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1 Plano de Acção Triénio Unidade de Saúde Familiar Ars Medica Modelo B ACES Loures-Odivelas Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo IP Ministério da Saúde Maio 2015

2 Centro de Saúde de Loures Extensão Santo António dos Cavaleiros Avª Carlos Andrade, S/N Santo António dos Cavaleiros Telefone: /42 Fax: Coordenador Maria José Casacão Silva Marques Telefone: Telemóvel: Equipa Ana Paula Pinto Fulgêncio Maximiano Cláudia Freitas Antão Dora Cristina Correia de Sousa e Cunha Elisa Maria Almeida Gomes Filomena Maria Lima Monteiro Filomena Maria Serra da Veiga Isabel Monteiro Fonseca Isabel Maria Tomaz Dias Pinto Maria Filomena Trincheiras da Figueiredo Maria Luísa Bento Gonçalves Alves Baptista Maria Manuela dos Santos Gonzalez Maria Rosália Fernandes Baptista Bagulho Marta Sofia Barros Teixeira Pereira Antunes Pedro Jorge de Almeida Sesões Rosa Maria Anjos Sandra Isabel Pinto de Ascensão Sílvia Maria dos Santos Alves Cândido Sónia Isabel Rosa Ramos Alves Tânia Miranda Pinheiro Resina de Almeida Vicência Maria Cotovio Figueiredo do Vale Plano de Acção Triénio Página 2

3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E DA POPULAÇÃO INSCRITA PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA SAÚDE DA MULHER Planeamento Familiar/Consulta Pré-Concepcional Saúde Materna SAÚDE INFANTIL E JUVENIL SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO Consulta Pós-Laboral Cuidados Curativos DOENÇA AGUDA Consulta de Intersubstituição DOENÇAS CRÓNICAS Hipertensão Arterial RASTREIO ONCOLÓGICO Cancro do Colo do Útero/ Cancro da Mama/ Cancro do Cólon e Recto VISITAÇÃO DOMICILIÁRIA VACINAÇÃO EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE A GRUPOS DE UTENTES PROGRAMA DE GARANTIA DE MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA CARGA HORÁRIA GLOBAL POR PROGRAMA DE SAÚDE BIBLIOGRAFIA ANEXOS...58 ANEXO I PLANO DE REUNIÕES E ACÇÕES FORMATIVAS Pág. INDICE DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS TABELA I CENSOS DE TABELA II DISTRIBUIÇÃO DOS UTENTES DA USF ARS MEDICA, POR GRUPO ETÁRIO E SEXO... 8 TABELA III - CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES INSCRITOS POR GRUPO ETÁRIO E GÉNERO... 9 TABELA IV - CARGA HORÁRIA GLOBAL...54 FIGURA I - MAPA DO CONCELHO DE LOURES... 5 FIGURA II MAPA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FRIELAS FIGURA III - PIRÂMIDE ETÁRIA DE UTENTES A 31/12/ Plano de Acção Triénio Página 3

4 1. INTRODUÇÃO O Plano de Acção tem como objectivo garantir os cuidados da carteira básica de serviços (previstos no Anexo I da Portaria nº 1368/2007 de 18 de Outubro DR (Diário da República), 1ª série, nº 201). Este Plano de Acção é o instrumento de trabalho que reflecte as actividades a desenvolver na USF (Unidade de Saúde Familiar) Ars Medica pela equipa multiprofissional, durante o triénio de Foi elaborado e aprovado em conjunto por toda a equipa da USF, sendo explicitados os compromissos relativos à prestação de cuidados, ao desenvolvimento profissional e à cooperação interdisciplinar dos profissionais que a constituem. Neste Plano de Acção são definidos objectivos e metas para ano 2015, para os diversos programas, baseados nas necessidades de saúde identificadas e nos dados históricos disponíveis. A estratégia aqui refletida incorpora as linhas orientadoras do ACES Loures-Odivelas e tem por base o Plano Nacional de Saúde e os programas prioritários da DGS. Após larga experiência de trabalho conjunto e de aperfeiçoamento conseguido no Modelo B, esta equipa abraçou um novo desafio e propôs-se para processo de Acreditação que irá ter a sua avaliação no decorrer de 2015, o que foi tomado em consideração na definição dos objectivos e atividades para o corrente ano.para atingir os objectivos e metas propostos pretende-se que esta equipa tenha a seguinte constituição: 8 Médicos 8 Enfermeiros 6 Secretárias Clinicas (A equipa administrativa está temporariamente reduzida a 5 elementos).

5 2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E DA POPULAÇÃO INSCRITA Centro de Saúde de Loures e Concelho de Loures O Centro de Saúde de Loures pertence ao ACES VI Loures e situa-se, juntamente com o Centro de Saúde de Sacavém, no Concelho de Loures. Abrange uma área de 133,2 Km², sendo constituído pelas extensões de Bucelas, Lousa, Tojal, Sede (Loures) e Santo António dos Cavaleiros, onde já funciona uma USF USF Magnólia - e onde está igualmente instalada a USF Ars medica. O Centro de Saúde de Loures abrange actualmente oito das dezoito freguesias do Concelho de Loures (as restantes 10 são abrangidas pelo Centro de Saúde de Sacavém) Bucelas, Lousa, Fanhões, São Julião do Tojal, Santo Antão do Tojal, Loures (Sede do Concelho), Frielas e Santo António dos Cavaleiros, que correspondem a áreas rurais, urbanas e mistas, segundo a tipologia do INE. A freguesia de Santo António dos Cavaleiros é uma área urbana. Figura I - Mapa do Concelho de Loures ( Área de influência Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e de Frielas

6 A disponibiliza toda a sua carteira de serviços aos inscritos residentes na freguesia de Santo António dos Cavaleiros do Concelho de Loures e Frielas. A Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas é constituída pelas Torres da Bela Vista, Cidade Nova, Ponte de Frielas, Santo António dos Cavaleiros, Flamenga, Paradela e Frielas. Possui uma área de 9.25 Km² e uma população de habitantes. Figura II Mapa da União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas ( A estrutura etária da população é jovem e o nível de instrução é bastante elevado, sendo significativo o número daqueles que detêm um grau de ensino superior. (Câmara Municipal de Loures, p. 33) A população é constituída, em grande parte, por imigrantes vindos dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), como por exemplo Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, etc, e da Índia (indianos hindus). Existe um elevado número de estabelecimentos de ensino (4 escolas EB1/JI, 2 escolas EB 2,3 e 1 escola EB 3/Secundário, complementadas por vários Jardins-de-Infância de índole particular), clubes e associações onde se praticam actividades desportivas e uma Instituição Privada de Solidariedade Social (IPSS) com Centro de dia e vários serviços de apoio a idosos.

