A RELAÇÃO CIVIL-MILITAR NO GOLPE DE 1964: O CASO DE ALIOMAR BALEEIRO

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1 Anpuh Rio de Janeiro Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro APERJ Praia de Botafogo, 480 2º andar - Rio de Janeiro RJ CEP Tel.: (21) A RELAÇÃO CIVIL-MILITAR NO GOLPE DE 1964: O CASO DE ALIOMAR BALEEIRO Martina Spohr - UFRJ Orientador: Renato Lemos - UFRJ Para esta apresentação faz-se necessário caracterizar a conjuntura política e ideológica dos anos sessenta no Brasil, trabalhando mais especificamente com a relação civil-militar que vinha se acentuando ao longo dos anos cinqüenta, devido as freqüentes crises que atingiram o sistema político brasileiro. Podemos adotar como ponto de partida para esta aproximação a experiência brasileira na Segunda Guerra Mundial, onde militares brasileiros estreitaram seus vínculos com Forças Armadas internacionais apreendendo informações e adotando perspectivas que saiam da alçada dos valores estritamente militares. A criação da Escola Superior de Guerra (ESG) em 1948 é um exemplo desta mudança de pensamento da elite militar, proporcionando uma aproximação destes com as questões políticas nacionais. Esta aproximação deu-se devido à presença de civis nos quadros de professores e alunos da ESG, possibilitando um impulso no desenvolvimento de um novo tipo de relação entre as Forças Armadas e a política. Alguns importantes estudos sobre o assunto foram produzidos, tais como o livro de Alfred Stepan Os Militares e a política. Porém, para esta apresentação, trabalharemos especificamente com a idéia desenvolvida por René Armand Dreifuss em seu livro 1964: a conquista do Estado, pois devido à restrição temporal não daríamos conta de outras perspectivas. Este livro é resultado de uma pesquisa ampla e muito bem desenvolvida nos arquivos do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES) e do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD). Dreifuss constrói uma rede de relações civis-militares por ele entendida como um resultado da liderança política do complexo IPES/IBAD, que contava com elementos civis e militares em seus quadros. Sua proposta é desenvolvida em torno da formação deste complexo, caracterizado como o resultado do esforço de uma elite orgânica, resultante das demandas do poder multinacional e associado, de buscar um espaço político inexistente para esta classe que possuía grande poderio econômico. Dreifuss constrói as relações entre civis e militares das classes dominantes levando em conta a busca por um maior poder político que, após a renúncia de Jânio Quadros, havia se dissipado ainda mais. Diante da conjuntura nacional, o complexo IPES/IBAD teria liderado uma coalizão

2 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 2 classista civil-militar objetivando a derrubada do governo nacional-reformista 1 de João Goulart. Nos quadros deste complexo estavam civis e militares (os últimos representados em grande número por oficiais provenientes da ESG) que investiram contra o governo nacional-reformista através de uma elite orgânica produzida pelas classes dominantes. Dreifuss diz então que: O elemento decisivo em situações históricas críticas é, segundo Antônio Gramsci, o poder de classe organizado em suas formas civis e militares. Tal poder de classe é predisposto para a eventualidade de um período crítico, permitindo que ele avance quando a situação for considerada favorável e necessária. Uma situação é favorável desde que existam tais agentes de domínio de Estado e de ação de classe e que esses estejam minuciosamente preparados. É nesse sentido que se pode entender o Estado como um constructo de classe resultante de um processo no qual valores específicos de classe tornam-se normas sociais, organizações de classe políticas e ideológicas tornam-se autoridade e força orgânicas de Estado, e é neste sentido que se pode falar de uma classe vir a ser Estado. Nesse