O Papel do enfermeiro do trabalho na prevenção de doenças ocupacionais com ênfase a LER e DORT.

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1 1 Resumo O Papel do enfermeiro do trabalho na prevenção de doenças ocupacionais com ênfase a LER e DORT. Pryscila Souza da Silva pryscila.ss@hotmail.com Orientador: Dayana Priscila Maia Mejia Pós-graduação em Ergonomia: Produto e Processo Faculdade Ávila Este estudo foi proposto com o objetivo de demonstrar de que forma o enfermeiro do trabalho pode atuar e intervir, a fim de, prevenir o surgimento das doenças ocupacionais acerca das LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e DORT (Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho). Pretende-se através deste estudo, conceituar as doenças ocupacionais com ênfase a LER e DORT, apresentar a prevenção de doenças ocupacionais bem como o papel do enfermeiro na prevenção destas doenças. O estudo possui caráter eminentemente bibliográfico, com base em fontes primárias e secundárias. A análise do resultado obtido na apropriação do pensamento dos autores elencados como fontes permitiu concluir que as doenças ocupacionais possuem causas multifatoriais e ergonômicas tais como: a prédisposição genética, distúrbios psicológicos, falta de preparo muscular para determinadas tarefas, equipamentos, mobiliários e/ou posturas inadequadas, trabalhos repetitivos, longas jornadas de trabalho, trabalho noturno, pressão constante, locais insalubres, baixa remuneração como os principais fatores de riscos. Diante do exposto neste estudo pôde-se concluir que, a inserção e atuação do enfermeiro do trabalho neste ambiente de trabalho são de grande importância, cabendo-lhe o papel de educador e interventor nas condições de saúde deste grupo através de métodos e técnicas de rastreamento e monitoramento da saúde dos trabalhadores inseridos neste cenário. Palavras-chave: LER; DORT; Enfermeiro do trabalho. 1. Introdução O interesse pela escolha do tema o papel do enfermeiro na prevenção de doenças ocupacionais com ênfase nas lesões por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT), surgiu a partir do interesse de obter um conhecimento específico sobre essa doença ocupacional que é uma das principais do grupo de agravos à saúde do trabalhador. A enfermagem do trabalho busca garantir suporte para uma organização social e direito básico do ser humano no ambiente de trabalho sendo executado em condições que cooperem para melhorar a qualidade de vida e consequentemente a saúde do trabalhador, reduzindo-as através de ações como a prevenção, promoção e reabilitação. Ao promover a saúde do trabalhador o enfermeiro do trabalho anseia valorizar o ser humano e contribuir na diminuição dos acidentes e doenças do trabalho. Uma das doenças mais comuns é a LER/DORT, doença do trabalho causada por prejuízos do uso exagerado ao sistema musculoesquelético e devido à impossibilidade de cumprir o prazo necessário para recuperação. Suas características agregam vários sintomas simultâneos ou não, de surgimento insidioso frequentemente nos membros superiores, tais como, algia, parestesia, sensação de peso e fadiga. A LER caracterizado por um processo multifatorial que acarreta diversas causas, como fatores organizacionais, socioculturais, psicossociais, físicos e individuais. A mesma apresenta alterações principalmente no pescoço, braços, punhos e outros membros superiores. Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) que englobam os nervos, tecidos,

2 2 tendões e as estruturas de apoio do corpo, desenvolvida por um processo crônico que é desencadeado a partir de atividades realizadas durante as jornadas de trabalho. As LER/DORT possuem extrema relação devido a seus fatores etiológicos que estão agregados a organização do trabalho, abrangendo principalmente equipamentos, acessórios, ferramentas, mobiliários inadequados, a falta de atenção às técnicas durante o cumprimento das tarefas, postura imprópria, uso de força excessiva durante as atividades, uso demasiado de materiais vibratórios, ventilação, umidade e temperatura inadequada para o meio de trabalho. O enfermeiro do trabalho é o profissional que deve acompanhar os trabalhadores incentivando e cuidando da saúde, estimulando a prevenção dos acidentes e as doenças do trabalho e deve proporcionar cuidados adequados aos acidentados e doentes. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego o enfermeiro do trabalho desempenha papeis relacionados à higiene, medicina, segurança e participando de estudos para resguardar a saúde do trabalhador. Dessa forma essa especialidade busca aprimorar, pesquisar e desenvolver estudos para aperfeiçoar seu papel juntamente a saúde ocupacional. Nesse contexto o Enfermeiro possui um papel importante na prevenção, pois conforme o Conselho Federal de Enfermagem COFEN, há um imenso empenho da Associação Nacional de Enfermagem em Saúde Ocupacional (ANENT), junto ao COFEN e CORENs em especializar mais profissionais em saúde ocupacional e espalha-los em mais instituições. Muitas vezes o trabalhador ainda não é inserido no plano de ação ou intervenção do enfermeiro do trabalho o que deixa este profissional apagado de suas atribuições contribuindo para uma restrita atuação no atendimento e cuidados, em condições de intercorrências, acidentes, e a uma sistematização efetiva relacionada à prevenção e promoção da saúde coletiva de Trabalhadores. Diante disso surge o questionamento: Qual o papel do enfermeiro do trabalho na prevenção de doenças ocupacionais LER/DORT? Quais as abordagens do enfermeiro do trabalho nas Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - LER/DORT, através da revisão bibliográfica? Espera-se que este trabalho contribua para a discussão dessa temática na área da saúde, servindo de incentivo para a prevenção de doenças ocupacionais e que os profissionais da enfermagem entendam quais são os fatores relacionados a LER/DORT dessa forma favorecendo a saúde do trabalhador. 