COMO SE RELACIONAR COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Imagem:

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1 COMOSERELACIONARCOMASPESSOAS COMDEFICIÊNCIA Imagem:

2 A partir da concepção de homem como ser social, que se constrói na relação com outros homens, faz se necessário pensar nas formas de relacionamento com as pessoas com deficiência como algo que deve ser perseguido e buscado incansavelmente, pois já não mais se pode prescindir da convivência/interação de todasaspessoasnaamplitudedavidasocial. Isto não deve, jamais, ser objetivado como uma concessão às pessoas com deficiência, que agora, no século XXI, teriam o privilégio de estaremjunto atodasasdemaispessoas,massim, essaidéiadeinclusãodevesercompreendidacomofrutodaslutas históricas desse segmento social, que não mais tolera a discriminação,adiferenciação,asegregação.

3 Asdeficiênciasnãosãotodasiguais,cadaumadelaspossuicaracterísticas enecessidadespróprias,quepodemserresultantesdedefeitoorgânicoe/ouda trajetóriasocialdecadaindivíduo. Também se faz necessário romper com a confusão entre deficiência e doença,poisaprimeiraécaracterizadacomoumadiferenciaçãonosaspectos físico,sensorialoumental. Doença: alteração biológica do estado de saúde de um ser (homem, animal etc.),manifestadaporumconjuntodesintomasperceptíveisounão. Deficiência: toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,fisiológicaouanatômicaquegereincapacidadeparaodesempenho deatividade,dentrodopadrãoconsideradonormalparaoserhumano(decreto n.º3.298/99).

4 Muitas pessoas "normais", quando estão diante de pessoascomdeficiência,ficamconfusas,nãosabendoqual amelhorformadeprocederdiantedelas.issoénatural,pois qualquer pessoa pode sentir se desconfortável diante do "diferente".mas,pormeiodaconvivência,essedesconforto diminuiepodeatémesmodesaparecer. Fotodisponívelemwww.sentidos.com.br

5 Quandoalguémquiseralguma informaçãodeumapessoacom deficiênciadevedirigir sediretamente aelaenãoaseusacompanhantesou intérpretes,poisela,comoquaisquer outraspessoas,podeedevedialogar comasdemais,nosdiferentes espaçossociais. Amaioriadaspessoascom deficiência,nãoseconstrangeem responderperguntasarespeitodesua deficiênciaesobrecomoelaconsegue realizardeterminadastarefas.mas deve seevitarfazerperguntasmuito íntimas.

6 Aspessoascomdeficiência,assimcomoasdemaispessoas,devidoa sua trajetória social, podem apresentar dificuldades para realizar algumasatividades,emborapossaapresentarextremahabilidadepara outras. Portanto,aoserelacionarcomumapessoacomdeficiência,respeitea suadiferençasemacentuá la. Nãofiquelamentandosuadeficiência,afirmandoquesuavidaémuito difícil, pois para uma boa parte delas, o defeito não se converteu em obstáculointransponível.

7 LarsSchmidtGrael,atualsecretáriodeEstadodaJuventude,Esportee Lazer(SEJEL)doGovernodoEstadodeSãoPaul,bicampeãoemiatismo,é umexemplodedeterminaçãoecoragem,principalmentequandosetratade superar obstáculos que lhe impeçam de chegar a seus objetivos. É dono de uma invejável carreira esportiva, que inclui medalhas e títulos nacionais e internacionais, há mais de 20 anos. Em 1998, sofreu um acidente e teve a pernaamputada.essefator,porém,lhelimitouosmovimentosmasnãosua trajetóriadecampeão(fonte:

8 ClodoaldoSilva,nadador,tem paralisiacerebralporfaltadeoxigênio duranteoparto,oqueafetouos movimentosdesuaspernaseuma pequenafaltadecoordenaçãomotora. Tem26anoseconheceuanatação comoprocessodereabilitaçãonoanode 1996,emNatal.Jáem98,eleparticipou deseuprimeirocampeonatobrasileiro, ondeconquistounadamenosdoque trêsmedalhasdeouro. Paraofuturo,o Tubarão Paraolímpico sonhaemestudar psicologiaeseespecializarem psicologiadoesporte. (Fonte:

