UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PRG CATOLICATEC

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PRG CATOLICATEC PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Prof. Fernando S. Goulart Jr. Diretor da CATOLICATEC Prof. Marcus Vinicius Vasconselos Cerqueira Coordenador Brasília, Março/2010 1

2 IDENTIFICAÇÃO CURSO PROPOSTO Curso Superior Tecnológico em Gastronomia HABILITAÇÃO: Tecnólogo em Gastronomia INSTITUIÇAO MANTENEDORA Mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura - UBEC, sociedade civil de direito privado com fins educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins econômicos, fundada no dia 8 de agosto de 1972, na cidade de Brasília, Distrito Federal, com sua sede e foro na QS 07, Lote 01, Bairro Águas Claras, Taguatinga Sul, Distrito Federal, registrada no Cartório do 1º Ofício do Registro Civil de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas sob o número de ordem 1.132, no Livro A-6, de 12 de agosto de INSTITUIÇÃO MANTIDA Universidade Católica de Brasília UCB APRESENTAÇÃO Este documento contém o Projeto para a Implantação do Curso Superior de Tecnológico em Gastronomia na Universidade Católica de Brasília, que tem como mantenedora a União Brasiliense de Educação e Cultura UBEC. 2

3 1. Histórico Institucional Curso Projeção da Missão na Área e no Curso Contextualização Cenário profissional Mercado de trabalho Diferenciais do Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB Formas de acesso Orientação e Avaliação da aprendizagem Concepção de aprendizagem Princípios da área de gastronomia Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão Avaliação da aprendizagem Papel da educação à distância Atores e função Corpo discente (entrada, formação e saída) Corpo docente e formação continuada Núcleo docente estruturante e colegiado Colegiado Catolicatec Perfil técnico-administrativo e formação continuada Perfil e capacitação de gestores Processo de avaliação institucional Recursos Institucionais Específicos Matriz Curricular Fluxo das disciplinas e estrutura da matriz Ementas e bibliografias Estruturação das práticas Atividade Complementar Referências Bibliográficas 66 Matriz curricular 68 3

4 1. HISTÓRICO 1.1. Institucional A Universidade Católica de Brasília é uma Instituição que se caracteriza por formar técnicos, especialistas, educadores e pesquisadores, de acordo com as necessidades da comunidade, da região e do país, desenvolvendo pensamentos científicos, onde estudantes e professores realcem íntima relação entre ensino, pesquisa e extensão 1. Essa é a premissa teórica que orienta a história da UCB no que diz respeito às suas opções metodológicas e pedagógicas. Assim, a história da UCB, inserida no contexto regional do Planalto Central, está ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira assumiu a atitude política de construir Brasília, inaugurada em 21 de abril de Esse fato promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país, ligando todas as Regiões ao Distrito Federal. As conjunturas históricas, nas décadas de 1960/70, possibilitaram o desenvolvimento urbano de Brasília e do seu entorno, o que foi muito significativo para a criação de uma Universidade Católica nessa cidade. As culturas regionais e as necessidades institucionais se concentraram em Brasília e, à medida que os órgãos foram sendo transferidos para a nova Capital e de todos os lugares chegaram pessoas de diferentes classes sociais para atender às funções públicas, privadas, o comércio, o transporte, as escolas também foram ocupando seus espaços e redefinindo importâncias. As demandas se faziam presentes em todas essas áreas, promovendo um processo natural de possibilidade de criação de uma universidade de visão comunitária, embora de gestão particular. Essa foi uma das diretrizes pelas quais alguns diretores de escolas católicas resolveram fundar uma instituição de educação superior no Distrito Federal. Para esse grupo, fazia sentido criar uma Universidade Católica, pois ela contribuiria para a política de interiorização do Brasil, já que Brasília, na condição de Capital Federal, no centro geográfico do país, era ponto nevrálgico da inserção regional e cultural. 1 - Relatório Nº 2 do Projeto para o Reconhecimento da UCB,

5 Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília 2 tomaram iniciativas no sentido de unir os propósitos de uma dezena de entidades educativas católicas que se desdobraram em ações e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora União Brasiliense de Educação e Cultura, com vistas a uma Instituição que seria a primeira unidade de ensino 3. O Registro em Cartório da UBEC se deu no dia 12 de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins econômicos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas FCCH. Sediada no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve início, em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia, Administração de Empresas 4, que funcionariam no Colégio Sagrado Coração de Maria, na W3 Norte, e com o curso de Pedagogia, cujas aulas se realizariam no Colégio Marista, na Cidade Satélite de Taguatinga. 5 Os jornais da época realçavam a importância, para Taguatinga, da futura Universidade e esclareciam que, até a implantação do seu Campus universitário, as aulas da Católica aconteceriam em salas de Colégios cuja Congregação fazia parte da UBEC Uma experiência, bem sucedida, até agora, única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura UBEC é a única Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil. 3 - Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE). 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/ Decreto nº , assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº foi reafirmado com o de nº de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura UBEC. 6 - Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Brasiliense, de Brasília, do dia 25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE. 5