processo, os intelectuais orgânicos são cruciais, como a elite de uma classe politicamente organizada e ideologicamente estruturada, representando e implementando uma preparação estratégica para a ação de uma classe, preparação esta que permite àquela classe reduzir o imponderável a zero (DREIFUSS, 2006: p ) Sua principal teoria seria a de que uma coalizão civil-militar, liderada pelo complexo IPES/IBAD, teria dado um golpe de classe em 1964, buscando a representação dos interesses das classes dominantes através de uma elite orgânica. Para esta apresentação utilizarei os conceito gramsciano de intelectualidade orgânica, muito bem utilizado por Dreifuss em sua interpretação. A hipótese deste trabalho é a de que Aliomar Baleeiro estaria inserido em uma intelectualidade produzida organicamente pelas classes dominantes, que atuou acentuadamente no momento de crise política dos anos de 1963 e Para justificar esta hipótese utilizarei alguns trechos dos diários manuscritos inéditos de Aliomar Baleeiro, presentes em seu arquivo pessoal depositado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - CPDOC. Partindo dos trechos selecionados, procurarei mostrar a construção de uma rede de relações de mesmo interesse justificando a hipótese de Aliomar Baleeiro estar inserido nesta intelectualidade orgânica. Isso será feito através da análise de sua relação com políticos da União Democrática Nacional (UDN) e com militares, procurando destacar alguns nomes mais recorrentes em seus diários e também em sua correspondência. Em seu livro Os intelectuais e a formação da cultura, Antonio Gramsci desenvolve sua idéia sobre a formação de intelectuais em diversas sociedades. Para esta apresentação a idéia gramsciana de intelectualidade orgânica pode ser destacada como a base teórica do desenvolvimento de nossas hipóteses. Trazendo o conceito de Gramsci para a realidade brasileira dos anos cinqüenta e sessenta, 1 Termos do autor. Dreifuss caracteriza o governo João Goulart de nacional-reformista.

3 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 3 Dreifuss propõe que estava se produzindo no Brasil uma nova classe, onde os interesses multinacionais e associados nascidos do terreno originário de uma função essencial da produção econômica, cria para si, ao mesmo tempo, de um modo orgânico, uma ou mais camadas que lhe dão homogeneidade e consciência da própria função, não apenas no campo econômico, mas também no social e no político (GRAMSCI, 1991: p. 3) Entendemos então que, além do interesse essencialmente econômico, esta nova classe que estava ganhando espaço no Brasil produz elementos que representam (ou pretendem representar) seus interesses sociais e políticos: consideramos serem estes os nossos intelectuais orgânicos. Trazendo para a realidade histórica brasileira podemos tentar compor este grupo. Para isso, apresentaremos nossa hipótese de que Aliomar Baleeiro era representante, no campo social e político, de uma das camadas que compunham a intelectualidade orgânica brasileira nos anos de 1963 e Uma breve biografia sua é necessária para evidenciar suas concepções políticas refletidas em seu posicionamento frente aos acontecimentos do pré-golpe. Aliomar de Andrade Baleeiro nasceu em Salvador (BA) em 5 de maio de Realizou os estudos primários nos colégios Oito de Dezembro e Antônio Vieira e os preparatórios em cursos particulares e no Ginásio Ipiranga todos em Salvador. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia e posteriormente obteve o título de Doutor em Direito pela mesma Universidade. Iniciou-se no jornalismo ainda jovem e depois de formado dedicou-se à advocacia em sociedade com Álvaro Nascimento e Luiz Vianna Filho. Exerceu cargo de professor na Universidade da Bahia, na Universidade do Estado da Guanabara e na Universidade de Brasília, lecionando até meados de Sua carreira política começou ao ser eleito deputado estadual constituinte em 1934 pela legenda do PSD baiano, permanecendo no cargo até Com o golpe do Estado Novo teve seu mandato interrompido. Em abril de 1945 funda a UDN baiana, elegendo-se no mesmo ano deputado federal para elaborar a Constituição estadual, reelegendo-se por mais dois mandatos sucessivos (até 1958). Em 1960, elege-se deputado estadual constituinte pela Guanabara e em 1962, deputado federal pelo mesmo estado. Era um dos membros da Banda de Música do partido, destacada pela ferrenha oposição aos governos de Getúlio Vargas ( ), Juscelino Kubitschek ( ) e João Goulart ( ). Não cumpre seu mandato, pois é convidado pelo presidente Castelo Branco para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal permanecendo no cargo de 1965 a Após deixar o cargo no STF voltou a atuar como advogado através de consultorias e pareceres e foi Diretor presidente da Editora Forense. Aliomar Baleeiro faleceu em 3 de março de 1978 no Rio de Janeiro. Dentre diversos livros publicados, destacam-se Rui, um estadista no Ministério da Fazenda

4 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 4 (1954), O Supremo Tribunal Federal, esse outro desconhecido (1967) e Direito Tributário Brasileiro (1972). Como é possível observar, Aliomar Baleeiro teve uma importância crucial frente a diversos acontecimentos da política nacional, evidenciados por sua constante presença na Câmara dos Deputados. Para a nossa análise é interessante destacar sua filiação partidária udenista. Dreifuss concorda com a idéia de que a UDN era o partido político mais próximo às idéias do capital multinacional e associado. Justifica isso com a reação deste grupo à eleição de Jânio Quadros, através da composição de seu gabinete ministerial, onde membros do interesse multinacional e associado estavam sendo representados. Para Dreifuss, a renúncia de Jânio Quadros é fator crucial para a compreensão do processo político. O governo nacional-reformista de João Goulart ia cada vez mais ao encontro das necessidades de representação política do poder multinacional e associado. Esta representação seria feita, no que diz respeito ao canal legal, através dos políticos da UDN no Congresso. Com a diminuição da bancada udenista nas eleições de 1962 e com a manutenção do presidencialismo de João Goulart, este grupo construiu uma rede de relações civis (principalmente por parte de políticos da UDN) e militares (principalmente os provenientes da ESG) que possibilitou a formação de uma frente anti-goulart com representação no Congresso e nas Forças Armadas, refletindo na sociedade civil através de movimentos sociais de apoio. Aliomar Baleeiro era um típico representante da bancada udenista. Tinha fortes laços com políticos udenistas mais extremados que compunham a Banda de Música do partido, como por exemplo Bilac Pinto, um dos pólos de sua rede de relações. O outro pólo seria sua relação com militares da ESG, mais especificamente com Castelo Branco. A fim de trabalhar com a idéia gramsciana destacada anteriormente, faremos uma exposição mais pontual, construindo a relação de Aliomar Baleeiro especificamente com Bilac Pinto e Castelo Branco, visando demonstrar algumas conclusões acerca da pesquisa que vem sendo desenvolvida. Bilac Pinto e Aliomar Baleeiro foram correligionários na UDN e compunham o quadro de uma das alas do partido denominada Banda de Música, caracterizada pela oposição ferrenha aos governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitchek e João Goulart através de uma oratória inflamada e agressiva. Defenderam o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos em 1952, reforçando assim sua linha anticomunista. Em 1963, a Banda de Música começou a encampar teses de guerra revolucionária e ilegitimidade do mandato presidencial de João Goulart, defendidas por Bilac Pinto. Consideramos este o ponto chave da nossa análise e da comprovação de nossa hipótese. Para isso aprofundaremos um pouco mais esta questão.