9 "VocênãoimaginadoqueumaDulorenécapaz"(2001). Campanhaprotagonizadaporumatetraplégicavestindolingeriepara mostrarquenãohálimitesparaabelezafeminina. A tetraplégica Mara Gabrilli protagonizou a campanha da Duloren criadaparahomenagearodiainternacionaldamulher,em8demarço. Mara,tetraplégicaháseisanos,ficoufamosaporterposadonuaparaa revistatrip,emnovembrodoanopassado(2000). Fonte:

10 JoãoVitor,19anos,temSíndromedeDown.Oquenãooimpediude,depois de seus dois primeiros anos de vida na Apae, estudar sempre em escolas regulares. Mariaté, Gente Alegre, Integral, escolas que tiveram João entre seus alunos. E que se adaptaram a ele, buscaram alternativas para potencializar seu aprendizado.(...) OEnsinoMédiofoirealizadoatravésdoprogramaCEEBJA(CentroEstadual deeducaçãobásicapara JovenseAdultos), ondeconviveucompessoascome sem dificuldades de aprendizagem, na mesma escola em que cursou o Fundamental. O resultado deste caminho acadêmico não deveria surpreender, deveria ser natural imaginar que ele mereceria passar no vestibular. Mas surpreende, emociona e confirma o potencial positivo das pessoas com Síndrome de Down: João Vitor Silvério passou no vestibular de Educação Física! (Universidade de Curitiba)

11 DanielaCaburroéartista plásticadesde1995, residentenacidadede SãoCarlos/SPondepintou grandepartedassuas obraseondecontinua comseutrabalho. Porcausadesuas limitaçõesfísicas,daniela pintacomaboca... (Fonte:

12 Danielausaumaparelhoacrílicoadaptadoparamanipularopincel,projetadopela dentista(...).anteselapintavasegurandodiretamentenosdentes,oque,alémde machucaraboca,começouaprejudicaraarcadadentáriadaartista."eraterrível.eu tinhaquetomaratéanalgésicoparapassarador.hojepossodesfrutarmaisdeste prazerqueépintar",diz (Fonte:

13 Ricardo Tadeu Marques da Fonseca Procurador no Ministério PúblicodoTrabalho 'Perdiavisãoquandocursavaafaculdade,aos23anos.Embora tivesse visão sub normal, comecei a desenvolver um método de leiturasóquandoadulto.atéos20anososprofessoresescreviam comletrasampliadas.apartirdessaidade,elesdesenvolverama telelupa,umaespéciedeóculos,similaraslentesqueosourives usam para examinar jóias, e pude começar a ler os livros diretamente,nosegundoanodafaculdade. Antes era minha família e meus amigos quem liam para mim.tive dificuldade de me alfabetizar. Minha mãe me alfabetizouescrevendoempapeldepãosobreamesadacozinha. As professoras distribuíam textos mimeografados para as crianças e para mim elas tinham de copiar o mesmo texto com pincelatômiconumpapelcomletrasgrandes'. (Fonte:

14 Não se deve tomar decisões sobre questões pertinentes às pessoas com deficiência, sem levar em consideração suas opiniões. Elas têm o direito, podem e devem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas; elas são como todos nós: têm os mesmos direitos, deveres,sentimentos,receiosesonhos. AndersonSantana Temparalisiacerebral tetraplégico. Fotografarsaltosdepara quedaséumadesuaspaixões. Umdia,elevenceuomedodealturaeaslimitaçõesda deficiênciafísicaeresolveuexperimentaroqueregistrava emimagens SantanatrabalhanodepartamentotécnicodaClaro, empresadetelefoniacelular,efazplanosdeingressarna faculdadedepublicidadeepropaganda. (Fonte:

15 Sofrimuitocompreconceito.Primeiro,paraentrarnaescola.A diretorianãoqueriameaceitar,poiselesnãopoderiamdar atençãoparaumdeficientefísico. Minhamãeconseguiumecolocarnaescolasódepoisdebrigar nadelegaciadeensino. Comeceiaestudar,masalgunsdosprofessoresnãomedavam atençãoemecolocavaforadasaladeaulaalegandoqueeunão estavaconseguindoacompanharorestantedaturma.maseu estavamuitobemepegandotodasasmatérias.mesmoassima professoramecolocavaparaforadasaladeaula.eeunão conseguiavoltar,poistinhadificuldadepraandar.chegandoem casaeunãofalavapraminhamãe.atéquecontaramparaela sobreissoeelatomouumaatitude (AndersonSantana RevistaSentidos).

