versicolor, Tachybaptus dominicus, Podicephorus major, Ciconia maguari, Mycteria americana, Anhinga anhinga, Botaurus pinnatus, Phoenicopteridae¹, Leptodon cayanensis, Circus buffoni, Herpetotheres cachinnans¹, Laterallus leucopyrrhus, Gallinula melanops, Porphyrio martinica, Bartramia longicauda, Numenius phaeopus, Calidris pusilla, Calidris melanotos, Tryngites subruficollis, Streptopelia decaocto, Amazona vinacea, Aratinga leucophthalma, Megascops atricapilla, Megascops sanctaecatarinae, Hydropsalis forcipata, Calliphlox amethystina, Heliomaster furcifer, Phleocryptes melanops, Ramphastos toco, Fluvicola nengeta, Lessonia rufa, Turdus subalaris, Mimus triurus, Thlypopsis sordida, Stephanophorus diadematus, Paroaria coronata, Chlorophanes spiza, Haplospiza unicolor, Agelaioides badius e Euphonia cyanocephala ¹ espécie citada como duvidosa por Naka & Rodrigues (2000). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

3 Descrição das 42 novas espécies para a ISC: Família Anatidae Anas flavirostris (marreca-pardinha): Três indivíduos foram observados por FBF no dia 20/IX/2012 nas lagoas temporárias na restinga do Parque Municipal das dunas da Lagoa da Conceição (Figura 1), estavam nadando juntamente com outros indivíduos de Anas georgica e posteriomente voaram para outras lagoas. Anas versicolor (marreca-cricri): Em 08/IX/2012 um casal foi fotografado por MSS no Parque Municipal das Dunas da Joaquina (Figura 3). As aves estavam em lagoas temporárias formadas em meio às dunas. Figura 3. Anas versicolor, Parque Municipal Dunas da Joaquina, ISC. (Foto: CEN). Família Podicipedidae Tachybaptus dominicus (mergulhão-pequeno): Um indivíduo foi registrado por FBF (Figura 4) no dia 23/IX/2012 nadando nas lagoas da restinga do Parque Municipal das Dunas da Joaquina. Figura 1. Anas flavirostris, Parque Municipal das dunas da Lagoa da Conceição, ISC (Foto: FBF). Anas bahamensis (marreca-toicinho): Observado por FBF pela primeira vez em outubro de 2010 (Figura 2) junto a um grande bando de Anas georgica nadando na Lagoa da Conceição, leste da ISC. A partir daí, tem sido observado no mesmo local com frequência, em 30/I/2011 e em dezembro de Em 27/I/2012, um casal foi observado por BPV e DD em planície de maré na Estação Ecológica de Carijós ESEC Carijós (27º28 03 S e 48º29 48 W), noroeste da ISC, juntamente com Platalea ajaja e Tringa flavipes. Figura 4. Tachybaptus dominicus, Parque Municipal das Dunas da Joaquina, ISC. (Foto: FBF). Podicephorus major (mergulhão-grande): Um indivíduo foi registrado por FBF durante vários dias do mês de dezembro de 2010, na Lagoa da Conceição, leste da ISC (Figura 5). Em 4/I/2011, outro indivíduo foi observado por BPV forrageando na Baía Norte, próximo ao Pontal do Jurerê (27º27 S; 48º32 W). Figura 2. Anas bahamensis, Lagoa da Conceição, ISC. (Foto: FBF). 52 Figura 5. Podicephorus major, Lagoa da Conceição, ISC. (Foto: FBF). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

4 Família Ciconiidae Ciconia maguari (maguari): um indivíduo foi registrado na margem da Lagoa do Peri (27º43 S; 48º30 W) em 16/XI/2001 por ALR. Mycteria americana (cabeça-seca): Um indivíduo foi observado (Figura 6) por IRG na borda do manguezal em Ratones (27º29 35 S; 48º27 54 W) em 29/XI/2007, forrageou por alguns minutos em uma pequena poça de água corrente e alçou voo na sequência. Figura 6. Mycteria americana, Ratones, ISC. (Foto: IRG). Família Anhingidae Anhinga anhinga (biguatinga): Um indivíduo foi observado por IRG no dia 31/VII/2007, na Reserva Natural Olandi-Jurerê (27º28 05 S; 48º29 02 W), ao lado da ESEC Carijós, no norte da ISC (Figura 7). Figura 7. Anhinga anhinga, Ratones, ISC. (Foto: IRG). Família Ardeidae Botaurus pinnatus (socó-boi-baio): Registrado na ISC pela primeira vez em 07/VIII/2011 por GW e FBF em uma área de banhado na Fazenda Experimental da Ressacada, propriedade pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (FERUFSC) e localizada no bairro Tapera. Outro registro foi obtido em área de banhado na Lagoa Pequena, bairro Campeche, por FBF em 01/X/2011, quando foi perseguido por um bando de Pseudoleistes virescens. Dias depois, foi novamente observado em 17/XI/2011 (Figura 8) e dias 01/XII/2011, 08/V/2012 e 31/V/2012 no Campeche. Botaurus pinnatus é considerado raro para o estado de SC e apresenta registros históricos para os municípios de São José, Camboriú e Itapema (Rosário 1996). Recentemente foi encontrado nos municípios de Laguna e Governador Celso Ramos (Ghizoni-Jr & Azevedo 2010). Figura 8. Botaurus pinnatus, Lagoa Pequena, ISC. (Foto: FBF). Família Phoenicopteridae Phoenicopteridae (flamingo): Phoenicopterus chilensis é citado historicamente para a ISC e cuja presença Naka & Rodrigues (2000) indicam requerer confirmação. Segundo Sick et al. (1981) e Rosário (1996) a espécie é rara em SC. Belton (1994) cita que P. chilensis é observado em grandes aglomerações nas lagoas do sul do RS e faz movimentos migratórios invernais vindos do sul. Um bando de 10 indivíduos (Figura 9) foi visto sobrevoando rumo norte em 12/V/2007 entre os bairros Saco dos Limões e Pantanal ao lado do aterro da Baía Sul (27º36 42 S; 48º31 30 W) e em 02/II/2009 seis indivíduos foram observados novamente no mesmo local. Embora fosse possível identificar o bando como sendo de flamingos, não pode ser descartada a presença de Phoenicoparrus andinus, espécie observada em Governador Celso Ramos (27º17 S; 48º36 W) ao longo de 2008 e 2009, na região entre marés (Ghizoni-Jr. & Piacentini 2010). Alguns anos antes, neste mesmo local, Efe et al. (2002) observaram um outro flamingo, mas também não conseguiram identificar a espécie. Este local fica a 15 km do norte da ISC. Por isso há a possibilidade de ser Figura 9. Flamingos, Pantanal, ISC. (Foto: IRG). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

