FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Administração. Fábio Alex Maia

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1 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Administração Fábio Alex Maia O EMPREENDEDORISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO PARA UMA EMPRESA DE AUTOPEÇAS E MECÂNICA Pará de Minas 2012

2 1 Fábio Alex Maia O EMPREENDEDORISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO PARA UMA EMPRESA DE AUTOPEÇAS E MECÂNICA Monografia apresentada à Coordenação do curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração. Orientador: Prof. Esp. Ednei Magela Duarte Pará de Minas 2012

3 2 Fábio Alex Maia O EMPREENDEDORISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO PARA UMA EMPRESA DE AUTOPEÇAS E MECÂNICA Monografia apresentada à Coordenação do curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração. Aprovada em: / / Prof. Esp. Ednei Magela Duarte Examinador

4 3 RESUMO O presente estudo teve como tema O empreendedorismo como fator de crescimento para uma empresa de autopeças e mecânica. A partir deste tema levantou-se o seguinte questionamento: De que forma o empreendedorismo pode gerar crescimento em uma empresa de autopeças e mecânica? O objetivo principal desta pesquisa foi mostrar o projeto empreendedor do administrador, em busca do crescimento de sua empresa, e posteriormente poder mostrar seus resultados positivos. Apurou-se na pesquisa feita na empresa que o empreendedor em questão conseguiu desenvolver bem suas funções diante de seu projeto e de sua empresa, apresentando resultados positivo superiores a 50% em todos os quesitos. Observou-se então que o empreendedorismo se mostra como sendo de grande importância para a economia. Um bom projeto pode levar a empresa a bons resultados e um grande crescimento, deixando assim a empresa cada dia mais concretizada, como aconteceu na empresa analisada. Palavras-chave: Empreendedorismo. Empreendedor. Empresa.

5 4 Dedico esta monografia aos meus pais e irmãos que me deram muito apoio nos momentos mais difíceis, a minha namorada que esteve ao meu lado, me apoiou e nunca mediu esforços para me ajudar, aos meus professores que me ensinaram que por mais que achamos que o nosso conhecimento já está bem profundo, estamos enganados, pois o conhecimento é algo que está sempre se renovadondo. Obrigado por tudo!

6 5 AGRADECIMENTOS À Deus, pela força espiritual para a realização desse trabalho. Aos meus familiares, amigos e minha namorada Débora Faria, pelo eterno orgulho de nossa caminhada, pelo apoio, compreensão, ajuda e em especial, por todo carinho ao longo deste percurso. Agradeço a todos os professores do curso de Administração e em especial ao meu orientador Ednei pelas orientações e críticas pertinentes. Aos meus amigos de sala, que durante quatro anos estiveram ao meu lado. Muito obrigado a todos vocês.

7 6 Não devemos ter medo das novas idéias! Elas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso. Napoleon Hill

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Considerações iniciais Situação problemática Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa Caracterizações da empresa Breve histórico Localização Organograma REFERENCIAL TEÓRICO Empreendedorismo Empreendedorismo no Brasil Empreendedor Características do empreendedor Vantagens e desvantagens de ser empreendedor Tipos de empreendedores Importância dos empreendedores para a sociedade De onde surgem as oportunidades de empreender Motivação empreendedora Erros a evitar no empreendimento O líder empreendedor Uma empresa Classificação das empresas por porte Empresa de sucesso METODOLOGIA Propósito do projeto Método da pesquisa Técnicas de coleta de dados Delimitação do estudo Procedimentos técnicos de análise dos dados Fluxograma ANÁLISE DOS DADOS Gráficos demonstrativos e respostas analisadas CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclusão Sugestões para a Empresa Limitações do trabalho Sugestões para trabalhos futuros REFERÊNCIAS APÊNDICE... 49

9 8 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações iniciais O trabalho será desenvolvido para mostrar um projeto de crescimento desenvolvido em uma empresa de auto peças e mecânica, e posteriormente os seus resultados positivos. Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformálas em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor. A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir. Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. 1.2 Situação problemática De que forma o empreendedorismo pode gerar crescimento em uma empresa de auto peças e mecânica? 1.3 Objetivo geral O objetivo do presente trabalho é mostrar o projeto empreendedor do administrador, em busca do crescimento de sua empresa, e posteriormente poder mostrar seus resultados positivos. 1.4 Objetivos específicos a) mostrar a importância de ser um administrador empreendedor; b) identificar conhecimentos na área de empreendedorismo; c) analisar o crescimento que o ato empreendedor proporcionou à empresa.

10 9 1.5 Justificativa Com o mercado acirrado igual encontramos hoje, a saída para os administradores obterem sucesso em suas empresas, é buscando a inovação, é estar sempre fazendo a diferença, é enxergar longe e alto, querer sempre mais, querer crescer a todo o momento, e saber empreender na hora certa e sempre conscientes de suas metas e de quais objetivos querem realmente alcançar. O presente trabalho fará com que o autor passe para o papel o seu projeto e assim possa enxergar realmente o crescimento que o mesmo proporcionou a sua empresa, podendo analisar os dados colhidos na empresa antes e depois da execução do projeto. Identificando assim a importância de empreender, e levando a querer ser sempre esse tipo de administrador. 1.6 Caracterizações da empresa Breve histórico No mercado desde 21 de novembro de 2005, a empresa foi fundada por Fábio Alex Maia em sociedade com Roberto Carlos Maia com o intuito de comercializar peças e prestar serviço mecânico em automóveis. Iniciou suas atividades contando com dois colaboradores, com um mix de produtos ainda pequeno e uma sede discreta na Rua Francisco Marinho Mendonça bairro Dona Tunica da cidade de Pará de Minas. Em 2010 vendo a necessidade de expansão, mudou-se para Avenida Presidente Vargas no bairro Senador Valadares em uma área considerada estratégica devido ao grande trânsito de veículos e para melhor atendimento aos seus clientes. Com uma sede mais ampla a empresa conta hoje com cinco colaboradores, sendo quatro deles componentes de uma mesma família e um funcionário. A empresa possui hoje uma ampla linha de peças para veículos linha leve. Seu mix de produtos conta com aproximadamente 1500 itens, e também com uma mão de obra especializada no reparo de veículos. A empresa foca seus esforços no mercado em preço baixo e atendimento rápido na manutenção de veículos (um dos nossos diferenciais). Pois a concorrência na cidade hoje é