16 Autilizaçãodaimagemdaspessoas comdeficiênciacomoobjetode comoçãosocial,infelizmente,éuma práticabastantepresente, principalmenteementidadesde cunhoassistencialefilantrópico. Talpráticatemcontribuídoparao reforçodeumaimagem estereotipada,ondeaspessoas comdeficiência,atravésda exposiçãopúblicadesuas dificuldadesouqualidades,são colocadasemsituações extremamenteconstrangedoras.

17 Ao perceber que uma pessoa com deficiência está necessitandodeapoioparaarealizaçãodealgumaatividade eforpossívelauxiliá la,ofereçaajuda,masantesperguntea formamaisadequadaparafazê lo. Noentanto,nãoseofendase seuoferecimentoforrecusado,pois nemsempreelaprecisadeauxílio. Àsvezes,umadeterminada atividadepodesermelhor desenvolvidasemamediaçãode outrapessoa. Imagem:

18 Acessibilidadenasinstituiçõeseducacionais Aoiniciaroperíodoletivo,éaconselháveldesenvolveroficinassobre Comoserelacionarcomaspessoascomdeficiência,tantoparaos professores,comoparaosfuncionáriosealunos. Asdiscussõesnasoficinascontribuemparaquebrarasbarreiras atitudinaisexistentes,porfaltadeconhecimentoedemaiorconvivência. O professor deve procurar conversar com o aluno e seus familiares quando necessário, conhecendo sua trajetória social de vida, buscando compreender as necessidades educacionais especiais que precisam ser atendidasparaefetivarseusestudos,evitandoprejuízostantopelafaltade participação,quantonaapropriaçãodoconhecimento.

19 Os conteúdos a serem trabalhados com as pessoas com deficiência devemserosmesmostrabalhadoscomosdemaisalunos. Àsvezespodehaverdiferençasquantoaosrecursosdidáticosaserem utilizados, pois há algumas especificidades próprias de cada área da deficiência. (Evilásio Fonte: Por exemplo: para alunos com paralisia cerebral que possuem boa compreensão, porém não conseguem articular ou produzir fala, deverá ser providenciadorecursosparacomunicaçãoalternativa.

20 Éimportante lembrarquea escoladeve possuir acessibilidade arquitetônica paraatendera estealunado. Foto:CPA ComissãoPermanentedeAcessibilidade Cascavel/PR

21 DEFICIÊNCIAFÍSICA Caracterização: A deficiência física deve ser entendida como sendo uma alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, podendo se apresentardaseguinteforma: Monoplegia,paralisiadeummembrodocorpo; Hemiplegia,paralisiadametadedocorpo; Paraplegia,paralisiadosmembrosinferioresdocorpo;

22 Triplegia,paralisiadetrêsmembrosdocorpo; Tetraplegia,paralisiadosmembrosinferioresesuperioresdo corpo; Monoparesia,perdaparcialdeummembrodocorpo; Hemiparesia,paralisiaparcialdametadedocorpo; Paraparesia,paralisiaparcialdosmembrosinferioresdocorpo; Triparesia,paralisiaparcialdetrêsmembrosdocorpo;

23 Tetraparesia,paralisiaparcialdosmembrosinferiorese superioresdocorpo; Amputaçãoouausênciademembrosdocorpo; Ostomia; Nanismo; Paralisiacerebralemembroscomdeformidade congênitaouadquirida.

24 ParalisiaCerebral Resultadodeumdanocerebral,quelevaàinabilidade,dificuldade ouodescontroledemúsculosedecertosmovimentosdocorpo. O termo Cerebral quer dizer que área atingida é o cérebro (sistemanervosocentral S.N.C)eapalavraParalisiarefere se aoresultadododanoaos.n.c.,comconseqüênciasafetandoos músculosesuacoordenaçãomotora.

