PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM ACERCA DOS FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO

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1 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Enfermagem FABÍOLA DE FARIAS TELEKEN FERNANDO CARDOSO DE OLIVEIRA PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM ACERCA DOS FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO Bragança Paulista 2015

2 FABÍOLA DE FARIAS TELEKEN - RA: FERNANDO CARDOSO DE OLIVEIRA - RA: PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM ACERCA DOS FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO Monografia apresentado ao Curso de Enfermagem, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade São Francisco, como requisito parcial para obtenção do título de Enfermeiro. Orientadora: Prof a Especialista Denise de Souza Ribeiro Bragança Paulista 2015

3 FABÍOLA DE FARIAS TELEKEN FERNANDO CARDOSO DE OLIVEIRA PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM ACERCA DOS FATORES ASSOCIADOS À INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO Monografia defendida e aprovada na Universidade São Francisco, como requisito parcial para obtenção do título de Enfermeiro. Data de aprovação: / / Banca examinadora: Profª Especialista Denise de Souza Ribeiro (Orientadora Temática) Universidade São Francisco Profª Dra. Alecssandra de Fátima Silva Viduedo (Orientadora Metodológica) Universidade São Francisco Profª Ms. Gisleide Carvalho Góes Fernandes (Examinadora) Universidade São Francisco

4 Dedico este trabalho, primeiramente a Deus, ao meu esposo Bruno e aos meus professores pelo incentivo e motivação, para que eu alcançasse meu objetivo. Fabíola de Farias Teleken

5 Dedico este trabalho, primeiramente a Deus, que esteve comigo em todos os momentos, a minha mãe Maria Rosa e ao meu pai José Roberto, por terem me concedido a vida, e em especial à minha esposa Luciana pela paciência e cooperação, sem a qual jamais teria conseguido vencer esta importante etapa da minha vida. Fernando Cardoso de Oliveira

6 AGRADECIMENTOS À Deus por ter nos dado a oportunidade, habilidade, capacidade e conhecimento. À Universidade São Francisco por ter nos proporcionado um ensino superior de qualidade. Ao Dr. Carlos Augusto Real Martinez, Presidente do Centro de Estudos e Pesquisa Dr. João Baptista de Andrade, do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus, que nos permitiu coletar os dados para apresentação do presente estudo. À Profª Especialista Denise de Souza Ribeiro, orientadora temática, pelas ideias, pelo rigor científico e acima de tudo pela pessoa humana que é, trazendo até nós o diferencial de um agente de saúde, que é olhar todos com carinho amor e atenção, oferecendo o que temos de melhor em nossa profissão. À Profª Dra. Alecssandra de Fátima Silva Viduedo, orientadora metodológica, pelas discussões científicas, contribuições, sugestões e críticas a este trabalho. Aos nossos professores, familiares e amigos que direta ou indiretamente contribuíram para a concretização deste trabalho, a todos somos imensamente gratos!

7 Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrais-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível, Charles Chaplin

8 RESUMO A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é algo que tem causado preocupação dentro dos hospitais, pois representa altos índices de morbidade e mortalidade e altos custos referentes ao tratamento. Assim, o presente estudo objetivou analisar a percepção acerca dos fatores que favorecem a ocorrência da ISC em uma equipe de enfermagem, de um centro cirúrgico de um hospital universitário. Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza qualitativa do tipo exploratório descritiva. Participaram do estudo 37 profissionais, que incluíram técnicos de enfermagem, instrumentadores cirúrgicos e enfermeiros. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário elaborado e aplicado aos participantes do estudo. Para análise de dados destas foi utilizado a técnica do discurso do sujeito coletivo (Lelevre e Lelevre, 2000). Os resultados sugerem que a percepção da enfermagem acerca dos fatores de risco da ISC ainda é bastante deficiente dentro da instituição. Conclui-se que é de extrema urgência a implantação de programas de educação continuada e permanente dentro da instituição, uma vez que, é algo considerado muito importante pelos funcionários e que poderia sanar todas essas deficiências encontradas dentro do centro cirúrgico. Concluise também que o papel do enfermeiro acerca da prevenção de ISC envolve várias esferas, que incluem o enfermeiro da SCIH, da educação continuada e permanente e dos enfermeiros que atuam na unidade, visto que são possuidores de conhecimento técnico e cientifico e juntos podem contribuir de forma relevante para o treinamento e capacitação de toda a equipe, de modo a prestar uma assistência de mais qualidade. Palavras-chave: infecção de sítio cirúrgico. educação continuada. enfermagem.

9 ABSTRACT The surgical site infection (SSI) is something that has caused concern within hospitals, as is high morbidity and mortality and high costs for the treatment. Thus, this study aimed to analyze the perception of the factors that favor the occurrence of SSI in a nursing staff, a surgical center of a university hospital. It is a qualitative field research of descriptive exploratory type. The study included 37 professionals, which included nursing technicians, surgical scrub nurses and nurses. The instrument used for data collection was a questionnaire developed and applied to study participants. For data analysis of the speech was used technique of collective subject (Lelevre and Lelevre, 2000). The results suggest that the perception of nursing about the SSI of risk factors is still rather poor within the institution. In conclusion, it is of utmost urgency the implementation of continuous and permanent education programs within the institution, since it is something considered very important by the staff and it could remedy all these deficiencies found in the operating room. Also conclude that the role of nurses about SSI prevention involves various spheres, including the nurse's SCIH, the continued and permanent education and nurses working in the unit, as they are technical and scientific knowledge holders and together can contribute significantly to the development and training of all staff in order to provide a more quality service. Key words: surgical site infection. continuing education. nursing.