2. As doenças ocupacionais LER e DORT As patologias que se agrupam nas Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (DORT), conforme apontadas em Assunção e Almeida (2003) e Settimi e Silvestre (2005), tiveram um incremento nas últimas décadas, chegando a ser considerada quase como uma epidemia, na opinião dos autores citados. No Brasil, essa escalada pôde ser evidenciada a partir de estudos relacionados às profissões que lidam diretamente com digitação de dados, no início dos anos Todavia, verificou-se, posteriormente, que tais fenômenos podem ser encontrados em quase todas as atividades profissionais. De acordo com Merlo (2009), é possível que se assista a um crescimento ainda maior nos próximos anos, já que o essencial do trabalho produtivo, não obstante as propostas de reestruturação produtiva apregoadas pelas novas formas de gestão, que envolvem principalmente a qualidade e a melhoria contínua. Isso se dá pelo fato de que, em grande parte dos ambientes de trabalho brasileiros, a busca pelo alcance de produtividade continua levando os trabalhadores a uma maior intensificação do trabalho, com hipersolicitação de tendões, músculos e articulações dos trabalhadores. Conforme Ruiz (2009), o surgimento da preocupação com as doenças que acometem os trabalhadores surgiu em 1700, em Modena, na Itália, com a publicação do livro De Morbis

3 3 Artificum Diatriba (Doenças dos Trabalhadores), tal publicação descreve as doenças que acometem os trabalhadores em mais de 50 ocupações e retrata o sofrimento dos artesãos escriturários, enfatizando a leveza e repetitividade do esforço, a sobrecarga estática das estruturas dos membros superiores e a atenção e tensão exigidas. Em 1958, foram estudadas, no Japão, as lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho de perfuração de cartões, caixas registradoras e datilógrafos, receberam o nome de Cervicobrachial Disorder, determinando aquelas lesões na região cervical e membros superiores. Em 1973, estes sintomas passaram a ser denominados Ocupational Cervicobrachial Disorder (OCD), conceituando aqueles distúrbios ocupacionais produzidos pela fadiga neuromuscular devido a exercícios estáticos e/ou repetitivos dos músculos destas regiões (OLIVEIRA, 2009). Na década de 1980, ocorreu na Austrália uma epidemia de sintomas dolorosos na região cervicobraquial, chegando a atingir 80% dos trabalhadores de alguns locais. Em 1984, estes sintomas foram denominados Repetitive Strain Injury (RSI), como informa Couto (2008). Destaca Oliveira (1999) que, até então, este termo era utilizado na literatura ortopédica para descrever lesões apresentadas por corredores de longa distância. Posteriormente, ainda na Austrália, descreveu-se a Occupational Overuse Syndrome (OOS), equivalente à dor nos membros superiores relacionada à sobrecarga funcional e é o que melhor reflete os quadros encontrados. Nos Estados Unidos, utilizam-se os termos Cumulative Trauma Disorders (CTD) e Repetitive Trauma Disorders (RTD), para referenciar as lesões dos tecidos moles em trabalhadores expostos a traumas cumulativos, segundo Santos Filho e Barreto (2008). Por sua vez, no Brasil surgiu um conceito mais definido, a partir da década de 1980, denominado de Lesões por Esforços Repetitivos (LER), que consiste em uma tradução do conceito australiano de RSI, sendo oficializado em , pela Portaria nº do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Em relação à sua conceituação, Lech e Hoefel (2004) consideram a LER como afecções dos grupos musculares e/ou tendões cuja etiologia se deve ao contínuo e repetitivo trabalho realizado com as mãos ou qualquer segmento do corpo. Quanto ao termo Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (DORT), Couto (2008) informam que o mesmo foi introduzido no Brasil na década de 1990, sendo uma tradução dos termos Work-Related Musculo-Skeletal Disorders Of The Upper Limbs (WMSDs), utilizados na Europa, principalmente Inglaterra e Itália e, adotada nos Estados Unidos como Work-Related Upper-Extremity Disorders (WRUEDs). Couto (2008) considera que o termo DORT é muito abrangente, dispensando qualquer relação de causalidade, não exigindo explicação quanto ao mecanismo de acometimento, sendo suficiente apenas a relação com o trabalho. O mesmo autor define a DORT como transtornos funcionais, transtornos mecânicos e lesões de músculos e/ou de tendões e/ou de fáscias e/ou de nervos e/ou de bolsas articulares e pontas ósseas nos membros superiores, que resultam em dor, fadiga, queda da performance no trabalho, incapacidade temporária e, conforme o caso pode evoluir para uma síndrome dolorosa crônica. Conforme enfatiza Michel (2000), a tendência mundial contemporânea na utilização terminológica é a denominação DORT, já que o termo distúrbios, ao invés de lesões, corresponde ao que se percebe na prática, de ocorrerem distúrbios numa fase precoce (fadiga, peso nos membros, dolorimento), seguidas pelas lesões que poderão surgir mais tardiamente. Reforça o autor acima citado que outras denominações também tiveram sua fase de utilização, como é o caso das Lesões por Traumas Cumulativos (LTC), Doenças Cervicobraquial Ocupacional (DCO) e Síndrome de Sobrecarga Ocupacional (SSO). Atualmente no Brasil, o termo LER encontra-se em crescente desuso, seja pelo abandono de sua equivalência nos países de origem, já que ela privilegia apenas o esforço repetitivo, ou pela própria

