A SRA. I LVA MARI A FRANCA LAURI A, Presidente da Associação dos Fiscais da Receita Federal do Brasil, em Minas Gerais (ANFIP/MG).

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1 Seminário I nternacional de P revidência Complementar dos Servidores P úblicos Federais Belo Horizonte MG, 31 de outubro de 2012 A SRA. I LVA MARI A FRANCA LAURI A, Presidente da Associação dos Fiscais da Receita Federal do Brasil, em Minas Gerais (ANFIP/MG). Bom dia a todos. Saúdo inicialmente o Sr. Álvaro Sólon, Presidente da ANFIP Nacional, em nome de quem cumprimento todas as autoridades que compõem a Mesa. autoridades presentes. Bom dia colegas servidores públicos e demais Em 30 de abril de 2012, foi publicada a Lei , que instituiu o regime de previdência complementar dos servidores públicos federais, titulares de cargos efetivos. Em 21 de setembro de 2012, o Decreto criou a FUNPRESP/EXE Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo. Essa entidade administrará planos de benefícios próprios para complementar aposentadorias e pensões dos servidores do Executivo. Também poderão participar como patrocinadores de planos de benefícios próprios administrados pela FUNPRESP/EXE, o Ministério Público da União, o Conselho Nacional do Ministério Público, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Tribunal de Contas da União.

2 Em 24 de outubro, semana passada, a PREVIC publicou a Portaria 604, aprovando o Estatuto da FUNPRESP/EXE e estabeleceu um prazo de 180 dias para o início da entidade. Preocupados com a regulamentação e com o funcionamento dessa Fundação em levar esclarecimentos aos servidores públicos e à sociedade, a ANFIP, a Fundação ANFIP e a ANFIP/MG promovem este Seminário Internacional de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais. Teremos palestras, análises e debates sobre este novo regime previdenciário que fragiliza o serviço público, principalmente as carreiras típicas de Estado, que são essenciais para a defesa do patrimônio público e proteção do Estado brasileiro. Aproveito a oportunidade para convidar os associados da ANFIP/MG a participarem de nossa gestão que se iniciou em julho de Gostaríamos que todos os associados se integrassem às atividades da entidade. Será ótimo contar com a experiência dos colegas na implementação de novos métodos de trabalho e procedimentos e também na discussão de novas ideias. Assim, teremos condições de lutar em defesa dos associados e do interesse público. Parabenizamos a todos os membros dos conselhos e funcionários da ANFIP, Fundação ANFIP e ANFIP/MG, que se empenharam e não mediram esforços para a viabilização deste evento. Agradecemos à Dra. Regina Célia Batista Cordeiro, Delegada da Receita Federal do Brasil, em Belo Horizonte, por ter cedido este auditório para a realização deste Seminário.

3 Agradecemos também a presença dos participantes, palestrantes e autoridades presentes, desejando, desde já, um ótimo e produtivo Seminário a todos. O SR. M ARVI LLE TAFFAREL, Coordenador da Mesa do Conselho de Representantes da ANFIP e Presidente da Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (AGAFISP/RS). Bom dia a todos. mineiros. Gerais. Saúdo os componentes da Mesa e todos os colegas Trago o abraço dos gaúchos ao bravo povo de Minas O trabalho das associações, especialmente da ANFIP e das associações regionais, continua nesta grande luta em defesa do servidor público. Nesse episódio da criação da previdência complementar do servidor público, a ANFIP e as regionais se debateram intensamente, tentando minimizar os efeitos perversos que essa medida terá no futuro do servidor público federal. Será mais uma forma de desestimular a procura pelos melhores servidores. A ANFIP tem se mostrado sempre atuante nesse campo e continuará trabalhando para minimizar os efeitos dessa medida. Nossa saudação, em nome da AGAFISP/RS, a todos os presentes. Desejamos a todos um belo seminário. Muito obrigado. O SR. FLORI ANO MARTI NS DE SÁ NETO, Presidente da Fundação ANFIP de Seguridade Social. Bom dia a todos e a todas.

4 Inicialmente, agradeço a acolhida sempre calorosa do povo mineiro, desde o aeroporto até o hotel. Agradeço aos colegas presentes. Cumprimento a Presidente da Regional, Sra.Ilva, em nome de quem cumprimento todos os integrantes da Mesa. A Fundação ANFIP é o órgão técnico, o órgão de estudos que atua em consonância com as diretrizes da ANFIP. Neste evento específico de previdência complementar, buscamos debater para propiciar à ANFIP que se posicione, para propiciar à categoria que entenda os efeitos práticos do que vai mudar daqui na vida do servidor público. Estamos prestes a viver um momento histórico no Brasil. Estamos vivenciando algo comparável ao que aconteceu há 90 anos, com a edição Lei Eloy Chaves, marco oficial de início da previdência no Brasil, quando se iniciaram as caixas de previdência ou quando se iniciou o INPS, com a fusão das caixas de previdência, ou com o início próprio INSS. Temos consciência de que a ANFIP e a Fundação ANFIP são referência na discussão, antes, e agora na preparação da implementação do FUNPRESP. Esse é o papel da Fundação. Agradeço a presença de todos. Vamos acompanhar com bastante atenção o dia de hoje com essa troca e essa interação de experiências nacionais e internacionais. Convido os colegas a participarem ativamente na parte que diz respeito às perguntas, porque as dúvidas abrilhantam o evento e fazem com que consigamos entender mais desse assunto. Muito obrigado. A SRA. REGI NA CÉLI A BATI STA CORDEI RO, Delegada da Receita Federal do Brasil, em Belo Horizonte.

5 Cumprimento a Mesa, em nome da Presidente da ANFIP/MG, Sra. Ilva Maria. Bom dia a todos. Em suas palavras iniciais, a Sra. Ilva agradeceu a cessão do auditório, mas é com grande prazer que a Delegacia de Belo Horizonte cede espaço para a discussão de um tema tão importante. Desejo a todos um bom trabalho durante o dia. Como o colega disse, os mineiros são hospitaleiros. A Delegacia está disponível para que o que vocês precisarem. O gabinete é no sexto andar. Se alguém precisar de alguma coisa, dirija se à secretaria. Um bom trabalho a todos. A SRA. MARI A LETÍ CI A ROCHA PI MENTA, Superintendente Adjunta da 6 a Região Fiscal. Bom dia a todos. Em nome da colega Ilva, cumprimento a Mesa e todos os colegas. Em nome da Superintendência da Receita Federal em Minas Gerais, damos boas vindas a todos. Desejo também uma profunda discussão deste tema de tamanha importância para todos os servidores públicos da Nação. Muito obrigada. O SR. JAMES TAY LOR FARI AS CHAVES, Coordenador do Escritório Regional da PREVIC, em Minas Gerais. Bom dia a todos.

