FLUXOGRAMA ALTERAÇÕES DO SNC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FLUXOGRAMA ALTERAÇÕES DO SNC"

Transcrição

1 FLUXOGRAMA ALTERAÇÕES DO SNC Lucieni Conterno & Oscar Chagas

2 ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS EM PACIENTES HIV+ NO PRONTO SOCORRO O acometimento do SNC em pessoas com infecção pelo HIV representa a terceira causa de atendimento no pronto socorro da FAMEMA. As doenças neurológicas relacionadas ao HIV dependem diretamente do estágio da doença, cuja melhor medida é o número de CD4. Na avaliação inicial do paciente com infecção pelo HIV é útil determinar inicialmente se o paciente apresenta ou não sinais focais de localização. Cefaléia persistente pode representar infecção em SNC, mesmo sem outros sintomas concomitantes (ex: meningite por criptococo). Não é comum a presença de febre. Ausência de sinais meníngeos não exclui infecção SNC. Nos usuário de drogas injetáveis deve-se pensar em outros diagnósticos diferenciais como seqüela neurológica por endocardite, abscessos cerebrais, meningite, AVCi por tromboembolismo, AVCh por ruptura de aneurisma micótico. Usuários de cocaína e anfetaminas tem maior risco de convulsões e AVCi. Agentes retrovirais não-nucleosídeos (Efavirenz) podem causa síndromes psiquiátricas. História Clínica Duração dos sintomas: os sinais/sintomas neurológicos do paciente com infecção pelo HIV e comprometimento neurológico podem não ser similares aos dos pacientes imunocompetentes. Pesquisar: Sintomas sugestivos de aumento da pressão intra-craniana: cefaléia persistente ou progressiva ou pela manhã, náuseas/vômitos, rebaixamento no nível de consciência. Sintomas focais: hemiparesia, hemiplegia, hemianopsia, afasia, reflexos assimétricos. Convulsões. Se possível checar CD4 e carga viral. Medicamentos em uso, abuso de drogas especificar, ocorrência de trauma.

3 Diagnóstico diferencial das alterações em Sistema Nervoso Central em pacientes com infecção pelo HIV Com sinais focais/localização Toxoplasmose SNC. Linfoma primário do SNC. Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP). Sífilis meningovascular. Criptococcoma. Tuberculoma. Aspergilloma. AVC. Sem sinais focais ou de localização Demência associado ao HIV. Meningite por criptococo. Meningite asséptica pelo HIV. Encefalite por citomegalovirus. Meningite por tuberculose. Encefalite por varicela zoster. I- Paciente com comprometimento SNC e lesão cerebral focal Usualmente o paciente está alerta, exceto se há efeito de massa, meningite ou encefalopatia metabólica. Pacientes com CD4 < 200 são mais acometidos por infecções oportunistas e linfoma primário do SNC, enquanto CD4 > 200 há mais acometimento cerebrovascular, principalmente por complicações de infecções como neurotuberculose e meningite por sífilis. CD4 < Toxoplasmose Ocorre devido a reativação de infecção prévia assintomática pelo Toxoplasma gondii. É rara quando paciente está recebendo profilaxia com Trimetoprin- Sulfametoxazol para Pneumocisti carinii. Pode se apresentar com déficit neurológico, alteração do estado mental, convulsões, com duração de semanas a meses associado a cefaleia, as vezes febre. 2. Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) Déficit focal associado a hemianopsia ipsilateral ou hemiparesia, duração de meses, sem febre ou cefaléia. Representa reativação de infecção assintomática pelo JC vírus. 3. Linfoma Primário do SNC Déficit motor ou disfunção cognitiva com piora progressiva, às vezes com cefaléia, com duração de meses.

