SUMÁRIO EXECUTIVO SEMINÁRIO: A Agenda Estadual do Trabalho Decente na Bahia: A participação dos trabalhadores

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1 SUMÁRIO EXECUTIVO SEMINÁRIO: A Agenda Estadual do Trabalho Decente na Bahia: A participação dos Dia 01/10 09h00min Credenciamento 10h00min Abertura: OIT e DIEESE PROGRAMAÇÃO 10h30min DIEESE: O papel das Centrais Sindicais na Agenda dos Trabalhadores pelo Desenvolvimento e o Trabalho Decente: Lílian Arruda Marques - Técnica do DIEESE 11h00min A OIT e a agenda de trabalho decente e as experiência em outros países: Laís Abramo - Diretora da OIT no Brasil. 11h30min O Ministério do Trabalho e Emprego e a Agenda do Trabalho Decente: Mário Barbosa 12h30min Almoço 14h30min A experiência do Governo do Estado da Bahia. Representante da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia Tatiana Dias Silva 15h00min Mercado de Trabalho na Bahia e Discriminação: Thaiz Braga, Técnica do DIEESE e Coordenadora da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED/BA 16h00min Intervalo 16h15min A experiência do Movimento Sindical na discussão do trabalho decente: Ana Georgina da Silva Dias Supervisora Técnica do DIEESE na Bahia 17h30min Encerramento Dia 02/10 09h00min A ação do movimento sindical baiano na construção da Agenda do Trabalho Decente na Bahia: estratégia e plano de trabalho. 1)Levantamento dos principais pontos apresentados no dia anterior 2)Debate 11h00min Debate em grupos por eixos temáticos (sete eixos definidos na Conferência Estadual do Trabalho Decente: trabalho escravo, trabalho infantil, saúde do trabalhador, juventude, serviço público, promoção de igualdade e trabalhador doméstico, além de um eixo setorial: bioenergia). 13h00min Almoço 14h30min Apresentação dos grupos de trabalho 15h00min Plano de Trabalho 17h30min Encerramento 1

2 1. Abertura: Laís Abramo, Diretora da OIT no Brasil; Lílian Arruda Marques, Técnica do DIEESE. 2. O papel das Centrais Sindicais na Agenda dos Trabalhadores pelo Desenvolvimento e o Trabalho Decente: Lílian Arruda Marques - Técnica do DIEESE Nos dias 3 e 4 de abril de 2007 foi realizada em São Paulo a Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho, evento promovido por sete Centrais Sindicais brasileiras e que contou com apoio do DIEESE. Cerca de 350 sindicalistas de 7 centrais sindicais participaram da discussão, que tinha como um dos seus principais objetivos o lançamento de uma Agenda dos Trabalhadores pelo Desenvolvimento. A Agenda dos trabalhadores pelo desenvolvimento está organizada em quatro âmbitos problemáticos: i.desigualdade e concentração de renda; ii.desemprego e mercado de trabalho; iii. Capacidade do estado em promover o desenvolvimento; iv.democracia e participação social. Fundamentos: v.superação da dicotomia entre crescimento econômico e desenvolvimento social; vi.garantir a inclusão de todos brasileiros como produtores e beneficiários do progresso; vii.desenvolvimento sustentável do ponto de vista ambiental e respeitando a diversidade social, política e cultural; viii. Política Econômica que favoreça o crescimento, a distribuição de renda e o aumento da capacidade de investimento do setor público e privado; ix.promoção do Trabalho Decente e da Negociação Coletiva. 2

3 ÂMBITO PROBLEMÁTICO 1 Extrema concentração de renda e riqueza gerando exclusão social e pobreza com graves desigualdades regionais, rurais e urbanas. Algumas diretrizes: Continuidade de valorização do Salário Mínimo; Ampliar investimentos em infra-estrutura e serviços sociais (Saneamento básico, habitação popular, investir em educação, transporte, entre outros); Aumentar participação do salário na renda nacional; Reduzir desigualdade regional; Sistema de previdência social pública e universal, entre outras. ÂMBITO PROBLEMÁTICO 2 Elevado desemprego em um mercado de trabalho caracterizado pela forte informalidade, precariedade de postos de trabalho e fragilidade do sistema de relações de trabalho. A transformação desejada deve promover o crescimento econômico e o fortalecimento do mercado interno, de forma a gerar: Emprego com qualidade conforme o conceito de trabalho decente; Proteção Social para as diferentes formas de ocupação; Fortalecimento do sistema de relações do trabalho com amplo direito de negociação e de organização, solução ágil dos conflitos e direito de greve. Trabalho Decente para a OIT Trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança e capaz de garantir uma vida digna. Apoiado em 4 pilares estratégicos: i.respeito às normas internacionais do trabalho, em especial aos direitos e princípios fundamentais do trabalho; ii.promoção do emprego de qualidade; iii. Extensão da proteção social; iv.dialogo social. 3