6 Os primeiros três cursos instalados na Católica estavam de acordo com as perspectivas da sociedade brasiliense que, para se adequar às atividades profissionais, buscava conhecimentos de nível superior. A procura pelo Ensino Superior de qualidade, em horário noturno, interessava aos servidores de escalões intermediários, como forma de assegurar a permanência nos cargos ou ascender a outras instâncias funcionais. A área de formação de professores era um veio a ser considerado, pois as escolas públicas e privadas, do ensino fundamental e médio, também cresciam para atender a procura de estudantes. Ser professor era uma opção profissional importante na realidade das chamadas cidades satélites, sobretudo na principal delas - Taguatinga. A permanente migração de pessoas, de todos os estados do Brasil, era resultado das atividades gerais no Plano Piloto e em seu Entorno. Diante dessa realidade, os cursos criados deveriam ser ministrados de acordo com Projetos Pedagógicos que realçassem a qualidade técnica e cultural dos mesmos, considerando o interesse de crescimento profissional. As aulas em horário noturno deveriam apresentar um modelo de ensino específico, pois os discentes, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e estudavam à noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida com propósito de sustentar um ensino de qualidade. Havia uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas, para cada disciplina, fossem planejados por professores em equipes, no início de cada semestre e, com isso, um material instrucional era distribuído aos estudantes. Um Curso de Introdução aos Estudos Universitários (IEU) foi elaborado para os estudantes do nível básico que recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Faculdade. Todas as equipes de professores atuavam de acordo com as propostas metodológicas definidas para a Faculdade Católica de Ciências Humanas, reforçadas por um trabalho de formação dirigido aos professores, instituindo-se, assim, o Curso de Formação de Professor Universitário. Mais importante, ainda, foi a evolução para a criação do Banco do Livro que proporcionou aos estudantes o acesso a todas as obras que eram indicadas pelos professores, de acordo com as disciplinas dos cursos. Esse foi um sistema encontrado pela direção da FCCH para que os estudantes não ficassem presos apenas às apostilas. 6

7 Em 8 de agosto de 1980, foram realizadas alterações nos Estatutos e Regimentos da UBEC e Faculdade Católica, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão. Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília FICB 7, reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade (Centro) de Educação. 8 O processo de integração das Faculdades mostrava as tendências sociais no Distrito Federal, e os indicadores observados definiram os rumos pedagógicos da Instituição. As FICB propunham uma unidade de direção que configuraria, em um programa integrado, os trabalhos de Ensino, Pesquisa e Extensão e uma unidade de comando que providenciaria a centralização da direção, reunindo os serviços de apoio técnicoadministrativo e sistematização dos órgãos de ação comuns aos vários cursos existentes. Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de uma longa etapa de observações para apurar que demandas aconteciam na sociedade brasiliense e no seu entorno. Diante disso, a Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de Educação, de capacitação dos docentes da Fundação Educacional do DF e a Graduação na área de Ciência e Tecnologia, levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, mostrava a capacidade da Católica, nessa área, pois desde 1976, esta realizava cursos e consultorias, graças à Empresa Técnica de Consultoria e Projetos da Católica Ltda - ETUC. Era um momento de expansão do processo de informatização em todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de Economia, dando ênfase ao perfil do administrador e do economista, compatibilizando a matriz curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades 7 - De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação CFE. 8 - Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília,

8 em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela ética. 9 No transcorrer dos anos, o Programa Geral de Intenções da UBEC/FICB, para o triênio , apresentou, como política, fazer e implantar o Projeto Pedagógico Educacional das FICB, tendo como metas: consolidar os programas já estabelecidos em Taguatinga; reestruturar o Curso de Pedagogia; criar o Centro de Educação; expandir o Plano de Capacitação de Docentes; implantar o Sistema de Controle Acadêmico por Computação (CISCAC); aumentar vagas e ampliar os serviços na área de Processamento de Dados; implantar o Setor de Material de Ensino/Aprendizagem (SMEA); implantar o Curso de Ciências e sustentar programas de extensão no sentido lato: o Curso de Metodologia de Ensino Superior, o curso de Especialização em Administração de Sistemas de Informação e o de Especialização em Alfabetização; organizar, em Convênio com a CAPES, um Banco de Informações em alfabetização; realizar intercâmbio com instituições interessadas na formação do alfabetizador. A estrutura pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos, racionalizando os trabalhos dos professores e promovendo a integração professor/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar as condições do convívio de trabalho entre os estudantes, professores e administrativos. A Instituição desenvolver-se-ia de maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário. Em 12 de março de 1985, foi inaugurado o primeiro Campus da Católica de Brasília, em Taguatinga, com o primeiro conjunto de edificações, hoje denominado de São João Batista de La Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília. A cidade de Taguatinga se tornara um local estratégico. Ela cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com avenidas, altos edifícios e uma população ciosa de sua dignidade que, hoje, tem aproximadamente habitantes.. O espaço geográfico do Campus I da Católica, desde sua inauguração, não só valorizou a 9 - Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de Abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p