7 De acordo com os Censos de 2011 do Instituto Nacional de Estatística (INE), apresentamos o quadro que caracterizava a população residente nas oito freguesias do Concelho de Loures, abrangidas pelo Centro de Saúde de Loures: Tabela I Censos de 2011 Freguesia População Loures Frielas Santo António dos Cavaleiros Santo Antão do Tojal São Julião do Tojal Fanhões Lousa Bucelas Total Fonte: Instituto Nacional de Estatística Utentes inscritos Actualmente estão inscritos nos médicos que integram a USF utentes. Pertencem à área de influência da Freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas. Durante o ano de 2014 foram integrados alguns utentes de Loures após o expurgo das listas efetuado a nível central. Compreende zonas muito díspares em termos socio-económicos e nível de instrução, existindo zonas como a Cidade Nova e as Torres da Bela Vista onde predomina uma baixa condição sócio-económica e baixo nível de instrução, por oposição à Quinta do Almirante, onde o nível sócio-económico é elevado, assim como o nível de escolaridade. A estrutura etária é jovem, sendo uma grande percentagem da população constituída por casais jovens com filhos. Plano de Acção Triénio Página 7

8 Tabela II Distribuição dos utentes da USF Ars medica, por grupo etário e sexo (fonte: sinus a 31/12/2014) Grupo Etário Sexo Masculino Sexo Feminino Total 0-14 anos anos anos Total de Inscritos Figura III - Pirâmide Etária de Utentes a 31/12/2014 Plano de Acção Triénio Página 8

9 Tabela III - Caracterização dos utentes inscritos por grupo etário e género Grupo Etário Sexo Masculino Sexo Feminino Total 0 a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos a 74 anos >= 75 anos Total de Inscritos (Fonte: SINUS, 31/12/2014) Plano de Acção Triénio Página 9

10 3. PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA Os programas da Carteira Básica de Serviços encontram-se definidos na Portaria nº 1368/2007 de 18 de Outubro, DR, 1ª série, nº 201 Anexo I. A vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida e o acompanhamento clínico das situações de doença crónica serão efectuados de acordo com as circulares normativas da DGS (Direcção Geral de Saúde) e as orientações estratégicas do Plano Nacional de Saúde. Dever-se-à promover: Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida: o Identificação das necessidades de saúde individuais e familiares da população abrangida; o Intervenção personalizada de informação e de educação para a saúde nomeadamente, nas áreas relacionadas com a promoção e a protecção da saúde nas diversas fases da vida: Saúde da Mulher: Planeamento Familiar, Cuidados Pré Concepcionais e Vigilância da Gravidez Saúde do Recém-nascido, da Criança e do Adolescente Saúde do Adulto e do Idoso Assegurar o cumprimento do PNV (Plano Nacional de Vacinação); Prestação de cuidados em situação de doença aguda; Acompanhamento clínico das situações de doença crónica (ex. Diabetes mellitus, Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, Hipertensão Arterial, entre outras); Prestação de Cuidados Domiciliários aos utentes dependentes; Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e níveis de diferenciação, numa perspectiva de «gestor de saúde» do cidadão.

11 3.1. SAÚDE DA MULHER Planeamento Familiar/Consulta Pré-Concepcional Introdução A Saúde Reprodutiva é, segundo o Programa de Acção da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994), um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade, em todos os aspectos relacionados com o sistema reprodutivo, suas funções e processos. O Planeamento Familiar/ Consulta Pré-Concepcional permite uma vivência plena e segura da sexualidade, possibilitando a escolha, de forma responsável, consciente e livre, do número de filhos que se quer ter e da ocasião em que se desejam. A Saúde Reprodutiva da população portuguesa é tida pelo Ministério da Saúde como uma área sensível e de intervenção prioritária, razão pela qual o Programa Nacional da Saúde Reprodutiva foi regulamentado pelo despacho n.º /2007, de Julho de 2007 que visa apoiar os indivíduos e os casais a realizarem o seu projecto procriativo em saúde e bemestar, pelo que a investigação nestas matérias deve ser incentivada, no sentido de desenvolver um melhor conhecimento sobre as múltiplas determinantes das condutas sexuais e reprodutivas, quer no plano individual quer social. Segundo a DGS (2008, p. 5) (...), os cuidados a prestar em Saúde Reprodutiva constituem um conjunto diversificado de serviços, técnicas e métodos que contribuem para a saúde e o bem-estar reprodutivos (...) com consequências positivas na sexualidade, gravidez, infertilidade, vigilância pré-concepcional e pré-natal, segurança no parto, qualidade e sobrevivência das crianças. População Alvo Mulheres em idade fértil entre os 15 e os 49 anos inscritas na USF (n=4159) Objectivos Conseguir que: Pelo menos, 57% das mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos sejam vigiadas em consultas médicas em Planeamento Familiar.

