RADIAÇÕES IONIZANTES E O PAPEL DO SESMT PATRICIA DE MELLO VIANNA FREIRE DE ANDRADE

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2 RADIAÇÕES IONIZANTES E O PAPEL DO SESMT PATRICIA DE MELLO VIANNA FREIRE DE ANDRADE

3 Reverências Roentgen observa uma radiação até então desconhecida. chama-a raios - X Becquerel descobre a emissão de radiação de urânio. chama-a de radiação Os estudos relacionados à radioatividade do Urânio renderam a Henry Becquerel o prêmio Nobel no ano de 1903 Marie Curie ganhou o prêmio Nobel em 1903, inclusive foi a primeira mulher a conseguir esta façanha. Esse mérito foi em virtude de seus estudos sobre radioatividade, em 1911 recebeu outro prêmio pela descoberta dos elementos Polônio e Rádio

4 EFEITOS DA RADIAÇÃO As células quando expostas à radiação sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, que podem afetar tecidos, que poderão afetar órgãos, que podem afetar a todo o corpo.

5 EFEITOS DA RADIAÇÃO radiação IONIZAÇÃO DOS ÁTOMOS

6 DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave no processo de estabelecimento de danos biológicos. Ao sofrer ação direta das radiações (ionização) ou indireta (através do ataque de radicais livres) a molécula de DNA expõe basicamente dois tipos de danos: mutações gênicas e quebras.

7 DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA FORMAÇÃO DE RADICAIS LIVRES IONIZA ÇÃO Mutações gênicas: correspondem a alterações introduzidas na molécula de DNA que resultam na perda ou na transformação de informações codificadas na forma de genes; Quebras da molécula: resultam na perda da integridade física do material genético (quebra da molécula);

8 DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA excitação

9 INTERAÇÃO COM CORPO HUMANO

10 INTERAÇÃO COM CORPO HUMANO Fenômeno físico Ionização e excitação dos átomos (de a s) Fenômeno químico Rupturas de ligações nas moléculas com formação de radicais livres e produtos moleculares (10-9 s) Fenômenos bioquímicos e fisiológicos Alterações morfológicas Perda da capacidade reprodutiva ou morte da célula Alterações funcionais Diminuição da atividade do organismo

11 EFEITOS BIOLÓGICOS O corpo humano é constituído por cerca de 5 x células, muitas das quais altamente especializadas para o desempenho de determinadas funções. Quanto maior o grau de especialização, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá. Uma exceção significativa a essa lei geral é dada pelos linfócitos, que, embora só se dividam em condições excepcionais, são extremamente radiossensíveis.

12 EFEITOS BIOLÓGICOS 5 x células. Quanto maior o grau de especialização, isto é, quanto mais diferenciada for a célula, mais lentamente ela se dividirá

13 EFEITOS BIOLÓGICOS CÉLULAS DIFERENCIADAS MULTIPLICAÇÃO LENTA MENOR RADIOSSENSIBILIDADE

14 EFEITOS BIOLÓGICOS CÉLULAS DIFERENCIADAS MULTIPLICAÇÃO LENTA LINFÓCITOS: DIVISÃO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS MAS EXTREMAMENTE RADIOSSENSÍVEIS

15 EFEITOS DAS RADIAÇÕES dose recebida, energia, tipo de radiação, tipo de tecido, órgãos atingidos etc

16 EFEITOS DAS RADIAÇÕES Diferentes tecidos reagem de diferentes formas às radiações. Alguns tecidos são mais sensíveis que outros, como os do sistema linfático e hematopoiético (medula óssea) e do epitélio intestinal, que são fortemente afetados quando irradiados, enquanto outros, como os musculares e neuronais, possuem baixa sensibilidade às radiações.

17 EFEITOS DAS RADIAÇÕES EFEITOS DETERMINÍSTICOS (POUPANÇA) aqueles em que a exposição adicional a doses de radiação fatalmente causará patologias tais como vermelhidão da pele, queda de pêlos, bolhas na pele, catarata. EFEITOS ESTOCÁSTICOS (LOTERIA) independem dessa dose cumulativa. Uma única exposição poderá levar à mutação genética e, se não eliminada pelo corpo humano, se tornará um câncer

18 EFEITOS DETERMINÍSTICOS Catarata ( mSv) Esterilidade temporária Homens (150mSv) Mulheres (600mSv) Esterilidade permanente Homens ( mSv) Mulheres ( mSv) Eritema ( mSv) Necrose ( mSv)

19 EFEITOS ESTOCÁSTICOS Não há limiar de dose A probabilidade de ocorrência aumenta com a dose Podem ser somáticos ou hereditários Ex: câncer, leucemia, mutações genéticas...