11 10 muito forte. Cerca de 80% dos clientes estão na mesma cidade da empresa e 20% se encontram em cidades e povoados ao redor. A natureza de seu capital é privada, no qual se enquadra devido ao faturamento no EPP (Empresa de Pequeno Porte), sendo os serviços contábeis prestados por uma contabilidade, cumprindo todas as suas obrigações sociais e tributárias cabíveis a mesma Localização A empresa está situada na Avenida Presidente Vargas, nº 1680, bairro: Senador Valadares, na cidade de Pará de Minas Minas Gerais Organograma seguir: A empresa é composta por 5 colaboradores, distribuídos conforme organograma a FIGURA 1 Organograma Sócio 1 (parte mecânica) Sócio 2 (peças) Func.: 1 Func.: 2 Func.: 3 Fonte: elaborado pelo autor, 2012.

12 11 2 REFERECIAL TEÓRICO 2.1 Empreendedorismo Segundo os historiadores, foi no século XVII que surgiram as primeiras evidências de se relacionar empreendedorismo com o ato de assumir riscos, sendo que a criação do termo empreendedorismo é creditada a um escritor e economista da época, Richard Cantillon. Ele teria sido um dos primeiros a separar o conceito de empreendedor (quem assume riscos) do capitalista (quem disponibiliza o capital). Poucos termos são tão freqüentes no universo social e organizacional atual quanto Empreendedorismo. E há boas razoes para isto, afinal, a grande transformação que o atual ambiente econômico causa implica em grandes reflexos para indivíduos e organizações. Estudos recentes reconhecem que o conceito de Empreendedorismo não é apenas benéfico para novas empresas e negócios em seus primeiros estágios, muitas delas de pequeno e médio porte, mas também, para o gerenciamento de empresas já estabelecidas e mais complexas, pois garante a intrepidez necessária para se obter vantagens realmente competitivas. Segundo Timmmons (1990 apud DORNELAS, 2012), o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20. Portanto, o estudo do empreendedorismo é imprescindível para fornecer a base para o comportamento empresarial deste novo século. Segundo Dornelas (2012, p. 22), empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso Empreendedorismo no Brasil Segundo pesquisa apresentada por Maximiano (2011, p. 7), do Global Entrepreneurship Monitor sobre empreendedorismo, que no ano 2000 entrevistou 43 mil pessoas em 21 países, para cada oito brasileiros em idade adulta, um estava abrindo ou pensando em abrir um negócio. Isso colocava o Brasil em primeiro lugar no campeonato mundial do

13 12 espírito empreendedor. Nos Estados Unidos (segundo lugar), a proporção era de dez para um. Na Austrália (terceiro lugar), eram doze para um. A pesquisa revelou também que, de cada 100 empresas brasileiras, 98 eram micro ou pequenas empresas, que, juntas, empregavam quase 40 milhões de trabalhadores, mais da metade de toda a mão de obra do país. No Brasil, entretanto, a probabilidade de manter um novo negócio por mais de três anos é relativamente baixa. Uma das principais razões é a falta de políticas públicas que viabilizem a consolidação de novos empreendimentos. O país não apresenta um cenário muito acolhedor ao pequeno empreendedor. Há poucas linhas de crédito, e a falta de financiamento em muitos casos impede a realização do negócio, os juros são altos e, além disso, os tributos e as obrigações trabalhistas constituem uma pesada carga para o empreendedor. Segundo estudo do Brasil Mundial, o Brasil faz feio em matéria de apoio aos empreendedores, ficando em 119º posição em uma lista de 155 países, atrás de seus principais competidores emergentes, como México (37º) e China (91º). O autor, portanto tirou as conclusões desse estudo, no Brasil: a) as empresas consomem em média 2600 horas por ano para pagar uma das maiores cargas tributarias do mundo. As empresas do Vietnã, 1050 horas. Aliás, ao abrir uma empresa, você já começa pagando impostos, antes de fazer qualquer negócio; b) são necessários 152 dias para abrir um negócio e 460 para obter uma licença. (MAXIMIANO, 2011). Apesar das dificuldades, o Brasil apresenta algumas perspectivas positivas em relação ao empreendedorismo. Há já alguns anos, diversos órgãos e iniciativas de apoio ao empreendedor, como o SEBRAE, as fundações estaduais de amparo à pesquisa, as incubadoras de novos negócios e as escolas superiores, oferecem cursos e outros tipos de programas sobre o empreendedorismo. Em outros países, especialmente Estados Unidos e França, essas iniciativas são mais antigas. Na internet, há inúmeros sites que orientam o empreendedor e oferecem informações sobre novos negócios, bem como cursos sobre como iniciar e conduzir um novo negócio. A Academia de Empreendedores e o instituto Empreendedor Endeavor são duas instituições dedicadas a esse tipo de missão.