9 área, mas se transformou num ponto de convergência populacional, que traz para si pessoas do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo, além da própria Taguatinga. Os vários cursos oferecidos, então, atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica, e nela insiste, como forma de ascensão social, pessoal e profissional. A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração, renovou atitudes e acelerou as condições para um futuro reconhecimento como Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi providenciar o processo para esse reconhecimento junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, somados a estes, os cursos lato sensu da Pós-Graduação. A Vice-Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento elaborou proposta de planos de trabalhos para 1989 e dentre os objetivos e metas definidos estavam inclusos aqueles do Programa de Planejamento (PROPLAN), com uma argumentação teórica do que poderia vir a ser a situação de futuro da Instituição. Um Plano de Ação foi elaborado para o crescimento com qualidade, cujos projetos prioritários eram: a transformação das FICB em Universidade; o desenvolvimento de atividades de pesquisa e incentivo à produção científica e divulgação; o incentivo ao programa de qualificação e capacitação docente. Para a implementação desses projetos foi definido um Plano de Informatização, um Plano de Serviços Administrativos Eficientes, um Plano de Pastoral e um Projeto Pedagógico Global que nortearia os demais. Foram definidos uma Política de Recursos Humanos, um Programa Esportivo, um programa de Comunicação Social e o Centro de Pesquisa. Em 1993, uma equipe de trabalho elaborou o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que foi o primeiro documento oficial do que seria a UCB, aprovado pela Comissão de Especialistas do CFE. Nesse contexto é que a Faculdade Dom Bosco de Educação Física foi integrada às FICB. Transferindo-se do Colégio Dom Bosco, no Plano Piloto, passou a fazer parte do Complexo Educativo do que, depois, viria a se transformar em Universidade Católica ofereceu o Curso de Educação Física, à sociedade, no 1º semestre de 1994, sendo o primeiro curso da área da saúde da UCB. 9

10 O processo de transformação das FICB em Universidade foi um fato gerador de muitas expectativas e a Diretoria de Planejamento, à época, buscava as unidades da Instituição para exposição do Projeto Universidade, seguida de debates com os docentes. Houve a necessidade de reformulação de currículos, alterações do número de vagas, mudanças de horários de cursos, reestruturação de carga horária de professores e mudança de regime de trabalho. Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como Universidade Católica de Brasília (UCB), em 28 de dezembro de 1994, com sede na Cidade de Taguatinga, e competência para todo o Distrito Federal. No dia 23 de Março de 1995, ela foi oficialmente instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos de Ação, os PA s Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a composição, o acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PA s passaram a ser planejados, executados e avaliados anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB. Os anos noventa denunciaram incertezas quanto às políticas públicas, em resolver as questões de infra-estrutura demográfica em todo o país. A concentração urbana se refletia nas cidades-satélites de Brasília. As localidades em torno de Águas Claras e Taguatinga, onde está o Campus I da UCB, reuniu um contingente populacional muitas vezes maior que o do Plano Piloto de Brasília o que motivou, por parte do DF, uma prioridade de atendimento ao transporte coletivo de massa, inovado pelo Metrô. Esse crescimento do DF implicou em demandas sociais variáveis que repercutiram sobre os sujeitos que necessitavam da qualificação acadêmica para se sustentarem num mundo globalizado e materialista. Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora diversificados nas áreas de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da saúde, totalizaram até o final da década, mais de 40 cursos, distribuídos na Graduação, na Pós-Graduação, no Ensino a Distância e em Projetos e Programas da Pró-Reitoria de Extensão. Nos anos de 1997 e 1998, um grupo 10

11 de mais de 100 pessoas, representantes de todos os segmentos da Universidade, promoveu longas discussões com o objetivo de elaborar e implantar os documentos reguladores da UCB. O resultado desse trabalho produziu a estrutura organizacional da UCB, o Estatuto, o Regimento Geral e o Plano Estratégico 1999/2010, nos quais constam a Missão e a Visão de Futuro. Essa é uma perspectiva, hoje, já alcançada e para 2020, quando a UCB completará seu jubileu de prata, já está sendo proposta uma nova Visão de Futuro. Como vimos, os quatro anos da primeira gestão universitária foram de organização e estruturação da Universidade Católica que expandiu os vários Cursos de Graduação em diferentes áreas do saber: Pedagogia, Administração de Empresas, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Tecnologia em Processamento de Dados, Matemática, Física, Química, Ciências Biológicas, Ciências da Computação, Filosofia, Letras, Educação Física, Relações Internacionais, Comunicação Social, Direito, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia. Havia, ainda, quatro programas de Pós-Graduação stricto sensu, além dos outros cursos lato sensu e dois cursos do Ensino a Distância 10. A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de Março de 1999 e confirmou as atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de Graduação e Pós- Graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época. Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Os programas e os projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília, Águas Claras e Taguatinga, e o avanço do Ensino a Distância ganhou projeção com o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em Estilo Salesiano. Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de Implantou o Sistema de Planejamento (SISPLAN) que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PA s, de forma on-line, totalmente automatizado. Esses anos foram determinantes para a consolidação da Universidade. A expansão da Graduação se verificou com cursos significativos como o de Engenharia Ambiental, Odontologia, Medicina, Normal Superior e Enfermagem. Uma nova estrutura vinculou, diretamente, as Direções dos Cursos à Pró Relatório de Gestão,