4 Outras Causas menos comuns de lesões focais 4. Ventriculo encefalite por Citomegalovirus- CD4 < 100 Ocorre em pacientes em estádios avançados de imunodepressão. Apresentam ataxia ou alteração em pares cranianos. Pode apresentar polirradiculopatia (síndrome da cauda eqüina com paresia, incontinência e hiporeflexia), evolução de dias a semanas. Sem alterações cognitivas. Líquido cefalorraquidiano pode apresentar elevação de proteínas, predomínio de polimorfonucleares, glicose baixa ou normal similar a meningite bacteriana. 5. Abscesso Déficit focal progressivo com ou sem cefaléia. Suspeitar em pacientes com bacteremia comprovada ou suspeita (usuários de drogas injetáveis, cateter vascular presente, infecção crônica de pele, prótese de válvula cardíaca) ou infecção craniofacial. Considerar bacteremia fúngica quando CD4 < 50 e associação com sinusite. 6. Tuberculoma Apresentação similar ao abscesso. Raro, porém pode aparecer na síndrome de reconstituição imune em pacientes que inicaram recentemente o uso de TARV. 7. Sífilis Meningovascular Após Sífilis secundária e acidente vascular isquêmico com ou sem clínica de meningite. 8. Micose angioinvasiva (Aspergillus, mucormicose) CD4 < 50 associado a sinusite ou lesão em palato ou abscesso cerebral em associação com acidente vascular encefálico hemorrágico. 9. Vasculopatia por Varicela Zóster Lesões múltiplas de pequemos vasos associado a história recente ou remota de varicela-zoster. 10. Complicações da Endocardite Bateriana Embolismo séptico (infarto, abscesso ou ambos), ruptura de aneurisma micótico, meningite bacteriana.

5 II- Paciente com comprometimento SNC sem lesão cerebral focal Pacientes com Cefaléia persistente ou rebaixamento do nível de consciência ou alteração cognitiva ou distúrbio do comportamento sem a presença de afasia, hemiparesia, hemiplegia ou alteração dos reflexos em hemicorpo podem ter lesão cerebral difusa, meningite, delírio, alterações psiquiátricas ou convulsão. Distúrbios hidroeletrolíticos (hiponatremia, secreção inapropriada do hormônio antidiurético, síndrome perdedora de sal ou hipernatremia do diabetes insipidus), podem descompesar pacientes com infecção do SNC ou linfoma primário do SNC CD4 < Meningite Criptocócica Queixa mais comum é cefaléia leve/moderada persistente. Alguns apresentam sinais de hipertensão intracraniana (rebaixamento da consciência,), inclusive coma) náuseas, agitação. A cefaléia pode ser de forte intensidade, raramente associada a sinais meníngeos, exceto quando quadro de síndrome da reconstituição imune. 2. Demência Associada ao HIV Mais comum em pacientes sem esquema de tratamento para o HIV. Apresentam alteração cognitiva (lentidão do pensamento, déficit de memória), alterações de comportamento e motoras ao longo de meses com hiperreflexia. Com avançar da doença, surgem alteração de marcha. Não há rebaixamento do nível de consciência, exceto em casos avançados ou associação com outras comorbidades. Outras Causas de Meningite 3. Tuberculose Sinais de meningite crônica (cefaléia, sinais meníngeos, alteração do estado mental e de pares cranianos), podendo também cursar com acidente vascular isquêmico de pequenos vasos. Pode aparecer na síndrome da reconstituição imune. 4. Sífilis Ocorre semanas a meses após infecção primária, usualmente como meningite asséptica ou crônica, associada ou não a alteração nos pares cranianos. Pode ser manifestação isolada da sífilis secundária.

