A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

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1 IGOR MATHEUS DE SOUZA A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL Trabalho de pesquisa bibliográfica Realizado pela 7º série C do Colégio de Aplicação Pedagógica. Prof: Maria Romilda Santelli. MARINGÁ-2010

2 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO O INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA TRANFORMAÇÕES NO PROCESSO DE PRODUÇÃO Indústria Doméstica Manufatura Maquinofatura CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO DOS OPERÁRIOS Vida nas Cidades Condições de Trabalho nas Fábricas Lutas Operárias Cartismo Ludismo Greves Conquista O TRABALHO INFANTIL O Trabalho Infantil na Primeira Revolução Industrial Alguns Casos de Trabalho Infantil no Brasil Legislação Brasileira Sobre o Trabalho Infantil Entrevista CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS 19

3 1- INTRODUÇÃO A Revolução Industrial nos ajuda a entender como se deu o trabalho intensivo das máquinas, hoje sendo a grande responsável pela produção. Neste trabalho veremos como se processou essa revolução, o processo de produção, pois é nela que ocorreram as principais transformações que ocorreram na sociedade da época, a classe trabalhadora, fábricas e indústrias, e principalmente a exploração dos operários, homens, mulheres e crianças. Conheceremos as principais dificuldades dos operários, a situação das fábricas e as crueldades com que os burgueses os tratavam e ainda a exploração do trabalho infantil na época e no Brasil atual.

4 2- O INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA A revolução industrial se iniciou na Inglaterra no século XVIII, aproximadamente em 1770 até o século XIX aproximadamente No campo estavam acontecendo os cercamentos, o que levaram essas pessoas a migrarem para as cidades, aumentando a população das regiões habitadas: (... ) O êxodo rural provocado pelos cercamentos permitiu que grandes empresários e nobres robber barons (os barões salteadores) se apossassem de pequenas propriedades agrícolas por compra ou processos judiciais. Paralelamente, as levas de camponeses que se transferiram para as cidades formaram um grande contingente de mão de obra disponível o chamado exército industrial de reserva -, essencial para a Revolução Industrial. (VICENTINO, Cláudio. História Geral.8. ed. São Paulo: Scipione, 1997) p. 289 ) Com o aumento da população nas cidades devido aos cercamentos, fez com que sobrassem pessoas e assim, gastos menores, pois os salários eram mais baixos.o Parlamento tinha maior força nas cidades. Eram ocupados por maioria burguesa, e eles contribuíram para a construção de fábricas e indústrias, assim ajudando na formação de uma economia. A Inglaterra, naquele momento da história, estava com abundância de carvão e ferro, ajudando máquinas e produzindo energia. Esse país também, conquistou o domínio do comércio mundial: Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial, com a venda de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão, que presentavam, mesmo antes da Revolução Industrial, cerca de 50% das exportações inglesas. (PARANÁ, Estado. Secretaria da Educação. Projeto Araribá 7 série.1. São Paulo: Moderna, 2007 pg. 64) Isso possibilitou outro avanço na economia, fazendo com que o lucro aumentasse na Inglaterra, possibilitando um maior investimento na produção têxtil.

5 3 - TRANSFORMAÇÕES NO PROCESSO DE PRODUÇÃO A transformação no processo produtivo se deu pela evolução do instrumento de produção. Do sistema braçal, passando por pequenas ferramentas, chegando nas poderosas e grandiosas máquinas, que até nos dias de hoje é essencial para a produção. 3.1-Indústria Doméstica No início do século XV, o artesanato era a principal forma de economia da população em que o artesão e suas ferramentas faziam o produto. O local mais comum em que se era trabalhado eram os próprios domicílios ou casas, em que o mestre de ofício era o dono das ferramentas utilizadas na confecção dos produtos. 3.2-Manufatura Ainda no século XV, mais para o final, as manufaturas se tornaram o centro da economia, em que trabalhadores assalariados com seus instrumentos produziam. O local mais usado para esse trabalho eram os galpões, sendo os donos os burgueses. 3.3-Maquinofatura Com o passar do tempo, por volta do século XVIII, a economia novamente mudou, os produtos partiam do funcionamento de máquinas, sendo o homem que a auxiliava. O trabalho ocorria principalmente em indústrias e fábricas, em que os burgueses comandavam. O nome dado a esse tipo de produção foi de maquinofatura. (...) As várias tarefas que, no sistema artesanal, compunham um conjunto foram separadas em distintas especialidades no sistema fabril. Diversas especialidades, apoiadas em máquinas ou ferramentas, implicaram o trabalho em série, em que o artesão era substituído pelos operários. Estabelecida essa série, repetida centenas de vezes com muita disciplina a tendência foi automatizar os movimentos do trabalho, aumentando a produtividade.