12 Pelo menos, 52.50% das mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos sejam vigiadas em consultas de enfermagem em Planeamento Familiar. Pelo menos, 63% das mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos sejam vigiadas em consultas médicas/enfermagem em Planeamento Familiar. Seja atingido o índice de nas mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos tenham acompanhamento adequado em Planeamento Familiar Estratégias Promover a vigilância em Planeamento Familiar das utentes em idade fértil com a periodicidade recomendada, através de publicitação da Consulta de Saúde Mulher no Guia do Utente da USF, e no site da unidade. Garantir o contacto telefónico e/ou electrónico da mulher/casal com os profissionais de saúde para esclarecimento de dúvidas Promover o encaminhamento de utentes/casais com dificuldades sexuais e/ou problemas de infertilidade para as consultas da especialidade Convocar mulheres da população alvo sem registo de consulta de Planeamento Familiar há mais de 1 ano Promover a vigilância adequada dos adolescentes, dando prioridade na marcação de consultas de PF ou encaminhar para o Atendimento Juvenil em Loures Promover a articulação da USF com os recursos do Centro de Saúde, comunidade e cuidados diferenciados Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC, no acompanhamento de situações de Mulheres/Casais de risco Plano de Acção Triénio Página 12

13 Realização da Consulta de Planeamento Familiar Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem Quando: Todo o ano, preferencialmente no horário de Planeamento Familiar. Duração: Utilização: 20 Minutos para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para Administrativa Consulta Médica: 1 vez/ano Consulta de Enfermagem: 1 vezes/ano Carga Horária Prevista Carga Horária Actividade Médico Enfermeiro Secretária Clinica Nº Min/ Total Nº Min/ Total Nº Min/ Total Cons Cons (h) Cons Cons (h) Cons Cons (h) Realização de Consultas Saúde da Mulher Plano de Acção Triénio Página 13

14 Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V V V V1 Taxa de utilização de consultas de PF (méd./enf.) Taxa de utilização de consultas de PF (méd.) Taxa de utilização de consultas de PF (enf.) Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF 58.1% 63% 63% 63% 54.3% 57% 57% 57% 48.9% 52.5% 52.5% 52.5% Serviços Mínimos Encaminhamento em casos de IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez) Disponibilização de contracepção de emergência Saúde Materna Introdução A gravidez é o momento do ciclo de vida onde o maior número de intervenções preventivas se mostraram efectivas, resultando na queda das taxas de mortalidade materna, peri-natal e infantil. O objectivo dos cuidados pré-natais é de prevenir problemas que possam interferir com a saúde da mãe e da criança, permitem a preparação para o parto e a maternidade e a diminuição da morbimortalidade da criança e da mãe. Implicam, também, a promoção da amamentação, a estimulação dos laços afectivos pais-criança e a promoção da auto-estima da mãe. O papel dos cuidados de saúde primários é essencial no cumprimento desse objectivo. De forma a garantir efectividade, eficiência e qualidade nos serviços prestados no âmbito da Saúde Materna, a equipa da USF Ars Médica reviu a sua estrutura organizativa, através da Plano de Acção Triénio Página 14

15 elaboração do PAI do programa de Saúde Materna (SM), desenhado à luz das indicações da DGS e do conhecimento científico actual. Pretende-se que até ao final do ano de 2015, os procedimentos previstos, incluindo as sessões de educação para a saúde a grávidas, estejam completamente implementados. Para tal, será realizado um acompanhamento regular para avaliação do cumprimento das medidas propostas para uma vigilância adequada da gravidez. Este acompanhamento estará a cargo do grupo de trabalho responsável pelo programa de vigilância de Saúde Materna na unidade. População Alvo: Grávidas previstas para vigilância na USF Ars Médica: N = 194 (valor extrapolado a partir do histórico de recém-nascidos inscritos na unidade em 2014) Objectivos: Garantir cuidados pré-natais de qualidade às mulheres grávidas inscritas na unidade, através da adequada implementação do PAI do programa de vigilância de SM; Conseguir que 83% das grávidas (n=161) tenham 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna; Conseguir que sejam realizadas visitas domiciliárias a 56,10% das puérperas (n=109); Conseguir que 80% das grávidas (n=155) efectuem revisão de parto; Conseguir um índice de acompanhamento adequado em Saúde Materna de 0,750; Estratégias Divulgar o programa de vigilância de Saúde Materna junto dos utente através do Guia do Utente da USF, folhetos informativos e informação na página web da unidade; Garantir a acessibilidade da grávida/casal às consultas e cuidados prestados no âmbito da SM através da monitorização das necessidades da população e a gestão das listas de utentes; Facilitar a comunicação com os profissionais de saúde, disponibilizando outras forma de contacto (telefone ou endereço electrónico); Plano de Acção Triénio Página 15

16 Fomentar os auto-cuidados a ter durante a gravidez, através de informação sobre: alimentação, hábitos nocivos, higiene, exercício físico, vida sexual, etc.; Promover o envolvimento do pai, motivando a sua presença e participação no processo de tomada de decisões; Incentivar a participação nas sessões de educação para a saúde dirigidas a utentes grávidas; Promover o Aleitamento Materno através da dinamização do Cantinho da Amamentação; Sensibilizar a grávida para a importância da Revisão de Puerpério; Fomentar a articulação entre os vários Programas (Saúde Materna, Saúde Infantil e Juvenil e Planeamento Familiar) através da discussão e análise de resultados de desempenho em reunião de equipa; Gestão adequada dos recursos disponíveis na comunidade; Promover a melhoria da articulação dos profissionais da unidade com outras instituições prestadores de cuidados, estabelecendo pontes de comunicação e referenciação e a análise e discussão dos problemas detectados através da articulação com a UCF; Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC no acompanhamento de situações de Mulheres/ Casais de risco Realização da Consulta de Saúde Materna Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas Como: Marcação a pedido da utente, por iniciativa do profissional de saúde ou marcação oportunista e realização oportunista Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem Quando: Todo o ano preferencialmente no horário de Saúde Materna Duração: Utilização: 20 Minutos para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para Secretária Clínica Consulta Médica: 6 vezes/ gravidez Consulta de Enfermagem: 6 vezes/ gravidez Plano de Acção Triénio Página 16