12 Reitoria de Graduação o que tornou as tomadas de decisões acadêmicas ou pedagógicas mais ágeis e flexíveis. Foram instituídas unidades de apoio como a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) e a Unidade de Apoio Didático-Administrativa (UADA), e instalada uma Seção de Apoio ao Aluno (SAA). A modernização alcançou as salas de aulas, inclusive as denominadas Salas TOP que eram equipadas com tecnologia áudio visual, sem falar nos laboratórios de informática, utilizados como Espaços de Aprendizagens Práticas (EAPs). Guiada pela missão da Universidade e pelos princípios da participação e do diálogo aberto entre todos os seguimentos da comunidade acadêmica, a Reitoria adotou quatro grandes Colegiados de Áreas, definidos pela Universidade: Colegiado da Área de Ciências Sociais Aplicadas; Colegiado da Área da Ciência e Tecnologia; Colegiado da Área de Humanidades; Colegiado da Área de Ciências da Vida e também os Colegiados de Curso, com ampla representação de docentes e discentes. Importantes convênios foram efetivados com a Secretaria de Estado de Saúde do DF, com o Hospital das Forças Armadas (HFA), com a Secretaria de Estado de Educação do DF e com diversas empresas privadas. Mudanças curriculares e ajustes nos Projetos Pedagógicos foram realizados para a adequação das Diretrizes Curriculares do MEC. O padrão de qualidade previsto no Plano Estratégico estava, mais uma vez, sendo atingido. A Universidade, no período de Março de 1999 a 2002, alcançou significação em trabalhos de Extensão Universitária. Cresceu em estrutura organizacional, quantidade e qualidade dos programas, de projetos, em número de competência dos profissionais e na consistência da reflexão. A Pró-Reitoria de Extensão constituiu as Diretorias de Programas Comunitários (DPC), de Programas de Extensão (DPE), de Programas Pastorais (DPP), de Programas Interinstituicionais (DPI), a Coordenadoria de Programas de Beneficência e Assistência Social (CBAS), Centro de Estudos de Desenvolvimento Integral e Participativo (CEDIPAR), Serviço de Orientação e Acompanhamento Psicopedagógico (SOAPPE) e o Serviço de Ouvidoria. A ética, qualidade e inteligência foram sinônimas de atitudes nos trabalhos da Pró- Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Foi instituído o Comitê de Ética na Pesquisa (CEP) e um crescimento muito significativo aconteceu nos programas stricto sensu, lato sensu em nível de Mestrado e Doutorado. A política adotada foi fundamentada na construção da inteligência organizacional, contratando-se pessoal qualificado. Esta foi considerada uma 12

13 atitude vital à sustentabilidade e competitividade da Instituição, (...) para a qual conhecimento não constituiu a sua única matéria-prima, mas também o seu mais importante produto. 11 Em 23 de Março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão Universitária, com determinação de reconstituir uma Gestão Colegiada e de trabalho em equipe, em todos os níveis. Assim, a proposta pedagógica implantada visava manter projetos já delimitados pela administração e partir para implementar o Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos 92 Cursos, oferecidos pela Graduação, agora dividida em Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas; Pós-Graduação, Seqüenciais e Ensino a Distância, mais os Programas e Projetos de Pesquisas da Extensão. As avaliações institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestam a excelência da educação superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão. Como conseqüência desse processo, as decisões são aprofundadas, consistentes e compartilhadas; o estratégico se torna fundamental no planejamento da UCB e no seu Plano de Desenvolvimento Institucional, que se renova e se prospecta. 12. Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária teve início em 31 de Janeiro de 2007, com o propósito de que o seu Ensino, Pesquisa e Extensão cheguem a ser referência para todo o país. Os princípios norteadores dessa gestão estão centrados, em primeiro lugar, na preservação da Identidade Institucional que se viabilizará com propósito de Pastoralidade e Extensionalidade, síntese da Catolicidade, cravada em seu nome. Esses princípios deverão impregnar, de maneira visceral, o exercício da responsabilidade, confiada ao grupo de gestores que, hoje, conduz a Universidade. O segundo aspecto a ser considerado por essa Reitoria será a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, tornando mais ampla possível a acessibilidade social. O terceiro aspecto é o fato geo-político-social dessa Instituição estar implantada em Brasília. O diálogo e a cooperação solidária com o poder público e as organizações da sociedade civil é 11 - Relatório de Gestão, Relatório de Gestão,