6 Pode complicar com acidente vascular isquêmico, convulsões ou hidrocefalia. 5. Invasão linfomatosa Cefaléia, alteração do estado mental, alteração de pares cranianos ou síndrome da cauda eqüina podem ocorrer. Usualmente com história de linfoma. 6. Bacteriana o Principalmente Pneumococo e Meningococo. Considerar Listeria monocytogenes. 7. Doença cerebral multifocal Toxoplasmose e linfoma primário do SNC podem ocasionalmente apresentar lesão cerebral difusa. Em USUÁRIOS DE DROGA 8. Encefalopatia metabólica Insuficiência hepática ou renal, alterações eletrolíticas, hipo ou hiperglicemia, hipotireoidismo e deficiência de vitamina B12. Alterações laboratoriais e radiográficas Exames iniciais devem incluir Hemograma completo. Eletrólitos Uréia/Creatinina para descartar distúrbios hidroeletrolíticos. AST/ALT. Tempo de protombina. TC DE CRÂNIO Necessária nas avaliações iniciais. Paciente com contra-indicação para uso do contraste, indicada TC sem contraste antes da coleta de líquor para identificação de lesões que a contra indiquem (hidrocefalia, hemorragia ou efeito de massa). Alterações focais: sugestivas de patologias como toxoplasmose, linfoma primário do SNC e leucoencefalite progressiva multifocal. Alterações difusas, ou que não captam contraste ou a presença de atrofia tornam os diagnósticos acima menos prováveis. Não havendo e sinais de hipertensão intra-craniana (HIC) deve-se colher líquor. Análise do Líquido cefalorraquidiano Coleta do líquido cefalorraquidiano deve ser realizada quando a TC for inconclusiva para o diagnóstico e sem sinais de HIC. Solicitar : quimiocitológico, pesquisa de fungos, VDRL, cultura para bactérias e fungos e BAAR.

7 Tratamento inicial do paciente com infecção do SNC Neurotoxoplasmose Meningite por criptococo meningite por tuberculose Piremetamina VO 200mg dose inicial. Posteriormente passar para 50 mg (<60kg) ou 75mg ( 60kg)/dia + Sulfadiazina 1g (<60kg) ou 1,5g ( 60kg) VO 6/6h + Ácido folínico 15mg VO/dia. Anfotericina B 0,7mg/kg/dia EV + Fluconazol mg/dia VO. Rifampicina/Isoniazida/Pirimetamina/Etambutol: Coxip 4 : 2cp 20 a 35kg; 3cp 36 a 50kg; 4cp > 50kg. Associar dexametasona ou predinisona (1mg/kg/d) Neurosífilis Penicilina G milhões de unidades/dia (3 4 milhões EV 4/4h ou em bomba de infusão). Encefalite por varicela-zóster Encefalite por citomegalovírus Meningite bacteriana adquirida na comunidade Aciclovir 10-15mg/kg/dia EV 8/8h. Ganciclovir 5mg/kg cada 12 horas Considerar administração de dexametasona até 15 minutos anteriormente a administração de ATB, 0,15mg/kg 6/6h quando suspeita de Pneumococo. Ceftriaxone 2g EV 12/12h ou 1x/dia + Ampicilina 1-2g/dia EV 4/4h. Esquema para cobertura de Listeria monocytogenes, meningococo e pneumococo. Se alergia as penicilinas, Trimetropin- Sulfametoxazol 10/20mg/kg 6/6 ou 12/12h. Referências: 1. Emily L. Ho, Cheryl A. Jay. Altered mental status in HIV infected patients. Emergency Medicine Clinics of North America, vol.28, p , Ronald D. Wilcox. HIV in the emergency department. In: Ellen M. Slaven, Susan C. Stone, Fred A. Lopez, editors. Infectious diseases, emergency department, diagnosis and management. McGraw Hill, medical publishing division; p Rodrigo Hasbun. Meningitis. In: Ellen M. Slaven, Susan C. Stone, Fred A. Lopez, editors. Infectious diseases, emergency department, diagnosis and management. McGraw Hill, medical publishing division; p Trevor J. Mills. Acute Encephalitis. In: Ellen M. Slaven, Susan C. Stone, Fred A. Lopez, editors. Infectious diseases, emergency department, diagnosis and management. McGraw Hill, medical publishing division; p Lisa D. Mills. Epidural Abscess and Brain Abscess. In: Ellen M. Slaven, Susan C. Stone, Fred A. Lopez, editors. Infectious diseases, emergency department, diagnosis and management. McGraw Hill, medical publishing division; p Andrew Nevins, Mark Holodniy. HIV-Associated Central Nervous System Infections. In: Ellen M. Slaven, Susan C. Stone, Fred A. Lopez, editors. Infectious diseases, emergency department, diagnosis and management. McGraw Hill, medical publishing division; p

