O MANUSEIO DE CARGAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E AS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE DO TRABALHADOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O MANUSEIO DE CARGAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E AS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE DO TRABALHADOR"

Transcrição

1 O MANUSEIO DE CARGAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E AS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE DO TRABALHADOR Angela Regina Poletto (IFSC) angelapoletto@ifsc.edu.br Silvana da Rocha Silva (IFSC) silvanartc@hotmail.com Paula Karina Hembecker (UFSC) pkhembecker@yahoo.com.br Leila Amaral Gontijo (UFSC) leila.gontijo@ufsc.br Uma quantidade expressiva de trabalhadores que atuam no setor da construção civil executam suas atividades em postos de trabalho precários e pouco estruturados, permanecendo expostos a vários fatores de risco e predispostos à lesões musculoesqueléticas decorrente do manuseio inadequado de cargas. O objetivo do estudo foi investigar a carga física a que são submetidos os trabalhadores nas etapas da construção de um edifício residencial com foco nas atividades de manuseio de cargas e as implicações para a saúde. Caracteriza-se por uma investigação de campo de natureza exploratória-descritiva, desenvolvida por um estudo de caso. Foram analisadas as atividades de levantamento manual de cargas de dois

2 operadores de betoneira e três auxiliares de servente. Para a avaliação do manuseio de cargas foi utilizado o método de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) na análise das atividades. Para a avaliação da carga física de trabalho foi aplicada a equação de levantamento revisada (ELN) desenvolvida pelo National Institute for Safety and Health (NIOSH). Em todas as etapas da construção foram identificadas atividades de manuseio de cargas associadas a posturas inadequadas e a movimentos repetitivos. A qualidade das pegas dos materiais e as ferramentas e materiais utilizados são inadequados, da mesma forma que há necessidade da organização da matéria prima utilizada no canteiro de obras. As cargas foram consideradas elevadas em todas as atividades analisadas, com exceção do processo de colocação da água na betoneira. Verificou-se a necessidade de mudanças do arranjo físico para que ocorram melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores envolvidos, a importância da modernização dos equipamentos e processos utilizados e a capacitação dos trabalhadores. Palavras-chave: Manuseio de cargas, construção civil, ergonomia, saúde do trabalhador 2

3 1. Introdução A Construção Civil (CC) é um dos ramos mais antigos, todavia, o conhecimento produzido nesta área não pode ser caracterizado como arcaico, pois os estudos refletem a preocupação com o aprimoramento dos diversos aspectos relacionados a um desenvolvimento eficiente e a um resultado satisfatório (SOSSMEIER, 2013; SAURIN; FORMOSO, 2006; CAVALCANTE; FREITAS, 2009; MENDES, 2015). Um número expressivo de trabalhadores atua em mais de vinte categorias profissionais na CC, desenvolvendo suas atividades em postos de trabalho móveis e pouco estruturados. Estes profissionais estão propensos a lesões musculoesqueléticas causadas devido aos trabalhos físicos pesados, posturas incômodas e tarefas repetitivas (IIDA, 2005). É de fundamental importância um ambiente de trabalho adequado, que permita ao profissional executar suas funções em plenas condições de trabalho. A execução das atividades e a produtividade da obra e dos serviços está intimamente relacionada ao planejamento e organização do canteiro de obras. (SOOSSMEIER, 2013; AZI,2004). A estrutura do canteiro de obras é dinâmica, flexível e fundamental para o bom andamento das atividades, evitando perda de tempo e de materiais e falta de qualidade dos serviços (VIEIRA, 2006; CAVALCANTE; FREITAS, 2009). Rego (2010) destaca que um canteiro de obras bem planejado proporcionará maior segurança e produtividade, além de uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores. Neste contexto, a intervenção ergonômica mostra-se fundamental, tendo em vista a necessidade de serem adotadas estratégias que permitam aos profissionais da CC desenvolverem suas atividades com qualidade e sem prejuízo ao seu bem estar físico. Este estudo tem como foco principal analisar as atividades que envolvem o manuseio de cargas em um canteiro de obras de um edifício residencial e suas implicações para a saúde do trabalhador. 3