6 (MORAES, José Geraldo Vinci de. História: Geral e Brasil. 2. ed; São Paulo: Atual, 2005 p.189) Alguns autores dizem que essa divisão de trabalho foi boa, pois houve um aumento de produção, especialização do trabalhadores, economia de tempo e invenção de mais máquinas. Porém essa divisão de trabalho foi um tanto ruim, pois os capitalistas disciplinavam e fiscalizavam rigidamente os operários, pois tinham o controle do processo de produção.

7 4 CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO DOS OPERÁRIOS A vida das pessoas que residiram para as cidades mudou completamente em relação aos campos, principalmente no que se diz respeito ao tempo, ao cansaço, ao trabalho e a vida. 4.1-Vida nas Cidades Nas cidades, houve um crescimento muito grande no número de pessoas, principalmente das que se mudaram do campo, devido aos cercamentos, por isso a mão de obra era barata, pois a famílias tinham que sobreviver e acabavam aceitando pequenos salários. A vida tinha deixado de ser alegre e sem um comprometimento intensivo com relação ao tempo. As festas raramente aconteciam como nos campos e em conseqüência disso a relação que as pessoas tinham umas com as outras eram menores. 4.2-Condições de Trabalho nas Fábricas O trabalho realizado nas fábricas era muito precário, poluição, sujeira, lixo, tudo em um mesmo lugar, o que contribuía para a proliferação de doenças. O grande perigo que as fábricas ofereciam, principalmente as máquinas, colocava em riscos, partes do corpo dos operários, como mãos e dedos, onde aconteciam esses acidentes com freqüência. Na maioria das vezes, o trabalho tinha uma sobrecarga muito intensa, os trabalhadores faziam o serviço em dezesseis horas por dia. As mulheres eram bastante exploradas principalmente pelos donos de fábricas, que se aproveitavam delas, pelas leis que os favoreciam. 4.3-Lutas Operárias Com essas situações precárias, os trabalhistas organizavam associações e movimentos contra essas explorações, organizando lutas, guerras, rebeliões e greves para dessa forma tentarem chamar a atenção do Parlamento e assim

8 tentarem ganhar direitos no modo de trabalho. Dois desses movimentos merecem destaque: o Cartismo e o Ludismo Cartismo O Cartismo surgiu em Londres em 1837 foi um movimento na qual os operários enviavam cartas ao Parlamento, pedindo votos secretos, sufrágio universal masculino e parlamentos renovados anualmente. Em novo envio os trabalhadores pediam ainda aumento de salário e redução da jornada de trabalho Ludismo O Ludismo foi quando a dispensa de muitos operários, causado pela substituição de máquinas, causou uma revolta dos trabalhadores, onde eles quebravam as máquinas que eram responsáveis pela produção em resposta as más condições de trabalho e que foi muito reprimido por policiais do governo Greves Mulheres e crianças eram exploradas principalmente nas indústrias têxtil. O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão de obra masculina adulta, provocando em escala crescente a utilização de mulheres e crianças como trabalhadores nas fábricas têxtil e nas minas. (Disponível em : < conteudo/default.aspx?codigo=30) Várias greves de trabalhadores foram feitas quando os primeiros sindicatos foram aprovados pelo Parlamento, em Os sindicatos são organizações de trabalhadores que exigem melhorias nas condições de trabalho e formavam várias greves ( sindicatos, ludismo, cartismo ) e com isso vários objetivos deles foram alcançados.

9 4.3.4-Conquistas Em 1824, os direitos dos trabalhadores de se organizarem em sindicatos foi aprovado. Em 1878, limitaram o trabalho das mulheres em 56 horas e meia nas fábricas de algodão e a 60 horas nas outras fábricas. Em 1908, instituíram-se os primeiros sistemas de seguro social e em 1919, estabeleceram a jornada de trabalho em 8 horas diárias entre outros objetivos que se realizaram.