8 7. Robert s Munford, Anthony F. Suffredini. Sepsis, severe sepsis and sepsis shock. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p Allan R. Tunkel. Approach to the patient with central nervous system infection. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p Allan R. Tunkel, Diederick van de Beek, W. Michael Scheld. Acute meningitides. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p Allan R. Tunkel, James M. Drake. Cerebrospinal fluid shunt infections. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p John E. Bennett. Chronic meningitides. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p J. David Beckham, Kenneth L. Tyler. Encephalitis. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p Allan R. Tunkel. Brain abcess. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p Igor J. Koralnik. Neurologic disease caused by human immunodeficiency virus type 1 and opportunistic infections. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p Henry Massur. Management of opportunistic infections associated with human imunnodeficiency virus infection. In: Gerald L. Mandell, John E. Bennett, Raphael Dolins, editors. Mandell, Douglas, and Bennett s principles and practice of infectious diseases, seventh edition. Philadelphia, Churchill livingstone Elsevier; p The Surviving Sepsis Campaign: Results of an international guideline-based performance improvement program targeting severe sepsis. Critical Care Medicine, vol. 38, ser.2, pag , February 2010.

9 17. Igor J. Koralnik. Approach to HIV-infected patients with central nervous system lesions. In: Barbara H. McGovern, editor. visited on may of Mamidi A., DeSimone J. A., Pomerantz R. J. Central nervous system infections in individuals with HIV-1 infection. Journal of Neurovirology; vol.8, n.3, p , Treisman G.J., Kaplin A.I. Neurologic and psychiatric complications of antiretroviral agents. AIDS; vol.16, n.9, p , Sacktor N. The epidemiology of human immunodeficiency virus-associated neurological disease in the era of highly active antiretroviral therapy. Journal of Neurovirology; vol.8, suppl.2, p , Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for prevention and treatment of opportunistic infections in HIV-infected adults and adolescents: recommendations from CDC, the National Institutes of Health, and the HIV Medicine Association of the Infectious Diseases Society of America. Morbidity and Mortality Weekly Report; vol. 58, n.rr04, p.1 198, Portegies P., Solod L., Cinque P., et al. Guidelines for the diagnosis and management of neurological complications of HIV infection. European Journal of Neurology; vol.11, n.5, p , Prasad K., Singh S.B. Corticosteroids for managing tuberculous meningitis. Cochrane Database Systematic Reviews; vol.1:cd DOI: / :CD pub3, 2008.

Fluxograma sistema respiratório

Fluxograma sistema respiratório Fluxograma sistema respiratório Lucieni Conterno & Oscar Chagas QUADRO RESPIRATÓRIO EM PACIENTES HIV Pacientes com infecção pelo HIV possuem risco maior que a população geral para desenvolverem Pneumonia,

Leia mais

Segunda causa de procura por atendimento no pronto socorro da FAMEMA.

Segunda causa de procura por atendimento no pronto socorro da FAMEMA. DIARRÉIA EM PACIENTES HIV+ NO PRONTO SOCORRO Lucieni Conterno Oscar Chagas Segunda causa de procura por atendimento no pronto socorro da FAMEMA. A prevalência de diarréia entre os pacientes com HIV aumenta

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus Atualmente no HUCFF quase 100% das amostras de MRSA isoladas em infecções hospitalares apresentam o fenótipo de CA-MRSA (S. aureus resistente a oxacilina adquirido na

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC Resumo da Antibioticoprofilaxia clínica no HNSC em Adultos - CIH-HNSC - Maio/2011 PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC NRTO 11/2002 Atualizada

Leia mais

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite SOMENTE SERÃO ACEITOS OS ESTUDOS DIRIGIDOS COMPLETOS, MANUSCRITOS, NA DATA DA PROVA TERÁ O VALOR

Leia mais

CEFALÉIAS NA SALA DE. Sergio Novis - 2010

CEFALÉIAS NA SALA DE. Sergio Novis - 2010 CEFALÉIAS NA SALA DE EMERGÊNCIA Sergio Novis - 2010 CEFALÉIAS HIPÓCRATES DESCREVEU A ENXAQUECA HÁ 2500 ANOS 76% DAS MULHERES E 57% DOS HOMENS TÊM ALGUM TIPO DE CEFALÉIA 10% DA POPULAÇÃO SOFRE DE ENXAQUECA

