INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL. Campus Bento Gonçalves

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL. Campus Bento Gonçalves"

Transcrição

1 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL Campus Bento Gonçalves SABRINA LERIN ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Bento Gonçalves 2011

2 2 SABRINA LERIN ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Trabalho de conclusão de curso, apresentado como requisito para obtenção do grau de Tecnólogo em Horticultura, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Bento Gonçalves. Orientadora: Profª Drª Regina da Silva Borba Co-orientador: Dr. Marcos Botton Bento Gonçalves 2011

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela vida. Agradeço aos meus pais José e Ivone, pelo apoio, pelo amor incondicional, pelos ensinamentos, pelos exemplos e presença constante. Agradeço a minha irmã Fernanda, pelo carinho, compreensão e amizade. Agradeço aos meus colegas Andrey, Antonio, Fernando, Genor, Jean, Marcos, Luciano, Vitor, pela convivência, aprendizado e alegrias compartilhadas. Agradeço meus professores, que muito contribuíram com minha formação, pelo apoio, dedicação, paciência, disponibilidade e amizade. Agradeço minhas professoras orientadoras, Andressa Comiotto e Regina Borba, pelo incentivo, dedicação e amizade. Agradeço ao meu orientador Marcos Botton, pelos ensinamentos, exemplo e incentivo. Agradeço à equipe do Laboratório de Entomologia da Embrapa Uva e Vinho, Aline B., Aline N., Caio, Cindy, Cléber, Daniel, Leonardo, Lígia, Marcelo, Ruben e Vânia pela amizade, pelo apoio, pelos ensinamentos e companheirismo. Agradeço em especial as amigas Carina e Carine, pela amizade sem medida, e pelo apoio e companheirismo. Agradeço a todas as pessoas que de uma forma ou de outra, me ajudaram e me incentivaram.

4 4 RESUMO O estágio obrigatório requerido para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Horticultura foi realizado no Laboratório de Entomologia da Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves sob a supervisão do pesquisador Dr. Marcos Botton e orientação acadêmica da professora Dra. Regina da Silva Borba. No estágio foram desenvolvidas atividades referentes à manutenção de criação de mariposa oriental (Grapholita molesta), principal praga da cultura do pessegueiro e da macieira. Além disso, foram desenvolvidas atividades de acompanhamento de trabalhos em andamento com pragas da videira como: pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis), cochonilhas (Pseudococcus viburni e Dysmicoccus brevipes) e mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus). As atividades foram desenvolvidas no laboratório, em casas de vegetação e a campo. O estágio permitiu um grande aprendizado a nível prático e teórico, contribuindo para a formação profissional. Palavras-chave: Eurhizococcus brasiliensis, Grapholita molesta, biologia de insetos, entomologia agrícola.

5 5 ABSTRACT The obligatory training required for completion of Degree in Horticulture Technology was realized in the Entomology Laboratory at Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves under the supervision of Dr. Marcos Botton and Dra. Regina da Silva Borba. During the training were developed activities concerning to rearing maintenance to oriental fruit moth (Grapholita molesta), the main pest of peach and apple. Further activities were developed with some pest of the vine: brazilian ground pearl (Eurhizococcus brasiliensis), scale insects (Pseudococcus viburni and Dysmicoccus brevipes), and fruit flies (Anastrepha fraterculus). The activities were conducted in laboratory, greenhouse and field. The training allowed knowledge to practical and theoretical level, contributing to professional formation. Keywords: Eurhizococcus brasiliensis, Grapholita molesta, insect biology, entomology. agricultural

6 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Adulto de Grapholita molesta...10 Figura 2 Lagarta de Grapholita molesta...11 Figura 3 - Ciclo biológico da pérola-da-terra em vinhedos...13 Figura 4 Cisto com ovos da pérola-da-terra...14 Figura 5 - Ninfas de primeiro ínstar em raiz de videira...14 Figura 6 Fêmeas adultas de Pseudococcus viburni (esquerda), Dysmicoccus brevipes (direita)...18 Figura 7 Adultos de Anastrepha fraterculus, à direita o macho e à esquerda a fêmea...19 Figura 8 - Criação de Grapholita molesta em laboratório: (A) gaiola de emergência de adultos; (B) gaiola de oviposição; (C) gaiola com ovos; (D) pote plástico para a criação de lagartas contendo fragmentos de PET (com ovos) distribuídos na dieta; (E) bandeja contendo potes envoltos com tecido de gaze para a formação das pupas...23 Figura 9 Visão geral do experimento com ponteiros de pessegueiro...24 Figura 10 Experimento com inseticidas em maçãs...25 Figura 11 Manutenção de criação de Dysmicoccus brevipes em batatas...26 Figura 12 Manutenção de criação de Pseudococcus viburni em abóbora...26 Figura 13 Vista geral experimento...27 Figura 14 - (A) Bandejas plásticas com solo coletado contendo ninhos de Linepithema micans e azulejos. (B) Detalhe do azulejo contendo algodão umedecido mostrando a entrada de Linepithema. micans entre eles...28 Figura 15 Vista geral do experimento...28 Figura 16 Vista da placa utilizada no experimento...29 Figura 17 - Gaiola para a criação de adultos de Anastrepha fraterculus. (A) vista frontal externa; (B) vista interna contendo substrato para oviposição (mamão-papaia) (1), recipientes para o fornecimento de dieta natural (2) e água (3)...30

7 7 SUMÁRIO RESUMO...4 ABSTRACT...5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MARIPOSA ORIENTAL OU GRAFOLITA Descrição e biologia Danos causados Controle PÉROLA-DA-TERRA Descrição e biologia Danos causados Disseminação Controle COCHONILHAS Aspectos biológicos das cochonilhas MOSCA-DAS-FRUTAS SUL-AMERICANA Descrição e biologia Danos causados Controle ATIVIDADES REALIZADAS CRIAÇÃO DE MARIPOSA ORIENTAL AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS PARA O CONTROLE DE Grapholita molesta Material e métodos...23

8 8 3.3 BIOECOLOGIA DE COCHONILHAS Material e métodos TESTE DE ISCAS PARA Linepithema micans Material e métodos CRIAÇÃO DE MOSCA-DAS-FRUTAS EM LABORATÓRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS...31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...32

9 9 1 INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas durante o período de estágio obrigatório, que teve duração de 450 horas, desenvolvido no Laboratório de Entomologia da Embrapa Uva e Vinho. A Embrapa Uva e Vinho tem sua sede em Bento Gonçalves, contando também com as estações experimentais de Fruticultura Temperada, em Vacaria, e de Viticultura Tropical em Jales (São Paulo). A empresa desenvolve ações de pesquisa com uva, vinho, maçã e outras fruteiras de clima temperado (EMBRAPA, 2011). A sede da Embrapa Uva e Vinho localiza-se na principal região produtora de vinhos do Brasil, ocupando uma área de 100 hectares, dos quais 42 ha se prestam para o uso agrícola e o restante ocupado por edificações, bosques, estradas e por terrenos com topografia acidentada. Possui uma área construída de m 2. Fica a 125 km de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, com acesso pela rodovia BR-116, em conexão com as rodovias RS-122, RS-240, RS-446 e RS-470 (EMBRAPA, 2011). Neste relatório apresenta-se uma revisão sobre a importância das pragas trabalhadas, bem como são descritas as atividades realizadas, como a manutenção da criação de mariposa oriental (Grapholita molesta), mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus) entre outras atividades de apoio aos trabalhos que estavam em andamento no Laboratório de Entomologia.

10 10 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 MARIPOSA ORIENTAL OU GRAFOLITA A grafolita (Grapholita molesta - Busk, 1916) (Lepidoptera: Tortricidae) é uma praga de grande importância, visto que possui vários hospedeiros, alguns preferenciais como o pessegueiro, a ameixeira e o marmeleiro, mas podem desenvolver-se em outras rosáceas como a cerejeira, pereira, damasqueiro, nespereira e amendoeira (EPAGRI, 2006) Descrição e biologia Os adultos são mariposas de coloração cinza-escuro (Figura 1), com quatro linhas enegrecidas onduladas e transversais nas asas, medindo em torno de 14 mm de envergadura, sendo os machos menores que as fêmeas. Os adultos entram em atividade quando a temperatura for superior a 15 C, entre 17 e 21 horas (SANHUEZA et al., 2008). Figura 1 Adulto de Grapholita molesta. Foto: Mitchell, A. (2008). Os ovos são escassos (0,7 mm de diâmetro) devido às necessidades térmicas de cada fase de desenvolvimento (Grellmann et al., 1992). Possuem formato de pequenos discos esbranquiçados. São colocados isoladamente na face inferior de folhas novas, nas brotações, em ramos novos e nos frutos. As lagartas recém-eclodidas são branco-acizentadas com cabeça preta, porém quando completamente desenvolvidas apresentam coloração branco-rosada com cabeça marrom e atingem de 12 a 14 mm de comprimento (Figura 2).