14 dever da opção feita. Ser de Brasília desafia de forma universalizante o exercício concreto da responsabilidade confiada daqueles que, integrando-a, compartilham da caminhada da Universidade. A Pastoralidade, a Extensionalidade, o Compromisso Social, a Brasilianidade e a Geração e Comunhão ampla do Saber são balizadores que devem estar materializados e visíveis nas vísceras desses projetos e políticas. 13 Assim, a Gestão que se inicia em 2007 se desdobra em três dimensões: a Gestão Acadêmica, a Gestão de Pessoas e a Gestão Administrativo-financeira que estão compromissadas com as diretrizes acima definidas. Toda a estrutura acadêmica da UCB, com seus Cursos, Programas e Projetos, está diretamente vinculada às Pró-Reitorias e Diretorias cujos gestores também se encontram envolvidos com os mesmos propósitos. As modificações estruturais da sociedade não passam despercebidas pelos gestores da UCB e o seu Projeto Pedagógico se atualiza, percebendo as contradições dos sistemas políticos e econômicos da atualidade em luta com as próprias questões internas, procurando vencer as crises e sustentar seu espaço físico e intelectual no quadro da realidade nacional e regional do Brasil Curso O Conselho Nacional de Educação através da Resolução CNE/CP n 03, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, possibilitou o desencadeamento de um processo de reformulação acadêmica na Universidade Católica de Brasília, visando abrir novos cursos tecnológicos voltados para as necessidades do mercado. Este ambiente propiciou a formação de um grupo de estudo, formado por docentes do Curso de Nutrição da UCB, que objetivou elaborar as bases necessárias para a construção do Curso Tecnológico em Gastronomia na IES. Em primeiro lugar foi elaborada uma matriz curricular, levando em consideração as exigências do mercado profissional e os anseios da sociedade, em adição, foram criadas disciplinas voltadas às ciências gastronômicas possibilitando uma maior interação entre a teoria e a prática. Foram aproveitadas disciplinas já existentes na grade curricular da Universidade Católica de 13 - Discurso de Posse do Pe. Romualdo Degasperi, atual Reitor da UCB. 23/03/

15 Brasília, principalmente as disciplinas da área básica que compõem os conhecimentos voltados à higiene dos alimentos e gestão em Unidades Produtoras de Alimentos (UPA). A segunda etapa do processo foi caracterizada pela identificação das estruturas físicas já existentes na IES que poderiam ser aproveitadas e as que seriam construídas para atender a nova demanda curricular. Neste sentido, foi reformado e atualizado o laboratório de técnica dietética, bem como, construído o laboratório de análise sensorial. O curso de Tecnológico em Gastronomia da UCB surge com uma proposta que se integra perfeitamente às já existentes na IES, garantindo progressivas ações em educação e tecnologia. A intenção da UCB não é a de apenas oferecer mais um curso, e sim, implantar um curso de Gastronomia forte, sério, estruturado sobre uma matriz curricular concreta, apoiada em um projeto pedagógico consistente, que vem ao encontro dos anseios da população, oferecendo a formação de um profissional de alto nível voltado para reais necessidades sociais da área de produção de alimentos em nosso País. O Tecnólogo em Gastronomia pode desenvolve atividades de planejamento, gerenciamento e operacionalização, produções culinárias atuando nas diferentes fases dos Serviços de Alimentação, considerando os aspectos culturais, econômicos e sociais e principalmente de saúde. Nas páginas seguintes deste documento é feito o detalhamento da proposta do curso, concebida segundo os padrões de qualidades em que devem ser inseridas as ações voltadas para a construção de uma realidade social mais justa e consoantes com os novos requerimentos ora exigidos. O objetivo do Curso é formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho, com o domínio teórico da ciência dos alimentos e com habilidade técnica em panificação, confeitaria e nas cozinhas clássicas e típicas, onde os egressos serão conhecedores das novas tendências em gastronomia, bem como, capazes de identificar as características culturais inerentes de cada preparação culinária Projeção da Missão na área e no Curso A Universidade Católica de Brasília UCB tem como missão: 15