5 qualquer uma das espécies mencionadas acima. Em dezembro de 2011, funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informaram a BPV e DD sobre o avistamento de dois indivíduos Phoenicopteridae sobrevoando a Rodovia Jornalista Maurício Sirotsky Sobrinho, ESEC Carijós. Na ocasião, os funcionários não souberam especificar detalhes de plumagem. Família Accipitridae Leptodon cayanensis (gavião-cabeça-cinza): Observado por ENM no morro do Caçador (27º27 S; 48º25 W), em Ratones, no norte da ISC em 17/IV/2011, 29/VI/2011, 11/IX/2011 e 30/ IV/2012 quando foi fotografado. Novo registro foi feito no Morro da Lagoa por MHT em 02/II/2013. Circus buffoni (gavião-do-banhado): Observado pela primeira vez por FBF sobrevoando uma área de manguezal no Pontal do Jurerê (27º27 S; 48º32 W), norte da ISC no dia 19/XI/2011 (Figura 10). Outros dois registros foram obtidos por GW e FBF em área de banhado no sul da ISC, na FERUFSC na Tapera em 13/XII/2011 e 23/III/2012. Família Rallidae Laterallus leucopyrrhus (sanã-vermelha): Dois indivíduos foram capturados acidentalmente em armadilha de pequenos mamíferos (com isca de banana e amendoim) em área de banhado da FERUFSC (27º40 S; 48º32 W), Tapera, nos dias 13 e 15/ VII/2011 por FMF (Figura 12). No dia 06/VIII/2011, pelo menos três indivíduos foram registrados por GW e FBF, através de vocalização (gravada) no mesmo local da captura. Figura 12. Laterallus leucopyrrhus (sanã-vermelha) capturada acidentalmente, Tapera, ISC. (Foto: FMF). Figura 10. Circus buffoni, Praia da Daniela, ISC. (Foto: FBF). Família Falconidae Herpetotheres cachinnans (acauã): Um indivíduo foi observado por GW e FBF no dia 22/III/2012, em fragmento florestal na FERUFSC (27º40 S; 48º32 W), Tapera, sul da ISC. O indivíduo foi fotografado (Figura 11) e logo em seguida alçou voo em direção ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz. Naka & Rodrigues (2000) citam como duvidoso o registro de H. cachinnans para o Campeche e Campus da UFSC (Villanueva & Silva 1995, 1996). Gallinula melanops (frango-d água-carijó): um casal foi observado por MS (Figura 13) em uma das lagoas das dunas da Joaquina em 16/IX/2012 no início da manhã quando se alimentava com Anas georgica. 54 Figura 11. Herpetotheres cachinnans, Tapera, ISC. (Foto: GW). Figura 13. Gallinula melanops (frango-d água-carijó), Dunas da Joaquina, ISC. (Foto: MS). Porphyrio martinica (frango-d água-azul): Registrado por FBF em área de banhado na lagoinha pequena (27º39 S; 48º28 W), no Campeche em 01/XI/2011, quando voou de um ponto a outro do banhado rapidamente se escondendo na vegetação, após esse registro tem sido observada ocasionalmente no mesmo local pelo mesmo autor (Figura 14). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

6 Arenaria interpres (vira-pedras): Dois indivíduos foram registrados por CCMC em 16/IX/2005 no costão sul da Praia do Santinho, norte da ISC. A espécie foi também registrada por FBF no pontal da Daniela (Figura 17), sendo um adulto e um juvenil, no dia 19/X/2012 forrageando junto a Charadrius semipalmatus e Calidris fuscicollis. Figura 14. Porphyrio martinica (frango-d água-azul), Campeche, ISC. (Foto: FBF). Família Scolopacidae Numenius phaeopus (maçarico-galego): Registrado por BPV e DD no Pontal do Jurerê (27º27 25 S; 48º32 33 W), extremo noroeste da ISC no dia 18/XI/2011 (Figura 15). O espécime foi encontrado forrageando em planície de maré acompanhado por quatro indivíduos de Pluvialis squatarola. Ghizoni-Jr & Azevedo (2010) registraram a espécie em Governador Celso Ramos, município vizinho a cerca de 8 km entre os registros. Figura 17: Arenaria interpres, Pontal da Daniela, ISC. (Foto: FBF). Calidris melanotos (maçarico-de-colete): Quatro indivíduos foram registrados por BPV dia 20/X/2011 em vegetação com predominância de Blutaparon portulacoides ao longo da praia de Ponta das Canas (27º24 42 S; 48º25 42 W) (Figura 18). O grupo foi observado forrageando e descansando entre 11:00 h e 17:00 h, sempre próximos de bandos de Tringa melanoleuca e T. flavipes. Figura 15: Numenius phaeopus, Pontal do Jurerê, ISC. (Foto: BPV). Bartramia longicauda (maçarico-do-campo): Em 10/X/2012 um indivíduo foi fotografado por CCMC (Figura 16) pousado em uma estrada no costão norte da Praia dos Ingleses. A ave, que estava só e apresentava plumagem reprodutiva, foi atacada por outras aves, como por exemplo, Vanellus chilensis (quero-quero) que a impediam de pousar em área de campo. Figura 16: Bartramia longicauda, Praia dos Ingleses, ISC. (Foto: CCMC). Figura 18: Calidris melanotos, Ponta das Canas, ISC. (Foto: BPV). Tryngites subruficollis (maçarico-acanelado): Um indivíduo foi visualizado por BPV e DD forrageando em faixa de areia na Via Expressa Sul, na Costeira do Pirajubaé (27º37 14 S; 48º31 47 W) às 14:30 h do dia 30/X/2009. Chama a atenção a proximidade das regiões e das datas com aquele observado por Kohler et al. (2010), considerado o primeiro registro para Santa Catarina. Calidris pusilla (maçarico-rasteirinho): Registrado por BPV no Pontal do Jurerê (27º27 32 S; 48º32 38 W) no dia 29/ VIII/2012 (Figura 19). O espécime foi encontrado forrageando na beira da praia acompanhado por três indivíduos de Calidris alba e 14 Charadrius semipalmatus. No estado de Santa Catarina, há registros desta espécie para Itajaí (Branco, 2007), Laguna e Navegantes (Schiefler & Soares, 1994). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

7 Daniela (27º27 S; 48º30 W) por BPV em 25/XI/2011, contudo não foi possível realizar a gravação da mesma. Família Caprimulgidae Hydropsalis forcipata (bacurau-tesoura-grande): Um indivíduo macho foi visto por ESS no dia 21/VII/2004, por volta das 16:00 h, voando entre pedras em área aberta composta de vegetação arbustiva, cercada por formações florestais na Trilha da Pedra dos Macacos, com acesso pelo Hotel Engenho Velho (27º30 S; 48º25 W), Rio Vermelho, norte da ISC. Figura 19: Calidris pusilla, Pontal do Jurerê, ISC. (Foto: BPV). Família Psittacidae Aratinga leucophthalma (periquitão-maracanã): Dois registros sonoros de indivíduos em voo foram gravados em 04/X/2011 e depositados no Wikiaves Website ( por FBF (catálogo número WA460517) e por MS no bairro Córrego Grande (catálogo número WA462613). Foram registrados quatro indivíduos pousados em 22/X/2011 no Córrego Grande (27º35 S; 48º30 W) por CEN e MCRS (Figura 20), com registro sonoro feito por MCRS e depositado no Wikiaves Website (catálogo WA601308). Família Trochilidae Calliphlox amethystina (estrelinha-ametista): Uma fêmea adulta foi registrada por MHT no dia 27/II/2012 no Condomínio dos Professores (27º30 S; 48º25 W) no Rio Tavares (Figura 21). Figura 21. Calliphlox amethystina, Rio Tavares, ISC. (Foto: MHT). Heliomaster furcifer (bico-reto-azul): Um macho com plumagem em muda foi observado por FBF em 18/VI/2011, alimentando-se de insetos nos arredores da Lagoa Pequena (27º39 S; 48º28 W), Campeche, sul da ISC (Figura 22). Em 24/VII/2011 um indivíduo foi registrado por Tobias S. Kunz em restinga nos Ingleses (27º26 S; 48º23 W) onde permaneceu por alguns dias afugentando outros beija-flores do seu pátio. Figura 20. Aratinga leucophthalma, Córrego Grande, ISC. (Foto: CEN). Família Strigidae Megascops atricapilla (corujinha-sapo): Registrado através de vocalização e depositado no Wikiaves Website ( em 23/VII/2011 (catálogo número WA462870) por MS e em 11/X/2011 (catálogo número WA466580) no Parque Ecológico do Córrego Grande na ISC (27º35 S; 48º30 W) por FBF e MCRS. Registrado também por FBF, no morro do Macacú, Vargem Grande, onde um casal foi ouvido vocalizando. Megascops sanctaecatarinae (corujinha-do-sul): Um indivíduo foi ouvido em novembro de 2006 no bairro Pantanal por IRG (27º36 S; 48º31 W) e na mesma época e bairro, JLBA gravou um indivíduo desta espécie (posteriormente confirmado por J.F. Pacheco) sendo identificado como M. sanctaecatarinae. Em 27, 28 e 30/XII/2009, Vitor Q. Piacentini ouviu um macho no bairro Serrinha (27º35 S; 48º31 W) onde respondia a playback tanto de macho quanto de fêmea, no entanto permanecendo na árvore onde estava. A espécie também foi ouvida na Estrada Velha da 56 Figura 22. Heliomaster furcifer, Campeche, ISC. (Foto: FBF). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