4 O manuseio de cargas é responsável pelo alto índice de absenteísmo, incapacidade e desgaste excessivo dos trabalhadores. Entre os principais agravos à saúde, destacam-se os problemas de coluna, pois reduzem a mobilidade e a vitalidade destes profissionais (KROEMER; GRANDJEAN, 2005). Somente no Brasil, no ano de 2005, mais de trabalhadores sofreram acidentes de trabalho, sendo que mais de acidentes afetaram a região lombar, resultando em um enorme custo social e econômico ao país (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2006). Diante deste contexto, mostra-se relevante a análise sobre o manuseio de cargas nos canteiros de obras na CC, possibilitando identificar adequações que permitam ao trabalhador desempenhar suas atividades de forma eficaz e com menor risco de danos à sua saúde. Esse estudo tem como objetivo geral investigar a carga física a que são submetidos os trabalhadores nas etapas da construção de um edifício residencial com foco nas atividades de manuseio de cargas e as implicações para a saúde. 2. Método 2.1 Delineamento da pesquisa Foi realizada uma pesquisa de campo, de natureza exploratória e descritiva, desenvolvida por um estudo de caso em um canteiro de obras de um edifício residencial. Foram coletadas informações sobre os fatores de risco nas atividades de manuseio de cargas. 2.2 Caracterização do local da pesquisa A obra estudada se caracteriza como um Condomínio Residencial Multifamiliar, localizado no bairro Real Parque, no município de São José, Santa Catarina. O empreendimento possui quatro pavimentos, é um pilotis (sistema em que a edificação é sustentada através de uma grelha de pilares ou colunas em seu pavimento térreo) com uma área de 5.700m² de obras. É 4

5 uma obra de estrutura pré-fabricada de concreto, paredes de periferia em alvenaria convencional e paredes internas em dry wall (parede seca). Neste estudo foram analisadas as atividades dos operadores de betoneira, que são dois trabalhadores do sexo feminino e de três auxiliares de servente que fazem o transporte de blocos cerâmicos para a obra. A participação dos trabalhadores foi voluntária. 2.3 Métodos e técnicas de coleta de dados Para a avaliação do manuseio de cargas foi utilizado o método de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) proposto por Guerin et. al. (2001), na análise das atividades. A avaliação da carga física de trabalho nas atividades de levantamento manual de cargas foi concebida com base na aplicação da equação de levantamento revisada (ELN) desenvolvida pelo National Institute for Safety and Health (NIOSH, 1994). O Limite de Peso Recomendado (LPR) resultante da aplicação da ELN representa a carga que os trabalhadores poderiam manusear por um período de até oito horas diárias sem apresentar risco de desenvolver problemas na região lombar. Já o índice de levantamento (IL) apresenta uma estimativa da carga física de trabalho em cada atividade avaliada. A equação de NIOSH é representada pela seguinte fórmula: LPR = Cc x FH x FV x FD x FA x FF x FP LPR = 23 x [25/H] x [1-(0,003 V-75 )] x [0,82 + (4,5/D)] x [1 (0,0032 A)] x FF x FP). O valor de referência da para a equação é de 23 kg, a uma altura de 75 cm do solo e a 25 cm do corpo, para um deslocamento vertical de 25 cm. Este valor é multiplicado por seis valores (variáveis) iguais ou menores a 1,0, de pendendo das condições de trabalho. A maioria dos homens e mulheres pode suportar esta carga sem que ocorra lesão nos trabalhos repetitivos. LPR: peso limite recomendável. FH: distância horizontal entre o indivíduo e a carga em cm. FV: distância vertical na origem da carga em cm. FD: deslocamento vertical, entre a origem e o destino, em cm. 5

6 FA: ângulo de assimetria medido a partir do plano sagital, em cm. FF: frequência média de levantamentos em levantamentos/min. FC: qualidade da pega. Uma vez calculado o LPR para uma dada tarefa de levantamento de cargas, ele é comparado com o peso real da carga levantada. Esta relação fornece o IL, e representa uma estimativa do stress físico associado à tarefa que está sendo avaliada. Essa estimativa do nível de stress físico é definida através da seguinte equação: IL = PC/LPR onde: PC Peso real da Carga levantada (em quilogramas) LPR - Limite de Peso Recomendado (em quilogramas) O LPR e o IL são baseados no conceito de que o risco de lombalgia relacionada ao trabalho aumenta à medida que a demanda da tarefa de levantamento aumenta, ou seja, à medida que a magnitude do IL aumenta, o risco de lombalgia também aumenta. Contudo, sabe-se que as tarefas com IL menor ou igual a 1 apresentam baixo risco e aquelas com IL maior que 3 apresentam alto risco de lombalgia entre os trabalhadores expostos (NIOSH,1994). Optou-se neste estudo por selecionar as atividades que envolviam manuseio manual de cargas realizadas pelos trabalhadores participantes da pesquisa segundo os seguintes critérios: atividades que são realizadas rotineiramente pelos trabalhadores e que atendessem aos critérios de aplicação da ELN. As variáveis da equação foram coletadas no momento da realização das atividades, em situações reais de trabalho. Para a obtenção das informações do estudo foram utilizadas as técnicas de observações diretas, filmagens da execução das atividades, registro fotográfico, medições e conversas informais com os trabalhadores. Os dados foram analisados qualitativamente e quantitativamente. 3. Análise e discussão dos resultados 6