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Caracterização da amostra, segundo gênero Tabela 1.1 Caracterização da amostra, segundo faixa etária Tabela 1.2 Caracterização da amostra, segundo o tipo de função do participante Tabela 1.3 Caracterização da amostra, segundo o tempo de função do participante... 25

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Percepção do profissional acerca da infecção do sítio cirúrgico, tendo em vista as normas da NR Gráfico 2 Nível de conhecimento dos profissionais acerca do índice de infecção do sítio cirúrgico da instituição Gráfico 3 Dificuldade dos profissionais quanto à lavagem das mãos Gráfico 4 Protocolo de lavagem das mãos e uso de álcool gel Gráfico 5 Periodicidade da realização de ações educativas sobre prevenção de infecção do sítio cirúrgico Gráfico 6 Medidas utilizadas para prevenção de infecção do sítio cirúrgico dentro da instituição durante as atividades Gráfico 7 Índice de conhecimento dos funcionários acerca do Checklist para Cirurgia Segura e a importância desse instrumento para o controle de infecção do sítio cirúrgico Gráfico 8 Contribuição do técnico de enfermagem na prevenção da infecção do sítio cirúrgico Gráfico 9 Contribuição do enfermeiro na prevenção da infecção do sítio cirúrgico... 34

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS COFEN Conselho Federal de Enfermagem CNS Conselho Nacional de Saúde CONEP Conselho Nacional de Ética em Pesquisa EPI Equipamento de proteção individual HM Higienização das mãos HUSF Hospital Universitário São Francisco IES Instituição de Ensino Superior IH Infecção hospitalar ISC Infecção do sítio cirúrgico MS Ministério da Saúde NR Norma Regulamentadora OMS Organização Mundial de Saúde RDC Resolução da Diretoria Colegiada RN Recém nascido RPA Recuperação pós-anestésica SCIH Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO CAMPO DE PESQUISA O Hospital Universitário São Francisco Capacidade de Atendimento Recursos Humanos Planta Física do Centro Cirúrgico Procedimentos Cirúrgicos Educação Continuada no Centro Cirúrgico RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES APÊNDICE A Instrumento de Coleta de Dados ANEXOS ANEXO A Folha de Rosto para Pesquisa Envolvendo Seres Humanos ANEXO B Parecer Consubstanciado do CEP ANEXO C Termo de Consentimento Livre Esclarecido ANEXO D Carta de Autorização ANEXO E Autorização do Centro de Estudos... 58

14 14 1. INTRODUÇÃO Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são infecções que ocorrem em decorrência da manipulação cirúrgica, acometendo tecido subcutâneo, tecidos moles profundos, órgão e cavidades manipuladas. Enquadra-se como aquelas que ocorrem até o 30º dia de pós-operatório ou até um ano nos casos de cirurgias com implante de próteses (APECIH, 2009). A Infecção hospitalar (IH) constitui um grave problema de saúde pública no país e no mundo, entre elas, salientamos a ISC que é a infecção mais comum entre os pacientes cirúrgicos, sendo que dois terços delas envolvem a incisão e um terço envolve órgãos e espaços abordados durante o procedimento (POVEDA; GALVÃO, 2005). A ISC, devido a seus altos índices de morbidade e mortalidade e altos custos referentes ao tratamento é considerada uma das maiores e mais importantes complicações pós-operatórias, além de estar diretamente ligada a uma assistência de qualidade (MORAES; GALVÃO, 2006). Este tipo de infecção representa um subgrupo de um conjunto de infecções conhecidas como infecções associadas aos serviços de saúde. A ISC é a principal causa de infecção relacionada aos serviços de saúde nas enfermarias cirúrgicas; ocupa a terceira posição entre todas as infecções relacionadas aos serviços de saúde, correspondendo de 14% a 16% das infecções encontradas em pacientes hospitalizados (BRASIL, 2009b). É importante identificar os fatores de risco aos quais os pacientes estão expostos e os fatores relacionados ao período perioperatório, além de minimizar sua ocorrência durante seu período de internação e processo de reabilitação cirúrgica (AGUIAR et al., 2012). A maior parte das ISC são causadas por microrganismos provenientes do próprio paciente. A profilaxia com antibióticos não é capaz de prevenir a infecção se não houver cuidados adequados para minimizar a presença de bactérias no campo operatório (CASSETTARI et al, 2009). A equipe cirúrgica também é uma importante fonte de patógenos. Frente a isso o uso da paramentação cirúrgica é uma forma coerente de prevenção de transmissão de contaminação e de infecção, tanto para o profissional como para o paciente, e o uso adequado está relacionado, também, com a garantia da manutenção da assepsia (CATANEO et al., 2004). Durante o procedimento anestésico-cirúrgico, a chance de uma contaminação ambiental é muito grande devido ao número e trânsito de pessoas na sala de

15 15 operação, abertura de portas constantemente, o que promove a turbulência do ar e aumenta a quantidade e o movimento de microrganismos no ambiente, e por estar à ferida cirúrgica exposta ao contingente microbiano proveniente do ambiente e da equipe cirúrgica. Assim, fatores de risco de IH, no paciente cirúrgico, são múltiplos e interligados (NOBRE et al., 2001). Por isso, o ambiente físico hospitalar é de extrema relevância, sendo necessário que as normas estabelecidas pela RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) Nº 50 no que tange a atenção à ventilação, iluminação, limpeza, entre outros, sejam rigorosamente seguidas, pois estes aspectos, quando adequados, são capazes de manter o organismo em condições favoráveis para o restabelecimento da saúde do paciente (SILVA; ALVIN, 2010). As infecções podem ser classificadas como evitáveis e não evitáveis. Infecções evitáveis são aquelas em que se pode interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos através de medidas reconhecidamente eficazes como a lavagem das mãos, o processamento dos artigos e superfícies, a utilização dos equipamentos de proteção individual, no caso do risco laboral e a observação das medidas de assepsia. Já as infecções não evitáveis são aquelas em que não se pode interferir, pois mesmo utilizando-se todas as precauções padrão elas se instalam, uma vez que, são infecções que acometem pacientes imunologicamente comprometidos (PEREIRA et al., 2005). Todo paciente tem direito a um atendimento de qualidade e o profissional de enfermagem desempenha um papel muito importante neste contexto, pois se este profissional é capaz de prestar um cuidado atencioso, sério e competente, muito sofrimento pode ser amenizado e mortes podem ser evitadas, contudo para isso é preciso uma constante atualização para conhecer o que melhor e mais eficaz a Medicina e a prática da Enfermagem podem, hoje, oferecer (SILVA; SEIFFERT, 2009). Segundo Carvalho (2010), não bastam somente investimentos maciços nos hospitais, é necessário também investir nos profissionais de saúde, qualificá-los para que desenvolvam práticas de controle de infecções ajudando na assistência segura e qualificada, que minimizem as internações, os altos custos hospitalares, o sofrimento tanto dos pacientes como dos familiares, trazendo uma boa repercussão para toda a sociedade, visando à redução dos casos de morbidade e mortalidade envolvidas nas infecções pós-operatórias. Oliveira e Muruyama (2008), defendem que os investimentos em altas tecnologias em saúde não são suficientes quando não se leva em consideração a importância de se investir no potencial humano como um elemento fundamental para a o desenvolvimento de práticas de controle de infecção que culminem numa assistência