8 Familia Furnaridae Phleocryptes melanops (bate-bico): Um indivíduo foi observado por FBF no dia 17/VI/2012 forrageando e vocalizando em meio a vegetação, no banhado da lagoa pequena, Campeche (Figura 23). Em Santa Catarina a espécie possui seus registros concentrados no sul e norte do estado, sendo este o primeiro para a região da grande Florianópolis. Família Turdidae Turdus subalaris (sabiá-ferreiro): Uma fêmea depositada na Coleção Zoológica da Fundação Universidade de Blumenau (CZFURB 1529) procedente do bairro da Caieira da Barra do Sul em 14/VI/1984 em mata latifoliada secundária, como descrito na ficha tombo (Figura 26). O indivíduo foi taxidermizado por Beloni T. P. Marterer, a coleta foi realizada pela Lenir A. do Rosário, se trata de uma fêmea e sua identificação constava como T. flavipes (sabiá-preto). A espécie foi registrada por FBF no Parque Ecológico do Córrego Grande e no bairro do Monte Verde, nos meses de setembro e outubro de 2012, na primeira área foram registrados muitos indivíduos. Figura 23. Phleocryptes melanops, Campeche, ISC. (Foto: FBF). Família Tyrannidae Lessonia rufa (colegial): O registro de um macho adulto foi feito por DAG em gramado antrópico próximo às dunas de Ingleses (27º27 S; 48º24 W), norte da ilha, por volta das 16:00 h do dia 10/II/2011 (Figura 24). Figura 26. Turdus subalaris, Caieira da Barra do Sul, ISC. (Foto: ESS). Família Mimidae Mimus triurus (calhandra-tres-rabos): Um indivíduo foi observado por FBF em 09/VII/2012 se alimentando dos frutos de Schinus terebinthifolius na restinga da Lagoa pequena, Campeche, quando foi fotografado (Figura 27). Figura 24. Lessonia rufa, Ingleses, ISC. (Foto: DAG). Fluvicola nengeta (lavadeira-mascarada): Observado no final da tarde por SDJ no Rio Vermelho (27º29 S; 48º24 W), leste da ISC, em 28/XII/2011 (Figura 25). Figura 25. Fluvicola nengeta, Rio Vermelho, ISC. (Foto: SDJ). Figura 27. Mimus triurus, Lagoa Pequena, ISC. (Foto: FBF). Família Thraupidae Thlypopsis sordida (saí-canário): Um macho foi registrado por FBF no Campus da UFSC em 13/XI/2012, o individuo inicialmente estava vocalizando no alto de uma árvore e depois passou a forragear no dossel de árvores ao lado. A espécie pode estar aumentando sua área de distribuição, o primeiro registro em Santa Catarina é recente (Ghizoni-Jr e Silva, 2006). Stephanophorus diadematus (sanhaçu-frade): Observado por FBF em 28/VIII/2010 no Parque Municipal da Lagoa do Peri (27º44 S; 48º32 W) (Figura 28). O indivíduo vocalizava frequentemente e forrageava na restinga à beira da lagoa. Ste- Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

9 phanophorus diadematus é uma espécie típica da serra e planalto e tal registro pode estar relacionado às baixas temperaturas da época. É provável que este tipo de registro seja fruto de migração altitudinal durante o inverno, como já é conhecido para algumas espécies na ISC (e.g. Tangara desmaresti e T. preciosa). Figura 30. Haplospiza unicolor, Campeche, ISC. (Foto: FBF). Figura 28. Stephanophorus diadematus, Lagoa do Peri, ISC. (Foto: FBF). Chlorophanes spiza (saí-verde): Em 02/X/2007, um casal (Figura 29) foi capturado em ambiente florestal por ESS e AB com redes-de-neblina instaladas em sub-bosque no Morro da Lagoa, centro-sul da ISC (27º34 S; 48º28 W, 285 m de altitude). Apresentavam plumagem em boas condições e foram marcados com anilhas metálicas cedidas pelo CEMAVE/IBAMA. O macho, com 17g, recebeu anilha (E60136), enquanto que a fêmea, com 19g, recebeu anilha (E60137). As aves não exibiam canhões de muda e nenhuma delas apresentava placa de incubação ou outros sinais visíveis indicando reprodução. Além do presente registro, C. spiza tem sido irregularmente avistada forrageando em jardins residenciais limítrofes com os maciços florestados no bairro Pantanal (27º36 S; 48º30 W), próximo à UFSC (Jorge Albuquerque, obs. pess.). Entretanto, datas precisas e informações adicionais não foram coletadas. A primeira e única menção da espécie para a Ilha de Santa Catarina (ISC) ocorreu no campus da UFSC e está aparentemente baseada na informação de terceiros (Azevedo 1995), sem documentação comprobatória. Por não existirem registros fidedignos, Naka & Rodrigues (2000) e Naka et al. (2002) desconsideraram os registros. Família Icteridae Agelaioides badius (asa-de-telha): Um indivíduo foi registrado próximo a residências no bairro Rio Vermelho (27º28 S; 48º24 W) por DAG em 4/X/2010. Um bando de cinco indivíduos vocalizando foi registrado por BPV em jardim de área residencial na região de Naufragados (27 49º00 S; 48º33 41 W) em 16/X/2011, às 18:25h (Figura 23). Posteriormente cinco indivíduos foram observados no dia 30/XII/2011 próximos a uma área florestal, na mesma localidade. Em 13/XII/2011 um registro foi realizado por GW e FBF próximo a habitações na FERUFSC (27º40 S; 48º32 W), no bairro Tapera. Figura 31. Agelaioides badius, Naufragados, ISC. (Foto: BPV). Família Fringillidae Euphonia cyanocephala (gaturamo-rei): Registrado por CEN em 07 e 09/X/2011 no campus da UFSC (27º36 S; 48º31 W), Trindade (Figura 32). Quando observados, construíam ninho com líquens em um ipê-amarelo. Dias depois, foi observado que o ninho estava destruído. Figura 29. Chlorophanes spiza macho à esquerda e fêmea à direita, Morro da Lagoa, ISC. (Foto: ESS). Família Emberizidae Haplospiza unicolor (cigarra-bambu): Um macho foi registrado forrageando (Figura 30) no interior da mata no morro do Macacú (27º27 S; 48º25 W), Vargem Grande, dia 26/X/2011 por FBF. Posteriormente, uma fêmea foi registrada em 05/I/2012 alimentando-se de gramíneas juntamente a um bando de Estrilda astrild na restinga da lagoa Pequena (27º39 S; 48º28 W), Campeche, sul da ISC. Figura 32. Euphonia cyanocephala, macho à esquerda e fêmea à direita, Trindade, ISC. (Foto: CEN). 58 Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