4 4 reestruturação interna, uma vez que as LER passaram a ser designação de uma doença (diagnóstico) e não o mecanismo de lesão, como o próprio nome sugere. Nesse sentido, o termo DORT apresenta-se como um conceito mais adequado, conforme sugerem Couto (2008), pois contempla dois referenciais distintos: uma atenção aos dados biomecânicos e psicossociais, de reconhecida importância no entendimento deste distúrbio e a análise do distúrbio, o que abre a possibilidade de compreensão do mesmo, atribuído a um caráter constitucional, subjetivo e pessoal. Não obstante, Couto (2008) considera que não há problema algum no uso da sigla LER, desde que o profissional de saúde ao fazer uma referência ao quadro do trabalhador, não use apenas o termo DORT (ou LER), mas emita o diagnóstico, especificando a lesão que esteja ocorrendo, citando como exemplo: DORT/tenossinovite dos flexores do punho; DORT/epicondilite lateral, entre outros. 3. Prevenção de doenças ocupacionais LER e DORT A Prevenção conceitua-se como: ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença ; Consiste em um conjunto de ações adotadas visando evitar que a população seja acometida por doenças, removendo os fatores causais. Ou seja, visam à diminuição da incidência da doença (OLIVEIRA, 2009). Como estratégia de promoção e prevenção é necessária à elaboração e implantação de políticas e programas com ações voltadas ao trabalhador a fim de identificar precocemente o dano e ou controlar a exposição do indivíduo ao agente causal em um dado ambiente. Evitando assim, que os indivíduos se exponham a fatores condicionantes e determinantes de doenças. Além de, desenvolver e incentivar condutas adequadas visando promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes (MERLO, 2009). A prevenção de LER e DORT na opinião de Vieira (1999) necessitam ser entendidas como sendo o produto das interações entre o ser humano e seu ambiente de trabalho. Para o estabelecimento dessas interações, os autores consideram o ser humano como imperfeito e o ambiente de trabalho como possivelmente hostil, que redunda na geração de doenças físicas e mentais. No trabalho, as doenças relacionadas surgem silenciosamente e vão evoluindo de forma sutil, até tornarem-se, nos últimos estágios, absolutamente irreversíveis. Na visão de Vieira (2009), existe certo estigma criado em torno em torno das LER/DORT, que contribui para que o indivíduo tenha receio de recorrer à assistência médica, a não ser quando já se encontra com dificuldade de manter o ritmo de trabalho. Nessas condições, o trabalhador enfrenta o afastamento do trabalho, significando geralmente perda econômica e afastamento do círculo que lhe é habitual e no qual tem um papel definido socialmente. Talvez a explicação mais provável para o estigma a que se refere o autor acima esteja centrada na verificação de que as LER/DORT são doenças que envolvem um número reduzido de profissões, sendo consideradas doenças de trabalho específicas. Quando se envereda por essa questão, depara-se com outro fator que impede a manifestação da queixa do trabalhador aos cuidados médicos: o social. Em primeiro lugar, o trabalhador se depara com a limitação física imposta em decorrência dos sintomas percebidos; em segundo, reside o aspecto financeiro, quando há um afastamento por longo período ou aposentadoria precoce nos casos da irreversibilidade do quadro, como a perda permanente da capacidade de realizar movimentos necessários para a execução de suas atividades; um terceiro quadro sugere o descrédito por parte das organizações não possuidoras de conhecimento adequado sobre as LER/DORT (sintomas, prevenção, tratamento), podendo cogitar simulação por parte do trabalhador envolvido (VIEIRA, 1999). A prevenção das doenças estudadas passa pelas questões ergonômicas, e, em muitos casos, pequenas melhorias podem ser feitas, mas resultando em ganhos substanciais para a

5 manutenção da saúde do trabalhador, gerando, em consequência, um ganho de produtividade para as organizações. Relata Couto (2008) que, uma vez assimilados os principais conceitos relacionados às LER/DORT, os supervisores diretos tornam-se aptos para implementar as mudanças necessárias. O mesmo autor ainda considera fundamental que em previsões orçamentárias se contemple a ergonomia e a solução dos problemas existentes, sendo igualmente importante que os supervisores façam treinamentos adequados e que se passe a cobrar da supervisão e da área de engenharia e segurança de trabalho das organizações, efetivas melhorias nos postos de trabalho e nos processos de trabalho. A preocupação atual do trabalhador em função de possibilidades de acometimentos de quadros de LER/DORT é destacada por Vieira (2009), quando afirma que aqueles que estão começando a apresentar os sintomas dolorosos que prenunciam o desenvolvimento de distúrbios musculoligamentares e esquelético ocupacionais (LER/DORT), apresentam-se apreensivos perante o médico e perguntam se isso é LER, demonstram preocupação