11 11 As crisálidas são frágeis e ficam abrigadas em casulos de seda tecidos pelas larvas em fendas da casca dos troncos ou ramos, nas axilas dos ramos ou no solo, apresentando coloração amarelo-acastanhada e medem aproximadamente 6 mm de comprimento (EPAGRI, 2006). Figura 2 Lagarta de Grapholita molesta. Foto: Lerin, S. (2011). As primeiras mariposas surgem na primavera e são oriundas de lagartas que passaram o inverno em diapausa. São insetos com hábitos noturnos, com atividades de migração, alimentação, acasalamento e posturas concentradas entre 17 e 22 horas. Vivem em torno de 15 dias, durante os quais as fêmeas ovipositam em média 45 ovos. A incubação dos ovos varia de 3 a 4 dias e o período larval se estende de 8 a 27 dias, dependendo das condições ambientais. Sob a forma de pupa ou crisálida, o inseto passa de 5 a 12 dias, o que resulta num ciclo de vida completo variando de 23 a 58 dias, podendo ocorrer de 5 a 8 gerações anuais (EPAGRI, 2006). A grafolita passa o inverno em diapausa na forma larval, sob as cascas das árvores, ou folhas aderidas aos ramos, em frutos mumificados ou sobre o solo entre as folhas. Quando em diapausa as larvas apresentam coloração marrom-escura. No final do inverno, com o aumento da temperatura, as larvas empupam e após 10 a 20 dias emergem os adultos (EPAGRI, 2006) Danos causados Os danos causados nos brotos ocorrem após a eclosão, a lagarta procura um broto e penetra nele, fazendo uma galeria de cima para baixo. Uma mesma lagarta pode alimentar-se de três a sete ramos da mesma planta, geralmente vizinhos um do outro (MEDEIROS & RASEIRA, 1998). Segundo Medeiros e Raseira (1998), o dano nos ramos é mais significativo em plantas jovens (com um ou dois anos), pois ainda não há produção de frutos, no entanto quanto inicia

12 12 a produção de frutos, as lagartas penetram preferencialmente pela região do pedúnculo ou do cálice e vão se alimentar da polpa próxima à região carpelar, comprometendo a comercialização dos frutos. No ponto de penetração das lagartas observa-se a deposição de excrementos envoltos em fios de teia. A comercialização de frutos atacados é inviável, devido às galerias deixadas pelas lagartas (EPAGRI, 2006). As freqüências populacionais mais altas são verificadas nos meses do verão, época crítica em que os frutos estão suscetíveis ao ataque da praga e as condições climáticas são favoráveis ao inseto (EPAGRI, 2006) Controle Com o início da primavera deve-se começar o monitoramento da praga. O método mais eficiente e prático é o uso de armadilhas tipo Delta com feromônio sexual, utilizando-se duas armadilhas por hectare (EPAGRI, 2006). Estas armadilhas são instaladas a 1,8 metros do solo e na periferia do pomar ou no início da fila do talhão. O monitoramento deve ser feito duas vezes por semana e o atrativo substituído mensalmente. O nível de controle são 20 machos/armadilha/semana ou 50% cumulativo acima do nível de 20 machos/armadilha (SANHUEZA et al., 2008). O controle químico pode ser feito com inseticidas recomendados e registrados para cada cultura (AGROFIT, 2011). Além do controle químico pode ser feito o controle cultural colhendo-se os frutos atacados e queimando-os. 2.2 PÉROLA-DA-TERRA A pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Hempel, 1922) (Hemiptera: Margarodidae) se tornou um fator limitante para a viticultura no Brasil (Soria & Conte, 2000). O inseto teve seu primeiro registro, em 1922, no município de Silveira Martins, RS, tornandose a principal praga da cultura da videira devido ao abandono de vinhedos devido aos danos provocados em diversas regiões (Botton et al., 2000). Os cistos podem sobreviver por muitos anos, em condições desfavoráveis, e desenvolvendo-se em condições ambientais adequadas (SORIA & GALLOTTI, 1986).

13 Descrição e biologia Segundo BOTTON et al. (2000), a pérola-da-terra é uma cochonilha subterrânea que ataca as raízes de plantas cultivadas e silvestres. É prejudicial somente na fase jovem (ninfas), visto que os adultos são desprovidos de aparelho bucal. A cochonilha reproduz-se através de partenogênese telítoca facultativa apresentando uma geração por ano (Figura 3). Figura 3 - Ciclo biológico da pérola-da-terra em vinhedos. Foto: Hickel, E. (1996). A biologia do inseto, partindo da fase de cisto com ovos (Figura 4), inicia com o rompimento do cisto e liberação das ninfas móveis do primeiro ínstar (Figura 5) (BOTTON et al., 2000).

14 14 Figura 4 Cisto com ovos da pérola-da-terra. Foto: Hickel, E. (1996). Figura 5 - Ninfas de primeiro ínstar em raiz de videira. Foto: Hickel, E. (1996). No período de eclosão de novembro a março, as ninfas pressionam e rompem as paredes frágeis do cisto, resultando na dispersão da praga. O primeiro ínstar é móvel e caminha de forma ativa até encontrar uma raiz para se fixar e alimentar (BOTTON et al., 2000). A partir do segundo ínstar, as ninfas perdem as pernas e permanecem no interior de uma cápsula protetora, assumindo formato esférico. A ninfa de terceiro ínstar atinge o máximo de crescimento em outubro-novembro, possuindo formato globoso e coloração amarela (BOTTON et al., 2000). De acordo com Botton et al. (2000), o completo desenvolvimento das ninfas origina fêmeas que podem morrer dentro do próprio cisto (reprodução assexuada), após realizarem a postura (cisto com ovos). Também podem emergir através de um opérculo circular no

15 15 extremo distal anterior do cisto e subirem à superfície como fêmeas móveis, para um eventual acasalamento (reprodução sexuada), retornando em seguida para o interior do solo. Embora pouco comum, os indivíduos do sexo masculino podem passar pelos três instares ninfais, prépupa móvel, pupa e originar machos alados, que vivem no máximo dois dias e possuem a única função de copular as fêmeas móveis Danos causados A planta atacada apresenta um definhamento progressivo, com redução da produção e conseqüente morte das plantas (SORIA & GALLOTTI, 1986). Acredita-se que o definhamento das plantas é resultado da injeção de toxinas pela cochonilha que é de origem neotropical, frente plantas de videira de origem neártica (videiras americanas) ou paleártica (videiras européias) (BOTTON et al., 2000). Em parreirais adultos, as folhas tornam-se cloróticas entre as nervuras, semelhante à deficiência de magnésio e os bordos das folhas encarquilham-se para dentro ocorrendo, podendo ocorrer queimaduras nas bordas. Plantas com estes sintomas, geralmente têm baixo vigor, entrenós curtos, entram em declínio e morrem. O amarelecimento entre as nervuras pode ser resultado de danos ao sistema radicular ou da injeção de toxinas pela pérola na planta, que induzem a deficiência de magnésio nas folhas. No caso de novos plantios, no primeiro ano as plantas se desenvolvem normalmente, mas a partir do segundo ano, ocorre a desuniformidade da brotação, e geralmente as plantas morrem no terceiro ano (BOTTON et al., 2000) Disseminação Segundo Haji et al. (2004), a disseminação de E. brasiliensis pode ocorrer de várias maneiras, sendo através de mudas de espécies frutíferas e ornamentais infestadas com a praga. Outras formas de disseminação podem ocorrer, como por exemplo: enxurradas que provoquem erosão, implementos agrícolas. Neste caso, a disseminação é muito lenta e ocorre quando há o rompimento do cisto, percorrendo curtas distâncias dentro do solo. Observações feitas nos hospedeiros mostram que sua distribuição tem tendência de diluição periférica da população, de início centralizada ao redor da raiz principal (SORIA & GALLOTTI, 1986).

16 16 Outra forma de disseminação que pode ocorrer é a associação mutualística com as formigas Nylanderia fulva e Linepithema humile, que buscam as excreções açucaradas liberadas pela pérola-da-terra, promovendo a dispersão desta praga dentro do parreiral, pois as formigas transportam as ninfas móveis recém-eclodidas de um local para outro (HAJI et al., 2004) e (SORIA & GALLOTTI, 1986). No estado do Rio Grande do Sul, Martins & Bueno (2009) descreveram a presença de Linepithema micans em associação com a pérola-da-terra, confirmando esta espécie através de técnicas moleculares. Sacchett et al. (2009) registraram em dois parreirais localizados em Bento Gonçalves diversos gêneros de formigas em áreas infestadas pela pérola-da-terra com destaque para L. micans e Pheidole sp. Além de transportarem as ninfas (forese), ao escavarem o solo, facilitam a sobrevivência da praga nas raízes das plantas. Dada a importância deste envolvimento, o controle de formigas deve ser associado às estratégias de manejo desta praga (HAJI et al., 2004) e (SORIA & GALLOTTI, 1986) Controle De acordo com BOTTON et al. (2000) a melhor época para avaliar a presença da pérola-da-terra no parreiral é no início da brotação, arrancando-se as plantas menos vigorosas e observando-se a presença do inseto nas raízes. O mesmo procedimento pode ser adotado em plantas hospedeiras da praga, presentes no parreiral, principalmente a língua-de-vaca (Rumex obtusifolius L). Já foram estudados métodos de controle para pérola-da-terra, como o controle biológico com fungos e nematóides. Sabe-se da existência de um único predador até então encontrado, é a mosca Prolepsis lucifer (Diptera: Asilidae), cuja larva de primeiro ínstar ataca os cistos devorando a fêmea e os ovos da praga (BOTTON et al., 2000). Uma alternativa de controle cultural utilizada para reduzir a população de pérola-daterra pode ser o revolvimento do solo, indicado para viveiros de mudas, a eliminação de plantas invasoras também constitui-se em prática cultural importante na redução populacional da pérola-da-terra, visto que algumas plantas são hospedeiras (SORIA & GALLOTTI, 1986).