17 Carga Horária Prevista Carga Horária Actividade Médico Enfermeiro Secretária Clinica Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Nº Cons Min/ Cons Total (h) Realização de Consulta de Saúde Materna Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V1 Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de vigilância de enfermagem 75% 83% 83% 83% V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem 55,34% 56,10% 56,10 % 56,10% V V1 Proporção de grávidas com consulta de revisão de puerpério efectuada Índice de acompanhamento adequado em Saúde Materna 76,70% 80% 80% 80% ,750 0,750 0,750 Serviços Mínimos Realização da 1ª consulta da Grávida Administração da imunoglobulina anti-d (Rhogam ) Referenciação para consulta de Obstetrícia no hospital de referência Atendimento em caso de doença aguda Plano de Acção Triénio Página 17

18 3.2. SAÚDE INFANTIL E JUVENIL Introdução De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, as crianças são entendidas como «todo o ser humano menor de 18 anos», constituindo um grupo prioritário em Portugal, pela importância de que se reveste o acompanhamento das crianças nos primeiros anos de vida. Segundo o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (Ministério da Saúde, 2013, p.6), ( ), é incontornável o impacte positivo do Programa-tipo de Actuação em Saúde Infantil e Juvenil, criado em 1992, através da Circular Normativa 9/DSI, de 6 de outubro, da então Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários, bem como pelas atualizações sofridas ao longo do tempo, tendo a última ocorrido em A aplicação sistemática deste programa de vigilância de saúde tem vindo a revelar-se, nos diferentes tipos de instituições em que ocorre, um garante de cuidados de saúde adequados e eficazes, com a contribuição e o empenho de todos os que nela participam. Mas a manutenção e a promoção da saúde de todas as crianças/jovens não depende exclusivamente dos profissionais de saúde, os cuidadores das crianças/jovens são os primeiros prestadores de cuidados, e como tal, devem ser responsabilizados, assim com a comunidade e as estruturas que trabalham com as crianças/jovens, promovendo a saúde, prevenindo situações de risco e intervindo activamente, sempre que necessário. A promoção da saúde da criança, jovem e sua família passa por uma vigilância cuidada e criteriosa, devendo a primeira consulta ser efectuada o mais precocemente possível. Assim, pretende-se prestar cuidados de saúde integrados, de forma a garantir a vigilância das crianças e dos adolescentes, de acordo com os objectivos e periodicidade propostas no esquema de vigilância da DGS. População Alvo Crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 18 anos de idade, inscritas na USF (n=3330) Crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 11 meses de idade, inscritas na USF (n=194) Crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 23 meses de idade, inscritas na USF (n=207) Crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 13 anos de idade, inscritas na USF (n=2140) Plano de Acção Triénio Página 18

19 Crianças com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idade, inscritas na USF (n=789) Objectivos Conseguir que seja efectuada visitação domiciliária até aos 15 dias de vida a pelo menos 56,1% dos recém-nascidos inscritos e residentes na área de influência da USF. Conseguir que pelo menos 69,5% das crianças efectuem 6 consultas de vigilância de Saúde Infantil no primeiro ano de vida. Conseguir que pelo menos 69,5% das crianças efectuem 3 consultas de vigilância de Saúde Infantil no segundo ano de vida. Conseguir um índice de acompanhamento adequado no 1º ano de vida de 0,777. Conseguir que 70% dos jovens com 14 Anos tenham efectuado consulta médica e tenham o PNV actualizado. Estratégias - Publicitação da Consulta de Saúde Infantil e Juvenil no Guia do Utente da USF, num folheto sobre a Consulta de Saúde Infantil e no site da USF - Garantir o contacto telefónico dos pais com os profissionais de saúde para esclarecimento de dúvidas - Promover a articulação da USF com os recursos do Centro de Saúde, comunidade e cuidados diferenciados - Promover o Aleitamento Materno até aos 3 meses - Dinamizar o Cantinho da Amamentação - Promover a realização dos Exames Globais de Saúde aos 5 anos e 13 anos - Implementar a convocatória das crianças/jovens que não compareçam às consultas de vigilância de saúde infantil até aos 2 anos de idade - Implementar a convocatória das crianças/jovens que não compareçam às consultas de Exame Global de Saúde dos 6 anos e 13 anos - Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC, no acompanhamento de situações de crianças/jovens de risco - Promover a articulação da Saúde Infantil com a Saúde Materna, a fim de despistar o mais precocemente possível qualquer sinal e sintoma de depressão pós-parto e consequente intervenção Plano de Acção Triénio Página 19

20 - Fomentar a articulação entre a USF e as estruturas que trabalham com crianças/jovens, na área geográfica de influência da USF Realização da Consulta de Saúde Infantil e Juvenil Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação oportunista e realização oportunista Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem. Quando: Todo o ano preferencialmente no horário de Saúde Infantil e Juvenil. Duração: 20 Minutos para Médico, 30 minutos para Enfermeiro (inclui vacinação), 5 minutos para a Secretária Clínica Utilização: Consulta Médica: (0-11 meses) 6 vezes/ano, (12-23 meses) 3vezes/ano, (2-13 anos) 1 vez/ano, (14-18 anos) 1 vez de 2 em 2 anos. Consulta de Enfermagem: (0-11 meses) 9 vezes/ano, (12-23 meses) 3 vezes/ano, (2-13 anos) 1 vez/ano, (14-18 anos) 1 vez de 2 em 2 anos. Plano de Acção Triénio Página 20

21 Carga Horária Prevista Carga Horária Actividade Saúde Infantil e Juvenil Médico Enfermeiro Secretária Clinica Nº Min/ Total Nº Min/ Total Nº Min/ Total Cons Cons (h) Cons Cons (h) Cons Cons (h) Consulta de SI meses Consulta de SI meses Consulta de SI anos Consulta de SJ anos Total Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V1 Proporção de RN com domicílio de enfermagem até 15º dia de vida 62,65% 56,1% 56,1% 56,1% V1 Proporção crianças c/ 6+ consultas médicas de vigilância 1º ano 68,67% 69,5% 69,5% 69,5% V1 Proporção crianças c/ 3+ consultas médicas de vigilância 2º ano 63,1% 69,5% 69,5% 69,5% V V1 Proporção jovens 14A, com consulta médica de vigilância e PNV Índice de acompanhamento adequado Saúde Infantil 1º ano 66,19% 70,0% 70,0% 70,0% ,777 0,777 0,777 Plano de Acção Triénio Página 21