quanto ao seu futuro na profissão que exercem. Na ótica dos autores acima, este é o momento propício para surpreendê-lo com gestos de atenção, respeito e interesse pelos seus problemas. Corroborando com esta opinião, Ficher ET al. (2009) ressaltam que uma visão geral das influências do trabalho facilita o processo de verificação das dificuldades e desconforto, da insatisfação, dos baixos desempenhos, das doenças camufladas e/ou na ocorrência de acidentes e incidentes do ambiente de trabalho. Têm-se como fatores ou componentes do ambiente de trabalho: espaço, ambiências (luminosa, térmica, tóxica entre outras), equipamentos, organização do trabalho/tempos, aspectos de segurança e relações profissionais, sendo o conforto essencial para a prevenção. Um ensaio relacionado por Musse apud Michel (2000) observa a existência de estudos comprovando que com pausas a produtividade é maior, já que a possibilidade do indivíduo chegar à fadiga é diminuída. Também os alongamentos são sempre bem-vindos durante as pausas. Estes têm como benefício principal a alimentação e oxigenação dos tecidos musculares, reduzindo drasticamente o risco de LER/DORT. Pelo exposto no presente tópico, entende-se que o ambiente de trabalho do indivíduo deve estar adaptado a este e às tarefas que executa, na seguinte configuração: a) adequado: que comporte o indivíduo (com o seu tamanho e peso); b) confortável: sensação determinada pelo indivíduo durante todo o seu período de trabalho; c) adequado à tarefa: o ambiente deve facilitar não atrapalhar a execução das tarefas que o indivíduo foi indicado a executar. Segundo apresenta um estudo protagonizado pela Divisão de Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina, devem ser seguidos os seguintes passos: pausas programadas durante a jornada de trabalho para o descanso de músculos e tendões (10 minutos para cada 50 minutos de trabalho repetitivo), adequação dos postos de trabalho (as características físicas dos trabalhadores através do mobiliário, ferramentas e máquinas utilizadas), controle e avaliação do ambiente de trabalho quanto ao ruído, temperatura, iluminação, etc., exames médicos periódicos; diminuição do ritmo de trabalho quando aparecer qualquer sintoma; realização de estudo para análise ergonômica (relação entre o homem e o trabalho), de forma a conhecer a situação de trabalho, os movimentos realizados pelo trabalhador, o tipo de atividade, ritmo de trabalho, entre outros. As LER/DORT se instalam progressivamente, fato que possibilita a chance de reversão da evolução do processo, quando as medidas adequadas são tomadas em tempo hábil. Não obstante, Michel (2000) destaca que o problema que as organizações enfrentam com relação às LER/DORT torna-se grave, pois os funcionários geralmente são acometidos por esse tipo de problema quando se encontra em uma idade de alta capacidade produtiva, o que está intimamente ligado à qualidade dos produtos e serviços prestados. Daí a importância da realização do planejamento ergonômico. 5

6 6 Para tanto, a própria Norma Regulamentadora NR-17 aponta o caráter da ergonomia em função da necessidade da implantação de seus princípios para a melhoria dos postos de trabalho. Em relação a essa organização, Vieira (1999) cita os cinco princípios fundamentais da intervenção ergonômica, sendo eles: a) Reduzir a força: reduzir propriamente a força (afiar ferramentas, reduzir o peso dos objetos, evitar fatores de dificuldade, etc.); b) Eliminar posturas incorretas: objetos e ferramentas na área de alcance, mudar a posição do componente, mudar a posição do trabalhador, apoiar os segmentos corpóreos e regulares de altura no posto de trabalho; c) Reduzir movimentos repetidos: enriquecimento das tarefas, pausas, revezamento, etc.; d) Reduzir compressão mecânica: a pressão mecânica localizada é provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de um objeto ou ferramenta com tecidos moles do corpo e trajetos nervosos; e) Reduzir o grau de tensão através de: Medidas de Engenharia: respeitar o tempo padrão, respeitar o tempo mínimo da tarefa, etc.; Medidas de organização: treinamento adequado, evitar horas extras, etc.; Medidas de Relações Humanas: ao modificar o método deve ser estudada a adaptação dos trabalhadores, esclarecer metas e prazos no caso de produção, eliminar adicionais de produção, evitar discriminação dos trabalhadores mais lentos; melhorar a relação chefia-empregado; Melhoria das Condições de Trabalho: diminuir o ruído ambiental, adequar à iluminação local, permitir momentos de descontração, etc. Por fim, tem-se a observação de Vieira (1999), quando salienta que uma atuação firme e decisiva na prevenção e detecção precoce impediria o aumento cada vez maior da fila dos acometidos pelas patologias relacionadas ao trabalho. Portanto as LER/DORT são possíveis de prevenção, assim como qualquer doença, quando suas causas são conhecidas. Quando o examinador conseguir identificar corretamente as estruturas anatômicas que podem estar envolvidas na produção da dor e souber realizar os testes clínicos de forma adequada, terá sob seu controle um recurso muito importante para o diagnóstico dos distúrbios musculoesqueléticos ocupacionais. A atividade física regular é um dos grandes fatores de proteção contra as LER/DORT, como enfoca Nicoletti (2003). Os benefícios da atividade física são cumulativos, ou seja, 30 minutos de atividade física diária não precisam ser feitos de uma única vez. É