A EVASÃO ESCOLAR NA ESCOLA PÚBLICA

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1 PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A EVASÃO ESCOLAR NA ESCOLA PÚBLICA ANTONIA LIMA ALVES ORIENTADOR: PROF: CARLOS AFONSO LEITE LEOCADIO RIO DE JANEIRO AGOSTO DE 2008

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A EVASÃO ESCOLAR NA ESCOLA PÚBLICA ANTONIA LIMA ALVES Trabalho monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do grau especialista em Administração Escolar. RIO DE JANEIRO AGOSTO DE 2008

3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus nosso pai de infinita bondade e misericórdia pelo dom da vida e ter concedido a permissão para realizar mais uma tarefa na minha vida. Aos meus pais, mesmo estando no plano espiritual compartilharam dos meus ideais, incentivando a prosseguir nessa jornada. A vocês a mais profunda admiração. A minha família, meus filhos: Diego e Giuliano e especialmente meu marido Cláudio por mais uma conquista.

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, nosso pai de infinita bondade e misericórdia, e Jesus nosso mestre maior, também à minha família em especial aos meus filhos: Diego e Giuliano, ao meu marido companheiro de todos os momentos da minha vida, pelo carinho e compreensão e tolerância, pois, sem esta sustentação não teria galgado mais uma vitória na minha vida.

5 RESUMO O problema da evasão escolar que consiste no abandona a escola por parte dos alunos é um problema complexo e preocupante e podem ser causadas por fatores externos e internos à escola, atingindo especialmente as classes menos favorecidas. A pesquisa de campo sobre o tema Evasão escolar realizou-se na unidade Integrada José Sarney que se localiza na rua Aquiles Lisboa s/n, centro, em Timon-Ma. A referida pesquisa deu-se de forma qualitativa e exploratória, tendo um total de 12 sujeitos, com perguntas abertas e fechadas. O objetivo principal desse trabalho é compreender o fenômeno da evasão escolar e proporcionar uma reflexão da comunidade escolar para que futuramente esse problema possa ser amenizado. Essa pesquisa aborda, portanto, os fatores externos à escola como as condições socioeconômicas dos educandos, a desestruturação da família, levando ao trabalho infantil e ao distanciamento da vida escolar; e os fatores internos que estão ligados a problemas na organização administrativa e pedagógica, na inadequação do aluno ao ambiente escolar, bem como o relacionamento com os professores os colegas e a direção, o currículo e a avaliação, prejudicando o bom andamento da aprendizagem. Tais fatores levam ao desinteresse pelas atividades escolares e são essenciais para se compreender o fenômeno da Evasão Escolar, pois estão ligadas as condições de estudo dos educandos, a falta de motivação e atingem, portanto, o lado afetivo do aluno, prejudicando sua aprendizagem, sendo uma oportunidade de reflexão sobre o papel de socialização e democratização escolar.

6 METODOLOGIA Para realizarmos esse trabalho utilizamos a pesquisa de campo abordando o tema Evasão Escolar na Unidade Integrada José Sarney na 5º série do ensino fundamental. Essa pesquisa deu-se de forma qualitativa e exploratória com um total de 12 sujeitos. Procurou-se a partir do tema proposto a reflexão sobre esse grave problema educacional que vem interferindo na qualidade do ensino aprendizagem, através de perguntas abertas e fechadas. A partir daí teremos a possibilidade de uma futura intervenção positiva no problema que envolve a família e toda a comunidade escolar. Na coleta de dados, além da pesquisa de campo, foi realizada anteriormente a pesquisa bibliográfica. Tal pesquisa possibilitou um envolvimento maior com o tema e um maior embasamento para a formulação das questões que se tornou crucial no entendimento do problema e conseqüentemente na sua conclusão. Certos de que se conseguiu fazer algumas reflexões sobre o problema, não se descarta a possibilidade de estudos posteriores sobre o tema que possa aprofundar o posicionamento até aqui realizado.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO I O PAPEL SOCIAL DA EDUCAÇAO E A EVASÃO ESCOLAR FATORES EXTERNOS QUE CONTRIBUEM PARA A EVASÃO ESCOLAR A SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA BRASILEIRA E A EVASÃO ESCOLAR A DESESTRUTURA FAMILIAR O TRABALHO INFANTIL PROBLEMAS INTERNOS QUE CONTRIBUEM PARA A EVASÃO ESCOLAR O CURRÍCULO E A EVASÃO ESCOLAR A AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DISCRIMINATIVO DIFERENÇA ENTRE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO CAPÍTULO II RESULTADO DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA Identificação da escola Situação física ASPECTO PEDAGÓGICO ANÁLISE DOS DADOS Resultado do questionário aplicado aos alunos Resultado do questionário aplicado aos professores Resultado do questionário aplicado aos gestores CONCLUSÃO...39 BIBLIOOGRAFIA...42 ANEXOS...44

8 8 INTRODUÇÃO A educação tem a sua função social que consiste em fortalecer a sociabilidade e autonomia do educando, assim como capacitá-lo para exercer sua cidadania. O problema da Evasão Escolar traduz-se na perda de parte da clientela educacional, colocando-se, então, como uma barreira a uma educação de qualidade à medida que o processo educacional sofre um desgaste e um vazio que afeta sua democracia e qualidade. Para melhor compreensão desse tema dentro da realidade foi realizada uma pesquisa de campo que se deu de forma qualitativa e exploratória, atingindo um total de 12 sujeitos. O principal objetivo desse trabalho é conhecer melhor o grave problema da Evasão escolar dentro da Unidade Integrada José Sarney na 5º série, através da análise do seu perfil, possibilitando, assim, uma reflexão sobre esse tema e uma futura tomada de decisões que venha a amenizar o problema da evasão escolar dentro dessa realidade. Durante a entrevista procurou-se abordar as causas internas e externas da Evasão Escolar bem como a situação da escola em relação ao desenvolvimento do aluno no ambiente escolar e o que se tem feito para combater esse fator negativo. Além da pesquisa de campo recorremos a alguma bibliografia que ajudou a melhor compreensão e enriquecimento do tema. Através do estudo desse tema esperamos refletir sobre esse grave problema, possibilitando o surgimento de ações que venham a melhorar a escola nesse sentido. Sendo, assim a escola poderá cumprir seu papel de formadora de cidadãos conscientes e autônomos. È necessário, portanto, que tenhamos consciência que a democracia educacional consiste no atendimento a todos dentro da escola, mas muitas vezes, por fatores externos e internos à escola, ocorre um desequilíbrio dentro do processo que provoca a evasão escolar. Esse desequilíbrio pode surgir por problemas na família e até mesmo por problemas na sala de aula e na gestão escolar. A qualidade educacional consiste numa educação que possa capacitar os educandos de forma plena a exercer seu papel na sociedade através de competências e habilidades adquiridas dentro da escola. Essas competências