22 Serviços Mínimos - Realização de diagnóstico precoce ao recém-nascido - Realização da primeira consulta do recém-nascido - Assegurar o atendimento da criança com doença aguda 3.3. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO Introdução Este programa visa assegurar os cuidados de saúde à população com idade igual ou superior a 19 anos, assegurando os cuidados promotores da saúde e seleccionando as intervenções custo-efectivas e de vigilância de saúde adequadas a cada fase da vida e ao indivíduo em questão. No que diz respeito aos adultos com 70 ou mais anos serão organizados cuidados preventivos de acordo com uma identificação estruturada das necessidades específicas de cada pessoa e família, tendo em conta o seu grau de autonomia e de independência. A USF define como prioridades, garantir a acessibilidade da população abrangida, identificar as necessidades de saúde individuais e familiares, proporcionar os cuidados de promoção da saúde e prevenção da doença da pessoa adulta e idosa, com especial atenção para os grupos vulneráveis, grupos de risco e outros com necessidades especiais, tendo em conta a situação particular de cada indivíduo e a particularidade dos contextos familiares e sócioculturais. Os cuidados de saúde prestados caracterizam-se da seguinte forma: - Consultas programadas para fins de promoção de saúde, realização de actividades preventivas (ex.: rastreio oncológico), avaliação global do estado de saúde, vigilância de doença crónica e avaliação familiar, podendo contar com a colaboração de outros recursos do ACES e/ou da comunidade, sempre que se justifique. - Consultas não programadas aos doentes que necessitem de cuidados médicos de carácter urgente, estando os critérios de acesso à consulta protocolados e conhecidos por todos os elementos da equipa, e sendo os cuidados assegurados pelos restantes elementos médicos, de forma rotativa, na impossibilidade do MF do utente. - Consultas médicas indirectas nas situações em que não se justifique a presença física do utente, estando os critérios de acesso protocolados e conhecidos pelos Plano de Acção Triénio Página 22

23 elementos da equipa, sendo assegurados pela restante equipa médica na ausencia do MF do utente. População Alvo - Utentes inscritos na USF com 19 ou mais anos de idade: Objectivos - Conseguir que pelo menos 90% da população com idade 19 anos tenha pelo menos 1 consulta médica a cada 3 anos Realização da Consulta do Adulto e do Idoso Quem: Médicos e Secretárias Clinicas Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente Onde: Gabinete Médico Quando: Todo o ano, no horário de funcionamento da USF, preferencialmente pelo próprio médico em consulta programada Duração: 20 Minutos para Médico e 5 minutos para a Secretária Clínica Utilização: 1 consulta/ano (Histórico do ano )) Plano de Acção Triénio Página 23

24 Carga Horária Prevista Carga horária Actividade Saúde do Adultos e do Idosos Histórico Médico Secretária Clinica (2014) Nº Cons. Min/ Cons Total Horas Nº Cons Min/ Cons Total Horas Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V1 Taxa de utilização global de consultas a 3 anos 86.4% 90% 90% 90% Serviços Mínimos - Avaliação do utente com doença aguda Consulta Pós-Laboral Introdução Esta consulta visa assegurar os cuidados de saúde à população com actividade laboral, assegurando os cuidados promotores de saúde a utentes em horário pós-laboral (17-19 horas). População Alvo - Utentes inscritos na USF: Plano de Acção Triénio Página 24

25 Realização da Consulta Pós-laboral Quem: Médicos e Secretárias Clinicas Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente Onde: Gabinete Médico Quando: Todo o ano, no horário de funcionamento da USF, preferencialmente pelo próprio médico em consulta programada A carga horária dos médicos está contemplada no horário da consulta dos outros programas Cuidados Curativos Introdução Na Sala de Tratamentos são realizados todo o tipo de tratamentos, tais como a realização de pensos, administração de injectáveis, soroterapia, aerossolterapia, entre outros (algaliações, entubações nasogástricas, etc ). Os tratamentos serão preferencialmente programados, contudo haverá disponibilidade para dar resposta, sempre que necessário, a situações urgentes/emergentes que possam surgir. População Alvo - Todos os utentes inscritos utilizadores da (n=15068) (Número de tratamentos efectuados em 2014 = 9386 Fonte: Medicine One) Objectivo Geral - Proporcionar cuidados de enfermagem curativos de qualidade. Plano de Acção Triénio Página 25

26 Objectivos Específicos - Promover a adopção de comportamentos e estilos de vida saudáveis. - Promover a acessibilidade aos cuidados de enfermagem curativos a utentes que deles necessitem. - Garantir a continuidade dos cuidados prestados. Estratégias - Promover a marcação dos cuidados curativos presencialmente e/ou telefonicamente - Manter os registos de enfermagem actualizados Realização de Tratamentos Quem: Enfermeiros e Secretárias Clinicas Como: Essencialmente por marcação Onde: Sala de Tratamentos Quando: Todo o ano. Duração: 15 Minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clínica Carga Horária Prevista Carga horária Actividade Enfermeiro Secretária Clinica Nº Cons. Min/ Cons Total Horas Nº Cons Min/ Cons Total Horas Realização de Tratamento Serviços Mínimos - Cuidados curativos inadiáveis - Administração de terapêutica injectável inadiável (antibioterapia, heparinas, etc.) Plano de Acção Triénio Página 26