10 Espécies exóticas registradas para a ISC: Família Columbidae Streptopelia decaocto (rola-turca): Espécie exótica euroasiática que possui alta capacidade de expansão territorial e de adaptação (Bejcek & Stastny 2002). Dois indivíduos se alimentando no chão foram observados no dia 06/V/2011 por ESS (Figura 33) nas dependências do CETAS (Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres), no Rio Vermelho (27º31 S; 48º25 W). Figura 35. Paroaria coronata, Campus da UFSC, ISC. (Foto: FBF). Espécies raras ou pouco conhecidas para a ISC: Família Anatidae Coscoroba coscoroba (capororoca): Espécie rara na ISC (Naka & Rodrigues 2000) foi registrado em lago próximo a UNI- SUL na Vargem Pequena (27º27 S; 48º27 W) (Figura 36) em 18/ VII/2007. Figura 33. Streptopelia decaocto, Rio Vermelho, ISC. (Foto: ESS). Família Psittacidae Amazona vinacea (papagaio-de-peito-roxo): Registrado por MHT junto com A. aestiva em 10/III/2012 no bairro Pantanal (27º36 S; 48º31 W) (Figura 34). Ambas as espécies são exóticas e, provavelmente, procedentes de soltura ou fuga. Figura 36. Coscoroba coscoroba, Vargem Pequena, ISC. (Foto: IRG). Família Rallidae Rallus longirostris (saracura-matraca): Espécie vulnerável em SC (CONSEMA 2011) e considerada rara na ISC (Naka & Rodrigues 2000). Há vários registros de alguns dos autores no Pontal do Jurerê (27º27 S; 48º32 W) e orla da enseada do Saco dos Limões (27º37 S; 48º31 W) (Figura 37). Figura 34. Amazona vinacea, Rio Tavares, ISC. (Foto: MHT). Família Ramphastidae Ramphastos toco (tucano-toco): Espécie exótica na ISC, possivelmente em decorrência de soltura. Um indivíduo foi observado em outrubro de 2010 na Lagoa do Peri (27º43 S; 48º31 W) e em 13/V/2012 no Córrego Grande por JLBA e CA. Família Thraupidae Paroaria coronata (cardeal): Um único indivíduo foi registrado por FBF no dia 18/XI/2011, quando se alimentava (Figura 35) em um Ficus sp. no campus da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) (27º36 S; 48º31 W), a ave voava bem e era arredia a aproximação humana. Possivelmente é indivíduo provindo de soltura ou escape de gaiola. Figura 37: Rallus longirotris, Saco dos Limões, ISC. (Foto: BPV). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

11 Família Threskiornithidae Plegadis chihi (caraúna-de-cara-branca): Citado pela primeira vez por Rosário (2004) para a Baía Sul. Registrado por IRG (Figura 38) no mesmo local (27º37 S; 48º31 W) nos dias 22/ II/2007 e 30/V/2008. Desde 2009, a espécie tem se tornado muito frequente na ISC, assim como Phimosus infuscatus (Piacentini et al. 2009). Atualmente, nos finais de tarde no manguezal da Costeira do Pirajubaé é possível ver um grande dormitório formado por Plegadis chihi e Phimosus infuscatus. Figura 40. Theristicus caudatus, Vargem Grande, ISC. (Foto: IRG). Família Cathartidae Cathartes burrovianus (urubu-de-cabeça-amarela): Citado recentemente por Piacentini et al. (2006), foi registrado (Figura 41) no dia 26/X/2007 em Ratones sobrevoando baixo uma área de campo com árvores esparsas. Em fevereiro de 2012, um indivíduo foi observado por BPV e DD em voo sobre o Morro da Queimada, centro da ISC. Figura 38. Plegadis chihi, Costeira do Pirajubaé, ISC. (Foto: IRG). Phimosus infuscatus (tapicuru-de-cabeça-pelada): Espécie anteriormente considerada rara para Santa Catarina segundo Rosário (1996). Atualmente, a espécie é comum em grande número pelo estado (Piacentini et al. 2009). Na ISC, é registrado pela primeira vez em 2007 (Rupp et al. 2008), porém a espécie já tem sido registrada para a ISC desde 2005 (obs. pess. IRG). Desde então, seu número aumentou consideravelmente, sendo vista com frequência em ambientes urbanos (Figura 39). Figura 41. Cathartes burrovianus, Ratones, ISC. (Foto: IRG). Família Accipitridae Rostrhamus sociabilis (gavião-caramujeiro): Segundo Naka & Rodrigues (2000), é uma espécie comum no continente, contudo rara na Ilha de Santa Catarina. Um indivíduo foi observado por ESS voando em circulos sobre a Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé no ano de 2004, e nas proximidades BPV e DD visualizaram a espécie sobrevoando a orla da enseada do Saco dos Limões em 10/X/2009 e 27/II/2010. Na Vargem Pequena FBF observou um indivíduo voando junto com Coragyps atratus em 12/X/2010. Outro registro da espécie ocorreu na FERUFSC (Figura 42), na Tapera em 26/XI/2011 por GW e FBF. Figura 39. Phimosus infuscatus, Ratones, ISC. (Foto: IRG). Theristicus caudatus (curicaca): Após o registro feito por Ghizoni-Jr & Kunz (2006), esta espécie foi observada em cinco ocasiões entre novembro de 2006 e maio de 2007 na Vargem Grande, próximo ao campus da Unisul (Figura 40), onde foram vistos entre 4 e 7 indivíduos forrageando em área aberta. Também foi observado por FBF em uma pastagem no bairro Campeche em 02/XI/2008 e por BPV em campo antrópico da Via Expressa Sul em 06/I/ Figura 42. Rosthramus sociabilis, Tapera, ISC. (Foto: GW). Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