10 5- O TRABALHO INFANTIL Antes da Revolução Industrial, crianças também trabalhavam, mas não eram explorados. Ajudavam na economia da própria família, sem se preocupar com obrigações, tempo, disciplina. Tarefas como semeadura, ordenha de vacas, alimentação de animais eram feitas pelos meninos com freqüência. As meninas ajudavam as mães geralmente na cozinha. O tempo não era medido pelo tempo e sim pela natureza. Chuva, Sol, vento, seca, frio e quente. 5.1-O Trabalho Infantil na Primeira Revolução Industrial Nos cercamentos, muitas famílias se mudaram do campo para as cidades, garantindo para os burgueses, mão de obra barata. Pessoas começaram a trabalhar nas indústrias e fábricas, homens, mulheres e crianças. Na Revolução Industrial, uma idéia começou a se expandir pelas culturas, de que trabalho faz bem para as crianças. Entretanto, um olhar mais atento na questão, tem demonstrado outras causas geradoras da inserção indevida de crianças no trabalho, destacando-se a infeliz herança de uma cultura que defende a idéia de que o trabalho dignifica a criança, desenvolvida com a Revolução Industrial e incrementada significativamente a partir das ondas da expansão capitalista. (PARANÁ, Estado. Secretaria da Educação. História Ensino Médio. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006 p.61) Poucos intervalos entre um trabalho e outro eram feitos, na maioria das vezes para a alimentação e as vezes para um pouco de descanso. Os castigos também eram freqüentes. Donos de fábricas violentavam os pequenos trabalhadores, tanto psicologicamente como fisicamente. Abusos sexuais ocorriam, principalmente porque uma lei chamada jus primae noctis permitia, pois faziam dos donos de fábricas donos do corpo das operárias, onde a maioria desses homens usufruía de seus direitos adquiridos. A jornada de trabalho era muito grande, onde crianças chegaram a trabalhar dezesseis horas por dia. Doenças de vários tipos foram

11 causadas pelo ambiente de trabalho, perdas de partes do corpo( dedos e mãos ), imadurecimento sexual e imoral foram algumas seqüelas que restavam das crianças trabalhadoras. Jonathan Downe foi um dos infelizes pequenos empregados que viveu a experiência devastadora da exploração infantil nas fábricas da Inglaterra, deixou um relato de vida. Lembranças de Jonathan Downe: Quando eu tinha sete anos fui trabalhar na fábrica do Sr. Marshalls na cidade de Shrewsbury. Se uma criança estava sonolenta. O inspetor tocava no ombro da criança e dizia, Venha aqui. Em um canto do quarto havia uma cisterna cheia de água. Ele levantava o menino pelas pernas e o imergia na cisterna. Depois do banho, ele mandava a criança de volta para o trabalho. (Depoimento de Jonathan Downe ao Comitê Parlamentar sobre o Trabalho Infantil, 6 de junho de 1832). Mundo. Hoje, o trabalho infantil ainda é um problema que afeta várias regiões do 5.2- Alguns casos de Trabalho Infantil no Brasil O trabalho infantil não se mostrou somente na Europa e em épocas de revoluções (Revolução Industrial). Está presente ainda hoje, em várias regiões de todo o mundo, principalmente em regiões onde o desenvolvimento industrial é recente, em países emergentes. Hoje o trabalho infantil se diferencia pelas suas tarefas e funções. Trabalho de vender doces e balas nos sinais de uma avenida movimentada, em uma carvoaria, plantações, indústrias, e outras diversas áreas de trabalho é enfrentado por milhares de crianças. Jovens que perderam sua infância, estudo, brincadeiras, educação e saúde, o amadurecimento sexual e imoral que também foram jogados fora. No Brasil, a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi criada no dia 13 de julho de 1990, e que serve para priorizar soluções as crianças. Elas podem trabalhar de acordo com a legislação do Brasil, dos 14 anos apenas sendo aprendizes. Dos 16 aos 18 anos, podem trabalhar, desde que o trabalho não é noturno e perigoso. Multas e apreensões são feitas a aqueles que desrespeitam as

12 leis. No Brasil, aproximadamente 3 milhões de crianças e adolescentes trabalham no país, na maioria das vezes para o próprio sustento da família. Os trabalhos mais prejudiciais para essas crianças é a prostituição, o tráfico de drogas e o trabalho nos lixões, pois envolvem muitos fatores psicológicos e morais. Além desses trabalhos, também há os serviços nos campos, convivendo com presença de venenos e agrotóxicos. 5.3-Legislação Brasileira Sobre o Trabalho Infantil Emenda Constitucional nº20, de 15 de dezembro de Art. 7º XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; Estatuto da criança e do adolescente ( ECA ) CAPÍTULO V - DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO. ART É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz a partir de quatorze anos. ( Nova redação conforme Emenda Constitucional nº 20, de 16/12/96 ) ART A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta lei. ART Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. ART. 63 A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular; II atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III horário especial para o exercício das atividades. ART. 64 Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

13 ART. 65 Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. ART. 66 Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido. ART. 67 Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou nãogovernamental, é vedado trabalho: I noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte; II perigoso, insalubre ou penoso; III realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. ART. 68 O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada. 1º - Entenda-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo. 2º - A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo. ART. 69 O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros: I respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. TRABALHADOR APRENDIZ ADELESCENTE. É possível o adolescente trabalhar como aprendiz ( Lei , de 19 de dezembro de 2000, artigo 430 ), desde que a aprendizagem seja realizada pelo SENAC, SENAI, SENAR e SENAT, ou, na hipótese dessas entidades não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos

14 estabelecimentos, por Escolas Técnicas de Educação e Entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Para o adolescente trabalhar como aprendiz é necessário: - Contato escrito com anuência do responsável legal pelo adolescente ( art.428, da CLT ); - Anotação do contrato de aprendizagem na CTPS ( arts. 29 c/c 428, parágrafo 1º, da CLT ), pelo empregador; - Registro do contrato de aprendizagem no Ministério do Trabalho; - Conclusão pelo adolescente da 4ª série do primeiro grau ou que possua conhecimentos mínimos essenciais à preparação profissional ( art. 431, inciso I, da CLT ); Que esteja inscrito em programa de aprendizagem ( art. 428, da CLT ); -Matrícula e freqüência do aprendiz à escola, caso não haja concluído o ensino fundamental ( art. 428, parágrafo 1º, da CLT ); - Que receba formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, caracterizando-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho ( 428, caput, e parágrafo 4º, da CLT ); - Que se obedeçam as regras de proteção ao trabalho do menor previstas na CLT; - O contrato terá duração correspondente ao do curso, ou seja, o tempo necessário à aprendizagem,, não podendo ultrapassar dois anos; - Jornada de trabalho não superior a seis horas, sendo vedadas a prorrogação e a compensação ( art. 432, caput, da CLT ). A UNICEF do Brasil faz campanhas para melhores qualidades de vida para as crianças como imunização e aleitamento, acesso universal a educação, combate ao trabalho infantil e ajudar as crianças do semi-árido brasileiro.

15 A OIT (Organização Internacional do Trabalho) tem o objetivo de promover a justiça social e os representantes dos empregadores e trabalhadores tem os mesmos direitos do governo. Já a ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) tem o objetivo de promover uma cultura que defende o direito de crianças e adolescentes. Todos esses órgãos, ajudam o Brasil a se livrar totalmente da exploração do trabalho infantil, e com isso, a tendência é de que diminua cada vez mais o trabalho de pequenos jovens que sonham com um futuro melhor. 5.4-Entrevista Nome: Maria Luzia Por que trabalhava? Que idade tinha? Trabalhava para ajudar sua mãe, que era enferma. Começou a trabalhar com aproximadamente seis anos. Em que setor trabalhava? Quais eram as condições de trabalho? Trabalhava no setor doméstico, lavando utensílios, limpando a casa, lavando as roupas e um pouco na roça, colhendo grãos, ordenhando vacas. Segundo Maria, as condições de trabalho eram boas. Nome: Luciane Qual a idade e desde quando trabalha? 15 anos e trabalha desde os 7. Qual o tipo de trabalho que faz atualmente? Trabalha em uma carvoaria. Já fez outros tipos de trabalho? Cite quais. Sim. Começou fazendo portas de forno. Quantas horas trabalha por dia? Trabalha de dia e parte da noite.

16 6- CONSIDERAÇÕES FINAIS A Revolução Industrial gerou muitos benefícios para o mundo, principalmente se tratando da busca por novas tecnologias como a criação de novas máquinas que ajudam na maior e melhor produção. Sem ela o mundo dificilmente estaria como está hoje, mas junto com benefícios vêm as conseqüências. Mas condições de trabalho, poluição, desemprego e principalmente a exploração que uns fazem sobre os outros ainda mais se tratando de mulheres e crianças. Então isso ajuda-nos a compreender de que não podemos só analisar as coisas boas que algo trás, mas sim as coisas boas e suas conseqüências, pois assim poderemos corrigi-las e tornalas uma coisa muito melhor para todos e não para alguns e a exploração infantil é umas das coisas ruins, que tira os sonhos e futuros de milhares e milhares de crianças pelo mundo inteiro.

17 7- BIBLIOGRAFIA ELGELS, Friedrich. A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra. São Paulo, Global, 1986 MORAES, José Geraldo Vinci de. História: Geral e Brasil. 2.ed. São Paulo:Atual,2005. PARANÁ (Estado). Secretaria da Educação. Projeto Araribá 7 série.1.ed.são Paulo:Moderna, PARANÁ (Estado). Secretaria de Educação. História Ensino Médio.2.ed.São Paulo:Moderna,2006. VICENTINO, Cláudio. História Geral. 8. ed. São Paulo: Scipione, WIHBY, Alessandra Me. Trabalho Científico com os alunos do ensino fundamental e médio CAP. Maringá, < < < < < <

18 8-ANEXOS Fig. 1-Crianças trabalhando em indústria têxtil Fig. 2-Primeiras locomotivas produzidas

19 Fig. 3-Cidades cobertas por fumaça produzida pelas indústrias Fig. 4-Indústria têxtil da época

20 Fig. 5-Carvoaria no Brasil com criança trabalhando Fig. 6-Plantação de cana com criança trabalhando

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