4 Emprego com qualidade conforme o conceito de trabalho decente Propostas aprovadas: Eliminar o trabalho escravo fiscalização e penalização; Erradicar o trabalho infantil; Formação profissional para deficientes; Promover a equidade de oportunidades e de remuneração por gênero e raça/cor; Implementar políticas afirmativas para segmentos discriminados; Campanha de sensibilização sobre aspectos do assédio moral; Geração de empregos formais; Encargos sociais combinar folha de pagamento e faturamento das empresas; Melhorar condições de saúde e segurança do trabalho; Cumprir a aplicação da Declaração Sociolaboral do Mercosul; Combater a precarização do trabalho resultante da terceirização; Mecanismos que impeçam a terceirização no serviço público; Ampliar e fortalecer a fiscalização do trabalho (veto à emenda 3); Responsabilidade solidária ao contratante; Criar mecanismos de incentivo aos autônomos e trabalhadores da economia informal para acesso à Previdência Social; Fortalecer a organização e a ação sindical e democratizar as relações de trabalho (reconhecimento das Centrais, organização sindical por local de trabalho, direito de greve no setor publico, ultratividade, ratificar convenção 158 da OIT -, punir práticas anti-sindicais, entre outras). 4

5 ÂMBITO PROBLEMÁTICO 3 Baixa capacidade do Estado em alavancar o desenvolvimento econômico e social. Objetivo: Aumentar a capacidade do estado em mobilizar o investimento público e privado, articulando políticas públicas eficientes que favoreçam o emprego, a produção e o bem-estar social a uma estrutura tributária progressiva e simplificada. ÂMBITO PROBLEMÁTICO 4 Insuficiência e inadequação dos espaços de poder e participação e baixa capacidade das organizações da sociedade civil para estabelecer mecanismos ou processo de controle social. Objetivo: Promover a participação da sociedade nos mais variados espaços conferindo pluralidade e equilíbrio na promoção das políticas de desenvolvimento e no acesso aos meios de comunicação. SEMINÁRIO: A Agenda Nacional Sindical do Trabalho Decente e as Ações das Centrais Sindicais, realizado em São Paulo nos dias 25 e 26 de junho de 2007 Plano de trabalho aprovado: Criar uma rede de dirigentes nas centrais; Encaminhar solicitação ao Ministro do Trabalho para participar do processo de elaboração do Plano Nacional do Trabalho Decente; Priorizar alguns setores: construção civil (PAC), rurais (setor sucroalcooleiro), comércio (informalidade), servidores públicos (negociação e lei de greve); Seguridade Social; Monitorar obras do PAC; Trabalhar a construção de indicadores; Denúncias junto à OIT e OMC; Realizar seminário na Bahia envolvendo o movimento sindical, para discutir a agenda estadual de trabalho decente. 5

6 3. Seminário Sindical sobre a Agenda do Trabalho Decente na Bahia: Laís Abramo - Diretora do Escritório da OIT no Brasil Apresentação 1. O que é a noção de Trabalho Decente e porque ela surge; A crise global de emprego A Agenda global de Trabalho Decente 2. O itinerário político do Trabalho Decente; 3. A Agenda Hemisférica de Trabalho Decente. O conceito de trabalho decente Formalizado pela OIT em 1999 durante a 87ª Conferência Internacional do Trabalho; Sintetiza os objetivos e princípios fundamentais do mandato histórico da OIT no que diz respeito: Aos direitos do trabalho; À geração de empregos e à sua qualidade; À proteção de quem depende do trabalho para viver; À organização, voz e representação de interesses dos atores do mundo do trabalho. Um paradigma que aponta para uma estratégia de ação Pretende ser mais que um conceito, um paradigma que aponta para uma estratégia de ação frente: Aos rumos da globalização e ao debate sobre a centralidade do trabalho À crise mundial de emprego, que se expressa não apenas nas altas taxas de desemprego como nas altas taxas de precarização do trabalho: milhões de desempregados - A metade de todos os ocupados (cerca de 1,4 bilhão de pessoas) vive com menos de US$ 2 por dia, o que significa situação de pobreza; - 20% deles está em uma situação de extrema pobreza (vive com menos de US$ 1 por dia) 6

7 A crise global de emprego Outros dados relevantes: - Entre 1995 e 2005, a taxa de desemprego aberto global aumentou 25%; - 86,3 milhões de jovens entre 15 e 24 anos estão desempregados, o que equivale a quase a metade (44%) do total das pessoas desempregadas; - As taxas de desemprego das mulheres são sistematicamente superiores às dos homens em todas as regiões do mundo; Apesar das taxas de crescimento econômico relativamente altas dos últimos anos (5,1% em 2005), a economia mundial não responde de forma adequada à demanda pela criação de novos empregos para os que ingressam no mercado de trabalho: - Baixa elasticidade produto-emprego (baixa intensidade de criação de emprego); - Baixa qualidade dos postos de trabalho criados; Seria necessário criar algo em torno de 40 milhões de novos empregos a cada ano da próxima década apenas para satisfazer o número crescente de pessoas (homens e mulheres) que procuram ativamente um emprego. América Latina e Caribe A expansão das economias nos últimos 15 anos foi pequena, volátil e vulnerável aos choques externos, o que acarretou: - Aumento da taxa de desemprego; - Aumento da informalidade e da precarização do trabalho; - Diminuição da cobertura da proteção social. Mudança dessas tendências nos últimos 4 anos devido a um crescimento importante do PIB regional (média de 5,2% a.a. entre 2004 e 2006); A combinação de crescimento econômico insuficiente com alta desocupação e precarização do emprego se traduz em um aumento do déficit de trabalho decente, estreitamente vinculado com os elevados níveis de pobreza e desigualdade social na região. Desemprego, informalidade e precarização 7

