UM MODELO DE CERTIFICAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM MODELO DE CERTIFICAÇÃO"

Transcrição

1 III Congresso Consad de Gestão Pública UM MODELO DE CERTIFICAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR Evelyn Ebling Mac Kay Dubugras Ribeiro Fernanda de Siqueira Neves Maria Cristina Gonçalves Torres

2 Painel 39/154 Monitoramento e avaliação de políticas públicas por uma OSCIP UM MODELO DE CERTIFICAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR Evelyn Ebling Mac Kay Dubugras Ribeiro Fernanda de Siqueira Neves Maria Cristina Gonçalves Torres RESUMO Dentre as diversas ações contempladas no âmbito do Choque de Gestão promovido pelo governo de Minas Gerais em busca de melhores resultados para a sociedade, destaca-se a celebração de termos de parcerias com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs). O modelo de gestão por meio de parceiras com as OSCIPs prioriza a redução progressiva do provimento direto dos bens e serviços, mediante parcerias com setores privados, municípios e a sociedade organizada, promovendo a melhoria da qualidade e a redução de custos dos serviços públicos. A intenção é buscar novos modelos para a execução de políticas públicas mais efetivas e transparentes para o cidadão. Vale destacar que o alcance dos resultados objeto do Termo de Parceria exige da OSCIP parceira, além da expertise para a execução da política pública, a profissionalização do setor e a adoção de boas práticas gerenciais. Assim, a opção por esse novo modelo institucional necessita de instrumentos de operacionalização que possibilitem não somente a avaliação da conformidade com os resultados pactuados, mas, principalmente, de uma sistemática consistente de monitoramento dos mecanismos de gestão através dos quais as OSCIPs alcançam os objetivos. Dessa forma, buscando desenvolver e garantir a eficiência na gestão interna das OSCIPs, em 2009, foi instituído o Programa de Certificação em Boa Gestão (PCBG). Para fortalecimento do PCBG, a Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Minas Gerais (SEPLAG) através do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CEMAIS), buscou uma parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), para o desenvolvimento de uma metodologia de avaliação da capacidade de gestão relacionada aos Termos de Parceria firmados com as OSCIPs parceiras. Essa parceria, além da concepção de uma sistemática adequada, é responsável pelo desenvolvimento de um processo de avaliação da gestão que possa ser aplicado, de forma homogênea e transparente, a todas as OSCIPs, traduzindo de forma efetiva a aderência da organização aos indicadores de gestão estabelecidos, culminando em uma certificação formal. O objetivo é verificar, a partir da metodologia previamente definida, a adequação das práticas gerenciais das OSCIPs no desenvolvimento das ações previstas nos Termos de Parceria executados, ou seja, assegurar que as entidades parceiras certificadas tenham condições de gestão para a execução da política pública de forma eficiente, eficaz e efetiva. Além disso, pretende-se promover a melhoria contínua da gestão das entidades parceiras, assim aprimorando os resultados da execução da política pública pela OSCIP parceira e, acima de tudo, dar segurança ao governo e à sociedade quanto à opção de executar políticas publicas por meio de termos de parceria. A metodologia de avaliação foi desenvolvida com base no estabelecimento de um modelo referencial suportado por critérios e requisitos

3 considerados adequados para avaliação da capacidade de gerenciamento e operacionalização dos Termos de Parceria firmados. São estabelecidos padrões e melhores práticas de boa gestão, bem como especificado o serviço de certificação (trilhas e listas de verificação). A operacionalização da certificação dessas OSCIPs, estabelecida a partir do modelo referencial, foi embasada em modelos de gestão internacionalmente aceitos e atende, entre outros, a critérios pré-estabelecidos relacionados a padrões de contabilização, atendimento à legislação trabalhista e tributária, desenvolvimento da gestão da informação, implantação da gestão orientada para resultados, procedimentos de transparência e ética, articulação da rede de partes interessadas e desenvolvimento de instrumentos de governança social e corporativa. Foi premissa para o desenvolvimento que o instrumento de certificação estabelecesse indicadores de gestão que serão utilizados para mensurar a qualidade de gestão das OSCIPs. Foram também no desenvolvimento da metodologia previstos e contemplados alguns fatores que culminaram na obtenção dos resultados. Assim, neste trabalho são relatados aspectos importantes vistos como fatores de sucesso tais como a formalização de todas as etapas do processo, através de manuais e roteiros de aplicação prática; a participação dos diversos atores envolvidos OSCIPs, SEPLAG e órgãos estatais parceiros e a consideração da especificidade inerente a cada OSCIP e a cada respectivo Termo de Parceria relacionado, como escopo, objeto em questão, finalidade e porte. Também são detalhados aspectos fundamentais como o desenvolvimento e a aplicação prática da metodologia através de um diagnóstico para avaliação da capacidade de gestão das OSCIPs, o que permitiu, além do refinamento do modelo de referência proposto, o conhecimento do real posicionamento da OSCIP frente ao modelo delineado, colaborando para o aprimoramento de seu sistema, com sustentabilidade e transparência. Todo o processo contribuiu para uma aprendizagem consistente sobre a proposta das OSCIPs e sobre o conceito de gestão do Termo de Parceria sob a ótica de atendimento aos resultados pactuados e o alcance dos objetivos. A partir da implantação da metodologia neste trabalho descrita, busca-se que o Estado, as organizações privadas e a sociedade possam identificar quais organizações estão aptas a executar a política pública de forma efetiva, entregando à população produtos de qualidade, uma vez melhorados os resultados da execução dos termos de parceria por meio do aprimoramento da gestão das OSCIPs parceiras. O objetivo deste trabalho é apresentar a metodologia desenvolvida para o processo de certificação e compartilhar os avanços conseguidos com a experiência até o momento.

4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA Aspectos gerais Aspectos específicos A metodologia aplicada as etapas desenvolvidas O modelo de certificação dos termos de parceria das OSCIPs CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 31