20 EFEITOS ESTOCÁSTICOS

21 EFEITOS ESTOCÁSTICOS SOMÁTICOS Se manifestam somente no indivíduo irradiado HEREDITÁRIOS São decorrentes da irradiação das gônadas, que levam a alterações no material hereditário contido nos óvulos ou espermatozóides São transmitidos aos descendentes do indivíduo irradiado

22 EFEITOS BIOLÓGICOS (localização) Gônadas Indução de tumor, diminuição da fertilidade e efeitos hereditários nos descendentes Baixa sensibilidade ao aparecimento de câncer Medula óssea Leucemia Pulmões Indução de câncer devido à radioisótopos depositados por inalação

23 EFEITOS BIOLÓGICOS (localização) Ossos Principalmente atacados por elementos radioativos osteotropos (Ra,rádio, Th, tório, Sr, estrôncio) Necroses ósseas e cânceres Tireóide Muito sensível ao Iodo radioativo Cristalino Catarata

24 Lesões provocadas por exposição a radiação ionizante (tempo) As lesões dos tecidos podem ser provocadas por uma breve exposição a altos valores de radiação ou por uma exposição prolongada a baixos níveis. Alguns efeitos adversos da radiação duram pouco tempo. Outros provocam doenças crônicas.

25 Lesões provocadas por exposição a radiação ionizante (dose) Os primeiros efeitos de doses elevadas tornam-se óbvios em questão de minutos ou nos dias posteriores à exposição. Outros efeitos só são evidentes semanas, meses e até anos depois.

26 Lesões provocadas por exposição a radiação ionizante (% do corpo) Os efeitos da radiação também dependem da percentagem do organismo que é exposto. Por exemplo, mais de 6 grays costumam provocar a morte quando a radiação se distribui sobre toda a superfície corporal. No entanto, quando se limita a uma área pequena, como acontece na radioterapia, é possível aplicar 3 ou 4 vezes esta quantidade sem que se produzam danos graves no organismo

27 Lesões provocadas por exposição a radiação ionizante (distribuição) A distribuição da radiação no corpo também é importante. As partes do mesmo em que as células se multiplicam rapidamente, como o intestino e a medula óssea, são mais danificadas pela radiação do que os tecidos cujas células se multiplicam mais lentamente, como os músculos e os tendões.

28 Doença Aguda da Radiação ocorre em uma pequena porcentagem de pacientes após um tratamento radioterápico, especialmente do abdômen. sintomas incluem a náusea, vômito, diarréia, inapetência, cefaléia, mal-estar generalizado e aumento da freqüência cardíaca. sintomas geralmente desaparecem em algumas horas ou dias. A sua causa permanece desconhecida.

29 A exposição prolongada ou repetida a baixas doses de radiação de implantes radioativos ou fontes externas pode causar: amenorréia redução da fertilidade em homens e mulheres, diminuição da libido nas mulheres, catarata e anemia), leucopenia e trombocitopenia

30 A exposição prolongada ou repetida a baixas doses de radiação de implantes radioativos ou fontes externas pode causar: alopécia, descamação da pele formação de úlceras, calos, neoformações vasculares. Com o passar do tempo, essa exposição pode causar câncer de pele (carcinoma epidermóide). Pode ocorrer a formação de tumores ósseos anos após a ingestão de determinados compostos radioativos (p.ex., sais de rádio).

31 SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO Quando a pessoa é exposta de corpo inteiro a uma dose alta num curto espaço de tempo, ela apresentará um conjunto de sinais e sintomas que levam a um quadro clínico típico chamado SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO

32 SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO A SRA pode ser dividida em 3 diferentes tipos: a) Síndrome hematopoiética. b) Síndrome gastrointestinal e c) Síndrome do sistema nervoso central;

33 SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO Independente do tipo de SRA citado, ocorrerão os seguintes estágios: Prodrômico - Os sintomas clássicos são náuseas, vômitos e diarréia, que ocorrem de minutos a dias após a exposição. Os sintomas podem durar (episodicamente) por alguns minutos até vários dias. Estágio latente - Fase em que o paciente se sente saudável por algumas horas ou mesmo até algumas semanas. Manifestação da doença - Nesta fase os sintomas dependem da síndrome específica e dura de horas até vários meses. Recuperação ou morte - A maioria dos pacientes que não se recupera morrerá dentro de alguns meses da exposição. O processo de recuperação dura de algumas semanas até dois anos.