5 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 5 Em meados de 1962, Bilac Pinto deixou seu cargo na Secretaria de Finanças do governo de Minas Gerais e reassumiu seu mandato de deputado federal. Já há algum tempo se dedicava ao estudo das teses sobre a guerra revolucionária coincidentes com a doutrina de segurança nacional defendida nos programas da Escola Superior de Guerra (ESG). Esta era baseada no pressuposto de que estaria ocorrendo uma guerra ideológica entre os dois mundos capitalista e comunista representados pelas grandes potências Estados Unidos e União Soviética, que já vinha sendo travada no ambiente interno de países como o Brasil. É preciso destacar que existe uma ampla discussão historiográfica acerca da relação entre a doutrina de guerra revolucionária e a ESG, envolvendo principalmente a questão da origem deste tipo de pensamento militar. João Roberto Martins Filho em seu artigo A educação dos golpistas: cultura militar, influência francesa e golpe de 1964 (apresentado no Congresso The cultures of dictatorship, na University of Maryland, Estados Unidos) discute a matriz da doutrina de guerra revolucionária fomentada, segundo ele, a partir do ano de 1959 pelas Forças Armadas brasileiras. Este marco cronológico é justificado devido à conferência do então coronel Augusto Fragoso na ESG intitulada Introdução à Guerra Revolucionária, que teria incitado os debates acerca do tema. Ao longo de seu artigo, Martins Filho defende que a matriz deste pensamento se encontra nas teorias desenvolvidas pelas Forças Armadas francesas sobre o tema. Vai de encontro à idéia, desenvolvida por muitos teóricos, de que a grande influência do pensamento militar brasileiro nas décadas de cinqüenta e sessenta está nas concepções desenvolvidas pelas Forças Armadas norteamericanas. Para o nossa apresentação, não entraremos na discussão das origens desta relação devido à restrição temporal. Pretendemos demonstrar a rede de ligações civis-militares através de uma convergência de interesses, expressada em parte pela concordância com os estudos sobre a doutrina de guerra revolucionária no Brasil que possuía dentro da ESG um evidente espaço. Ao longo desta pesquisa, tentaremos buscar comprovações destas origens, visando desenvolver com maior atenção esta relação doutrinária. Bilac Pinto trouxe esta discussão para o âmbito político e, mais especificamente, para a Câmara dos Deputados quando lá discursou defendendo tais idéias e acusando o governo João Goulart de fomentar a formação de uma República sindicalista no país. Em seu discurso, discorre sobre todas as fases da denominada guerra revolucionária indicando inclusive a etapa na qual o Brasil se encontrava. Diante de tais evidências, podemos considerar que a rede de relações civis-militares ganha fôlego e adesão de importantes setores da classe dominante e representação política no Congresso através da voz de seus intelectuais orgânicos. Para a nossa hipótese, entendemos que esta construção ideológica é produzida organicamente por seus representantes. Podemos considerar inclusive a idéia de

6 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 6 Gramsci de que os partidos políticos, e não somente o poder econômico, são o modo próprio de elaborar sua categoria de intelectuais orgânicos diretamente no campo político e ideológico. Encaixaríamos desta forma Aliomar Baleeiro dentro desta conjuntura político-ideológica pela proximidade de suas concepções às do grupo Banda de Música da UDN e, principalmente, a Bilac Pinto, líder do partido na Câmara em 1963, com quem possuía relações muito próximas. Para comprovar esta relação, consultamos documentos presentes no arquivo pessoal de Aliomar Baleeiro, depositado no CPDOC. Primeiramente encontramos uma correspondência pessoal, de caráter informal, entre o titular do arquivo e Bilac Pinto, o que demonstra uma proximidade entre ambos. Porém é nos diários políticos manuscritos de Aliomar Baleeiro que encontramos a principal fonte desta relação, onde o nome de Bilac Pinto é citado constantemente. Podemos perceber que em muitos momentos Aliomar Baleeiro relata sua concordância com a atuação de seu correligionário, apoiando inclusive seu discurso sobre a guerra revolucionária, como visto no exemplo abaixo, retirado de seus diários: 16/02/ Discuti pelo telef.[one] com Bilac [Pinto] s/[obre] a guerra revoluc[ionária], que, a meu ver, existe em curso com a cumplicidade de JG [João Goulart], sem a qual seria inexpressiva. A meu entender, JG [João Goulart] não é comunista, por seus inúmeros interêsses, mas, frio, calculista (diferenciando-se do impulsivo Brizola), marcha mano a mano com o PC [Partido Comunista], pretendendo utilizá-lo e esmagá-lo como fez GV [Getúlio Vargas] em Então, penso, há duas saídas 1) exito da guerra revoluc.[ionária] esmagando o PC [Partido Comunista] e JG [João Goulart] depois de se utilizar deste; 2) ou, o que me parece mais provável, JG [João Goulart] esmagar o PC [Partido Comunista], depois do golpe para ser gov.[ernante] pessoal, contando para isso com a direita, Exérc[ito] e E.U.[Estados Unidos] Estes [ilegível] se importam que sejam uma ditadura, com tanto q. dócil a eles como foi G.V.[Getúlio Vargas] Bilac [Pinto] descarta só haverá a primeira saída. - À noite, B[ilac] Pto [Pinto] e eu fomos conferir n/ [nossas] divergências em N Sra. [Nossa Senhora] 394 com HCB [Humberto de Alencar Castelo Branco] e AQ [Ademar de Queiroz], aos quais expusemos o assunto. HCB [Humberto de Alencar Castelo Branco ] admite que JG [João Goulart] poderá pretender o golpe de direita porq.[ue] quer apreciar poder pessoal. (AB pi Baleeiro, A ) Diante de tal fonte, nossa hipótese começa a ser confirmada, mostrando a construção de nosso primeiro pólo dentro desta rede de relações e dando uma indicação das relações próximas entre Aliomar Baleeiro e militares como Castelo Branco. Para analisar o outro pólo, ou seja, a sua relação com elementos militares, faremos algumas considerações. Retrocedendo um pouco em nossa análise percebemos alguns aspectos que confluem para a justificação de nossa hipótese. Aliomar Baleeiro era um político representante da Banda de Música udenista e mantinha uma relação próxima a Bilac Pinto, como explícito em seus diários. Este, 2 Os diários foram transcritos fielmente. As abreviações foram completadas pelos termos em colchetes.