14 Empreendedor A palavra empreendedor tem como raiz o termo latim imprendere, e chegou nos tempos modernos como uma derivação da palavra francesa entrepreneur e que significa: aquele que assume riscos e inicia algo inovador. Segundo Lemes Júnior e Pisa (2010, p. 3), os empreendedores são considerados seres criativos movidos pelo desafio, capazes de perceber novas possibilidades de negócio e possuidores de determinadas características para aproveitá-las. As oportunidades de negócio existem para todo mundo, porém só algumas pessoas conseguem identificá-las, selecioná-las e transformá-las em um negócio real. Quem tem essa capacidade é chamado empreendedor. Para Lemes Júnior e Pisa (2010, p. 3), o empreendedor pode ser descrito da seguinte maneira: é ele quem vê oportunidades onde outros nada enxergam, é ele quem leva adiante o projeto e o torna viável e é ele quem não mede sacrifícios pessoais para criar e manter seu empreendimento e, mais ainda, faz isso com tal entusiasmo que consegue convencer outras pessoas a ajudá-lo nessa realização. A vocação empreendedora é conceituada de diversas maneiras, como por exemplo, cita Schumpeter (1934 apud LEMES JÚNIOR; PISA, 2010, p. 5), que disse ser empreendedor aquele capaz de visualizar uma realização futura e, através do seu trabalho e de recursos próprios, combinado ao trabalho e recursos de terceiros, torná-lo realidade. Segundo Drucker (1987 apud LEMES JÚNIOR; PISA, 2010, p. 5), empreendedor como um indivíduo que identifica oportunidades e que, para explorá-las, torna a iniciativa de reunir, organizar ou administrar recursos na forma de uma empresa autônoma, assumindo uma quantidade significativa de risco associado com a participação acionária nessa empresa, e comprometendo-se pessoalmente com o resultado. Desta forma, Drucker (1987 apud LEMES JÚNIOR; PISA, 2010, p. 5) descrevem o empreendedor como pessoa com ideia que: a) combina capital e trabalho; b) faz algo verdadeiramente inovador; c) concebe um novo produto/serviço; d) introduz um novo método de produção;

15 14 e) introduz uma nova maneira de fazer alguma coisa; f) cria um novo mercado; g) descobre uma nova fonte de matérias-primas; h) estabelece novas formas de organização, dentre outras ações transformadoras de seu ambiente. Um aspecto notável dos empreendedores é que há empreendedores em todas as áreas de atividades, porem o termo empreendedor é utilizado para designar alguém que cria uma organização de negócios, ou seja, uma empresa. Onde houver potencial para uma ação inovadora, uma nova idéia ou um outro jeito de fazer o que já existe, então haverá um empreendedor Características do empreendedor As características que determinam o empreendedor são percebidas em suas atitudes, ou seja, sua personalidade, conhecimentos, experiências, habilidades, motivação e valores, que levam o empreendedor a ter uma percepção do mundo e agir sobre elas. O SEBRAE Nacional em seu curso Aprender a Empreender cita as principais características dos empreendedores: a) busca de oportunidades e iniciativa ter a capacidade de criar e enxergar novas oportunidades de negócios, desenvolver novos produtos e serviços, propor e implementar soluções inovadoras; b) persistência enfrentar os obstáculos decididamente, buscando, sempre, o sucesso, mantendo ou mudando as estratégias, de acordo com a situação; c) correr riscos calculados- analisar as alternativas e dispor-se a assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles; d) exigência de qualidade e eficiência decidir que fará sempre mais e melhor, buscando satisfazer ou superar o que os clientes desejam; e) comprometimento fazer sacrifícios pessoais, esforçar-se para completar uma tarefa; colaborar com os subordinados e, até mesmo, assumir o lugar deles para terminar um trabalho; fazer força para manter os clientes satisfeitos; f) busca de informação interessar-se, pessoalmente, por obter informações sobre clientes, fornecedores ou concorrentes; investigar, pessoalmente, como fabricar um

16 15 produto ou prestar um serviço; consultar especialistas para obter assessoria técnica ou comercial; g) estabelecimento de metas assumir metas e objetivos que representem desafios e tenham significado pessoal; definir, com clareza e objetividade, o que se quer atingir e em que prazo; h) planejamento e monitoramento sistemáticos planejar, dividindo tarefas de grande porte em tarefas menores com prazos definidos; revisar constantemente seus planos, considerando resultados obtidos e mudanças circunstanciais; manter registros financeiros e utilizá-los para tomar decisões; i) persuasão e rede de contatos utilizar-se de estratégias para influenciar ou convencer os outros para conseguir melhorias no seu negócio; manter boas relações comerciais com clientes e fornecedores; j) independência e autoconfiança buscar manter seus pontos de vista, mesmo diante de um insucesso temporário. Ter confiança na sua própria capacidade de complementar tarefa difícil ou de enfrentar desafios; k) necessidade de realização diz respeito à capacidade de se superar, fazendo com que o ego do empreendedor esteja fortemente vinculado ao seu negócio. Maximiano (2006, p. 1) descreve o empreendedor como: a pessoa que assume o risco de começar uma empresa. Esse é um dos comportamentos típicos atribuídos ao empreendedor, os quais têm sido estudados amplamente e que relacionam os resultados do empreendedor com o seu perfil comportamental.

17 16 FIGURA 2 - Principais traços de comportamento do empreendedor Capacidade de implementação Criatividade Senso de independência Empreendedor Disposição para assumir riscos Perseverança Otimismo Fonte: MAXIMIANO, 2006, p. 4. 1) criatividade Este é um dos traços principais do empreendedor, pois sempre busca soluções inovadoras para tudo que faz. 2) capacidade de implementação Além de desenvolver coisas e processos novos, ou seja, o empreendedor se destaca por levar as idéias até a sua consecução, ou seja, finaliza o que imagina. 3) disposição para assumir riscos Este é um traço básico da personalidade do empreendedor, ou seja, a capacidade de lidar com as incertezas, e é citado por todos os que estudam os empreendedores, uma vez que desenvolver um novo negócio é uma atividade de constante risco.