6 Cumprimento meus colegas da Mesa em nome da Sra. Ilva, Presidente da ANFIP/MG. Também sou auditor fiscal da Receita Federal do Brasil. Estou aqui representando o Escritório Regional da PREVIC, em Minas Gerais. Neste momento em que estamos vivendo essa transformação, mesmo que não nos tornemos participantes do FUNPRESP, temos uma tarefa muito importante. Não sei se todos sabem que a PREVIC é uma Autarquia que tem a função de fiscalizar todos os fundos de pensão, inclusive o FUNPRESP e os eventuais fundos de pensão do Judiciário e estaduais que forem criados. A fiscalização desses fundos de pensão é uma atribuição privativa da carreira de auditor fiscal da Receita Federal do Brasil. Para que tudo funcione bem, a gestão dessa nova entidade que está sendo criada precisa ser bem fiscalizada. O primeiro fiscal desse fundo de pensão será o seu participante. O participante é o primeiro fiscal e nós também, mesmo não nos tornando participantes, teremos oportunidade de participar da fiscalização desses fundos, com exclusividade, na condição de auditores fiscais da Receita Federal do Brasil. Muito obrigado a todos. O SR. JOSÉ AUGUSTO DE P AULA FREI TAS, Presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais. Inicialmente, gostaria de saudar a Mesa, na pessoa da Sra. Ilva e agradecer a ANFIP pela gentileza do convite. Na Condição de auditor fiscal do trabalho, sinto me em casa junto com vocês, porque somos o último reduto do Estado que está se minimizando. Como atividades típicas de Estado, temos de estar unidos para discutir, sobretudo as ações que se fazem hoje

7 em dia com o discurso do estado mínimo, da flexibilização dos contratos de trabalho e da desoneração da folha de pagamento, que têm para mim um significado, sintetizado nesta palavra: precarização. Vejo com tristeza o Estado sendo precarizado e a ANFIP lavra um tento importante ao chamar para discussão um assunto que foi pouco discutido e nos foi praticamente colocado, para não dizer imposto. A democracia exige sobretudo isso que está se fazendo hoje, que é a discussão e a reflexão para que possamos colocar na mesa nossas ansiedades, nossas expectativas e nossas preocupações. Obrigado a todos. O SR. ÁLVARO SÓLON DE FRANÇA, Presidente do Conselho Executivo da ANFIP. Bom dia, colegas da Mesa. Em nome da colega Ilva, agradeço a acolhida em Minas Gerais. Os caminhos de Minas são muitos, ensinaram me os mineiros. Aprendi que os caminhos são muitos, mas eles direcionam para a solidariedade, para o carinho, para a amizade e para o cultivo dos sonhos mais eternos de uma sociedade brasileira. Qualquer política pública que se discuta deve ter como norte a Constituição da República Federativa do Brasil. O art. 3 o da Constituição ensina que os objetivos da República devem ser o da construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Ensina também que devemos perquirir os caminhos da redução da pobreza, das desigualdades sociais e regionais. Todos sabem, é público e notório, que a ANFIP lutou bravamente no Congresso

8 Nacional contra a construção de um regime diferenciado de previdência complementar para os servidores públicos, porque entendíamos que a previdência complementar, nos moldes propostos, rompia com o art. 3 o da Constituição, porque não trazia, na sua concepção, a solidariedade, mas a capitalização individual. O ambiente democrático deve ser respeitado, e aprendi quando lutei contra a ditadura no Brasil nos idos de 70, com 15 anos na militância, que apesar de todas as dificuldades e imperfeições, o melhor ambiente é o democrático, porque se resolve no voto no Congresso Nacional. Infelizmente, perdemos. Perdemos porque a democracia é o mais duro dos regimes, porque exige a participação e a luta de todos pelos seus direitos. A democracia não privilegia nem premia a inércia, a inanição, a indiferença e a apatia do seu povo. Quando o povo tem apatia e indiferença contra determinados temas, esses temas acabam tendo a vitória daqueles que ganham a guerra da mídia. Infelizmente, perdemos a guerra da mídia e perdemos a guerra do voto. Mas os tempos são outros. Vencida a etapa democrática, devemos aceitar os resultados impostos pela democracia e procurar os caminhos naturais da construção deste regime de previdência complementar dos servidores públicos. Aqui entra o papel da ANFIP, que é o de procurar a experiência nacional e internacional para construir um fundo que minimize os riscos e que dê condições aos servidores públicos de obter sua aposentadoria e os seus benefícios com os menores riscos. Não há que se dizer que na previdência complementar não há risco. Não existe previdência complementar sem risco. Existem os riscos. O que devemos fazer é tentar minimizá los com a experiência nacional e internacional.