27 3.4. DOENÇA AGUDA CONSULTA ABERTA Introdução Esta consulta visa assegurar os cuidados de saúde à população devido ao aparecimento recente dum problema de saúde ou agudização de outros já existentes. População Alvo - Utentes inscritos na USF: Realização da Consulta Aberta Quem: Médicos e Secretárias Clinicas Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente Onde: Gabinete Médico Quando: Todo o ano, no horário de funcionamento da USF, pelo próprio médico com marcação presencial no próprio dia Duração: 15 Minutos para Médico, 15 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clínica Plano de Acção Triénio Página 27

28 Carga Horária Prevista Carga Horária Actividade Médico Enfermeiro Secretária Clinica Nº Min/ Total Nº Min/ Total Nº Min/ Total Cons Cons (h) Cons Cons (h) Cons Cons (h) Consulta Aberta Consulta de Intersubstituição Introdução Esta consulta pretende ser um período com marcação presencial ou telefónica, preferencialmente no próprio dia, de forma a garantir a continuidade de cuidados aos utentes no caso de ausência do profissional de saúde responsável pela prestação dos mesmos. População Alvo - Utentes inscritos na USF: Realização da Consulta de Intersubstituição Quem: Médicos e Secretárias Clinicas Como: Iniciativa da equipa Iniciativa do utente Onde: Gabinete Médico Quando: Todo o ano, preferencialmente no horário de Intersubstituição Duração: 20 Minutos para Médico e 5 minutos para a Secretária Clínica Plano de Acção Triénio Página 28

29 Carga Horária Prevista Actividade Histórico (2011) Carga horária Médico Secretária Clinica Nº Cons. Min/ Cons Total Horas Nº Cons Min/ Cons Total Horas Consulta de Intersubstituição DOENÇAS CRÓNICAS DIABETES MELLITUS Introdução A Diabetes Mellitus é uma doença crónica que afecta um elevado número de pessoas, tendo repercussões importantes a nível da saúde individual e familiar. De acordo com o estudo PREVADIAB realizado em 2009, a prevalência nacional é de 12,4%, sendo esperado que este número aumente nos próximos anos. Sendo a prevenção o meio mais eficaz para reduzir a morbilidade desta doença, compete, cada vez mais, à equipa de saúde zelar pela sua prevenção, controlo e terapêutica. População Alvo Diabéticos identificados e inscritos na USF (n=799) Objectivos Conseguir que pelo menos 88% dos doentes diabéticos tenham pelo menos uma consulta de enfermagem nos últimos 12 meses Conseguir que pelo menos 85% dos doentes diabéticos tenham um exame podológico efectuado anualmente Conseguir que pelo menos 85,5% dos doentes diabéticos sejam seguidos em consulta de enfermagem e tenham Gestão do Regime Terapêutico Plano de Acção Triénio Página 29

30 Conseguir que pelo menos 62,5% dos doentes diabéticos tenham HbA1c 8% Ter uma proporção de diabéticos em terapêutica com insulina de 67% Estratégias - Monitorização dos doentes diabéticos em falta às consultas médicas e de enfermagem - Garantir o contacto telefónico com a USF - Promover a acessibilidade à Consulta de Diabetes dos doentes diabéticos, por iniciativa do utente/cuidador/hospital de referência/apdp - Prestação de cuidados de enfermagem de promoção de saúde, a todos os utentes diabéticos, inscritos na USF - Avaliação podológica anual - Planeamento e execução de ensinos com vista à alteração de comportamentos, personalizado e de acordo com o utente/família Realização da Consulta de Diabetes Quem: Médicos e Enfermeiros Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista, preferencialmente em horário estipulado. Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem Quando: Todo o ano. Duração: Utilização: 20 Minutos para Médico e 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clinica Consulta Médica: 2 vezes/ano Consulta de Enfermagem: 2 vezes/ano Plano de Acção Triénio Página 30

31 Carga Horária Prevista Carga Horária Actividade Médico Enfermeiro Secretária Clinica Nº Min/ Total Nº Min/ Total Nº Min/ Total Cons Cons (h) Cons Cons (h) Cons Cons (h) Consulta de Diabetes Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V1 Proporção DM com exame aos pés no último ano 85,1% 85% 85% 85% V V V V1 Proporção DM c/ consulta enfermagem e gestão do regime terapêutico último ano Proporção DM c/ consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0% Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina 87,7% 85,5% 85,5% 85,5% 88,2% 88% 88% 88% 53% 62,5% 62,5% 62,5% 64,1% 67% 67% 67% Serviços Mínimos Atendimento de doentes diabéticos descompensados Avaliação e orientação do utente com Diabetes recém-diagnosticada Plano de Acção Triénio Página 31

32 Hipertensão Arterial Introdução A Hipertensão Arterial, o tabagismo, a dislipidémia e a obesidade constituem os principais factores de risco cardio e cérebro-vasculares responsáveis pelo aumento da morbimortalidade globais, pois favorecem o aparecimento de insuficiência cardíaca congestiva, isquémia cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e morte súbita. De acordo com o estudo PAP, publicado em 2007, a prevalência global de Hipertensão Arterial em Portugal é de 42,3%, sendo este valor superior nos idosos. Sendo de fácil diagnóstico, é muitas vezes de difícil controlo pela sua associação a outros factores de risco cardio-vascular, à falta de sintomatologia inicial e sua consequente desvalorização pelo doente e à necessidade de uma abordagem individualizada com enfoque no perfil sócio-cultural do doente. População Alvo Hipertensos identificados inscritos na USF (n=2608) Objectivos Conseguir que pelo menos 60% dos hipertensos tenham um registo de tensão arterial em cada semestre Conseguir que pelo menos 85% dos hipertensos tenham um registo de Índice de Massa Corporal registado nos últimos 12 meses Conseguir que 66% dos utentes hipertensos sejam seguidos em Consulta de Enfermagem e tenham Gestão do Regime Terapêutico Conseguir que pelo menos 62% dos hipertensos tenham valores tensionais < 150/90 mmhg Estratégias - Consulta de Enfermagem a utentes hipertensos descompensados para alteração dos hábitos de vida/mudança de comportamentos - Monitorização dos doentes hipertensos em falta às consultas médicas e de enfermagem - Garantir o contacto telefónico com a USF Plano de Acção Triénio Página 32