16 Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber e da ação comunitária, comprometida com a qualidade e os valores éticos, humanísticos e cristãos, na busca da verdade. Para cumpri-la, a UCB crê que a construção do fazer na comunidade se dá por meio do testemunho solidário, do convívio fraterno e da co-responsabilidade, sendo esta sua contribuição, focando a idéia de sustentabilidade e referência de saberes socialmente relevantes. E ainda mais: que a formação da consciência cristã e do agir concreto no âmbito social é instrumento adequado para a consolidação da cidadania na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A projeção desta missão se dá de diversas formas, incluindo a utilização de metodologias de ensino que favoreçam a integralidade, propiciando uma atuação e participação estudantil de forma dinâmica que valoriza a formação de idéias, análise crítica e reflexão, estimulando o desenvolvimento em diversas fases. Para tanto, a UCB delineia seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a partir do objetivo primordial de oferecer ensino de qualidade, com a participação e a serviço da comunidade, garantindo, desta forma, a extensionalidade. A missão institucional torna importante o olhar multicultural, integrador, indissociável entre ensino, pesquisa e extensão. Neste enfoque, os Cursos Tecnológicos assumem coletivamente as responsabilidades na construção da qualidade cientifica social, católica, na busca de um processo de construção coletiva entre as disciplinas da área, avaliando permanentemente o processo e a integração horizontal e vertical dos cursos, compatível com a natureza, exigências, diretrizes curriculares e especificidades de cada unidade cadêmica. A interdisciplinaridade da Área Tecnológica pressupõe uma dimensão de ensinoaprendizagem pautada nas relações humanas, associadas às condições sociais, históricas, econômicas e culturais dos indivíduos e das coletividades. Esta dimensão é implementada desde os primeiros semestres dos cursos de forma integrada, proporcionando ao estudante a 16

17 oportunidade de problematizar a realidade local e nacional. Desta forma, os cenários de ensino são dirigidos para uma realidade constituída dos diversos campos do conhecimento. O modelo pedagógico utilizado estabelece redes formativas que exploram a diversidade de recursos acadêmicos da UCB e favorecem a formação de profissionais com visão crítica da realidade, comprometidos com as demandas sociais, viabilizando o cumprimento da missão institucional. Em síntese, o ensino na Área Tecnológica da UCB apresenta diversas possibilidades de abordagens didático-metodológicas fundamentadas nos seguintes princípios: inserção e integração à comunidade; articulação ensino-pesquisa-extensão e compartilhamento de recursos favorecendo a formação interdisciplinar e atuação multiprofissional. Neste sentido, o Projeto Pedagógico do Curso Superior Tecnológico em Gastronomia tem como eixo epistemológico a produção de alimentos em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas técnicas culinárias, nos fundamentos da ciência dos alimentos, nas boas práticas de fabricação, na gestão e planejamento de processos produtivos, na hotelaria, na antropologia da alimentação, na organização de eventos, na cozinha regional, na cozinha fria, na cozinha internacional, na panificação, na confeitaria e na coquetelaria, permitindo a integração entre ensino, pesquisa e extensão, de forma indissociável e fundamentada no fazer acadêmico, que conduzem mudanças no processo pedagógico por posicionar discentes e professores sujeitos no ato de aprender, ao mesmo tempo em que possibilita uma democratização do saber acadêmico capaz de contribuir na transformação social Essa integração propõe uma relação com impacto técnico-científico e sócio-pessoal por permitir intensas trocas entre áreas distintas do conhecimento, que, ajustadas ao projeto didático-pedagógico, permitem, a partir da atribuição de créditos, acompanhamento e orientação de um professor facilidades na flexibilização da formação discente e na integralização curricular estabelecendo uma relação transformadora. 2. Contextualização A gastronomia pode ser definida como a arte de manipular alimentos para proporcionar o maior prazer possível a quem o consome (HOLANDA, 2008). Cozinhar os 17

18 alimentos com a intenção de suprir as necessidades básicas é considerada como uma atividade essencialmente humana. A representatividade do ato de alimentar-se é para o homem muito mais do que o simples fato de saciar a fome. A alimentação cumpre com uma função biológica ao fornecer ao corpo as substâncias indispensáveis para sua subsistência, constituindo um processo consciente e voluntário, que se ajusta a diferentes normas segundo cada cultura e no qual o ser humano é socializado desde o seu nascimento. Diferentemente dos animais, o homem não só partiu para a caça e a colheita, mas também aprendeu a cultivar plantas, criar seus animais e cozer alimentos, o que exerceu grande influência no desenvolvimento de uma série de técnicas relacionadas com a elaboração de recipientes e utensílios de cozinha, das normas para a utilização de talheres e etc., que por sua vez se traduziram em um elaborado sistema conhecido como Cultura (TEICHMANN, 2000) No Brasil é recente essa noção de Gastronomia como extensão da Cultura. Câmara Cascudo (1952) foi o primeiro autor no país que associou a alimentação à cultura que influenciou a formação do Brasil, identificando hábitos alimentares indígenas como uma das ações formadoras do patrimônio cultural brasileiro, transformando a gastronomia indígena em um instrumento importante para conhecer a história nacional. Para o antropólogo brasileiro Roberto da Matta (2004), a comida não é apenas uma substância alimentícia, mas também um modo, um estilo e um hábito. Dessa forma, o modo de comer define não só aquilo que se come, mas também a própria cultura de um local, uma vez que a gastronomia de uma sociedade constitui uma linguagem mediante a qual está expressa a sua estrutura de maneira inconsciente. A arte de cozinhar não pode se resumir a uma simples mistura de ingredientes, é um conhecimento fundamentado de tudo o que se refere ao homem, sendo entendida como a arte de bem preparar iguarias para obter o máximo de prazer em comer e beber Cenário profissional No Mundo o setor de Food Service tem crescido muito nos últimos anos. Em 2006, as Empresas do Setor movimentaram o equivalente a quatro vezes o PIB Brasileiro, com um crescimento de 12% ao ano. No Brasil existem unidades de negócios legalizados 18

19 em Food Service, sendo que 25% são Micro Estabelecimentos (bares, lanchonetes e etc...), 12% de Estabelecimentos Institucionais (hopitais, escolas, catering e bufês, serviços de alimentação de presídios e cadeias, plataformas de petróleo e etc...) e 63% de Estabelecimentos Comerciais (hotéis, pousadas, fastfood, padarias, supermercados, restaurantes, cantinas e etc...). Desses, os restaurantes representam aproximadamente 294 mil estabelecimentos, e crescem em média 22% ao ano (DONNA, 2008). Brasília é considerada o terceiro maior pólo gastronômico brasileiro, a cidade, que é centro do poder político e das grandes decisões do país tem um roteiro gastronômico muito diversificado e com qualidade reconhecida. De acordo com dados do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília a capital têm cerca de 10 mil estabelecimentos produtores de refeições e nos últimos três anos, apresentou um aumento de 200% no número de casas abertas (SINDOBAR, 2008) Mercado de trabalho O mercado de trabalho para o profissional de gastronomia é amplo: restaurantes, confeitaria, padaria, lanchonetes, complexos de lazer (resorts), buffets, serviços de alimentação, hotéis, navios, companhias aéreas, enologia, crítica gastronômica, cathering, assessoria e consultoria, gerenciamento da área de alimentos e bebidas, entre outras. O setor de produção de refeições é uma área de atuação do tecnólogo em gastronomia, onde suas atividades são desenvolvidas em locais denominados de Unidades Produtoras de Refeições (UPR). As UPRs são instituições que realizam o processo de manipulação e manejo dos alimentos, seja de forma integral ou não. Estes locais realizam processos necessários para a elaboração de preparações alimentícias (recebimento, armazenamento, higienização, pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de gêneros) e controlam os riscos sanitários inerentes a produção de refeições (verificação de temperatura, implementação de boas práticas de fabricação e etc). Outro seguimento de atuação do gastrônomo é a capacitação e atualização de profissionais da área de produção de refeições. Devido aos riscos sanitários encontrados nesta atividade, faz-se necessário estabelecer processos sistematizados de educação continuada que visem eliminar atitudes de risco e processos inadequados de possam gerar 19

20 contaminações aos alimentos. Portanto, é imprescindível a participação do tecnólogo em gastronomia na capacitação e no planejamento de sistemas eficazes de controle de riscos. O seguimento de gastronomia espera de seus profissionais as seguintes competências e habilidades: saber elaborar cardápios, decorar pratos e serviços de mesa por meio de conhecimentos artísticos e tecnológicos; atuar na área de treinamento específico em técnicas culinárias, desenvolvendo mão de obra especializada; desenvolver habilidades e competências gerenciais para planejar, organizar, implementar e coordenar eventos gastronômicos; reconhecer e executar as técnicas culinárias básicas da cozinha clássica, brasileira e internacional, nas diversas tendências da Gastronomia Diferenciais do Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB. A formação do Tecnólogo na Universidade Católica de Brasília, a exemplo do que ocorre com a preparação profissional para outras ocupações, não pode deixar de considerar sua intrínseca relação com o meio social em que se desenvolve e com o qual estabelece um processo de influência mútua. Em tal contexto, vem sendo exigido um novo perfil dos profissionais, que compreende competência técnica diretamente aliada à competência científica, como requisitos indispensáveis para que possam lidar com o processo de construção e desenvolvimento do conhecimento em novos moldes, o que implica em sua atualização permanente, e no desenvolvimento de habilidades não antes consideradas, como uma postura flexível, capacidade de liderança e de desenvolvimento de boas relações interpessoais. A proposta da instituição, reconhecendo estas novas exigências, a elas incorpora a necessidade do desenvolvimento de uma postura ético-política que venha fortalecer a dimensão de preparação da cidadania que, de princípio, é intrínseca ao exercício da atividade técnica. Os cursos da UCB organizam-se em áreas cuja denominação decorre da capacidade instalada e de decisão administrativa da Reitoria. A integração da área pressupõe uma dimensão de ensino-aprendizagem pautada nas relações humanas, expressões afetivoemocionais e biológicas, associadas às condições sociais, históricas, econômicas e culturais dos indivíduos e das coletividades. Esta dimensão é implementada desde os primeiros módulos do curso, de forma integrada, proporcionando ao estudante a oportunidade de 20