9 Aproveito para agradecer aos palestrantes nacionais na presença do nosso amigo Jaime, apesar das divergências, e aos colegas internacionais, que tão bem aquiesceram ao convite da ANFIP, para que pudéssemos discutir este novo modelo de Previdência Complementar. O que nos preocupa nesse modelo é a governança dos fundos. Sabemos que a cultura brasileira não é saudável na governança dos fundos públicos. Sabemos que circunstâncias às vezes alheias à vontade dos participantes determinam a aplicação desses fundos que mais adiante trarão prejuízos aos participantes. Muitas vezes os participantes, com a sua contribuição igualitária, não têm na decisão dos fundos a mesma participação e influência. A governança dos fundos nos preocupa e aqui, no ambiente democrático, devemos, nesta nova luta, construir um fundo e a governança para que os próximos servidores públicos, a partir de fevereiro, segundo indicam notícias governamentais, possam ter não a tranquilidade, porque a previdência complementar não traz a tranquilidade daqueles que tinham a previdência garantida pelo Estado brasileiro, mas ter a tranquilidade de que a governança está sendo feita e está sendo perquirida para que os resultados possam ser os melhores. Como servidores de Estado, temos alertado as autoridades, tanto no Executivo quanto no Parlamento e nos diversos fóruns, contra a construção de um Estado sem a garantia dos servidores das carreiras exclusivas de Estado. São servidores profissionais que dedicam sua vida à construção da sociedade que todos nós almejamos. Apesar das divergências e das dificuldades, espero não perder de vista este sonho de construir uma sociedade melhor para nós e para os nossos irmãos com iguais oportunidades para todos. Não se constroi uma sociedade livre, justa e solidária sem iguais oportunidades para todos. Que essas iguais oportunidades para

10 todos possam ter, nos servidores das carreiras exclusivas de Estado, a defesa do Estado brasileiro. O Estado não pertence a partidos políticos, não pertence a corporações. O Estado pertence à sociedade. E a ela devemos o melhor dos nossos esforços. Neste ambiente de discussão estamos dispostos a ouvir a experiência nacional e internacional para que a construção desse novo modelo de previdência social possa atingir os objetivos maiores. Não devemos, como disse Martin Luther King, ter o que foi aqui relatado à época de que as futuras gerações não irão cobrar a apatia e a indiferença de gente má, mas a desilusão, a apatia de gente boa. Convoco todas as pessoas boas, principalmente as presentes neste auditório, para que possamos construir esse novo modelo de previdência social. Muito obrigado. Palestra Legais Fundamentais Previdência Complementar Perspectivas e Aspectos A SRA. CLÁUDI A MOINHOS RI CALDONI, Presidente da ANAPAR Associação Nacional de Participantes em Fundos de Pensão. Bom dia a todas e a todos. Agradeço à ANFIP o convite feito à ANAPAR. A ANAPAR é como um sindicato nacional de defesa dos participantes de fundos de pensão.

11 O sistema de previdência complementar do Brasil se divide entre o sistema aberto e o fechado. Quando falamos em fundo de pensão, estamos falando do sistema fechado. A ANAPAR foi criada em 2001, embora nosso sistema tenha mais de 35 anos de funcionamento, num momento em que assistíamos a um ataque contra os nossos planos de previdência. Na década de 90, estamos falando de processo de privatização das empresas estatais, que naquele momento eram as maiores patrocinadoras das entidades. Os novos controladores, tão logo assumiam a gestão das empresas, começavam a mudar as características dos planos de previdência. Tivemos que começar a entender de previdência complementar, para conseguir defender os nossos direitos. Naquele momento, começamos a trocar as turbinas do avião, em pleno voo. A partir daí, esse conjunto de lutadores de previdência complementar, junto com o movimento sindical e associações de aposentados, chegou à conclusão óbvia de que precisávamos nos organizar em nível nacional, para defender as nossas posições junto ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário, quando necessário. Atualmente, a ANAPAR tem assento no Conselho Nacional de Previdência Complementar, órgão que faz a regulação do nosso sistema. Temos o prazer de conviver e democraticamente divergir em muitas posições da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar, do Ministério da Previdência Social. Mas, de qualquer forma, é um ambiente bastante interessante, em que as diversas posições do sistema acabam sendo debatidas, mas com espaço para acordos. O sistema de previdência complementar brasileiro está estruturado em dois pilares, que chamamos de regime público de previdência social e regime de previdência complementar. A

12 primeira Lei de previdência complementar no Brasil é a 6.435, de 1977, embora, antes dessa lei, já existissem vários fundos de pensão. A primeira iniciativa previdenciária complementar foi do Banco do Brasil, com a PREVI, há mais de 108 anos, quando seus empregados se organizaram, para se proteger. Na Previdência pública, há o Regime Geral de Previdência Social, para os trabalhadores da iniciativa privada e os Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Públicos. O Regime de Previdência Complementar também é dividido em dois setores: a previdência fechada, que são os fundos de pensão, e a previdência aberta. As diferenças entre os dois serão tratadas mais adiante. Qual a diferença entre o regime geral da previdência e o regime complementar, tanto o aberto quanto o fechado? O regime geral é público, o complementar tem caráter privado, é um contrato privado. O regime geral é obrigatório, o complementar é facultativo. Adere a esse sistema privado aquele que o desejar, tanto os participantes, quanto os patrocinadores. Em alguns países, esse pilar complementar é obrigatório. As empresas são obrigadas a patrocinar e os trabalhadores são obrigados a contribuir. Não é o caso do Brasil. Outra diferença fundamental: o regime financeiro que sustenta o regime geral é o regime de caixa, é o pacto entre gerações: a geração que está em fase laborativa contribui para pagar o benefício de quem já está aposentado. Não há capitalização de recursos. É um pacto intrageracional. No caso da previdência complementar, não. O regime é de capitalização, em que participantes e patrocinadores, no caso de regime fechado, contribuem e, no caso de regime aberto, só os participantes

13 contribuem para formar a chamada poupança previdenciária e, a partir desses recursos, se obtém benefício. Não há pacto de gerações no regime complementar. As reservas necessárias à cobertura de benefício têm de estar constituídas no momento de sua concessão. Outra diferença é que no regime geral há teto do valor de benefícios, cerca de reais, em outubro/2012, e no regime de previdência complementar não tem valor teto de benefícios. Há, em alguns planos, teto de contribuição, dependendo do desenho desses planos, que estabelecem a contribuição até o máximo de três tetos da previdência oficial. Como o regime é de capitalização, o que for capitalizado com essa contribuição pode gerar um benefício acima desse teto. Assim, há alguns casos de teto de contribuição, mas não de benefícios. O regime complementar é baseado em capitalização, facultativo, sem limite de teto e regido por contrato privado. As entidades abertas são operadas por bancos e seguradoras, têm fins lucrativos e são fiscalizadas pela SUSEP Superintendência Nacional de Seguros Privados, vinculada ao Ministério da Fazenda. A contribuição para formar essa poupança previdenciária é vertida somente pelos participantes. São abertas, porque acessíveis a qualquer cidadão brasileiro, sem necessidade de patrocinador ou instituidor. Qualquer pessoa que queira comprar um plano aberto de previdência complementar, basta ir a um banco ou seguradora e adquirir esse plano. Já as entidades fechadas ou fundos de pensão são privativas dos empregados de uma empresa que patrocina o respectivo plano ou de membros de uma associação de classe que institui o plano.