25 Estaslesõespossuemdiversascausas,freqüentementedevido à falta de oxigenação antes, durante ou logo após o parto, não existindo dois casos semelhantes, pois algumas crianças têm perturbações sutis, quase imperceptíveis, aparentando serem "desajeitadas"aocaminhar,falarouusarasmãos,enquantoqueas submetidasalesõescerebraismaisgraves,aexemplodecasosde anóxianeonatal,podemapresentarincapacidademotoraacentuada, impossibilidadedefalar,andar.

26 As causas de Paralisia Cerebral são várias, mais freqüentemente encontramos: Problemasduranteagravidez:60%doscasos ProblemasduranteelogoapósoParto:30%doscasos ProblemasdoNascimentoatéos9anos:10%doscasos Dependendodalocalizaçãodaslesõeseáreasdocérebroqueforam afetadas,asmanifestaçõespodemserdiferentes. As crianças com PC podem ter outros problemas, mas nem todos sãorelacionadoscomaslesõescerebrais: Epilepsia, Deficiência Mental, Deficiência Visual, Dificuldades de Aprendizagem, Dificuldades de Fala e Alimentação, dificuldades auditivas, déficits sensoriais, escoliose, contraturas musculares,problemasodontológicos,salivaçãoincontrolável,etc...:

27 Todos estes problemas podem surgir associados ou isoladamente na dependência direta do tipo de PC que a criança apresentar, já que seus déficits motores afetam sua psicomotricidade e seu comportamento emocional e social, que podem resultar num desenvolvimento global atrasado, que muitas vezesaindaéconfundidocomcapacidadecognitivapobre,gerando uma imagem preconceituosa sobre as capacidades e potencialidades para vida independente e autônoma das pessoas comparalisiacerebral. (Fonte:InformaçõesParalisiaCerebral,disponívelemwww.defnet.org.br) )

28 Quandoserelacionarcompessoascomdeficiênciafísica,oprimeiro aspecto a ser considerado é o fato de que elas não são surdas nem cegas,enempossuemproblemasmentais.suasdificuldadesespecíficas consistem principalmente nas barreiras arquitetônicas, as quais podem serreferentesaconstruçõeseequipamentos. Fotos:CPA ComissãoPermanentedeAcessibilidade Cascavel/PR

29 Norelacionamentocomusuáriodecadeirade rodas,éimportanteadotarosseguintescuidados: Nãoseapoiarnacadeira,poiselaécomose fosseaextensãodocorpodaquelapessoa; Quandoforconversareaconversafordemorada, sente separasecolocarnomesmoníveldapessoa, evitandoqueelatenhaqueficarmuitotempocoma cabeçanumaposiçãodesconfortável. Aoauxiliá laadescerumarampaoudegrau,ajude a aconduziracadeiranamarchaaré,evitando,dessa forma,queseuusuáriocaia. Imagem:

30 No caso das pessoas com paralisia cerebral, é importante não subestimar suacapacidadeintelectual,poisapesardelaspoderemapresentardificuldades na fala, movimentos faciais involuntários e de apresentarem marcha difícil ou mesmo inexistente, em recebendo o apoio necessário, podem aprender e se desenvolverdeformasatisfatória. Quando a pessoa for usuária de muletas ou de aparelhos nos membros inferiores,éimportanteobservaralgunscuidados: ao acompanhar uma pessoa com muletas ou aparelhos, procure andar no ritmodela; tomecuidadoparanãotropeçaremsuasmuletas; deixeasmuletassempreaoalcancedasmãosdeseuusuário.

31 Seapessoaapresentardificuldadenafalaenãofor possívelcompreenderimediatamenteoqueelaestá dizendo,pode sepedirparaquerepitaoquedisse. Quandopossível,elapodefazerusodaescritamanual ouviacomputador,parasefazerentender. Correroucaminharsãopalavrasquepodemser utilizadas,os cadeirantes tambémasutilizam.