5 4 1 INTRODUÇÃO Durante décadas a Administração Pública conviveu com um Estado burocrático, centralizador e detentor de serviços que, muitas vezes, ao serem executados, colidiam com os princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade. Com isso, o Estado na busca de soluções para tornar viável a execução satisfatória da prestação dos serviços públicos e sentindo cada vez mais a necessidade de priorizar a sua atuação em áreas estratégicas típicas vem adotando fórmulas de delegação e estabelecendo parcerias com a sociedade civil, para que essa, utilizando-se de caminhos eficazes e eficientes possa alcançar os melhores resultados, com vistas a uma maior efetividade. Estamos vivenciando uma mudança de paradigma da Administração Pública evidenciada pela passagem do modelo burocrático para o modelo gerencial, que aponta para busca de uma gestão pública mais eficiente e inovadora, implicando na utilização de novos formatos jurídicos e institucionais na gestão de recursos e bens públicos. Assim, a opção pelo estabelecimento de parcerias é um potente instrumento de gestão implantado pelo governo, capaz de propiciar ao Estado ganhos em eficiência, tendo em vista que suas políticas são operacionalizadas por parceiros privados, não inteiramente sujeitos às amarras burocráticas estatais, embora a gestão, o controle e a responsabilidades se mantenham nas mãos do Estado, gerando resultados que o Estado dificilmente conseguiria sozinho. Esse ganho de eficiência acaba por propiciar, também, ganhos em eficácia e efetividade, uma vez que, com maior flexibilidade o alcance dos resultados tende a ser potencializado. Em 2002 a Administração Pública estadual mineira, de modo semelhante a outros Estados, apresentava um grave déficit orçamentário, denotando a urgência de uma proposta de reforma e de modernização de seu aparato estatal. O Governo de Minas Gerais desenvolveu, então, em 2003, o projeto Choque de Gestão, que buscava assumir medidas necessárias à resolução de problemas de ordem fiscal e à adequação da máquina pública a um novo posicionamento que conferisse ao Estado maior eficiência e efetividade na execução de políticas públicas. Em sua implantação, o Choque de Gestão apresentou uma série de medidas visando o ajuste fiscal subordinadas a iniciativas vigorosas voltadas para o

6 5 desenvolvimento. Esta foi uma característica da chamada Primeira Onda do Choque de Gestão, em que a prioridade era o trabalho voltado ao Planejamento Estratégico, através de medidas que permitissem a implantação de processos voltados à obtenção de melhores resultados, em acordo com a capacidade de gastos do governo, promovendo a reversão de quadros de déficits orçamentários (através, inclusive, num primeiro momento, da redução de despesas), da reorganização e modernização do aparato institucional do Estado e da busca e a implantação de novos modelos de gestão. Colhendo os frutos das medidas gerenciais implantadas, se deu a Segunda Onda do Choque de Gestão, contemplando o fortalecimento da gestão para obtenção de resultados baseados na qualidade e na produtividade. Vivenciava-se, assim, uma mudança de paradigma, evidenciada pela passagem do modelo burocrático para o modelo gerencial apontando, na busca por uma gestão pública mais eficiente e inovadora, pela opção por novos formatos jurídicos e institucionais na gestão de recursos e bens públicos. Assim, dentre inúmeras as medidas inovadoras de gestão, visando melhores resultados para os cidadãos, o Governo do Estado de Minas Gerais criou o marco legal para o estabelecimento de um novo modelo de parceria entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs): a Lei n o , de 16 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado como OSCIPs. O governo mineiro deslancha, então, como pioneiro no Brasil no que tange a avanços efetivos na operacionalização deste modelo, sendo alvo de benchmarking pelos demais Estados. O Decreto n o , de 03 de outubro de 2008, regulamenta a Lei n o /03, alterado pelo Decreto n o de 29 de dezembro de Esse modelo de gestão prioriza a redução progressiva do provimento direto dos bens e serviços, por meio de parcerias que promovam a melhoria da qualidade dos serviços e a redução de custos envolvidos. A intenção é buscar novos modelos para a execução de políticas públicas mais efetivas e transparentes para o cidadão. Em 2005, foram celebradas as primeiras parcerias entre os Órgãos Estaduais Mineiros e as OSCIPs.

7 6 A partir da implantação desse novo modelo de gestão, surgiu a necessidade de se avaliar essas parcerias, visando, inicialmente, verificar o alcance dos resultados pactuados. Assim, foi criada na Auditoria-Geral, em 2007, a Diretoria Central de Auditoria em Contratos de Gestão, responsável, dentre outras atribuições, pela avaliação dos Termos de Parceria firmados com as OSCIPs. Tendo em vista o ineditismo dessa implantação, o trabalho de avaliação dos termos de parcerias e das OSCIPs transforma-se em um desafio para os órgãos estatais parceiros, principalmente pela carência de referências, seja quanto a instrumentos legais, seja com relação à gestão, ao monitoramento e ao controle a serem realizados pela Administração Pública. Vale destacar que o alcance dos resultados objeto do Termo de Parceria exige da OSCIP parceira, além da expertise para a execução da política pública, a profissionalização do setor e a adoção de boas práticas gerenciais. Tendo em vista o ineditismo dessa implantação, o trabalho de avaliação dos termos de parcerias e das OSCIPs transformou-se em um desafio para os órgãos estaduais parceiros, principalmente pela carência de referências, seja quanto a instrumentos legais, seja com relação à gestão, ao monitoramento e ao controle a serem realizados pela Administração Pública. Portanto, a criação desse novo arranjo institucional necessitava de instrumentos de operacionalização que possibilitassem não somente a avaliação da conformidade com os resultados pactuados (através de um conjunto adequado de indicadores), mas, sobretudo, de uma sistemática para monitorar os mecanismos de gestão através dos quais as OSCIPs alcançam os objetivos. Dessa forma, diversas ações têm sido adotadas pelo Governo de Minas Gerais buscando desenvolver e garantir a eficiência na gestão interna das OSCIPs, destacando-se dentre elas, o Programa de Certificação em Boa Gestão PCBG, que objetiva assegurar que as OSCIPs parceiras tenham condições de gestão para a execução da política pública de forma eficiente, eficaz e efetiva. Para cumprir esse desafio, a Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Minas Gerais (SEPLAG) através do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CEMAIS), buscou uma parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), para o desenvolvimento de uma metodologia de avaliação da capacidade de gestão relacionada aos Termos de Parceria firmados com as OSCIPs parceiras. O Termo de Parceria é a materialização do vínculo de cooperação entre o Estado e a OSCIP.

8 7 Buscou-se com essa parceria, além do desenvolvimento de uma sistemática de avaliação adequada, um processo de avaliação da gestão que pudesse ser aplicado, de forma homogênea e transparente, a todas as OSCIPs, traduzindo de forma efetiva a aderência da organização aos indicadores de gestão estabelecidos. Esse processo de avaliação da gestão deve ser validado por meio de uma Certificação formal, ou seja, todas as instituições qualificadas como OSCIPs, que têm termos de parceria firmados com o estado, deverão passar pelo processo de certificação. Esta iniciativa visa melhorar o resultado da execução dos termos de parceria por meio da melhoria da gestão das OSCIPs parceiras, bem como dar segurança ao governo e à sociedade quanto a opção de executar políticas publicas por meio da parceirização. Fomentando as boas práticas de gestão das OSCIPs parceiras, o governo de Minas estimula a ampliação das competências das entidades, sempre visando a entrega de resultados por meio do incremento das políticas públicas. Esse trabalho apresenta a metodologia desenvolvida para o estabelecimento de um modelo referencial a ser aplicado às OSCIPs para avaliação de sua capacidade de gerenciamento no que se refere à operacionalização e à gestão do Termo de Parceria firmado, além de trazer as etapas empreendidas para sua consecução e para a realização da certificação das OSCIPs parceiras e compartilhar a experiência e os resultados até o momento obtidos.