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO NEUROLOGISTA

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO NEUROLOGISTA 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO NEUROLOGISTA QUESTÃO 21 Crises convulsivas, hemiplegias, afasia e hemianopsias como sinais isolados ou em associação, sugerem patologia neurológica de topografia:

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central

Infecções do Sistema Nervoso Central Infecções do Sistema Nervoso Central Doenças graves com risco de vida. Podem ter evolução aguda (< 24horas), subaguda ( 4 semanas). Principais Infecções: Meningites, Meningoencefalites,

Leia mais

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Psiquiatria: Especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico, tratamento e à prevenção de

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Agente Toxoplasma gondii (protozoário) CID 10 B58 (ocular) e B58.2 (Neurológica)

TOXOPLASMOSE. Agente Toxoplasma gondii (protozoário) CID 10 B58 (ocular) e B58.2 (Neurológica) TOXOPLASMOSE Agente Toxoplasma gondii (protozoário) CID 10 B58 (ocular) e B58.2 (Neurológica) Contágio Contato com fezes de gato, alimentos de comida crua (inclui peixe cru, ostras, entre outros) ou mal

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

23ª Imagem da Semana: Tomografia computadorizada de crânio

23ª Imagem da Semana: Tomografia computadorizada de crânio 23ª Imagem da Semana: Tomografia computadorizada de crânio Enunciado Paciente do sexo feminino, 86 anos, previamente hígida, há 4 meses com queixas de problemas de memória, déficit de atenção, lentificação

Leia mais

Demência associada ao HIV

Demência associada ao HIV Demência associada ao HIV A complicação do SNC mais comum é um comprometimento cognitivo de gravidade suficiente para justificar o diagnóstico de demência (Centers for Disease Control and Prevention; CDCP

Leia mais

20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio

20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio 20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio Enunciado Paciente de 77 anos, sexo feminino, que iniciou quadro de febre (39º C) associado à confusão mental. Apresentou exame de urina rotina com

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio 18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio Enunciado Paciente masculino, 78 anos, hipertenso, com fibrilação atrial, admitido no PA com queixa de dificuldade para deambular e confusão mental

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Encefalite Versão eletrônica atualizada em fevereiro 2012 Protocolo de Encefalite Encefalite é uma Síndrome aguda do Sistema Nervoso Central (SNC), associada à alta

Leia mais

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Acidente Vascular Cerebral Terceira causa de morte nos EUA. Todos os anos 600 mil americanos tem um AVC sendo que 85% são

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Hipertensão intracraniana Hidrocefalia

Hipertensão intracraniana Hidrocefalia Hipertensão intracraniana Hidrocefalia M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques

DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques Caso Clínico H.M.A. C.S.T, 72 ANOS, COM HISTÓRIA DE AVCI HÁ 04 ANOS FICANDO COM A FALA EMBOLADA E DIFICULDADE

Leia mais

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013)

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013) Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013) Van Lieshout J, Felix-Schollaart B, Bolsius EJM, Boer AM, Burgers JS, Bouma M., Sijbom M. traduzido do original em holandês por Luiz

Leia mais

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid Líquido Cefalorraquidiano Líquor Cerebrospinal Fluid André Maltos - 2013 LCR - Produção Células ependimais modificadas Paredes ventriculares Ao redor da parede dos vasos LCR - Produção Plexo coróide anidrase

Leia mais

DEMÊNCIAS. Medicina Abril 2007. Francisco Vale Grupo de Neurologia Comportamental HCFMRP-USP

DEMÊNCIAS. Medicina Abril 2007. Francisco Vale Grupo de Neurologia Comportamental HCFMRP-USP DEMÊNCIAS Medicina Abril 2007 Francisco Vale Grupo de Neurologia Comportamental HCFMRP-USP Queixa de memória, autocrítica excessiva depressão, ansiedade efeito de doença sistêmica ou medicação envelhecimento

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. AVC Isquêmico. Acd. Gabrielle Holanda. w w w. s c n s. c o m.