33 - Promover a acessibilidade à Consulta de Hipertensão Arterial dos doentes hipertensos, por iniciativa do utente/cuidador/hospital de referência Realização da Consulta de Hipertensão Quem: Médicos e Enfermeiros Como: Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da Equipa. Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem. Quando: Todo o ano. Duração: Utilização: 20 Minutos para Médico e 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clinica Consulta Médica: 2 vezes/ano Consulta de Enfermagem: 1 vez/ano Carga Horária Prevista Carga Horária prevista Actividade Consulta de hipertensão Médico Enfermeiro Secretária Clínica Nº Total Nº Total Nº Total Min/Cons Min/Cons Min/Cons Cons (h) Cons (h) Cons (h) Plano de Acção Triénio Página 33

34 Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V V1 Proporção de hipertensos com PA em cada semestre Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 50,6% 60% 60% 60% 84,9% 85% 85% 85% V1 Proporção hipertensos <65 A, com PA <150/90 57,4% 62% 62% 62% V1 Proporção hipertensos com registo de GRT 69% 66% 66% 66% Serviços Mínimos Atendimento a utentes com Hipertensão arterial recém-diagnosticada Atendimento de doentes com crises hipertensivas 3.6. RASTREIO ONCOLÓGICO Cancro do Colo do Útero/ Cancro da Mama/ Cancro do Cólon e Recto Introdução A doença oncológica é a segunda causa de morte e morbilidade em Portugal, a seguir às doenças cardiovasculares, tendo-se registado um crescente aumento do número de casos reportados nos últimos anos (DGS, 2004, p. 60). Segundo a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (2003, p. 4), o carcinoma do colo do útero é o 3º cancro mais comum nas mulheres a nível mundial, (...) Em Portugal ocorrem cerca de 900 novos casos por ano, (...) O declínio substancial na mortalidade, muito significativo em países desenvolvidos, resulta de medidas eficazes de rastreio. Plano de Acção Triénio Página 34

35 O cancro do colo do útero nos seus estadios iniciais caracteriza-se por ser assintomático, salvo algumas excepções. Como tal o primeiro sinal de alerta é maioritariamente um resultado anormal de uma colpocitologia. O cancro da mama é de elevada incidência e elevada taxa de mortalidade e, como acontece com o carcinoma do colo do útero, tem bom prognóstico quando detectado e tratado precocemente. A avaliação periódica da mama através do auto-exame da mama e mamografia são as ferramentas necessárias para inverter a tendência dos últimos anos (Ministério da Saúde, 2007) A doença oncológica causa um grande impacto na sociedade e nos recursos de saúde, pelo que existe uma concertação de esforços para diminuir esse mesmo impacto. Devido às suas repercussões, tanto pela mortalidade, como pela morbilidade é reconhecida a necessidade de uma actuação diferenciada para as doenças em causa, desde 1990 que Portugal tem vindo a emanar directivas de actuação. Como tal, o Plano Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças Oncológicas identifica como objectivos reduzir a morbilidade e a mortalidade por cancro, melhorar a qualidade de vida e a satisfação dos doentes com os cuidados de saúde prestados. A USF Ars medica compromete-se a pôr em prática estas recomendações, em prol de uma efectiva qualidade de cuidados prestados e satisfação dos indivíduos e das familias. População Alvo Mulheres com idade compreendida entre os 25 e os 64 anos inscritas na USF (n=4311) Mulheres com idade compreendida entre os 50 e os 69 anos inscritas na USF (n=1971) Utentes com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos inscritos na USF (n=4071) Objectivos Conseguir que pelo menos 66.5% das mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos tenham pelo menos um registo de resultado de mamografia nos últimos 2 anos; Plano de Acção Triénio Página 35

36 Conseguir que pelo menos 70% das mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 59 anos tenham pelo menos um registo de resultado de colpocitologia nos últimos 3 anos; Conseguir que pelo menos 50% dos utentes com idades compreendidas entre 50 e os 74 anos tenham pelo menos um registo de resultado de pesquisa de sangue oculto nas fezes no último ano, um registo de resultado de colonoscopia nos últimos 5 anos ou um registo de resultado de clister opaco nos últimos 3 anos. Estratégias Publicitação dos Rastreio no Guia do Utente da USF e n o site da USF. Promover a articulação da USF com os recursos do Centro de Saúde, comunidade e cuidados diferenciados Fomentar o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar na USF, em articulação com Psicóloga e Técnica Superior de Serviço Social e UCC, no acompanhamento de situações de utentes de risco Realização da Consulta de Rastreio Oncológico (Cancro do Colo do Útero/ mama) Quem: Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clinicas Como: Marcação a pedido do utente, por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista Onde: Gabinete médico e Gabinete de enfermagem. Quando: Todo o ano, preferencialmente no horário de Planeamento Familiar. Duração: 20 Minuto para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para a Secretária Clínica A carga horária dos médicos, dos enfermeiros e administrativos está contemplada no horário da Consulta de Planeamento Familiar. Plano de Acção Triénio Página 36

37 Realização de Consulta de Rastreio de Cancro Colo-Rectal Quem: Médicos Como: Marcação a pedido do utente por iniciativa da Equipa ou marcação e realização oportunista. Onde: Gabinete médico Quando: Todo o ano. A carga horária dos médicos e Secretárias Clinicas está contemplada no horário da Consulta de Saúde de Adultos. Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V1 Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 66.7% 66.5% 66.5% 66.5% V1 Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 66.2% 70% 70% 70% V1 Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR-rectal efectuado 46.2% 50% 50% 50% Plano de Acção Triénio Página 37