8 A taxa de desemprego na América Latina e Caribe continua elevada: 9% em 2006; 7 em cada 10 empregos gerados estão no setor informal; Apenas 5 em cada 10 trabalhadores assalariados conta com algum tipo de proteção social; Emprego informal: - 48,5% dos ocupados em ,4% no caso das mulheres - 46,3% no caso dos homens Produtividade do trabalho: é baixa, e apresenta um crescimento muito lento (0,21% nos últimos 15 anos). Déficit de emprego formal na América Latina Déficit de emprego formal na América Latina e Caribe: 126 milhões de pessoas (53% da PEA): - 23 milhões de desempregados; milhões na informalidade. A reversão desse déficit exige níveis muito mais elevados e sustentados de crescimento econômico do que os observados nas 2 últimas décadas (cálculo da OIT: 5% a.a em média por um período de 10 anos); Mas também, por si só, não é suficiente para que isso aconteça. Frente à crise global de emprego, a Agenda Global de Trabalho Decente Proposta da OIT para enfrentar a crise global de emprego: uma Agenda Global de Trabalho Decente Pressupostos: O trabalho como via fundamental para a superação da pobreza, das desigualdades e da exclusão social. Importância das políticas e equipamentos sociais básicos e universais, reconhecidos como direito da população (saúde, educação, moradia, acesso à água potável, saneamento básico, etc.); 8

9 Importância das políticas sociais de proteção e redistribuição, também como um direito da população (previdência social, políticas de transferência de renda condicionada, etc.); A pobreza só será reduzida de maneira permanente se os grandes desequilíbrios existentes nos mercados de trabalho forem enfrentados e resolvidos. O trabalho é uma das formas mais diretas pelas quais o desenvolvimento pode favorecer as pessoas: Uma distribuição mais justa dos benefícios gerados pelo processo de globalização requer que os países, as empresas e a população sejam capazes de converter as oportunidades globais em maior geração de empregos e elevação da renda. O trabalho é, portanto: A via fundamental de inclusão social; Condição básica para uma vida digna; Condição básica para o exercício da cidadania e para o fortalecimento da democracia. Nesse sentido, o trabalho decente é também um objetivo político. O conceito de Trabalho Decente Mas não é qualquer tipo de trabalho que tem essa capacidade: - Atualmente a metade dos trabalhadores de todo o mundo (1,4 bilhão de pessoas) vive com menos de 2 dólares ao dia, e, portanto, é pobre; - Quase 20% é extremamente pobre (vive com menos de US$ 1 ao dia). O trabalho que é capaz de superar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais e contribuir para a ampliação da cidadania e a garantia da governabilidade democrática é o que a OIT convencionou chamar de Trabalho Decente. Mas afinal de contas, o que quer dizer Trabalho Decente? 9

10 Trabalho decente é qualquer ocupação produtiva e adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, equidade e segurança e que seja capaz de garantir uma vida digna para as pessoas. Trabalho que permite satisfazer as necessidades pessoais e familiares de alimentação, educação, moradia, saúde e segurança; Que garante uma remuneração suficiente e estável para homens e mulheres adultos para que as famílias não tenham que recorrer ao trabalho infantil para garantir níveis mínimos de subsistência; Que garante proteção social nos impedimentos ao exercício do trabalho (desemprego, doença, acidentes, entre outros); Que assegura renda ao chegar à época da aposentadoria; No qual os direitos fundamentais dos trabalhadores e trabalhadoras são respeitados; É um trabalho livre de qualquer discriminação de gênero, raça ou etnia, origem social ou nacional, opinião política ou religiosa, idade, orientação sexual, o fato de ser ou não uma pessoa portadora de deficiências ou vivendo com HIV ou AIDS; É, evidentemente, um trabalho livre de qualquer tipo de coerção ou privação da liberdade que, de acordo com as Convenções n. 29 e 105 da OIT, possa ser motivo para considerar um trabalho como forçado ou em condições análogas à escravidão; A noção de trabalho decente Integra as dimensões quantitativa e qualitativa do emprego: Propõe não apenas medidas de geração de postos de trabalho e de enfrentamento do desemprego, Superação de formas de trabalho que: - Geram renda insuficiente para que os indivíduos e suas famílias superem a situação de pobreza; - Caracterizam-se por atividades insalubres, perigosas, inseguras e/ou degradantes. Trabalho decente = emprego de qualidade? A principal novidade do conceito de trabalho decente é a sua multidimensionalidade: acrescenta, à dimensão econômica representada pelo 10

11 conceito de um emprego de qualidade, novas dimensões de caráter normativo, de segurança e de participação/ representação; Afirma a necessidade de que o emprego esteja também associado à proteção social e aos direitos do trabalho, entre eles os de representação, associação, organização sindical e negociação coletiva. O vocábulo decente Expressa algo que é ao mesmo tempo suficiente e desejável; Um trabalho decente significa um trabalho no qual o seu rendimento e as condições em que este se exerce estão de acordo com as nossas expectativas e as da comunidade, mas não são exageradas - estão dentro das aspirações razoáveis de pessoas razoáveis; A palavra decente incorpora implicitamente os padrões básicos de cada sociedade; Portanto, a falta de trabalho decente tem algo em comum com os conceitos de privação e exclusão, que se referem às situações econômicas e sociais que não satisfazem às normas de convivência social. A quem se aplica o conceito de trabalho decente? Ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras e não apenas aqueles que têm um emprego regular, estável, protegido, no setor formal ou estruturado da economia; A promoção do trabalho decente é um objetivo que deve ser perseguido também em relação ao conjunto das pessoas que trabalham à margem do mercado de trabalho estruturado; Todas as pessoas que trabalham tem direitos assim como níveis mínimos de remuneração, proteção e condições de trabalho que devem ser respeitados. 4 Áreas da Agenda do Trabalho Decente i.direitos; ii.emprego; iii. Proteção social; iv.voz, representação e diálogo social. - Equidade como um elemento central e transversal da agenda de trabalho decente 11