7 Apesar dos avanços tecnológicos e da infinidade de equipamentos utilizados para facilitar o desenvolvimento das atividades do trabalhador em uma obra de alvenaria estrutural, comumente são realizadas tarefas de manuseio de cargas envolvendo o esforço físico deste profissional (HONG; LI, 2005). Mesmo com meios de transporte como gruas, guinchos e elevadores, um grande número de materiais necessita de transporte manual até seu local de aplicação (REIS et al., 2005). Em todas as etapas da construção há um grande manuseio de cargas, conforme observado na análise das atividades, onde foram identificadas as seguintes demandas decorrentes do manuseio de cargas, como posturas inadequadas, movimentos repetitivos e fadiga física. O risco de lesão na coluna vertebral depende de fatores, tais como: as características da carga, ambiente de trabalho e as demandas da atividade. 3.1 Análise das atividades de manuseio de cargas A movimentação de cargas pesadas manualmente pode causar ferimentos, lesões musculoesqueléticas e acidentes. Mesmo a movimentação de cargas mais leves por um longo período sem descanso pode resultar em fadiga física. Em todas as etapas da construção observa-se o intenso manuseio de cargas. Neste estudo optou-se por analisar duas atividades presentes em todos os tipos de construção e no caso estudado em uma obra de alvenaria estrutural: atividades do operador de betoneira e o transporte de blocos cerâmicos pelos auxiliares de servente Operador de betoneira O operador de betoneira realiza uma função indispensável em uma construção. Uma betoneira ou misturador de concreto é o equipamento comumente utilizado para mistura de materiais, no qual são adicionadas cargas de pedra, areia, cimento e água, na devida proporção e de acordo com a finalidade da mistura. O operador da betoneira adiciona os agregados para formar o concreto (JÚNIOR, 2012), executando diversas ações de manuseio de cargas que envolvem considerável esforço físico. 7

8 Não existem regras para a ordem de colocação dos materiais na betoneira, por isso depende das propriedades dos componentes e da betoneira. Geralmente, são colocados em pequena quantidade, seguida de todos os materiais sólidos, de preferência colocados uniforme e continuamente. Quando possível, a maior parte da água deve ser introduzida simultaneamente, adicionando-se o restante após a colocação de todos os sólidos. Na análise da atividade observamos as seguintes situações das atividades do operador de betoneira que envolve manuseio individual de cargas: colocação de baldes de areia úmida (20 Kg) no carrinho, inserção de areia na betoneira com auxílio de uma pá, adição de água na betoneira (20 Kg) e a adição de sacas de cimento (50kg). Na obra estudada os operadores de betoneira incialmente colocam com uma pá a areia em baldes de plásticos com capacidade de 20Kg e, posteriormente, despejam a areia dos baldes nos carinhos (Figuras 1 e 2). É possível observar que, nessa etapa, o trabalhador assume postura de flexão anterior de tronco associado à rotação, causando sobrecarga para as estruturas musculoesqueléticas da região. Com relação aos equipamentos utilizados, tanto a pega do balde quanto a da pá apresentam um fator de qualidade considerado ruim para esta atividade. Estudos evidenciam a associação entre o aumento da amplitude de flexão anterior da coluna com incremento nos níveis de dor e de desconforto na região do tronco (CHAFFIN, ANDERSSON, MARTIN, 1991). 8

9 Figura 1 - Manuseio de baldes com areia Figura 2 Inserção da areia no carrinho Na aplicação da equação de NIOSH, observamos que o limite de peso recomendável para esta atividade é de 12,85 o que difere muito do peso do balde que é de aproximadamente 20Kg, resultando no índice de levantamento em 1,55, considerado de baixo risco. Após colocar a areia do balde no carrinho, o operador retira a areia do carrinho e adiciona na betoneira com auxílio da pá. A altura final da betoneira é de 1,50m e a altura da boca da betoneira é de 1,00m. Observa-se que o cabo da pá tem tamanho adequado, no entanto, há movimentação de grande amplitude dos membros superiores associado à rotação de tronco (Figura 3) e um peso de, aproximadamente, 10Kg. Figura 3- Retirada da areia e inserção na betoneira com auxílio da pá 9