9 9 devem abranger sua conexidade, sociabilidade, afetividade e tornar o educando um cidadão autônomo e crítico. No capítulo I abordaremos a função social da educação que vai de encontro ao problema da Evasão Escolar. Dentro dessa visão, apontaremos os fatores externos que contribuem para a evasão escolar, destacando problemas socioeconômicos e familiares que se constituem em uma barreira para uma educação plena e de qualidade. Apontaremos também os fatores internos. Esses fatores são encontrados dentro da escola e faz com que o aluno não consiga adaptar-se ao ambiente escolar; tais fatores estão ligados a adaptação ao ambiente escolar, o relacionamento dentro da escola, a metodologia do professor, ao currículo e avaliação. O capítulo II mostra o perfil da Unidade Escolar José Sarney dentro do problema da Evasão Escolar. Neste capítulo abordaremos também a pesquisa de campo que tem o objetivo de compreendermos o fenômeno da Evasão Escolar. Tal pesquisa deu-se de forma qualitativa e atingiu um total de 12 sujeitos; nela caracterizaremos o trabalho da escola e mostraremos as possíveis causas da Evasão escolar na unidade escolar referida, assim como o que tem feito a escola para solucionar esse problema. Esperamos que esse trabalho sirva de reflexão para educadores no intuito de solucionar ou amenizar o problema da Evasão escolar, tendo como pensamento que esse problema é muito complexo e que não se dá somente de forma interna e/ou externa, mas é um conjunto de fatores que está ligada a vida do aluno dentro e fora do ambiente escolar.

10 10 CAPÍTULO I 1. O PAPEL SOCIAL DA EDUCAÇAO E A EVASÃO ESCOLAR Segundo DURKHEIN (1967) citado por CHAUÌ (1999, p.10), no homem existem dois seres distintos; Um constituído de estados mentais que se relacionam consigo mesmo e com os acontecimentos de sua vida pessoal, o ser individual; o outro que é um sistema de idéias, sentimentos e hábitos que exprime o grupo ou os grupos diferentes do qual fazemos parte como as crenças religiosas, as práticas morais, as tradições nacionais e profissionais e as opiniões coletivas. Esse conjunto forma o ser social. Construir esse ser em cada um de nós é o fim da educação. Esse pensamento de sociabilidade vem da cultura grega, dando ênfase ao coletivo. Aristóteles ao afirmar que, por natureza, o homem é um animal político tem consciência de que a sociabilidade e a politicidade são dimensões essenciais do ser humano. Nesse estado político deve haver a participação de um estado de idéias, valores e ideais comuns. É por aí que melhor se revela à importância e a fecundidade do trabalho educativo. Na realidade, esse ser social não nasce com o homem, não se apresenta na constituição humana primitiva, como também não resulta de nenhum desenvolvimento espontâneo Espontaneamente, o homem não se submeteria a autoridade política: não respeitaria a disciplina moral, não se devotaria, não se sacrificaria. (DURKHEIM, 1967), citado por CHAUÌ (1999, p.42) A educação, portanto, é importante para a formação social do homem, no sentido de que seu fim é promover a compreensão do mundo e seus valores. O homem constrói símbolos que tem significados próprios de acordo com as determinações de sua existência, no contato com a sociedade. Essas significações são aprendidas por ele no decorrer da vida e sempre estão em constante transformação. A educação só tem verdadeiro sentido à medida que constrói no homem um ser novo, diferente, passando de sua forma primitiva, egoísta e vazia a um ser social

11 11 que convive e interage com o grupo em que está inserido, a partir de um conjunto de valores e regras que surgem com a convivência social. Essa transmissão de conhecimentos, geralmente é coletiva; sendo, portanto uma ação social, através do diálogo. O ser humano aprende aquilo que é necessário a sua sobrevivência, a linguagem, as relações sociais e outros saberes essenciais que o permitem conquistar seus objetivos e transformar o seu espaço de acordo com as suas necessidades. A diferença entre o homem e o animal não são apenas de grau, pois enquanto o animal permanece mergulhado na natureza, o homem é capaz de transformá-la, tornando possível à cultura. O mundo resultante da ação humana é um mundo que não podemos chamar de natural, pois se encontra transformado pelo homem. (Aranha; Martins, 1999, p.6) Na convivência social do homem, surgem vários conflitos, pois ele mesmo sendo um ser social, também tem o seu lado individual, estando ligado as suas emoções. O homem, geralmente, usa dos seus conhecimentos adquiridos para tentar solucionar seus problemas, aspecto que deve ser aprendido na convivência em sociedade. Somos seres individuais e sociais, temos a consciência de que nossa existência como seres vivos nos remete ao mundo social. Não existe o humano fora do social, por outro lado, pensar o social não significa negar o individual. O pensamento do homem evolui a cada experiência adquirida. Cada nova forma de racionalidade é a vitória sobre os conflitos das formas anteriores, sem que haja ruptura histórica entre elas.mudanças sociais políticas e culturais determinam mudanças no pensamento, e tais mudanças são a solução realizada pelo tempo presente para os conflitos e as contradições do passado. (CHAUÍ, 1999, p.83). Só é possível haver transformação social dentro da escola quando os educadores passam a motivar nos alunos a reflexão da realidade em que ele vive, de forma que ele possa sentir o desejo de transformá-la. Dessa forma pode-se mostrar aos educandos que eles devem fazer parte das mudanças que ocorrem no meio social, mas, além disso, que eles podem participar dessas mudanças. Para que a educação escolar possa cumprir seu papel social, portanto, é necessária uma participação efetiva dos educandos no sentido de promover uma reflexão. Dessa forma a educação deve ser democrática e abranger a sociedade como um todo, proporcionando a transformação social. Quando há problemas que