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. AVC Isquêmico. Acd. Gabrielle Holanda. w w w. s c n s. c o m. FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL AVC Isquêmico Acd. Gabrielle Holanda w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente, 54 anos, sexo masculino, obeso,

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES

NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES ARNOLFO DE CARVALHO NETO (arnolfo@ufpr.br) As infecções mais importantes (do adulto) em nosso meio são: neurocisticercose, abscessos, meningites e a AIDS. Nas crianças, as

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada, exame de líquor e EEG

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada, exame de líquor e EEG Imagem da Semana: Tomografia computadorizada, exame de líquor e EEG Figura 1: Tomografia computadorizada de crânio, sem contraste, corte axial ao nível da ponte Figura 2: Exame do líquido cefalorraquidiano

Leia mais

As principais causas de diabetes insípidus central são tumores que acometem a região hipotalâmica hipofisária, como por exemplo:

As principais causas de diabetes insípidus central são tumores que acometem a região hipotalâmica hipofisária, como por exemplo: Diabetes insípidus O que é Diabetes insípidus? Diabetes insípidus consiste em um distúrbio de controle da água no organismo, no qual os rins não conseguem reter adequadamente a água que é filtrada. Como

Leia mais

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA Clínica Geral Electroencefalograma Electromiografia Potenciais Evocados Polissonografia Teste de latências múltiplas do sono Neurofeedback Teste de Criptotetania para a Fibromialgia

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação inflamatória do espaço subaracnóide e das

Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação inflamatória do espaço subaracnóide e das Meningite M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do Hospital

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do Trato Urinário Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea Data de Realização: 23/03/2009 Data de Revisão: Data da Última

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CLÍNICAS www.emergenciasclinicas.com.br HISTÓRICO DO EVENTO Em virtude da carência no ensino de urgências e emergências em algumas Faculdades de Medicina de

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

Febre Reumática Sociedade Brasileira de Reumatologia

Febre Reumática Sociedade Brasileira de Reumatologia Febre Reumática CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: CREDITO IMAGEM DA CAPA: http://www.guildford.gov.uk/play EDITORAÇÃO: Rian Narcizo Mariano PRODUÇÃO: www.letracapital.com.br Copyright SBR-, 2011 O conteúdo desta

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Dor abdominal Difusa Localizada Abdome agudo Sem abdome agudo Exames específicos Tratamento específico Estabilizar paciente (vide algoritmo específico) Suspeita

Leia mais

CASO CLÍNICO PEDIATRIA II

CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Regente Professor Doutor Paulo Magalhães Ramalho Docente Dra. Filipa Nunes CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Ana Catarina Henriques (3884), Ana Luísa Pereira (6197), Anabela Aires (3918), Duarte Martins (3969)

Leia mais

Meningites- Etiologia

Meningites- Etiologia Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Outros (eosinofílicas) Meningites ndeterminadas

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: Especialização Profissional Técnica

Leia mais

PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015

PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015 PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015 Dia Data Hora Professor Sala Conteúdo Módulo QUINTA 06/08/2015 Aula Inaugural Med e Fisiopatologia das doenças respiratórias: edema, inflamação,

Leia mais

CRESEMS, CISCOPAR e 20ª. Regional de Saúde Toledo PR PROTOCOLOS CLÍNICOS ESPECIALIZADOS

CRESEMS, CISCOPAR e 20ª. Regional de Saúde Toledo PR PROTOCOLOS CLÍNICOS ESPECIALIZADOS CRESEMS, CISCOPAR e 20ª. Regional de Saúde PROTOCOLOS CLÍNICOS ESPECIALIZADOS OFTALMOLOGIA Pré-requisitos: História clínica detalhada; Exame físico completo; Exames complementares essenciais conforme o

Leia mais

Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico

Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Acidente Vascular Hemorrágico Classificação: Hemorragia epidural Hemorragia subdural Hemorragia subaracnóidea Hemorragia

Leia mais

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA Período de envio dos resumos: 08/10/15 à 10/11/15. Envio dos resumos: os resumos deverão ser enviados

Leia mais

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam.