9 8 2 OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é mostrar o modelo de certificação consolidado, utilizado no Programa de Certificação em Boa Gestão (PCBG), resultante do trabalho de parceria do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG), com o Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CEMAIS) e com a Fundação Instituto de Administração (FIA). Para tanto, são apresentados neste trabalho a sistemática de desenvolvimento da metodologia empregada para a implantação do PCBG, o modelo referencial estabelecido, as etapas e ações que levaram até o mesmo, os mecanismos e instrumentos de avaliação da gestão empregada pelas OSCIPs e o processo de certificação, bem como os resultados obtidos e as próximas ações a serem empreendidas.

10 9 3 METODOLOGIA 3.1 Aspectos gerais A metodologia de desenvolvimento e a forma de trabalho empregadas levaram em conta as peculiaridades do objetivo a serem atendidos e enfatizaram o relacionamento contínuo entre as equipes da SEPLAG e do CEMAIS com os consultores da FIA. Foram consideradas em todas as etapas do projeto as características próprias tanto da administração pública como das OSCIPs, seja em termos de suas particularidades administrativas, jurídicas, como gerenciais, políticas e sociais. Foram também adotados alguns importantes princípios metodológicos gerais, quais sejam: O Planejamento e o Controle dos trabalhos ocorreram por meio da elaboração de uma rede detalhada de atividades, onde para cada uma delas foram definidos os recursos necessários, a metodologia específica empregada, seu inter-relacionamento com as demais etapas do projeto, sua duração e os produtos esperados. Esse planejamento e o controle de sua execução possibilitaram o desenvolvimento deste projeto com maior sinergia, o que implicou na redução de custos e no cumprimento dos prazos previstos para sua execução. Flexibilidade no desenvolvimento do projeto; à medida que o projeto foi sendo executado, como normalmente ocorre, surgiram novas informações e demandas que indicaram a necessidade de reajustes, de modo a embora garantindo os objetivos iniciais, melhores resultados fossem obtidos. Assim, a incorporação de novas atividades ao longo da realização foi considerada. A Organização e a Composição da equipe de trabalho foi fundamental que a estrutura funcional interna ao projeto fosse capaz de garantir o rigoroso cumprimento do plano de trabalho fixado e tivesse flexibilidade para enfrentar as novas situações que surgiram durante

11 10 sua execução, sobretudo, com a adoção de uma estratégia participativa que abrangesse os envolvidos com a ação. Transferência de Conhecimento A intenção desde o início dos trabalhos foi conceber e iniciar um processo de mudanças que fundamentalmente passasse pela absorção das técnicas adotadas pelos atores envolvidos, tanto na execução das atividades quanto na assimilação de conceitos e na predisposição de defendê-los e multiplicar sua aplicação. A simplicidade foi fundamental que a nova proposta fosse facilmente compreendida e adotada pelos diversos agentes envolvidos e usuários, sem prejuízo da sua segurança e confiabilidade; Aproximações sucessivas a adequabilidade da solução proposta só foi obtida por aproximações cumulativas, com a adoção de uma estratégia apoiada na elaboração de protótipos que, testados e validados inicialmente em contextos restritos, foram se expandindo, incorporando as modificações necessárias. 3.2 Aspectos específicos A metodologia foi concebida e desenvolvida com base em índices indicativos propostos através do estabelecimento de um modelo referencial suportado por padrões e melhores práticas de boa gestão, bem como na especificação do serviço de certificação (trilhas e listas de verificação). A operacionalização da certificação das OSCIPs, estabelecida a partir do modelo referencial, foi embasada em modelos de gestão internacionalmente aceitos e atendem, dentre outros, a critérios pré-estabelecidos relacionados a padrões de contabilização, atendimento à legislação trabalhista e tributária, desenvolvimento da gestão da informação, implantação da gestão orientada para resultados, procedimentos de transparência e ética, articulação da rede de partes interessadas e desenvolvimento de instrumentos de governança social e corporativa. Fator de suma importância foi a consideração das especificidades inerentes ao escopo, tanto as referentes ao objeto em questão, como aquelas

12 11 relacionadas às OSCIPs parceiras, sendo levado em conta em todo o processo as particularidades existentes, seja de finalidade, de porte, de recursos, e mesmo aquelas relacionadas aos diversos Termos de Parceria. Outro aspecto a considerar foi a realização de um Diagnóstico em cada OSCIP, atividade que, embora não prevista no planejamento inicial dos trabalhos, se mostrou de grande relevância para os trabalhos. O Diagnóstico possibilitou, a partir da aplicação prática do Modelo delineado em casos reais, seu refinamento. Ademais, foi uma oportunidade para que as OSCIPs conhecessem o real posicionamento de seu Sistema de Gestão frente ao modelo delineado, contribuindo diretamente para o alcance dos objetivos organizacionais e promovendo seu aprimoramento com sustentabilidade e transparência. Também foi de grande importância para os trabalhos a formalização do Modelo Referencial, dos instrumentos e práticas a serem utilizados. Assim, foram elaborados o Roteiro para a Realização do Diagnóstico, o Manual do Certificador e o Manual de Certificação. O Roteiro para a Realização do Diagnóstico descreve o procedimento a ser seguido pela OSCIP quando da realização da avaliação de seu Sistema de Gestão, seja com relação às atividades e suas responsabilidades, seja com relação aos documentos a serem disponibilizados pela organização. Também fazem parte desse Roteiro os Critérios e Requisitos a serem avaliados e os itens avaliados. Esse documento foi apresentado previamente à realização do Diagnóstico às OSCIPs. O Manual do Certificador é um, roteiro para realização da Avaliação para Certificação do Termo de Parceria das OSCIPs e contém, além do procedimento a ser seguido pelo certificador indicado pela SEPLAG para realização da avaliação, suas atribuições e responsabilidades, as atividades a serem cumpridas no decorrer da certificação, a Trilha para Avaliação e os Modelos de documentos a serem preenchidos. O Manual de Certificação consolida o Modelo Referencial e define todos os elementos que o compõem.

13 A metodologia aplicada as etapas desenvolvidas Conhecimento do cenário Num primeiro momento de desenvolvimento, os trabalhos focaram atividades de conhecimento do cenário e das expectativas. Para levantamento dos dados, foi analisada a documentação de referência e realizadas reuniões com SEPLAG e CEMAIS para conhecimento, por parte da consultoria, do estágio atual de desenvolvimento da implantação das OSCIPs pelo Governo do Estado de Minas Gerais, dos resultados até o momento obtidos e, em especial, quanto às expectativas do governo de Minas Gerais a serem contempladas a partir da execução do projeto. Buscou-se delinear o panorama real do momento atual da implantação e buscar subsídios para o redesenho de um Plano de Trabalho para o projeto que fosse voltado ao atendimento das expectativas dos órgãos contratantes. Também foram realizadas visitas a OSCIPs qualificadas de porte, área de atuação/ objeto diferentes entre si para compreensão dos trabalhos realizados pelas mesmas e de seus fluxos de trabalho como pressupostos básicos para a futura modelagem da avaliação. Paralelamente, foram avaliadas as atuais práticas mundialmente aplicadas para identificação dos requisitos a serem atendidos quando da avaliação das OSCIPs, como aqueles definidos para implantação de sistemas de gestão (por exemplo, NBR ISO 9000, e e suas normas de auditoria para certificação NBR ISO 10011, Partes 1, 2 e 3, além do Modelo e dos Critérios de Excelência definidos pelo PNQ Prêmio Nacional da Qualidade, dentre outros). Concepção, formatação e teste do conceito mais aplicável no modelo e construção de um modelo referencial para avaliação das OSCIPs através da definição de critérios e parâmetros para o Modelo de Referência Uma das características mais importantes desta etapa do processo foi a preocupação em se definir critérios, parâmetros e indicadores factíveis de serem aplicados e, principalmente, conceitualmente compreensíveis e compartilhados pelos envolvidos: OSCIPs, SEPLAG como gestora do PCBG e órgãos estatais parceiros.

14 13 Assim, a partir dos subsídios obtidos na etapa anterior foi construído um modelo inicial que traduzisse de forma efetiva a aderência da organização a indicadores de gestão pré-estabelecidos. O modelo construído foi formalizado no documento Certificação das OSCIPs Instrumento de Avaliação, apresentado e discutido, num primeiro momento com a equipe de contrapartida do CEMAIS e da SEPLAG e, posteriormente, numa Oficina, onde se expandiu o número de participantes desses órgãos no sentido de se obter maior coerência e transparência, incorporando o conhecimento dos participantes a respeito do cenário onde atuam as OSCIPs. A atuação da equipe através da incorporação de suas opiniões e posicionamentos técnicos no novo modelo adicionou qualidade às soluções propostas. Teste do protótipo a ser utilizado na avaliação/certificação das OSCIPs e avaliação dos resultados, ajustes e validação do modelo O Modelo de Referência para avaliação/certificação das OSCIPs foi inicialmente testado em 2 OSCIPs de porte, orçamentos/investimento e objeto significativamente distintos, a fim de que os critérios e requisitos estabelecidos pudessem ser verificados de forma abrangente quanto a seu entendimento, pertinência/ adequação, bem como se haveria necessidade de outros itens a serem avaliados. Após a avaliação nas OSCIPs, na busca por se obter um modelo que efetivamente avaliasse a aderência da organização, a um nível satisfatório, a indicadores de gestão pré-estabelecidos, necessários para manutenção da parceria, o modelo foi adequado e consolidado no Manual de Cerificação, que serviu de subsídio para aplicação da sistemática e formalização de toda a documentação de referência. Elaboração, discussão e aprovação do Manual de Procedimentos e do Roteiro para a Certificação O foco desta etapa dos trabalhos foi a formatação e a formalização dos instrumentos e da logística necessárias à realização do diagnóstico do Sistema de Gestão das OSCIPs. Assim, no período, foram consolidados os parâmetros e os requisitos que caracterizam o Modelo de Referência para a certificação das OSCIPs.

15 14 A partir dessa consolidação, foram elaborados o Manual do Certificador e o Roteiro para a Realização do. Especificação dos serviços de certificação e elaboração do roteiro para certificação No período, os serviços para certificação dos Termos de Parceria foram especificados em seu formato final a partir da adequação realizada, com a definição de critérios objetivos que caracterizavam cada Termo de Parceria e os Itens de Verificação a serem atendidos. A especificação dos serviços de certificação consolida a estrutura de todo o Modelo a ser utilizado para a certificação das OSCIPs. O modelo de certificação e as respectivas regras que o operacionalizam, após validação pela SEPLAG, foram apresentados a cada uma das OSCIPs parceiras, bem como os aspectos relacionados à caracterização das Categorias a serem consideradas para a certificação dos Termos de Parceria, bem como aqueles relacionados aos itens de verificação referentes ao atendimento a cada Categoria. Diagnóstico do termo de parceria A realização do diagnóstico possibilitou, através da a partir da aplicação prática do Modelo em casos reais, seu refinamento com vistas à Certificação dos Termos de Parceria. Para fins de avaliação da aderência das OSCIps ao modelo, independente da categoria do TP, foram efetuados levantamentos dos resultados obtidos, traduzidos em gráficos, dos quais seguem alguns exemplos na Figura 1 a seguir.

16 15 Figura 1: Exemplos dos resultados obtidos no diagnóstico O Diagnóstico também possibilitou que a OSCIP conhecesse seu posicionamento frente ao modelo delineado, contribuindo para o aprimoramento de seu sistema, com sustentabilidade e transparência. A partir de então, com os resultados obtidos no Diagnóstico e com o Modelo validado, foram consolidados os Relatórios de Recomendações para o atendimento de cada Termo de Parceria ao especificado, contendo: Os Resultados do diagnóstico do Termo de Parceria, em termos de atendimento percentual de cada item de verificação avaliado na OSCIP; O Detalhamento do Diagnóstico com o grau de atendimento a cada dos itens de verificação específico para a categoria a ser atendida para fins de certificação; Um Resumo do diagnóstico; e Recomendações e Sugestões para atendimento da categoria a ser atendida pelo Termo de Parceria, em relação aos itens não atendidos e aqueles parcialmente atendidos pela OSCIP. Também foram apresentados a cada OSCIP o grau de aderência ao preconizado para a Categoria estabelecida para seu respectivo Termo de Parceria e recomendações e sugestões no sentido de cobrir as lacunas faltantes para sua certificação. Certificação dos Termos de Parceria das OSCIPs Com base no estabelecido no Modelo de Referência do Programa de Certificação em Boa Gestão (PCBG), as OSCIPs parceiras do Governo do Estado de Minas Gerais serão auditadas, ainda no 1º semestre de 2010, com vistas a obter a certificação de seus Termos de parceria.

17 16 Esse processo deverá ser repetido em freqüência pré-estabelecida, a fim de revalidar o certificado, como condição para manter a parceria com o Estado de Minas. 3.4 O Modelo de Certificação dos Termos de Parceria das OSCIPs O Programa de Certificação proposto consiste em avaliar a gestão empregada pelas OSCIPs do Estado de Minas Gerais. Pretende-se com o presente Programa, que a partir de 2010, as instituições sem fins lucrativos, qualificadas e inscritas como OSCIPs, que possuem parceria com o Estado de Minas Gerais submetam-se a esse processo de certificação, como estímulo ao desenvolvimento da boa gestão Categorias para Certificação dos Termos de Parceria (TP) das OSCIPs Uma vez que as OSCIPs possuem características específicas próprias tais como objeto, porte e constituição, o mesmo ocorrendo com os Termos de Parceria por elas firmados, caracterizados por distintos montante de recursos repassados, vinculação à política pública etc., optou-se, a fim de dar maior coerência ao Modelo, considerar esses fatores, como elementos definidores de categorização dos TPs. Portanto, para fins de certificação do Termo de Parceria da OSCIP, o atendimento, função direta de sua capacidade de gestão, é primeiramente caracterizado através dos seguintes fatores: Fator 1 (P 1 ) Montante de recursos repassados através do TP à OSCIP; Fator 2 (P 2 ) Porte da estrutura necessária à execução do objeto do TP; Fator 3 (P 3 ) Vinculação estratégica à política pública, caracterizada pelo aspecto estruturador da política e por sua continuidade ao longo do tempo.

18 17 Fator 1: Montante de Recursos Repassados (P 1 ) Para fins de classificação dos Termos de Parceria, foi utilizado como fator de cálculo relacionado ao montante de recursos repassados à OSCIP através do TP, a previsão de receitas previstas para o ano de 2009, dividida por ,00 (por exemplo, se o total de recursos repassado para uma OSCIP através do TP é de R$ ,00, para esse Termo, P 1 = 1,0). Fator 2: Porte da Estrutura Necessária para a Execução do Objeto (P 2 ) Para fins de classificação, foi utilizada como fator de cálculo relacionado ao porte da estrutura necessária para consecução do objeto, a quantidade de empregados da OSCIP trabalhando diretamente no TP dividida por 10 (por exemplo, se o número de trabalhadores da OSCIP que executam o TP é igual a 100, para esse Termo, P 2 = 10,0). Vinculação Estratégica à Política Pública (P3) Para fins de classificação, foi considerado se o objeto do TP faz parte de um Projeto Estruturador 1, ou não, e se é uma atividade permanente (Programa) ou transitória ao longo do tempo (Projeto). Para fins de cálculo, foi utilizada a seguinte tabela de pontuação: Tabela 1: Pontuação da Vinculação Estratégica do TP Classificação do Fator P 3 Estruturador Permanente 4 Estruturador Não-Permanente 3 Não-Estruturador Permanente 2 Não-Estruturador Não-Permanente 1 1 Os Projetos Estruturadores são os projetos prioritários e estratégicos do governo, possuem. prioridade de repasse dos recursos previstos no orçamento e um gerenciamento intensivo por parte da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, o que possibilita uma avaliação da aderência dos recursos à estratégia e agilidade e tempestividade na adoção de medidas corretivas necessárias.

19 18 A fórmula de cálculo utilizada para caracterização dos Termos de Parceria é mostrada a seguir: P = 3P 1 + P 2 + 2P 3 Onde: P = Pontuação para categorizar o Termo de Parceria P 1 = Previsão de receitas repassadas para o Termo de Parceria para o ano de 2009, divida por ,00 P 2 = Quantidade de empregados da OSCIP trabalhando no Termo de Parceria, dividida por 10 P 3 = Conforme pontuação mostrada na Tabela 1. A partir da fórmula acima, os TPs são classificados segundo as Categorias especificadas na tabela 2 a seguir. Tabela 2: Categorias em função das Pontuações obtidas pelos TP Pontuação (P) Até 14 Categoria I > 14 a 30 II > 30 III Esses itens tipificam os Termos de Parceria executados pelas OSCIPs nas Categorias (I), (II) e (III). Ao aplicarmos a fórmula de cálculo mostrada para caracterização dos atuais 14 TP das OSCIPs parceiras, obtivemos: Categoria I 5 Termos de Parceria; Categoria II 5 Termos de Parceria; Categoria III 4 Termos de Parceria; Cabe aqui ressaltar que, uma vez que a certificação é voltada ao TP, e as OSCIPs podem ter um ou mais Termos firmados, a cada um desses termos deve ser aplicada a fórmula e, portanto, uma mesma OSCIP para manter a parceria deve atender aos requisitos para cada um de seus termos firmados.

20 Critérios para avaliação Para avaliação dos TP das OSCIPs parceiras do Governo do Estado de Minas Gerais para fins de certificação, independentemente da Categoria descrita no item anterior em que se classificam, foram estabelecidos 9 Critérios de Gestão, quais sejam: 1. Gestão Corporativa 2. Gestão Estratégica 3. Gestão de Processos 4. Gestão de Recursos Humanos 5. Gestão de Patrimonial e de Suprimentos 6. Gestão da Informação 7. Gestão Contábil e Financeira 8. Gestão Tributária 9. Gestão da Comunicação A Figura 2 a seguir apresenta a inter-relação existente entre os critérios estabelecidos para o Modelo de Referência. 9 Gestão da Comunicação 1 Gestão Corporativa 3 -Gestão de Processos 7 -Gestão Cont. e Financeira 4 -Gestão de Recursos Humanos 5 -Gestão de Patrimônio e de Suprimentos 2 Gestão Estratégica DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO 8 -Gestão Tributária GESTÃO DOS MEIOS 6 Gestão da Informação Figura 2: Representação do Modelo de Referência

21 Descrição dos Critérios para Avaliação São detalhados a seguir o conjunto de critérios utilizados no modelo para certificação dos Termos de parcerias das OSCIPs parceiras do Estado de Minas Gerais. Critério 1 Gestão Corporativa A Gestão Corporativa passa pela definição da existência organizacional, dos seus propósitos imediatos e futuros e os padrões que pautam a sua conduta e a sua relação com todos os stakeholders. Este critério aborda o estabelecimento de Valores - princípios, normas, crenças e padrões de conduta - e a implantação de processos gerenciais que contribuem diretamente para o alcance dos objetivos organizacionais. É a forma como a organização é gerenciada rumo a seus objetivos, tendo em vista padrões de conduta pré-estabelecidos, refletidos na estrutura e regulamento internos. Os Valores servem de guia e critério para comportamentos, atitudes e decisões da organização. A gestão de melhorias e resultados permitirá o controle tempestivo dos riscos importantes que, se não gerenciados, podem trazer resultados inesperados, impactando na estabilidade organizacional. Relevância para a OSCIP: É fundamental para o atendimento dos resultados de modo integrado, possibilitando a cada trabalhador da organização conhecer, de modo claro, o propósito da existência da entidade, como ela se projeta no futuro e quais os princípios éticos que empreende para alcançar seus alvos. Uma organização que sabe o caminho a seguir, que escuta seus clientes e parceiros e que dispõe de uma Missão e de uma Visão claras, bem definidas e difundidas entre seus trabalhadores, seguramente conta com uma maior probabilidade de sucesso na consecução de seus objetivos. Ademais, é importante salientar que a utilização de recursos é otimizada quando os processos inerentes são eficientes, gerenciados segundo modernas técnicas.

22 21 Quando se trata de aplicar recursos públicos, impõe-se maior ênfase na aplicação do princípio da eficiência, bem como maior preocupação com o zelo, a ética, a moralidade, a cidadania e a responsabilidade social. Critério 2 Gestão Estratégica Processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para o estabelecimento e a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à organização e sua evolução esperada. Este critério aborda a implantação de metodologias e de processos gerenciais que contribuem para, a partir da avaliação dos cenários e ambientes internos e externos: estabelecer objetivos e metas estratégicos; desenvolver suas estratégias de forma a manter sua sobrevivência, crescimento e diferenciação competitiva; e acompanhar e gerenciar os passos de implantação, adotando medidas corretivas, quando necessário. É uma forma de gerir a organização, com foco em ações estratégicas em todas as áreas, verificando se a organização planeja para atingir suas metas e objetivos. Relevância para a OSCIP: Através da análise do ambiente, a organização deve identificar oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos para o cumprimento de sua missão e, através desse mecanismo, estabelecer o propósito e direção que deverá seguir para potencializar as oportunidades e evitar riscos. O planejamento estratégico deve ser formalizado através de um Plano ou Mapa Estratégico, constituído por programas e projetos. Critério 3 Gestão de Processos Conjunto de atividades que incluem o planejamento e o monitoramento do desempenho de um processo. É a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas, técnicas e sistemas para definir, visualizar, medir, controlar, relatar e melhorar processos.

23 22 Este critério se refere ao planejamento e ao controle da consecução dos processos realizados pela organização, assegurando a disponibilidade de informações, de registros, de recursos e de medidas de verificação e monitoramento. Relevância para a OSCIP: Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que identificar e gerir numerosas atividades interligadas. Uma atividade que usa recursos e que é gerida de forma a possibilitar a transformação de entradas em saídas pode ser considerada um processo. Freqüentemente a saída de um processo é a entrada para o processo seguinte. A grande vantagem da aplicação de uma eficaz gestão de processos em uma organização, aliada às interações desses processos e sua gestão, é o controle contínuo que ela permite sobre os resultados individuais e globais obtidos, possibilitando maior qualidade, melhor utilização de recursos, a identificação e a correção de eventuais desvios, permitindo intervenções concretas de ações de melhoria. Critério 4 Gestão de Recursos Humanos Este critério aborda a implantação de sistemas de trabalho na organização através de processos gerenciais cuja finalidade é desenvolver e implantar políticas de seleção e contratação, capacitação e desenvolvimento contínuos, integração, gestão do desempenho de pessoas e equipes e o direcionamento dos trabalhadores rumo aos objetivos e metas da organização. Relevância para a OSCIP: Parte importante do planejamento de qualquer organização consiste na determinação das necessidades de recursos, humanos ou não: quantidade de pessoas, qualificações e competências necessárias, recursos financeiros, infraestrutura, equipamentos, edifícios e instalações etc. Nas etapas seguintes cuidamos da disponibilização das competências necessárias através da seleção e contratação, preparação, conscientização e motivação por meio de um tratamento humanizado.

24 23 Critério 5 Gestão Patrimonial e de Suprimentos Este Critério refere-se ao controle das atividades envolvidas no suprimento das necessidades geradas pelo planejamento de processos, serviços, equipamentos etc. Envolve os processos de tomada de preços, avaliação e seleção de fornecedores, pedidos de compra e os controles no recebimento, bem como os processos de contratação de serviços. Relevância para a OSCIP: Com relação aos seus insumos, para um bom e eficiente funcionamento da entidade é importante que: os insumos necessários estejam disponíveis no momento em que são necessários os insumos disponíveis sejam exatamente os requeridos (os que foram solicitados) os processos de aquisição sejam pautados pela lisura, buscando sempre o interesse da organização, tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista da qualidade dos serviços que presta. os fornecedores e sub-contratados compreendam as necessidades da organização, podendo assim trabalhar em regime de parceria, numa relação mutuamente benéfica. as compras sejam não somente do interesse da organização, mas também favorecendo o interesse maior da sociedade, respeitando o meio ambiente e as relações sociais (compras sustentáveis) Critério 6 Gestão da Informação Conjunto de políticas que possibilitam a produção de informação relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida para o local certo, no momento correto, com um custo apropriado e facilidades de acesso por parte dos envolvidos. "Gerir a informação é, assim, decidir o que fazer com base em informação e decidir o que fazer sobre informação. É ter a capacidade de selecionar dum repositório de informação disponível aquela que é relevante para uma determinada decisão e, também, construir a estrutura e o design desse repositório." (Zorrinho 1995, p. 146).

25 24 Relevância para a OSCIP: Impossível abstrair qualquer organização que não estabeleça e mantenha canais de comunicação internos e externos, com os mais variados públicos, com a finalidade de obter e divulgar informação. A boa imagem corporativa é importante, tanto na obtenção de apoio dos setores interessados da sociedade, como na atração de novos clientes. A própria sociedade não dispõe de outra maneira de avaliar o desempenho de uma organização senão através de informação recebida. A geração e a difusão de conhecimentos, também sob a forma de informações, desempenham papel fundamental na organização que pretende agir e ser reconhecida como de primeira linha. Critério 7 Gestão Contábil e Financeira Com a finalidade de garantir recursos suficientes para pagamento dos seus compromissos e suporte às estratégias de crescimento, é necessário que as organizações desenvolvam controles financeiros adequados às suas necessidades, os quais devem fornecer aos seus gestores as informações mínimas necessárias para a mensuração dos resultados e avaliação das metas financeiras estabelecidas. Diante desse contexto de controle, avaliação de desempenho e gestão financeira, a Contabilidade constitui-se no principal meio de mensuração e avaliação de resultados, através da identificação e separação precisa das despesas e receitas inerentes a cada projeto executado pela organização, sem risco perda de controle e mascaramento de resultados. Relevância para a OSCIP: O equilíbrio econômico-financeiro da entidade (e, conseqüentemente os resultados de sua atuação) depende fortemente de um planejamento adequado, bem como de um controle operacional. Isso somente se pode conseguir através de um bom planejamento e controle de receitas e despesas, e da disponibilidade de reservas para enfrentar eventuais situações de dificuldades.

26 25 As boas práticas recomendam a diversificação de fontes de recursos como um instrumento de segurança. Experiências e ligações de diversos tipos não apenas enriquecem seu cabedal de conhecimentos, como possibilitam que alternativas de apoio possam ser alcançadas com maior agilidade, em caso de necessidade. Critério 8 Gestão Tributária Em que pese a isenção de uma serie de tributos de que gozam certas organizações, essa isenção não é total, ou seja, certos tributos acabam por incidir sobre algumas de suas atividades, aquisições, pagamentos etc. A gestão tributária constitui o planejamento necessário para o pagamento do mínimo de tributos que a legislação permite, bem como a gestão dos recursos suficientes para que isso seja realizado nos seus prazos estabelecidos. Relevância para a OSCIP: A Gestão Tributária em nossos dias desempenha um papel estratégico na administração das organizações: a realidade tributária brasileira é complexa; existem dezenas de tributos exigidos, entre impostos, taxas e contribuições. Além disso, a gestão estratégica de tributos é uma forma de se buscar a melhoria dos resultados da organização, por meio da otimização dos desembolsos tributários que recaem sobre as suas atividades. Critério 9 Gestão da Comunicação Este critério aborda os processos gerenciais de comunicação organizacional no universo em que a organização se encontra, tratando especificamente de cada um dos principais canais: seu próprio pessoal, a sociedade, e o ente parceiro, visando colher informações, dar transparência à sua atuação e otimizar a supervisão pelo poder público. Relevância para a OSCIP:

27 26 Pode-se dizer que a comunicação assume uma importância fundamental nas dinâmicas internas e externas da entidade, contribuindo para uma mais fácil interação e desempenho dos indivíduos. Assim, estes podem ser seus trabalhadores (comunicações funcionais, operacionais, sociais etc.), seus clientes diretos (os beneficiários diretos de seus programas), a sociedade, de cujo apoio necessita, o Estado (ente parceiro), outros poderes etc. A manutenção de uma boa imagem corporativa, e daí uma boa imagem dos programas por ela executados, depende do estabelecimento e da manutenção de bons canais de comunicação. O cumprimento de suas obrigações contraídas nos Termos de Parceria depende, também, de um processo eficaz de comunicação com o Ente Parceiro. Cada Critério retro descrito é composto por um conjunto de Requisitos que os completam e descrevem. No total, são 31 Requisitos, distribuídos como mostra a Tabela 3 da página a seguir.

28 27 Tabela 3: Requisitos por Critério CRITÉRIOS Requisito 1.1 Missão Requisito 1.2 Visão REQUISITOS CRITÉRIO 1 GESTÃO CORPORATIVA Requisito 1.3 Valores Éticos Requisito 1.4 Estrutura Organizacional Requisito 1.5 Regimento Interno Requisito 1.6 Gestão de Resultados e Melhorias CRITÉRIO 2 GESTÃO ESTRATÉGICA Requisito 2.1 Formulação Estratégica Requisito Desdobramento dos Objetivos Estratégicos Requisito 2.3 Acompanhamento Estratégico Requisito 3.1 Gestão de Documentos e Processos CRITÉRIO 3 - GESTÃO DE PROCESSOS Requisito 3.2 Provisão de Recursos Requisito 3.3 Práticas de Sustentabilidade Requisito 3.4 Emergências e Acidentes Requisito 3.5 Medição e Monitoramento dos Processos Requisito Política de Recursos Humanos CRITÉRIO 4 - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Requisito 4.2 Recrutamento e Seleção Requisito 4.3- Desligamento de Trabalhadores Requisito Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos CRITÉRIO 5 - GESTÃO PATRIMONIAL E DE SUPRIMENTOS CRITÉRIO 6 - GESTÃO DA INFORMAÇÃO CRITÉRIO 7 - GESTÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA CRITÉRIO 8 - GESTÃO TRIBUTÁRIA CRITÉRIO 9 - GESTÃO DA COMUNICAÇÃO Requisito Gestão Patrimonial Requisito Gestão de Fornecedores Requisito 5.3 Gestão de Compras e de Contratos Requisito Gestão da Imagem Corporativa Requisito Banco de Dados Requisito Geração, Sistematização e Compartilhamento de conhecimentos Requisito Controle das despesas Requisito Apropriação das receitas e despesas Requisito Demonstrativos financeiros e Auditoria Contábil Requisito Planejamento e Gestão Tributária Requisito Comunicação Interna Requisito Comunicação com colaboradores externos, beneficiários, Sociedade Requisito Comunicação com o Ente Parceiro

29 Itens de Verificação Cada Requisito da Tabela 3 mostrada é composto por um conjunto de Itens de Verificação: 80 itens para a Categoria I, 106 para a Categoria 2 (26 acrescidos aos definidos para a Categoria I) e 136 para a Categoria III (36 acrescidos à Categoria II). Os itens de verificação estão contidos num check list utilizado na aplicação do atendimento ao Modelo de Certificação Atendimento às Categorias para Certificação do Termo de Parceria Para obtenção da certificação em sua Categoria, o Termo de Parceria da OSCIP deve cumprir, no mínimo, o percentual de atendimento aos Itens de Verificação mostrado na Tabela 4 a seguir: Tabela 4: Percentual mínimo a ser obtido nos Itens de Verificação por Categoria % mínima a ser atendida pelo Termo de Parceria Para obtenção da certificação na Categoria I Para obtenção da certificação na Categoria II Para obtenção da certificação na Categoria III 80 % dos Itens de Verificação da Categoria I 90 % dos Itens de Verificação da Categoria I; e 60% dos Itens de Verificação da Categoria II 90 % dos Itens de Verificação da Categoria I, e 60% dos Itens de Verificação da Categoria II; e 50% dos Itens de Verificação da Categoria III A Figura 3 a seguir mostra, de forma esquemática, a relação entre Critérios, Requisitos e Itens de Verificação para cada Categoria.

30 Figura 3: Critérios X Requisitos X Itens de Verificação por Categoria 29

31 30 4 CONCLUSÕES O projeto Choque de Gestão ao implantar estratégias administrativas baseadas na delegação de autoridade e na cobrança por resultados colocou em relevo a questão da avaliação nas OSCIPs, dificultada pela falta de referências decorrente de seu ineditismo. A experiência pioneira do governo de Minas Gerais, neste trabalho relatada, comprovou a exeqüibilidade do fortalecimento de instrumentos de gestão voltados à avaliação dos Termos de parceria firmados. O desenvolvimento e, principalmente, a aplicação prática de uma metodologia para avaliação da capacidade de gestão de organizações sociais, que possibilitasse maior segurança aos órgãos públicos na utilização desse novo arranjo institucional, encerrou uma série de desafios, permitindo aprendizagens sobre a proposta das OSCIPs e sobre o conceito de gestão do Termo de Parceria sob a ótica de atendimento aos resultados pactuados e o alcance dos objetivos. A partir da verificação da adequação das práticas gerenciais das OSCIPs por meio de uma metodologia previamente definida para obtenção de certificação da boa gestão, pretende-se o aprimoramento contínuo da gestão das entidades parceiras, visando a execução da política pública de forma eficiente, eficaz e efetiva. Acima de tudo, a implantação do Programa de Certificação da Boa Gestão, corroborará no sentindo de dar segurança ao governo e à sociedade quanto à opção de executar políticas públicas por meio de parceirização com entidades do Terceiro Setor. Ao adotar um processo participativo, o poder público se insere numa ótica pluralista de busca do aperfeiçoamento da gestão pública: o resultado é o melhor atendimento dos interesses sociais, revelado através da melhoria da gestão das organizações que as representam. O grande desafio que agora se apresenta é o de garantir a irreversibilidade desse processo, de modo a assegurar, de forma transparente, sustentável e consistente, que os benefícios resultantes das boas práticas de gestão possam beneficiar a sociedade.

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

1. Escopo ou finalidade da iniciativa 1. Escopo ou finalidade da iniciativa O Poder Judiciário tem-se conscientizado, cada vez mais, de que se faz necessária uma resposta para a sociedade que exige uma prestação jurisdicional mais célere e

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Secretaria de Gestão Pública de São Paulo. Guia de Avaliação de Maturidade dos Processos de Gestão de TI

Secretaria de Gestão Pública de São Paulo. Guia de Avaliação de Maturidade dos Processos de Gestão de TI Secretaria de Gestão Pública de São Paulo Guia de Avaliação de Maturidade dos Processos de Gestão de TI Objetivos As empresas e seus executivos se esforçam para: Manter informações de qualidade para subsidiar

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS SUBMETIDA E APROVADA A PROPOSTA DO PROJETO PROCESSO DE PLANEJAMENTO GESTÃO DE Processo fundamental

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Gestão Por Competências nas IFES

Gestão Por Competências nas IFES Goiânia 22 de Novembro de 2012 Gestão Por Competências nas IFES Anielson Barbosa da Silva anielson@uol.com.br A G E N D A 1 Desafios da Gestão de Pessoas nas IFES. 2 3 Bases Legais da Gestão de Pessoas

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como

Leia mais

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: 1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

MACROPROCESSOS É um conjunto de processos que correspondem a uma função da organização.

MACROPROCESSOS É um conjunto de processos que correspondem a uma função da organização. GESTÃO POR PROCESSOS Prof. WAGNER RABELLO JR PROCESSO Conjunto de recursos e atividades interrelacionadas que transforma insumos (entradas) em serviços ou produtos (saídas); GESTÃO DE PROCESSO OU GESTÃO

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO CONTEÚDO 1 APRESENTAÇÃO 2 PÁGINA 4 3 4 PÁGINA 9 PÁGINA 5 PÁGINA 3 APRESENTAÇÃO 1 O cenário de inovação e incertezas do século 21 posiciona o trabalho

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA

PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA Prestação de Serviços em Assessoria e Consultoria Tributária para as empresas do Arranjo Produtivo Local. 1. OBJETIVO

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

Levantamento do Perfil de Governança e Gestão de Pessoas da Administração Pública Federal

Levantamento do Perfil de Governança e Gestão de Pessoas da Administração Pública Federal Fórum Gestão de Pessoas Levantamento do Perfil de Governança e Gestão de Pessoas da Administração Pública Federal Fabiano Nijelschi G. Fernandes Auditor Federal de Controle Externo Secretaria de Fiscalização

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 1 ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Elaborado por: GT Especial do ABNT/CB-25 Grupo de Aperfeiçoamento do

Leia mais

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003 Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO VERSÃO PRELIMINAR SALVADOR MAIO/2003 Dr. ANTÔNIO JOSÉ IMBASSAHY DA SILVA Prefeito

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

O modelo OS do Espírito Santo e a gestão e controle das organizações qualificadas. Flávio Alcoforado f.alcoforado@uol.com.br

O modelo OS do Espírito Santo e a gestão e controle das organizações qualificadas. Flávio Alcoforado f.alcoforado@uol.com.br O modelo OS do Espírito Santo e a gestão e controle das organizações qualificadas Flávio Alcoforado f.alcoforado@uol.com.br ORGANIZAÇÃO SOCIAL Modelo: Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,

Leia mais

PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA

PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA Prestação de Serviços em Assessoria, Consultoria e Treinamento na área de Recursos Humanos. 1. OBJETIVO Os objetivos

Leia mais

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) No decorrer da execução do Projeto, e tão logo sejam definidos os perfis dos consultores necessários para a consecução dos produtos

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO Januário Montone II Congresso Consad de Gestão Pública Painel 23: Inovações gerenciais na saúde O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Ministério do Planejamento Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas

Leia mais

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor Gestão e Governança de TI Modelo de Governança em TI Prof. Marcel Santos Silva PMI (2013), a gestão de portfólio é: uma coleção de projetos e/ou programas e outros trabalhos que são agrupados para facilitar

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores Apresentação A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GesPública se constitui elemento de suma importância

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012. RESOLUÇÃO CONSEACC/SP 04/2012 ALTERA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA, DO CAMPUS SÃO PAULO DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF. A Presidente do Conselho Acadêmico de Campus

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO DR. WASHINGTON ANTÔNIO DE BARROS DEZEMBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL MEDIÇÃO DE DESEMPENHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Eng. Dayana B. Costa MSc, Doutoranda e Pesquisadora do NORIE/UFRGS Conteúdo da Manhã Módulo 1 Medição de Desempenho Conceitos Básicos Experiência de Sistemas de

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

EXERCÍCIO 3 Metodologia de gestão de processos

EXERCÍCIO 3 Metodologia de gestão de processos Guia de Modelagem de Estruturas Organizacionais EXERCÍCIO 3 Metodologia de gestão de processos Exercício de mapeamento, avaliação, análise e melhoria 1 A gestão de processos permite identificar o conjunto

Leia mais

Planejamento Estratégico de TIC

Planejamento Estratégico de TIC Planejamento Estratégico de TIC Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe 2010 a 2014 Versão 1.1 Sumário 2 Mapa Estratégico O mapa estratégico tem como premissa de mostrar a representação visual o Plano

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Tem a missão de assessorar a Presidência em assuntos a ela delegados, agindo em apoio aos demais órgãos da empresa.

Tem a missão de assessorar a Presidência em assuntos a ela delegados, agindo em apoio aos demais órgãos da empresa. PRESIDÊNCIA (DIPRE) A missão da Presidência é assegurar a sobrevivência, o crescimento e a diversificação sinergética da Guimar, em consonância com as orientações estratégicas emanadas do Conselho de Administração,

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

PROCESSOS DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS

PROCESSOS DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS 1 Ficha Técnica Proposto por: Presidente Des. Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes Vice-Presidente Des. Marcos Alaor Diniz Grangeia Corregedor-Geral da Justiça Des. Paulo Kiyochi Mori Coordenação Juiz Francisco

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza MECANISMOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE T.I. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O Ciclo da Governança de T.I. ALINHAMENTO

Leia mais

GESPÚBLICA. Brasília ǀ 25 de Setembro de 2012

GESPÚBLICA. Brasília ǀ 25 de Setembro de 2012 GESPÚBLICA Brasília ǀ 25 de Setembro de 2012 Resultados Decisões Estratégicas Informações / Análises O PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA Ideologia Organizacional Missão, Visão,Valores Análise do Ambiente

Leia mais