12 12 impedem essa participação social efetiva, a educação não pode cumprir esse papel social. Ao falarmos em evasão escolar, podemos dizer que se estabeleceu na escola um desequilíbrio em seu papel social de formação integral necessária a sua vida em sociedade. A evasão escolar está dentre os problemas que historicamente faz parte dos debates e reflexões no âmbito da educação pública brasileira e que, infelizmente, ainda ocupa, nos dias atuais, espaço relevante nas preocupações relacionadas à educação. Em face disto, as discussões acerca da evasão escolar têm tomado como ponto principal o debate sobre o papel da família, da escola e do poder público em relação à vida escolar da criança. A evasão escolar é um problema que além de antigo tem uma amplitude maior, pois não se restringe a uma cidade ou estado, mas ocorre em nível nacional. Por esse fator vem ocupando relevante papel nas discussões e pesquisas educacionais no cenário brasileiro igualmente a outras questões como o analfabetismo, a não valorização dos profissionais da educação, expressa na baixa remuneração e nas precárias condições de trabalho. Por esse motivo os educadores brasileiros, cada vez mais, vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola, mas, que nela não permanecem. O estudo do tema proposto analisa o fracasso escolar a partir de duas abordagens: a primeira, a partir dos fatores externos à escola, e a segunda, a partir de fatores internos. Dentre os fatores externos relacionados ao fracasso escolar são apontados o trabalho, as questões sócio-econômicas, e a desestrutura da família. Dentre os fatores intra-escolares são apontados o funcionamento da própria escola como gestora educacional, o relacionamento social dentro da escola, o ensinoaprendizagem, o currículo e a avaliação. A escola, no entanto, não deve servir para excluir os educandos, mas pra possibilitar uma transformação social positiva no mesmo. A educação, portanto, deve ter uma função de melhorar a vida social já que está diretamente ligada a sociedade e existindo por meio dela e para ela desde as várias gerações. A educação tem um papel relevante em manter o equilíbrio do sistema social vigente, preservando a cultura, mas, muitas vezes, pode alienar o homem, se não oferecer a ele uma visão crítica da realidade e a consciência de sua necessidade de transformação.

13 13 A escola, portanto, pode ser negativa à medida que não oferece a toda a sociedade os seus serviços de forma qualitativa, tornando-se seletiva e discriminatória, indo de encontro ao seu papel democrático FATORES EXTERNOS QUE CONTRIBUEM PARA A EVASÃO ESCOLAR Podemos encontrar as causas da evasão escolar em fatores externos a escola. Esses fatores interferem de maneira muito intensa dentro do processo educacional. Mesmo assim não podemos deixar de responsabilizar também a escola pelo fracasso escolar. O relacionamento familiar também é apontado como fator determinante para a evasão escolar. Sua forte influência sócio-econômica e cultural na vida dos educandos pode contribuir para o sucesso ou fracasso do ensino-aprendizagem. Uma pesquisa desenvolvida pelo Programa de Estudos Conjuntos de Integração Econômica da América Latina (ECIEL), citada por BRANDÃO (1983) o qual baseou-se em um uma amostra de cinco países latino-americanos fez a seguinte conclusão: O fator mais importante para compreender os determinantes do rendimento escolar é a família do aluno, sendo que, quanto mais elevado o nível de escolaridade da mãe, mais tempo a criança permanece na escola e maior é o seu rendimento. Assim, a família foi apontada como um dos determinantes do fracasso escolar da criança, seja pelas suas condições de vida, seja por não acompanhar o aluno em suas atividades escolares. Além disso, podemos apontar os problemas sociais e econômicos brasileiros como outro fator que vem prejudicando a melhoria das condições educacionais no Brasil pela falta de políticas públicas que torne viável uma educação de qualidade. Na visão de ARROYO (1991, p.21) as "diferenças de classes são marcantes para o fracasso escolar nas camadas populares. Dessa forma: É essa escola das classes trabalhadoras que vem fracassando em todo lugar. Não são as diferenças de clima ou de região que marcam as grandes diferenças entre escola possível ou impossível, mas as diferenças de classe. As políticas oficiais tentam ocultar esse caráter

14 14 de classe no fracasso escolar, apresentando os problemas e as soluções com políticas regionais e locais. Na realidade brasileira, a criança, muitas vezes é culpada por seu próprio fracasso dentro da escola, por vários fatores relacionados às suas condições de vida como a pobreza e falta de estímulo. Segundo SOARES (1991, p.10) essa culpabilidade da criança, é observável naqueles pressupostos que explicam a ideologia do dom e a ideologia da deficiência cultural, ou seja, essas teorias dizem que a criança, muitas vezes, não se encontra preparada para aprender já que tem um nível de aprendizagem inferior ou não está adaptada ao ambiente escolar. Geralmente essas crianças são as das camadas populares. Segundo a autora, estas ideologias, na realidade, excluem a escola da responsabilidade pelo fracasso escolar dos educandos; seja por apresentar ausência de condições necessárias para a aprendizagem ou pela sua condição de vida. Mas temos que ter a concepção de que os filhos da classe pobre também precisam mudar suas vidas por meio da escola. Eles são o futuro da sociedade e necessitam de melhor desenvolvimento humano. Devemos, portanto, ter bastante cuidado para não influenciarmos o aluno ao fracasso escolar devido a sua condição sócio-econômica ou outros fatores externos, criando rótulos para eles ou deixando-os entender que eles não têm condições de continuar na escola. Esse tipo de atitude que denominada de profecia autorealizadora, segundo a autora citada, torna-se preconceituosa e tendenciosa. Muitos alunos, devido a isso já se sentem fracassados antes mesmo de terminar ou iniciar o período letivo A SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA BRASILEIRA E A EVASÃO ESCOLAR Embora o estado, segundo a Constituição brasileira, deva garantir aos cidadãos o direito a uma vida digna com educação de qualidade, saúde e a proteção a todos, especialmente a criança, vemos que essas garantias ainda estão longe de se concretizar na realidade. O artigo 205 e 227 da Constituição Federal estabelecem que a educação seja um direito público subjetivo que deve ser assegurado a todos através de ações desenvolvidas pelo Estado e pela família com a colaboração da sociedade. O