18 17 4) otimismo Uma das características do empreendedor é conseguir formar uma visão de futuro, nem sequer considerando a possibilidade de fracasso. E mesmo que fracasse, considera o fato como natural e uma chance de aprender algo para ter sucesso na próxima tentativa. 5) perseverança Uma vez que criar um negócio pode envolver grande dispêndio de energia e tempo, às vezes, com sacrifícios pessoais e da família, ter perseverança, ou seja, não desistir frente aos muitos obstáculos do caminho, é condição chave para realizar seus pontos. 6) senso de independência Os verdadeiros empreendedores têm um forte senso de independência, ou seja, não dependem do suporte ou da opinião de outros, mas confiam na própria capacidade para realizar o que muitos podem considerar irrealizável. Este conjunto de características e comportamentos do empreendedor, dependendo de inúmeros fatores, mas os citados acima quase sempre estão presentes em todos os empreendedores que se destacam em suas áreas de atuação. Naturalmente há muitas outras características que também podem estar presentes e são importantes para definir os vários perfis de empreendedores de sucesso. Dornelas (2012) descreveu outras 16 características sendo dos Empreendedores de Sucesso: 1) visionários Conseguem estabelecer uma visão de como será o futuro de seu negócio e também conseguem transformar os sonhos em realidade. 2) sabem tomar decisões Tem como fator-chave de sucesso a capacidade de decidir, de forma correta, mesmo sob circunstâncias adversas.

19 18 3) são indivíduos que fazem a diferença Descreve Dornelas (2012) transformam algo de difícil definição, uma idéia abstrata, em algo correto, que funciona, transformadores de sonhos em realidades. Também conseguem agregar valor ao que fazem. 4) sabem explorar ao máximo as oportunidades Em primeiro lugar, os empreendedores são aqueles que conseguem enxergar, ou seja, identificar as oportunidades aonde ninguém mais vê, mesmo coisas que estão sempre por perto. De fato, muitos especialistas em empreendedorismo afirmam que o empreendedor é exímio identificador de oportunidades. 5) são determinados e dinâmicos São comprometidos com seus objetivos, não se abatem frente às adversidades. Como cita o autor: cultivam certo inconformismo diante da rotina. (DORNELAS, 2012). 6) são dedicados Dedicam-se integralmente ao seu negócio, com muita energia e sem restrição de tempo, o que muitas vezes cria problemas de relacionamento com amigos e família e podendo até mesmo causar-lhes problemas de saúde. 7) são otimistas e apaixonados pelo que fazem São otimistas, pois não consideram o fracasso, só enxergam o sucesso. E fazem isso de maneira apaixonada, pois adoram o que fazem. Segundo as palavras do autor: é esse amor ao que fazem o principal combustível que os mantém cada vez mais animados e autodeterminados. (DORNELAS, 2012). 8) são independentes e constroem seu próprio destino Não querem ficar presos ao modelo de emprego tradicional mas, antes serem seus próprios patrões e, assim, determinarem por si próprios seus caminhos. 9) ficam ricos A riqueza é uma mera conseqüência do sucesso nas suas atividades.

20 19 10) são lideres e formadores de equipes O empreendedor de sucesso sabe que não pode fazer tudo sozinho e, portanto, depende de outros para chegar ao sucesso. Por isso, conforme diz o autor, têm um senso de liderança incomum. (DORNELAS, 2012). Desta forma, mantém seus colaboradores motivados e valorizados, obtendo, em contrapartida, forte comprometimento e respeito de todos. 11) são bem relacionados Valorizam sua rede de contatos externos à empresa, não só com clientes e fornecedores, mas com todos que podem influenciar seus resultados, tais como entidades de classe e autoridades. 12) são organizados Sabem racionalizar os esforços, buscando o melhor desempenho para o empreendimento. 13) planejam, planejam, planejam Como afirma o autor, os empreendedores de sucesso planejam cada passo de seu negócio, desde o primeiro rascunho do seu plano de negócios. (DORNELAS, 2012). Assim, não negligenciam nenhum aspecto estratégico da sua atividade. 14) possuem conhecimento Os empreendedores são sedentos do saber, buscando avidamente o conhecimento e Know how do seu negócio, aprendendo tanto da experiência pessoal e de outros, quanto de fontes especializadas, como publicações e cursos. 15) assumem riscos calculados Assumir riscos é uma das características mais citadas para os empreendedores, porem estes assumem riscos calculados e sabem gerenciar o risco, avaliando as reais chances de sucesso, como afirma o autor. Em outras palavras, não atiram no escuro, de forma aleatória, mas têm sempre o senso das possibilidades, e se sentem estimulados com os desafios. 16) criam valor para a sociedade Uma vez que geram empregos, estimulam a economia e geram inovações, que muitas vezes afetam muitos. Conseguem gerar valor para a sociedade, como um todo.

21 20 Diante de tantas informações e características, o Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) (2012), buscou resumir estas características da seguinte forma: 1) GRUPO DE CARACTERÍSTICAS RELATIVAS À REALIZAÇAO: a) busca oportunidades e iniciativa; b) corre riscos calculados; c) persistência; d) comprometimento. 2) GRUPO DE CARACTERÍSTICAS RELATIVAS AO PLANEJAMENTO: a) busca informações; b) estabelecimento de metas; c) planejamento e monitoramento sistêmico. 3) GRUPO DE CARACTERÍSTICAS RELATIVAS AO PODER: a) persuasão e rede de contatos; b) independência e autoconfiança. Diante de tantas características fica claro que não existe um padrão para se definir um empreendedor, mas existem vários perfis que podemos notar em diversos empreendedores Vantagens e desvantagens de ser empreendedor Entre inúmeras vantagens concretas em se criar e operar um negocio próprio é não ter chefe e depender de suas próprias decisões, podendo assim inovar e experimentar novas idéias em seu negócio, estimulado por sua concorrência ou pela sua criatividade. Mas porém, existem aspectos desfavoráveis que precisam ser considerados, como por exemplo conviver com a instabilidade das eventuais mudanças no ambiente externo. O autor Maximiano (2011), cita as vantagens e desvantagens de um empreendimento:

