ConstruBusiness Brasil Rumo a 2022 Planejar, Construir, Crescer.
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- Adriano Alvarenga Carreira
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1 ConstruBusiness Brasil Rumo a 2022 Planejar, Construir, Crescer. - Sumário Executivo Habitação e Infraestrutura no Brasil: Oportunidades de Investimento Outubro de 2011
2 Habitação e Infraestrutura no Brasil: oportunidades de investimento Outubro de 2011
3 Objetivos Introdução Habitação Infraestrutura Cenário Macroeconômico Iniciativas do governo federal
4 Objetivos Introdução Habitação Infraestrutura Cenário Macroeconômico Iniciativas do governo federal
5 Oportunidades O Brasil vive um momento único, de crescimento contínuo e com grandes perspectivas de novos investimentos. Disponibilidade de recursos Grandes oportunidades de investimentos Crescimento econômico Copa 2014 Olimpíadas 2016 Brasil vive momento peculiar, muito positivo
6 Desafios Contratação e eficiência Morosidade nos processos Planejamento insuficiente e projetos incompletos Falta de mão de obra qualificada (setor privado e gestores públicos) Segurança jurídica Interrupção de pagamentos e atrasos em obras Discrepância entre orçamento e execução orçamentária Grandes gargalos atrasam investimentos Incertezas institucionais encarecem investimentos
7 Objetivo do Construbusiness 2010: Agenda de Estado para o desenvolvimento nacional Diagnosticar e apontar os principais desafios para os setores de habitação e infraestrutura e, a partir desse diagnóstico, definir metas e sugerir um conjunto de ações e proposições de políticas públicas que possam vir a ser adotadas pelo poder executivo nos âmbitos Federal e Estadual (São Paulo) e do Legislativo com vistas à superação desses desafios. O diagnóstico e boa parte das proposições são específicos para cada um dos setores abordados, embora o caminho a percorrer seja o mesmo: planejar, construir, crescer.
8 Objetivos Introdução Habitação Infraestrutura Cenário Macroeconômico Iniciativas do governo federal
9 Cadeia da construção civil de 2009 a 2022 Crescimento de 6,1% ao ano do PIB da construção civil requer: Um salto na participação da cadeia da construção no PIB nacional de 8,3% em 2009 para 9,5% em 2022; Ganhos de produtividade da força de trabalho da construção civil de 3% ao ano; Passar de 6,9 milhões de pessoas ocupadas na construção civil em 2009 para 10,2 milhões de pessoas em 2022, ou seja, abertura de 3,3 milhões de novos postos de trabalho.
10 Necessidades habitacionais No desenho das políticas públicas habitacionais brasileiras, é fundamental a análise dos fatores demográficos e da dinâmica socioeconômica que condicionam a formação de famílias e, por consequência, as necessidades de moradias. Essas necessidades decorrem de três processos principais: Dinâmica familiar processo de formação de novas famílias é influenciado pelo crescimento demográfico e pela evolução econômica da população Déficit habitacional - passivo de moradias decorrente do nãoatendimento das necessidades ao longo dos anos Depreciação - necessidade de reposição do estoque habitacional desgastado pelo uso
11 Necessidades habitacionais: Pirâmide Demográfica 2010 vs Mais de 75 2,3% 3,4% ,0% 6,9% 11,2% 13,9% 16,8% 12,5% 10,2% 12,5% 9,7% 5,8% 10,1% 12,6% 15,7% 15,7% 11,4% 9,1% 9,1% 7,2% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% Fonte: IBGE 20,0% Aumento do número de pessoas em idade de constituir família + Crescimento econômico, elevação dos salários reais, aumento do crédito Ritmo de formação de famílias ainda forte
12 População (milhões) Dinâmica demográfica: crescimento da população Taxa de crescimento ,1 15,6 27,9 14,8 15,3 15,8 16,3 16,9 17,4 28,7 29,3 29,8 1,0% a.a. 1,0% a.a. 0,6% a.a ,8 55,7 57,2 58,4 0,8% a.a ,6 84,0 86,1 87,9 0,6% a.a Sudeste Nordeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: IBGE Entre 2010 e 2022 a população brasileira crescerá em 16,1 milhões de pessoas As regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste mantém ritmo de crescimento demográfico mais acentuado.