14 Além de estatuto que rege as regras de funcionamento de cada entidade, há um regulamento, também chamado de contrato previdenciário, que é o conjunto de direitos e deveres dos participantes de cada entidade. O sistema fechado não tem fins lucrativos. Fundo de pensão não dá lucro, dá déficit ou superávit. Esse conceito de lucro serve para empresas privadas, com fins lucrativos. O Ministério da Previdência Social é o responsável pela gestão do sistema de previdência complementar, por meio da SPPC Secretaria de Políticas de Previdência Complementar, que estabelece as políticas e diretrizes para esse sistema; o CNPC Conselho Nacional de Previdência Complementar, composto por representantes do governo, dos participantes, dos patrocinadores e das entidades, regula todo o sistema de previdência complementar; o Conselho Nacional de Atuária, estabelece parâmetros e análises técnicas para o melhor desempenho dos planos de benefícios e das próprias entidades; a PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar, que fiscaliza as entidades fechadas de previdência complementar e a Câmara de Recursos de Previdência Complementar, que atende às demandas das entidades fechadas, decorrentes de punições impostas pela PREVIC. Já as entidades abertas são fiscalizadas pelo Ministério da Fazenda, por meio da SUSEP Superintendência Nacional de Seguros Privados. Em resumo, o arcabouço legal é constituído pela primeira Lei de Previdência Complementar, a 6.435, de 1977, e o respectivo Decreto regulamentador, de n Depois, veio a Emenda Constitucional 20, que estabeleceu parâmetros para o sistema de previdência complementar, determinando que fossem instituídas mais três leis: uma lei geral de previdência

15 complementar, uma lei específica para entidades patrocinadas por entes públicos e uma terceira, específica para os servidores públicos. A Lei 109/2001 é a Lei Geral do Sistema, que regula todo o sistema de previdência complementar, tanto o aberto quanto o fechado. A Lei 108/2001 é específica para aquelas entidades cujos patrocinadores de planos são entes públicos ou estatais. A Lei /2012, cria a previdência dos servidores públicos. De maneira geral, no Brasil, há três tipos de planos: benefício definido, contribuição definida e contribuição variável. Todos os planos são capitalizados, mas têm algumas sutilezas e diferenças importantíssimas. O plano de benefício definido, que vem desde as origens dos planos nacionais, é completamente mutualista. A capitalização é feita de forma coletiva, é a massa que capitaliza entre si, e o benefício também é concedido de forma mutualista. Essa forma é muito importante porque o benefício é vinculado ao salário e sempre vitalício, independentemente do que cada um acumulou, porque não há acumulação individual, e sim, coletiva. Simplificando, o cálculo do benefício é feito pela média das remunerações ou o último salário, descontando se o que o trabalhador irá receber pelo regime geral (INSS), a diferença o plano complementará. Por isso, é um plano complementar ao regime geral. O mutualismo é importante, porque garante a vitaliciedade da renda, fazendo transferência de renda entre aquele que terá sobrevida menor para aquele que terá sobrevida maior. São planos em que você pode pagar mais do que irá receber e poderá receber mais do que pagou.

16 O plano de contribuição definida, chamado CD, é o estabelecido para o fundo de pensão do servidor público. Na primeira fase, não existe mutualismo nesse plano, porque a conta é individualizada. Cada um vai constituir a sua reserva, junto com a contribuição da patrocinadora para, no momento da aposentadoria, essas reservas serem transformadas em renda. Como não existe mutualismo, essa renda não é vitalícia. Essa renda geralmente é estabelecida de três formas: por prazo determinado, ou seja, a renda é dividida por 10, 15, 20 ou 30 anos, ou uma porcentagem do saldo da conta do participante, a cada mês, ou por prazo indeterminado. Em qualquer dessas modalidades, nesse tipo de plano, quanto mais longevo for o participante, maior o risco desse participante ficar sem benefício, no futuro. No de plano de contribuição definida, os riscos de viver mais, dos investimentos, e do retorno não ser o previsto, são assumidos e suportados integralmente pelos participantes. Esse tipo de plano não gera déficit, porque, havendo qualquer alteração de desempemho, o impacto será sentido imediatamente no benefício, que pode ser reduzido ou aumentado. Isso explica porque o CD é o preferido das patrocinadoras, que só têm a responsabilidade de pagar a contribuição mensal. Nesse plano dos servidores públicos, há uma especificidade. Foi criado um fundo de solvência para suportar esse risco de longevidade. Isso significa que uma parte da contribuição, em vez de ir para a conta individual, vai para um fundo mútuo, para bancar as oscilações do risco de longevidade. Entendo que a segurança da longevidade poderia ser atendida, fazendo o benefício mutualista, depois de sua concessão. Estou convencida de que essa opção é mais barata e mais segura para o Estado e para os servidores.

17 O plano de contribuição variável, é uma mistura dos planos de benefício definido e de contribuição definida. Foi criação dos próprios participantes, quando as entidades de previdência começaram a ser privatizadas, que resultou numa avalanche de planos CDs puros. O plano de contribuição variável possui capitalização individual, mas o benefício, depois de sua concessão, é mutualista e vitalício. Ou seja, a conta individual entra na conta coletiva e todos ficam protegidos. Se quiserem fazer previdência complementar, façam uma descente, uma previdência que proteja, que realmente permita uma série de manobras e flexibilidades, mas que garanta aos participantes, aposentados por invalidez ou por idade, uma velhice assegurada, o que não é o caso dos planos CDs. Como se trata de capitalização, os planos devem, por lei, aplicar nestas modalidades: renda fixa, renda variável, operação com participantes, que é empréstimo ou financiamento de móveis e imóveis. O Conselho Deliberativo aprova a política de investimentos e o Conselho Fiscal fiscaliza a execução dessas políticas. É fundamental que a política de investimento feita pelo Conselho esteja casada com os compromissos, especialmente os longevos, do plano. Atualmente, 70% dos recursos do sistema fechado de previdência vêm da rentabilidade de suas aplicações, o que tem exigido profissionalismo e competência na gestão desses ativos. Por isso, é absolutamente fundamental a gestão paritária e que o participante esteja atento, para que não se tomem decisões pouco republicanas.