15 15 estatuto da criança e do adolescente no artigo 4º a descreve como um dever da família, comunidade, sociedade em geral e do poder público. Sabemos que vivemos em um país em que há uma enorme diferença socioeconômica entre a população, deixando a maioria dos brasileiros à margem de uma vida digna. Falamos, portanto, da falta de condições mínimas de sobrevivência relacionadas às necessidades básicas do ser humano. Nossa sociedade é formada por uma minoria que tem um padrão de vida social elevado enquanto a maioria vive uma situação sócio-econômica difícil. O Brasil, como um dos países ao mesmo tempo subdesenvolvido e industrializado, guarda como característica fundamental à convivência de um capitalismo moderno marcado pela extrema concentração de renda, ao lado de um capitalismo predatório que produz e reproduzem de forma selvagem e impune profundas desigualdades sociais. (SPOSATI, 1985, p.27). Essa situação de pobreza gera vários problemas sócio-econômicos no Brasil e ocorre desde muito tempo. De certa forma, parece estar enraizado e vir gradativamente se perpetuando. De acordo com dados do IBGE: Verifica-se que, em 1960, 50a população brasileira (os mais pobres) detinha 17,4% da riqueza produzida no país. Em 1970 esta mesma população detinha 14,9% e, em 1980 este percentual desceu para apenas 12,6%. Enquanto isso os 10% mais ricos da população brasileira, em 1960 detinham 39,6% da riqueza nacional, índice que passou em 1970 a 46,7% e, em 1980, a 50,9%. (Ibid, 1985, p.11) Encontramos, dessa forma, vários problemas que contribuem para essa situação. A falta de emprego para todos, os baixos salários pagos aos trabalhadores, a falta de condições de moradia digna e a falta de políticas públicas que atendam as necessidades da população. De acordo com SILVA (1997, p.9), O aprofundamento da crise político-econômica do país, dentre outros, do aumento progressivo de concentração de renda, do agravamento do processo de exclusão e das desigualdades sociais, repercute com maior intensidade no interior dos segmentos mais empobrecidos da população. Como conseqüência disso um dos problemas mais críticos da realidade brasileira, a má-alimentação ou a desnutrição, conseqüência do baixo nível sócio-

16 16 econômico é apontada como um dos fatores responsáveis pelo fracasso de boa parte dos alunos. Ora se as estatísticas educacionais mostram que 90% das crianças da área urbana estão na escola, notadamente nas escolas públicas, a clientela majoritária dessas escolas é oriunda do circuito da miséria e da pobreza e desta faixa ainda problemática de um a dois salários mínimos de renda familiar. Este perfil comprova (...) que o fenômeno do fracasso escolar está fortemente associado à pobreza. Dizendo melhor, são os pobres que fracassam. (BOMENY, 1998, p23) Outra questão que deve ser enfatizada é a relação educação e situação sócio-econômica no Brasil. Essa relação produz uma dependência que vem mostrando um quadro negativo desde muito tempo, conseqüência da história da deficiência das políticas públicas no Brasil que deixa muito a desejar pela falta de incitativas do poder público. Podemos ver, portanto, que: O subdesenvolvimento econômico correspondeu um subdesenvolvimento sócio-político, gerando sociedades marcadas pelas desigualdades, nas quais a CIDADANIA quase sempre é sinônimo de PODER ECONÔMICO. A educação escolar se implantou com um caráter altamente seletivo, transformando-se em importante instrumento de legitimação das desigualdades existentes. (ibid, 1998, p.12) Alguma coisa tem sido feito atualmente pelo governo federal como a bolsafamília e outros programas de combate ao trabalho infantil como o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), mas tais medidas ainda estão longe de serem eficientes na resolução do problema de forma efetiva. O melhor seria uma política de combate a ao desemprego e a vida indigna de milhões de brasileiros Devido a todos esses fatores, encontramos no Brasil vários males sociais graves como a desnutrição, o trabalho infantil, a violência, marginalidade e vida indigna, desprovida de condições materiais necessárias. Essas condições de vida podem ter como conseqüência um problema sério relacionado à educação, a evasão escolar. Dessa forma, a condição de extrema pobreza tem afetado a educação escolar. Muitas crianças sem condições de se manter na escola por não terem alimentação suficiente em casa, condições de adquirir material escolar adequado ou