17 17 A resistência de plantas é considerada um dos métodos mais promissores para o controle da praga. Até o momento, trabalhos de pesquisa indicam que a cultivar Magnólia (Vitis rotundifolia) é resistente a E. brasiliensis. O emprego de V. rotundifolia diretamente como porta-enxerto para cultivares de videira não tem sido possível por falta de compatibilidade de enxertia entre essas espécies, no entanto, é possível a utilização de híbridos de V. rotundifolia com espécies da seção Vitis, cuja compatibilidade de enxertia já tem sido comprovada (BOTTON et al., 2000 e SORIA & GALLOTTI, 1986). Em plantios novos, o ideal é escolher áreas não infestadas com pérola-da-terra. Entretanto, caso isto não seja possível, algumas medidas são recomendadas por Botton et al e Soria & Gallotti, 1986): como realizar análise de solo, corrigir e adubar de acordo com as recomendações para cultura, realizar um bom preparo do solo para permitir que as raízes tenham um bom desenvolvimento inicial, utilizar mudas de boa qualidade e livres de viroses, utilizar porta-enxertos mais resistentes à pérola-da-terra, como por exemplo, alguns híbridos resultantes dos cruzamentos de V. rotundifolia x V. vinifera como o VR e VR já mostraram bons resultados em áreas com problemas de pragas de solo da videira (WALKER et al., 1991 e LIDER et al., 1995), controlar plantas invasoras que podem ser hospedeiras do inseto. 2.3 COCHONILHAS As cochonilhas Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) e Pseudococcus viburni (Signoret, 1875) (Hemiptera: Pseudococcidae) têm se tornado pragas cada vez mais importantes em vinhedos, resultado dos danos diretos e indiretos causados à videira (DAANE et al., 2008). Sua presença também tem sido registrada de modo freqüente em uvas de mesa, principalmente nas que compõem o grupo Itália (MORANDI FILHO et al., 2007 e KISHINO et al., 2007). As perdas na produção ocorrem devido à presença das cochonilhas nos cachos, associadas à fumagina (FLAHERTY et al e GONZÁLEZ & VOLOSKY, 2004 e DAANE et al., 2008). O honeydew para excretado também é aproveitado por formigas doceiras, que acabam impedindo a atuação dos inimigos naturais por ficarem associadas às cochonilhas (DAANE et al. 2007). Indiretamente, as cochonilhas podem causar sérios danos por serem vetoras de vírus, como o vírus do enrolamento das folhas da videira (GLRaV-3), o das caneluras do tronco-da-

18 18 videira (GVA) e o do intumescimento dos ramos (GVB), prejudicando de forma significativa a viticultura (GARAU et al., 1995; CABALEIRO & SEGURA, 1997; GOLINO et al., 2002) Aspectos biológicos das cochonilhas Os insetos da família Pseudococcidae podem se reproduzir com ou sem a participação do macho, podendo ocorrer o acasalamento ou a partenogênese (McKENZIE, 1967; SANTA- CECÍLIA et al., 2007). As fêmeas desta família de insetos passam por três ínstares livres (sem formação de casulo), enquanto que os machos apresentam quatro ínstares, sendo que ao final do segundo ínstar são construídos casulos de filamentos cerosos (pupa), no qual passam pelos estágios pré-pupal e pupal, dando origem a um indivíduo alado, pequeno e de vida curta (GONZÁLEZ, 2003). As fêmeas de P. viburni (Figura 6) são ovíparas e depositam uma massa de ovos em um ovissaco branco e filamentoso (IRACHETA & GONZÁLEZ, 2005). A capacidade de oviposição de fêmeas de P. viburni é, em média, de 240 ovos à 25ºC, e, o período embrionário dura, em média, 8 dias (MUDAVANHU, 2009). O primeiro, segundo e terceiro ínstares de fêmeas de P. viburni duram em média 11, 15 e 10 dias, respectivamente, resultando em um período ninfal de 36 dias a 25ºC. A longevidade das fêmeas é de, aproximadamente, 42 dias e a duração do ciclo total (ovo a adulto) de 45 dias (MUDAVANHU, 2009), podendo ocorrer de duas a três gerações desta espécie ao ano (DAANE et al., 2008). A duração dos ínstares para machos é de, em média, 10, 7, 7 e 7 dias para o primeiro, segundo, terceiro (pré-pupa) e quarto (pupa) ínstares, respectivamente. A longevidade dos machos varia de 2 a 6 dias (IRACHETA & GONZÁLEZ, 2005). As fêmeas adultas de D. brevipes (Figura 6) são ovovivíparas e logo após a oviposição ocorre a eclosão das ninfas (SANTA-CECÍLIA et al., 2007; WALLER et al., 2007). As fêmeas de D. brevipes colocam, em média, 240 ovos (MENEZES, 1973).

19 19 Figura 6 Fêmeas adultas de Pseudococcus viburni (esquerda), Dysmicoccus brevipes (direita). Foto: Bertin, A. (2010). O período ninfal de fêmeas de D. brevipes dura em média 39 dias, enquanto que para machos a duração é em média de 32 dias (SANTA-CECÍLIA et al., 2004). Os machos, após a emergência, vivem apenas de dois a quatro dias, enquanto que a longevidade das fêmeas chega a 26 dias. O número de gerações anuais desta espécie pode variar conforme a temperatura, podendo à temperatura de 27ºC completar dez gerações em um ano (COLEN et al., 2000). 2.4 MOSCA-DAS-FRUTAS SUL-AMERICANA A mosca-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus Wied, 1830) (Diptera: Tephritidae) é a principal praga das frutíferas de clima temperado no Sul do Brasil (SALLES, 1998 e KOVALESKI & RIBEIRO, 2002 e BOTTON et al., 2005). Os danos provocados pelo inseto adulto devem-se às lesões (puncturas) provocadas pela introdução do ovipositor na epiderme dos frutos e ao desenvolvimento das larvas que se alimentam da polpa, tornando-os inviáveis para o comércio Descrição e biologia Os adultos da mosca-das-frutas sul-americana (Figura 7) possuem corpo de coloração amarela com asas transparentes, apresentando duas manchas características, uma em forma de S na parte central e uma em V invertido no ápice. Os adultos medem cerca de 7 mm de comprimento e 16 mm de envergadura. Normalmente, as fêmeas são maiores que os machos e diferem desses por possuírem, no final do abdômen, o ovipositor, chamado de acúleo. As moscas-das-frutas são insetos de metamorfose completa passando pelos estágios de ovo, larva, pupa e adulto (NAVA & BOTTON, 2010).

20 20 Figura 7 Adultos de Anastrepha fraterculus, à direita o macho e à esquerda a fêmea. Foto: Hickel, E. (1996). As larvas são do tipo vermiforme e de cor branca a branco-amarelada, com o corpo liso. Durante o seu desenvolvimento constroem galerias e se alimentam da polpa, deixando os excrementos no interior do fruto. A duração da fase larval é variável com a temperatura, podendo ser de 34,5 dias sob 15 ºC a 14 dias sob 30ºC, sendo que não ocorre desenvolvimento nas temperaturas inferiores a 10ºC e superiores a 35ºC. Ao final da fase de larva, essas saem dos frutos e empupam no solo na camada que vai de 2 a 6 cm de profundidade. Os adultos emergem após um período variável de 38,6 a 13,5 dias para a faixa térmica de 17,5ºC a 30ºC, respectivamente, sendo que os machos permanecem pousados na vegetação próxima, atraindo as fêmeas para o acasalamento por meio de movimentos, emissão de sons e liberação de feromônio sexual. Uma vez que a fêmea esteja apta ocorre o acasalamento (NAVA & BOTTON, 2010) Danos causados Os danos provocados pela mosca-das-frutas são causados diretamente nos frutos e iniciam pela inserção do ovipositor nos frutos (RAGA & FILHO, 2000), causando injúrias que favorecem a entrada para doenças, principalmente a podridão-parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola. Além disso, com a eclosão das larvas e o seu desenvolvimento, ocorrem aberturas de galerias na polpa, apodrecimento e conseqüente queda dos frutos (NAVA & BOTTON, 2010). Em ameixa, o ataque inicia-se logo no começo do desenvolvimento dos frutos (frutos com 2-3 cm de diâmetro). Quando o ataque ocorre neste estágio, não há o desenvolvimento da larva no interior do fruto, mas provoca, entretanto, a queda deste (EMBRAPA, b 2011) Controle

21 21 Algumas medidas de para diminuir a infestação com mosca-das-frutas podem ser realizadas, como por exemplo, eliminar ou tratar plantas silvestres frutíferas que podem servir de hospedeiro ao inseto, eliminar do pomar frutos caídos ou refugados na colheita e utilizar isca tóxica e armadilhas no pomar e arredores (EMBRAPA, b 2011). A realização de controle químico deve seguir as recomendações para a cultura, disponível no Agrofit. 3 ATIVIDADES REALIZADAS 3.1 CRIAÇÃO DE MARIPOSA ORIENTAL O principal objetivo do plano de estágio foi a manutenção da criação de grafolita em laboratório, para a utilização dos insetos em experimentos. No Laboratório da Entomologia, a criação foi mantida em sala climatizada, com temperatura de 24 ± 2 C, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 16 horas, seguindo a metodologia descrita por ARIOLI et al. (2007). Os adultos foram mantidos em gaiolas confeccionadas a partir de um vasilhame escuro de tampa com encaixe para uma garrafa de polietileno transparente (PET) de 2 litros, que era colocada virada para baixo. O fundo desta garrafa cortada era coberto com um voile, preso com elástico (Figura 8A). O fundo escuro do vasilhame favorecia os adultos emergidos procurarem a saída em direção à luminosidade, ovipositando na garrafa. A cada dois dias, se fazia a limpeza da gaiola, trocando-se a garrafa PET, e colocando-se novas pupas no interior das gaiolas. A garrafa PET (Figura 8B) contendo os ovos era lavada seqüencialmente com hipoclorito a 15% e com água corrente posteriormente deixando-se secar. Depois de seca a garrafa era cortada em pedaços para ser colocada em bandejas com a dieta (Figura 8C e D, Quadro 1), para as lagartas, com tampa transparente furada para evitar a condensação da água, resultando na morte das lagartas. A composição da dieta apresentada na Tabela 1, segue a metodologia descrita por ARIOLI et al. (2007). O preparo da mesma seguiu os seguintes passos: adicionar o ágar em água fria, mexia-se até que estivesse totalmente dissolvido, após adicionava-se o fermento,