13 Quantidade de f amílias (milhões) Dinâmica demográfica: crescimento das famílias ,6 4,7 9,8 16,8 5,1 5,3 10,4 18,2 5,7 5,9 11,1 19,6 6,3 6,5 11,7 20,9 Taxa de crescimento 2,7% a.a. 2,7% a.a. 1,6% a.a. 1,8% a.a ,7 29,9 32,0 34, ,7% a.a. Sudeste Nordeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: FGV Entre 2010 e 2022 o número de famílias crescerá em 15,9 milhões A expansão média anual de 1,9% reflete o crescimento da população de duas décadas atrás.
14 Quantidade de moradias Necessidades habitacionais: Número de novas moradias A política habitacional brasileira deve ter como meta a produção de moradias para as famílias que irão se formar nos próximos anos e para aquelas que hoje estão no déficit habitacional Para atender às novas famílias Para eliminar a precariedade Para reduzir a coabitação Necessário construir 23,4 milhões de novas moradias de 2010 a 2022 Fonte: FGV
15 Investimento - R$ bilhões Necessidades habitacionais: Investimento habitacional (R$ bi) Investimento em novas moradias Investimentos em reformas Fonte: FGV Para cobrir o déficit até 2022, os investimentos em habitação deverão acumular mais de R$ 3 trilhões
16 Habitação: Desafios e propostas 1 - Mão de obra 5 - Terra Cinco dimensões dos desafios para atingir as metas de satisfação das necessidades habitacionais 2 - Tecnologia 4 - Material 3 - Capital Fonte: FGV
17 Habitação: Desafios 1 - Mão de obra: Atrair e qualificar os jovens constitui um desafio imenso, visto que o crescimento da população economicamente ativa projetado para o período será de apenas 1,8% ao ano e que durante esses anos haverá uma gradativa redução das taxas de desemprego. 2 - Tecnologia: O setor necessita de um aumento da produtividade da mão de obra de 3% ano. Esse aumento de produtividade do trabalho virá da qualificação da mão de obra, da formalização das atividades no setor, do aumento de escala dos projetos habitacionais e da adoção de novos métodos construtivos que permitam um maior grau de industrialização na cadeia. Fonte: FGV
18 Habitação: Desafios 3 - Capital: A necessidade de crédito para o financiamento habitacional crescerá ao ritmo de 9,3% ao ano, passando de R$ 70 bilhões em 2009 para R$ 220 bilhões em As fontes tradicionais de financiamento do setor (FGTS e poupança), a despeito de terem uma trajetória promissora de crescimento, serão insuficientes para suprir o crédito requerido. 5 - Oferta de terra: As necessidades habitacionais do país implicam a ocupação de mais de 900 milhões de m² de área de terrenos. Atender às necessidades habitacionais requer avanços institucionais que evitem pressão excessiva sobre o custo da terra, o que poderia inibir os investimentos. Fonte: FGV 4 - Material de construção: Dar competitividade para a indústria nacional será uma necessidade para evitar que o crescimento do setor redunde em déficits comerciais muito elevados e desindustrialização da cadeia.
19 Objetivos Introdução Habitação Infraestrutura Cenário Macroeconômico Iniciativas do governo federal
20 Dimensão da carência de infraestrutura se reflete no montante de recursos necessários Infraestrutura R$ bilhões Transporte 410 Rodovias 200 Até 2022, investimentos em infraestrutura deverão acumular mais de R$ 2 trilhões Ferrovias 130 Aquaviário (portos e hidrovias) 60 Aeroviário 20 Energia 385 Petróleo e Gás 955 Telecomunicações 165 Saneamento 206 Total Falta de planejamento integrado dificulta a obtenção de informações Sem planejamento, setor privado não consegue antecipar aumento da demanda
21 Transportes Até 2022, investimentos em transporte deverão acumular mais de R$ 410 bilhões Total 157,7 Total 283,8 Total 410,0 Em bilhões de reais Fonte: LCA com base no PNLT e projeções LCA Média anual de investimento: R$ 32 bilhões
22 Qualidade da infraestrutura das estradas Entre 1 e 7. Fonte: GCR Fórum Econômico Mundial Transporte rodoviário: R$ 200 bilhões até 2022 Meta: Chile 2,9 4,9 5,9 3, A meta é obter em 2022 a nota atual da qualidade da infraestrutura das estradas do Chile.
23 Qualidade da infraestrutura das ferrovias Entre 1 e 7. Fonte: GCR Fórum Econômico Mundial Transporte ferroviário: R$ 130 bilhões até 2022 Meta: média mundial 1,9 2,7 3,2 2, A meta é obter em 2022 a nota atual da média mundial da qualidade da infraestrutura das ferrovias.