17 17 por gastarem a maioria do seu tempo trabalhando para ajudar no sustento da família, sentem-se indiferentes à vida escolar A DESESTRUTURA FAMILIAR Segundo PARO (2000, p.26) a família é o lugar indispensável para o desenvolvimento da criança e é no seio da família que ela desenvolve os hábitos de estudo. Independente do arranjo familiar e da forma como vem se estruturando é a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Vejamos o que diz BERGER & LUCKMAN (1973, p.175) citado por Ibid (2000, p.26): A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância, em virtude da qual se torna membro da sociedade. A família, portanto, constitui-se a base da vida dos educandos. Através dela deve haver a transmissão da afetividade, de valores morais como princípios éticos e padrões de comportamento, desde boas maneiras até hábitos de higiene pessoal. É nela que os ser humanos desenvolvem-se desde a mais tenra idade, criando um vínculo afetivo e social intenso, em que os pais ou líderes da família, no caso os adultos são os principais responsáveis. Não podemos esquecer que além desses valores afetivos e sociais, a família também é responsável pelos recursos materiais que provém o sustento dos seus membros, estando, essa obrigação a cargo dos pais ou responsáveis. A partir dessa referência, podemos perceber o importante papel da família na educação formal e informal dos filhos. Podemos concluir que se a família é tão importante para a formação do ser humano em seus vários aspectos não ficando de fora sua personalidade, o homem com certeza em sua vida terá reflexos dessa formação. Na concepção de com Ibid (2000, p.12) na produção material de sua existência, na construção de sua história, o homem produz conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes, tudo enfim que configura o saber historicamente produzido. Portanto, uma família bem estruturada seria uma forte aliada dentro da escola, já que exerce forte influência na vida das pessoas, especialmente na vida das crianças, ajudando-as a tomar decisões importantes e resolver problemas.

18 18 Mas podemos perceber claramente algo, a família atual não é a mesma de tempos atrás. Há uma mudança nos papéis sociais e na estrutura familiar. A mulher hoje é mais independente, o pai já não tem mais tempo para estar sempre com os filhos, convivendo nas horas que eles mais necessitam. Todas essas mudanças provocaram uma sociedade diferenciada onde os divórcios são mais comuns, causando conflitos na cabeça das crianças e jovens, afetando sua vida na escola. A emancipação da mulher fez com que ela começasse a ausentar-se de casa. Veja: pai e mãe não trocaram de lugar. Não é porque a mãe passou a sair que o pai resolveu permanecer no lar. Só que a criança não pode ficar só. Ela não tem capacidade física nem psicológica para lidar com as ocorrências do dia-a-dia de uma casa. (TIBA, 1996, p.80) Não podemos fechar os olhos para não ver que os problemas sócioeconômicos também afetam a família. A desigualdade social privilegia uma pequena parte da sociedade e deixa a maioria das famílias em uma situação de extrema pobreza, gerando conflitos no lar que se refletem na escola e em outras áreas da vida social. Todos esses problemas que a família enfrenta, tanto na área social quanto econômica acarretam outros conflitos que podem prejudicar bastante a vida dos membros familiares, principalmente das crianças e jovens em idade escolar que, muitas vezes, ficam reprovados ou desistem de estudar, contribuindo, portanto, esses fatores para uma educação fracassada. Essa situação preocupa os educadores que, muitas vezes, não conseguem compreender as causas e conseqüências de todos esses problemas, ficando sem ação diante dos fatos negativos que ocorrem dentro da escola. Esse contexto nos mostra como o educador se encontra sobrecarregado em suas atividades, o que torna o ato de educar mais problemático. Portanto, o professor deixa, muitas vezes, de solucionar os problemas educacionais surgidos no processo educacional para atuar em outras áreas que não lhe dizem respeito, contribuindo negativamente para o sucesso educacional. Vejamos que, além dos problemas familiares dos alunos, O educador escolar, em especial o professor, pouco tem conseguido fazer diante da falta de material pedagógico, das classes abarrotadas (...) da falta de assistência pedagógica enfim das inadequadas condições de trabalho. (PARO, 2000, p.13)

19 19 A partir desses fatores refletidos que dizem respeito à família e sua relação com a escola, vários problemas vão surgindo e a criança, muitas vezes, torna-se vítima de uma família desestruturada e que não encontra apoio na escola e nem na sociedade ou no poder público. Não podemos analisar, portanto, os problemas educacionais de forma superficial, mas como parte de um universo muito maior. Necessitando, pois, os educadores buscarem soluções não somente na escola, mas tentar compreender as outras relações em que o aluno está inserido e a principal delas é a família O TRABALHO INFANTIL O trabalho infantil, uma das principais causas da evasão escolar, não deixa espaço para as atividades educacionais. A criança devendo ocupar seu tempo com os estudos que lhe ajudarão na melhoria da sua formação social, contribuindo para uma vida mais digna no futuro, encontra-se, ainda de forma desestruturada e inadequada, realizando atividades mal remuneradas que não se adequam a ela, mas a vida adulta. A Constituição brasileira propõe a prevenção ao trabalho de menores no intuito de que seja garantida a oportunidade de uma vida e educação mais qualitativa. Sendo assim a Constituição Federal de 1988 no artigo 7º, inciso XXXIII proíbe qualquer trabalho antes dos 16 anos. Dos 14 aos 16 anos só é permitido o trabalho na condição de aprendiz. Mas as condições sociais brasileiras não têm permitido que o trabalho infantil deixe de existir. Mesmo assim têm surgido no Brasil alguns programas de combate a esse tipo de atividade como o PETI, e o BOLSA FAMÍLIA, já citados. Mas o problema da Evasão escolar ainda está longe de ser solucionado. Este costume enraizado na cultura brasileira junto à condição de vida da maioria da população pode contribuir para a aceitação do trabalho infantil no Brasil. O trabalho infantil, fruto dessas mazelas é um problema sério e que vem crescendo a cada dia no Brasil. Um dos fatores principais que contribuem para uma situação social negativa é a miséria da população. Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por amostra domiciliar), em matéria exibida na Revista Jurídica CONSULEX (2005, p.39), em 2003 existiam 5,1 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade trabalhando no Brasil. Sendo