16 16 segura e qualificada, que minimiza a permanência na internação, o aumento dos custos hospitalares, o sofrimento dos pacientes e de suas famílias, trazendo repercussões para toda a sociedade. Segundo Nobre et al. (2001), é necessário que haja nas instituições hospitalares uma reavaliação constante das práticas utilizadas, bem como a atualização, através da educação continuada, sobre os avanços técnico científicos para o controle da ISC. Neste contexto de novas técnicas empregadas na prevenção da ISC, a Organização Mundial de Saúde (OMS) defende que para se ter uma cirurgia segura, é necessário se elaborar um protocolo, ou seja, um conjunto de regras estabelecidas em um consenso com o objetivo de tornar as intervenções cirúrgicas mais seguras para paciente de todo mundo. De forma prática, trata-se de um Checklist Padrão que deve ser seguido pela equipe cirúrgica anestesista, cirurgião, assistente e profissionais de enfermagem (BRASIL, 2009a). A maioria dos hospitais busca fazer a maioria das coisas certas, na maioria dos pacientes, na maior parte do tempo, com o Checklist cirúrgico pode-se fazer todas as coisas certas para todos os pacientes, todo o tempo. Este instrumento é muito eficaz e sua implantação está associada à redução de complicações cirúrgicas e de mortalidade nos hospitais em que é utilizado (VASCONCELLOS; HUTTER, 2009). Outro ponto importante a ser abordado no que tange a prevenção da ISC é o papel que o enfermeiro desempenha neste processo, este profissional atua na educação continuada e deve conhecer o processo produtivo em saúde, a fim de identificar os problemas do trabalho e as necessidades concretas de aprimoramento do conhecimento de sua equipe. A grande maioria dos profissionais de saúde acha importante a participação deste profissional neste processo, devido ao seu conhecimento da realidade, atualização profissional, habilidade/domínio de determinado assunto, motivação/participação, integração/continuidade (SILVA; SEIFFERT, 2009). Por meio do ensino, o enfermeiro deve propor programas educativos periódicos, para todas as equipes do centro cirúrgico, buscando promover a conscientização da importância da aplicação de medidas para a prevenção da ISC, isso levará a melhoria da assistência prestada ao cliente e as condições de trabalho na unidade, bem como a diminuição dos custos hospitalares (CATANEO et al., 2004). Para Kunzle et al. (2006), há entre os profissionais de saúde diversos mitos e rituais praticados no centro cirúrgico relacionado ao controle da IH. Para que se possa gradualmente desmistificar estas questões, é necessário investir nos programas de educação permanente, propiciando uma melhor capacitação dos recursos humanos,

17 17 refletindo numa importante melhoria dos resultados de controle de infecção, assistência ao paciente e otimização de recursos hospitalares e novas pesquisas científicas. Para que a educação dos profissionais de enfermagem seja um processo permanente, o trabalho diário deve ser considerado como eixo do processo educativo, fonte de conhecimento e objeto de transformação que privilegia participação coletiva e interdisciplinar (SILVA; SEIFFERT, 2009).

18 18 2. JUSTIFICATIVA A ISC sempre foi algo que preocupou a equipe dentro dos hospitais. Mesmo com todos os avanços da medicina esse problema é algo recorrente e que costuma trazer sérias complicações ao paciente (CARVALHO, 2010). Algumas instituições investem seriamente em educação continuada de sua equipe para evitar este tipo de problema, promovendo frequentemente palestras e reavaliações das práticas utilizadas para se combater esse tipo de infecção, contudo na grande maioria dos hospitais o que se vê é um grande despreparo dos profissionais de saúde, que muitas vezes já vem de uma formação insuficiente dos cursos de enfermagem o que é agravado pela falta de investimento em educação dentro do ambiente de trabalho. Este despreparo pode ser percebido no processo de lavagem, desinfecção e esterilização dos instrumentos, assim como, nas técnicas incorretas de antissepsia e do manuseio de materiais e medicamentos utilizados na cirurgia. O profissional de saúde tem o dever de zelar pelo bem estar de seu paciente evitando que complicações ocorram, contudo para que este profissional possa desenvolver seu papel com eficácia e eficiência é necessário dar suporte a ele, fornecendo educação continuada de qualidade, possibilitando assim, a melhora na assistência e proporcionando um ambiente mais seguro aos pacientes. Com base nisso, justificou-se a importância desse estudo, pois ao realizarmos um levantamento da percepção dos profissionais de enfermagem sobre os fatores que favorecem a ocorrência da ISC, pudemos identificar as principais deficiências da equipe e demonstrar os aspectos importantes no controle da infecção que devem ser levados em consideração. Com o estudo foi possível ainda demonstrar o papel de relevância que o enfermeiro desempenha no processo de controle da ISC, além da sua atuação na educação continuada, através da qual pode contribuir para que a equipe esteja sempre bem treinada e bem preparada, fator este que além de proporcionar uma assistência de melhor qualidade também pode diminuir os custos do hospital.

19 19 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Analisar a percepção acerca dos fatores que favorecem a ocorrência da ISC em uma equipe de enfermagem, no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus. 3.2 Objetivos Específicos Conhecer o perfil da amostra em estudo. Identificar a contribuição da educação continuada acerca da prevenção de ISC. Evidenciar o papel do enfermeiro no processo de controle de ISC.