10 da pá Aplicando a equação de NIOSH, observamos que o LPR resultante para esta atividade é de 6,51 e o IL de 1,53. Fica evidenciado nas duas atividades analisadas a importância da organização do material e a qualidade ruim da pega tanto do balde como da pá. Figura 4 - Adição de água na betoneira Em continuidade à análise das ações do operador de betoneira, foi possível visualizá-lo pegando uma lata contendo água com apenas uma das mãos e na sequência com ambas as mãos coloca a água no misturador (Figura 4). Observa-se que novamente o trabalhador realiza flexão e rotação de tronco sem flexionar os joelhos para pegar o balde no chão. O peso do balde com água também é de aproximadamente 20kg. Para essa atividade o LPR resultante foi de 8,10 e o IL de 2,46 (médio risco). Movimentos de rotação e de lateralização do tronco são considerados de risco quando associados aos manuseios de carga (CHAFFIN, ANDERSSON, MARTIN, 1991). Com relação à adição de sacos de cimento na betoneira, na obra estudada, a atividade é 10

11 realizada por dois trabalhadores, motivo esse que restringe a aplicação da equação de NIOSH Manipulação de blocos cerâmicos A manipulação de blocos cerâmicos de 12Kg é uma das ações frequentes no canteiro de obras estudado, se inicia com a retirada desses do depósito com auxílio de carrinhos e depois são transportados até os locais nos quais serão utilizados. Os trabalhadores retiram os blocos do carrinho e os depositam em uma bancada (Figura 5 e 6). Fica evidenciado que os trabalhadores assumem posturas inadequadas de flexão e de rotação de tronco, salientando-se que os blocos de 12 Kg são frequentemente manuseados nas várias etapas da obra, mesmo sendo de alvenaria estrutural. Para essa etapa específica da atividade o LPR resultante foi de 8,28 e o IL de 1,44. Figura 5 Retirada dos blocos do carrinho Figura 6 Posicionamento dos blocos em bancada 11

12 Observou em todas análises que a qualidade das pegas dos materiais e as ferramentas e materiais utilizados são inadequados, da mesma forma que há necessidade da organização da matéria prima utilizada no canteiro de obras. As cargas foram consideradas elevadas em todas as atividades analisadas, porém os índices de levantamento foram considerados como de baixo risco, com exceção da colocação da água na betoneira em que o índice de levantamento foi o mais elevado 2,46. O manuseio de cargas pesadas sem considerar os limites individuais de cada pessoa pode trazer consequências para a saúde do trabalhador. Iida (2005) relata os malefícios ocasionados por posturas incorretas no levantamento e transporte de cargas com peso acima do permitido. Seja esporádico ou cotidianamente, poderá acontecer deformação nas articulações e incapacidade para o trabalho. Segundo Bridger (2003 apud IIDA, 2005), cerca de 80% dos problemas musculares dos trabalhadores são causados pelo manuseio de cargas, seja levantando, puxando ou empurrando. Dados da Previdência Social mostram que as lesões musculoesqueléticas são as principais causas pela maior parte dos afastamentos do trabalho, aproximadamente 70% (CARNEIRO, 1997). Mendes (1988) identifica a dor lombar, como um dos agravos à saúde frequentemente encontrada em trabalhadores da CC, decorrente das atividades que desenvolvem. 4. Considerações finais A NR 17 não é clara com relação ao peso máximo que um trabalhador pode levantar e somente indica que não deverá exigido o transporte manual de cargas que comprometa a saúde e segurança do trabalhador (BRASIL, 2015). Sugere-se que as atividades sejam executadas por mais de um trabalhador e o estabelecimento de um sistema formal de rodízio de trabalhadores que evite a sobrecarga física somente sobre um operador e que se estabeleça um tempo mínimo de intervalo entre cada preparação de concreto e/ou argamassa. Com relação a análise das atividades, se verificou que todas as situações analisadas necessitam de mudanças do arranjo físico melhorando assim a qualidade de vida do 12