possível fazer sessões de 5, 10 ou 15 minutos como caminhar 10 minutos, 3 vezes ao dia, subir ou descer escadas por 10 minutos, 3 vezes ao dia ou pedalar na bicicleta ergométrica por 30 minutos. Outras estratégias ainda são possíveis de serem desenvolvidas no trabalho: usar as escadas em lugar do elevador, evitar ficar muito tempo sentado, aproveitar o horário do almoço para uma caminhada, estacionar o carro um pouco mais longe e caminhar até o setor, se possível, fazer ginástica ou natação próximo ao local de trabalho, fazer exercícios de alongamento, manter a postura adequada, enquanto trabalha aprender a controlar a tensão e o estresse, recursos locais - a ginástica laboral (adaptada para as necessidades impostas pelo tipo de trabalho) e por último, treinamento de pessoal (envolvendo o desenvolvimento de hábitos de atividades físicas, capacidade de percepção para reconhecer e identificar a presença de tensão muscular localizada e diferenciar os seus fatores desencadeadores). 4. O papel do Enfermeiro do trabalho na prevenção de doenças ocupacionais LER e DORT A Enfermagem do Trabalho é um ramo da enfermagem de Saúde Pública e, como tal, utiliza os mesmos métodos e técnicas empregados na saúde pública visando à promoção da saúde do trabalhador; proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades laborais; proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos e psicossociais; manutenção de sua saúde no mais alto grau do bem estar físico e mental e recuperação de lesões, doenças ocupacionais ou não ocupacionais e sua reabilitação para o trabalho (CARVALHO 2001).

7 7 O Enfermeiro, enquanto agente de promoção e prevenção da saúde, deve compor as equipes multidisciplinares responsáveis e realizar ações de educação em saúde, estimulando os trabalhadores no ambiente de trabalho a seguirem esses atos obtendo melhores condições de trabalho e mais seguras. Tal profissional desenvolve funções importantes na saúde e segurança ocupacional, assistências de cunho na Saúde Pública e intervenções precoces mediante a identificação de problemáticas (SMELTZER; BARE, 2005). Ações preventivas têm como finalidade evitar e/ou reduzir situações que possam ocasionar problemas de saúde. A prevenção primária é a medida de condutas que visam impedir qualquer agressão. A prevenção secundária já existe uma agressão, mas em estágio inicial, por isso, devem ser realizadas medidas que gerem rápida recuperação. A terciária é a assistência estabelecida para minimizar complicações de agravos existentes (NETTINA, 2007). Há discussão das diversas esferas sociais sobre quais os direitos necessários para garantir a saúde do trabalhador e quais as responsabilidades das empresas para estabelecer segurança a esses profissionais (OLIVEIRA, 2009). A questão sobre Saúde do Trabalhador é nova existindo ainda muitas situações para serem debatidas como aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos. Ligada a Saúde Pública, envolve proteção ao trabalhador e riscos ocupacionais (BRASIL, 2001; BRASIL, 2005). Com a carência de mercado de trabalho, a baixa escolaridade e a falta de oportunidade são motivos que levam aos jovens e adultos a aceitarem as precárias condições de trabalho. Destaca-se ainda a ausência de treinamento aos profissionais direcionado a riscos ocupacionais, utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva, manejo das ferramentas, mais pouca experiência profissional, são fatores que contribuem para ocorrer acidentes e doenças ocupacionais (SANTANA; OLIVEIRA, 2004). Associado a isso, existe ainda a má qualidade de vida que os profissionais possuem como uso de tabaco, o consumo de bebidas alcoólicas, alimentação desregulada, sobrepeso, saúde debilitada, lesões diversas (MORAES, 2008). É papel do enfermeiro é desenvolver ações preventivas a saúde; Estimulando mudança no estilo de vida desses profissionais com a finalidade de promover qualidade e saúde. Devem-se criar estratégias direcionadas a boa alimentação, inserção de atividade física, controle do estresse, posturas de trabalho corretas, ensinar maneiras de observar sintomas das doenças. Após incorporação de essas ações conseguir alcançar melhores indicadores de saúde (SMELTZER; BARE, 2005). O enfermeiro do trabalho, por meio de suas ações educativas, contribui com as relações de trabalho sob os aspectos da praticidade evitando posturas incorretas e stress. A atuação do enfermeiro do trabalho na manutenção dos equipamentos, melhoramento dos ambientes de trabalho e nos seus métodos laborais. O enfermeiro do trabalho, dentre todas as suas atribuições, poderá contribuir de forma relevante junto com uma equipe multidisciplinar, no planejamento e acompanhamento de medidas preventivas que visem em primeiro lugar à saúde, segurança e satisfação do trabalhador, orientando e conscientizando os trabalhadores (SANTANA; OLIVEIRA, 2004). 5. Metodologia Trata-se de um estudo retrospectivo, de natureza qualitativa e finalidade descritiva, onde se fez uso da revisão literária, com concentração na seleção de obras editoradas e busca a acervos de publicações científicas indexadas, baseadas principalmente em arquivos disponíveis ao domínio público de corte metodológico do período de 1993 a A pesquisa deu-se no período de 2013 a 2014, buscando aprofundar o estudo em razão dos esclarecimentos mais aprofundados sobre LER/DORT, e as formas de prevenção, onde se envolve, particularmente, o trabalho da Enfermagem do trabalho.