12 Amadonastur lacernulatus (gavião-pombo-pequeno): O único registro até então para esta espécie na ISC era de um indivíduo machucado encontrado no Pantanal (Naka et al. 2002). Em 03/ II/2007, durante trabalho de levantamento avifaunístico no norte da ISC para a criação da Unidade de Conservação e Refúgio da Vida Silvestre do Morro do Papaquara, um indivíduo de A. lacernulatus foi registrado por ENM voando por entre as copas em Mata pluvial da encosta atlântica. Dias depois, foi observado por IRG sobrevoando os morros pela manhã. Na primavera e verão de 2007 e ao longo de 2008, ENM observou indivíduos sobrevoando os mesmos morros onde reside e vem observando eles frequentemente (Figura 43). Em 06/VIII/2011 FBF detectou a espécie voando alto em terma junto com Coragyps atratus sobre a FERUFSC. Posteriormente, dois indivíduos foram observados por BPV e DD sobrevoando: um, a região de Naufragados (27 49º00 S e 48º33 41 W) no dia 16/X/2011 às 9:30 h; e outro, a Unidade de Conservação Ambiental Desterro (27º31 57 S e 48º30 44 W) no dia 20/XII/2011, às 12:50 h. Figura 43. Amadonastur lacernulatus, Vargem Grande, ISC. (Foto: ENM). Urubitinga urubitinga (gavião-preto): Registrado recentemente para a ISC por Efe et al. (2007) na planície de Ratones, onde três indivíduos foram novamente observados, sendo dois com plumagem adulta e um com plumagem juvenil, por IRG em 26/X/2007. Entre agosto e novembro de 2011, um jovem e um adulto foram observados na Tapera por FBF e GW (Figura 44). Spizaetus tyrannus (gavião-pega-macaco): O conhecimento existente na Ilha de Santa Catarina acerca do gavião-pega-macaco era extremamente reduzido, sendo a espécie restrita ao Ribeirão da Ilha (Rosário 1996), Complexo Tucanos/Sertão (Naka & Rodrigues 2000), Rio Tavares (Azevedo 1999), Lagoa do Peri, Morro da Lagoa, Estação Ecológica de Carijós e Cidade das Abelhas (Azevedo et al. 2003). Estimativas recentes sugerem que existem cerca de cinco casais nidificantes na ISC (Silva et al. 2004), os quais se encontram praticamente restritos às encostas mais conservadas. Algumas observações de ESS sugerem a possibilidade da existência de mais casais na ISC, bem como a possibilidade de um mesmo casal poder ocupar encostas opostas. Segundo observações da espécie realizadas entre 2004 e 2009 por ESS na ISC, foi possível constatar que durante o inverno S. tyrannus amplia sua área de vida, podendo ser observado afastado das encostas voando sobre restingas arbóreas, como o registro de Azevedo (2002) na Estação Ecológica de Carijós e Silva (2004), no Complexo Tucano/Sertão e no perímetro urbano Pantanal/Saco dos Limões/Córrego Grande em várias ocasiões (N=9), desde maio de 2007, GW em 26/VIII/2011 sobrevoando sobre a FERUFSC na direção dos fragmentos florestais, IRG em 16/VIII/2012 um indivíduo sobrevoando baixo uma área urbana no Pantanal (Figura 45) e 07/VII/2012 quando pousou em uma embaúba e permaneceu por 12 minutos. Vários outros registros ocorreram no Morro do Papaquara/Ingleses por ENM e IRG (N=12) entre 2008 e Em maio de 2011, foi observado por GW em várias oportunidades (N=5) no Morro da Lagoa e Córrego Grande. Segundo Silva et al. 2004, as atuais ameaças para a espécie são as ocupações desordenadas que ocorrem na ISC, nas quais áreas de preservação permanente compartilham espaço com ocupações irregulares. A presença de S. tyrannus serve como indicativo para a necessidade de uma maior fiscalização e diminuição da degradação das áreas florestadas da ISC. Figura 44. Urubitinga urubitinga, Tapera, ISC. (Foto: FBF). Figura 45. Spizaetus tyrannus, Pantanal, ISC. (Foto: IRG). Família Falconidae Falco femoralis (falcão-de-coleira): Primeiramente registrado por Piacentini et al. (2006) na restinga do Rio Vermelho (Figura 46). No mesmo ano um indivíduo colidiu com aeronave no Aeroporto Internacional Hercílio Luz e foi coletado por ESS em 13/III/2006, a pele encontra-se depositada no MZUSP. Em 15/IV/2008, foi observado por IRG sobrevoando o bairro Pantanal. ESS obteve três registros no bairro Carianos, um no dia 11/V/2009 no amanhecer voando rápido e baixo em linha e alternando com o bater das asas, na área residencial do Jardim Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

13 Califórnia, outro no mesmo mês no final de tarde sobrevoando rápido a Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé, e no dia 28/ VII/2012 atravessando em vôo rápido a Av. Dep. Diomício Freitas, também em direção a RESEX. Em 17/VII/2011, um indivíduo foi observado por BPV e DD sobrevoando área de restinga da Fazenda Brinkas, limítrofe à ESEC Carijós. Figura 46. Falco femoralis, Rio Vermelho, ISC. (Foto: IRG). Família Aramidae Aramus guarauna (carão): Citado pela primeira vez por Ghizoni-Jr & Kunz (2006) para o sul da ilha, foi novamente observado nos dias 07/VIII/2011 (Figura 47), 26/IX/2011, 28/XI/2011, 14/XII/2011 e 29/III/2012 por FBF e GW na FERUFSC, no bairro Tapera. Figura 48. Pluvialis squatarola, Pontal da Daniela, ISC. (Foto: GW). Família Columbidae Geotrygon montana (pariri): Citado pela primeira vez por Efe et al. (2007) para a ESEC Carijós, através de captura com rede- -de-neblina. Através deste método, ESS e CRE e capturaram um indivíduo (Figura 49) em 09/I/2009 às 17:00 h em sub-bosque no morro da Lagoa da Conceição, o indivíduo pesou 136 g e foi anilhado (M18501). Figura 47. Aramus guarauna, Tapera, ISC. (Foto: GW). Família Charadriidae Pluvialis squatarola (batuiruçu-de-axila-preta): Citado como raro para a ISC (Naka & Rodrigues 2000), há registro da espécie para a orla da enseada do Saco dos Limões entre novembro de 2000 e abril de 2001 por Rosário (2004). Posteriormente, um indivíduo foi observado por ESS no Pontal do Jurerê (27º27 25 S e 48º32 33 W) em 19 e 28/XII/2010, no mesmo local quatro indivíduos foram observados, juntamente com Numenius phaeopus, por BPV e DD em 18/XI/2011 e 18/II/2012. Dos quatro indivíduos, dois dias depois (20/II/2012), apenas um foi observado no mesmo local por GW (Figura 48). 62 Figura 49. Geotrygon montana, Morro da Lagoa da Conceição, ISC. (Foto: ESS). Família Trochilidae Eupetomena macroura (beija-flor-tesoura): Citado primeiramente por Straube et al. (2006) para o Campeche, leste da ISC. Desde então, vários registros foram realizados pelos autores em vários locais da ISC tais como na Cachoeira do Bom Jesus (Figura 50), campus da UFSC, Carianos, Daniela, Serrinha, Saco dos Limões, Morro da Lagoa, Armação, Naufragados, Pontal do Jurerê, Ingleses e Joaquina. Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