7 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 7 por sua vez, defendia e estudava a teoria da guerra revolucionária com a concordância de Aliomar Baleeiro de matriz esguiana, essencialmente militar, e que serve de base para o desenvolvimento da doutrina de segurança nacional. Esta doutrina irá acompanhar os anos seguintes através de sua implementação como diretriz governamental da ditadura militar. A partir disso, entendemos que a relação entre civis e militares no período pré-golpe é intensificada, principalmente após a renúncia de Jânio Quadros. Esta intensificação e a aproximação do discurso ideológico permitiu a construção da aliança civil-militar que irá culminar no golpe de Os interesses desta classe dominante foram cada vez mais divulgados através de seus intelectuais orgânicos, exemplificados pelas figuras de Aliomar Baleeiro e Bilac Pinto. Podemos assim passar para o outro pólo de tais relações, analisando a proximidade entre Aliomar Baleeiro e Castelo Branco. Alguns pontos sobre Castelo Branco são importantes de ressaltar. Participou da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, ampliando sua visão ideológica, congruente com a de outros companheiros seus que resultou na fundação da ESG em Foi membro ativo da escola, seguindo assim as idéias da guerra revolucionária e defendendo a doutrina de segurança nacional que veio a implementar em seu governo logo após a derrubada do governo nacional-reformista de João Goulart. Foi comandante do IV Exército nos anos de 1962 e 1963, chefe do Estado-Maior do Exército (EME) nos anos de 1963 e 1964 e presidente da República de 1964 a Com relação à doutrina da guerra revolucionária vimos no trecho anteriormente citado dos diários sua concordância com tais princípios, confirmada quando era chefe do EME em palestra na ESG destinada a lançar a nova programação [da referida escola], explicou [Castelo Branco] que esta foi resultado de decisão do Estado-Maior do Exército, alguns meses atrás, no sentido de que todos os estabelecimentos de ensino daquela força promovessem um novo currículo que tratasse de questões ideológicas, Guerra Revolucionária e outros problemas correlatos (MARTINS FILHO, 2004: p. 1) Aliomar Baleeiro, ao longo dos anos de 1963 e 1964, intensificou sua relação com Castelo Branco. Apesar de não encontrarmos uma correspondência pessoal entre ambos, seu nome é recorrente nos diários políticos. Percebemos o aumento desta relação no pré-golpe, quando Aliomar Baleeiro descreve em seu diário as reuniões que vinha tendo com Castelo Branco e outros importantes elementos da vida nacional, onde discutiam sobre a crise política brasileira. Dois pontos nos chamaram atenção nestes relatos. Um deles foi o fato de Castelo Branco relatar a Aliomar Baleeiro que sempre votara com a UDN, mostrando a identificação de representantes militares com o partido e com algumas de suas propostas. Outro ponto interessante aparece quando Aliomar Baleeiro relata ter cogitado a possibilidade de Castelo Branco ser o primeiro presidente após a queda de Goulart, e de que Castelo teria lhe telefonado no dia em que seu nome foi escolhido para o cargo e dito que Aliomar Baleeiro foi