8 8 A análise dos dados foi realizada após a leitura dos artigos e seus resumos, procurando coletar as informações importantes a que se refere este artigo, levantando se os profissionais de enfermagem estão preparados para o atendimento e abordagem correta aos portadores desta doença. 6. Resultados e Discussão: A análise dos artigos propiciou o conhecimento das diversas variáveis envolvidas na complexidade das LER e DORT, uma reflexão acerca do que a Medicina do Trabalho, em conjunto com a Ergonomia e a própria disposição das organizações podem contribuir para a minimização do problema. As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são consideradas um problema de saúde pública pela alta prevalência em diversas profissões. Representam a consequência tardia do mau uso crônico de um delicado conjunto mecânico, que é o membro superior. É também uma patologia de difícil diagnóstico e tratamento, apresentando um alto índice de recidiva (ASSUNÇÃO; ALMEIDA, 2003). De acordo com Carvalho (2001), a organização e a adequação do ambiente de trabalho constituem-se em medidas essenciais para a prevenção de doenças ocupacionais LER e DORT aos trabalhadores, por meio de adequações ergonômicas; São várias as alterações da saúde dos sujeitos relacionadas à falta de adaptação ao trabalho. A falta de atenção às condições ambientais laborais causa sobrecarga, fatalidades e precariedade das condições de trabalho, ocasionando lesões e danos frequentes em variadas regiões do corpo, geram problemas osteomusculoarticulares, entre outros. Conforme Vieira (2009), nos ambientes de trabalho, há vários fatores ergonômicos associados aos problemas ambientais e organizacionais que podem ter relação com a ocorrência de LER e DORT, tais como recursos tecnológicos e mobiliários inadequados, falta de equipamentos, escassez de recursos humanos e a falta de treinamento; Entre as variadas alterações referidas, as principais são relacionadas a movimentos violentos e irregulares e a posturas forçadas do corpo, razões suficientes para que a estrutura física da máquina vital fique tão comprometida que, progressivamente, são desenvolvidos as LER e DORT. Destaca-se que as alterações osteomusculares não são provenientes apenas das más condições de trabalho; sofrem influências características individuais dos trabalhadores, como posturas inadequadas, predisposição genética, obesidade, relação com a atividade, que podem levar a alterações na saúde. Estudos sobre as LER/DORT evidenciam que os fatores de risco decorrentes do trabalho, mais comumente citados, como determinantes do aparecimento da doença, são biomecânicos, nos quais há movimentos e posturas de risco que caracterizam a carga fisiológica, podendo estar presentes nos mais variados momentos da atividade laboral, e psicossociais, nos quais há pressão emocional no trabalho, baixa autonomia, competitividade, entre outros (MICHEL, 2000). A carga de estressores mentais possui importante influência no desenvolvimento de dores musculares anteriormente atribuídas apenas ao levantamento de peso, adoção de posturas inapropriadas e trabalho repetitivo. Embora não sejam doenças recentes, as LER/DORT vêm assumindo caráter epidêmico, sendo patologias crônicas e recorrentes, de terapia difícil, gerando incapacidade para a vida que não se resume apenas ao ambiente de trabalho (NICOLETTI, 2003). Nesse aspecto, discute-se o papel do Enfermeiro do Trabalho, haja vista que sua atribuição principal é em regime de prevenção, planejando e acompanhando as medidas que visem em primeiro lugar à saúde, segurança e satisfação do trabalhador, orientando e conscientizando os trabalhadores (CARVALHO, 2001). O Enfermeiro deve ter em mente que a LER/DORT é de causa multifatorial. De acordo com os artigos analisados os autores consideram que essa lesão é causada por inúmeros fatores,

9 9 tais como: A falta de atenção às condições laborais, sobrecarga, precariedade das condições de trabalho ocasionam lesões e danos frequentes em varias regiões do corpo, em consequência das restrições de microcirculação nos músculos e tendões, fadiga de origem ocupacional, dor, parestesia, limitação dos movimentos, incapacidade para o trabalho. Além de dificuldade para manter membros superiores elevados que podem acometer tendões, sinóvias, músculos, nervos, fácias, ligamentos, região escapular e pescoço, distúrbios orgânicos e doenças como fibrose, câimbras musculares, exaustão, estresse, úlcera e problemas auditivos (OLIVEIRA, 2009). Diante das causas e consequências para a manifestação e desenvolvimento da LER/DOR os autores propõem as seguintes soluções: respeitar o ritmo que o corpo suporta poupar-se de atividades repetitivas, evitar carregar peso, organização de mobiliários, iluminação adequada, controle das condições de ruídos, higiene e segurança