18 A lei garante, no Conselho Deliberativo, a representação paritária, mas não há essa garantia na Diretoria Executiva. Entendo que é absolutamente fundamental que haja essa representação também na Diretoria Executiva, porque a experiência tem mostrado que nos melhores fundos de pensão do Brasil, com as gestões mais eficientes, há esse compartilhamento. A PREVI é uma delas, a FUNCEF é outra, além de várias entidades elegerem também diretores, e não só conselheiros. Um dos problemas observados é a visão cada vez mais financeira do sistema, que nasceu com planos BD, que são planos previdenciários por excelência, mutualista e pensando em proteção. Quando se começa a migrar para o plano CD, que tem o caráter estritamente financeiro e que permite e pressupõe que, quanto mais aumenta a longevidade, maior o risco de ficar sem benefício. Essa não é uma visão previdenciária e, sim, financeira. É importante fazer uma distinção: o problema não é se o regime é de capitalização ou se é de caixa. Qualquer um desses regimes pode ter caráter previdenciário; o problema é a modalidade, o desenho do plano e a gestão que se faz dele. Um plano BD ou CV tem caráter previdenciário; um plano CD, certamente não tem esse caráter. Precisamos pensar muito se queremos um sistema de previdência ou só fazer poupança. Queremos fazer a previdência ainda de forma complementar e capitalizada? Sim. Então, temos que rediscutir o modelo dos nossos planos. Existe uma resistência absurda em reconhecer o direito dos participantes na gestão das entidades de fundos de pensão, talvez por considerá los pouco competentes. Embora a lei permita e garanta essa participação, na grande maioria das entidades, os participantes não têm voz, porque das 280 entidades existentes, somente 70 são patrocinadas e administradas por empresas estatais. As demais são patrocinadas por empresas privadas e nem

19 nessas entidades há garantia de eleição para representação, nem paridade nos conselhos. Outra questão importante na patrocinadora é a tendência de redução de custo e risco, e isso vale para as empresas estatais, privadas e governo. A patrocinadora só pensa em redução de risco e de custo, sempre alterando os respectivos planos, nesse sentido. É preciso fazer educação previdenciária, não com os participantes e, sim, com as patrocinadoras porque, se patrocinar é política de recursos humanos, não dá para ser qualquer plano, tem que ser um plano, de fato, previdenciário. Temos visto nos últimos tempos uma flexibilização dos contratos, com redução de direitos e garantias dos participantes. A Lei 109 estabelece que as alterações dos planos de previdência valem para todos. Isso quer dizer que o plano inicialmente contratado pode ser muito bom, mas o benefício a ser recebido pode não ser aquilo que foi contratado, em razão das mudanças do regulamento, que passam a valer para todos que ainda não são aposentados ou elegíveis. A luta da ANAPAR e do conjunto dos participantes é no sentido de garantir a defesa dos direitos dos participantes dos fundos de pensão. Muita coisa não está normatizada, nem regulamentada, o que aumenta o poder discricionário do órgão fiscalizador, trabalho que está sendo desenvolvido agora no CNPC. Entrar em um sistema hoje é mais ou menos assinar um cheque em branco. Eu estou dizendo que o sistema pode funcionar e em alguns casos é absolutamente seguro, não por conta da legislação, mas por conta da organização dos seus participantes. É muito difícil mexer no regulamento da PREVI, ou da PETROS, ou da FUNCEF, ou da FORLUZ, ou da Fundação CESP ou da FACEAL. Não é a legislação por si só que vai garantir o direito do participante. Os participantes

20 do fundo de pensão têm que ser absolutamente ativos e fiscais do próprio plano. A legislação é estável. Há regulamentação razoável, ainda que faltem outras, mas o absolutamente definitivo é a fiscalização do participante. Lamento quando a ANFIP propôs emenda estabelecendo a paridade na Diretoria Executiva dessa nova fundação e a Presidente vetou. Parece me que isso é um retrocesso, porque nos maiores fundos de pensão do Brasil há essa paridade. A PREVI é paritária; a FUNCEF é paritária; a PETROS vai eleger agora; na FACEAL, a patrocinadora indica um e os participantes indicam dois. Na maior parte das entidades patrocinadas por entes públicos ou estatais, há eleição de pelo menos um gestor. Isso é absolutamente fundamental. Obrigada.

21 O SR. JAI ME MARI Z DE FARI A JÚNI OR, Secretário de Políticas de Previdência Complementar. Explicitarei a visão do governo nessa tentativa de adequar a previdência brasileira a um novo modelo, porque o modelo atual exauriu se. A exaustão desse modelo atual, que aposenta os servidores públicos federais, tem provocado desníveis e injustiças previdenciárias cada vez mais crescentes. Então, o papel do governo, muitas vezes, não é só fazer o bem, não é só ser simpático, mas, muitas vezes, é tomar as medidas corretas, pensando num futuro que, às vezes, nós, cidadãos brasileiros, não antevemos de pronto. Então, essa mudança que fizemos democraticamente, através do diálogo, é porque estamos preocupados com o cidadão que ainda está por vir, para que os números que apresentarei não sejam agravados ainda mais, para que tenhamos uma previdência sustentável no médio e longo prazos. Porque previdência no mundo afora não é sinal de déficit, não é sinal de rombo, como nós, brasileiros, estamos acostumados a veicular e a ouvir na mídia. Previdência é sinônimo de medidas tomadas com bastante antecedência para que num futuro distante possamos colher aquelas medidas preventivas para, então, poder pagar os benefícios aos aposentados e assistidos. No regime geral, o modelo atual é o de repartição simples. A geração que está trabalhando paga, financia a geração que está aposentada. Ora, éramos um país com poucos idosos e muita gente trabalhando. Éramos um país jovem, então muita gente trabalhando, pouca gente aposentada. Esse regime, nessa