20 20 que 1,3 milhões tinham entre 5 e 13 anos: Metade dessas crianças pertencia à família com renda per capta inferior a meio salário mínimo (73% no nordeste), e a metade dela não recebia nenhuma remuneração. A ajuda que as crianças dão em casa em atividades corriqueiras, ajudando os pais em tarefas domésticas leves sem prejuízo de seus estudos não se constituem trabalho infantil, mas depende de onde e como tais tarefas são realizadas, podem prejudicar a educação da criança. Portanto, ajuda prestada por uma criança aos pais, guardando brinquedos, arrumando suas camas, pondo a mesa ou guardando talheres são tarefas que ensinam e auxiliam na sua formação. No entanto, permitir que essas crianças realizam estas mesmas funções repetidamente, na casa dos outros, o dia inteiro, aí sim estamos diante de trabalho infantil REVISTA JURÍDICA CONSULEX, 2005, P39). Trabalho infantil se constitui uma atividade em que a criança é explorada a trabalhos pesados e perigosos em horários que comprometem as suas outras atividades como os estudos, a brincadeira e outros. Portanto, a maioria das crianças que trabalham, o faz para ajudar na renda familiar, sendo, muitas vezes exploradas pela família. Essas crianças, conseqüentemente, não têm estrutura para prosseguir os estudos, sendo atropeladas pelos fatores sócio-econômicos que levam a maioria das famílias a uma vida de miséria. A criança formada a trabalhar, sem chances de se formar e informar, será certamente, um adulto desempregado ou subempregado no futuro, ou seja, os pais estão condenando seus filhos a repetir suas histórias de vida. (bid, 2005, p.39) 1.2. PROBLEMAS INTERNOS QUE CONTRIBUEM PARA A EVASÃO ESCOLAR Além dos fatores externos à escola que notadamente contribuem para a evasão escolar, podemos ver que existem também, inegavelmente, fatores internos que excluem a criança da escola. Tais fatores tornam a escola uma instituição que não vem atendendo de forma democrática os seus educandos. Podemos encontrar dentro dessa visão fatores ligados ao processo educativo e relacionados a problemas no sistema escolar. Alguns apontam a escola como

21 21 responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos das escolas públicas, tomando como base fatores o caráter reprodutor da escola e a prática pedagógica do professor. Muitos estudiosos acreditam que esse fracasso não está ligado a problemas externos, ou seja, conflitos dentro da família ou sociedade, mas é fruto de interesses da classe dominante. De acordo com FREIRE (1987, p.9), Em sociedades cuja dinâmica estrutural conduz à dominação de consciências a pedagogia dominante é a pedagogia das classes dominantes. Ou seja, se a escola não está preocupada com a transformação da sociedade de forma mais justa e igualitária para todos, ela acaba reproduzindo essa sociedade e sustentando os privilégios da minoria, que é a elite, excluindo, portanto as classes desfavorecidas de uma educação de qualidade. Ainda a esse respeito, reforça Ibid (1987, p.9) que a responsabilização da criança pelo seu fracasso escolar tem como base o pensamento da classe dominante, fornecendo argumentos que legitimam e sancionam essa sociedade de classe, fazendo com que as pessoas acreditem que o único responsável pelo sucesso ou fracasso social de cada um é o próprio indivíduo e não a organização social. Claramente vemos que o fracasso ou evasão escolar predomina nas classes populares que vem fracassando. Segundo Ibid (1987 p.9-10) isso se dá em virtude de que a escola que aí temos serve de instrumento de dominação, reprodução e manutenção dos interesses da classe burguesa. E dentro da escola, o professor é apontado como produtor do fracasso escolar. Para ROSENTHAL e JACOBSON (apud GOMES, 1994, p.114) a responsabilidade do professor pelo fracasso escolar do aluno se deve às expectativas negativas que este tem em relação aos seus alunos considerados como "deficientes", os quais, muitas vezes, apresentam comportamentos de acordo com o que o professor espera deles. A esse respeito propõe VASCONCELOS (1994, p.57) em relação à forma de avaliar que a escola deve ser mais democrática e propor uma avaliação menos discriminatória que não exclua os alunos ou consista na constatação das profecias auto-realizantes, que propõe o fracasso dos alunos antes mesmo da sua preparação ou da finalização do ano letivo; mas que segundo ele, esta possa cumprir sua função de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. O autor Frisa ainda que a avaliação que importa é aquela que é feito no processo, quando o

22 22 professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando e não apenas para dar nota, ou seja, comparar os alunos entre si. Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que, se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócioeducacional da criança, e que direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança da escola, seja pela evasão, seja pela repetência O CURRÍCULO E A EVASÃO ESCOLAR A LDB (Lei de Diretrizes Básicas) no artigo 22, que trata da educação básica, fala da finalidade da educação que consiste em assegurar ao educando uma formação comum para exercer a cidadania e meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Também é garantido ao educando que este possa adquirir conhecimentos dentro de sua realidade que o possibilite conhecer o meio em que vive, a cultura local, as normas, a sociedade e seus valores; assim como adquirir habilidades necessárias à aquisição de uma profissão e ferramentas para que este possa caminhar sozinho, ou seja, tenha capacidade de compreensão e domínios de técnicas que facilitem sua aprendizagem. Dessa forma a noção-chave para a compreensão do currículo é a da experiência educacional, tal noção engloba todo o sistema de interações que se estabelecem entre o educando e as condições do ambiente escolar às quais reagem. São essas interações que formam a situação do ensino-aprendizagem, presente tanto na sala de aula como no ambiente escolar, em geral, Compreende desde as condições físicas até os fatores psicológicos que possam facilitar a aprendizagem. Sua organização, portanto, continua sendo objeto de discussões e reformulações, sendo, segundo GAROUDICHT e SOUZA (1999, p.77) um diálogo coletivo. Sua própria definição já passou por várias transformações, ora significado a distribuição e seriação de matérias na escola, ora o conteúdo dessas disciplinas ou ainda o conjunto de todas as experiências educacionais que se proporciona aos alunos, dentro e fora da escola. O importante é que seja um processo que proporcione o conhecimento, a investigação e a reflexão da realidade, da forma implícita de pensar e agir das

23 23 pessoas que com ela e nela interage para, num movimento dialógico, coletivo de negociações estruturar-se uma ação educacional possível. Ibid (1999, p.77). Embora atual seja usar o termo currículo no sentido amplo, a definição mais aceita pelos que trabalham nesse campo não incorpora a experiência total dos alunos; limita-se as experiências nas quais as escolas desempenham um papel direto e decisivo. Mas os dados e elementos do currículo devem ser de natureza bastante variada, englobando um conjunto bem amplo de conhecimentos, idéias, princípios, costumes e ideais. Esse conjunto estabelece e constitui-se a chamada cultura ou herança social. A hipótese é que os conceitos nucleares teriam uma dupla natureza transdisciplinar e transcultural o que garantiria a construção de um núcleo curricular básico e uma base relacional, quer no eixo cultural quer no eixo disciplinar. BORNANINO e BRANDÂO, citados por BARRETO (1998 p.33). Assim, o currículo é definido como um conjunto de todas as experiências de aprendizagem que a escola proporciona ao aluno e que tendem a provocar nele mudanças comportamentais desejáveis. Trata-se de um complexo de condições planejadas e controladas, em maior ou menor grau, sob as quais o educando aprende novos comportamentos que modificam os existentes, conservam alguns e eliminam outros. Essas condições refletem em última instância aos esforços dos educadores para alcançar as finalidades da educação (metas e objetivos educacional), dentro de uma perspectiva psico-pedagógica. É na interseção da teoria com as praticas educacionais existentes, historicamente localizadas que se podem plantar as bases do desenvolvimento dos vários currículos críticos e progressistas ou das várias pedagogias críticas (SILVA, 1990, p.64). A seleção e organização do conteúdo e das experiências dependem em grande parte da formulação dos objetivos. Utiliza-se a escola daqueles elementos da herança social que farão parte da socialização já que não é possível transmitir toda a cultura da sociedade nem incluir todos os seus aspectos nas finalidades da escolarização.

24 24 Dentro da problemática investigando o processo de seleção do conteúdo é por demais importante, haja vista que o excesso de conteúdo desprovido de uma lógica que leve ao aprendizado pior certo, é inócuo e até inoportuno, dentro da formação consciente do homem para o exercício da vida e da cidadania, ocasionando por falta de maior sincronismo a repetência e evasão. Portanto, o currículo já que se constitui também no conjunto de experiências dos educandos, deve fazer parte da realidade dos educando e não contribuir para aliená-lo. Quando o currículo afasta-se da realidade torna-se desinteressante e sem utilidade, fazendo com que o desgaste e o desinteresse contribuam para evasão escolar. O conceito de experiência de aprendizagem como interação do aluno com o ambiente implica ou proporciona ao aluno a condição de participante ativo, tendo sua atuação atraída por alguns aspectos do ambiente aos quais reage. O aluno aprende o que ele mesmo faz e não o que o professor faz. Os objetivos expressos no currículo devem estar definidos claramente, tendo, assim, de acordo com BARRETO (1988, p.27), como finalidade o desenvolvimento do raciocínio, formação de adolescente, exercício consciente da cidadania, hábitos de boa moral, autonomia e formação do espírito científico etc. Devem ser bem analisados para que permitam identificar todos os resultados que se pretende obter a curto ou médio prazo (objetivos educacionais), proporcionado assim recursos para o planejamento do trabalho do professor na sala de aula. Quando uma determinada meta se destaca, por exemplo, a aquisição de conhecimentos é preciso antes de tudo delimitar as diversas modalidades de conhecimento bem como as capacidades intelectuais envolvidas nessa categoria. Neste caso, tanto pode ser destacados o conhecimento de convenções, tendências e classificações como as capacidades intelectuais de compreensão, análise e avaliação. Na seleção de conteúdos deve-se chegar a um conjunto de objetivos não numerosos, importantes e coerentes entre si sendo estes atingidos dentro de um tempo disponível. O artigo 23 mostra como deverá organizar-se a educação básica, sendo, portanto, em séries anuais, com períodos semestrais, ciclos, alternância regular de ciclos de estudo, grupos não seriados, com base na idade, competência e outros

25 25 critérios, ou por forma diversa de organização, se o interesse a recomendar; a alínea 2 desse artigo fala do calendário escolar, cujo recomendado é não se reduzir o número de horas previstas, de acordo com as peculiaridades locais. O artigo 24, no inciso I vê que a carga horária anual será de 800 horas, com no mínimo 200 dias de efetivo trabalho, excluindo exame final. Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comum: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas hora, distribuída por no mínimo duzentos dias letivos. Deve-se estabelecer ainda uma prioridade entre objetivos relacionados em função dos valores declarados ou implicados pela filosofia educacional e social da escola ou do sistema educacional. Para evitar a retenção e evasão escolar dos educandos deve o professor ter o discernimento em explorá-lo, buscando as potencialidades dos educandos. Assim procedendo, os objetivos curriculares seriam por certo atingidos reduzindo, desse modo, a repetência e a evasão escolar e proporcionando, segundo, SILVA (1990, p.64) um ambiente democrático, igualitário, transformador da sociedade. È possível, portanto, encontrar-se dois alunos na mesma classe que estão vivendo, ao mesmo tempo experiências diferentes. Por exemplo, supondo que o professor esteja expondo certo tema, um dos alunos pode interessar-se pelo problema e seguir atentamente a apresentação, percebendo as relações que são feitas e buscando exemplos na sua própria vivência. Neste sentido o professor pode criar um ambiente e estruturar a situação de modo a estimular o tipo de comportamento desejado. Para isto, existem alguns princípios gerais que se aplicam à seleção de experiências de aprendizagem: o aluno deve ter experiências que lhe dêem oportunidade de praticar um comportamento decorrente do objetivo a ser atingido (proposto). Deve proporcionar satisfação, modificar um comportamento dentro do âmbito de suas possibilidades. Além disso, as experiências precisam ser variadas para aumentar a motivação em aprender atendendo as diferenças individuais e heterogeneidade dos alunos. A organização dos conteúdos e das experiências da aprendizagem consiste na combinação de dados e elementos escolarizados e dos meios que serão

26 26 utilizados para proporcionar a sua interação de maneira dar-lhes ordenação e interrelação, consistindo na interdisciplinaridade. Portanto, se o currículo abrange a diversidade social e cultural dos alunos, o projeto educativo deve ser o mesmo para todos os alunos, com uma atenção maior as diferenças individuais. De acordo com os Parâmetros curriculares Nacionais (PCN S), citado pela REVISTA NOVA ESCOLA (1995) os objetivos e indicações pedagógicas consideram questões atuais relacionadas à educação, em que admite a pluralidade do fazer educativo, de forma que atenda a diversidade e diferenças culturais. O currículo pode se constituir num grande obstáculo para o acesso de alunos a uma educação democrática e que atenda a todos. Isso ocorre quando a escola impõe a homogeneidade aos alunos ao se atingir os resultados dentro do processo educacional. Independente das diferenças individuais a competência acadêmica é exigida de forma inflexível e uniforme para todos. O que se busca é a construção de currículos abertos, transformadores com novas prescrições, contemplando as diferenças dentro da comunidade escolar. Pensando assim o ministério da educação e Ciência da Espanha publicou em 1992 uma proposta nacional de adaptações curriculares, dando respostas apropriadas ás necessidades especiais dos alunos. Essas adaptações organizacionais dizem respeito a todos os aspectos educacionais inclusive relacionados à temporalidade; podem se realizar em três níveis: no âmbito geral, envolvendo o projeto pedagógico da escola, no âmbito mais particular, envolvendo o currículo desenvolvido na sala de aula e no nível individual. No Brasil as adaptações curriculares estão previstas na lei nº de diretrizes e bases da Educação Nacional Mas só isso não basta. Deve haver também uma mudança de postura, perceptiva e de concepção dos sistemas educacionais, abrangendo atitudes, perspectivas, organizações e ações de operacionalização dentro do trabalho educativo. Sendo necessário, portanto, que haja algumas modificações dentro do currículo no que diz respeito a atender todas as crianças e suas necessidades individuais. Tais modificações devem abranger todo o sistema e estar presente nos objetivos educacionais, procedimentos e organização no sentido de adaptar essas crianças para que possam sentir-se acolhidas dentro do sistema educacional, podendo este realmente atender as diferenças individuais promovendo a

27 27 socialização dessas crianças como está previsto dentro dos propósitos educacionais brasileiros A AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DISCRIMINATIVO O capitalismo, segundo SOARES (1991, p.81) veio dar uma nova roupagem à escola. Visando uma mão de obra obediente e disciplinada para a indústria, a escola passou a ser um reflexo dessa nova ordem econômica. O conhecimento, portanto, não era fornecido com o intuito de formar pessoas conscientes e questionadoras da realidade. Segundo a mesma autora, a classe dominante prega um discurso que fala de igualdades e oportunidades, o que não se realiza na prática. A escola passa a ser, portanto, para os dominados uma forma de ascensão social. Mas essa escola das oportunidades reprova e com isso excluem alguns que não se adequar ao seu sistema. Sendo, assim: A avaliação sob uma falsa aparência de neutralidade e objetividade é um instrumento por excelência de que lança mão o sistema de ensino para o controle das oportunidades educacionais e para a dissimulação das desigualdades sociais, que e lança oculta sob a fantasia do dom natural e do mérito individual conquistado. (Ibid, 1991, p.81) Neste contexto, a avaliação mostra de forma cruel que nem sempre é possível ascender por existir a reprovação, uma conseqüência natural das diferenças individuais. Existem, portanto os inaptos. Aqueles que não conseguem passar pelo processo educativo de forma a obterem sucesso. Sendo assim: A avaliação inflama necessariamente as paixões, já que estigmatiza a ignorância de alguns para melhor celebrar a excelência dos outros. Quando resgatam suas lembranças de escola. Certos adultos associam a avaliação a uma experiência gratificante construtiva; para outros ela evoca, ao contrário, uma seqüência de humilhações. (PERRENOUD, 1999, p.10). Nesse caso, o aluno assume o papel de inferior e culpado e conforma-se com a situação, internalizando sua inferioridade. A avaliação é, então, um instrumento que colabora significativamente no processo de dominação social, na medida em que auxilia na formação de conceitos

28 28 negativos aos educando. Ao mascarar-se no dom natural e déficit cultural, dissimulam-se as desigualdades sociais. É a escola, portanto, sendo usada como aparelho ideológico do estado e a avaliação, o instrumento que muito bem se serve a este propósito. A verdade é que a educação prioriza a verificação da aprendizagem ao invés de priorizar a avaliação, tema que será abordado a seguir. Infelizmente, os instrumentos de avaliação utilizados, associados á qualidade questionável da educação brasileira, têm penalizado muito os alunos. Em inúmeros casos, culminando com a reprovação e esta, causando várias conseqüências aos mesmos, muitas vezes irremediáveis. Sendo assim, estas conseqüências são expressas através do processo de interiorização inconsciente de suas fragilidades cognitivas, o sentimento de inferioridade em relação aos demais aprovados, a apatia, a acomodação, etc., que alicerçam todo o conjunto de condições para acentuar a diferença de classes, no momento em que vai amortecendo os estudantes, deixando-os receosos com relação aos seus valores e suas potencialidades. A avaliação diferentemente deve ser um processo contínuo. Sua finalidade é verificar até que ponto o currículo da forma como está sendo desenvolvido está produzindo resultados satisfatórios. Permite também aferir a validade das hipóteses básicas sobre as quais o currículo foi organizado e desenvolvido. A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela que é feita no processo quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando. (VASCONCELOS, 1994, p.57). A avaliação deveria ser encarada dentro de um projeto pedagógico, articulando-se com esse projeto, subsidiando o processo de aprendizagem. E principalmente, este projeto deveria priorizar o desenvolvimento, do educando. Tanto a escola como instituição de ensino superior devem utilizar todos os instrumentos e mecanismos para que se efetive esse desenvolvimento fazendo com que o aluno aprenda ativamente aquilo que é trabalhado. O processo avaliativo sugere considerar todas as questões, referente ao processo pedagógico, e do ensino-aprendizagem trabalhando para que o educando o encare como um instrumento de questionamento, de teste e reforço. Mas a

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