22 22 diluía-se, e por fim acrescentavam-se os demais ingredientes. Após a fervura, mexer a dieta a fim de reduzir a temperatura até atingir os 60 C para adicionar os ácidos e o formaldeído. Tabela 1 - Composição das dietas para lagartas e adultos de Grapholita molesta. Fase da lagarta Quantidade Farinha de milho 224g Germen de trigo 56g Fermento biológico 60g Ácido ascórbico (vitamina C) 8g Ácido benzóico 3,6g Formaldeído 1 ml Metilparhidroxibenzoato (Nipagin) 2,8g Ágar 32g Água 900ml Fase adulta Quantidade Mel 150 g Nipagin 1,5 g Água 1000 ml Fonte: ARIOLI et al. (2007). As lagartas que eclodiam se alimentavam da dieta até estarem completamente desenvolvidas e começarem a se movimentar pela tampa da bandeja. Neste ponto, os pedaços da garrafa pet eram retirados e a bandeja era envolta em gaze de forma que as lagartas usassem o tecido para transformar-se em pupas (Figura 8E), ficando pelo período aproximado de sete a dez dias.

23 23 Figura 8 - Criação de Grapholita molesta em laboratório: (A) gaiola de emergência de adultos; (B) gaiola de oviposição; (C) gaiola com ovos; (D) pote plástico para a criação de lagartas contendo fragmentos de PET (com ovos) distribuídos na dieta; (E) bandeja contendo potes envoltos com tecido de gaze para a formação das pupas. Foto: Chaves, C. C. (2010). Observou-se, diariamente, se as lagartas que estavam na primeira camada da gaze (a mais superficial) haviam se transformado em pupas e então a gaze era desenrolada cuidadosamente para que as pupas fossem retiradas e colocadas nas gaiolas para emergência de adultos. 3.2 AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS PARA O CONTROLE DE Grapholita molesta Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar a eficiência de inseticidas quanto à mortalidade de lagartas de mariposa oriental de primeiro ínstar em ponteiros de pessegueiro e em frutos de macieira Material e métodos Os tratamentos testados para os ponteiros de pessegueiro foram (Figura 9): azadiractina (100ml/100l), rynaxypyr (14g/100l), malathion (100ml/100l), novaluron (40ml/100l), Bacillus thuringiensis (100g/100l), Bacillus thuringiensis (100g/100l), spinetoran (20g/100l), spinosad (20ml/100l), flubendiamida (50ml/100l) e testemunha (água).

24 24 Os ponteiros de pessegueiros e os frutos de maçãs foram mergulhados até estarem completamente submersos em recipientes contendo os tratamentos, retirados e deixados secar a temperatura ambiente. Depois, as lagartas de mariposa oriental de primeiro ínstar foram inoculadas, os potes fechados e colocados em uma sala climatizada (temperatura 24 ± 2 C, umidade relativa 70 ± 10% e fotofase de 16 horas) até completar sete dias para a realização das avaliações. A avaliação do experimento com ponteiros de pessegueiro foi realizada com base na mortalidade das lagartas Figura 9 Visão geral do experimento com ponteiros de pessegueiro. Foto: Chaves, C. C. (2011). Os tratamentos testados para as macieiras foram (Figura 10): Bacillus thuringiensis (100g/100l), rynaxypyr (14g/100l) e testemunha (água). A avaliação do experimento com frutos de macieira foi feita com base na mortalidade das lagartas, e no local de penetração das mesmas (lateral, pedúnculo, cálice).

25 25 Figura 10 Experimento com inseticidas em maçãs. Foto: Lerin, S. (2011). 3.3 BIOECOLOGIA DE COCHONILHAS O referido trabalho faz parte das atividades do curso de mestrado da acadêmica Aline Bertin, que tem por objetivo avaliar o desenvolvimento de duas espécies de cochonilhas Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) e Pseudococcus viburni (Signoret, 1875) em diferentes temperaturas, cultivares de uva e estruturas vegetativas Material e métodos A criação de D. brevipes foi estabelecida no Laboratório de Entomologia da Embrapa Uva e Vinho, em 2008, com insetos proveniente de raízes de figueira (Ficus carica), coletadas em Farroupilha, RS, sendo que sua criação foi mantida em batatas (Solanum tuberosum L.) (Figura 11). A criação de P. viburni foi estabelecida a partir de fêmeas adultas coletadas em vinhedos da região de Caxias do Sul, RS. A manutenção da criação de P. viburni foi mantida em abóboras (Cucurbita maxima) da variedade Cabotiá, acondicionadas em bandejas plásticas (40cmX27cmX36cm) contendo no fundo papel toalha e cobertas na parte superior com tecido voile (Figura 12).

26 26 Figura 11 Manutenção de criação de Dysmicoccus brevipes em batatas. Foto: Bertin, A. (2011). Figura 12 Manutenção de criação de Pseudococcus viburni em abóbora. Foto: Bertin, A. (2011). As espécies foram mantidas em câmaras climatizadas separadas para evitar a contaminação entre as criações e sob condições de temperatura, umidade e fotoperíodo controladas (25 ± 2 C, 70 ± 10% UR e 14 horas de fotofase). A limpeza das gaiolas foi realizada semanalmente para prevenir a contaminação das abóboras por fungos e outros microrganismos. Cochonilhas recém-eclodidas provindas da criação de manutenção foram individualizadas, com auxílio de um pincel, em placas de Petri (6,0 cm de diâmetro x 2,0 cm altura), contendo um disco de folha de 3,5 cm de diâmetro (das cultivares Niágara ou Itália) ou pedaço de raiz (dos porta-enxertos Paulsen 1103 e IAC 572) utilizados como substrato de alimentação. As placas foram fechadas com parafilme e mantidas em câmara climatizada (temperatura de 25 ± 1 ºC; umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas). O alimento

27 27 foi substituído a cada 7 dias, ou antes deste intervalo, quando perdia a turgidez. Registros diários foram feitos sobre cada indivíduo, até o final de seu ciclo (Figura 13). Figura 13 Vista geral do experimento em placas de acrílico. Foto: Bertin, A. (2011). 3.4 TESTE DE ISCAS PARA Linepithema micans O referido trabalho faz parte das atividades do curso de doutorado da acadêmica Aline Nondillo. O trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de iscas líquidas sobre a supressão de Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae), em casas de vegetação Material e métodos Para a realização do experimento foram plantadas 60 mudas de videira em vasos e estas foram acondicionadas em casa de vegetação. Foram coletados ninhos de L. micans a campo para a realização do experimento, em vinhedos infestados pela pérola-da-terra. Os formigueiros, juntamente, com o solo foram retirados e transportados para o laboratório em sacos plásticos e posteriormente transferidos para bandejas plásticas (Figura 14A). Em cada bandeja foram colocados dois azulejos contendo entre eles algodão umedecido com o objetivo de estimular a entrada das formigas no interior do conjunto (Figura 14B). Os azulejos contendo os ninhos foram posteriormente colocados na região superficial dos vasos (Figura 15).

28 28 A B Figura 14 - Bandejas plásticas com solo coletado contendo ninhos de Linepithema. micans e azulejos (A). Detalhe do azulejo contendo algodão umedecido mostrando a entrada de Linepithema. micans entre eles (B). Foto: Nondillo, A. (2010). Após infestação dos vasos com os ninhos coletados a campo os seguintes tratamentos foram aplicados: fipronil e thiamethoxan (via pulverização), ácido bórico, bistrifluron, hidra (via isca tóxica) e uma parcela controle (sem aplicação de isca tóxica). Figura 15 Vista geral do experimento. Foto: Nondillo, A. (2010). Antes dos testes, as colônias foram mantidas sob jejum de 24 horas, apenas com água disponível. Sobre cada vaso foi oferecido o atrativo alimentar de preferência da formiga (açúcar invertido a 30%) no centro de uma placa de acrílico branca (3x3 cm) (Figura 16). Após a oferta, foi registrado o número de operárias presentes sobre a placa branca de acrílico a cada 10 minutos, durante 1 hora. Esses testes foram realizados com intervalo de uma semana entre eles, devido ao desgaste do ninho em ficar em jejum.

29 29 Figura 16 Atrativo alimentar. Foto: Nondillo, A. (2010). 3.5 CRIAÇÃO DE MOSCA-DAS-FRUTAS EM LABORATÓRIO A criação de mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus) (Wied, 1830) (Diptera: Tephritidae) em laboratório realiza-se em sala com condições controladas de temperatura 24 ± 2 C, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase 16 horas. Os adultos foram criados em gaiolas plásticas (Figura 17 A) de polietileno transparente (41 x 29,5 x 30 cm) e alimentados com dieta artificial contendo extrato de soja, açúcar mascavo e gérmen de trigo, nas proporções de 3:1:1, além de água (Figura 17 b). Em cada gaiola utilizavam-se em média 167 casais. As fêmeas ovipositavam em frutos de mamão-papaia (Carica papaya L.) que eram trocados a intervalos de 48 horas e mantidos em caixas plásticas (37 x 14 x 29 cm) com fundo coberto por vermiculita. Sobre a camada de vermiculita, foi colocada uma tela plástica de malha de 2 mm, para facilitar a retirada dos restos de mamão desidratado após o desenvolvimento larval. As larvas completaram o desenvolvimento no mamão passando à fase de pupa após 15 ± 2 dias.