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam. 29 de Outubro de 2007. Professora Vera. Caderno da Sassá. Meningites bacterianas Etiologias H. influenzae. Neisseria meningitidis. Streptococcus pneumoniae. Gram-negative bacilli. Staphylococci. Listeria

Leia mais

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso ANEXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso Células e Tecidos do Sistema Imune Anatomia do sistema linfático Inflamação aguda e crônica Mecanismos de agressão por

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP CENTRO CIRÚRGICO Jardim Japonês Centro Cirúrgico Hospital Maternidade Terezinha de Jesus Juiz de Fora (MG) Queimaduras

Leia mais

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES- ESTUDO DO LCR TÓPICOS A SEREM ABORDADOS : FASE PRÉ ANALÍTICA PROCESSAMENTO

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA Yuri Andrade Souza Serviço de Neurocirurgia Hospital São Rafael Hospital Português INTRODUÇÃO Lesão primária x lesão secundária Atendimento inicial Quando

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti R3 Gustavo Jardim Dalle Grave Julho 2012 CASO CLINICO * Paciente sexo feminino, 80 anos, exame para controle de evento hemorrágico prévio / recente.

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois MENINGITE Infecção que se instala principalmente quando uma bactéria

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Capítulo 78 Manual Merck

Capítulo 78 Manual Merck Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Capítulo 78 Manual Merck Infecções do Cérebro e da Medula Espinhal O cérebro e a medula espinhal são

Leia mais

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU DOENÇAS INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU Doenças indicativas de infecção Síndrome retroviral aguda Febre prolongada Diarréia crônica pelo HIV / AIDS Infecções

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2 CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2 INDICAÇÃO 1. Diabetes Mellitus (CIDs E11 ao E14) 2. Tireoidopatias (CIDs E01 ao E02 e E04 ao E05) 2.1. Hipotireoidismo e 2.2. Hipertireoidismo 3.

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

Do nascimento até 28 dias de vida.

Do nascimento até 28 dias de vida. Do nascimento até 28 dias de vida. CONDIÇÕES MATERNAS Idade : Menor de 16 anos, maior de 40. Fatores Sociais: Pobreza,Tabagismo, Abuso de drogas, Alcoolismo. Má nutrição História Clínica: Diabetes materna,

Leia mais

Hospital Universitário Pedro Ernesto Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Guia de Antibioticoterapia 2014

Hospital Universitário Pedro Ernesto Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Guia de Antibioticoterapia 2014 Hospital Universitário Pedro Ernesto Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Guia de Antibioticoterapia 2014 Situação Clínica Situações Especiais Erisipela ou Celulite Clavulim Oxacilina sepse ou sepse

Leia mais

Doença do Neurônio Motor

Doença do Neurônio Motor FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Doença do Neurônio Motor Acd. Mauro Rios w w w. s c n s. c o m. b r Relato de Caso Paciente M.V., sexo masculino, 62 anos,

Leia mais

COMA. Recuperação da Consciência. Morte Encefálica

COMA. Recuperação da Consciência. Morte Encefálica Avaliação do Paciente Neurológico Dra. Viviane Cordeiro Veiga Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Hospital Beneficência Portuguesa Alterações do nível de consciência Sonolência: indivíduos que despertam

Leia mais

Derrame cerebral Resumo de diretriz NHG M103 (dezembro 2013)

Derrame cerebral Resumo de diretriz NHG M103 (dezembro 2013) Derrame cerebral Resumo de diretriz NHG M103 (dezembro 2013) Beusmans GHMI, Van Noortwijk-Bonga HGC, Risseeuw NJ, Tjon-A-Tsien MRS, Verstappen WHJM, Burgers JS, Wiersma Tj, Verburg AFE traduzido do original

Leia mais

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL?

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL? FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O objetivo deste folheto: Folha de Dados é: 1- Para quem ler este folheto ter um entendimento sobre: O que é a deficiência visual cortical (DVC) Causas da DVC

Leia mais

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP OBJETIVOS DE TRATAMENTO: Alvos glicêmicos: -Pré prandial: entre 100 e 140mg/dL -Pós prandial: < 180mg/dL -Evitar hipoglicemia Este protocolo

Leia mais

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética.