13 trabalhador no ambiente laboral, a importância da modernização dos equipamentos e processos utilizados e a capacitação dos trabalhadores. Em relação ao operador de betoneira a melhor solução para a melhora da qualidade do trabalho e bem estar do trabalhador seria a aquisição de uma betoneira auto carregável. No que diz respeito a adição dos componentes, estes poderiam ser armazenados no posto de trabalho sobre plataformas ou bancadas evitando assim com que o trabalhador se curve demasiadamente para erguer o peso. Importância da criação de dispositivos de abastecimento mecânicos para as betoneiras, evitando assim a manipulação de cargas por parte do trabalhador. Ressalta-se que deve-se investir em medidas preventivas e de correção da postura do trabalhador, evitando lesões graves no futuro. Deve-se realizar treinamentos para os trabalhadores, para que os mesmos aprendam a executar suas atividades com posturas adequadas. Existem muitas tarefas na construção que podem ser evitadas pela mecanização. Guindastes, gruas, dispositivos de elevação de vácuo, sistemas de transporte e outros métodos de mecanização sempre são preferíveis para a tarefa que está sendo realizada manualmente. Estes benefícios contribuem não só para a segurança e saúde no trabalho, mas para uma melhor produtividade. A Diretiva 90/269/CEE da União Europeia (2015) estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde com respeito a movimentação manual de cargas, entre elas deve-se evitar quando possível a movimentação manual das cargas pelos trabalhadores ou tomar as medidas organizacionais adequadas para reduzir o risco. REFERÊNCIAS AZI, Izabela Rabelo. Administração de materiais na construção civil. Estudo de caso em obras civis em Salvador/BA. Salvador, p. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 17: Ergonomia. Disponível em: < Acesso em: fevereiro de

14 CARNEIRO, S. R. M. O custo das LER. Revista Proteção, v.7, n. 3, p , CAVALCANTE, Milena Andrade; FREITAS, Rosana Leal Simões de. Logística no canteiro de obra. Salvador: UFBA, p. CHAFFIN, D. B.; ANDERSSON, G. B.; MARTIN, B. J. Occupational Biomechanics. New York: Wiley, EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK. Musculoskeletal disorders in construction. Disponível em: < Acesso em 29 de abril de GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, HONG, Y.; & LI, J. X. Influence of load and carrying methods on gait phase and ground reactions in children s stair walking. Gait & posture, n. 22, p. 3-68, IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2 Ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, JUNIOR, Hércules S. R. Análise ergonômica dos postos de trabalho dos funcionários de uma construtora da cidade de Foz do Iguaçu-PR. 61 p. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho). Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR. Medianeira, KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho do homem, 5. Ed., Porto Alegre: Bookman, MENDES, Orlando. Manipulação manual de cargas equação de NIOSH p. Disponível em: <http: vidavalorizada.site.med.br/fmfilmes/index.asp/::xpr7z4::/manual.pdf> Acesso em: 20 de janeiro de MENDES, René. O impacto dos efeitos da ocupação sobre a saúde de trabalhadores. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 22, n. 4, National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH. Applications manual for the revised NIOSH lifting equation. U.S. Dept. of Health and Human Services (NIOSH), Public health Service, Cincinnati, OH,

15 PREVIDÊNCIA SOCIAL. Anuário estatístico da previdência social. Edição online. Disponível em: < Acesso em: 22 de janeiro de REIS, Diogo C. dos; LOSSO, Iseu R.; BIAZUS, Marisa A.; MORO, Antônio R. P. Análise cinemática tridimensional do manuseio de carga na construção civil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 30 (112): 27-35, SAURIN, Tarcísio Abreu; FORMOSO, Carlos Torres. Planejamento de canteiros de obras e gestão de processos. Recomendações Técnicas HABITARE, v. 3. Porto Alegre: ANTAC, SOSSMEIER, Pamela Aline. Análise de Logística e Layout em canteiro de obras: estudo de caso. 61 p. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul. Ijuí, VIEIRA, Hélio Flavio. Logística aplicada à construção civil. 1 Ed. São Paulo: Editora Pini, p. 15

Aplicação da equação do NIOSH para uma análise ergonômica em um mercado hortifruti.

Aplicação da equação do NIOSH para uma análise ergonômica em um mercado hortifruti. Aplicação da equação do NIOSH para uma análise ergonômica em um mercado hortifruti. Luciana MENDONÇA 1 ; Marislaine COSTA 1 ; Poliane LOPES 1 ; Valdevan MORAIS 1 ; Wemerton LUIS 2. 1 Estudante de Engenharia

Leia mais

Uma análise ergonômica de levantamento de cargas utilizando o método NIOSH

Uma análise ergonômica de levantamento de cargas utilizando o método NIOSH Uma análise ergonômica de levantamento de cargas utilizando o método NIOSH João Antônio de Castro FERNANDES¹; Wemerton Luís EVANGELISTA² ¹ Aluno do curso de Engenharia de Produção do IFMG campus Bambuí

Leia mais

Uso do Critério de NIOSH para determinação do Limite de Peso Recomendado em uma empresa de Pré-moldados

Uso do Critério de NIOSH para determinação do Limite de Peso Recomendado em uma empresa de Pré-moldados Uso do Critério de NIOSH para determinação do Limite de Peso Recomendado em uma empresa de Pré-moldados Hector Helmer PINHEIRO 1, Ricardo Resende CABRAL 1, Rafael da Silva SOUSA 1, Douglas Philippe A.