20 20 4. METODOLOGIA O presente estudo tratou-se de uma pesquisa de campo de natureza qualitativa do tipo exploratório descritiva, que foi realizado no centro cirúrgico do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), situado no município de Bragança Paulista, SP. A implantação da proposta ocorreu no período de fevereiro e março de Participaram do estudo 37 (trinta e sete) profissionais, sendo 30 (trinta) técnicos de enfermagem e 4 (quatro) instrumentadores cirúrgicos e 3 (três) enfermeiros. Os critérios de inclusão foram profissionais técnicos de enfermagem e enfermeiros que atuam no centro cirúrgico, sem restrição de faixa etária ou sexo. Sendo os critérios de exclusão a recusa em participar do estudo, colaboradores que atuem a menos de 6 (seis meses) no centro cirúrgico e colaboradores que estejam de licença médica. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário (Apêndice A) elaborado e aplicado pelos próprios pesquisadores aos colaboradores de enfermagem participantes do estudo. O mesmo constitui-se de cinco questões fechadas e quatro questões abertas onde, para a análise de dados destas foi utilizado a técnica do discurso do sujeito coletivo (Lelevre e Lelevre, 2003) que é uma proposta de organização e tabulação de dados qualitativos de natureza verbal, obtidos por meio de depoimentos. A abordagem aos participantes ocorreu conforme a disponibilidade dos profissionais e aceitação do campo de pesquisa deste trabalho. A pesquisa foi cadastrada no Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) (Anexo A), e posteriormente submetida à aprovação do Comitê de Ética da Universidade São Francisco (Anexo B), sendo devidamente autorizada. A pesquisa também necessitou da autorização da instituição concedente. Após, liberada pela instituição foi realizada a pesquisa, as pessoas entrevistadas foram orientadas quanto aos objetivos e propósitos do estudo e quando houve concordância conforme Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo C) e ficaram com uma cópia do mesmo, para início da coleta dos dados. Não houve qualquer forma de coação, constrangimento aos entrevistados ou qualquer tipo de prejuízo para as pessoas participantes da pesquisa. Para manter o sigilo, anonimato e preservar a identidade dos participantes, os mesmos foram identificados apenas pelas iniciais dos nomes segundo a concordância de cada participante. Em um primeiro momento, foi realizada uma leitura não interpretativa, no sentido apenas de tomar conhecimento total dos dados obtidos. Em seguida, os dados foram tabulados e se constituíram dos dados da pesquisa. Posteriormente e como

21 21 última fase da pesquisa, foi realizada a análise dos dados obtidos quando a essência do fenômeno foi desvelada, sendo, então, compreendida a interrogação originária da pesquisa.

22 22 5. BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO CAMPO DE PESQUISA 5.1 O Hospital Universitário São Francisco O HUSF iniciou suas atividades em 1974, atrelado às necessidades da Faculdade de Medicina da Universidade São Francisco. Hoje, com mais de 35 anos de vida, é reconhecido como Hospital de Ensino pelo Ministério da Saúde e da Educação e conta com 169 leitos para pacientes internados em tratamento clínico, cirúrgico e maternidade. O HUSF é o Hospital Geral mais importante para as comunidades da região bragantina em razão de suas atividades de alta complexidade, desenvolvimento de pesquisas e intervenções de elevada especialização, é considerado também como referência regional para atendimento de urgência e emergência, atendimento ambulatorial especializado, cirurgia cardíaca, transplante renal e parto de alto risco, numa área com população de aproximadamente 500 mil habitantes. 5.2 Capacidade de Atendimento Com capacidade anual para realizar mais de 78 mil horas de cirurgias e 60 mil diárias de internação, a atuação do HUSF é reconhecidamente de suma importância para a saúde da região de Bragança Paulista (SP) e Sul de Minas. 5.3 Recursos Humanos Toda essa estrutura funciona com o apoio de 760 funcionários, além de médicos, residentes, professores e alunos, dedicados aos pacientes, seus amigos e familiares. 5.4 Planta Física do Centro Cirúrgico A planta física do centro cirúrgico da instituição em questão é composta por: 05 salas cirúrgicas de médio porte; 04 salas cirúrgicas de grande porte; 01 sala de recepção do recém-nascido (RN); 01 sala de recuperação pós-anestésica (RPA); 01 farmácia para atendimento exclusivo do centro cirúrgico;

23 23 01 sala da coordenação; 01 sala da escrituração; 01 sala de laboratório; 02 salas de equipamentos; 01 sala de materiais e insumos; 01 copa; 01 rouparia; 02 vestiários com banheiros; 01 conforto médico. 5.5 Procedimentos Cirúrgicos Segundo dados informados pela instituição, foram realizados no mês de dezembro de 2014, 591 procedimentos cirúrgicos, no mês de janeiro de 2015 foram realizados 657 procedimentos cirúrgicos e no mês de fevereiro chegou a 610 procedimentos cirúrgicos que resulta numa média de 619,33 procedimentos/mês. 6.6 Educação Continuada no Centro Cirúrgico Segundo a enfermeira da SCIH a educação continuada é realizada mensalmente com temas gerais, na sala de treinamento, por três enfermeiros, contudo a adesão é muito baixa, com abrangência de 30 a 40%. A educação permanente atualmente não existe, porém existe um projeto para início ainda neste ano, no qual pretendem realizar sendo uma reunião quinzenal com os enfermeiros de todos os setores, onde serão abordados diversos temas que posteriormente deverão ser repassados pelos responsáveis para os técnicos de enfermagem diariamente.

24 24 6. RESULTADOS O presente estudo teve início com 48 participantes, contudo 11 foram excluídos da pesquisa (1 por ser ele o autor do estudo, 2 por estarem de licença maternidade, 2 por serem funcionários a menos de 6 meses e 6 que se recusaram a responder o questionário). Com isso o estudo foi concluído com 37 participantes. Para análise dos dados da caracterização da amostra foi feita uma tabulação referente ao gênero, à faixa etária, à função e ao tempo de função dos enfermeiros, técnicos de enfermagem e instrumentadores cirúrgicos envolvidos na pesquisa, conforme as tabelas 1, 1.1, 1.2 e 1.3. Também foram elaborados gráficos e quadros referentes às respostas dadas pelos colaboradores sobre as principais contribuições da educação continuada acerca da prevenção de ISC e também sobre o papel do enfermeiro no processo de controle de ISC, com o intuito de atingir os objetivos propostos. Tabela 1 Caracterização da amostra, segundo gênero (n=37). Bragança Paulista, Com pode-se observar na Tabela 1, a maioria dos participantes da pesquisa era do sexo feminino (29 ou 78,4%). GÊNERO NÚMERO PORCENTAGEM FEMININO 29 78,4% MASCULINO 8 21,6% TOTAL ,0% Tabela 1.1 Caracterização da amostra, segundo faixa etária (n=37). Bragança Paulista, Quanto à idade, a variação foi de 18 a 69 anos, a maior parte dos participantes tem idade entre 20 e 29 anos (20 ou 54,1%), seguida por participantes com idade entre 30 e 49 anos (12 ou 32,4%), apenas 2 participantes tem idade entre anos e 1 com idade entre anos. IDADE NÚMERO PORCENTAGEM < 20 AN0S 2 5,4% ANOS 20 54,1% ANOS 6 16,2% ANOS 6 16,2% ANOS 2 5,4% ANOS 1 2,7% TOTAL ,0%

25 25 Tabela 1.2 Caracterização da amostra, segundo o tipo de função do participante n=37). Bragança Paulista, Com relação à função exercida pelos participantes a grande maioria exerce a função de técnico de enfermagem (30 ou 81,1%), seguido pelos instrumentadores cirúrgicos (4 ou 10,8%) e por fim pelos enfermeiros (3 ou 8,1%). FUNÇÃO NÚMERO DE PROFISSIONAIS PORCENTAGEM ENFERMEIRO 3 8,1% TÉCNICO DE ENFERMAGEM 30 81,1% INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO 4 10,8% TOTAL ,0% Tabela 1.3 Caracterização da amostra, segundo o tempo de função do participante (n=37). Bragança Paulista, Quanto ao tempo que cada profissional exerce a função no centro cirúrgico, a variação foi de 7 meses à 29 anos, a maior parte dos participantes trabalha no setor entre 7 meses e 4 anos (25 ou 67,6%), seguidos pelos que tem de 10 a 19 anos de (5 ou 13,5%) e por fim os que exercem a função de 20 a 29 anos (4 ou 10,8%) e 5 a 9 anos (3 ou 8,1%), respectivamente. TEMPO DE FUNÇÃO NÚMERO DE PROFISSIONAIS PORCENTAGEM 6 MESES - 4 ANOS 25 67,6% 5-9 ANOS 3 8,1% ANOS 5 13,5% ANOS 4 10,8% TOTAL ,0% Quanto à aplicação do questionário sobre a percepção do profissional acerca da ISC, segundo as normas da NR32, obteve-se os seguintes resultados, para as perguntas fechadas, conforme os gráficos 1, 2, 3, 4 e 5.

26 26 Gráfico 1 Percepção do profissional acerca da ISC, tendo em vista as normas da NR32. Bragança Paulista, Ao ser questionado sobre a percepção acerca da ISC, tendo em vista as normas da NR32, a maioria dos participantes (21 ou 56,7%) respondeu que algumas equipes respeitam as normas e outras não. Quatorze participantes (37,8%) responderam que todas as equipes respeitam as normas parcialmente, um participante (2,7%) disse que todas as equipes respeitam rigorosamente e um (2,7%) respondeu que as normas NR32 não são respeitadas. 60,0% 56,7% 50,0% 40,0% 37,8% 30,0% 20,0% 10,0% 2,7% 2,7% 0,0% Todas as equipes respeitam rigorosamente Todas as equipes respeitam parcialmente Algumas equipes respeitam e outras não As normas da NR32 não são respeitadas

27 27 Gráfico 2 Nível de conhecimento dos profissionais acerca do índice de ISC da instituição. Bragança Paulista, No segundo item do questionário foi perguntado aos participantes se eles conheciam o índice de ISC da instituição em que trabalham. Vinte e cinco participantes (67,6%) responderam que não, e doze (32,4%) disseram que conhecem estes índices. 80,0% 70,0% 67,6% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 32,4% 20,0% 10,0% 0,0% SIM NÃO

28 28 Gráfico 3 Dificuldade dos profissionais quanto à lavagem das mãos. Bragança Paulista, Na terceira pergunta os participantes foram questionados sobre a dificuldade de lavagem de mãos no setor. A grande maioria (26 ou 70,3%) respondeu que não tem dificuldades para realizar a lavagem das mãos durante o trabalho, dez participantes (27%) disseram que às vezes tem dificuldade de lavar as mãos, devido à rotina intensa e ao pouco número de colaboradores do setor, um participante (2,7%) disse que não há dificuldade na lavagem das mãos, o que falta é mais conscientização por parte das equipes. Nenhum participante respondeu que tem dificuldade no acesso aos dispensadores de álcool gel e as pias e que estes são inadequados e distantes. 80,0% 70,0% 70,3% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 27,0% 20,0% 10,0% 0,0% Não tem dificuldade As vezes com a rotina intensa ou poucos colaboradores não tem tempo 0,0% O acesso de dispensadores de álcool em gel e pia são inadequados/distantes 2,7% Outros

29 29 Gráfico 4 Protocolo de lavagem das mãos e uso de álcool gel. Bragança Paulista, Na quarta pergunta os participantes foram questionados sobre a maneira como é realizada a lavagem das mãos e a utilização do álcool gel. Dezenove participantes (51,4%) responderam que realizam a lavagem das mãos conforme protocolo interno sempre que possível, treze (35,1%) disseram que às vezes não conseguem realizar a lavagem das mãos, cinco participantes (13,5%) disseram que realizam a lavagem das mãos nos cinco momentos preconizados pelo Ministério da Saúde (MS). 60,0% 50,0% 51,4% 40,0% 35,1% 30,0% 20,0% 13,5% 10,0% 0,0% Realizo conforme protocolo interno sempre que possível Realizo nos cinco momentos preconizados pelo MS As vezes não consigo realizar 0,0% outros

30 30 Gráfico 5 Periodicidade da realização de ações educativas sobre prevenção de ISC. Bragança Paulista, Na pergunta de número cinco os participantes foram questionados sobre a frequência em que são realizadas as ações educativas sobre prevenção de ISC. A maioria dos entrevistados (20 ou 54,1%) disseram que não recebem educação continuada acerca da ISC na instituição, quatro participantes (10,8) disseram que recebem ações educativas mensalmente, outros quatro (10,8%) disseram que participam das ações educativas semanalmente, seis (16,2%) informaram que recebem anualmente e três funcionários (8,1%) responderam outras, dentre as respostas destes colaboradores obtivemos: dois deles relatam que recebe ações educativas, contudo não há uma frequência definida, um dos colaboradores disse que as ações na instituição são mais frequentes através de cartazes e manuais. 60,0% 54,1% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 10,8% 10,8% 16,2% 8,1% 0,0% Mensal Semanal Anual Não recebe Outra

31 31 Para as perguntas abertas, obtivemos as seguintes respostas conforme os gráficos 6, 7, 8 e 9. Gráfico 6 Medidas utilizadas para prevenção de ISC dentro da instituição durante as atividades. Bragança Paulista, Na sexta pergunta os participantes foram questionados sobre as medidas que utilizam para prevenir ISC dentro da instituição durante suas atividades. A grande maioria dos entrevistados (32 ou 86,5%) respondeu que a lavagem das mãos é a medida mais utilizada, dezenove participantes (51,3%) respondeu que utiliza Equipamentos de proteção individual (EPI), dezoito (48,6%), disseram que realizam a limpeza concorrente e terminal da sala, onze (29,7%) responderam que se utilizam de outras medidas, as quais não estavam descritas no questionário, dez (27%) realiza a abertura correta dos materiais estéreis, oito (21,6%) realiza a assepsia e degermação da pele, cinco funcionários (13,5%) fizeram referência a não utilização de adornos e por fim três (8,1%) falaram da organização da sala, três (8,1%) disseram que orientam outras equipes e outros três colaboradores (8,1%) disseram que realizam a conferência do prazo de validade e de esterilização dos materiais como medida de prevenção de ISC. 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 86,5% 51,3% 48,6% 29,7% 27,0% 21,6% 13,5% 8,1% 8,1% 8,1%

32 32 Gráfico 7 Índice de conhecimento dos funcionários acerca do Checklist para Cirurgia Segura e a importância desse instrumento para o controle de ISC. Bragança Paulista, Na pergunta número 7 os funcionários foram questionado se conheciam o Checklist para Cirurgia Segura e se sabiam a importância desse instrumento para o controle de ISC. Vinte colaboradores (54%), responderam que conhecem e dezessete (45,9%) disseram que desconhecem o Checklist. Quanto à importância do instrumento seis participantes (16,2%) relataram que o instrumento é importante para orientação, avaliação e prevenção de infecção no pós-operatório, diminuindo os riscos para o paciente, cinco (13,5%) disseram que é importante, pois não permite a quebra de barreiras de segurança, três (8,1%) disseram que é importante, pois assim a equipe pode reconhecer e se preparar para os riscos no pré, trans e pós-cirurgia, três (8,1%) disseram que é importante para evitar o uso incorreto de materiais, mais três (8,1%) relataram que é importante na padronização das ações dentro do centro cirúrgico minimizando as infecções e outros três (8,1%) não souberam responder, dois participantes do estudo (5,4%) não quiseram opinar e por fim um deles (2,7%) disse que o instrumento é importante, pois promove mais aperfeiçoamento aos colaboradores. 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 54,0% 45,9% 20,0% 10,0% 16,2% 13,5% 8,1% 8,1% 8,1% 8,1% 5,4% 2,7% 0,0%

33 33 Gráfico 8 Contribuição do técnico de enfermagem na prevenção da ISC. Bragança Paulista, Na oitava questão foi perguntado aos colaboradores de qual maneira o técnico de enfermagem pode contribuir na prevenção da ISC. Dez funcionários (27%) responderam que esses profissionais tem uma contribuição primordial, pois é quem permanece mais tempo com o paciente e é o responsável pela sala cirúrgica, sete (18,9%) disseram que os técnicos de enfermagem contribuem mantendo o ambiente limpo e organizado, sete (18,9%) disseram que contribuem lavando as mãos e outros sete (18,9%) não opinaram, seis (16,2%) disseram que esta contribuição se dá quando os técnicos desempenham suas funções com dedicação e responsabilidade, seguindo todas as normas e protocolos para evitar infecção, quatro (10,8%) disseram que contribuem quando utilizam-se dos EPIs, outros quatro (10,8%) relataram que a contribuição dos técnicos se faz presente quando estes utilizam as técnicas apropriadas, aplicando seus conhecimentos, tomando medidas de prevenção e estimulando os demais a fazer o mesmo, dois (5,4%) disseram que a contribuição se faz presente quando os técnicos encaminham os materiais contaminados ao expurgo, um colaborador (2,7%) disse que a contribuição ocorre quando este profissional realiza curativo com técnica correta, um outro (2,7%) descreve que os técnicos de enfermagem tem uma grande contribuição, pois são os maiores manipuladores dentro do centro podendo assim fazer uma maior prevenção, um (2,7%) fala sobre a higienização de materiais e equipamentos e um último (2,7%) relata que a contribuição do técnico se dá quando este auxilia a equipe médica no preparo da cirurgia, apenas um participante (2,7%) não soube responder a questão. 30,0% 27,0% 25,0% 20,0% 18,9% 18,9% 18,9% 16,2% 15,0% 10,0% 5,0% 10,8% 10,8% 5,4% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 0,0%

34 34 Gráfico 9 Contribuição do enfermeiro na prevenção da ISC. Bragança Paulista, Na última pergunta aberta do estudo os participantes foram questionados sobre a contribuição do enfermeiro na prevenção da ISC. Dezesseis colaboradores (43,2%) disseram que a contribuição do enfermeiro se dá através da realização de educação permanente e continuada, traçando medidas educativas, orientando e treinando sua equipe, oito (21,6%) não souberam responder, sete (18,9%) relataram que essa contribuição ocorre quando os enfermeiros fiscalizam sua equipe atentando-se para utilização das medidas preconizadas pela instituição, três (8,1%) disseram que o enfermeiro contribui orientando sobre lavagem das mãos, outros três (8,1%) responderam que a contribuição pode ocorrer também de outras formas que não estavam descritas no questionário do estudo, dois (5,4%) disseram que este profissional contribui na constante observação sobre os fatores de risco de ISC, orientando e direcionando os demais profissionais, dez participantes, sendo cada um deles equivalente a 2,7% da amostra responderam respectivamente que o enfermeiro contribui revisando instrumentais e a paramentação correta e adequada, participando das comissões internas, aplicando e averiguando as técnicas para evitar infecções, instalando protocolos, verificando a administração profilática de antibióticos, orientando sobre uso correto de EPIs e sobre a não utilização de adornos, supervisionando se as normas para evitar infecção estão sendo cumpridas, atentandose para as inadequações estruturais e comunicando aos responsáveis, realizando uma melhor distribuição de cirurgias por sala para que se possa fazer uma boa desinfecção da mesma e um deles disse ainda que nem todos os enfermeiros contribuem para prevenção da ISC e que sua atuação poderia ser mais intensa e rigorosa. 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 43,2% 21,6% 18,9% 8,1% 8,1% 5,4% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7% 2,7%

35 35 7. DISCUSSÃO Quando temos uma ferida cirúrgica, o risco de infecção aumenta face à barreira da pele interrompida, manipulação de órgãos e espaços e presença de dispositivos implantáveis, por isso, é de grande importância a realização de estudos para identificar fatores de risco relacionados às ISC, uma vez que, estas podem trazer implicações diretas para a prática de enfermagem. Sendo assim, a prevenção do problema, a partir da monitorização dos fatores de risco e a implementação de ações para a minimização da ISC, é de grande relevância (ERCOLE et al., 2011). Por tudo isso o presente estudo buscou analisar o conhecimento da equipe de enfermagem que atua no centro cirúrgico do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus, acerca dos fatores que favorecem a ocorrência da ISC, além de identificar a contribuição da educação continuada acerca da prevenção de ISC e descrever o papel do enfermeiro no processo de controle de ISC. Para isso foi aplicado um questionário contendo questões pertinentes à prevenção da ISC a estes colaboradores. Quanto à caracterização da amostra os resultados demonstraram que a grande maioria da equipe se constitui por mulheres (78,4%), o que já era esperado, uma vez que há um predomínio do sexo feminino no campo da enfermagem no Brasil. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) no ano de 2010 o número de profissionais da enfermagem do sexo feminino era de (87,4%) contra apenas (12,76%) do sexo masculino (BARRETO; KREMBEL; HUMEREZ, 2011). Quanto à idade a maior parte dos participantes tem entre 20 e 29 anos (20 ou 54,1%), seguida por participantes com idade entre 30 e 49 anos (12 ou 32,4%), demonstrando um perfil de jovens e de adultos jovens da população do estudo. Com relação a função exercida pelos participantes a grande maioria exerce a função de técnico de enfermagem (30 ou 81,1%), seguido pelos instrumentadores cirúrgicos (4 ou 10,8%) e por fim pelos enfermeiros (3 ou 8,1%). Nota-se com isso que um centro cirúrgico tem sua base estruturada no trabalho dos técnicos de enfermagem, que compõem a maioria dos trabalhadores deste setor, daí cabe ressaltar a importância dessa categoria de profissionais no processo de prevenção de ISC. Os resultados demonstraram ainda que a grande maioria da equipe se constitui de funcionário ainda com pouco tempo de experiência profissional dentro do centro cirúrgico, sendo poucos os colaboradores com mais de 5 anos na função.

36 36 O estudo se iniciou com as perguntas fechadas, sendo a primeira delas sobre a percepção do profissional acerca da infecção do sítio cirúrgico, tendo em vista as normas da NR32, a maioria dos entrevistados (56,7%) respondeu que apenas algumas equipes respeitam as normas e 37,8% disseram que todas as equipes respeitam parcialmente as normas. Isso demonstra que tal norma no geral não é totalmente respeitada pelos colaboradores da instituição. O que corrobora com o estudo realizado por Marzialle, et al. (2012), dentro de um hospital universitário a fim de correlacionar a implantação das normas NR32 com o controle dos acidentes de trabalho. No estudo os autores identificaram que as normas NR32 também não eram totalmente cumpridas e isso se deu em grande parte devido a falta adesão dos trabalhadores às diretrizes da norma e a não implementação de dispositivos de segurança em todos os setores do hospital. Gallas e Fontana (2010), também obtiveram resultados parecidos em seu estudo, no qual os mesmos constataram que algumas condições sanitárias ou de segurança do ambiente de trabalho pesquisado também não estavam sendo respeitadas conforme determina a NR32. Os autores verificaram em seu trabalho a frequente falta de sabonete líquido, toalha descartável e lixeiras com sistema de abertura sem contato manual; verificaram também a presença de furos, sulcos e reentrâncias nos colchões que dificultam a limpeza, além do consumo de alimentos e bebidas no posto de enfermagem. Robazzi e Marzialle (2004), também chamam a atenção em seu estudo para as frequentes situações dentro do trabalho da enfermagem que estão em desacordo com as normas NR32, tais como: ausência de EPIs apropriados; transporte inadequado de seringas, agulhas e outros instrumentos pelos corredores, até esses serem depositados em caixas de descarte, que muitas vezes também se encontram cheias e fora dos limites estipulados pelo fabricante, presença de trabalhadores com calçados abertos, bem como portando adornos, trabalhadores que deslocam-se dos seus locais de trabalhos até suas casas trajando uniformes, sem ter tido oportunidades de mudar as suas roupas após a jornada laboral. No segundo item ao serem questionados se conheciam os índices de ISC da instituição em que trabalham 67,6% responderam que não e 32,4% disseram que conhecem estes índices. Nota-se que a maioria não está a par destes índices, algo preocupante, pois é difícil se combater algo sobre o qual não se tem conhecimento. Entre as IH, a ISC constitui uma das principais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil e a mais importante causa de complicação pósoperatória no paciente cirúrgico. A ISC ocupa a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde e compreende 14,0 a 16,0% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados (BRASIL, 2009b). Como se vê a ISC tem alta incidência e

37 37 por isso é muito importante que todos os colaboradores conheçam os índices da instituição em que trabalham, contudo, para isso é preciso que tais dados estejam sempre bem atualizados e cadastrados de forma correta. Estudos realizados por Oliveira e Carvalho (2007), demonstraram que os números registrados de ISC dentro das instituições podem não ser fidedignos, uma vez que, na maioria das vezes são relatados apenas os casos ocorridos dentro do período de internação, não se levando em conta as ISC ocorridas no pós-alta, o que compromete os resultados confiáveis das taxas de ISC que viabilizem a implementação de medidas direcionadas à sua prevenção e controle. Outro estudo realizado por Batista e Rodriguês (2012), também demonstraram a deficiência nos relatos de notificação de ISC. No hospital em que realizaram seu estudo também verificaram que não existe ainda controle de egresso cirúrgico. Em sua grande maioria, as infecções superficiais são normalmente tratadas no ambiente de ambulatório e não são notificadas pelo cirurgião. Assim, essas não são computadas pelo serviço de vigilância epidemiológica da instituição, o que se constitui em subnotificação desse evento. O enfermeiro em sua atuação é o responsável direto pelas notificações dos casos de infecção, cabe a ele identificar e comunicar todas as ocorrências de infecção ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), contribuindo dessa forma para controle e melhora desses índices. Por tratar-se de um assunto de extrema relevância dentro do controle de infecções na terceira pergunta do questionário foi sobre a dificuldade de lavagem das mãos no setor. A grande maioria dos colaboradores, 70,3%, responderam que não tem dificuldades para realizar a lavagem das mãos durante o trabalho e 27% disseram que às vezes tem dificuldade de lavar as mãos, devido à rotina intensa e ao pouco número de colaboradores do setor. Esta última situação corrobora com o que foi descrito por Stumm; Maçalai e Kirchner (2006), em um estudo realizado com 4 enfermeiros do centro cirúrgico de um hospital de grande porte. No estudo foi descrito pelos entrevistados que o número reduzido de profissionais de enfermagem que atuam no centro cirúrgico tem repercussões tanto no desempenho quanto na qualidade da assistência prestada aos pacientes, isso engloba a execução correta das medidas de prevenção de ISC, tais como, a lavagem correta das mãos. Santos (2002), descreve em seu estudo que a higienização das mãos é a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde. Contudo, ressalta que ao longo dos anos foi se percebendo cada vez mais a falta de adesão dos profissionais de saúde a esta prática tão importante e indispensável na prevenção da ISC. Dando seguimento ao questionário, na quarta questão os participantes foram questionados sobre a maneira como é realizada a lavagem das mãos e a utilização do álcool gel. A maioria dos entrevistados, 51,4%, respondeu que realiza a lavagem das

38 38 mãos conforme protocolo interno sempre que possível, 35,1% disseram que às vezes não conseguem realizar a lavagem das mãos e 13,5% disseram que realizam a lavagem das mãos nos cinco momentos preconizados pelo MS. Percebe-se com isso que apenas um número bem reduzido dos funcionários realiza e conhece efetivamente a lavagem das mãos de forma correta e nos 5 momentos que o Ministério da Saúde preconiza, ou seja, antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente e após contato com as áreas próximas ao paciente (Brasil, 2008). Esse dado é bastante preocupante, uma vez que, esse procedimento é a base primordial para se evitar a ISC. Um estudo realizado por Barreto et al.(2012), com o objetivo de observar e analisar a prática da antissepsia cirúrgica das mãos em um centro cirúrgico de um hospital de ensino de Goiânia, observou 54 antissepsias das mãos, e em 87% houve escovação errônea de antebraços e dorso das mãos, em 94,5% não foram mantidos movimentos unidirecionais, e 31,5% dos profissionais contaminaram as mãos após a antissepsia. Outra pesquisa realizada por Tipple et al.(2010), com graduandos de enfermagem do último semestre de uma Instituições de Ensino Superior (IES) em Goiás, com objetivo de avaliar a técnica de Higienização das Mãos (HM) descrita por estes e identificar a contribuição das IES na formação do aluno sobre HM observou-se que a abordagem feita pelas IES com relação à técnica de HM, não foi suficiente para que o acadêmico descrevesse os passos de realização da técnica de forma correta. Esse dado pode demonstrar que o seu ensino não foi capaz de proporcionar a sedimentação do conhecimento. Isso deve ser levado em consideração, pois muitas vezes os profissionais que atuam no centro cirúrgico, podem não ter tido a devida formação pelas instituições de ensino, o que nos remete a pensar na necessidade de se avaliar o porquê desta técnica não estar sendo realizada efetivamente e de forma correta dentro do setor, e, se constatado a deficiência na formação destes colaboradores se faz necessário à imediata intervenção por parte da chefia, de modo a promover o treinamento adequado e a devida fiscalização dentro do setor, buscando-se assim sanar esse problema tão grave. Em outro estudo, Tipple e Souza (2011), ainda defende que a adesão, quando todos os fatores pró-adesão se fizerem presentes, só depende do profissional. Este terá que decidir higienizar ou não as mãos, utilizar ou não um equipamento de proteção, e essa decisão certamente não provém apenas da formação profissional, mas, principalmente, de sua formação enquanto pessoa, seus princípios e seus valores. Pensando na questão anterior onde 70,3% da equipe relata não ter dificuldades para lavar as mãos, nos chamou a atenção que somente 13,5% relata realizar esse procedimento nos 5 momentos preconizado pelo Ministério da Saúde, o que nos leva a sugerir que na verdade, eles

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