34 SÍNDROME HEMATOPOIÉTICA Ocorre com doses entre 0,7 a 10Gy. Depressão medular com leucopenia e plaquetopenia Os sinais e sintomas típicos da síndrome são conseqüência das alterações hematológicas: infecção com septicemia devido a uma depressão dos leucócitos e hemorragias ocasionadas pela depressão das plaquetas.

35 SÍNDROME HEMATOPOIÉTICA A incidência máxima dos óbitos pela síndrome hematopoética, em seres humanos, ocorre em cerca de 30 dias e se prolonga até 60 dias.

36 SÍNDROME GASTRINTESTINAL Ocorre com doses entre 10 e 100 Gy. Forma produzida por doses mais elevadas, sempre associada à síndrome hematopoiética, conseqüente à lesão das células intestinais e invasão bacteriana da mucosa.

37 SÍNDROME GASTRINTESTINAL É caracterizada por náuseas persistentes, vômitos e diarréia sanguinolenta, além de graves manifestações hematopoiéticas.

38 SÍNDROME GASTRINTESTINAL A ocorrência dessa síndrome somente foi documentada em duas ocasiões: paciente em Los Alamos, em 1946, e o suicídio de um russo em Nesses dois casos a distribuição do percentual de dose pelo corpo não foi homogênea e situou-se entre 13 e 30 Gy. As mortes ocorreram entre 9 e 10 dias.

39 Síndrome do Sistema Nervoso Central Ocorre em doses extremamente altas ( > 50Gy). Surgem distúrbios neurológicos intensos, com estupor, coma e convulsões. Há colapso periférico em face das lesões vasculares também produzidas. Os vômitos são precoces, bem como a diarréia com sangue. A morte surge em poucas horas.

40 FONTES DE RADIAÇÕES IONIZANTES

41 FONTES DE RADIAÇÕES IONIZANTES

42 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de /11/05 Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de /11/08 Portaria GM n.º 1.748, de 30 de agosto de /09/ O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, do Ministério da Saúde É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica PPR.

43 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve: a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento; b) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho; c) estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica; d) usar os EPI adequados para a minimização dos riscos; e) estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional

44 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação Toda instalação radiativa deve dispor de monitoração individual e de áreas.

45 Portaria SVS/MS n 453, de 1 de junho de 1998 A Portaria 453/98 diz que assim que a profissional confirmar a gravidez deve notificar o supervisor do serviço, este deve realocar a profissional em função em que as condições de trabalho não hajam exposição de dose de radiação superior a 2 msv na superfície do abdome durante o período da gravidez, de modo a que o feto ou embrião não receba dose superior a 1 msv neste período.

46 A Legislação vigente em nosso país, garante os seguintes direitos as profissionais da radiologia gestantes: - Mudança de função ao modo de não receber dose superior de 2 msv na superfície do abdome durante o período de gestação, função esta deverá ser com o mesmo nível de formação. - Após retorno da licença-maternidade, garantido o mesmo cargo. - Não haver redução do salário durante mudança de função. - Licença-maternidade de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais quatro semanas. - Não ser demitida sem justa causa. Se caso a Profissional for demitida sem ter o conhecimento de sua gravidez, a empresa deve readmiti-la ou pagar indenização pelos meses de estabilidade.

47 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios de monitoração individual acreditados pela CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear

48 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE A monitoração individual externa, de corpo inteiro ou de extremidades, deve ser feita através de dosimetria com periodicidade mensal e levando-se em conta a natureza e a intensidade das exposições normais e potenciais previstas.

49 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

50 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ACIDENTE Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para leitura no prazo máximo de 24 horas.

51 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ACIDENTE Após ocorrência ou suspeita de acidentes com fontes não seladas, sujeitas a exposição externa ou com contaminação interna, devem ser adotados procedimentos adicionais de monitoração individual, avaliação clínica e a realização de exames complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a análise in vivo e in vitro, a critério médico

52 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Para estimar a dose de radiação em indivíduos expostos pode-se adotar: métodos físicos (dosimetria física) métodos biológicos: citogenético que utiliza as aberrações cromossômicas (dicêntrico e anel céntrico) formadas nos linfócitos sangüíneos periféricos (LSP) expostos à radiação ionizante e que relaciona a freqüência destas aberrações radioinduzidas com a estimativa de dose absorvida tanto in vitro quanto in vivo, método denominado dosimetria citogenética. ACIDENTE

53 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ACIDENTE dosimetria citogenética

54 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cabe ao empregador: a) implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos riscos radiológicos; b) manter profissional habilitado, responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com vinculação formal com o estabelecimento; c) promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os trabalhadores ocupacionalmente e paraocupacionalmente expostos às radiações ionizantes

55 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cabe ao empregador: d) manter no registro individual do trabalhador as capacitações ministradas; e) fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa; f) dar ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais e de emergências, por escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico coordenador do PCMSO ou médico encarregado dos exames médicos previstos na NR-07.