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética. REVISÃO INTEGRADA DOS ANTIBACTERIANOS Casos clínicos Caso 1 infecções da pele Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

Dor de cabeça Resumo de diretriz NHG M19 (terceira revisão, janeiro 2014)

Dor de cabeça Resumo de diretriz NHG M19 (terceira revisão, janeiro 2014) Dor de cabeça Resumo de diretriz NHG M19 (terceira revisão, janeiro 2014) Dekker F, Van Duijn NP, Ongering JEP, Bartelink MEL, Boelman L, Burgers JS, Bouma M, Kurver MJ traduzido do original em holandês

Leia mais

Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF)

Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF) Ficha de Identificação do Paciente (Apenas para uso interno. Esta informação não é para ser incluída no CRF) 1.1 Informação do Paciente Primeiro nome do paciente Último sobrenome do paciente Data de Nascimento

Leia mais

Tosse e resfriado comum em crianças e adolescentes

Tosse e resfriado comum em crianças e adolescentes Tosse e resfriado comum em crianças e adolescentes 1. DEFINIÇÂO A tosse é um dos mais frequentes motivos de consultas em unidades de pronto atendimento e impacta em bilhões de dólares gastos anualmente

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

Processos meníngeos que podem ou não ser acompanhados por comprometimento do tecido nervoso. Processos que acometem o tecido nervoso.

Processos meníngeos que podem ou não ser acompanhados por comprometimento do tecido nervoso. Processos que acometem o tecido nervoso. Doenças infecciosas do SN Dois grandes grupos: Processos meníngeos que podem ou não ser acompanhados por comprometimento do tecido nervoso. Processos que acometem o tecido nervoso. Meningites de um modo

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

Aspectos clínicos das encefalites e meningites virais

Aspectos clínicos das encefalites e meningites virais Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Aspectos clínicos das encefalites e meningites virais Abelardo Queiroz-Campos Araújo, M.D., M.Sc.,

Leia mais

Emergências Psiquiátricas no Primeiro Episódio Psicótico

Emergências Psiquiátricas no Primeiro Episódio Psicótico Emergências Psiquiátricas no Primeiro Episódio Psicótico Quirino Cordeiro Professor Adjunto e Chefe do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Professor

Leia mais

Estado Confusional Agudo (Delirium) Cláudia Weltson Sarno Rafael Takamitsu Romero

Estado Confusional Agudo (Delirium) Cláudia Weltson Sarno Rafael Takamitsu Romero Estado Confusional Agudo (Delirium) Cláudia Weltson Sarno Rafael Takamitsu Romero Definição e Epidemiologia Alteração aguda do conteúdo da consciência, incluindo atenção, percepção, pensamento, memória,

Leia mais

ANATOMIA ANATOMIA 1621-1673. Curso de Neurologia Clínica. Thomas Willis

ANATOMIA ANATOMIA 1621-1673. Curso de Neurologia Clínica. Thomas Willis UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Faculdade de Ciências Humanas Departamento de Neurologia Curso de Neurologia Clínica nica 4 o Ano MédicoM 1621-1673 1673 HISTÓRIA INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Leia mais

Protocolos Não Gerenciados

Protocolos Não Gerenciados Protocolos Não Gerenciados Unidade de Pediatria FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS EM CRIANÇAS ATÉ 3 ANOS Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2005 SBIB Hospital Albert Einstein Page 1 of 7 Protocolo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em Crianças, as, Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico na Criança

Leia mais

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012 CASO CLÍNICO Felipe Santos Passos 2012 ANAMNESE ESP, feminino, 5 anos, natural e procedente de Salvador. QP - Febre há 12 horas 2 ANAMNESE HMA - Mãe relata que a criança apresentou quadro de febre (39

Leia mais

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho 36 anos, IO: 0000 Infecções urinárias de repetição prévias à gravidez Alergia a trimetoprim sulfametoxazol Gravidez espontânea, simples, sem intercorrências

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO]

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] 2 Complexo Respiratório Viral Felino É um conjunto de sintomas causado pelas doenças Rinotraqueíte Felina e Calicivirose Felina. São doenças virais cujos sinais clínicos

Leia mais