14 Figura 50. Filhote e adulto de Eupetomena macroura, Cachoeira do Bom Jesus, ISC. (Foto: MHT). Família Tyrannidae Euscarthmus meloryphus (barulhento): Citado recentemente por Efe et al. (2007) para a ESEC Carijós. Foi registrado por IRG em várias ocasiões (N=4) em 25 e 26/X/2007, 02/II/2008 e 24/IV/2008 em Ratones. Foi registrado também na restinga da Lagoa Pequena, Campeche, por FBF em 25/IX/2009 (Figura 51) e em várias ocasiões depois, nos meses de setembro e outubro de 2010 e Figura 52. Ramphocelus bresilius, Naufragados, ISC. (Foto: FBF). Lanio cucullatus (tico-tico-rei): Registrado pela primeira vez por Soares (2004) para o Ribeirão da Ilha, sul da ISC. Em 30/V/2007, foi fotografado por ENM (Figura 53) na Unidade de Conservação e Refúgio da Vida Silvestre do Morro do Papaquara, Vargem do Bom Jesus, norte da ISC (Figura 45) e novamente registrada em 03/VII/2010 no mesmo local. Um indivíduo macho foi capturado em rede-de-neblina por PPS e BPV em 12/XI/2010 às 9:00 h em banhado na ESEC Carijós. O indivíduo pesou 14 g e foi anilhado (F24918). Figura 51. Euscarthmus meloryphus, Campeche, ISC. (Foto: FBF). Família Thraupidae Ramphocelus bresilius (tiê-sangue): Considerado raro na ISC (Naka et al. 2002), e ameaçado segundo lista de ameaçados de SC como vulnerável, foi registrado na Reserva Natural Olandi- -Jurerê em 11/X/2007, 22/VIII/2007, 29/XI/2007 e na borda de manguezal de Ratones em 22/VI/2008 por IRG. Registrado recentemente também para a restinga da praia de Naufragados (Figura 52) por FBF em 6/XII/2011. Figura 53. Lanio cucullatus, Vargem do Bom Jesus, ISC. (Foto: ENM). Dacnis nigripes (saí-de-pernas-pretas): Citado para a ISC por Piacentini et al. (2006), foi registrado por IRG (Figura 54) no bairro Pantanal em 28/IX/2008 forrageando em bromélias. A espécie também foi registrada por FBF entre julho e novembro de 2009 no Parque Ecológico do Córrego Grande. Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

15 Figura 54. Dacnis nigripes, Pantanal, ISC. (Foto: IRG). Conirostrum bicolor (figuinha-do-mangue): Observado pela primeira vez por Amorim & Piacentini (2007) para o manguezal do Itacorubi e Ratones. Em 20/XII/2011, um indivíduo foi observado por IRG forrageando a cerca de um metro do chão e embaixo de uma passarela de pedestres na borda do manguezal do Itacorubi no final de tarde bem ao lado da rodovia beira-mar (27º34 44 S; 48º W). Destaca-se por ser espécie ameaçada em SC (vulnerável) e por haver poucos registros para o estado de SC. Família Emberizidae Ammodramus humeralis (tico-tico-do-campo): Considerado raro para a ISC (Naka & Rodrigues 2000), foi observado em agosto e dezembro de 2011 por GW e FBF em área aberta na Tapera (Figura 55). Observado também por FBF no bairro do Campeche em outubro e novembro de Figura 56. Sicalis luteola, Tapera, ISC. (Foto: GW). Família Icteridae Icterus pyrrhopterus (encontro): Citado por Naka & Rodrigues (2000) na localidade Rio Vermelho, norte da ISC. Em 04/ IX/2007, foi registrado por IRG em área de restinga arbórea em borda de manguezal na Reserva Natural Olandi-Jurerê, ao lado da Estação Ecológica de Carijós. Em 28/X/2010, outro indivíduo foi observado em restinga na praia Mole, leste da ilha (Figura 57). ESS registrou um indivíduo em 17/VIII/2011 na área verde em área residencial na Daniela, também ao norte da ISC e próximo a ESEC Carijós. Figura 57. Icterus pyrrhopterus, Praia Mole, ISC. (Foto: IRG). Figura 55. Ammodramus humeralis, Tapera, ISC. (Foto: GW). Sicalis luteola (tipio): Apontado como raro por Naka & Rodrigues (2000), foi registrado por GW e FBF em 26/XI/2011 (Figura 56), no FERUFSC, Tapera. Em várias ocasiões, durante o período de primavera e verão, estavam em bandos em áreas abertas com pastagem. Registrado também dias 25/XII/2011 e 05/II/2012 por FBF na restinga da Lagoa Pequena. 64 Agelasticus thilius (sargento): Registrado primeiramente por Rosário (2004) na Via Expressa Sul (orla da enseada do Saco dos Limões e laguna da Costeira do Pirajubaé) e por Efe et al. (2007) na Estrada Velha da Daniela. Um macho adulto foi observado por BPV e DD em 01/XI/2009 sobrevoando franja de manguezal na Via Expressa Sul (Figura 58). Posteriormente, dois casais foram observados vocalizando em local próximo ( S; W) no dia 09/XII/2011. Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

16 Número de espécies Figura 58: Agelasticus thilius, Via Expressa Sul, ISC. (Foto: BPV). Discussão Na lista geral de espécies da ISC, são apresentadas 352 espécies de aves da ISC, sendo Amazona brasiliensis e Eudocimus ruber consideradas extintas localmente (Naka et al. 2002). Isso não quer dizer que as mesmas não venham a habitar a ISC futuramente, seja por expansão territorial, reintrodução ou soltura. Na mesma tabela, é apresentado o status de conservação das espécies da ISC em relação ao nível de Santa Catarina (CONSEMA 2011), mundial (IUCN 2011), Brasil (MMA 2003), Rio Grande do Sul (Bencke et al. 2003) e Paraná (Straube et al. 2004). Considerando todas as listas, as quais compreendem as espécies qualificadas como deficientes em dados (DD), existem 54 espécies (17%) com algum grau de ameaça que ocorrem na ISC. Oito espécies são vulneráveis segundo MMA (2003), sendo uma espécie essencialmente florestal (Amadonastur lacernulatus), uma costeira (Thalasseus maximus) e as restantes pelágicas (Thalassarche chlororhynchos, T. melanophrys, Diomedea epomophora, D. exulans, Fulmarus glacialoides e Procellaria aequinoctialis). Para a lista de ameaçadas de SC, 19 espécies são ameaçadas em algum grau (12 vulnerável, cinco em perigo e duas criticamente ameaçadas), o que denota grande importância para a conservação da ISC. Apesar do período relativamente extenso entre os levantamentos para a ISC, novas espécies têm sido adicionadas constantemente (Figura 59). Isso indica que essa lista ainda não é definitiva e que novas espécies devem ser acrescidas no futuro. A riqueza de espécies da ISC representa cerca da metade das espécies conhecidas para o estado de Santa Catarina (Adrian Rupp e Ivo Ghizoni-Jr., obs. pess.). Isto se deve, provavelmente, ao aumento no número de pesquisas realizadas e da grande variedade de ambientes da ISC. Além da grande popularização das máquinas fotográficas, gravadores e ferramentas digitais de compartilhamento de informações que possibilitam a pessoas comuns realizarem registros de forma fidedigna. A comunidade avifaunística da ISC apresenta características interessantes quanto às espécies ausentes e que no continente próximo são frequentes, além daquelas que eram comuns e que agora são raras (Rodrigues 1997). Alguns exemplos são os trogonídeos, alguns furnarídeos, acipitrídeos, entre outros. Provavelmente, há relação com fatores históricos ligados à depleção de cerca de 70% da cobertura vegetal nos anos de 1940 (CECCA 1997), bem como caça, perseguição e captura para gaiolas, já que o costume dos passarinheiros é bastante arraigado na cultura açoriana Ano de publicação Figura 59. Número de espécies publicadas entre 2000 a 2012 para a ISC, Santa Catarina, sul do Brasil. As barras representam o número total de espécies, sendo a região cinza equivalente ao total acumulado no ano anterior e a região preta ao número de espécies acrescentadas a cada ano. Das 42 novas espécies registradas, destaca-se o grande número de espécies conspícuas e de áreas abertas (e.g. Botaurus pinnatus, Mycteria americana, Anhinga anhinga, Leptodon cayanensis, Agelaioides badius, etc). Alguns registros já eram esperados, pois são táxons amplamente distribuídos, tais como Calidris melanotos e Agelaioides badius. Foram incluídas ainda as espécies que representam registros esporádicos, como Stephanophorus diadematus. Observada justamente na época mais rigorosa do inverno na ISC, S. diadematus pode ter realizado migração altitudinal para evitar as condições climáticas nas regiões serranas. Fato já conhecido para Tangara desmaresti, espécie registrada apenas no inverno na ISC (Naka & Rodrigues, 2000). Há também espécies possivelmente introduzidas ou resultado de fugas de criadores ou de Centros de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres, tais como Amazona vinacea, A. aestiva, Streptopelia decaocto, Ramphastos toco, Myiopsitta monachus e Paroaria coronata. A importância de tais registros está no fato de tais espécies possuírem relação filogenética muito próxima de outras nativas, principalmente entre os membros de Rhamphastidae, Columbidae e Thraupidae. Assim, há um grave risco das exóticas transmitirem parasitoses e outras doenças impactantes para as populações locais. Além disso, caso haja mais solturas de espécies exóticas em locais próximos, existe a possibilidade de formarem populações estáveis de fortes competidoras, como é o caso da garça-vaqueira (Bubulcus ibis), do pardal (Passer domesticus) e do bico-de-lacre (Estrilda astrild). O aumento no registro de espécies provavelmente provenientes de soltura ou fuga indica a necessidade crescente de se estudar a saúde das populações locais, bem como melhorar as condições de instalação e procedimentos de manejo e soltura por parte dos órgãos responsáveis, evitando mais fugas e possíveis impactos na comunidade autóctone. Agradecimentos Somos gratos a: e-brigade empresa de consultoria; Biosphera Empreendimentos Ambientais; Caruso-Jr Estudos Ambientais & Engenharia Ltda e ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC; Vitor Q. Piacentini, Luciano N. Naka, Marcos A. G. Azevedo e Tobias S. Kunz por dados, comentários e sugestões; a Sérgio Althoff, Adrian Rupp e FURB por possibilitar o acesso ao T. subalaris. Ao IBAMA pela licença de coleta de ESS, CRE, BPV, DD e PPS; ao CEMAVE/ ICMBio pelo fornecimento das anilhas e MZUSP pelo depósito do espécime de F. femoralis colidido com a aeronave. Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