22 situação, serve como uma luva, com absoluta perfeição. Esse regime foi superavitário até em determinado momento, diz se até que financiou a ponte Rio Niterói, a Transamazônica, Brasília, etc., porque existia dinheiro sobrando. Hoje temos dez vezes mais idosos do que tínhamos em 50. Daqui a pouco teremos, em 1950, que previdenciariamente é amanhã, um número ainda três vezes os idosos que temos hoje. Se tínhamos uma pirâmide populacional, já não a temos, e teremos algo muito diferente ainda. Então, teremos de nos preparar para essa situação em que teremos uma quantidade de jovens muito pequena e uma quantidade de cidadãos acima de 65 anos muito grande. Assim, o Brasil terá ultrapassado o tal bônus demográfico, porque depois da Segunda Guerra Mundial, mais do que triplicou a sua população e a taxa de mortalidade diminuiu, e já não repõe a nossa população. Até o ano 2020, passaremos a ter uma população decrescente, o que é uma coisa muito boa. Assim, temos aí mais vinte anos para ajustarmos as nossas contas previdenciárias. Se o fizermos, tentaremos diminuir o déficit previdenciário, principalmente nós, servidores públicos federais, e teremos um futuro previdenciário menos preocupante. Se não formos capazes de fazer isso, teremos um futuro muito preocupante. Já não somos um país pobre. A sexta economia, o Brasil, não se pode rotular um país pobre, mas continuamos a ser um país injusto praticamente em todas as áreas para as quais olhamos. Somos injustos na divisão da renda, na carga tributária quem ganha até dois salários mínimos paga praticamente metade do que recebe, 48,8% de carga tributária, quem ganha acima de trinta salários mínimos tem uma carga tributária de 26%. Temos uma carga tributária das mais elevadas do mundo e temos serviços

23 públicos a carecer de melhorias e mais recursos para tal. Dentre as injustiças do Brasil, que são muitas se pegarmos a educação, as classes B e A recebem mais recursos da educação do que as classes mais baixas, C, D e E, e por aí vai. Mas quero focar a previdência. Então, a exaustão do modelo previdenciário fez com que esse regime precisasse ser alterado. Esse regime de repartição é viável, é equilibrado, é superavitário, na hora em que tenho quatro servidores trabalhando para cada aposentado. A conta é simples. Ora, se o cidadão, o servidor público, recolhe 11% para a previdência e a União contribui com 22%, então, para cada trabalhador são recolhidos 33%, vezes três, 99%. Como o salário do aposentado em final de carreira é maior do que quem está no meio da carreira, a relação é de 4 a 4,5 trabalhadores na ativa para cada aposentado. Hoje, na União, a relação é de 1,17. Se considerarmos apenas os civis, a relação é de 1,07. Ora, com essa relação, esse sistema é absolutamente inviável. E o que é pior, nos próximos cinco anos, 40% da força de trabalho da União estarão com tempo para se aposentar. Essa relação deverá cair para um valor menor ainda. A relação dos estados já não é boa e dos municípios começa a se deteriorar também. Com essa necessidade de se preparar para o futuro, o Brasil precisa redimensionar os seus regimes próprios de aposentar os seus servidores públicos, quer sejam federais, estaduais ou municipais, sob pena de cada vez mais recursos serem canalizados para cobrir o déficit da previdência. No caso da União, o regime dos funcionários públicos federais, em 2011, teve um déficit de 54 bilhões de reais, mesmo com as contribuições desses servidores (11%) e da União (22%). Esse déficit cresce a uma velocidade de

24 10% ao ano, o que significa que é provável que tenhamos no final de 2012 algo em torno de 60 bilhões de reais. É importante frisar e separar aqui os civis dos militares, porque essa lei só atingirá, só alterará a aposentadoria dos futuros servidores públicos civis. O militar, constitucionalmente, não é servidor público. Nós, servidores públicos, somos tratados de servidores públicos, o art. 37, da Constituição, e o militar, o art. 143, das Forças Armadas, inciso III, tem que os integrantes das Forças Armadas, denominados militares (...). Então, para que o militar seja remetido também a um regime de previdência complementar, é necessário que haja outra alteração constitucional, remetendo agora os militares também para a previdência complementar. O déficit dos Estados está em torno de 30 bilhões de reais, além do déficit do Regime Geral, algo em torno de 35 bilhões de reais. Assim, chegamos a uma conta muito simples, todo ano, os regimes de previdência do Brasil, federal, estaduais, municipais e o Regime Geral (INSS), necessitam de uma complementação de recursos da ordem de duas vezes o orçamento do Ministério da Educação. Parece que não há dúvida de que, aqui ninguém discorda, nós precisamos investir mais em educação. Então, essa exaustão do modelo é que fez com que o constituinte derivado determinasse essa alteração. Algumas informações internacionais mostram que o Japão, que é um país bastante velho, tem uma população muito grande acima de 65 anos, mas tem um gasto percentual do PIB inferior a 8% com suas aposentadorias. A Itália tem uma população idosa e tem um gasto também muito grande com previdência. Os

25 Estados Unidos têm cerca de 12% da população acima de 65 anos e gasta em torno de 6% do PIB para financiar suas aposentadorias. O Brasil é diferente, tem uma população acima de 65 anos ainda pequena, mas já gasta algo em torno de 12% seu PIB com previdência. A média de gasto com previdência, na OCDE, é de 7,2% do PIB. No Brasil, a média de gastos com previdência está superando os 11% do PIB. O ex Ministro Maílson da Nóbrega disse à revista Veja que o Brasil está ficando velho antes de ficar rico, isso porque os gastos previdenciários, em proporção do PIB, superam os das nações desenvolvidas. Se o sistema não passar por reformas, nossos filhos e netos pagarão uma gravíssima conta. A fundamentação legal, resumidamente. Art. 3º, da Constituição: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. A Emenda n.20/98 preparou o ambiente constitucional para a previdência complementar, que originou as Leis Complementares ns.108 e 109. Depois, a Emenda Constitucional n.41/03 determinou que implantássemos a previdência complementar, o que a Lei n apenas regulamentou. O Regime de Previdência Complementar é um regime facultativo, não obrigatório, é equilibrado por natureza, porque se não apresentar equilíbrio, a Previc, por meio da supervisão baseada em risco, toma as providências para que esse equilíbrio seja buscado. Há uma injusta transferência de renda para as classes C, B e A, representada por esses 54 bilhões de reais de déficit do exaurido sistema dos servidores públicos, por ainda não ter feito as