32 Não estacione seu automóvel em frente às rampas ou em locaisreservadosàspessoascomdeficiência,poiselasforam construídos para atender uma necessidade específica, como éocasodosusuáriosdecadeiraderodas. Foto:CPA ComissãoPermanentedeAcessibilidade Cascavel/PR

33 Aoconvidarumapessoa comdeficiênciafísicaparair aumrestaurante,aoteatro, alocaisamplosondesão realizadasreuniões, conferências,seminários, oumesmoaqualqueroutra localidade,certifique seda acessibilidadearquitetônica dessesespaços,evitando constrangimentosparaa pessoacomdeficiência física. Imagem:journeyofawoundedsoul.blogspirit.com

34 Acessibilidade em sala de aula aos alunos com deficiência física O professor de alunos com deficiências físicas mais acentuadas, quecomprometemsuacapacidadedecomunicação,deveutilizar recursos tecnológicos como comunicação alternativa ou aumentativa/ampliada, tais como os softwares que permitem às pessoas com comprometimento motor mais grave, poderem utilizarocomputadorparasecomunicar. As escolas devem assegurar rampas adequadas, telefones públicos, banheiros e bebedouros adaptados, sempre de acordo comasnormasdaabntvigentes.

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37 DEFICIÊNCIAVISUAL Caracterização: Adeficiênciavisualrefere seaumasituaçãoirreversívelde diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas, hereditárias ou adquiridas, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. No quadro das deficiências visuais estão incluídas a cegueiraeavisãoreduzida.

38 Acegueirapodesercaracterizadapelaimpossibilidadeda pessoaemperceberosestímulosvisuais,nosentidodepoder utilizá losnastarefasdocotidiano. A visão reduzida refere se a uma significativa perda da capacidadedever,queexigealgumasadaptaçõesparaquea pessoa possa utilizar seu resíduo visual para dar conta de algumastarefas.

39 Narelaçãocomumapessoacomdeficiênciavisual,éimportante romper com a tradicional idéia de que os cegos vivem na escuridão. Para os cegos congênitos, o claro e o escuro, bem como as demaiscoressóexistemcomoinstrumentospráticos,nãofazendo partedeumaexperiênciaindividual. Já os que perdem a visão ao longo da vida, mesmo cegos, conseguem reter as imagens aprendidas nas experiências de outrora, articulando as com as novas situações de sua vida e, dessa forma, mantendo a sua psiquê "iluminada". Além disto, é bom salientar que a maioria dos cegos possui percepção de luz, permitindo lheadistinçãoentreaclaridadeeaescuridão.

40 Aosedirigiroralmenteaumapessoacega,deve sefalardiretamente comelaemtomnatural,poisamesmanãoésurda. Também é importante não modificar a voz ao cumprimentar uma pessoacega,jáqueelanãoéadivinha. Quando ela encontrar se muito próxima de outras pessoas, deve se iniciarodiálogochamando apelonomeoudando lheumlevetoqueem seuombro. Issosefaznecessário,devidoàimpossibilidadedeestabelecimentodo contatovisual. Se ela estiver acompanhada, não se dirija a seu acompanhante para dialogarcomelaousabersobresuavida.

41 Umapessoacega, aocontráriodoque seimagina,pode possuirumaboa noçãoespacial, permitindo lheuma movimentação autônoma.

42 Ao explicar localidades é bom orientá las por direito, esquerdo, leste,oeste,norte,sul. Umdosprincipaisrecursosparaavidamaisindependentedocego éautilizaçãodabengalalonga,comaqualoscegoslocalizamos obstáculosexistentesnasuatrajetória. Também é importante respeitar a bengala como sendo um instrumento de uso pessoal e jamais ela deve ser retirada do controledeseuusuário.

43 Quando for guiar uma pessoa cega, basta deixá la segurar no braço (cotovelo) do guia e desenvolver a caminhadanormalmente. Aoencaminharapessoacegaparaum carro, deve se colocar lhe a mão na lateral ou maçaneta da porta e deixar queelaentresozinhanoautomóvel. Fotodisponívelem:

44 Quandosetratardeum ônibus,nãosedeveficar empurrando aportaacima, bastandoqueoguiasubaà frente,eelaoseguirá. Deve sesinalizar antecipadamente,aexistência dedegraus,pisos escorregadios,buracose obstáculosemgeralduranteo trajeto. Imagem:

45 Em espaços estreitos, por onde só é possível passar uma pessoa, o guia deve colocar seu braço para trás, de modo que a pessoacegapossacontinuarseguindo ocomsegurança. Paraajudarumapessoacegaasentar se,deve seguiá laatéa cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informandoseestatembraçosounãoedeixarqueapessoasente sesozinha. Ao apresentar uma pessoa cega a alguém, deve se fazê lo na posiçãocorreta,ouseja,umapessoadefrenteparaaoutra. Ao encontrar se ou despedir se de uma pessoa cega, deve se fazê lodamesmaformautilizadacomasdemaispessoas.