56 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cada trabalhador da instalação radiativa deve ter um registro individual atualizado, o qual deve ser conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação, contendo as seguintes informações: identificação (Nome, DN, Registro, CPF), endereço e nível de instrução; datas de admissão e de saída do emprego; nome e endereço do responsável pela proteção radiológica de cada período trabalhado; funções associadas às fontes de radiação com as respectivas áreas de trabalho, os riscos radiológicos a que está ou esteve exposto, data de início e término da atividade com radiação, horários e períodos de ocupação; tipos de dosímetros individuais utilizados; registro de doses mensais e anuais (doze meses consecutivos) recebidas e relatórios de investigação de doses; capacitações realizadas; estimativas de incorporações; relatórios sobre exposições de emergência e de acidente; exposições ocupacionais anteriores a fonte de radiação.

57 NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE O médico coordenador do PCMSO ou o encarregado pelos exames médicos, previstos na NR-07, deve estar familiarizado com os efeitos e a terapêutica associados à exposição decorrente das atividades de rotina ou de acidentes com radiações ionizantes.

58 NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

59 DOSES EFETIVAS A dose efetiva média anual recebida pelo trabalhador não deve exceder 20 msv em qualquer período de cinco anos consecutivos, não podendo ultrapassar 50 msv em nenhum ano. A dose equivalente anual não deve exceder 500 msv para a pele e extremidades e 150 msv para o cristalino. Doses efetivas acima de 1,5 msv/mês devem ser investigadas

60 USO DO DOSÍMETRO Quando é usado avental de chumbo, o dosímetro individual de tórax deve ser colocado sobre o avental, na parte mais exposta do tórax, dividindo-se o valor de sua medição por um fator de correção igual a 10, para estimar a dose efetiva. O valor de sua medição deve ser interpretado como a dose equivalente nas regiões não-blindadas do corpo. No caso de as extremidades e/ou olhos estarem sujeitos a doses significativamente maiores do que a leitura do dosímetro do tórax, dosímetros adicionais devem ser usados

61 Avaliação da exposição dos médicos à radiação em procedimentos hemodinâmicos intervencionistas *

62 Avaliação da exposição dos médicos à radiação em procedimentos hemodinâmicos intervencionistas * As doses nas mãos, cristalino e joelhos dos profissionais que executam procedimentos intervencionistas por via braquial e no modo contínuo de fluoroscopia foram mais altas do que os realizados por via femoral e no modo pulsado de fluoroscopia. As doses nesses pontos, quando multiplicadas pela carga anual de trabalho, podem ultrapassar os limites dessas regiões anatômicas estabelecidos por normas. Neste caso, é necessário adotar medidas adicionais de proteção.

63 Avaliação da exposição dos médicos à radiação em procedimentos hemodinâmicos intervencionistas * Para diminuir as doses dos médicos intervencionistas, se faz necessário implementar mecanismos de treinamento em proteção radiológica para os profissionais que trabalham com cardiologia intervencionista e realizar, periodicamente, o controle de qualidade nos equipamentos que emitem radiação (11). É necessário conscientizar todos os envolvidos sobre a importância da utilização de outras vestimentas de proteção individual, além do avental de chumbo, tais como protetores de tireóide, óculos plumbíferos e luvas (4). Existem, no mercado, luvas especiais que atenuam o feixe de raios X, fabricadas com outros materiais absorvedores diferentes do chumbo e que não

64 Avaliação da exposição dos médicos à radiação em procedimentos hemodinâmicos intervencionistas * RESULTADOS: Os resultados mostram a importância do uso do protetor de tireóide e avental de chumbo para a redução da dose recebida pelos médicos. As doses dos profissionais que executaram procedimentos por via braquial usando modo contínuo de fluoroscopia foram mais altas do que os que executaram por via femoral e modo pulsado de fluoroscopia

65 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DOS MÉDICOS À RADIAÇÃO EM PROCEDIMENTOS HEMODINÂMICOS INTERVENCIONISTAS * LEONARDO PERES DA SILVA I ; CLAUDIA LÚCIA DE PINHO MAURÍCIO II ; LUCÍA VIVIANA CANEVARO III ; PAULO SÉRGIO OLIVEIRA IV PROF: VALNIR DE PAULA. CURSO DE FÍSICA MÉDICA; DISCIPLINA DE RADIOBIOLOGIA.

66 OBRIGADA!

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