26 mudanças necessárias, enquanto o programa Bolsa Família transfere 17,3 bilhões para as classes D e E. E esses 54 bilhões são buscados no Tesouro Nacional, que é constituído de contribuições de todos os brasileiros, inclusive daquele trabalhador que ganha até dois salários mínimos e contribui com 48,8% de sua renda, vindo a contribuir com a aposentadoria do servidor público de renda mais alta, que só contribui com 26% dessa renda. No Brasil, a taxa de investimento é da ordem de 17% do PIB. Todos os economistas colocam que o Brasil precisa dobrar, no mínimo, os investimentos para podermos ter um crescimento sustentável. Investimos 20 bilhões somente do Orçamento Geral da União, o restante tem de ser de investimentos privados, porque a União praticamente não tem capacidade para alavancar grandes investimentos. A Previ previdentemente tem reservas de cerca de 160 bilhões de reais para pagar as aposentadorias e pensões dos atuais servidores e dos anteriores. A Holanda tem 130% do PIB, que estão nos fundos de pensão. Nos Estados Unidos, algo em torno de 90% do PIB estão garantidos para pagar as aposentadorias e pensões dos atuais servidores e cidadãos. O Brasil possui experiência bastante grande, em termos de previdência complementar, que registra a oitava poupança mundial, da ordem de apenas 15% do PIB, cerca de 620 bilhões de reais. O ambiente de previdência complementar tornou se confiável nos últimos doze anos, em razão de mudança radical de seu arcabouço institucional e de seu desempenho. Isso tem sido

27 reconhecido por estrangeiros, que afirmam essa mudança ter levado muito mais tempo na Europa, cerca de 50, 60 anos. A lei do Funpresp aprovou três fundos. Um para o Executivo, um para o Legislativo e um para o Judiciário. O Legislativo e Executivo deverão caminhar no mesmo fundo, depois o Legislativo poderá criar o seu próprio fundo, quando criar musculatura. O Judiciário, autonomamente, vai criar o seu. No regime de hoje, toda a aposentadoria dos servidores público federais é paga e garantida pelo Tesouro Nacional. No futuro, a aposentadoria será paga, até o teto do Regime Geral, pelo Tesouro, e o que exceder a esse teto será pelo fundo de pensão. O benefício hoje é BD, benefício definido, o servidor sabe quanto vai ganhar na sua aposentadoria. No novo regime, o servidor sabe quanto vai ganhar até o teto, o que exceder a esse teto vai depender das capitalizações e das rentabilidades que o fundo obtiver, como é feito no mundo inteiro. O regime hoje é de repartição simples. A geração que está trabalhando paga a geração que está aposentada. No novo regime, será repartição simples até o teto, o que exceder a esse teto será regime de capitalização. Hoje o servidor contribui com 11%, ativos e inativos, a União com 22%, e o déficit é da União. Futuramente, a União continuará contribuindo com 22% e o servidor com 11% até o teto, desonerando o futuro servidor, que vai contribuir muito menos para o Regime Próprio, para que ele tenha dinheiro disponível para contribuir para o fundo de pensão. A União contribuirá paritariamente com o servidor, até 8,5% do que exceder o teto, mas o servidor poderá contribuir com percentual superior a esse, sem a participação da União.

28 No regime atual, a União contribui com 22%, mais o déficit. Futuramente, a União continuará contribuindo com 22% e assumindo o déficit até o teto. O que exceder ao teto, a responsabilidade da União se limita a 8,5%, independentemente do valor da aposentadoria, inclusive se esse valor for abaixo da que seria concedida pelo regime atual. O Funpresp será um fundo exatamente igual aos outros fundos existentes no Brasil, nenhuma diferença significativa. O plano não foi um CD puro. É importante registrar que a ANFIP liderou um movimento de críticas ao projeto de lei e fez com que o governo avançasse, tentando dar um conforto ao participante que ultrapassar 25 anos, depois de se aposentar. Criou se um fundo para assegurar o pagamento de benefício por morte e invalidez e equalizar a aposentadoria da mulher e aposentadorias especiais que terão, constitucionalmente, um tempo menor para contribuir e, automaticamente a poupança será menor. Essa lei não traz nenhum benefício fiscal para a União inicialmente, mas traz um aumento de despesa, até 0,11% do PIB, que chegará mais ou menos a 2034, auge do aumento de despesa. O aumento de despesa será zerado em 2048, aproximadamente, e a partir daí, a cada ano, mais recursos serão liberados para investimentos em outras áreas. O Funpresp deverá estar funcionando no dia 1º de fevereiro de 2013, quando então haverá o corte. O funcionário público que entrar a partir de então será regido pelo novo sistema. Quem já está, hoje, no serviço público, continua com direito à regra atual, não será afetado em nada, quer seja ativo, aposentado ou pensionista. Se o servidor optar pelo novo regime,

29 passará a ter um benefício especial proporcional ao tempo de trabalho que já tem e a aposentadoria teria três partes: até o teto, garantido pelo Tesouro; um benefício especial proporcional ao tempo de contribuição já obtido; passará a contribuir e terá um benefício dado pelo Funpresp, proporcional ao que conseguir acumular. Já o futuro servidor terá apenas duas opções. Adere ou não ao Funpresp. Se aderir ao Funpresp, terá a aposentadoria composta de duas parcelas. A parte garantida pelo Tesouro e a parte complementada pelo Funpresp. Se não aderir, terá então benefício limitado ao teto igual ao do regime geral. Finalizando, esse novo regime, além de ser necessário, tem aspectos melhores do que o atual regime, pelo menos em três situações. Primeira, no regime atual, o servidor se desligando antes de se aposentar, não pode transferir qualquer valor que contribuiu para a previdência. No novo regime, poder se á transferir o valor acumulado para um outro fundo de pensão, continuando a acumulação. Segundo, em regra, cerca da metade do tempo de trabalho, o servidor exerce cargo de chefia, ganhando gratificação, mas nada acumulando para a sua aposentadoria. No novo regime, a contribuição também incluirá as gratificações, o que repercutirá na sua aposentadoria. Terceiro, atualmente, permanecendo no serviço público além de 35 anos, não há vantagem financeira na aposentadoria. No novo regime, para cada cinco anos adicionais de contribuição, a aposentadoria será acrescida em 30%. Muito obrigado.