24 Qualidade da infraestrutura dos aeroportos Entre 1 e 7. Fonte: GCR Fórum Econômico Mundial Transporte aéreo: R$ 20 bilhões até 2022 Meta: Chile 4,0 5,3 5,9 4, A meta é obter em 2022 a nota atual da qualidade da infraestrutura dos aeroportos do Chile.
25 Transporte aquaviário: R$ 60 bilhões até 2022 Participação na matriz de transportes de carga Meta: PNLT 14% 22% 26% 18% Média anual de investimentos: R$ 5 bilhões A meta é aumentar a participação na matriz de transportes de carga de 14% para 26% em 2022
26 Qualidade da infraestrutura dos portos Qualidade da infraestrutura dos portos Entre 1 e 7. Fonte: GCR Fórum Econômico Mundial 2,9 3,8 4,6 Meta: Chile 5, A meta é obter em 2022 a nota atual da qualidade da infraestrutura dos portos do Chile.
27 Dutovias Metas Participação na matriz de transportes de carga 4,2% 5,6% 7,0% Meta: PNLT 8,4% A meta é aumentar a participação na matriz de transportes de carga de 4,2% para 8,4% em 2022
28 Energia: Expandir com estímulo à eficiência energética Até 2022, investimentos em energia deverão acumular mais de R$ 385 bilhões Total 148,1 Total 266,5 Total 385,0 Em bilhões de reais Fonte: LCA com base no PNE Média anual de investimento: R$ 32 bilhões
29 Petróleo e Gás Natural: Pré-Sal exigirá grande volume de recursos Até 2022, investimentos em petróleo e gás deverão acumular mais de R$ 955 bilhões Total 367,3 Total 661,1 Total 955,0 Em bilhões de reais Fonte: LCA com base no PNE e Plano de Negócios 2009 da Petrobras Média anual de investimento: R$ 75 bilhões
30 Telecomunicações: Modernização e expansão, massificando a banda larga no País Até 2022, investimentos em telecomunicações deverão acumular mais de R$ 165 bilhões Total 55 Total 110 Total 165 Em bilhões de reais Fonte: LCA Média anual de investimento: R$ 14 bilhões
31 Saneamento: Universalização como meta crível Até 2022, investimentos em saneamento deverão acumular mais de R$ 206 bilhões Total 68,6 Total 137,3 Total 205,9 Em bilhões de reais Média anual de investimento: R$ 17,2 bilhões Fonte: LCA com base no estudo de 2003 da PMSS e revisado pela ASFAMAS
32 Saneamento Índice de cobertura populacional para a universalização do atendimento Urbano 2010 a 2022 Tratamento água 95% 97% 98% 100% Coleta esgoto 58% 72% 86% 100% Tratamento esgoto 49% 66% 83% 100% Total 2010 a 2025 Meta: Meta: Tratamento água 84% 88% 93% 98% 100% Coleta esgoto 50% 65% 79% 93% 100% Tratamento esgoto 43% 59% 75% 92% 100% A meta é universalizar o atendimento à população urbana em 2022 e à população total (urbano e rural) em 2025.
33 Objetivos Introdução Habitação Infraestrutura Cenário macroeconômico Iniciativas do governo federal
34 Ciclo atual de crescimento: o maior desde a década de 70 O longo período de paradas súbitas na trajetória de crescimento econômico, por conta de crises no balanço de pagamentos, parece ter sido superado,... Brasil: PIB per capita Variação anual média (%). Fonte: Ipeadata. Elaboração: LCA. 4,6 3,2 3,6 3,3 0,4-1,3-4, (3 anos) (3 anos) (6 anos) (3 anos) (8 anos) (5 anos) (7 anos)
35 Forte redução da vulnerabilidade externa... graças à forte acumulação de reservas internacionais nos últimos anos (que desde 2006 superam o total das dívidas externas pública e privada)... Dívida Externa e Reservas Internacionais Final de período, em US$ Bilhões. Fonte: BCB Dívida Externa Total 91,1 200,1 170,1 224,5 Pública 71,8 131,6 80,2 102,6 Privada 19,3 68,5 90,0 121,9 2. Reservas Internacionais 12,0 49,3 193,8 288,6 3. Reservas / Dívida (%) (3 = 2 / 1) 13,2 24,6 113,9 128,6
36 ,4-7,9-11,0-9,2-9,8 8,7 5,4 3,7 4,1 5,8 10,2 9,4 9,6 3,2 7,9 13,6 15,5 16,8 18,1 12,2 18,7 14,3 15,7 11,2 24,0 28,9 22,1 28,4 24,2 Forte redução da vulnerabilidade fiscal...e também à inversão da trajetória da dívida externa líquida do setor público Dívida Externa Líquida Em % do PIB. Fontes: IPEA, BCB e FGV. Elaboração: LCA.
37 Quebra do círculo vicioso Nesse quadro, o círculo vicioso entre taxa de câmbio e dívida pública, típico das crises passadas, foi quebrado Desvalorização Cambial Aumento da aversão ao risco Pressão inflacionária Elevação da dívida pública (altamente indexada ao dólar e à taxa de juros corrente) Aumento de tributação e contenção de despesas Desaceleração da atividade econômica e da arrecadação Aumento da taxa de juros
38 Políticas anticíclicas auxiliaram a recuperação da atividade após a crise A maior solidez das contas públicas permitiu também a adoção de políticas anti-cíclicas durante a crise de 2008, com uma redução agressiva de juros e de compulsórios, bem como aumento de gastos e reduções temporárias de impostos. Isso abriu espaço para uma recuperação bastante rápida da economia brasileira Brasil: padrões de recuperação após períodos de recessão Índice dessazonalizado. T = pico definido pelo Codace/FGV. Fontes: BCB e IBGE. Elaboração: LCA. 2Q Padrão médio ( ) 3T08-2T11 T T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T+8 T+9 T+10 T+11
39 Fundamentos seguem bastante sólidos O relaxamento da política fiscal durante a crise, no entanto, não comprometeu as contas do setor público. As reservas internacionais continuaram em elevação, reduzindo ainda mais a vulnerabilidade a crises externas Brasil: Indicadores selecionados Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: LCA. 353, ,3 206,8 239,1 288,6 ago/11 45,7 38,5 42,8 40,2 39,2 DLSP (% PIB) Reservas Internacionais (US$ bilhões)
40 Política fiscal sob controle As contas fiscais do Brasil não mostraram forte deterioração durante o período de recessão e a perspectiva é de que o déficit nominal se aproxime de zero nos próximos anos Déficit fiscal em % do PIB Fonte: FMI. Elaboração: LCA. 9,4 7,5 6,3 8,2 4, ,9 2,8 1,7 3,9 3,6 1,3 3,3 2,8 2,5 0, ,3 G-20 Desenvolvidos (G-20) Emergentes (G-20) Brasil
41 jun/11 Sistema bancário sólido A solidez do sistema bancário (que combina alta lucratividade e baixa alavancagem) também teve papel importante no enfrentamento da crise o governo brasileiro não teve que aumentar fortemente seu endividamento para socorrer os bancos. Índice de Basiléia dos bancos brasileiros Capital próprio como % do total de empréstimos (alavancagem). Fonte: BCB. Elaboração LCA. Índice de Basiléia em países selecionados Capital próprio como % do total de empréstimos (alavancagem) Fonte: BCB. Elaboração LCA. 14,9 16,7 19,0 18,5 17,4 17,8 17,3 17,7 18,8 16,9 17,0 Exigibilidade BCB (11%) Exigibilida de mínima Basiléia II (8%) Turquia Turquia (mar/11) Rússia (dez/10) Rússia Brasil (jun/11) Brasil México México (abr/11) Alemanha Alemanha (jun/10) Canadá Canadá (dez/10) Reino Unido Reino (dez/10) Unido África do África Sul (dez/10) do Sul 19,0 18,1 16,9 17,0 16,9 16,1 15,6 15,0 14,9 Estados Estados Unidos Unidos (dez/10) 14,8 Coréia do Coréia Sul do (jun/11) Sul 14,3 França (mar/11) França 12,4 Itália (mar/11) Itália 12,0 Austrália Austrália (mar/11) 11,4
42 Investimentos deverão puxar crescimento do PIB Mapeamento de investimentos feito recentemente aponta que expansão das inversões pelo setor industrial será expressiva nos próximos anos Perspectivas de investimentos da indústria R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. Têxtil Papel e Celulose Eletroeletrônica Veículos Química Siderurgia Extrativa Mineral Petróleo e Gás ,5% a.a. 11,7% a.a. 9,7% a.a. 60 7,2% a.a. 16,1% a.a. 6,5% a.a. 72 4,7% a.a. 205 Soma dos investimentos em Soma dos investimentos em Composição dos investimentos no setor industrial entre 2011 e 2014 R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. 180,2 34,3 16,5% a.a. 832,1 Máq. e Equip. Construção Demais
43 Infraestrutura também deverá receber muitos recursos Os investimentos em infraestrutura também deverão crescer em ritmo acelerado, contribuindo para manter o crescimento do PIB e para o aumento da competitividade da economia brasileira Perspectivas de investimentos em infra-estrutura R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. Portos Transp. Rodoviário Ferrovias ,5% a.a ,2% a.a. Soma dos investimentos em Soma dos investimentos em ,6% a.a. Composição dos investimentos em infraestrutura entre 2011 e 2014 R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. 92,1 28,5 Saneamento Telecom ,1% a.a ,7% a.a. 280,1 Energia Elétrica 104 7,5% a.a. 139 Máq. e Equip. Construção Demais
44 ,7 15,3 16,9 17,4 17,0 16,8 16,4 16,1 15,9 16,4 17,0 16,9 17,4 18,3 18,4 19,1 18,8 19,2 19,9 21,0 Perspectiva de longo prazo é de crescimento sustentado Esse ciclo de investimentos deverá levar a taxa de investimento brasileira para um nível semelhante à média mundial, contribuindo para um crescimento sustentável da economia brasileira Investimento (FBCF) como % do PIB Var. % anual. Projeções: LCA.