Leia mais

Análise postural dos operadores de uma fábrica de tijolos: aplicação do Método de NIOSH

Análise postural dos operadores de uma fábrica de tijolos: aplicação do Método de NIOSH Análise postural dos operadores de uma fábrica de tijolos: aplicação do Método de NIOSH Caroline PASSOS 1 ; Débora RODRIGUES 2 ; Rafaela LEITE 3 ; Wemerton EVANGELISTA 4. 1 Estudante de Engenharia de Produção.

Leia mais

National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) http://www.niosh. com.my/en/

National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) http://www.niosh. com.my/en/ National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) http://www.niosh. com.my/en/ LUCIANO JOSÉ PELOGIA FREZATTI ATIVIDADE FÍSICA O Homem consome energia enquanto parado; Quanto maior o trabalho

Leia mais

EQUAÇÃO DO NIOSH PARA LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS

EQUAÇÃO DO NIOSH PARA LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS EQUAÇÃO DO NIOSH PARA LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS Introdução Desenvolvida em 1981 pelo National Institute for Occupational Safety and Health NIOSH; Objetivo: Criar uma ferramenta para poder identificar

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAREFA DE PALLETIZAÇÃO ATRAVÉS DA EQUAÇÃO DE DE LEVANTAMENTO REVISADA DO NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH - NIOSH

AVALIAÇÃO DA TAREFA DE PALLETIZAÇÃO ATRAVÉS DA EQUAÇÃO DE DE LEVANTAMENTO REVISADA DO NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH - NIOSH XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. AVALIAÇÃO DA TAREFA DE PALLETIZAÇÃO ATRAVÉS DA EQUAÇÃO DE DE LEVANTAMENTO REVISADA DO NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH - NIOSH Eliana

Leia mais

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí VII Jornada Científica 21 a 23 de outubro de 2014 Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto Warley Alves Coutinho CHAVES

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DO SERVENTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DO SERVENTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL ISSN 1984-9354 ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DO SERVENTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL Fernando Onuka (UTFPR) Daniel da Fonseca Arantes (UTFPR) Fernando Cunha De Andrade (UTFPR) Rodrigo Eduardo

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO. Clique para editar os estilos do texto

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO. Clique para editar os estilos do texto Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa Clique para editar os estilos do texto de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO 2015 1 Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa

Leia mais

Palavras Chave: Fisioterapia preventiva do trabalho; LER/DORT; acidente de trabalho, turnover.

Palavras Chave: Fisioterapia preventiva do trabalho; LER/DORT; acidente de trabalho, turnover. A eficácia da fisioterapia preventiva do trabalho na redução do número de colaboradores em acompanhamento no ambulatório de fisioterapia de uma indústria de fios têxteis Rodrigo Mendes Wiczick (UTFPR)rodrigo_2006@pg.cefetpr.br

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Sistemas de mecanização. Engª Elza Nakakura

Sistemas de mecanização. Engª Elza Nakakura Sistemas de mecanização Engª Elza Nakakura Etapas de serviços de revestimento Etapas Convencional Projetado Recebimento/armazenagem Dosagem da argamassa 3 produtos Baias Peneirar areia Quantificação dos

Leia mais

Márcia de Matos, Acadêmica Ana Regina de Aguiar Dutra, Dra. INTRODUÇÃO

Márcia de Matos, Acadêmica Ana Regina de Aguiar Dutra, Dra. INTRODUÇÃO PROJETO DE UMA FERRAMENTA PARA A COLETA E TRANSPORTE DE LIXO A SER UTILIZADA PELOS GARIS NOS MORROS DE FLORIANÓPOLIS, A PARTIR DAS METODOLOGIAS ERGONÔMICAS E DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO. Márcia de Matos,

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho MANIPULAÇÃO MANUAL DE CARGAS (MMC) Fatores de Risco e Avaliação Ana Sofia Colim A Problemática da MMC Legislação Decreto-Lei 330/93 Métodos de Avaliação de

Leia mais

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA: APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS EM UMA LOJA DE CALÇADOS

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA: APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS EM UMA LOJA DE CALÇADOS AVALIAÇÃO ERGONÔMICA: APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS EM UMA LOJA DE CALÇADOS Mariana de Barros Cruz Pereira Mota (UCAM) marianamota01@hotmail.com Mayara Ribeiro Castilho (UCAM) mayararc2005@hotmail.com Leandro

Leia mais

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas Dessyrrê Aparecida Peixoto da Silva¹; Júlio César dos Santos² ¹Estudante de Engenharia de Produção, Bolsista de Extensão Universitária (PIBEX)