8 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 8 a primeira pessoa que pensara nele, agradecendo assim a lembrança de seu nome. Além disso, nos diários, encontramos a informação de que Aliomar Baleeiro escrevera o discurso de posse de Castelo quase na íntegra, como é possível observar no trecho a seguir: 12/04/1964 No dia 13 ou 14 L[uis]. Vianna Filho., que na véspera me comunicara o convite p a casa civil, pediu-me q. fizesse o discurso de posse, recomendado pelo Gen. C. Bco. [Castelo Branco], entregando-me uma fl.[folha] De bloco do Min[istério] da Guerra, onde havia a recomendação de dizer que cumprirá o juramento em [ilegível] cumpriria a Const.[ituição] e o Ato Institucional. E.G. [Ernesto Geisel] assumiria o comando em chefe das Frs. [Forças] Armadas. O discurso deveria explicar que o novo governo seria sensível às massas pobres. Redigi 3 fls [folhas] e ½ [meia] que Darly [Baleeiro] datilografou no dia 14. HCB [Humberto de Alencar Castelo Branco] aproveitou 95% e declarou que era o órgão da aspiração e ideiais do povo brasileiro. Suprimiu a alusão ao Ato adicional [Institucional], que ele mesmo ordenara fosse incluída. Acrescentou uma palavra favorável à empresa privada e as zonas subdesenvolvidas do país. (AB pi Baleeiro, A ) Este fato reflete a influência de Aliomar Baleeiro e sua relação com o primeiro presidente militar, justificando a nossa hipótese de que este era um representante desta intelectualidade orgânica acentuada no período imediatamente anterior ao golpe civil-militar promovido pela classe dominante. Nossa justificativa é reforçada quando, em 1965, Aliomar Baleeiro é indicado pelo então presidente Castelo Branco para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, levando sua representação à mais alta corte de justiça do país. A relação de Aliomar Baleeiro com Bilac Pinto e seu discurso sobre a guerra revolucionária, intimamente ligado às idéias da ESG, mostra assim uma proximidade entre civis e militares. A partir disso estabelecemos uma relação entre Aliomar Baleeiro e Castelo Branco, trabalhando com a aproximação de suas idéias e de seu relacionamento principalmente no ano de Consequentemente demonstramos também a ligação das idéias udenistas às idéias de militares provenientes da ESG, construindo desta forma uma parte da rede de relações que irão permear o pré-golpe. Esta apresentação pretende indicar o estágio atual da pesquisa do projeto de monografia, que irá buscar através das fontes destacadas e da utilização de outras fontes, tais como discursos parlamentares e arquivos pessoais de personalidades recorrentes nos diários de Aliomar Baleeiro, a comprovação de nossa hipótese. Utilizaremos também bibliografia sobre o tema, trabalhando com alguns analistas destas relações, não citados nesta apresentação. Indicamos aqui somente uma pequena parte da rede de relações de Aliomar Baleeiro, que será analisada na monografia de maneira mais extensa, trabalhando com o desenvolvimento desta rede ao longo das décadas de cinqüenta e sessenta, procurando justificar com maiores evidências a nossa hipótese de que houve uma intensificação das relações civis-militares neste período, possibilitando a tomada do poder em Estas teriam sido influenciadas e conduzidas

9 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 9 diretamente pelos intelectuais orgânicos da classe dominante, representados por atores políticos como Aliomar Baleeiro. Fontes primárias Arquivo pessoal de Aliomar Baleeiro (fundo AB) Centro de Pesquisa e Documentação de História do Brasil CPDOC. Referências Bibliográficas ABREU, Alzira Alves de e outros. (coord.). Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro pós Rio de Janeiro: Editora FGV, v. DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado: ação política, poder e golpe de classe. 6 a ed. Rio de Janeiro: Vozes, GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 8 a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, MARTINS FILHO, João Roberto, A educação dos golpistas: cultura militar, influência francesa e golpe de 1964, (mimeo) VIANNA FILHO, Luiz (org.). Castello Branco: testemunhos de uma época. Brasília: Universidade de Brasília, 1986.

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