22 21 1) vantagens Ter a liberdade de enfrentar uma situação difícil e testar as próprias competências, esperando uma recompensa que não depende de outros, são algumas vantagens do espírito empreendedor. a) autonomia Independência e liberdade para tomar decisões são provavelmente as maiores vantagens do empreendedor. A sensação de ser chefe de si mesmo é a melhor satisfação que algumas pessoas podem ter, enquanto alguns preferem a segurança de trabalhar para outros ou para uma organização impessoal. Um empresário brasileiro da aviação conversava com um professor quando um de seus aviões passou, a caminho do aeroporto, e ele ficou parado por um momento, prestando atenção. O professor perguntou qual era o sentimento de ser o proprietário daquele e de outros aviões e ele respondeu: O melhor de tudo, na verdade, não é a propriedade. É a liberdade. Parafraseado, o melhor de tudo era poder voar. b) desafio Para muitos empreendedores, o desafio de iniciar um negócio é fonte de entusiasmo. A oportunidade de desenvolver uma idéia em um negócio recompensador produz um grande sentimento de realização. Além disso, o empreendedor sabe que o sucesso depende principalmente de sua iniciativa e que o sucesso ou fracasso, em grande parte, é fruto de seu nível de esforço. c) controle financeiro O controle sobre o negócio e, conseqüentemente, sobre seus rendimentos é outra vantagem importante do empreendedor. Ele esta livre da situação de ser demitido de uma hora para outra e ver sua situação financeira desestruturada. 2) desvantagens Se o auto emprego parece fácil, a auto decisão pode ser ainda mais. De fato, o empreendedorismo é uma das carreiras mais difíceis que alguém pode escolher. a) sacrifício pessoal Um empreendedor, no início do processo de criação de uma empresa, normalmente trabalha longas horas e, com freqüência, sete dias por semana. Quase não há tempo para a família, diversão e reflexão pessoal. O empreendimento muitas vezes consome a vida do empreendedor. Isso geralmente resulta no prejuízo das relações familiares e em alto nível de tensão. O empreendedor deve se perguntar quanto está disposto a sacrificar para tornar seu empreendimento um sucesso.

23 22 b) sobrecarga de responsabilidades O empreendedor tem carga de trabalho e responsabilidades diferentes dos empregados assalariados. Nas empresas, os empregados têm companheiros que ocupam o mesmo cargo, com os quais podem trocar informações e se ajudarem. O empreendedor, entretanto, sabe que está sozinho no topo. Não há ninguém no empreendimento que tenha, com ele, apostado todas as fichas. c) pequena margem de erro Muitas decisões tomadas por empreendedores revelam-se incorretas e não lucrativas, prejudicando os resultados do negócio. No entanto, as grandes empresas sobrevivem porque têm recursos financeiros que podem compensar as perdas. Em negócios pequenos ou emergentes, uma decisão errada pode resultar em falência Tipos de empreendedores Segundo o autor Dornelas (2012), existem oito tipos principais de empreendedores, estes serão relacionados a seguir: 1) empreendedor nato São aqueles que reconhecemos na mídia. Quase sempre são de origem humilde e muitas vezes começaram a trabalhar muito jovens, e adquirem habilidades em negociação e em vendas. Em sua maioria são imigrantes (de outros países ou mesmo de outra região do país), que buscam oportunidades em outros lugares, e se realizam por esforço próprio. 2) empreendedor que aprende É aquele que se torna empreendedor de forma inesperada, quando se depara com uma oportunidade de negócio e larga tudo o que fazia para se envolver em seu próprio negócio. 3) empreendedor serial São aqueles que estão sempre mudando de desafios, e que tem maior satisfação em criar algo novo, como um novo negócio, do que fazer para que um negócio cresça. Assim estão sempre se envolvendo com novos negócios, às vezes vários deles ao mesmo tempo. Tem grande habilidade em identificar oportunidades, acreditar nelas e implementá-las. Mas não fica muito tempo em um mesmo negócio.

24 23 4) empreendedor corporativo São executivos em linha com as novas exigências das organizações, ou seja, renovar, inovar e criar novos negócios. São profissionais que assumem riscos e como geralmente não tem autonomia completa, desenvolvem estratégias avançadas de negociação. São ambiciosos e muito motivados com metas ousadas e recompensas variáveis. 5) empreendedor social São verdadeiros empreendedores, porem voltados para causas humanitárias, que trazem resultados para outros e não para si mesmos. São muito engajados em causas e objetivos sociais. 6) empreendedor por necessidade São aqueles que criam seus negócios por absoluta falta de opção, uma vez que muitas vezes não têm acesso ao mercado de trabalho ou foram demitidos. Geralmente estão envolvidos em atividades informais, o que acaba gerando problemas sociais, pois vivem à margem do mercado e por não terem um mínimo de embasamento técnico e teórico, acabam vitimas das altas taxas de mortalidade empresarial (fechamento de empresas), comuns nos mercados em desenvolvimento, em que cerca de 60% das empresas não conseguem sobreviver mais que cinco anos. 7) empreendedor herdeiro São aqueles que muitas vezes desde jovens, já se envolvem com o negócio da família, aprendendo os conceitos com exemplos da própria família, assumindo responsabilidades na organização e se envolvendo na administração direta desde cedo. Atualmente, com a maior profissionalização da gestão das empresas familiares, também têm buscado melhor formação teórica, visando perpetuar o legado da família. 8) empreendedor normal São os empreendedores que se preparam para a atividade, fazendo um planejamento minucioso e extenso tanto das fases que antecedem a abertura do negocio, quanto do próprio desenvolvimento do mesmo. Infelizmente é a minoria entre os empreendedores, já que o conceito de planejamento não está enraizado em nossa cultura.