12 Déficits de trabalho decente Em cada uma dessas 4 áreas existem importantes déficits: Oferta de empregos insuficiente e de má qualidade; Proteção social inadequada; Freqüente negação dos direitos no trabalho; Debilidades dos processos de representação e diálogo social; Persistência do trabalho infantil, do trabalho escravo e de diversas formas de discriminação. Déficit de equidade de gênero e raça Em cada um desses déficits existe uma dimensão de gênero e raça: mulheres e negros os experimentam com mais intensidade; Isso significa que o déficit de direitos, emprego, proteção social, representação e diálogo social é mais acentuado no caso das mulheres e da população negra; No caso do Brasil podemos dizer: A discriminação e as desigualdades de gênero e raça não são problemas de minorias, mas sim da maioria da sociedade brasileira; Constituem eixos estruturantes dos padrões de desigualdade social; Portanto... Enquanto esse déficit de equidade de gênero e raça não for substancialmente reduzido, não existirá trabalho decente no Brasil. Como superar os déficits de trabalho decente? É possível superar os déficits de trabalho decente? Não será esse um objetivo utópico e inatingível? Como o conceito de trabalho decente pode ser aplicado a níveis e processos de desenvolvimento tão distintos (no âmbito mundial,nacional, regional?) Existe um nível definido de trabalho decente ao qual todos deveriam aspirar, ou isso varia no tempo e no espaço? Duas considerações: O trabalho decente tem um piso básico e mínimo, que diz respeito a direitos e princípios universais, mas não um teto; O que se considera trabalho decente acima desse limite mínimo reflete os valores e possibilidades de cada sociedade em cada momento histórico. 12

13 A noção de Agenda de Trabalho Decente O trabalho decente constitui uma meta que evolui em compasso com as possibilidades das sociedades, um patamar que se desloca conjuntamente com o progresso econômico, político e social; As metas concretas, em cada caso, dependerão dos valores, prioridades e possibilidades de cada sociedade e poderão ir sendo modificadas com o tempo; Devem ser consideradas como metas fundamentais do desenvolvimento de uma sociedade; Noção de Agenda: como construir essa proposta e esse caminho Analise dos déficits atuais (e para isso é necessário ter indicadores) Definição de: Objetivos e resultados esperados Metas: - Devemos/podemos definir uma meta de geração de empregos ou de formalização? - De valorização do Salário Mínimo - Está no nosso horizonte erradicar o trabalho infantil e o trabalho escravo? Em quanto tempo? - Podemos/devemos definir metas para diminuir substantivamente as desigualdades entre homens e mulheres, negros e brancos em termos de taxa de desemprego, taxa de ocupação, desigualdades de rendimento? Estratégias e diretrizes para atingir essas metas O trabalho decente na agenda política hemisférica A criação de trabalho decente se transformou, nos últimos anos, em uma das maiores demandas democráticas de nossos tempos; A falta de trabalho decente está entre os principais problemas enfrentados pelos diferentes países das Américas; Latinbarômetro: o desemprego aparece como o problema mais importante em 15 dos 18 países pesquisados 13

14 75% dos trabalhadores entrevistados manifestam sua preocupação de perder o emprego nos próximos 12 meses (alto grau de insegurança no emprego) Líderes hemisféricos reconheceram a centralidade do trabalho decente na agenda hemisférica. XII e XIV Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho (Salvador, 2003 e Cidade do México, 2005); Assembléia Geral da ONU (setembro, 2005); IV Cúpula das Américas (Mar Del Plata, novembro, 2005); XVI Reunião Regional Americana da OIT (Brasília, maio, 2006). Assembléia Geral da ONU (setembro de 2005) 150 chefes de Estado Parágrafo 47 da Declaração dos Chefes de Estado: Afirma que os objetivos do emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos - especialmente as mulheres e os jovens devem ser uma meta fundamental das políticas nacionais e internacionais: Estratégias de desenvolvimento; Estratégias de redução da pobreza. Portanto, um aspecto central dos esforços para atingir os objetivos de desenvolvimento do Milênio. Gerar trabalho para superar a pobreza e garantir a governabilidade democrática Declaração e Plano de Ação IV Cúpula das Américas (assinado por 34 Chefes de Estado) reafirma o compromisso de combater a pobreza, a desigualdade, a fome e a exclusão social para melhorar as condições de vida de dos povos e fortalecer a governabilidade democrática nas Américas. Para atingir esse objetivo afirma: O crescimento econômico é necessário, mas não é suficiente; É necessário que os governos assumam as suas responsabilidades e implementem políticas ativas capazes de gerar emprego e trabalho decente, já que: - O direito ao trabalho tem um lugar central na agenda hemisférica; - A criação de trabalho decente é essencial para a realização desse compromisso. 14