45 Mercado de trabalho fortalecido O mercado de trabalho fortalecido (com uma das menores taxas de desemprego dentre as maiores economias do mundo) também contribui favoravelmente para a continuidade do ciclo de expansão econômica Brasil, taxa de desemprego observada e projetada Média móvel de 12 meses, em % da PEA. Fonte: IBGE. 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 O estoque de trabalhadores formais na construção civil é de 2,5 milhões de pessoas (fonte: RAIS 2010) 6,0 5,5
46 Municípios com empresas da cadeia de construção empregadoras de mão de obra formal (RAIS/MTE 2005) Em municípios havia empresas da cadeia da construção * empregadoras formais de mão de obra em 2005 *Segundo definição da atividade de Construção dada pela CNAE 95 - Preparação do terreno - Construção de edifícios e obras - Infra estrutura de energia e telecomunicações - Obras de instalações - Obras de acabamento - Aluguel de equipamentos Outros elos da cadeia (como varejo de materiais de construção) estão diretamente associados a estas atividades
47 Municípios com empresas da cadeia de construção empregadoras de mão de obra formal (RAIS/MTE 2010) Em municípios havia empresas da cadeia da construção empregadoras formais de mão de obra em municípios a mais com relação a Crescimento do setor é pulverizado Entre 2005 e 2010 houve crescimento de 101 % no contingente de trabalhadores formais na cadeia da construção (frente a 24% do total)
48 Maior mobilidade entre classes Esse fortalecimento é potencializado pela continuidade da melhoria da distribuição de renda, com a ascensão das camadas mais pobres à classe média População por classes econômicas Em milhões. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE. Elaboração: LCA (p) Classes D + E Classe C População por classes econômicas Em milhões. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE. Elaboração: LCA. Classe A Classe B (p)
49 (p) 2012 (p) 2013 (p) 2014 (p) 2015 (p) Maior acesso ao crédito O mercado de crédito continua se desenvolvendo a passos largos e ainda tem muito espaço para crescer de maneira sustentável, principalmente pela expansão do crédito para as empresas médias e pequenas e o crédito imobiliário Crédito como % do PIB Fonte: Banco Central. Elaboração e Projeções: LCA Pessoas Jurídicas Pessoas Físicas Habitação 46,7 31,2 3,6 26,3 1,5 15,3 1,5 6,2 10,1 27,8 18,6 19,6 63,7 8,7 19,7 35,3
50 Perspectiva de crescimento Nesse quadro, o PIB brasileiro deverá continuar crescendo cerca de 4% a.a. entre 2012 e 2020, fazendo com que nosso PIB per capita se aproxime de US$ 20 mil Brasil: PIB per capita Em mil dólares, a preços de 2008 (CPI). Fontes: IBGE e Bloomberg. Projeções: LCA. PIB per capita em 2010 (mil dólares) Chile 11,9 Brasil 10,7 Russia 10,4 Turquia 10,1 México 9,2 Argentina 9,1 África do Sul 7,3 Thailândia 4,6 China 4,4 Índia 1,5 Fonte: Banco Mundial.