21 problematizar a realidade local e nacional. Desta forma, os cenários de ensino são dirigidos para uma realidade constituída dos diversos campos do conhecimento. Neste sentido, o Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB prioriza o desenvolvimento de competências e habilidades para proporcionar atenção às técnicas necessárias para o manejo adequado do alimento, de acordo com os princípios da integralidade, universalidade e eqüidade, de forma coerente com as Políticas Sanitárias e Diretrizes Curriculares Nacionais. O modelo pedagógico do Curso Tecnológico em Gastronomia estabelece redes formativas que exploram a diversidade de recursos acadêmicos da UCB e favorecem a formação de profissionais com visão crítica da realidade, comprometidos com as demandas sociais, viabilizando o cumprimento da missão institucional. Em síntese, o ensino na UCB apresenta diversas possibilidades de abordagens didático-metodológicas fundamentadas nos seguintes princípios: inserção e integração à comunidade; articulação prática e compartilhamento de recursos favorecendo a atuação multiprofissional Formas de acesso O estudante ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital, amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a cargo da Fundação Universa Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No /2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e Cultura UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa Funiversa. Os cursos Tecnológicos funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas 21

22 objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100). Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI. 3. Orientação e Avaliação da Aprendizagem 3.1 Concepção de aprendizagem Os pressupostos que orientam o processo ensino aprendizagem no Curso Tecnológico em Gastronomia, coerente com a Carta de princípios da UCB, consideram estudantes e professores sujeitos do processo de construção e reconstrução do conhecimento. Entendendo que a vocação ontológica do indivíduo implica na necessidade do desenvolvimento de suas potencialidades, cabendo ao professor mediar às diferentes possibilidades que o estudante tem para a apropriação do conhecimento. Neste sentido, há um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica e social da formação dos estudantes desde a perspectiva de desenvolvimento de competências e habilidades, seleção de conteúdos, organização e planejamento da estrutura curricular, programação das atividades didáticas, passando pela concepção da avaliação,. Na concepção pedagógica da área as pessoas não são objetos passivos, trazem consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no 22

23 processo de aprendizagem. Na medida em que o conhecimento e a ciência não são neutros e não correspondem a verdades absolutas e imutáveis, eles resultam de uma construção coletiva, portanto social e historicamente contextualizada. Para viabilização desses pressupostos, a concepção pedagógica fundamenta-se na criticidade, na valorização de atitudes e estratégias problematizadoras, na inovação, na inserção do estudante na comunidade e no seu papel como protagonista do processo de ensino-aprendizagem, bem como o desenvolvimento desse processo em diferentes cenários, incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais. Estes cenários constituem uma excelente oportunidade de propiciar a aprendizagem contextualizada e integrada às atividades de investigação e de extensão, seja através da iniciação científica, da pesquisa em sala de aula, da participação em projetos, da interação e diálogo com a comunidade. No Curso Superior Tecnológico em Gastronomia da UCB os cenários de aprendizagem constituem: Sala de aula Lugar de encontro e de diálogo entre os sujeitos do conhecimento, espaço para reflexão e formulação, para superação e apropriação de novos conhecimentos; Laboratório Espaço planejado mais para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades do que para a demonstração prática de teorias, constitui um cenário privilegiado para a incerteza e para o erro como insumos imprescindíveis ao desenvolvimento de uma cultura científica; Ambientes virtuais de aprendizagem Corresponde à interação professor-estudante para além dos espaços presenciais, possibilitam a complementaridade e ampliação do processo formativo, além de contribuírem para o desenvolvimento de habilidades comunicativas no uso de tecnologias da informação. 23

24 3.1. Princípios da área de Gastronomia Arte Em Gastronomia a arte é a interpretação concreta da cultura de um povo, temperada por expressões regionais, religiosas, políticas e sociais, veiculadas em uma preparação alimentícia que representa a história de uma comunidade, o elo entre os vários indivíduos que formam uma sociedade. Sendo não mais um objeto utilitário, mas um instrumento único de expressão das vontades e desejos, delimitada apenas pelos ingredientes e processos que compõem esta obra de arte. Ética Em gastronomia ética é a capacidade de se produzir refeições que visem promover prazer a quem consome o alimento, porém, sem esquecer a saúde e a responsabilidade social deste ato. Ao respeitar todos os preceitos voltados à higiene dos alimentos, o gastrônomo poderá desenvolver preparações que garantam a saúde e a integridade dos indivíduos, e quando, são utilizados processos para a elaboração de refeições que promovam o mínimo possível de impactos ambientais e otimizem o uso de matériasprimas, são observadas atitudes voltadas ao zelo pelo ambiente e pelo ser humano, princípios básicos da ética em Gastronomia Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está descrito no artigo 207 da Constituição de 1988: as universidades gozam de autonomia didáticocientífica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, sendo acolhido pelo artigo 4º do Estatuto da UCB. Da mesma forma, o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Católica de Brasília afirma que: O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura, portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um 24

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