15 Trabalho decente como compromisso da ONU Declaração ministerial no ECOSOC (março de 2006): importância do emprego pleno e produtivo e de trabalho decente para todos; Passa a fazer parte dos ODMs. Agenda Hemisférica para o Trabalho Decente (AHTD) XVI a Reunião Regional Americana da OIT (maio de 2006 em Brasília): constituintes tripartites da OIT de 23 países discutem a proposta de uma AHTD apresentada pelo Diretor Geral da OIT e decidem inaugurar uma década de promoção do trabalho decente nas Américas. Com o objetivo de promover o trabalho decente e contribuir à redução da pobreza O que é? nos próximos 10 anos, propõe-se que: As políticas contidas na AHTD guiem as estratégias de desenvolvimento dos países da região; Que cada país determine que metas tem condições de atingir conforme as suas respectivas realidades e prioridades nacionais (PNTDs); Incorporando na medida do possível mecanismos tripartites de acompanhamento. Uma estratégia articulada de políticas que combina ações nos âmbitos econômico, legal, institucional e do mercado de trabalho, cuja execução permitirá avançar na promoção do trabalho decente para todos e todas O que contém? Está composta por três elementos fundamentais: Políticas gerais; Políticas em áreas específicas de intervenção e que reforçam as políticas gerais; Programas Nacionais de Trabalho Decente. Políticas Gerais Crescimento econômico promotor de maiores oportunidades de emprego; Respeito efetivo aos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho; Maior eficiência e cobertura da proteção social; 15

16 Diálogo social efetivo. Políticas em áreas específicas de intervenção Normas Internacionais do Trabalho; Igualdade de gênero; Emprego para a juventude; Pequenas e microempresas; Economia informal; Setor rural e desenvolvimento local; Formação Profissional; Serviços de emprego; Salários e remunerações; Seguridade social no trabalho; Trabalhadores migrantes. Políticas Nacionais de Trabalho Decente As políticas que compõem a Agenda Hemisférica apresentam uma combinação de elementos que devem ser analisados e avaliados em cada país para determinar as prioridades e estabelecer os objetivos e estratégias programáticas específicas; A seleção dessas propostas, juntamente com outras definidas em cada país, deveria ter como resultado um Programa Nacional de Trabalho Decente (PNTD), como parte da estratégia nacional de desenvolvimento; O compromisso da OIT é colocar seus conhecimentos, instrumentos e potencial de mobilização ao serviço de seus constituintes tripartites para apoiar o desenvolvimento das estratégias e políticas nacionais neste campo; 4. Agenda Nacional do Trabalho Decente: Sr. Mário Barbosa - Assessoria internacional do Ministério do Trabalho e Emprego Conceito Trabalho Decente é o trabalho produtivo, livremente escolhido com: Renda digna; Segurança no local de trabalho e proteção social para as famílias com perspectivas de desenvolvimento pessoal; Integração à sociedade e liberdade de expressão; 16

17 Significado Organização e participação nas decisões que afetam a vida do trabalhador, e; Igualdade de oportunidades e tratamento para homens e mulheres. O trabalho decente é a síntese dos 4 objetivos estratégicos da OIT: i. Cumprimento dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e Normas Internacionais do Trabalho; ii. Oportunidades de Emprego e Renda; iii. Proteção e Seguridade Social para todos; iv. Diálogo Social e Tripartismo. Relação com Fóruns Internacionais OIT - Memorando de Entendimento, Genebra, 2003; Conferência Regional do Emprego do Mercosul - Buenos Aires, 2004; XIII; XIV e XV Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho da Organização dos Estados Americanos (OEA) Salvador, 2003; México, 2005 e; Porto Espanha, 2007; Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) Nova York, setembro de 2005; IV Cúpula das Américas Mar Del Plata, 2005; XVI Reunião Regional Americana da OIT, Brasília, 2006; Finalidade O Trabalho Decente propicia um marco para um desenvolvimento global eqüitativo, inclusivo e sustentável. Agenda Nacional Adotada em maio de 2006, Gerar Trabalho Decente para Combater a Pobreza e as Desigualdades Sociais Instituição e Constituição de Comitê Executivo Minuta e Exposição de Motivos na Casa Civil. Programa Nacional de Trabalho Decente - PNTD como eixo de implementação da Agenda. 17

18 Prioridades Prioridade 1: Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento. Prioridade 2: Erradicar o Trabalho Escravo e Eliminar o Trabalho Infantil, em especial em suas piores formas. Prioridade 3: Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como um instrumento de governabilidade democrática. Mecanismos de Implementação Cooperação Técnica; Cooperação Técnica Sul-Sul: A OIT e o Brasil promoverão a difusão, para outros países em desenvolvimento, de boas práticas e iniciativas desenvolvidas no Brasil nos temas que conformam esta Agenda. Implementação da ANTD Programa Nacional de Trabalho Decente - Estratégia de Construção Instalação Comitê Executivo composto por MTE; MRE; MPS; MDS; MJ; MS; MEC; SRI; SEPPIR; SPM; SEDH; MDA e MDIC; Levantamento das Ações nos órgãos que compõem o CE; Realização de Oficinas de Trabalho com os Conselhos ou Comissões Tripartites; Estabelecimento de Metas nacionais até 2015 e inclusão dos Programas e Ações no PPA; Constituição de Metodologia para avaliação periódica dos resultados alcançados pelo PNTD; Lançamento Público do PNTD, amplo trabalho de divulgação entre todos os segmentos patronais e sindicais. Propostas iniciais para elaboração de Plano Nacional Trabalho Decente 1º objetivo específico - Gerar mais e melhores postos de trabalho, com igualdade de oportunidades e tratamento: Desenvolvimento Centrado na Geração de Emprego, Trabalho e Renda; 18