do trabalho para sua própria proteção. O empregador deve planejar e desenvolver ações promotoras de melhoria, tornar o ambiente menos insalubre, ergonomia e exercícios, assistência psicológica e fisioterápica, adaptação das condições de trabalho e repouso legalizado durante o turno de trabalho (ILDA, 2005). Conforme Smeltzer e Bare (2005), o Enfermeiro do trabalho é incumbido de assistir os trabalhadores, realizar avaliação periódica, estabelecer diagnósticos precisos e identificar e eliminar os fatores causais, treinamentos para a equipe promover e zelar por sua saúde, incentivar prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, identificar, elaborar e desenvolver propostas e ações preventivas na atenção primárias. Em síntese os autores citados concordam que a pré-disposição genética, distúrbios psicológicos, falta de preparo muscular para determinadas tarefas, equipamentos, mobiliários e/ou posturas inadequadas, trabalhos repetitivos, longas jornadas de trabalho, trabalho noturno, pressão constante, peso, extremos de temperaturas, locais insalubres, baixa remuneração como os principais fatores de riscos. Conclui-se que as abordagens do enfermeiro do trabalho nas Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - LER/DORT devem ser voltadas para os inúmeros fatores relacionados a esse adoecimento. A colocação de um enfermeiro do trabalho para compor a equipe de saúde do trabalhador é uma conquista não só para os trabalhadores como também a esses próprios profissionais especializados que tem a responsabilidade de zelar pela saúde e bem-estar dessas pessoas (SANTANA; OLIVEIRA, 2004). 7. Conclusão Evidenciou-se no decorrer deste estudo que a presença de movimentos repetidos, por si só, não é suficiente para produzir lesões ou para desencadear os fenômenos clínicos associados às LER/DORT; Para que estes aconteçam é necessária à existência de outros fenômenos associados. Alguns desses fenômenos são provenientes de condições individuais dos trabalhadores, sua herança genética, seu perfil metabólico e de homeostase tissular, a estabilidade mecânica de suas articulações, entre outros. Conclui-se que as condições de trabalho e a organização influenciam de forma significativa na saúde do trabalhador e consequentemente na preveçao de LER/DORT. Foi possível constatar que, na visão dos autores, os fatores ergonômicos e a organização do trabalho têm papel essencial para minimizar os problemas desenvolvidos pela LER/DORT, deixando transparecer que há necessidade de investir em programas de promoção da saúde e de prevenção de doenças, e que esses podem ser desenvolvidos pelos profissionais de enfermagem no serviço ocupacional. A relevância do papel da enfermeira do trabalho consiste na forma como este profissional trabalha com a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Ao utilizar uma visão educativa e ergonômica para identificar os fatores de risco, pode observar cada trabalhador e o tipo de

10 tarefa que é desempenhada para, a partir da avaliação, propor as modificações necessárias para poder manter o bem estar físico e psíquico dos mesmos. A ergonomia é uma das protagonistas da promoção da qualidade de vida no trabalho nos cotidianos das organizações. O objetivo deste estudo foi identificar o papel do enfermeiro do trabalho na prevenção das doenças ocupacionais LER/DORT. Assim a adequação ergonômica dos postos de trabalho e do sistema de produção são necessidades imediatas para diminuir e prevenir dores posturais principalmente às musculoesquélitas, complicações físicas e mentais, fadiga e acidentes. O enfermeiro do trabalho, dentre todas as suas atribuições, poderá contribuir de forma relevante junto com uma equipe multidisciplinar, no planejamento e acompanhamento de medidas preventivas que visem em primeiro lugar à saúde, segurança e satisfação do trabalhador, orientando e conscientizando os profissionais de enfermagem. Para o enfermeiro do trabalho desempenhar plenamente o seu papel primeiro ele deve conhecer o local de trabalho e a dinâmica da rotina laboral deste trabalhador, como a duração da jornada de trabalho, forças exercidas,execução e frequência de movimentos repetitivos, identificação da musculatura e segmentos do corpo mais utilizados, existência de sobrecarga estática, formas de pressão de chefias, exigência de produtividade, existência de ambiente estressante, insatisfações, falta de reconhecimento profissional para poder executar medidas como adequar os mobiliários, equipamentos e ferramentas de acordo com os padrões antropométricos dos trabalhadores, verificar se os níveis de temperatura, ruído e iluminação estão de acordo com a norma, promover rodízios de forma a eliminar a monotonia fisiológica e psicológica, instituir pausas para prevenção da fadiga, orientar os trabalhadores quanto