17 Referências Bibliográficas Amorim, J.F. & V.Q. Piacentini (2006) Novos registros de aves raras em Santa Catarina, Sul do Brasil, incluindo os primeiros registros documentados de algumas espécies para o Estado. Revista Brasileira de Ornitologia 14(2): Amorim, J.F. & V.Q. Piacentini (2007) Novas áreas de ocorrência de três Passeriformes no sul do Brasil. Lundiana 8(1): Azevedo, T.R. (1995) Estudo da avifauna do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis). Biotemas (8): Azevedo, M.A.G. (1999) Aves de rapina na Ilha de Santa Catarina. Trabalho de Conclusão de Curso. Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina. 48pp. Azevedo, M.A.G., D.A. Machado & J.L.B. Albuquerque (2003) Aves de rapina na Ilha de Santa Catarina, SC: composição, frequência de ocorrência, uso de habitat e conservação. Ararajuba 11(1): Bejcek, V. & Stastny, K. (2002) Enciclopédia das Aves: e várias espécies e seus habitats. 1ª edição, Lisboa: Ed. Livros e Livros. 288pp. Belton, W. 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Desembargador Vitor Lima, 260/513, CEP , Fpolis SC, BR. ivoghizoni@yahoo.com.br. 2 Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, UFSC, Fpolis SC. 3 Rua João Pio Duarte Silva, 602, Ap. 403 Bl. 4, Córrego Grande, Fpolis, SC. 4 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Reserva Biológica Gurupi, MA. 5 Associação Montanha Viva, Rua das Gaivotas, 1467, Apto 107, Bloco B, Fpolis, SC. 6 Costão Golf Club, Ingleses, Fpolis, SC. 7 R. Laurindo Januário Silveira, 890, Casa 06, Fpolis, SC. 8 Santa Catarina Birdwatching. Rua do Calafate 113 Apto. 202, Pantanal- Fpolis, SC. 9 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres, SC. 10 Rua das Primaveras, 210, Jd. Pompéia, Indaiatuba, SP. 11 Avenida Getúlio Vargas, 1035, Apto 205, Menino Deus, Porto Alegre, RS. 12 Rua Doutor Pedrosa, 342, Apto Centro, Curitiba- PR. 13 Rua das Gaivotas, 2311, Apto 109 Bloco D Ingleses- Fpolis- SC Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

18 Anexo Lista geral das 352 aves da Ilha de Santa Catarina segundo CBRO (2011). Ambiente: floresta (F); borda de floresta (B); restinga (R); manguezal (M); águas costeiras e praias (C); águas pelágicas (P); banhado (B); lagoas e lagos (L); áreas antrópicas (A); espaço aéreo (E). Status de conservação: NT-IU= quase ameaçado (IUCN 2011); VU-IU= vulnerável (IUCN 2011); EN-IU= em perigo (IUCN 2011); VU-BR= vulnerável Brasil; CR-RS= criticamente ameaçado (Bencke et al. 2003); VU-RS= vulnerável (Bencke et al. 2003); EN-RS= em perigo (Bencke et al. 2003); DD-PR= dados deficientes (Straube et al. 2004); EN-PR= em perigo (Straube et al. 2004); VU-PR= vulnerável (Straube et al. 2004); NT-PR= quase ameaçado (Straube et al. 2004); CR-SC= criticamente ameaçado (CONSEMA 2011); EN-SC= em perigo (CONSEMA 2011); VU-SC= vulnerável (CONSEMA 2011); EX= extinto localmente (Naka & Rodrigues 2000); NT-SC= quase ameaçado. TINAMIFORMES (3) Tinamidae (3) Ordem/ Família/ Espécie Nome Comum Ambiente 1. Tinamus solitarius (Vieillot, 1819) macuco F Status de conservação NT-IU, CR-RS, VU-PR, VU-SC 2. Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) inhambuguaçu F 3. Nothura maculosa (Temminck, 1815) codorna-amarela RA ANSERIFORMES (5) Anatidae (8) 4. Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê LA 5. Coscoroba coscoroba (Molina, 1782) capororoca LA DD-SC 6. Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato L EN-RS, NT-SC 7. Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) pé-vermelho LBRA 8. Anas flavirostris Vieillot, 1816 marreca-pardinha LBA 9. Anas georgica Gmelin, 1789 marreca-parda LBA 10. Anas bahamensis Linnaeus, 1758 marreca-toicinho LBA 11. Anas versicolor Vieillot, 1816 marreca-cricri LBA GALLIFORMES (1) Cracidae (1) 12. Ortalis guttata (Spix, 1825) aracuã FBRA NT-PR PODICIPEDIFORMES (3) Podicipedidae (4) 13. Rollandia rolland (Quoy & Gaimard, 1824) mergulhão-de-orelha-branca L 14. Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) mergulhão-pequeno L 15. Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão L 16. Podicephorus major (Boddaert, 1783) mergulhão-grande L SPHENISCIFORMES (1) Spheniscidae (1) 17. Spheniscus magellanicus (Forster, 1781) pingüim PL NT-IU, NT-PR, NT-SC PROCELLARIIFORMES (17) Diomedeidae (5) 18. Phoebetria palpebrata (Forster, 1785) piau-de-costas-claras P NT-IU 19. Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789) albatroz-de-nariz-amarelo P EN-IU, VU-BR, VU-RS, VU-PR, EN-SC 20. Thalassarche melanophris (Temminck, 1828) albatroz-de-sobrancelha P EN-IU, VU-BR, VU-PR, EN-SC 21. Diomedea epomophora Lesson, 1825 albatroz-real P VU-IU, VU-BR, VU-SC 22. Diomedea exulans Linnaeus, 1758 albatroz-errante P VU-IU, VU-BR, VU-RS, VU-PR, VU-SC Procellariidae (11) 23. Macronectes giganteus (Gmelin, 1789) pardelão-gigante P VU-RS, VU-PR 24. Fulmarus glacialoides (Smith, 1840) pardelão-preteado P 25. Pterodroma incerta (Schlegel, 1863) fura-buxo-de-boné P 26. Pterodroma lessonii (Garnot, 1826) grazina-de-cabeça-branca P EN-IU, VU-BR, EN-SC Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