19 Integração das Políticas Públicas de Emprego, Trabalho e Renda; Orientação Profissional e Intermediação de Mão-de-Obra; Programa Nacional de Qualificação; Programa Nacional de Estímulo ao Emprego para Jovens Pro Jovem; Economia Solidária em Desenvolvimento; Resíduos Sólidos Urbanos; Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado; Política de Fortalecimento do Salário Mínimo; Proteção da Migração Laboral; Promoção da Igualdade de Oportunidades e de Tratamento de Gênero e Raça no Trabalho; Qualificação profissional de trabalhadores (as) domésticos (as); Segurança e Saúde no Trabalho; Rede de Proteção ao Trabalho; Inserção dos componentes de gênero e raça nas políticas de qualificação profissional e geração de emprego; Fiscalização do trabalho no campo. 2º objetivo específico - Erradicar o trabalho escravo e eliminar o trabalho infantil, em especial em suas piores formas: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; Programa de Erradicação do Trabalho Escravo; Programa de Fiscalização do Trabalho de Adolescentes. 3º objetivo específico - Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática: Democratização das Relações de Trabalho; Fortalecimento do diálogo social; Sistema Integrado de Relações do Trabalho SIRT. 5. Agenda Bahia do Trabalho Decente: Tatiana Silva - Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE) Trabalho Decente - Conceito: é um trabalho produtivo e adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, eqüidade, e segurança, sem quaisquer formas de discriminação, e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho. (OIT, 2006). 19

20 Agenda Bahia do Trabalho Decente Objetivo: Promover o Trabalho Decente na Bahia, através de parcerias com órgãos públicos, instituições privadas e representações dos trabalhadores e empregadores, visando contribuir para sua incorporação nas políticas públicas do Trabalho, nas práticas de gestão públicas e privadas e na sociedade de forma geral. Primeiro passo Conferência Estadual do Trabalho Decente 24 e 25 de abril de participantes 95 municípios Conferência Estadual do Trabalho Decente Grupos de trabalho 1. Geração de Trabalho, Renda e Juventude; 2. Proteção Social e Condições de Trabalho; 3. Igualdade de Oportunidades e Tratamento e Combate à discriminação; 4. Enfrentamento ao trabalho infantil e ao trabalho escravo; 5. Fortalecimento dos atores tripartites e Diálogo Social. Grupo de Trabalho Executivo Consulta pública Cooperação OIT Diagnóstico Trabalhadores Empregadores Conselhos Fóruns ONGs Prioridades Plano de Ação Monitoramento Agenda Bahia de Trabalho Decente EIXO CENTRAL Sensibilização e comunicação Portal e Guia do Trabalho Decente Prêmio TD e inserção em outros programas / premiações 20

21 Fortalecimento Institucional Seminários de informação Capacitação gestores / técnicos Articulação de políticas setoriais EIXOS TEMÁTICOS Trabalho Escravo; Trabalho Infantil; Saúde do Trabalhador; Juventude; Serviço Público; Promoção da Igualdade; Trabalhador Doméstico. EIXOS SETORIAIS Bioenergia Monitoramento e Acompanhamento Ações PPA Planos de Ação das Câmaras Temáticas Indicadores de Trabalho Decente 6. Mercado de Trabalho: Segmentação e Discriminação: Thaíz Braga Técnica do DIEESE na Pesquisa de Emprego e Desemprego da RMS Conforme a OIT: Trabalho Decente é um trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, e que seja capaz de garantir uma vida digna a todos os trabalhadores e a suas famílias. Também pode ser entendido como emprego de qualidade, com respeito aos direitos fundamentais no trabalho, seguro e saudável, que garanta proteção social e o direito à representação e à participação no diálogo social (OIT, Genebra, 2006). A partir da definição geral de Trabalho Decente surge um grupo de variáveis: Oportunidade de emprego; 21

22 Trabalho inaceitável; Salários adequados e trabalho produtivo; Jornada decente; Estabilidade e garantia do trabalho; Equilíbrio entre trabalho e vida familiar; Tratamento digno no emprego; Trabalho seguro; Proteção social; Dialogo social e relações no ambiente de trabalho. Conceito MULTIDIMENSIONAL que envolve quatro pilares estratégicos: Direitos fundamentais do trabalho (liberdade sindical; direito à negociação coletiva; eliminação das piores formas de trabalho; eliminação da discriminação); Diálogo social; Promoção do emprego de qualidade (emprego e renda); e, Extensão da proteção social. Como traduzir a idéia genérica de trabalho decente para as características do trabalho vivenciadas concretamente pelos trabalhadores? Pesquisas Sindicais do DIEESE Observatórios; SACC-DIEESE - Sistema de Acompanhamento de Contratações Coletivas; SAS-DIEESE Sistema de Acompanhamento de Salários; SAG-DIEESE Sistema de Acompanhamento de Greves PED Pesquisa de Emprego e Desemprego 22

23 Marco conceitual Concepção de Mercado de Trabalho Pouco estruturado Dinamizado por uma estrutura produtiva heterogênea Mercado de Trabalho Brasileiro Insuficiente proteção social Grande disponibilidade de força de trabalho 23