a medidas de prevenção, motivar a participação das gerências com vistas a discutir sobre mudanças na organização do trabalho e melhora do clima organizacional. As vantagens do enfermeiro do trabalho atuar nas intervençoes ergonômicas na empresa se dá por entender a organização do trabalho na perspectiva de tornar o ambiente mais confortável e adequado para o trabalho, com o trabalhador mais motivado o que proporciona melhoria dos indicadores de segurança, saúde, qualidade e produtividade, melhora o clima organizacional, reduz taxas de absenteísmo, rotatividade, acidentes de trabalho e custos previdenciários (FAP- Fator Acidentário Previdenciário, NTEP- Nexo Técnico Epidemiológico), além de prevenir a empresa em processos trabalhistas. Diante do exposto, conclui-se que o papel do enfermeiro do trabalho no que diz respeito à promoção à saúde do trabalhador e prevenção de doenças ocupacionais é de grande importância. A enfermeira do trabalho possui função educativa como uma de suas atribuições. Essa atribuição envolve o trabalhador com atividades educativas a fim de promover o autocuidado, entre as quais, o planejamento e execução de programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais e melhorar as condições de saúde do trabalhador. Cabe ao enfermeiro do trabalho o rastreamento e monitoramento das condições de saúde dos funcionários naquele ambiente de trabalho, bem como o desenvolvimento e a implantação de práticas para conscientizá-los, informá-los e participá-los quanto à adoção de práticas saudáveis, medidas preventivas, além de auxiliar no tratamento dos indivíduos já acometidos pelo agravo. Contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, o que resulta em maior aproveitamento deste funcionário dentro da empresa, redução do absenteísmo, além de evitar que a empresa tenha gastos maiores e imprevistos com seus funcionários. 10

11 11 8. Referências Bibliográficas ASSUNÇÃO, A. A.; ALMEIDA, I. M. Doenças osteomusculares relacionadas com o trabalho: membro superior e pescoço. In: MENDES, R. (Org.). Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, BRASIL. Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS. LER: Lesões por esforços repetitivos. Normas técnicas para avaliação de incapacidade. Brasília: CARVALHO GM. Enfermagem do Trabalho. São Paulo: EPU; COUTO, H. A. Como gerenciar a questão das LER/DORT. Belo Horizonte: Ergo FICHER, F. M.; GOMES, J. R.; COLACIOPPO, S. Tópicos de saúde do trabalhador. São Paulo: Hucitec, IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção (2ª ed.). São Paulo: Edgard Blücher (2005). LECH, O.; HOEFEL, M. G. Protocolo de investigação das lesões por esforço repetitivo (L.E.R.). São Paulo: Rhodia Farma, MERLO, A. R. C. A informática no Brasil: prazer e sofrimento no trabalho. Porto Alegre: Ed. da Universidade UFRGS, MICHEL, O. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr, MORAES MVG. Sistematização da assistência de enfermagem em saúde do trabalhador: instrumentos para coleta de dados direcionada aos exames ocupacionais da NR7 e à exposição aos agentes ambientais. São Paulo: Iatria; NICOLETTI, S. LER/DORT. Centro Brasileiro de Ortopedia Ocupacional CBOO. Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UNIFESP Disponível em: < cboo.com.br> Acesso em: 2 dez et al. Exame clínico do paciente com distúrbios músculo-esqueléticos ocupacionais. Centro Brasileiro de Ortopedia Ocupacional CBOO. Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UNIFESP. Fev Disponível em: < Acesso em: 2 dez NETTINA, Sandra M. Brunner: Prática de Enfermagem. 8 ed. v.1. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, OLIVEIRA, P. A. B. Ergonomia. In: CATTANI, A. D. (Org.). Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 2009.

12 12 SANTANA, V.S; OLIVEIRA, R.P. Saúde e trabalho na construção civil em uma área urbana do Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro (RJ), v.20, n.3, p , mai/jun, Disponível em < Acesso em 20 mar SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgico. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SANTOS FILHO, S. B.; BARRETO, S. M. Algumas considerações metodológicas sobre os estudos epidemiológicos das lesões por esforços repetitivos (LER). Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p , jul./set SETTIMI, M. M.; SILVESTRE, M. P. Lesões por esforços repetitivos (LER/DORT): um problema da sociedade brasileira. In: CODO, W.; ALMEIDA, M. C. (Orgs.) LER/DORT: diagnóstico, tratamento e prevenção. Petrópolis: Vozes, RUIZ, J. L. Tendinite e tenossinovite em trabalhadores de abatedouro de aves. Monografia (Especialização em Saúde do Trabalho). Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, VIEIRA, S. I. Medicina Básica do Trabalho. Curitiba: Gênesis, 1999.

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