30 DEBATES Pergunta de José Roberto Medeiros, Auditor Fiscal Estadual, ao Palestrante Jaime Mariz. Dr. Jaime, o senhor discorreu muito sobre problemas econômicos e financeiros causados pela previdência social pública brasileira, foco de má administração e corrupção. A solução é mesmo econômica, sem nenhuma visão social? O governo já pensou no tipo de servidor que terá no sistema proposto, a partir dessas mudanças? Também fala sobre as carreiras típicas de Estado. Após 35 anos de percepção, como se entenderia que esse servidor se aposente por R$3.900,00? Qual a independência que terá um juiz para julgar uma ação judicial de uma empresa privada que sua sentença possa propiciar um prejuízo para os fundos de pensão que investiram em ações dessa empresa? Que país deseja para os seus netos? O SR. JAI ME MARI Z DE FARI A JÚNI OR, Secretário de Políticas de Previdência Complementar. Tenho absoluta certeza de que o servidor estará mais bem protegido no novo regime, do que no atual. O novo regime é sustentável no médio e longo prazos. O atual regime está fadado, se nada fosse feito, como a Europa está fazendo agora, a cortar benefícios, porque a conta não fecharia. Entretanto, não concordo com a fragilização do serviço público, na medida em que se muda o regime de previdência, porque o mundo inteiro aposenta seus funcionários públicos, seus

31 juízes, seus auditores fiscais, seus professores universitários, etc, via previdência complementar. Então, será que só o Brasil, diferentemente do resto do mundo, está certo em aposentar seus servidores públicos de maneira, vou colocar um termo polêmico, generosa? Ora, se o modelo exauriu se como está mostrado nos números, não temos por que persistir nesse modelo, transferindo renda para custear as aposentadorias, principalmente do funcionalismo público. Contribuem, mas a conta não fecha. Respondendo ao Dr. José Roberto, o serviço público continuará tão bom quanto está. Não haverá fragilização do serviço público. Colocou se, na abertura deste evento, que será que é o Estado mínimo que está se querendo? Não, não é o Estado mínimo, é o Estado justo. Nós, funcionários públicos, somos a elite deste país e, nessa condição, temos de ter coragem para fazer os ajustes, para desenhar um país mais justo no futuro. Pergunta de José Roberto, Auditor Fiscal Estadual, à palestrante Dra. Cláudia. A senhora afirmou no final de sua brilhante palestra que os atuais servidores não serão atingidos, agora, pelas mudanças nas regras da aposentadoria pública. Dias atrás, participando de outro seminário sobre o tema, ficou claro que essas aposentadorias não sofrerão intervenção, nesse primeiro momento, mas, os problemas de falta de contribuição e o crescimento do déficit, provocarão mudanças nos rendimentos desses servidores. Não podemos esquecer a criação da contribuição dos inativos, vislumbrar o corte de 25% nos benefícios para um prazo de cinco anos. A Senhora concorda com essa visão?

32 da ANAPAR. A SRA. CLÁUDI A MOINHOS RI CALDONI, Presidente Eu, particularmente, não acredito que isso vá acontecer. Agora, não sou eu que vou afiançar isso. O custo de transição dessa mudança é alto. O governo sabe que num primeiro momento o custo é alto. Porque, como estamos passando de um regime de caixa para um regime de capitalização, parte das contribuições que eram vertidas ou que seriam vertidas pelos novos funcionários para bancar as aposentadorias que já estavam concedidas, não entrarão nesse sistema, já vão entrar para capitalização futura. Então, esse custo de transição é alto. Mostrou se, aqui, que no início do novo regime, há um custo crescente e, depois, tem expectativa decrescente. É o custo de transição de um modelo de caixa para um modelo de capitalização. Se o governo começar com essa história de que está caro e vamos abaixar o benefício, vai jogar por terra todo o discurso que tem sido feito, não significa que não o farão. Eu, particularmente, não aposto nisso e não acredito nisso. Acho que o governo está trabalhando mais no sentido de dar confiabilidade a essa mudança. Pergunta de Marcos Barbonaglia, Auditor Fiscal, ao palestrante Jaime Mariz. Nos casos de afastamento em razão de saúde, incapacidade para o trabalho, como ficará a remuneração do servidor participante do Funpresp?

33 O SR. JAI ME MARI Z DE FARI A JÚNI OR, Secretário de Políticas de Previdência Complementar. O regimento do plano está sendo elaborado. Não tenho ideia exata do que vai acontecer, mas toda a discussão é que, a lei assim o assegura, os benefícios de risco de morte e de invalidez estão garantidos. A licença saúde também deverá estar sendo assegurada no regimento. De maneira que não deverá ser problema esse afastamento por saúde. Todo o desenho está sendo feito para garantir ao servidor, que se ausentar por cometimento de alguma doença, uma remuneração baseada pelo fundo, esse fundo de atualização, para que esse servidor não tenha o infortúnio de ficar desprotegido. da ANAPAR. A SRA. CLÁUDI A MOI NHOS RI CALDONI, Presidente Complementando, considerando um plano que realmente proteja o servidor. Como se está trabalhando com capitalização, na hora de um benefício de risco, invalidez, morte ou auxílio doença, se for retirar da contribuição do participante que está sendo capitalizada, para transformá la em benefício, e se esse servidor sofre um infortúnio no inicio dessa capitalização, o seu benefício será ridículo, porque a reserva capitalizada será muito pequena. Então, as entidades, geralmente, têm em seus planos, o que se chama de Fundo de Oscilação de Risco, para o qual se contribui à parte, tipo um seguro, para, no momento de um infortúnio, como invalidez ou morte, assegurar o pagamento do respectivo benefício. O cálculo desse benefício normalmente é baseado no salário do servidor em atividade, proporcional à reserva

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