24 SISTEMA PED PRINCIPAIS CONCEITOS DEFINIÇÕES PIA População em Idade Ativa = pessoas de 10 anos e mais = PEA + Inativos PEA População Economicamente Ativa = Ocupados + Desempregados Desemprego Total Desemprego Aberto + Oculto pelo Trabalho Precário + Oculto pelo Desalento Desemprego Aberto Pessoas que procuraram trabalho nos trinta dias e não trabalharam nos sete dias anteriores à entrevista Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário Pessoas que, em simultâneo à procura de trabalho, realizaram algum tipo de atividade descontínua e irregular. Desemprego Oculto pelo Desalento Pessoas que, desencorajadas pelas condições do mercado de trabalho ou por razões circunstanciais, interromperam a procura, embora ainda precisem trabalhar. Ocupados Pessoas com trabalho remunerado exercido regularmente; ou com trabalho remunerado exercido de forma irregular, mas sem procura de trabalho; ou com trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie/benefício, sem procura de trabalho. Assalariados + autônomos + empregadores + empregados domésticos + trabalhadores familiares + profissionais universitários autônomos. Inativos Pessoas de 10 anos e mais que não estão ocupadas ou desempregadas 24

25 PED Indicadores Trabalho Decente Segmentação e Discriminação no MERCADO DE TRABALHO Taxa de Desemprego (Desempregados / PEA); Taxa de Participação (PEA / PIA); Nível de Ocupação (Ocupados/PIA); Remuneração insuficiente e inadequada; Qualidade do Emprego (Taxa de Informalidade); Excesso de Horas Trabalhadas; As trabalhadoras, em especial as trabalhadoras negras, enfrentam uma nítida desigualdade de oportunidades ocupacionais; As mulheres e os negros têm as maiores taxas de desemprego e recebem as menores remunerações; As trabalhadoras recebem menos porque se inserem profissionalmente em ocupações de menor qualificação, produtividade e prestígio social. A exposição foi encerrada com a apresentação de um conjunto de tabelas contendo os indicadores do Mercado de Trabalho com base no Sistema PED. 25

26 7. A ação do movimento sindical da Bahia na construção da Agenda do Trabalho Decente no estado: estratégia e plano de trabalho. Após os debates e esclarecimentos aos palestrantes a coordenação propõe um trabalho em grupo com o objetivo de discutir as ações do movimento sindical da Bahia na construção da Agenda do Trabalho Decente no estado; Foi sugerido que os grupos de trabalho fossem compostos pelos mesmos eixos definidos na Conferência estadual; A plenária avaliou a proposta e selecionou alguns eixos da conferência acrescentando mais três eixos, um temático e dois setoriais: Negociação Coletiva Rural Construção O eixo setorial Bioenergia no entendimento da plenária estaria inserido no setor rural; Após intenso debate entre os presentes, concretizou-se a idéia de que o déficit de trabalho decente no eixo setorial Serviço público, definido na Conferência, estaria na insuficiência da Negociação Coletiva no setor estando então contemplado com a inclusão deste eixo; Os eixos Trabalho Infantil e Trabalho Escravo não foram selecionados para a discussão das ações nos grupos de trabalho, pois o entendimento dos presentes é de que as ações governamentais têm sido bastante eficientes com resultados visíveis. Propõe-se como ação geral a ampliação das ações no combate a essas formas indignas de trabalho com o apoio das Centrais Sindicais. Após apreciação dos presentes foram definidos os seguintes grupos de trabalho: 26

27 Grupos de Trabalho Grupo 1 Juventude Negociação Coletiva Construção Grupo 2 Juventude Trabalho doméstico Promoção da igualdade Grupo 3 Juventude Rural Saúde do trabalhador - Emerson Gomes - Mauricio Jansen Klajman - José Ramos F. da Silva - Antonio Rebouças - Bartolomeu Jorge de Araújo - Maria Salete Pereira - João Batista Aquino - Cleuza Mª de S. Santos Composição - Nair Goulart - Nilson Santos Bahia - Dilmo do N. Luiz - Humberto F. Menezes - Luiz Denis G.Soares - Creuza Maria Oliveira - Antonio Souza Correia - Wagner S. Bastos - Maria Estelita dos Santos - Rosalvo F. de Cerqueira - Osmário Santos Luciano - Biracy Silvério Alves - Bento Batista Souto - Tereza Cristina Deiró - Francisco José S. e Silva Após o trabalho em grupos cada grupo apresentou o resultado em cartelas que foram sistematizadas pela coordenação conforme o quadro abaixo; Na sistematização as idéias iguais e semelhantes contidas nas cartelas foram agrupadas, da mesma forma as complementares. Em seguida buscou-se a construção de convergências entre as idéias opostas ou contradórias; A construção de convergência foi possível porque as diferenças entre as idéias opostas ou contradórias não eram substantivas. 27

28 Promoção da igualdade APOIO: OFICINA DE ACTIVIDADES PARA LOS TRABAJADORES Resultado do trabalho em Grupos para definição dos Eixos (Temas e Setores) e Problemas Relacionados Saúde do trabalhador Juventude Construção Rural Trabalho doméstico Negociação coletiva Oportunidade Acesso Renda Ausência de política de saúde pública para o trabalhador informal Falta de incentivo e condições para os jovens no local de trabalho Escolaridade nos locais de trabalho Precarização nas áreas de fronteiras agrícolas, agravamento com as monoculturas Ampliar projeto com recursos no PPA / Trabalho doméstico cidadão. Liberdade sindical Maioria dos trabalhadores fora da cobertura previdenciária Educação de qualidade atrativa - Formação profissional com aptidão e análise de mercado. Baixos salários Precariedade da assistência técnica para a agricultura familiar Descumprimento da C.C.T. Práticas médicas nas perícias para a concessão de benefícios Programa de financiamento e assistência técnica às atividades produtivas Responsabilidade solidária do contratante (Governo), na ausência de pagamento dos direitos dos trabalhadores pelas contratadas Falta de alternativas à monocultura: cacau, café... Fortalecimento da formalização na licitação (C.C.T.) Ausência de promoção à saúde do trabalhador Ausência de educação efetiva que possibilite aprendizagem no meio rural Seguridade social Qualificação profissional e requalificação O jovem trabalhador excluído de uma educação de qualidade e sem condições de competir no mercado de trabalho. Segurança nos locais de trabalho. Violência policial contra o jovem da periferia e do interior do estado. Terceirização (Precarização) 28