46 Quandoalguémentrarnumrecintoondeseencontraumapessoa cega sozinha, a mesma deve identificar se para que ela tome conhecimentodesuapresença. Ao se retirar deste ambiente deve se dar ciência à pessoa cega, paraqueelasaibaquenãoestámaisacompanhada. Ocegonãotemdeficiênciafísica,portantonãoénecessárioficar segurando o e nem achando que ele vai cair a qualquer momento. Ele pode dispor de boa destreza física, não apresentando dificuldades para subir e descer escadas, para permanecer em pé, mesmo dentro de ônibus em movimento e nem para fazer longas caminhadas. Deve seficaràvontadeparausarpalavrascomo"veja"e"olhe". Aspessoascegasusam nascomnaturalidade.

47 Acessibilidade em sala de aula aos alunos cegos e com visãoreduzida Boa parte dos encaminhamentos didáticos com os alunos cegosoucomvisãoreduzida,sãoiguaisaosutilizadoscomos demaisalunos. Porém, certos procedimentos devem passar por algumas adaptações para atender as necessidades de aprendizagem destesalunos. Opontodepartidadeveserdialogarcomoalunonoiníciodo ano letivo, buscando conhecer quem é o aluno que possui esta deficiência, desta forma iniciando a identificação dos recursoseducativosespecíficosqueelenecessita.

48 Os alunos cegos ou com visão reduzida, necessitam de material didático adequado a suas necessidades para efetuar seus estudos, comolivrosetextosembraile,livrosetextosampliados,gravadosou digitalizados,paraseremlidosviacomputador;eequipamentoscomo máquinadedatilografiabraille,regletes,punções,etc.

49 Nasaulasdeverãoserevitadostermoscomo"isto"ou "aquilo", aqui ou ali etc., uma vez que em certas situações eles podem não ter significado para um estudantecegoedevisãoreduzida. Logo, quando o professor estiver trabalhando com tabelas,gráficos,mapas,desenhos,etc.,devesempre referir se ao termo correto, ou seja, deve ser direto indicandoano,coluna,nomedalocalidadeeotipodo objeto. Dessa forma o aluno não terá dificuldade para acompanharaexplicaçãodoconteúdo.

50 Aoutilizaroquadro,oprofessordeveleremvozaltaoqueescreve, paraqueoalunopossafazersuasanotaçõespormeiodamáquina dedatilografiabraille,dareglete,deformaampliadaougravada. Lupademão

51 Quando utilizartransparências, oprofessor deve,com antecedência, entregar uma cópia em braille ou na formaampliada. Nocasodeoalunoterdisponívelumcomputadorpara fazer a leitura, o material poderá ser entregue digitalizadoemdisquete. Se estas condições não puderem ser atendidas, o educador deve, durante a apresentação da transparência,identificarelerseuconteúdo.

52 Na utilização de recursos audio visuais, deve se descrever as imagens, de modo que tenham significado e sentido para o aluno cego ou com visão reduzida,contribuindoparaacompreensãodoconteúdotrabalhado,buscando assim,garantirosobjetivospropostos. Comojáfoiafirmado,boapartedoscegostemmemóriavisualoquefacilitao trabalhocomimagens. No caso de cegueira congênita, o professor deve, antes de trabalhar com imagens,saberseasmesmasjáfazempartedoimagináriodoeducando. Quando não fizerem, deve se buscar mecanismos de similaridade usando características conceituaisdoque se querexplicar eque envolvam as demais percepçõescomootato,aaudição,oolfatoeacinestesia.

53 Quantoaoalunocomvisãoreduzida,deve severificarquala melhorposiçãoparaelesesentarnasaladeaula. Estadefiniçãodeveresultardeumacordodefinidoapartirda identificaçãodamelhorposiçãofeitapelopróprioeducando. Tambéméimportanteficaratendoàutilizaçãodegiz,pincéis, etc., os quais devem possibilitar um contraste que atenda as necessidadesdoalunocomresíduovisual. Dessaforma,oalunoquepossuiresíduovisualsuficientepara enxergar no quadro, deverá ter asseguradas as condições adequadasparafazercópiadoquadro.

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