38 3.7. VISITAÇÃO DOMICILIÁRIA Introdução Os cuidados de saúde domiciliários (CD) são os cuidados prestados ao cidadão, de forma continuada, no seu domicílio, entendendo-se por domicílio a habitação permanente do doente, excluindo-se lares, casas de repouso, IPSS, e outros locais semelhantes, sendo apenas considerados neste programa os utentes inscritos na USF cuja residência se encontra na área geográfica de influência da unidade, na freguesia de Santo António dos Cavaleiros e Frielas. Os cuidados de enfermagem no domicílio constituem um serviço de acompanhamento, tratamento, recuperação e reabilitação de indivíduos impossibilitados, de diferentes faixas etárias em resposta às suas necessidades promovendo a manutenção da dinâmica familiar. Nomeadamente, perante o envelhecimento populacional, as alterações nos estilos de vida e nas estruturas familiares, encontramos muitos idosos em situação de dependência e isolamento. A prestação de cuidados ao domicílio tem como objectivo conciliar essas alterações com a promoção da qualidade de vida. São realizadas no domicílio todas as técnicas básicas de Enfermagem: Avaliação e tratamento de doentes com ferida crónica (úlceras de pressão, úlceras varicosas), queimaduras e problemas vasculares Realização de pensos de feridas cirúrgicas (extracção de pontos e/ou agrafes) Administração de terapêutica injectável; Algaliações; Entubações nasogástricas Realização de consultas médicas e de enfermagem, a utentes seguidos em programa de diabetes e/ou hipertensão com dificuldades na mobilização Ensinos aos cuidadores sobre posicionamentos de doentes acamados, alimentação e hidratação. Vacinação do PNV e sazonal Articulação com a Assistente Social em situações de risco detectadas Articulação com a UCC Referenciação à Plataforma de cuidados na comunidade Plano de Acção Triénio Página 38

39 Também contemplamos na visitação domiciliária a realização do Diagnóstico precoce ao recém-nascido, a visitação domiciliária ao RN até aos 15 dias de vida e a visitação domiciliária à puérpera, no âmbito da Saúde Materna. Compete ao ACES a responsabilidade de providenciar transporte ao pessoal de enfermagem para a realização dos domicílios/visitação domiciliária, como ficou definido no Manual de Articulação. População Alvo Todos os utentes inscritos que apresentem um ou mais dos critérios pré-definidos para a realização de visita domiciliária. Utentes inscritos na USF: utentes Utentes que durante o ano de 2014 necessitaram de cuidados domiciliários de enfermagem: 283 utentes. Objectivos Conseguir uma taxa de visitas domiciliárias de enfermagem de cerca de 117. Estratégias - Efectuar Diagnóstico Precoce aquando da visita domiciliária ao recém-nascido - Incentivar o Aleitamento Materno até aos 6 meses - Sensibilizar para a importância da consulta de Revisão do Puerpério e da primeira consulta ao Recém-nascido, aquando da visitação domiciliária - Sensibilização para a importância da vigilância de saúde do recém-nascido e da mãe - Monitorização das crianças/jovens com vacinação em atraso e visita domiciliária, sempre que necessário - Promover a articulação entre os Programas de Saúde Infantil e Juvenil, a Saúde da Mulher, a Vacinação e os Cuidados Domiciliários - Garantir o contacto telefónico com a Unidade - Promover a acessibilidade a visitação domiciliária médica e/ou de enfermagem aos utentes dependentes, por iniciativa do utente/cuidador/hospital de referência/instituições da rede social de apoio Plano de Acção Triénio Página 39

40 Realização de Visitação Domiciliária Quem: Como: Onde: Quando: Médicos, Enfermeiros e Secretária Clínica Marcação a pedido do utente/cuidador ou por iniciativa da Equipa, Hospital de Referência ou Instituições da Rede Social de Apoio. No domicílio dos utentes inscritos e residentes na área de intervenção da USF Todo o ano, nos dias úteis. Duração: 60 Minutos para Enfermeiro Carga Horária Prevista Carga Horária prevista Actividade Enfermeiro Nº cons. Min/cons. Total/h Cuidados Domiciliários Metas Indicadores Metas Outubro Ref. Designação de (SIARS) V1 Taxa de domicílios de enfermagem por 1000 inscritos Serviços Mínimos - Cuidados curativos inadiáveis - Administração de terapêutica injectável inadiável (antibioterapia, anticoagulação, etc.) - Re-entubação gástrica (em caso de extubação). Plano de Acção Triénio Página 40

41 3.8. VACINAÇÃO Introdução A vacinação é hoje reconhecida globalmente como uma das principais medidas com maior impacto na redução da mortalidade e no crescimento da população, sendo considerada uma das mais importantes conquistas da saúde pública do sec. XX. Este sucesso deve-se à disponibilidade de vacinas de qualidade, seguras e efectivas, às infra-estruturas, incluindo a indústria de biotecnologia e as agências governamentais, e à existência de Programas de Vacinação. ( ) A grande finalidade do Grupo Regional é reduzir a morbi-mortalidade causada pelas doenças transmissíveis, evitáveis pela vacinação e contribuir para a erradicação de algumas doenças. (ARSLVT Admnistração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, 2008, p. 19) O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em Portugal. Apresenta esquemas de vacinação aconselhados, constituindo cada um deles uma receita universal. (DGS, 2012, p. 5) População Alvo Todos os utentes inscritos na USF (n=15068) (Número de inoculações de vacina em 2014= 5161 Fonte: SINUS) Objectivos Conseguir que 91% das crianças com 2 anos tenham o PNV actualizado. Conseguir que 77,3% dos utentes com 25 anos tenham o PNV actualizado. Conseguir que 70% dos jovens com 14 anos tenham PNV actualizado Estratégias - Não desperdiçar oportunidades vacinais - Sensibilização para a importância da vacinação - Divulgar o PNV, através de cartazes e folhetos informativos - Promover a acessibilidade de todos os utentes à vacinação, através de vacinação oportunista durante todo o horário da USF e em visita domiciliária - Implementar a informatização do histórico vacinal dos adultos no SINUS vacinação Plano de Acção Triénio Página 41

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