29 8. Encaminhamentos Comitê Gestor para encaminhar as ações CUT Messias Força Sindical Nair (e Beto) UGT Joselino CGTB Luciano (Humberto) NCST Ramos (Bartolomeu) CTB - Central dos Trabalhadores do Brasil (Francisco) Reunião do Comitê Gestor dia 05/10/2007, às 09h00min horas no DIEESE; Encaminhar carta ao governador solicitando a inclusão das Centrais no Grupo de Trabalho Executivo; Carta de apoio à fiscalização do trabalho escravo; Cronograma de construção da agenda e eventos relacionados: 06 de novembro de 2007 Reunião das Câmaras Técnicas para definição da agenda; 28 e 29 de novembro de 2007 Encontro mundial do Comitê Central da FITIM; 06 de dezembro de 2007 Lançamento da Agenda do Trabalho Decente na Bahia. 29

30 AVALIAÇÃO ITENS BOM MÉDIO RUIM Tempo de duração Conteúdo 16 6 Metodologia Material didático Coordenação 19 3 Organização 18 4 Local 21 1 Alimentação 21 1 COMENTÁRIOS GERAIS: No geral o grande complicador foi o tempo, por conta dos temas serem bastante polêmicos e deveria ter um tema maior mas foi satisfatório; Parabéns a toda coordenação, que ministrou o seminário muito bem; Vencemos o 1º desafio que foi reunir os diferentes setores e centrais. O 2º foi a indicação de uma coordenação unitária ajudando a quebrar os preconceitos e definir metas concretas. Fomentar uma discussão sobre o racismo no mercado de trabalho e qual o papel do estado. Muito importante para a formação dos dirigentes e construção do fortalecimento da organização sindical. Quantidade de participantes que responderam à avaliação = 22 NOTAS (02)10,0 (05) 9,0 (06) 8,0 (01)6,0 (01) 9,5 (05) 8,5 (02) 7,5 MÉDIA = 8, = 8,5 30

31 ANEXO RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES 31

32 Relação dos Participantes Nome Organização Cargo 1. Ana Georgina da Silva Dias DIEESE Supervisora - BA 2. Ana Margaret Simões DIEESE Técnica 3. Ana Yara Paulino DIEESE/IOS-CUT Coordenadora do Observatório Social 4. Antonio de Souza Rebouças SINTRACOM-BA Diretor 5. Antonio Souza Correia SINDTTURHFS Presidente 6. Aurino Pedreira Federação dos Metalúrgicos Presidente 7. Bartolomeu Jorge Santos de Araújo SINDCONTA - BA Vice-presidente 8. Bento Batista Souto Força Sindical Diretor 9. Biracy Silvério Alves CUT - Oeste Presidente 10. Cleuza Maria de S. Santos SINDOMÉSTICO Tesoureira 11. Creuza Maria Oliveira FENATRAD Presidente 12. Dilmo do Nascimento Luiz Sindicato dos Frentistas Diretor 13. Eduardo Rodriguez C. OIT/ACTRAV Especialista 14. Emerson Gomes Força Sindical Secretário de Juventude 15. Francisco José Souza e Silva CSC - FETIM Diretor 16. Humberto Fróes Menezes CGTB-BA Coordenação 17. João Batista Aquino SINDOTEL - Ilhéus Presidente 18. José Ramos F. da Silva SINDHOTÉIS Presidente 19. Joselino Maltez de Aquino UGT - BA Diretor 32

33 Relação dos Participantes Nome Organização Cargo 20. Laís Abramo OIT Diretora - Brasil 21. Lavínia Maria de Moura Ferreira DIEESE Técnica 22. Lílian Arruda Marques DIEESE Técnica 23. Luciano Anes de Jesus CGTB-BA Diretor 24. Luiz Denis Graça Soares CUT-BA Assessor 25. Manoel Messias Dias do Vale CUT-BA Secretário de formação 26. Manoel Moura CUT - BA Diretor 27. Maria Estelita dos Santos SINTRAL Presidente 28. Maria Nilda Santos SISC- UGT Secretaria da mulher 29. Maria Salete L. V. Pereira APLB - Sindicato Presidente 30. Mario Barbosa ASS. INT / MTE Assessora de Assuntos Internacionais 31. Martiniano Costa CUT-BA Presidente 32. Mauricio Jansen Klajman Sindicato dos Químicos e Petroleiros - BA Diretor 33. Nádia Vieira Souza DIEESE Técnica 34. Nair Goulart Força Sindical Presidente 35. Nilson Santos Bahia Força Sindical Vice-presidente 36. Osmário Santos SINDRÁDIO - Ilhéus Presidente 37. Rosalvo Ferreira de Cerqueira Força Sindical Presidente 38. Tereza Cristina Bomfim Deiró SIDSAÚDE-BA Presidente 33

34 Relação dos Participantes Nome Organização Cargo 39. Vladmir Cardoso CUT-BA Diretor 40. Wagner S. Bastos SINTEPAV Assessor 34

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