30 30 Figura 17 - Gaiola para a criação de adultos de Anastrepha fraterculus. (A) vista frontal externa; (B) vista interna contendo substrato para oviposição (mamão-papaia) (1), recipientes para o fornecimento de dieta natural (2) e água (3). Foto: Bortoli, L. C. (2011). Os insetos obtidos eram destinados à condução de bioensaios ou na manutenção da criação. Os experimentos realizados com A. fraterculus fazem parte do trabalho de Mestrado desenvolvido pelo acadêmico Ruben Machota Jr e pela acadêmica do Curso de Ciências Biológicas Lígia Caroline Bortoli.

31 31 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio permitiu um grande aprendizado com as atividades desenvolvidas dentro do laboratório, desde a manutenção da criação de Grapholita molesta, ao apoio nos demais trabalhos realizados com Eurhizococcus brasiliensis, Anastrepha fraterculus, Linepithema micans, Dysmicoccus brevipes e Pseudococcus viburni e com os trabalhos desenvolvidos à campo em conjunto com produtores. Forneceu uma base maior de conhecimentos e práticas para atuar como um profissional que deve possuir experiência, buscando oferecer soluções diante dos problemas e obstáculos enfrentados no ramo da agricultura. Além da experiência profissional adquirida, houve o crescimento pessoal, aprendendo a valorizar cada vez mais o apoio e ajuda de profissionais mais experientes no mercado, desenvolvendo as características necessárias para ser um profissional de qualidade e de respeito. O estágio permitiu um grande aprendizado com a realização de atividades, superação das dificuldades com o apoio dos colegas de trabalho, além de colocar em prática os ensinamentos adquiridos durante o curso. O Laboratório de Entomologia da Embrapa Uva e Vinho conta com uma estrutura de salas divididas para atender as demandas para a realização dos mais diversos experimentos, com mosca-das-frutas, grafolita, cochonilhas, formigas, entre outras espécies. O estágio ofereceu também a oportunidade de desenvolver características específicas através de uma experiência que teve impactos positivos, devido as responsabilidades durante a realização de todas as atividades.

32 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGROFIT- < Acessado em 11/05/2011; ARIOLI, J. C.; MOLINARI, F.; BOTTON, M.; GARCIA, M. S. - Técnica de criação de Grapholita molesta (Busck, 1916) (Lepidoptera: Tortricidae) em laboratório utilizando dieta artificial para a produção de insetos visando estudos de comportamento e controle. Bento Gonçalves, Embrapa Uva e Vinho: Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 13, 2007; BOTTON, M.; HICKEL, E. R.; SORIA, S. J.; TEIXEIRA, I. Bioecologia e controle da pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1992) (Hemiptera: Margarodidae) na cultura da videira. Embrapa Uva e Vinho: Circular Técnica n 27, setembro de 2000; BOTTON, M. ; ARIOLI, C. J. ; MASCARO, F. A.. Manejo de pragas na cultura do pessegueiro. In: VIII Encontro Nacional de Fruticultura de Clima Temperado, 2005, Fraiburgo. Anais do VIII Encontro Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado, v. 1. p ; CABALEIRO, C.; SEGURA, A. Field transmission of grapevine leafroll associated virus 3 (GLRaV-3) by the mealybug Planococcus citri. Plant Disease, Saint Paul, v. 81, p , 1997; COLEN, K.G.F.; SANTA-CECÍLIA, L.V.C.; MORAES, J.C.; REIS, P.B. Efeitos de diferentes temperaturas sobre a biologia da cochonilha pulverulenta Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) (Hemiptera: Pseudococcidae). Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 22, n. 2, p , 2000; DAANE, K.M.; SIME, K.R.; FALLON, J.; COOPER, M.L. Impacts of Argentine ants on mealybugs and their natural enemies in California s coastal vineyards. Ecological Entomology, v. 32, p , 2007; DAANE, K.M.; COOPER, M.L.; TRIAPITSYN, S.V.; WALTON, V.M.; YOKOTA, G.Y.; HAVILAND, D.R.; BENTLEY, W.J.; GODFREY, K.E.; WUNDERLICH, L.R. Vineyard managers and researchers seek sustainable solutions for mealybugs, a changing pest complex. California Agriculture, Berkeley, v. 62, n. 4, p , 2008; EMBRAPA Disponível em < Acessado em 03/05/2011; b< eixeira/cap11.htm>. Acessado em: 16/06/2011; EPAGRI A cultura da macieira. Florianópolis, 743p. 2006; FLAHERTY, D.L.; PHILIPS, P.A.; LEGNER, E.F. PEACOCK, W.L.; BENTLEY, W.J. Mealybugs. IN: FLAHERTY, D.L.; CHRISTENSEN, L.P.; LANINI, W.T.; MAROIS, J.J.;

33 33 PHILLIPS, P.A.; WILSON, L.T. (Ed.) Grape Pest Management. Oakland: University of California, p ; GARAU, R.; PROTA, V.A.; BOSCIA, D.; FIORI, M.; PROTA, U. Pseudococcus affinis Mask., new vector of grapevine trichoviruses A and B. Vitis, Siebeldingen, v. 34, n. 1, p , 1995; GOLINO, D.A.; SIM, S.T.; GILL, R.; ROWHANI, A. California mealybugs can spread grapevine leafroll disease. California Agriculture, Bekerley, n. 56, p , 2002; GONZÁLEZ, R.H. Chanchitos blancos de importancia agrícola y cuarentenaria, en huertos frutales de Chile (Hemiptera: Pseudococcidae). Separata de: Revista Frutícola, Santiago, v. 24, n. 1, p. 5-17, 2003; GONZÁLEZ, R. H.; VOLOSKY, C. Chanchitos blancos y Polillas de la fruta: problema cuarentenarios de la fruta de exportación. Revista Frutícola, Santiago, v. 25, n. 2, p , 2004; GRELLMANN, E. O.; LOECK, A. E.; FACHINELLO, J. C.; SALLES, L. A. B. Necessidades térmicas e estimativa do número de gerações de Grapholita molesta (Busk, 1916) (Lep:Olethreutidae) em Pelotas, RS. Revista Agropecuária Brasileira Brasília, 27(7): , julho de 1992; HAJI, F. N.; LIMA, M. P. L.; ALENCAR, J. A.; BARBOSA, F. R.; FERREIRA, R. C. F.; MATTOS, M. A. A. Cochonilha-Pérola-da-Terra: Praga emergente na cultura da uva no submédio do Vale do São Francisco. Embrapa: Circular técnica 78, Petrolina PE, junho de 2004; HICKEL, E. acessado em 10/05/2011; IRACHETA, M.S.O.; GONZÁLEZ, R.H. Taxonomía, desarollo y observaciones biológicas del chanchito blanco de los frutales, Pseudococcus viburni (Signoret). Separata de: Revista Frutícola, Santiago, v. 26, n. 1, p. 5-12, 2005; KISHINO, A. Y.; CARVALHO, S. L. C. de.; ROBERTO, S. R. Viticultura tropical: o sistema de produção do Paraná. Londrina: IAPAR, p; KOVALESKI, A.; RIBEIRO, L. G. Manejo de pragas na produção integrada de maçã. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho: Circular Técnica ; MARTINS, C. ; BUENO, O. C.. Ocorrência de três haplótipos de Linepithema micans (Formicidae: Dolichoderinae) no Rio Grande do Sul e seu provável status de praga. In: XIX SIMPÓSIO DE MIRMECOLOGIA - 1º SIMPÓSIO FRANCO-BRASILEIRO DE MIRMECOLOGIA, 2009, Ouro Preto. Anais do XIX SIMPÓSIO DE MIRMECOLOGIA - 1º SIMPÓSIO FRANCO-BRASILEIRO DE MIRMECOLOGIA. Ouro Preto/MG, v. 1.

34 34 McKENZIE, H. L. Mealybugs of California with taxonomy, biology, and control of North American species (Homoptera: Coccoidea: Pseudococcidae). Berkeley: University of California Press, p; MEDEIROS, C. A.; RASEIRA, M. C. B. A cultura do pessegueiro. Brasília: Embrapa, 1998; MENEZES, E.B. Bioecologia e controle da cochonilha farinhosa do abacaxi Dysmicoccus brevipes (Cockerell,1893) Ferris, 1950 (Homoptera: Pseudococcidae) p. Dissertação (Mestrado em Entomologia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1973; MITCHELL, A. Disponível em: acessado em: 10/05/2011; MORANDI FILHO, W.J.; BOTTON, M.; GRÜTZMACHER, A.D.; FAJARDO, T.V.M.; PRADO, E. Vetor encoberto, cochonilhas farinhentas em videira. Revista Cultivar Hortaliças e Frutas, Pelotas, p , 2007; MUDAVANHU, P. An investigation into the integrated pest management of the obscure mealybug, Pseudococcus viburni (Signoret) (Hemiptera: Pseudococcidae), in pome fruit orchards in the Western Cape Province, South Africa p. Tese (Mestrado em Agricultura, Entomologia) - Faculty of AgriSciencies, University of Stellenbosch, South Africa, 2009; NAVA, E. D.; BOTTON, M. Bioecologia e Controle de Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata em Pessegueiro. Embrapa Clima Temperado: dezembro de 2010 (Documento 315); RAGA, A.; FILHO, M. F. S. Manejo e monitoramento de moscas-das-frutas. Instituto Biológico, Campinas, SP, 2000; SACCHETT, F.; BOTTON, M.; DIEHL, E. Testes para determinar as espécies de formigas associadas à dispersão dos cistos da pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1922) em duas áreas de viticultura no Rio Grande do Sul. XVII Simpósio de Mirmecologia, Biodiversidade e Bioindicação, 2009; SALLES, L. A. B. Principais pragas e seu controle. In: MEDEIROS, C. A. B. & RASEIRA, M. C. B. A Cultura do Pessegueiro. Brasília, Embrapa - SPI; Pelotas: Embrapa - CPACT, p; SANHUEZA, R. M. V.; NACHTIGALL, G. R., KOVALESKI, A.; SANTOS, R. S. S.; SPOLTI, P. Manual de identificação e controle de doenças, pragas e desequilíbrios nutricionais da macieira. Embrapa, Bento Gonçalves, 2008; SANTA-CECÍLIA, L.V.C.; BUENO, V.H.P.; PRADO, E. Desenvolvimento de Dysmicoccus brevipes (Cockerell) (Hemiptera: Pseudococcidae) em duas cultivares de abacaxi. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 28, n. 5, p , 2004;

35 35 SANTA-CECÍLIA, L.V.C.; SOUZA, B.; SOUZA, J.C.de.; PRADO, E.; MOINO JUNIOR, A.; FORNAZIER, M.J.; CARVALHO, G.A. Cochonilhas-farinhentas em cafeeiros: bioecologia, danos e métodos de controle. Belo Horizonte: EPAMIG, p. (Boletim Técnico, 79); SORIA, S. J. e CONTE, A. F. Biologia e Controle das pragas da videira no Brasil. Entomología y Vectores, Rio de Janeiro, vol.7, jan/fev/mar de 2000; SORIA, S. J. e GALOTTI, B. J. O margarodes da videira Eurhizococcus brasiliensis (Homoptera: Margarodidae): Biologia, Ecologia e Controle no Sul do Brasil. Embrapa: Circular Técnica, n 13, outubro de 1986; WALLER, J.M.; BIGGER, M.; HILLOCKS, R.J. Coffee pests, diseases and their management. Cambridge: CABI Publications, p. WALKER, M. A.; LIDER, L. A.; GOHEEN, A. C.; OLMO, H. P. HortScience, v. 26, p , 1991.

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR 1. INTRODUÇÃO O migdolus é um besouro da família Cerambycidae cuja fase larval causa danos ao sistema radicular da cana-de-açúcar, passando a exibir sintomas de seca em toda

Leia mais

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS)

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) 1. INTRODUÇÃO Uma outra praga que vem assumindo um certo grau de importância é conhecida como o bicudo da cana-de-açúcar de ocorrência restrita no Estado de São Paulo,

Leia mais

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

Epagri. Manejo de pragas da maçã: safra 2014. www.epagri.sc.gov.br

Epagri. Manejo de pragas da maçã: safra 2014. www.epagri.sc.gov.br Manejo de pragas da maçã: safra 2014 Epagri www.epagri.sc.gov.br Cristiano João Arioli Epagri Estação Experimental de São Joaquim cristianoarioli@epagri.sc.gov.br Manejo de pragas da maçã: safra 2014

Leia mais

221 - PÊSSEGOS CV. GRANADA PRODUZIDOS SOB AMBIENTE PROTEGIDO EM SISTEMA DE CONVERSÃO DA PRODUÇÃO CONVENCIONAL PARA A ORGÂNICA

221 - PÊSSEGOS CV. GRANADA PRODUZIDOS SOB AMBIENTE PROTEGIDO EM SISTEMA DE CONVERSÃO DA PRODUÇÃO CONVENCIONAL PARA A ORGÂNICA Manejo de Agroecosistemas Sustentaveis Monferrer RESUMO 221 - PÊSSEGOS CV. GRANADA PRODUZIDOS SOB AMBIENTE PROTEGIDO EM SISTEMA DE CONVERSÃO DA PRODUÇÃO CONVENCIONAL PARA A ORGÂNICA Enilton Fick Coutinho

Leia mais

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon) Pragas que atacam as plântulas PRAGAS DO FEIJOEIRO Pragas que atacam as folhas Lagarta enroladeira (Omiodes indicata) Pragas que atacam as vargens Lagarta elasmo (ataca também a soja, algodão, milho, arroz,

Leia mais

Copyright WISER. All Rights Reserved.

Copyright WISER. All Rights Reserved. Copyright WISER. All Rights Reserved. Marciano Marques Bittencourt Engenheiro Agrônomo 17 anos Atuação Fruticultura e Horticultura no SUL Sediado em São Joaquim - SC MOLECULAS DE ORIGEM NATURAL HIDRÓLISE

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura 1 MANEJO DA CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA A criação do bicho-da-seda é dividida em duas fases: a jovem e a adulta. A fase jovem do bicho-da-seda compreende o 1 o e o 2 o estádio larval. Nessa, as lagartas são

Leia mais

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos DEDETIZAÇÃO Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos TRATAMENTO DOMISSANITARIO: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Carlos Massaru Watanabe Engenheiro Agrônomo Pragas Interesse Agrícola Interesse

Leia mais

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro Potencial da Doru luteipes (Scudder, 1876) (Dermaptera: Forficulidae) no controle da Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). Willian Sabino RODRIGUES¹; Gabriel de Castro JACQUES²;

Leia mais

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo UNIPAC Curso de Agronomia Manejo Fitossanitário na Cana-de-açúcar Insetos-Pragas GRANDES CULTURAS I - Cultura da Cana-de-açúcar Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo Introdução Os danos causados

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 ANO III / Nº 73 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes O plantio de algodão

Leia mais

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA Eles ocorrem em todas as regiões do Brasil e são divididos em rei, rainha, soldados e operários, cada um com um trabalho a fazer. São insetos sociais, operários

Leia mais

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR Título do Projeto: Fruticultura: Tecnologias para a fruticultura regional. Unidade(s) de aprendizagem ou disciplina de referência: Fruticultura

Leia mais

Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira

Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira 243 Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira Use of water and air to control mealybugs

Leia mais

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados Melhorar A Eclodibilidade MELHORAR A ECLODIBILIDADE USANDO PERÍODOS DE INCUBAÇÃO CURTOS DURANTE A ARMAZENAGEM DE OVOS (SPIDES) 09 Ovos armazenados por longos períodos não eclodem tão bem quanto os ovos

Leia mais

Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti.

Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Cartilha de Dengue Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Conhecendo o ciclo biológico do mosquito O Aedes aegypti

Leia mais

Propagação de Acessos de Bacurizeiro (Platonia Insignis Mart.) Através da Raiz Primária de Sementes em Início de Germinação.

Propagação de Acessos de Bacurizeiro (Platonia Insignis Mart.) Através da Raiz Primária de Sementes em Início de Germinação. Propagação de Acessos de Bacurizeiro (Platonia Insignis Mart.) Através da Raiz Primária de Sementes em Início de Germinação José Edmar Urano de Carvalho1, Carlos Hans Müller 1, Walnice Maria Oliveira do

Leia mais

Processionária-do-pinheiro

Processionária-do-pinheiro Processionária-do-pinheiro Thaumatopoea pityocampa Schiff. Lepidoptera, Thaumatopoeidae ASPETOS GERAIS Trata-se de um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros. Os ataques variam de intensidade de acordo

Leia mais

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia e ecologia do mosquito vetor da dengue Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia do vetor Aedes aegypti macho Aedes aegypti Aedes albopictus Mosquitos do gênero Aedes. Característica Aedes aegypti

Leia mais

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas Controle Biológico Postura no coleto Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br Posturas nas folhas Proteção Ambiental: Controle Biológico Agrotóxicos Produtividade x Saúde do Trabalhador Rural Fonte:

Leia mais

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU Felipe Garcia de Camargo¹ ¹ Zooparque Itatiba, Rodovia Dom Pedro I, Km 95,5.

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS DA CANA- DE AÇÚCAR NA PRÁTICA Resumo Bruno Pereira Santos 1 ; Profa. Dra. Ana Maria Guidelli Thuler 2 1, 2 Universidade de Uberaba bruno pereira santos 1, bpereiira955@gmail.com

Leia mais

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum.

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. Maria Geralda de Souza; Olívia Cordeiro de Almeida; Aparecida das Graças Claret de Souza Embrapa Amazônia Ocidental, Rodovia AM-010,

Leia mais

enxertia de araucária para produção de pinhão

enxertia de araucária para produção de pinhão enxertia de araucária para produção de pinhão A Araucaria angustifolia, espécie quase exclusiva do Brasil, está ameaçada de extinção, restando apenas 2 a 3% de sua área original. Neste sentido, é fundamental

Leia mais

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Cupins subterrâneos Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Os cupins são insetos da ordem Isoptera, também conhecidos por térmitas, siriris ou aleluias. Estes insetos são espécies

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE Área de dispersão do vetor Aedes aegypti Originário da África tropical e introduzido nas Américas durante a colonização

Leia mais

Os Serradores de Bambu

Os Serradores de Bambu Este blog foi criado para compartilhar com os meus amigos e amigos do Bambu as mais diversas experiências, situações, fotos e registros relativos ao Bambu. Para nada valem fotos e registros arquivados

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão?

2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão? CUIDADOS NO MANUSEIO DO SÊMEN CONGELADO O manuseio adequado do sêmen congelado é essencial para manter ótimos resultados nos programas de inseminação artificial, tanto no sêmen sexado como no sêmen convencional.

Leia mais

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5.1 Controle de Pragas PRINCIPAIS PRAGAS -Lagarta elasmo -Vaquinhas - Mosca branca -Ácaro branco -Carunchos LAGARTA ELASMO Feijão da seca aumento da população

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

Helicoverpa armigera. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br

Helicoverpa armigera. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br Helicoverpa armigera Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br Controle Biológico com ênfase a Trichogramma Postura no coleto Posturas nas folhas Trichogramma Manejo Integrado de Pragas com ênfase

Leia mais

Vinícius Soares Sturza 1 ; Cátia Camera 2 ; Carla Daniele Sausen 3 ; Sônia Thereza Bastos Dequech 4

Vinícius Soares Sturza 1 ; Cátia Camera 2 ; Carla Daniele Sausen 3 ; Sônia Thereza Bastos Dequech 4 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 DANOS, POSTURAS E ÍNDICE DE PARASITISMO DE Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH) (LEP.: NOCTUIDAE), RELACIONADOS AOS ESTÁDIOS

Leia mais

Bettencourt, S. 1 ; Simões, A. 2 ; Pereira, A. 3 ; Mendonça, D. 1 ; Monjardino, P. 1 ; Lopes, M.S. 1 ; da Câmara Machado, A. 1

Bettencourt, S. 1 ; Simões, A. 2 ; Pereira, A. 3 ; Mendonça, D. 1 ; Monjardino, P. 1 ; Lopes, M.S. 1 ; da Câmara Machado, A. 1 Bettencourt, S. 1 ; Simões, A. 2 ; Pereira, A. 3 ; Mendonça, D. 1 ; Monjardino, P. 1 ; Lopes, M.S. 1 ; da Câmara Machado, A. 1 1- IBB-CBA L.A. Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, Centro de Biotecnologia

Leia mais

Objetivos da poda PODA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS. O que é poda? FERAS. O que podar? Conceito de Poda. Por que podar?

Objetivos da poda PODA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS. O que é poda? FERAS. O que podar? Conceito de Poda. Por que podar? Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP PODA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS FERAS O que é poda? Piracicaba - SP Agosto - 2011 Conceito de Poda O que podar? Ramos Poda

Leia mais

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento

Leia mais

vacina? se produz uma

vacina? se produz uma Como vacina? se produz uma A tecnologia Este é o Instituto Butantan, o maior produtor de vacinas e soros da América Latina e cujo maior cliente atualmente é o Ministério da Saúde. Já a tecnologia original

Leia mais

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

PRÁTICAS SILVICULTURAIS CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo

Leia mais

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA.

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. Eduardo Sanches Stuchi Pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Diretor Científico da Estação Experimental

Leia mais

PRAGAS AGRÍCOLAS. Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR

PRAGAS AGRÍCOLAS. Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR PRAGAS AGRÍCOLAS Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR 2010 2 Distribuição Espacial das Pragas < Produtividade Parte aérea Broca Formigas Solo Cupins Migdolus Cigarrinha

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. As fotografias

Leia mais

Controle Alternativo da Broca do Café

Controle Alternativo da Broca do Café Engº Agrº - Pablo Luis Sanchez Rodrigues Controle Alternativo da Broca do Café Trabalho realizado na região de Ivaiporã, na implantação de unidade experimental de observação que visa o monitoramento e

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

Boletim de Pesquisa 13 e Desenvolvimento

Boletim de Pesquisa 13 e Desenvolvimento Boletim de Pesquisa 13 e Desenvolvimento ISSN 1981-1004 setembro, 2007 Técnica de criação de Grapholita molesta (Busck, 1916) (Lepidoptera: Tortricidae) em laboratório utilizando dieta artificial para

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO.

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. Gracielle Rodrigues da Costa 1 ; Edy Eime Pereira Baraúna 2 ; Renato da Silva Vieira 3 1 Aluno do Curso de

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Pleiones. Pleiones são um grupo de orquídeas que crescem em zonas mais frescas ou temperadas intermédias. São originárias maioritariamente

Pleiones. Pleiones são um grupo de orquídeas que crescem em zonas mais frescas ou temperadas intermédias. São originárias maioritariamente 7 Pleiones são um grupo de orquídeas que crescem em zonas mais frescas ou temperadas intermédias. São originárias maioritariamente dachina,nortedaíndia,tailândiaenepal.a maior parte cresce na orla das

Leia mais

José Roberto Postali Parra Depto. Entomologia e Acarologia USP/Esalq

José Roberto Postali Parra Depto. Entomologia e Acarologia USP/Esalq José Roberto Postali Parra Depto. Entomologia e Acarologia USP/Esalq O Brasil é líder na Agricultura Tropical, com uma tecnologia própria Área (ha) 450.000 400.000 350.000 300.000 Área usada Área agricultável

Leia mais

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico. Sol e Frutas: Desidratação e Produção Agroecológica Familiar

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico. Sol e Frutas: Desidratação e Produção Agroecológica Familiar CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Sol e Frutas: Desidratação e Produção Agroecológica Familiar CONSERVAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS PELO CONTROLE DE UMIDADE VANTAGENS ECONÔMICAS: Menor

Leia mais

Como cultivar moscas Drosophila melanogaster e hydei

Como cultivar moscas Drosophila melanogaster e hydei Como cultivar moscas Drosophila melanogaster e hydei Gonçalo Pereira INTRODUÇÃO As rãs flecha são insectívoras e por isso necessitam de presas que se movam, a dieta base é normalmente a mosca da fruta

Leia mais

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE TÍTULO: CURSO DE WORD E EXCEL NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE DE OURO PRETO AUTORES: Márcia Veloso de Menezes e-mail: marcia@em.ufop.br INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Ouro Preto ÁREA TEMÁTICA:

Leia mais

Ações para o monitoramento e controle de Thaumastocoris peregrinus no Brasil

Ações para o monitoramento e controle de Thaumastocoris peregrinus no Brasil Ações para o monitoramento e controle de Thaumastocoris peregrinus no Brasil Leonardo R. Barbosa Laboratório de Entomologia Florestal Embrapa Florestas SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE PRAGAS QUERENTERNARIAS

Leia mais

CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO

CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO DISSEMINAÇÃO Liberação Dispersão Deposição (Inoculação) SOBREVIVÊNCIA ciclo secundário ciclo primário PENETRAÇÃO INFECÇÃO Estabelecimento das relações parasitárias

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

SOCIEDADE PAULISTA DE ZOOLÓGICOS

SOCIEDADE PAULISTA DE ZOOLÓGICOS OBSERVAÇÕES PRELIMINARES DO FORRAGEAMENTO DE POMBOS ( COLUMBA LIVIA) NO BOSQUE DOS JEQUITIBÁS CAMPINAS-SP. Autores Toni dos Santos toni-santos@bol.com.br 1 Valter Udler Cromberg 2 Claudia Eiko Yoshida

Leia mais

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T PÓLO DE UVA DE MESA E VINHO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Pólo de Uva de Mesa e Vinho no Estado do Espírito Santo IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL IMPORTÂNCIA ECONÔMICA SOCIAL Transformar o Estado do Espírito

Leia mais

Controlo do bichado. Mais eficaz! Mais rentável!

Controlo do bichado. Mais eficaz! Mais rentável! Controlo do bichado Mais eficaz! Mais rentável! Introdução O Affirm é um novo insecticida de elevada eficácia para o controlo do bichado da macieira e pereira, destinado aos agricultores orientados para

Leia mais

Implantação e manutenção de uma horta comunitária na APAE de Bambuí MG

Implantação e manutenção de uma horta comunitária na APAE de Bambuí MG VIII SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFMG-CAMPUS BAMBUÍ II MOSTRA DE EXTENSÃO Implantação e manutenção de uma horta comunitária na APAE de Bambuí MG Bruno Dorneles de Oliveira¹; Eduardo Castelar Silva

Leia mais

Injúria causada por percevejos fitófagos na fase inicial de desenvolvimento de plantas de milho e trigo

Injúria causada por percevejos fitófagos na fase inicial de desenvolvimento de plantas de milho e trigo Injúria causada por percevejos fitófagos na fase inicial de desenvolvimento de plantas de milho e trigo CANTONE, W. ; PISOLATO, R. 2 ; MARTINS, G.V. 2 ; HUTH, C. 3 ; CORRÊA-FERREIRA, B.S. 4 ; ROGGIA, S.

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

EXPERIMENTOS PARA USOS SUSTENTÁVEIS COM FIBRA DE BANANEIRA

EXPERIMENTOS PARA USOS SUSTENTÁVEIS COM FIBRA DE BANANEIRA EXPERIMENTOS PARA USOS SUSTENTÁVEIS COM FIBRA DE BANANEIRA Aluno: Stephanie Dexheimer Caplan Orientador: Fernando Betim Paes Leme Introdução As fibras de bananeira (Musa sp) se destacam por ser de cultivo

Leia mais

193 - TRABALHOS COM HORTAS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE DIONÍSIO CERQUEIRA, SC

193 - TRABALHOS COM HORTAS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE DIONÍSIO CERQUEIRA, SC Sociedade e Natureza Monferrer RESUMO 193 - TRABALHOS COM HORTAS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE DIONÍSIO CERQUEIRA, SC Fabia Tonini 1 ; Andréia Tecchio 2 O espaço Horta Escolar pode ser utilizado como meio

Leia mais

O Mosquito Aedes aegypti

O Mosquito Aedes aegypti O Mosquito Aedes aegypti MOSQUITO A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é a fêmea, pois o macho apenas se alimenta de carboidratos extraídos

Leia mais

Presença indesejável no Brasil

Presença indesejável no Brasil Presença indesejável no Brasil Lucas Tadeu Ferreira e Maria Fernanda Diniz Avidos mosca-branca (Bemisia argentifolii) é uma velha conhecida da comunidade científica. Os problemas que causa à agricultura

Leia mais

Tipos de Poços. escavação..