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um

Leia mais

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 3 - CALOR PROPOSTA DE TEXTO NORMATIVO

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 3 - CALOR PROPOSTA DE TEXTO NORMATIVO NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 3 - CALOR PROPOSTA DE TEXTO NORMATIVO 1. Objetivos 1.1 Definir critérios para a caracterização e controle dos riscos à saúde dos trabalhadores decorrentes

Leia mais

Biomecânica como ferramenta ergonômica para análise do trabalho florestal

Biomecânica como ferramenta ergonômica para análise do trabalho florestal Biomecânica como ferramenta ergonômica para análise do trabalho florestal Autores Angelo Casali de Moraes - Eng. Florestal - UFV (angelo.moraes@ufv.br) Luciano José Minette - Eng. Florestal UFV (minette@ufv.br)

Leia mais

Concreto de Cimento Portland

Concreto de Cimento Portland Definição: é o material resultante da mistura, em determinadas proporções, de um aglomerante - cimento Portland - com um agregado miúdo - geralmente areia lavada -, um agregado graúdo - geralmente brita

Leia mais

Ergonomização na construção civil: constrangimentos posturais e problemas na segurança do trabalho

Ergonomização na construção civil: constrangimentos posturais e problemas na segurança do trabalho 1 1. INTRODUÇÃO Ergonomização na construção civil: constrangimentos posturais e problemas na segurança do trabalho A construção civil é um dos campos de trabalho mais delicados da sociedade, em virtude

Leia mais

Avaliação ergonômica dos postos de trabalho dos funcionários de uma lavanderia industrial área industrial

Avaliação ergonômica dos postos de trabalho dos funcionários de uma lavanderia industrial área industrial Avaliação ergonômica dos postos de trabalho dos funcionários de uma lavanderia industrial área industrial Paolo Cinque Pequini (Faculdade Área 1) ppeqhini@cpunet.com.br Carlos Brasileiro (Faculdade Área

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários

Leia mais

Condições de Trabalho

Condições de Trabalho NR-17 Ergonomia OBJETIVO Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB 29 de setembro, 09 e 10 de outubro de 2012 MODELO PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO: Título do trabalho Elaboração de Mapa de Risco: uma ação comunitária de cuidado interno na

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Depto. Eng. Construção Civil da EPUSP ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva S/C ltda. arco@uol.com.br A busca de soluções para o aumento

Leia mais

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido.

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido. Tubulão CONCEITO São fundações de forma cilíndrica com base alargada ou não, que resistem por compressão a cargas elevadas. São compostos por três partes: cabeça, fuste e base. A cabeça é executada em

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

LUCIANO JOSÉ PELOGIA FREZATTI

LUCIANO JOSÉ PELOGIA FREZATTI LUCIANO JOSÉ PELOGIA FREZATTI LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGAS Posição vertical: Dotar o posto de trabalho com regulagem de altura; Suporte para peças; Considerar dados antropométricos, na dúvida colocar

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL E GESTÃO DE PESSOAS (396 hs)

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL E GESTÃO DE PESSOAS (396 hs) MBA ASSER RIO CLARO 2010 MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL E GESTÃO DE PESSOAS (396 hs) Objetivos do curso: Capacitar os profissionais de gestão administrativa e de pessoas a refletir e agir na sua vida prática

Leia mais

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA CONCRETEIRA

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA CONCRETEIRA PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA CONCRETEIRA Robson Rodrigo da Silva 1 ; Ronan Yuzo Takeda Violin 2 ; Júlio Ricardo de Faria Fiess 3 RESUMO: O imenso consumo de água e resíduos

Leia mais

Norma Regulamentadora NR 17

Norma Regulamentadora NR 17 Norma Regulamentadora NR 17 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. Ergonomia aplicada ao Design de produtos: Um estudo de caso sobre o Design de bicicletas 1 INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO. Ergonomia aplicada ao Design de produtos: Um estudo de caso sobre o Design de bicicletas 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi elaborado com o objetivo mostrar ser viável o uso de bicicletas que proporcionem conforto e segurança e advertir para o surgimento de fisiopatologias nos usuários de bicicletas.