25 Importância dos empreendedores para a sociedade Há uma relação direta entre o desenvolvimento de uma sociedade e o numero de empreendedores que são estimulados a surgir. Podem-se alistar os seguintes fatores que atestam esta importância dos empreendedores para a sociedade. FIGURA 3 Empreendedorismo na sociedade EMPREENDEDORES INOVAÇÃO GERAÇÃO DE PADRÃO DE EMPREGO E RENDA VIDA E QUALIDADE DE VIDA Fonte: MAXIMIANO, Maximiano (2006) também fala um pouco sobre cada importância: 1) inovação As pequenas e medias empresas são reconhecidas por estimularem a inovação em uma sociedade. Fazem isto de forma mais eficiente do que as grandes empresas porque estas normalmente são mais lentas e cautelosas em aplicar inovações, enquanto o pequeno empresário tem mais agilidade e flexibilidade em gerar, fomentar e aplicar as inovações. Os fatos históricos demonstram que a maioria das inovações importantes e impactantes da atualidade foram criadas no âmbito da pequena empresa. 2) geração de emprego e renda Dados recentes do SEBRAE explicam que as pequenas e medias empresas representam 98% das empresas privadas no Brasil. (SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS

26 25 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, 2012). Está clara, portanto, a importância dos pequenos empresários em fornecer a maioria da mão de obra que dá sustentação às economias das nações. 3) padrão de vida e qualidade de vida A atividade dos empreendedores pode afetar de forma significativa a vários aspectos sociais de uma sociedade, tais como: a) padrão de vida: á a quantidade de bens e serviços que as pessoas podem comprar com o dinheiro de que dispõem. Os empreendedores podem afetar o padrão de vida, pois permitem uma inserção social que outras atividades não permitiriam; b) qualidade de vida: é o bem-estar geral da sociedade, medido em termos de liberdade política, educação, saúde, segurança ou ausência de violência, limpeza e proteção do ambiente, lazer e outros fatores que contribuem para o conforto e a satisfação das pessoas. O incremento das atividades empreendedoras de uma sociedade, com o aumento do padrão de vida, reflete de forma direta no bem estar da sociedade como um todo. Não é por acaso que as principais economias mundiais, reconhecidas pela melhor qualidade de vida, são as mesmas que estimulam o espírito empreendedor De onde surgem as oportunidades de empreender Um empreendedor tem que ficar de olho nas oportunidades que surgem no seu caminho, é necessário saber avaliar se é realmente uma boa oportunidade, planejar, ter conhecimento dos riscos e então agarrar a oportunidade. Para Maximiano (2011, p. 24), as ideias de novos negócios nascem de muitas formas. O símbolo universal da ideia é a lâmpada que se acende. Thomas Edison teve a ideia de responder a um antigo anseio da humanidade e criou (na verdade, seus cientistas o fizeram) não apenas a lâmpada, mas também uma empresa chamada General Electric. Um inovador e empreendedor, como ele, é capaz de transformar ideias em oportunidades de negócio. Todas as fontes de ideias pertencem a duas categorias principais: 1) a criatividade do empreendedor e;

27 26 2) o mercado, que, em seu sentido mais amplo, é o ambiente geral da sociedade. Analisemos as principais possibilidades no QUAD. 1 abaixo: QUADRO 1 Fontes de oportunidades de negócios Novo negócio com base em novo conceito Novo negócio com base em conceito existente Necessidades dos consumidores Aperfeiçoamento do negócio Exploração de hobbies Derivação da ocupação Observação de tendências Fonte: MAXIMIANO, 2011, p. 24. Maximiano (2011) também dá o seu conceito de cada tópico citado. 1) novo negócio com base em novo conceito O empreendedor clássico constrói um negócio a partir de um produto ou ideia. Essa linha baseia-se em competência técnica e grande criatividade, bem como habilidade para prever padrões e tendências antes da maioria das pessoas. O conceito do negócio é tão novo e revolucionário que cria um novo mercado e, como já foi dito, revoluciona a sociedade. Muitas das grandes revoluções tecnológicas foram feitas por pessoas assim. Por exemplo: a lâmpada de Thomas Edison, o modelo T de Henry Ford, o telefone de Graham Bell, o software de Bill Gates e muitos outros. Por outro lado, nem todos os novos produtos e negócios estão na linha de frente da tecnologia. Sempre há espaço para a criatividade em ramos tradicionais de negócios. 2) novo negócio com base em conceito existente Há também pessoas que iniciaram um empreendimento com base em velhos conceitos. Por exemplo, se alguém abre uma padaria, a idéia não é nova e o empreendedor não criou algo inovador, mas o negócio representa um risco financeiro. Além disso, o proprietário está desenvolvendo algo onde nada existia. Essa pessoa é um legitimo empreendedor, embora o novo negócio não tenha nascido da criatividade ou da inovação.

28 27 3) necessidade dos consumidores O empreendedor potencial pode identificar carência e interesse das pessoas prestando atenção em suas reclamações hábitos e traços culturais, entre outros, e, em seguida, interpretar esses comportamentos para desenvolver produtos ou serviços. Muitos produtos importantes foram desenvolvidos com a ajuda do consumidor, quando não por ele mesmo. 4) aperfeiçoamento do negócio O aprimoramento de um negócio já existente também pode originar-se da observação das necessidades e insatisfações dos consumidores, bem como da avaliação continua do negócio atual. Uma das bases do planejamento estratégico, a identificação de oportunidades de aperfeiçoamento possibilita ao empreendedor adequar seus produtos e serviços a novos formatos e padrões de qualidade, bem como reduzir o preço ou melhorar a forma de distribuição. 5) exploração de hobbies Um hobby do potencial empreendedor pode transformar-se em oportunidade de negócio, a partir do momento em que identificar suas possibilidades comerciais em algum segmento da sociedade. 6) derivação de ocupação: Alguns empreendedores iniciam um negócio com base em suas atividades. Analisando sua ocupação, e seu grau de sucesso ou insucesso, o empreendedor poderá desenvolver produtos e serviços nos quais sua experiência e seus conhecimentos são aproveitados. 7) observação de tendências As comunidades e a sociedade mudam constantemente. Em decorrência disso, os mercados e os consumidores também mudam. A observação da realidade permite a descoberta de novos mercados. Nos últimos anos, por exemplo, o aumento da criminalidade criou inúmeras oportunidades para novos negócios, tais como localização de carros roubados, empresas de vigilância e serviços de proteção pessoal, entre outros. Na América Latina, esses são negócios de expansão. A imigração de grande número de latino-americanos para os Estados Unidos e para a Europa também criou oportunidades para empresas que vendem produtos e serviços para essas comodidades: comércio de produtos do país de origem,

29 28 remessa de fundos, tradução, serviços de táxi com motoristas bilíngües, serviços de assistência jurídica, e assim por diante. Como nota-se tudo pode ser uma oportunidade na visão de um empreendedor, o que precisa são de um grau de criatividade, percepção, vontade e espírito empreendedor Motivação empreendedora Para se empreender, sendo iniciar um novo negócio ou aperfeiçoar um negócio já existente, é preciso uma motivação. Portanto, são desenvolvidas varias pesquisas para se chegar a essas motivações, para entender o que leva uma pessoa a empreender. Maslow (apud LEMES JÚNIOR; PISA, 2010, p. 14) diz, serão elas motivadas para atender a algumas necessidades básicas do ser humano, que poderiam ser de sobrevivência, segurança, status ou realização pessoal. Em geral, as pessoas desejam ter o seu próprio negócio porque sonham em ganhar muito dinheiro, ser dono do seu próprio negócio, ter liberdade para decidir o que e como fazer, ou seja, existe uma necessidade irresistível de independência. Essas pessoas não se sentem realizadas quando estão subordinadas a horários, organizações ou outras pessoas. As motivações que levam ao empreendedorismo podem ser de ordem pessoal ou material, conforme observamos no QUAD. 2 de Lemes Júnior e Pisa (2010, p. 15):

30 29 QUADRO 2 Motivações empreendedoras 1- Motivações pessoais: Colocar conhecimentos adquiridos em prática Necessidade de auto-realizarão profissional Necessidade de reconhecimento social (status) Contribuir para o desenvolvimento social Necessidade de ser o seu próprio chefe 2- Motivações materiais: Ganhar dinheiro (aumentar renda ou ficar rico) Disponibilidade de recursos Porque estava desempregado Visualização de oportunidade inovadora Existência de órgão de apoio e financiamento Mercado aquecido Fonte: LEMES JÚNIOR; PISA, 2010, p. 15. Existem muitos empreendedores não porque identificaram uma boa oportunidade no mercado, mas por falta de opção de renda. Para isso é inevitável estar preparado para enfrentar os concorrentes, a falta de incentivo, a carga tributaria, a exigência de flexibilidade e adaptabilidade, inovação e qualidades. Portanto é preciso buscar conhecimento antes de se aventurar em uma empresa. Para Lemes Júnior e Pisa (2010, p. 15), o sucesso da empresa depende de se começar bem, é indispensável que a idéia do produto ou serviço seja atraente a seu público. E mais, o empreendedor deve saber fazer o produto ou serviço que vai oferecer, deve conduzir o negócio segundo o planejamento, os recursos precisam estar disponíveis com custo suportável e é desejável que existam políticas e órgãos de apoio a empresas iniciantes.

31 Erros a evitar no empreendimento Para tomar a iniciativa de empreender, não se pode deixar de tomar alguns cuidados, o ditado mais certo para alertar um empreendedor é o seguinte: a pressa é inimiga da perfeição. Segundo Lemes Júnior e Pisa (2010, p. 16), os erros mais freqüentes decorrem, principalmente, da falta de conhecimento de mercado e de planejamento, mas também do excesso de pressa e de confiança. Lemes Júnior e Pisa (2010), lista os erros mais comuns que precisam ser evitados: a) desconhecimento total do negócio: o futuro empresário julga saber tudo sobre o assunto apenas porque falou com alguém do ramo ou porque leu algum artigo em jornal ou assistiu a alguma entrevista na televisão; b) desconhecimento do potencial de demanda e da concorrência: muitas vezes um bom negócio é tão imitado que se torna inviável; c) produto inadequado: pode-se ingressar em um mercado onde o ciclo de vida do produto já se encontra em declínio, apesar de ainda vender bem; d) não possuir os recursos tanto financeiros, quanto de matéria prima, tempo disponível ou de pessoal capacitado; e) o local escolhido não é o ideal para aquele negócio, o ponto pode ser inadequado por inúmeros fatores que envolvem: a circulação de potenciais clientes, existência de estacionamentos, perfil socioeconômico da vizinhança ou existência de concorrentes muitos fortes; f) escolha de sócios inadequados: um empreendimento passa eventualmente por situações difíceis, às quais os sócios devem enfrentar em conjunto. Discordâncias severas podem tornar o negócio inviável; g) crise econômica: as crises econômicas às vezes propiciam a abertura de bons negócios ou alavancam os já existentes, mas dependendo do produto ou serviço oferecidos podem prejudicar e até mesmo inviabilizar o sucesso da empresa; h) não acompanhar informações, principalmente quando envolverem exportação e importação, ou produtos que possam ser considerados supérfluos pelos clientes, pois serão os primeiros a ser cortados no orçamento;

32 31 i) falta de conhecimento de quem serão os fornecedores: existem fornecedores fortes bastante para impor seus prazos e condições, a despeito das necessidades daqueles que utilizam de seus serviços; j) falta de planejamento de como serão feitas as distribuições e a divulgação do produto ou serviço. Muitas vezes o custo do frete inviabiliza a venda, e a falta de divulgação fará com que o produto não seja conhecido e consequentemente não adquirido; k) não possuir uma rede de relacionamento básica, pelo menos para auxiliar nos momentos em que os conhecimentos sobre um determinado problema ou assunto sejam escassos, como acontece com os tributos, onde um contador pode ser muito valioso. O mesmo vale para contatos com gerentes de banco, advogados, consultores, fornecedores, só para criar alguns; l) permitir a confusão patrimonial, isto é, utilizar recursos da empresa para pagar despesas particulares dos sócios e seus familiares; m) problemas legais decorrentes da não legalização da empresa, como, por exemplo, a instauração de processos trabalhistas devido à falta de registro de empregados O líder empreendedor Eugênio Sales Queiroz em uma matéria no site Administradores.com, cita uma fala de Erica Jong que diz: se você não arriscar nada, estará arriscando mais ainda. Jamais na história da humanidade ser líder foi algo tão desafiador, isso porque o cenário atual exige que o líder seja mais do que competente, seja também empreendedor para que a sua equipe e o negócio em que esteja atuando possam progredir cada vez mais. Por essas razões o líder de hoje precisa: a) administrar com segurança as mudanças que estão sempre acontecendo; b) ser mais flexível em suas atitudes; c) continuar investindo em sua carreira profissional, com cursos complementares, leituras especializadas, entre outros. Essas características ajudam o líder moderno a vencer obstáculos com mais dinamismo e segurança. Afinal, não estamos mais na era do amadorismo; é preciso ser profissional, é preciso entender muito bem todos os processos que o mundo corporativo passa.

33 32 E liderar no mercado hiper competitivo não está sendo nada fácil. E como reclamar não adianta mais, o líder de hoje precisa inovar sua maneira de liderar urgentemente. Pensando nisso Eugênio Sales Queiroz em uma matéria no site Administradores.com sugeriu algumas ideias para que você possa agir com mais atenção ao que se refere a sua atuação: a) vire a mesa, ou seja, mude a maneira como você vinha liderando até aqui, tenha coragem e mostre toda sua ousadia; ninguém gosta de líder repetitivo e cansativo; b) estimule todos da sua equipe a serem curiosos na função que exercem na empresa, pois a curiosidade positiva leva à inovação; c) só contrate pessoas corajosas e que gostem de desafios; d) aprenda a escutar as ideias da sua equipe de base; sempre há algo a se aproveitar, afinal não sabemos tudo; e) procure ler livros e revistas sobre gestão de negócios, liderança e sobre criatividade; f) seja um motivador da sua equipe e não um bicho-papão ; g) cultive a união de sua equipe, promovendo encontros periódicos. 2.3 Uma empresa Segundo Maximiano (2011, p. 8), uma empresa é uma iniciativa que tem o objetivo de fornecer produtos e serviços para atender a necessidade de pessoas, ou de mercados, e obter lucro com isso. Para obter lucro e atender o compromisso com sua prosperidade, o empreendedor precisa adquirir recursos, estruturar um sistema de operações e assumir um compromisso com a satisfação do cliente. Essa característica central deve estar cristalina na mente do empreendedor - uma empresa só sobrevive com a obtenção de lucro Classificação das empresas por porte Segundo Maximiano (2011), as empresas podem ser segmentadas de acordo com diferentes critérios, como o número de empregados e o faturamento anual, em: a) microempresas; b) pequenas empresas; c) empresas de médio porte; d) empresas de grande porte.

34 33 Há alguns anos, o Governo Federal vem dando apoio aos empreendimentos de micro e pequeno porte. Por meio da Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa de pequeno porte, que dispõe sobre o tratamento jurídico diferenciado, favorecido e simplificado nos campos administrativos, tributários, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial. Segundo site BNDES (apud MAXIMIANO, 2011), pode descrever essas classificações da seguinte forma: a) microempresas De acordo com o artigo 1 do decreto n 5.028, de 31 de março de 2004, a microempresa é a pessoa jurídica ou a firma mercantil individual que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ ,14. No texto original da lei, esse valor era diferente, mas nesse mesmo texto já estava prevista a atualização desses valores de acordo com o IGP-DI acumulado, ou por um índice oficial que viesse a substituí-lo. Já o BNDES classifica a microempresa como aquela que possui receita operacional bruta menor ou igual a 2,4 milhões de reais. b) empresas de pequeno porte Ainda de acordo com o mesmo decreto, empresa de pequeno porte é a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ ,14 e igual ou inferior a R$ ,00. Na classificação do BNDES, são as empresas que possuem renda maior que 2,4 milhões de reais e menor ou igual a 16 milhões de reais. c) empresa de médio porte O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) classifica como empresa de médio porte aquela cuja receita operacional bruta anual é superior a 16 milhões de reais e inferior ou igual a 90 milhões de reais. O SEBRAE classifica como empresa de médio porte as indústrias que empregam entre 100 e 499 empregados e as empresas comerciais e prestadoras de serviço que empregam entre 50 e 99 empregados. d) empresas de grande porte O BNDES classifica como empresa de grande porte aquela cuja receita operacional bruta anual é superior a 300 milhões de reais. O SEBRAE classifica como de grande porte as

35 34 empresas industriais que empregam acima de 499 funcionários e as empresas comerciais e prestadoras de serviço que empregam acima de 99 funcionários. O BNDES classifica as empresas de acordo com uma visão financeira e creditícia, dando ênfase à renda bruta auferida em determinado período. O SEBRAE faz a classificação do ponto de vista do tamanho, focalizando a quantidade de empregos gerados e a evolução da empresa. Podemos citar também, a lei complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, onde no capítulo II, das definições das microempresas e de empresas de pequeno porte, no art. 3 diz o seguinte: Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: (Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) (Produção de efeitos vide art. 7º da Lei Complementar nº 139, de 2011) I - no caso da microempresa aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais); e Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) (Produção de efeitos vide art. 7º da Lei Complementar nº 139, de 2011) II - no caso da empresa de pequeno porte aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) (Produção de efeitos vide art. 7º da Lei Complementar nº 139, de 2011). (BRASIL, 2006) Empresa de sucesso Existem alguns indicadores que podem medir o sucesso de uma empresa, esses indicadores sempre vão depender da competência gerencial do empreendedor. Segundo Maximiano (2011, p. 13), o indicador mais importante de sucesso é o desempenho financeiro, que depende da satisfação do cliente e da eficiência dos processos. A satisfação do cliente depende da qualidade dos produtos e serviços, que depende, entre outros fatores, do desempenho das pessoas. No final das contas, tudo depende da competência gerencial do empreendedor.

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