Tipos de Poços. escavação.. O que é um poço Tubular Chamamos de poço toda perfuração através da qual obtemos água de um aqüífero e há muitas formas de classificá-los. Usaremos aqui uma classificação baseada em sua profundidade e

Leia mais

INFESTAÇÃO DA COCHONILHA-DO-MAMOEIRO EM FRUTOS DE MAMÃO NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

INFESTAÇÃO DA COCHONILHA-DO-MAMOEIRO EM FRUTOS DE MAMÃO NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO VI SIMPÓSIO DO PAPAYA BRASILEIRO Tecnologia de produção e mercado para o mamão brasileiro Vitória - ES, 10 a 13 de novembro de 2015 INFESTAÇÃO DA COCHONILHA-DO-MAMOEIRO EM FRUTOS DE MAMÃO NA REGIÃO NORTE

Leia mais

Entenda como é produzida uma vacina Vacina de influenza, Instituto Butantan

Entenda como é produzida uma vacina Vacina de influenza, Instituto Butantan Entenda como é produzida uma vacina Vacina de influenza, Instituto Butantan Imagens apresentadas pela Dra. Cosue Miyaki, pesquisadora do Instituto Butantan, em Simpósio sobre Produção de Vacinas realizado

Leia mais

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características O que são artrópodes? Para que servem? Onde podem ser encontrados?

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO PDMI Instrumentos de Gestão Ambiental Anexo 12 - Arborização Urbana e Passeio Público (GAPP) A arborização deve ser sempre realizada respeitando os preceitos

Leia mais

HORTAS ESCOLARES: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DA HORTA ÀS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

HORTAS ESCOLARES: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DA HORTA ÀS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ HORTAS ESCOLARES: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DA HORTA ÀS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ Autores: Eliane Henkel FRÓES, Marcelo PEZENTI, Alessandra Lariza KRUG, Marja

Leia mais

Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí

Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí Luan Cruvinel Miranda (1) ; Mateus Murilo Rosa (1) ; Ricardo Monteiro Corrêa (2) (1) Estudante de Agronomia. Instituto Federal

Leia mais

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO Prof. Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha Dourados, 08 de fevereiro de 2007 O que é o dengue? O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus; Este vírus pode ser de quatro

Leia mais

Com este pequeno guia pode, finalmente, tirar partido do seu lixo... e sentir-se bem por isso!

Com este pequeno guia pode, finalmente, tirar partido do seu lixo... e sentir-se bem por isso! Com este pequeno guia pode, finalmente, tirar partido do seu lixo... e sentir-se bem por isso! Os restos de comida, as folhas do jardim ou as plantas secas do quintal ganham vida nova através de um processo

Leia mais

Controle de pragas - formigas

Controle de pragas - formigas Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos Engenharia Florestal Tratos e Métodos Silviculturais Controle de pragas - formigas Eng. Ftal. Dr. Prof. Eleandro José Brun Dois Vizinhos

Leia mais

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO Aparelho Bivolt 110v 220v ATENÇÃO: INSTALAR EXTERNAMENTE * Capacidade total em 220v. Em 110v, redução de 50% a 60% na capacidade de evaporação. *Não testar com água

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO L. G. Silva 1 ; E. F. Fraga Júnior 2 ; R. A. Santos 3 RESUMO: O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar,

Leia mais

Culturas. A Cultura do Feijão. Nome Cultura do Feijão Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha

Culturas. A Cultura do Feijão. Nome Cultura do Feijão Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha 1 de 7 10/16/aaaa 11:19 Culturas A Cultura do Nome Cultura do Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha Informações resumidas sobre a cultura do feijão José Salvador

Leia mais

PRODUÇÃO DE PÓLEN APÍCOLA

PRODUÇÃO DE PÓLEN APÍCOLA PRODUÇÃO DE PÓLEN APÍCOLA Maria Luisa Teles Marques Florêncio Alves Zootecnista, Ms, PqC do Polo Regional Vale do Paraíba/APTA marialuisa@apta.sp.gov.br Os grãos de pólen ou simplesmente pólen, são estruturas

Leia mais

TEMA: Encaminhamento da proposição de PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE UVA

TEMA: Encaminhamento da proposição de PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE UVA Programa para produção e transferência de plantas matrizes de videira de qualidade superior José Fernando da Silva Protas TEMA: Encaminhamento da proposição de PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA A

Leia mais

3. AMOSTRAGEM DO SOLO

3. AMOSTRAGEM DO SOLO 3. AMOSTRAGEM DO SOLO Reinaldo Bertola Cantarutti 1 Victor Hugo Alvarez V. 2 Antônio Carlos Ribeiro 3 3.1. Introdução A amostragem do solo é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação da

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

Construção de Edifícios I Instalações Sanitárias 21-26

Construção de Edifícios I Instalações Sanitárias 21-26 Construção de Edifícios I Instalações Sanitárias 21-26 6. FOSSAS SEPTICAS As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgotos domésticos que detêm os despejos por um período que permita a

Leia mais

Protocolo de instalação de piezômetros em locais com nível freático pouco profundo (áreas sazonalmente encharcadas)

Protocolo de instalação de piezômetros em locais com nível freático pouco profundo (áreas sazonalmente encharcadas) A localização do nível do lençol freático e o conhecimento da sua variação devido às precipitações e outros agentes naturais é de extrema importância para entender a distribuição e abundancia de espécies.

Leia mais

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

Tecnologia de aplicação de Agrotóxicos

Tecnologia de aplicação de Agrotóxicos Tecnologia de aplicação de Agrotóxicos Engº. Agrº. M. Sc. Aldemir Chaim Laboratório de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos Embrapa Meio Ambiente História da aplicação de defensivos Equipamento de aplicação

Leia mais

O curativo do umbigo

O curativo do umbigo Higiene do bebê O curativo do umbigo Organizo meu futuro porque o presente já passou. O curativo do umbigo deve ser feito todos os dias, depois do banho, até que o cordão do umbigo seque e caia. Isso leva

Leia mais

DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1

DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1 DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1 Sérgio Delmar dos Anjos e Silva 1, Rogério Ferreira Aires 2, João Guilherme Casagrande Junior 3, Claudia Fernanda Lemons e Silva 4 1 Embrapa

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos Edson Tadeu Iede Susete R.C. Penteado Wilson Reis Filho Riscos de introdução de pragas florestais no Brasil Mercado globalizado Aumento do

Leia mais

ECOFOGÃO MODELO CAMPESTRE 3. Manual de instalação, uso e manutenção.

ECOFOGÃO MODELO CAMPESTRE 3. Manual de instalação, uso e manutenção. ECOFOGÃO MODELO CAMPESTRE 3 Manual de instalação, uso e manutenção. Parabéns, ao adquirir o Ecofogão, você tem em mãos uma das tecnologias mais simples, eficiente e limpa atualmente disponível, para o

Leia mais

Principais cuidados na viticultura

Principais cuidados na viticultura Principais cuidados na viticultura Foco: Produção Orgânica Eng. Agr. Remi N. Dambrós - remi@epagri.sc.gov.br Epagri Estação Experimental de Videira Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento

Leia mais

BOAS PRÁTICAS. Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa

BOAS PRÁTICAS. Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa O QUE SÃO AS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS (BPA)? Os consumidores estão cada vez

Leia mais

FUNGOS FILAMENTOSOS ASSOCIADOS ÀS FORMIGAS CORTADEIRAS DO GÊNERO ATTA FABRICIUS E ESTUDO DA AÇÃO DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS

FUNGOS FILAMENTOSOS ASSOCIADOS ÀS FORMIGAS CORTADEIRAS DO GÊNERO ATTA FABRICIUS E ESTUDO DA AÇÃO DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS FUNGOS FILAMENTOSOS ASSOCIADOS ÀS FORMIGAS CORTADEIRAS DO GÊNERO ATTA FABRICIUS E ESTUDO DA AÇÃO DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS Samuel Eustáquio Morato Barbosa 1 ; Danival José de Sousa 2 ; 1 Aluno do Curso

Leia mais

Guia Prático de Instalação SONEX illtec Skin e Pb / Bloc. Revisão: 1

Guia Prático de Instalação SONEX illtec Skin e Pb / Bloc. Revisão: 1 Revisão: 1 Cuidados iniciais: Atenção às bocas de saída de ar condicionado instaladas no teto, pois são grandes dispersores de ar. Assim como as luminárias, as grelhas de ar condicionado devem ser rebaixadas

Leia mais

Cochonilha-Pérola-da-Terra: Praga Emergente na Cultura da Uva, no Submédio do Vale do São Francisco

Cochonilha-Pérola-da-Terra: Praga Emergente na Cultura da Uva, no Submédio do Vale do São Francisco ISSN 1516-1617 78 Cochonilha-Pérola-da-Terra: Praga Emergente na Cultura da Uva, no Submédio do Vale do São Francisco Introdução A cochonilha-pérola-da-terra, Eurhizococcus brasiliensis (Hempel, 1922),

Leia mais

PRODUÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇAS!

PRODUÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇAS! PRODUÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇAS! UMA OPORTUNIDADE DE PRODUZIR ALIMENTOS SAUDÁVEIS PARA CONSUMO E VENDA! ELABORAÇÃO: ENG. AGRÔNOMO MAURO LÚCIO FERREIRA Msc. CULTIVO DE HORTALIÇAS Agosto- 2006 ÍNDICE POR

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais