O setor de habitação social na Dinamarca

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O setor de habitação social na Dinamarca"

Transcrição

1 O setor de habitação social na Dinamarca O documento de 10 págs refere logo na Introdução que o quadro regulamentar em relação ao setor da habitação social dinamarquês é baseado em duas leis principais, ou seja, na Lei consolidada relativa à Habitação Social (etc) e na Lei consolidada relativa ao arrendamento de fogos sociais, bem como numa série de decretos/portarias. Habitação social A habitação social é construída e depois gerida por associações/organizações de habitação social. A habitação social para os idosos pode, no entanto, ser construída e gerida pelos municípios dinamarqueses, regiões e organizações independentes. O termo "habitação social" é uma designação coletiva para três diferentes tipos de habitação: habitação social (fogos) para as famílias, habitação social para idosos e habitação social para jovens. Quando as áreas de atendimento e serviço estão ligados às habitações sociais para os idosos, estas passam a denominar-se lares. A habitação social para as famílias e a habitação social para os idosos podem ser considerados como regimes de habitação partilhada. O setor da habitação social dinamarquês conta aproximadamente com um total de 700 associações de habitação social (com secções (estates) na totalidade) que funcionam numa base de fins não lucrativos. Há um total de aproximadamente fogos de habitação social, o que perfaz cerca de 20 por cento do parque habitacional total dinamarquês (cerca de 2,7 milhões de fogos) fogos de habitação social ou 82 por cento do setor de habitação social dinamarquês são constituídos por habitações para famílias, enquanto (12 por cento) e (6 por cento) são habitações para idosos e residências para jovens, respetivamente. As associações de habitação social estão sujeitas à supervisão municipal e existem uma série de regulamentos, etc sobre os tipos de negócios que essas organizações podem exercer. Os objetivos principais são: construir, gerir, manter e modernizar os fogos de habitação social com instalações

2 auxiliares comuns. No entanto, estas organizações podem realizar outras atividades conexas definidas, desde que existam barreiras estanques entre estas atividades e a área principal. Nova gestão da construção de habitação social A gestão da construção de habitação social foi alterada a partir de 1 janeiro de 2010 e agora é baseada num modelo de objetivos/metas e de acordos/contratos de gestão. O aspeto central do modelo é o diálogo e a colaboração entre a Câmara municipal e a associação de habitação e o foco é a resolução de problemas e o desenvolvimento a longo prazo. Além disso, o modelo permite uma maior margem para soluções adaptadas localmente, o que é essencial devido às grandes variações nos mercados locais de habitação. Os principais elementos do modelo de gestão são: Objetivos e metas de gestão. Os objetivos e metas de gestão para a habitação social foram estabelecidos em vários domínios diferentes. O uso da gestão por objetivos deve clarificar os objetivos de gestão e os valores que o setor da habitação social deve alcançar. Além disso, deve constituir uma base sólida para o trabalho de gestão nas associações de habitação e nas Câmaras municipais. Diálogo (de gestão). Deve ser estabelecido um diálogo pró-ativo entre as câmaras e as associações de habitação. Acordos. Maior enfoque/reforço crescente sobre a utilização de acordos celebrados entre as câmaras e as associações de habitação para a coordenação mútua e a tomada de decisões relativas a esforços excecionais, etc... Auto-fiscalização. A auto-fiscalização das associações de habitação deve ser reforçada, incluindo auditorias de gestão e controle de qualidade. Isto vai contribuir para mudar o foco da fiscalização municipal dos assuntos internos da organização para os problemas mais gerais e interdisciplinares das associações de habitação ou do setor habitacional como um todo. Documentação. O registo das operações e dos resultados das associações de habitação deve ser melhorado, a fim de ser utilizado no diálogo entre a organização da habitação e a câmara. Como parte da implementação da reforma de gestão, foram estabelecidas as regras administrativas e publicado um manual. A reforma foi introduzida gradualmente em 2010.

3 Guetos A política dinamarquesa relativa a guetos abrange esforços destinados a grandes zonas residenciais, tipicamente sociais, caracterizadas por um desemprego maciço, um elevado e preocupante número de crianças e uma forte concentração de minorias étnicas. A política relativo a guetos pretende considerar ambas as situações: Os residentes: as sociedades paralelas criam restrições, em vez de oportunidades, têm um efeito negativo sobre a imigração, contrariam os esforços nas áreas de emprego e segurança social e deixam as crianças e jovens com empregos pouco qualificados e baixas perspetivas de educação. A comunidade: as zonas residenciais que estão física e socialmente isoladas da comunidade envolvente podem criar condições para aparecerem sociedades paralelas com normas desviantes de comportamento e valores e constituem uma ameaça à coesão social democrática. O governo da Dinamarca prometeu a formulação de uma estratégia abrangente relativa aos guetos que foi introduzida no Outono de 2010 sob o nome "Trazer o gueto para a comunidade - rompendo com sociedades paralelas na Dinamarca". A razão para esta estratégia é o facto de certas zonas habitacionais se terem fechado para a comunidade envolvente e os seus moradores permanecem mais profundamente ligados ao seu país de origem do que à Dinamarca. Os guetos estão, portanto, a ser transformados, de modo que possam tornar-se uma parte integrante da sociedade dinamarquesa. A estratégia compreende um total de 32 iniciativas, bem como uma aliança estratégica ampliada com os 17 municípios dinamarqueses onde existem as zonas dos guetos. O objetivo desta aliança é aprovar, pelo Ministério dos Assuntos Sociais, as iniciativas com cada um dos municípios envolvidos. Independência financeira As secções das associações de habitação são a base para as operações das organizações de habitação. As secções são geralmente geridas pela organização de habitação a que pertencem e são financeiramente independentes umas das outras e da organização de habitação.

4 Cada secção é, portanto, uma unidade independente financeira, o que significa que sua receita (= rendimentos das rendas) deve cobrir as suas despesas. A secção é responsável apenas pelos seus próprios compromissos e, portanto, nunca é responsável pelos compromissos de outras secções ou pelos compromissos da organização de habitação. Da mesma forma, uma associação de habitação não é responsável pelos compromissos das suas secções, a menos que tenha assumido essa responsabilidade. Financiamento Ao longo dos anos, a habitação social foi financiada de diferentes formas e tem variado o montante de financiamento concedido pelo Estado, as administrações locais e os inquilinos, respetivamente. (O texto diz respeito mais diretamente aos municípios e dada a sua especificidade técnica remete-se para o texto original, que se anexa). Nova construção São os municípios que assumem o compromisso de apoio à construção de novas habitações sociais e a decisão do número de unidades de habitação social a construir. Renda A renda da habitação social é fixada com base no princípio do equilíbrio, o que significa que a receita da associação de habitação deve cobrir todas as suas despesas. Além da despesa de capital (cerca de 3 por cento do preço de aquisição da propriedade) a renda cobre todas as despesas operacionais, tais como a manutenção, a reabilitação periódica, a renovação, os impostos e taxas, a administração, etc Normas para o arrendamento O arrendamento de habitações sociais para as famílias é feito de acordo com uma lista de espera baseada na antiguidade (tempo de espera).

5 A fim de assegurar a utilização mais adequada do parque habitacional, alguns grupos de pessoas têm prioridade na lista de espera: Pessoas de mais idade e deficientes têm prioridade em relação a certos fogos, que são adequados para os idosos e deficientes. As pessoas que já residem num dos fogos da associação de habitação têm prioridade sobre os candidatos externos (direito de progressão /avanço). Podem ser feitos acordos entre a associação de habitação e a administração local para garantir que as famílias com filhos tenham prioridade em relação aos fogos com dimensão para famílias. Com vista a resolver problemas sociais urgentes, que normalmente significam situações de semabrigo, a Câmara municipal pode decidir exercer o seu direito de nomear os inquilinos para um quarto dos fogos para famílias que estejam vagos e dos fogos para jovens. Além disso, a Câmara municipal e a associação de habitação podem concordar em alargar o direito de nomeação para incluir até 100 por cento dos fogos vagos. O direito à nomeação tem prioridade sobre a lista de espera. Quando o município nomeia um inquilino garante o pagamento de todas as reparações necessárias no fogo, quando o inquilino o desocupar. A utilização de listas de espera, incluindo as regras sobre o direito de progressão foi fixada por lei em 1992 para criar um conjunto de normas para o arrendamento transparente, justo e simples. No entanto, também criou um sistema mais rígido, o que deixou pouco espaço para influenciar a composição dos inquilinos. Devido a este facto foram feitas uma série de mudanças para criar flexibilidade no sistema de lista de espera. As normas flexíveis de arrendamento permitem que a Câmara municipal e a associação de habitação possam concordar em alocar fogos para famílias vagos com base em critérios selecionados. No máximo, no entanto, o acordo pode incluir todos os fogos vagos para os quais o direito de nomeação não é exercido pelo município. Não há limitações quanto aos critérios a serem selecionados, já que estará sujeito às condições locais. Por exemplo, nas secções das associações de habitação social com menos condições de funcionamento, os acordos podem ser feitos para dar prioridade a grupos selecionados, por exemplo, estudantes ou trabalhadores migrantes que trabalham no município, em detrimento de outros na lista de espera. Nas secções que estejam a funcionar bem, por outro lado, pode ser benéfico para tomar medidas para dar prioridade aos grupos desfavorecidos.

6 Além disso, nas secções com um elevado número de moradores sem emprego, tem sido dada a opção aos municípios de recusar candidatos que tenham recebido benefícios sociais ou um subsídio de começo durante 6 meses consecutivos. Os municípios são mais capazes de permitir que os fogos fiquem vagos até seis meses se estão a trabalhar de forma ativa para atrair novos inquilinos. Quando isso acontece, a associação de habitação e a Câmara municipal tomam providências para o reembolso das perdas de receita relativa ao arrendamento, de modo a não pesar à secção. Finalmente, as associações de habitação e os municípios situados em zonas problemáticas podem deixar um número de fogos vagos por meio de anúncio público, abstraindo da lista de espera. Fundos do setor público São coletados, a partir do setor da habitação social, diversos recursos colocados em numerosos fundos, com a finalidade de aumentar o auto-financiamento do setor e combater os problemas na habitação existente. A cobrança de meios pode ter lugar tanto a nível local no Disposition Fund das associações de habitação individuais, como a nível central no National Building Fund. Disposition Fund Este fundo pertence às associações de habitação individuais e funciona como sistema de compensações financeiras a nível local. Os fundos são financiados pelas secções das associações de habitação individuais, em que a contribuição para o fundo é recolhida através da renda, até que o fundo atinja uma dimensão mínima. Atualmente, é recolhido anualmente o montante de 227 coroas dinamarquesas - DKK ( 30.5) por habitação até que o capital total do fundo equivalha a DKK ( ) por habitação (nºs de 2011). Além disso, um terço dos fundos disponíveis a partir dos reembolsos dos empréstimos hipotecários é transferido para o Disposition Fund. National Building Fund Foi constituído em 1967 com a finalidade de prestar apoio financeiro e assistência qualificada às associações de habitação social.

7 Este Fundo é financiado através de pagamentos a partir das secções de habitação social na forma de contribuições obrigatórias dos inquilinos das secções estabelecidas antes de 1970, bem como dos pagamentos dos empréstimos hipotecários reembolsados. O montante das contribuições obrigatórias é cerca de DKK 827 milhões por ano ( 111 milhões) (em 2011). A maioria das contribuições são actualizadas de acordo com um índice de regulação para a construção habitacional. Direitos de saque A associação de habitação tem direito a uma subvenção de 60 por cento das suas contribuições obrigatórias. Estas subvenções podem ser obtidas com vista à construção, conversão e ampliações, modernização e melhorias dos fogos de habitação social, etc. Como tal, este esquema funciona como um regime de poupança. Landsdispositionsfonden (The central disposition fund) Os restantes 40 por cento das contribuições obrigatórias são transferidos para o Landsdispositionsfonden, assim como 2/3 dos ativos líquidos coletados a partir das secções financiadas antes de 1999 e 1/3 do património líquido das secções financiadas depois de Os ativos líquidos são utilizados das seguintes formas: Subsídios para renovações. Estes subsídios podem ser utilizados para reformas, melhorias, manutenção, renovação dos fogos e melhorias ambientais. O valor total disponível para subsídios é de DKK milhões em 2011, DKK milhões em 2012, DKK milhões em 2013 e uma média de DKK milhões por ano entre 2014 e Medidas sociais e preventivas. Num esforço para inverter a tendência em zonas habitacionais socialmente mais vulneráveis e evitar o aparecimento dessas zonas no futuro, o Landsbyggefonden, entre 2007 e 2010, concedeu subsídios para medidas sociais e de prevenção até ao montante de DKK 400 milhões. Desses DKK 400 milhões, DKK 200 milhões por ano puderam ser utilizados para reduzir as rendas nas secções de habitação socialmente mais vulneráveis. Este esforço prossegue durante o período de com DKK 440 milhões por ano, dos quais DKK 220 milhões podem ser utilizados para a redução de rendas. Os subsídios são atribuídos com a finalidade de efetuar um vasto conjunto de iniciativas nas zonas em questão. O montante subsidiado deve fazer parte de um plano unificado, aprovado

8 pelo município. Além disso, essas iniciativas devem ser coordenadas e avaliadas localmente na comunidade a que pertence a secção de habitação. Financiamento para demolições. De 2011 a 2014, a Landsbyggefonden tem capacidade para financiar a parte do fundo de financiamento para demolições em zonas mais vulneráveis de habitação social com um máximo de DKK 500 milhões no total. Alterações à infraestrutura. O Landsbyggefonden, entre 2011 e 2016, pode fornecer até ao montante de DKK 150 milhões por ano para suportar alterações de infraestruturas nas zonas dos guetos. Apoio à execução de despesas. Além do referido, o Landsdispositionsfonden pode proporcionar apoio para as despesas de funcionamento das secções de habitação em dificuldades, sob a forma de subsídios ou empréstimos. Estes podem ser utilizados para cobrir défices, para a execução de despesas, etc. Novos subsídios de construção. Uma parte dos fundos do Landsdispositionsfonden é utilizada para financiar a construção de novas habitações sociais. No entanto verifica-se que as percentagens de reembolso do Fundo têm vindo a diminuir (desde as construções financiadas em 2002 até 2014). Nybyggerifonden (Housing construction fund). (Não se desenvolve, pois o texto diz respeito a um fundo para construção de habitação - uma realidade muito diferente da situação portuguesa, pelo que se remete para o documento original) Byggeskadefonden (The Building Defects Fund) Para a habitação financiada depois 30 de Junho de 1986, além da Landsbyggefonden, foi criado um Fundo para defeitos de construção para cobrir potenciais custos das secções relativamente a defeitos/falhas de construção e para uma garantia da qualidade em geral (inspeções à construção de um ano e cinco anos). O fundo compreende toda a habitação social, bem como atribuiu subsídios à habitação privada cooperativa constituída após 30 de Junho de As despesas do fundo são cobertas pelos subsídios de 1% dos custos da construção inicial de cada conjunto de habitações. Assim, o fundo funciona como um tipo de seguro. O fundo cobre 95 por cento do custo de qualquer reparação e o restante é pago pelos inquilinos. Desde 1 de Julho de 2011, o fundo cobre agora danos sofridos como resultado das renovações de habitação social e de outra habitação subsidiada. Isto é parcialmente para proteger os inquilinos

9 de aumentos inesperados de renda, devido a danos ocorridos durante a reforma; em parte para evitar danos e para aumentar a qualidade das obras de renovação no setor da habitação social. Supervisão O conselho do município em que há intensão de construir torna o compromisso de subsidiar essa construção O conselho do município a que a associação de habitação pertence supervisiona a organização efetiva da habitação, enquanto as divisões são supervisionadas pelos conselhos dos municípios em que estão colocadas. Os conselhos locais são para certificar que a construção é executada de acordo com a legislação vigente. Além disso, os conselhos locais garantem uma série de questões mais específicas, tais como a situação do ruído da reparação da habitação e aprovam várias questões isoladas. DRICD, 13 de julho 2012

Norwegian State Housing Bank Resumo de Atividades 2010

Norwegian State Housing Bank Resumo de Atividades 2010 Norwegian State Housing Bank Resumo de Atividades 2010 Março de 2010 2 O Norwegian State Housing Bank (NSHB, Banco Estatal de Habitação da Noruega) é a principal agência de implantação da política habitacional

Leia mais

Estratégia Nacional para a Habitação

Estratégia Nacional para a Habitação Estratégia Nacional para a Habitação 8 de maio de 2015 Estrutura do Documento O diagnóstico As oportunidades A articulação com outras políticas A visão, os pilares e os desafios As medidas e iniciativas

Leia mais

PVP Programa de Valorização de Património. Apresentação à CML Helena Roseta 14.12.2012

PVP Programa de Valorização de Património. Apresentação à CML Helena Roseta 14.12.2012 PVP Programa de Valorização de Património Apresentação à CML Helena Roseta 14.12.2012 Objectivos genéricos do PVP garantir a função social do município no apoio ao acesso à habitação; promover a adequação

Leia mais

ROCK IN RIO LISBOA 2014. Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento

ROCK IN RIO LISBOA 2014. Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento ROCK IN RIO LISBOA 2014 Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento PRINCÍPIOS O Sistema de Gestão da Sustentabilidade é baseado

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Parte III. 12.j PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE QUALIDADE

Parte III. 12.j PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE QUALIDADE Parte III. 12.j PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE QUALIDADE Esta ficha de informações complementares (FIC) deve ser utilizada para a notificação de qualquer medida destinada a incentivar

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS I. Compromisso ético A Autarquia da Batalha vincula-se a um Compromisso Ético de assegurar a gestão operacional e

Leia mais

Incentivos à contratação 2013

Incentivos à contratação 2013 Incentivos à contratação 2013 Conheça os principais apoios à contratação em vigor em 2013 Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem consistir em apoios

Leia mais

Albufeira, 24 de Maio de 2012

Albufeira, 24 de Maio de 2012 Albufeira, 24 de Maio de 2012 Estímulo 2012 A medida ativa de emprego Estímulo 2012, aprovada pela Portaria nº 45/2012, tem por objetivo: Apoiar a contratação de desempregados; Promovendo e aumentando

Leia mais

Comunicado. Tarifas de gás natural de julho de 2013 a junho de 2014

Comunicado. Tarifas de gás natural de julho de 2013 a junho de 2014 Comunicado Tarifas de gás natural de julho de 2013 a junho de 2014 Para efeitos da determinação das tarifas e preços de gás natural a vigorarem entre julho de 2013 e junho de 2014, o Conselho de Administração

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Projeto de Regulamento de Intervenção Social de Apoio à População Carenciada

Projeto de Regulamento de Intervenção Social de Apoio à População Carenciada FREGUESIA DO ESTREITO DE CÂMARA DE LOBOS JUNTA DE FREGUESIA Projeto de Regulamento de Intervenção Social de Apoio à População Carenciada A intervenção social visa prestar apoio aos agregados familiares

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA. o reforço de capacidades das organizações de acolhimento e a assistência técnica às organizações de envio,

COMISSÃO EUROPEIA. o reforço de capacidades das organizações de acolhimento e a assistência técnica às organizações de envio, C 249/8 PT Jornal Oficial da União Europeia 30.7.2015 COMISSÃO EUROPEIA CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS EACEA 25/15 Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE: Destacamento de Voluntários para a Ajuda

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CRÉDITO

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CRÉDITO ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CRÉDITO Índice Conceito de empréstimo Avaliação da capacidade financeira Principais tipos de crédito Ficha de Informação Normalizada Principais características

Leia mais

ETRS/SRTL Decisão Administrativa Pública 2001/13

ETRS/SRTL Decisão Administrativa Pública 2001/13 ETRS/SRTL Decisão Administrativa Pública 2001/13 Decisão Administrativa Pública: O valor de benefícios não-salariais, ou benefícios em espécie, para empregados de empregadores isentos de imposto sobre

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO Índice Finalidades do crédito à habitação Avaliação da capacidade financeira Ficha de Informação Normalizada (FIN) Prazo Modalidades de reembolso

Leia mais

Assistência Social. Instituto de Acção Social (IAS) Serviço de Apoio a Idosos

Assistência Social. Instituto de Acção Social (IAS) Serviço de Apoio a Idosos Assistência Social A política de acção social do Governo da RAEM consiste principalmente em promover os serviços sociais para que correspondam às necessidades reais da sociedade, através da estreita colaboração

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 3 - VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Ação 3.1 JOVENS AGRICULTORES Enquadramento Regulamentar Art. 19º do Regulamento (UE) 1305/2013,

Leia mais

Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades. dos fundos de pensões das instituições de crédito

Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades. dos fundos de pensões das instituições de crédito Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades dos fundos de pensões das instituições de crédito Audição parlamentar de 11 de janeiro de 2012 Muito bom dia, senhores Presidentes e

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego. Fevereiro 2014

Medidas Ativas de Emprego. Fevereiro 2014 Medidas Ativas de Emprego Fevereiro 2014 Medidas ativas de emprego Medidas 1. Estágios Emprego 2. Estímulo 2013 3. Apoio à Contratação Via Reembolso da TSU Estágios Emprego Portaria n.º 204-B/2013, de

Leia mais

Centro de Emprego da Maia. Estágios Emprego. Reativar. Emprego Jovem Ativo. Estímulo Emprego. Mobilidade Geográfica. Empreendedorismo.

Centro de Emprego da Maia. Estágios Emprego. Reativar. Emprego Jovem Ativo. Estímulo Emprego. Mobilidade Geográfica. Empreendedorismo. Centro de Emprego da Maia Estágios Emprego Reativar Emprego Jovem Ativo Estímulo Emprego Mobilidade Geográfica Empreendedorismo Adolfo Sousa maiago, 14 maio 2015 Taxa de Desemprego em Portugal - INE 0

Leia mais

PROGRAMA IMPULSO JOVEM

PROGRAMA IMPULSO JOVEM PROGRAMA IMPULSO JOVEM (O PROGRAMA IMPULSO JOVEM APRESENTA UM CONJUNTO DE MEDIDAS DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO JOVEM, UM DOS PRINCIPAIS DESAFIOS COM QUE PORTUGAL SE CONFRONTA ATUALMENTE.) 1. PASSAPORTE

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

PASSOS PARA TRANSFERIR

PASSOS PARA TRANSFERIR PERRY JOHNSON REGISTRARS, INC. PASSOS PARA TRANSFERIR A CERTIFICAÇÃO Perry Johnson Registrars, Inc. 26555 Evergreen, Suite 1340 Southfield, Michigan 48076 USA Copyright 2008, by Perry Johnson Registrars,

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação FEIRA DO EMPREENDEDOR 22-11-2012 Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Apoios à Contratação Programa Estágios Port.92 Medida Estímulo 2012

Leia mais

O BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO

O BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO O BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO O Banco Europeu de Investimento (BEI) promove os objetivos da União Europeia ao prestar financiamento a longo prazo, garantias e aconselhamento a projetos. Apoia projetos,

Leia mais

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 Introdução SABE COM EXATIDÃO QUAL A MARGEM DE LUCRO DO SEU NEGÓCIO? Seja na fase de lançamento de um novo negócio, seja numa empresa já em

Leia mais

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 INVESTIMENTO TERRITORIAL INTEGRADO POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 As novas regras e legislação para os investimentos futuros da política de coesão da UE durante o período de programação 2014-2020 foram formalmente

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO CAMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Gabinete do Vereador Rodrigo da Zaeli

ESTADO DE MATO GROSSO CAMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Gabinete do Vereador Rodrigo da Zaeli Autoria: VEREADOR RODRIGO DA ZAELI PROJETO DE LEI Nº. 08, DE 28 DE MAIO DE 2013. EMENTA: Dispõe sobre conceder autorização ao poder executivo para a instituição o Programa de VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS

Leia mais

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Lei n.º 53/2011, de 14 de outubro, que procede à segunda alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, estabelecendo

Leia mais

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO FUNDO COMUM PARA OS PRODUTOS BÁSICOS (FCPB) BUSCA CANDIDATURAS A APOIO PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS BÁSICOS Processo de

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013 PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020 DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013 REDE RURAL NACIONAL NOTA INTRODUTÓRIA O desenvolvimento das fichas de medida/ação está condicionado, nomeadamente,

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

Incentivos a Microempresas do Interior

Incentivos a Microempresas do Interior Incentivos a Microempresas do Interior Saiba como se candidatar Para que servem estes incentivos? Este regime de incentivos apoia microempresas localizadas no Interior ou em regiões com problemas de interioridade,

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

Regulamento. Foremor

Regulamento. Foremor Regulamento Foremor Preâmbulo O presente projeto decorre de uma candidatura realizada pela MARCA ADL ao programa ERASMUS+, no âmbito da KA1 Learning Mobility for Individuals e está integrada numa iniciativa

Leia mais

PREÂMBULO. Artigo 1.º Competências para o tratamento da rede de efluentes

PREÂMBULO. Artigo 1.º Competências para o tratamento da rede de efluentes PREÂMBULO O sistema de tratamento de efluentes domésticos, comerciais e industriais a jusante do sistema de captação tratamento e armazenamento de água potável, tem vindo a ser implementado de acordo com

Leia mais

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 INSTRUMENTOS FINANCEIROS NA POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 A Comissão Europeia aprovou propostas legislativas no âmbito da política de coesão para 2014-2020 em outubro de 2011

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial

Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial Seminário sobre o Novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial Porto, 13 de Julho de 2015 2 Estrutura do documento O diagnóstico As oportunidades A articulação com outras políticas A visão,

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

Portugal 2020. Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020

Portugal 2020. Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020 Portugal 2020 Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020 Out 2014 1 Apresentação dos Programas Os PO financiados pelos FEEI são os seguintes a) Quatro Programas Operacionais temáticos: Competitividade

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: PLANEAR O ORÇAMENTO FAMILIAR COMO ELABORAR O ORÇAMENTO FAMILIAR

ÁREA DE FORMAÇÃO: PLANEAR O ORÇAMENTO FAMILIAR COMO ELABORAR O ORÇAMENTO FAMILIAR ÁREA DE FORMAÇÃO: PLANEAR O ORÇAMENTO FAMILIAR COMO ELABORAR O ORÇAMENTO FAMILIAR Índice A importância do orçamento familiar Etapas da elaboração do orçamento familiar 1ª etapa: identificação do rendimento

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social e Associações Desportivas de Utilidade Pública Lisboa,

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

Programa Local de Responsabilidade Social de Ferreira do Alentejo

Programa Local de Responsabilidade Social de Ferreira do Alentejo Regulamento do Programa Local de Responsabilidade Social de Preâmbulo O projeto Ferreira Solidária, financiado pelo Programa dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, prevê, no eixo 1, a implementação

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL - REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL Artigo 1.º Objetivos O programa Voluntariado Juvenil visa promover a participação cívica dos jovens em ações de voluntariado de interesse social e comunitário,

Leia mais

Campanha Anual e Campanha Capital de Captação de Recursos*

Campanha Anual e Campanha Capital de Captação de Recursos* Campanha Anual e Campanha Capital de Captação de Recursos* O IDIS Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social é uma organização da sociedade civil de interesse público que visa promover e estruturar

Leia mais

Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos

Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos Proposta de Metodologia na Elaboração de Projectos A Lei n.º115/99, de 3 de Agosto, estabeleceu o regime jurídico das associações representativas dos imigrantes e seus descendentes, prevendo o reconhecimento

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA ADMINISTRAÇÃO ELETRÓNICA E INTEROPERABILIDADE SEMÂNTICA

REGULAMENTO DO PROGRAMA ADMINISTRAÇÃO ELETRÓNICA E INTEROPERABILIDADE SEMÂNTICA REGULAMENTO DO PROGRAMA ADMINISTRAÇÃO ELETRÓNICA E INTEROPERABILIDADE SEMÂNTICA I. Objetivos 1. O Programa tem como objectivo geral contribuir para o desenvolvimento da Administração Eletrónica através

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

Regulamento - Perfil de Investimentos

Regulamento - Perfil de Investimentos Regulamento - Perfil de Investimentos 1. Do Objeto Este documento estabelece as normas gerais aplicáveis ao Programa de Perfil de Investimentos (Multiportfólio) da CargillPrev. O programa constitui-se

Leia mais

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 Conselho europeu 7 e 8 fevereiro 2013 Política de Coesão (Sub-rubrica

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Inclusão Social e Emprego

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Inclusão Social e Emprego Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Inclusão Social e Emprego Eixo 5 - Emprego e Valorização Económica dos Recursos Endógenos Objectivo Temático 8 - Promoção da sustentabilidade e qualidade

Leia mais

MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO. 23 de outubro de 2014

MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO. 23 de outubro de 2014 MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO 23 de outubro de 2014 APOIOS À CONTRATAÇÃO ESTÍMULO EMPREGO Caracterização Apoio financeiro às entidades empregadoras que celebrem contratos de trabalho com desempregados inscritos

Leia mais

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA. Gestão do orçamento familiar

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA. Gestão do orçamento familiar PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA Gestão do orçamento familiar 1 PLANO DE EXPOSIÇÃO A importância do orçamento familiar Rendimentos e despesas Risco e incerteza Saldo do orçamento Elaboração do orçamento

Leia mais

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL REGULAMENTO MUNICIPAL DE MEDIDAS DE APOIO SOCIAL A FAMÍLIAS CARENCIADAS DO CONCELHO DE VALENÇA Preâmbulo A atual situação económica tem provocado o aumento das situações de desemprego e como tal um elevado

Leia mais

PORTUGAL 2020: FINANCIAMENTO ATRAVÉS

PORTUGAL 2020: FINANCIAMENTO ATRAVÉS 25 de maio de 2015 PORTUGAL 2020: FINANCIAMENTO ATRAVÉS ATRAVÉ DO RECURSO AOS FUNDOS FUNDO EUROPEUS ESTRUTURAIS IS E DE INVESTIMENTO O estímulo ao tecido empresarial trazido pelo programa Portugal 2020

Leia mais

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido ICC 114 8 10 março 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido Memorando de Entendimento entre a Organização Internacional do Café, a Associação

Leia mais

DC24 - Empreendimentos Conjuntos (1) Directriz Contabilística nº 24

DC24 - Empreendimentos Conjuntos (1) Directriz Contabilística nº 24 DC24 - Empreendimentos Conjuntos (1) Directriz Contabilística nº 24 Índice 1. Objectivo 2. Definições 3. Tipos de empreendimentos conjuntos 3.1. Operações conjuntamente controladas 3.2. Activos conjuntamente

Leia mais

MODELO DE GESTÃO DAS ZONAS COMUNS

MODELO DE GESTÃO DAS ZONAS COMUNS MODELO DE GESTÃO A política ativa de gestão e preservação dos empreendimentos passa, em primeira instância, pela sensibilização dos inquilinos, para o bom uso e fruição das habitações, assegurando o cumprimento

Leia mais

ERP AIRC. Transição de Ano Económico 2014-2015 (Receita) Apresentado por: AIRC

ERP AIRC. Transição de Ano Económico 2014-2015 (Receita) Apresentado por: AIRC Apresentado por: AIRC Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 ÂMBITO... 3 1.2 OBJETIVOS... 3 1.3 REQUISITOS A OBSERVAR... 3 1.3.1 Versões das aplicações... 3 1.4 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS... 3 2. SCA ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

PROGRAMA ESCOLA + Voluntária

PROGRAMA ESCOLA + Voluntária PROGRAMA ESCOLA + Voluntária 1. Apresentação O voluntariado é considerado como uma atividade inerente ao exercício de cidadania que se traduz numa relação solidária para com o próximo, participando de

Leia mais

APPDA-Setúbal. Educação

APPDA-Setúbal. Educação APPDA-Setúbal Educação Enquadramento Constitui desígnio do XVII Governo Constitucional promover a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e promover a melhoria da qualidade do ensino. Um aspeto

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

PDR 2020. 3.2 - Investimento na Exploração Agrícola

PDR 2020. 3.2 - Investimento na Exploração Agrícola PDR 2020 3.2 - Investimento na Exploração Agrícola Equipa Portal dos Incentivos Nov 2014 Índice Índice... 1 1 Apresentação de Tema... 2 1.1 Descrição... 2 1.2 Beneficiários... 2 1.3 Critérios de Elegibilidade

Leia mais

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário do governo federal: um debate necessário Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Assessoria Técnica da Presidência do Ipea Este Comunicado atualiza trabalho publicado ano

Leia mais