19 Ordem/ Família/ Espécie Nome Comum Ambiente Status de conservação 27. Pachyptila desolata (Gmelin, 1789) faigão-de-bico-de-pato P 28. Pachyptila belcheri (Mathews, 1912) faigão-de-bico-fino P 29. Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758 pardela-preta P VU-IU, VU-BR, VU-RS, VU-PR, VU-SC 30. Calonectris borealis (Cory, 1881) bobo-grande P 31. Puffinus griseus (Gmelin, 1789) bobo-escuro P NT-IU 32. Puffinus gravis (O Reilly, 1818) bobo-grande-de-sobre-branco P 33. Puffinus puffinus (Brünnich, 1764) bobo-pequeno P Hydrobatiidae (1) 34. Oceanites oceanicus (Kuhl, 1820) alma-de-mestre P CICONIIFORMES (2) Ciconiidae (2) 35. Ciconia maguari (Gmelin, 1789) maguari MLB 36. Mycteria americana Linnaeus, 1758 cabeça-seca MLB SULIFORMES (4) Fregatidae (1) 37. Fregata magnificens Mathews, 1914 tesourão C Sulidae (1) 38. Sula leucogaster (Boddaert, 1783) atobá-marrom C Phalacrocoracidae (1) 39. Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) biguá CBLM Anhingidae (1) 40. Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) biguatinga CL PELECANIFORMES (12) Ardeidae (12) 41. Cochlearius cochlearius (Linnaeus, 1766) arapapá LM DD-PR 42. Botaurus pinnatus (Wagler, 1829) socó-boi-baio B 43. Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789) socoí-escuro B DD-PR, DD-SC 44. Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) savacu CMBAL 45. Nyctanassa violacea (Linnaeus, 1758) savacu-de-coroa BM EN-PR 46. Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho BLMA 47. Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758)* garça-vaqueira BMA 48. Ardea cocoi Linnaeus, 1766 socó-grande ML 49. Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande CMLBA 50. Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira ABLR 51. Egretta thula (Molina, 1782) garça-branca-pequena CMLBA 52. Egretta caerulea (Linnaeus, 1758) garça-morena MC Threskiornithidae (5) 53. Eudocimus ruber (Linnaeus, 1758) guará M CR-PR, CR-SC, EX 54. Plegadis chihi (Vieillot, 1817) caraúna-de-cara-branca BC NT-PR 55. Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) tapicuru-de-cara-pelada BCLMA 56. Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) curicaca A 57. Platalea ajaja Linnaeus, 1758 colhereiro ML PHOENICOPTERIFORMES (1) Phoenicopteridae (1) 58. Phoenicopteridae flamingo C CATHARTIFORMES (4) Cathartidae (4) 59. Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha ARF 60. Cathartes burrovianus Cassin 1845 urubu-de-cabeça-amarela ARC 61. Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta ARC 62. Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu-rei F CR-RS, NT-SC ACCIPITRIFORMES (16) Pandionidae (1) 63. Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758) águia-pescadora LM Accipitridae (17) 64. Leptodon cayanensis (Latham, 1790) gavião-de-cabeça-cinza F CR-RS 68 Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

20 Ordem/ Família/ Espécie Nome Comum Ambiente 65. Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) gavião-tesoura EFRA 66. Elanus leucurus (Vieillot, 1818) gavião-peneira AR 67. Harpagus diodon (Temminck, 1823) gavião-bombachinha FBA 68. Circus buffoni (Gmelin, 1788) gavião-do-banhado B 69. Accipiter striatus Vieillot, 1808 gavião-miúdo F 70. Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) sovi EF 71. Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) gavião-caramujeiro MB 72. Amadonastur lacernulatus (Temminck, 1827) gavião-pombo-pequeno F Status de conservação VU-IU, VU-BR, EN-PR, VU-SC 73. Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) gavião-preto MF 74. Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó RABM 75. Parabuteo leucorrhous (Quoy & Gaimard, 1824) gavião-de-sobre-branco F CR-RS 76. Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) águia-chilena A VU-RS, VU-SC 77. Pseudastur polionotus (Kaup, 1847) gavião-pombo-grande F 78. Buteo nitidus (Latham, 1790) gavião-pedrês F 79. Buteo brachyurus Vieillot, 1816 gavião-de-rabo-curto FA 80. Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) gavião-pega-macaco F NT-IU, NT-PR, EN-RS, NT-SC CR-RS, NT-PR, VU-SC FALCONIFORMES (20) Falconidae (7) 81. Caracara plancus (Miller, 1777) caracará AR 82. Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro RAMB 83. Milvago chimango (Vieillot, 1816) chimango RAC DD-PR 84. Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri RA 85. Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira RA 86. Falco peregrinus Tunstall, 1771 falcão-peregrino RA 87. Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã F VU-RS GRUIFORMES (10) Aramidae (1) 88. Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) carão B Rallidae (11) 89. Rallus longirostris Boddaert, 1783 saracura-matraca M DD-PR, VU-SC 90. Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) saracura-três-potes BM 91. Aramides saracura (Spix, 1825) saracura-do-mato F 92. Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819) pinto-d água-comum B 93. Laterallus leucopyrrhus (Vieillot, 1819) pinto-d água B 94. Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó B 95. Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819) saracura-sanã B 96. Pardirallus sanguinolentus (Swainson, 1837) saracura-do-banhado B 97. Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) frango-d água-comum L 98. Gallinula melanops (Vieillot, 1819) frango-d água-carijó L 99. Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766) frango-d água-azul LB 100. Fulica armillata Vieillot, 1817 carqueja-de-bico-manchado L DD-SC CHARADRIIFORMES (32) Charadriidae (5) 101. Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero ARMB 102. Pluvialis dominica (Statius Muller, 1776) batuiruçu L 103. Pluvialis squatarola (Linnaeus, 1758) batuiruçu-de-axila-preta L 104. Charadrius semipalmatus Bonaparte, 1825 batuíra-de-bando M 105. Charadrius collaris Vieillot, 1818 batuíra-de-coleira CM Haematopodidae (1) 106. Haematopus palliatus Temminck, 1820 piru-piru C Recurvirostridae (1) 107. Himantopus melanurus Vieillot, 1817 pernilongo-de-costas-brancas CLMB Atualidades Ornitológicas On-line Nº Janeiro/Fevereiro

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