51 Inflação também deverá convergir para o padrão internacional no longo prazo A inflação também deverá trilhar lenta (e por vezes irregular) tendência de convergência para padrões internacionais, num contexto de crescimento econômico próximo do potencial 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 IPCA, evolução observada e projetada Acumulado em 12 meses, %. Fonte: IBGE. Projeções: LCA
52 1T03 4T03 3T04 2T05 1T06 4T06 3T07 2T08 1T09 4T09 3T10 2T11 1T12 4T12 3T13 2T14 1T15 4T15 3T16 2T17 1T18 4T18 3T19 2T20 Diferencial de juros: perspectivas O diferencial de juros interno-externo ajustado pelo risco soberano deverá se estreitar gradualmente, conforme a política de juros nominal zerado nas economias centrais vá sendo revertida e o juro real brasileiro prossiga sua trajetória de convergência para níveis semelhantes ao observado em outros países emergentes 18,0 Diferencial de juros ajustado pelo risco Selic - Libor 6 - EMBI+, em p.p.. Fontes diversas. Elaboração: LCA. 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 O diferencial de crescimento econômico também deverá se estreitar, com o Brasil crescendo 4,1% a.a. em (4,4% a.a. em ) e o Mundo, +4,3% a.a. (+3,8% a.a.) 0,0
53 The Global Competitiveness Report O Brasil tem uma série de vantagens comparativas em relação às economias no mesmo estágio de desenvolvimento econômico,... O principal fator que pesa desfavoravelmente no ambiente macroeconômico brasileiro é o elevado spread bancário (137ª posição, dentre 138 países)
54 Desafios... mas isso não significa que não haja uma série de desafios a serem enfrentados, tais como: Aprimorar a política fiscal: redução / racionalização da carga tributária (via redução do crescimento dos gastos públicos e/ou aumento da eficiência) Avançar ainda mais nas melhorias em infraestrutura (especialmente em logística e energia) Fortalecimento da autonomia das agências reguladoras e o aumento da profissionalização da sua gestão Fortalecimento da capacidade de gerar e difundir inovações nos processos produtivos Melhorar o nível médio de qualificação da força de trabalho (alcançando maiores ganhos de produtividade)
55 Pré-sal: efeito multiplicador sobre a economia brasileira A descoberta de imensas de petróleo reservas tem o potencial de alavancar ainda mais o crescimento econômico a partir da próxima década, desde que esse bilhetepremiado seja utilizado da maneira correta Reservas comprovadas de petróleo Em bilhões de barris. Fonte: BP Statistical Review of World Energy - 06/2011. Arábia Saudita Venezuela Irã Iraque Brasil (Pré-Sal) Kuwait Emirados Árabes Rússia Líbia Cazaquistão Nigéria Canadá EUA Catar China Brasil (2010) Estimativas de bilhões de barris
56 Objetivos Introdução Habitação Infraestrutura Cenário Macroeconômico Iniciativas do governo federal
57 Iniciativas do governo federal Redução de IPI sobre bens de investimento - estender até dezembro de 2012 a redução de IPI sobre bens de capital, materiais de construção, caminhões e veículos leves - impacto: redução do custo do investimento em capital fixo - renúncia fiscal 2011/2012: R$ 8,03 bi Redução gradual do prazo para devolução dos créditos do PIS-PASEP/COFINS sobre bens de capital - de 12 meses para apropriação imediata - impacto: redução do custo do investimento em capital fixo - renúncia fiscal 2011/2012: R$ 7,9 bi
58 Iniciativas do governo federal Criação do Programa BNDES Qualificação - apoio à expansão da capacidade de instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante reguladas pelo MEC - impacto: ampliação da oferta de pessoal qualificado Regulamentação da Lei / Compras governamentais - institui margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendem às normas técnicas brasileiras - impacto: estímulo à geração de emprego e à inovação tecnológica nos setores produtivos Privatização de aeroportos - a partir de 2012 alguns aeroportos terão a administração e operação privatizados, como por exemplo o de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Juscelino Kubitschek (Brasília). Confins e Galeão estão em fase de estudo - principais obras previstas são reforma e construção de novos terminais de passageiros, sistemas de pista e pátios e pista de táxi. Serão aplicados cerca de R$ 17,8 bilhões ao longo das concessões, dos quais R$ 4,470 bilhões para atender à demanda da Copa..
59 Brasil 2022 Muitas oportunidades para habitação e infraestrutura Ambiente favorável, mas com desafios importantes Estímulos do governo incentivam investimentos
60 Avenida Paulista, º Andar Sala 650 tel DECONCIC DEPARTAMENTO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
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