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS PPRDOC PROGRAMA DE E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS APRESENTAÇÃO Prezados, A MCA Saúde e Bem-Estar é uma empresa especializada em planejar, implantar, aperfeiçoar e coordenar programas, projetos e

Leia mais

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Resumo Luiz Henrique Back(1), Nestor Back(2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Sombrio Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Sombrio Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Sombrio Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio DISCIPLINA: Educação Física CARGA HORÁRIA: 40hs PROFESSOR(A):

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

SIMULADOS - Professor Flávio Nunes Segurança e Saúde no Trabalho

SIMULADOS - Professor Flávio Nunes Segurança e Saúde no Trabalho 1. Com base na CLT e com a Norma Regulamentadora 07 (PCMSO), julgue os itens a seguir. I. Quando na fase de reconhecimento dos riscos ambientais não for detectado risco específico, o controle médico poderá

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia

Leia mais

HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA.

HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA. HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA. ELEVADORES DE OBRA ELEVADOR DE OBRA ELEVADOR DE OBRA Controle automático digital Eficiência de consumo: quando o a velocidade ou carga está abaixo da condição de regime

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS PARA O PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS PARA O PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS PARA O PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS Sheyla Mara Baptista SERRA Dra., Eng., Professora Adjunto do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SESMT - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Aline Barbosa Pinheiro Prof. Andréia Alexandre Hertzberg Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Graduação Tecnológica

Leia mais

Desenvolvimento de um novo conceito de cabine ergonômica para linha aeronáutica agrícola

Desenvolvimento de um novo conceito de cabine ergonômica para linha aeronáutica agrícola Desenvolvimento de um novo conceito de cabine ergonômica para linha aeronáutica agrícola Ricardo Gasperini ; (Desenho Industrial; UNESP Campus de Bauru) ricardo.gasperini@gmail.com José Carlos Plácido

Leia mais

ERGONOMIA. FACCAMP Tecnologia em Segurança no Trabalho Profº Vitorino

ERGONOMIA. FACCAMP Tecnologia em Segurança no Trabalho Profº Vitorino FACCAMP Tecnologia em Segurança no Trabalho Profº Vitorino O que é ergonomia? (e não ergonometria e muito menos ergologia) Adaptação do trabalho ao ser humano: O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

COMUNICATION ON PROGRESS 2013-2014

COMUNICATION ON PROGRESS 2013-2014 DECLARAÇÃO DE APOIO CONTÍNUO PELO CHEFE EXECUTIVO A RRV Engenharia confirma o apoio contínuo aos Dez Princípios do Pacto Global, relacionados aos Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Proteção do Meio

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

Adaptação do trabalho às pessoas.

Adaptação do trabalho às pessoas. NR- 17 Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Concreto II Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br A trabalhabilidade é influenciada pela consistência e pela coesão. As principais

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Antropometria. A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do corpo humano.

Antropometria. A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do corpo humano. Antropometria A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do corpo humano.. O conhecimento dessas medidas e como saber usá-las é muito importante na determinação dos diversos aspectos relacionados

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DE SERVENTE EM OBRAS DE SORRISO - MT

ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DE SERVENTE EM OBRAS DE SORRISO - MT ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DE SERVENTE EM OBRAS DE SORRISO - MT ALMEIDA, Renan Souza de Almeida Engenheiro Civil Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) Aluno de pós graduação

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CONSULTA PÚBLICA do ANEXO 8 da NR-15 PROPOSTA DE TEXTO NORMATIVO NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES

Leia mais

Concreto Definições. Concreto Durabilidade. Concreto Definições. Concreto Definições. Produção do concreto ANGELO JUST.

Concreto Definições. Concreto Durabilidade. Concreto Definições. Concreto Definições. Produção do concreto ANGELO JUST. UNICAP Curso de Arquitetura e Urbanismo EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO: Mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura. MATERIAIS E TECNOLOGIA CONSTRUTIVA 1 Prof. Angelo Just da Costa e Silva

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO

METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO Segurança Antes do início de qualquer serviço, verificar a existência e condições dos equipamentos de segurança

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

a) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10

a) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I DEFINIÇÃO E DOSAGEM DE ARGAMASSAS PARA ASSENTAMENTO DE

Leia mais

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros Seleção Dimensionamento de Hidrômetros 4 O hidrômetro é um equipamento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume de água que o atravessa. Normalmente a preocupação na operação da micromedição

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MAIA, Lívia Cândida 1 ; RODRIGUES, Adonay; BARBOSA, Beatriz Ribeiro Kherlakian; RESENDE, Vitor Nascimento; PORTO, Adriel Cruvinel, SANTOS, Kaio Guilherme

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE

ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE NÚMEROS ALARMANTES São 160 milhões de trabalhadores no mundo. Não essa não é uma estatística sobre um mega evento comemorativo ou o número de vagas disponíveis no Mercado

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE

CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE 2.1 Operação e Controle CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE Este capítulo é composto por quatro ferramentas: O foco principal do Leankeep é facilitar os processos para os operadores e mantenedores dos sistemas.

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais