CLASSE 2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLASSE 2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR:"

Transcrição

1 NOTA: Nos exemplos e exercícios que efectuamos utilizamos as taxas de IVA de 5%, 12% e 20%, no entanto as taxas de IVA, actualmente são de 6% (Lista I), 13% (Lista II) e 23% (Taxa normal). O mesmo se passa com as taxas de retenção na fonte. Ver ficheiro Taxas de retenção na fonte, para taxas actualizadas CLASSE 2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR: «Esta classe destina-se a registar as operações relacionadas com clientes, fornecedores, pessoal, Estado e outros entes públicos, financiadores, accionistas, bem como outras operações com terceiros que não tenham cabimento nas contas anteriores ou noutras classes específicas. Incluem-se, ainda, nesta classe, os diferimentos (para permitir o registo dos gastos e dos rendimentos nos períodos a que respeitam) e as provisões.» (SNC Notas de enquadramento) Normas Relevantes Do conjunto das NCRF existentes destacam-se as que a seguir se apresentam por se entender que são as que têm uma maior influência na movimentação das contas desta classe. Tabela 2 NCRF s relevantes Classe 2 NCRF Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro 5 Divulgação de Partes Relacionadas a) 9 Locações b) 13 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas c) 14 Concentrações de Actividades Empresariais d) 21 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes e) 23 Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio f) 25 Impostos Sobre o Rendimento g) 26 Matérias Ambientais h) 27 Instrumentos Financeiros i) 28 Benefícios dos Empregados j) a) É com base e em função desta norma que algumas contas desta classe têm de ter subcontas, nomeadamente as contas 21 e 22 (ver maior desenvolvimento nas contas 21 e 22). b) É com base e em função desta norma que tem significado a conta Esta norma regula o seu reconhecimento e mensuração. c) Norma relevante para a definição de Subsidiária, Associada e de Empreendimento conjunto. d) Norma relevante para a definição de empresa-mãe. e) É com base e em função desta norma que se reconhecem e mensuram as quantias na conta 29 Provisões, bem como se divulga informação sobre os activos e passivos contingentes. f) É com base e em função desta norma que se ajustam os valores das contas a receber e a pagar, entre outras nas contas 21, 22 e 25 quando se verificam alterações na taxa de câmbio. g) É com base e em função desta norma que se reconhecem e mensuram as contas 241, e

2 h) É com base e em função desta norma que se reconhecem e mensuram as quantias na conta 29 Provisões, nomeadamente na conta 295 Matérias Ambientais. i) É com base e em função desta norma que se reconhecem e mensuram imparidades nas contas a receber que são considerados activos financeiros e tratados nesta norma. j) É com base e em função desta norma que se reconhecem e mensuram algumas quantias da conta 23 principalmente da conta 231. Reconhecimento As contas da classe 2, Contas a Receber e a Pagar, incorporam contas de natureza activa e passiva, e neste sentido surgem no balanço tanto no activo como no passivo e dentro destes no corrente ou no não corrente, havendo algumas contas desta classe, contas 261 e 262, que são evidenciadas no capital próprio. As contas da classe 2 a incluir no capital próprio são apenas as contas 261 e 262 e surgem a deduzir à conta 51 Capital para em conjunto ( ) formar o capital realizado. A classe 2 Contas a receber e a pagar, apresenta um maior desenvolvimento, em especial nas contas 21 Clientes e na conta 22 Fornecedores. 21x1 Clientes gerais 21x2 Clientes empresa-mãe 21x3 Clientes empresas subsidiárias 21x4 Clientes empresas associadas 21x5 Clientes empreendimentos conjuntos 21x6 Clientes outras partes relacionadas 22x1 Fornecedores gerais 22x2 Fornecedores empresa-mãe 22x3 Fornecedores empresas subsidiárias 22x4 Fornecedores empresas associadas 22x5 Fornecedores empreendimentos conjuntos 22x6 Fornecedores outras partes relacionadas Esta decomposição das contas 21 e 22 surge por exigência da NCRF 5 Divulgações de Partes Relacionadas, cujo objectivo é prescrever que, nas demonstrações financeiras de uma entidade, se incluam as divulgações necessárias para chamar a atenção para a possibilidade de que a sua posição financeira e resultados possam ter sido afectados pela existência de partes relacionadas e por transacções e saldos pendentes com tais partes. A divulgação exigida pela norma, deve ser feita separadamente para cada uma das seguintes categorias: ( 14, da NCRF 5) (a) A empresa-mãe; (b) Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade; (c) Subsidiárias; 2

3 (d) Associadas; (e) Empreendimentos conjuntos nos quais a entidade seja um empreendedor; (f) Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe; e (g) Outras partes relacionadas. Verifica-se, contudo, que a decomposição do quadro de contas não contempla exactamente as exigências da norma. Para dar cabal cumprimento, isto é, para termos a informação devidamente preparada para a divulgação exigida, as diversas contas «2xx6 outras partes relacionadas» teriam de ser decompostas como se sugere para clientes c/c: 2116 Clientes Outras partes relacionadas Clientes Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Clientes Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe Clientes -.(outras situações particulares da entidade) Sempre que se justifique e com a necessária adaptação, a sugestão apresentada para a conta 211 é válida para as restantes contas desta classe onde hajam saldos pendentes. Empresa-mãe é uma entidade que detém uma ou mais subsidiárias ( 13 da NCRF 14). Deve ser identificada uma adquirente para todas as concentrações de actividades empresariais. A adquirente é a entidade concentrada que obtém o controlo sobre as outras entidades ou actividades empresariais concentradas. Subsidiária: é uma entidade (aqui se incluindo entidades não constituídas em formas de sociedade, como, p. ex: as parcerias) que é controlada por uma outra entidade (designada por empresa-mãe) ( 4 da NCRF13). Associada: é uma entidade (aqui se incluindo as entidades que não sejam constituídas em forma de sociedade, como, p. ex: as parcerias) sobre a qual o investidor tenha influência significativa e que não seja nem uma subsidiária nem um interesse num empreendimento conjunto. ( 4 da NCRF 13). Empreendimento conjunto: é uma actividade económica empreendida por dois ou mais parceiros, sujeita a controlo conjunto destes mediante um acordo contratual. ( 4 da NCRF 13). A caracterização de uma entidade como: Empresa-mãe; Subsidiária; Associada; ou Empreendimento conjunto tem a ver fundamentalmente com a capacidade da entidade afectar as políticas financeiras e operacionais da investida e decorre da presença de controlo, controlo conjunto ou influência significativa. (extracto do 4 da NCRF 5). 3

4 Assim apresentamos de seguida as definições mais importantes para a caracterização das categorias enumeradas na norma e constantes no código de contas. Controlo: é o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou de uma actividade económica a fim de obter benefícios da mesma. ( 8 da NCRF5) Controlo conjunto: é a partilha de controlo, acordada contratualmente, de uma actividade económica e existe apenas quando as decisões estratégicas financeiras e operacionais relacionadas com a actividade exigem o consentimento unânime das partes que partilham o controlo (os empreendedores). ( 8 da NCRF 5) Influência significativa: é o poder de participar nas decisões das políticas financeira e operacional da investida ou de uma actividade económica mas que não é controlo nem controlo conjunto sobre essas políticas. A influência significativa pode ser obtida por posse de acções, estatuto ou acordo. ( 8 da NCRF 5) Dívidas a curto, médio e longo prazo: ano; Consideram-se dívidas a curto prazo, quando o seu vencimento se verifica num prazo inferior a um Consideram-se dívidas a médio e longo prazo, quando o seu vencimento é superior a um ano. NOTAS DE DÉBITO: A nota de débito, serve para uma entidade debitar um certo valor a outrém. Esta operação origina ou um aumento da dívida deste último (sendo devedor) ou uma diminuição do seu crédito (sendo credor). A nota de débito é utilizada frequentemente para debitar encargos de compra, despesas com serviços bancários, juros, descontos, etc., aos devedores, quando são de sua conta. O estudo e preenchimento das notas de débito encontra-se no final deste fascículo. NOTAS DE CRÉDITO: A nota de crédito, tem função inversa da nota de débito. Creditando uma certa importância ao devedor, este vê o seu débito reduzido e, sendo credor, o inverso. 4

5 A nota de crédito é utilizada normalmente na devolução de vendas ou descontos feitos fora da factura. O estudo e preenchimento das notas de crédito encontra-se no final deste fascículo. ESTUDO DA LETRA: A factura, as notas de débito e as notas de crédito constituem a justificação das transacções efectuadas, mas não podem ser considerados como garantia especial de pagamento dessas transacções. Para tal, existe um segundo grupo de documentos denominados títulos de crédito, dos quais destacamos a letra. A letra, é um título de crédito através do qual uma determinada pessoa ou entidade (o sacador) ordena a outrém (sacado) o pagamento de uma certa importância (valor nominal da letra), a si ou a outra pessoa ou entidade (tomador), numa determinada data (vencimento). O sacador corresponde normalmente ao credor (é ele que passa a letra), enquanto que o sacado corresponde ao devedor. Quando qualquer dos obrigados for comerciante, sobre o valor nominal da letra incide o imposto de selo (varia consoante o valor nominal da letra). Para uma maior garantia de pagamento da letra é normalmente prestado o aval. Este corresponde a uma garantia de pagamento dada por um terceiro, ou mesmo um signatário da letra a favor de um dos seus intervenientes. Quando não é mencionado o interveniente a favor do qual se dá o aval, considera-se como sendo dado pelo sacador. O dador de aval, designa-se avalista e é responsável da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada. OPERAÇÕES DA LETRA: A letra, à semelhança de outros títulos de crédito, está sujeita a um conjunto de operações, que são: o saque, o endosso, o aceite, o desconto, a reforma, o recâmbio e o protesto. a) o saque é a ordem de pagamento, isto é, corresponde à emissão da própria letra. Sacar uma letra consiste em emiti-la, ou seja, em ordenar a alguém (sacado) o pagamento de uma certa quantia na data de vencimento. Sendo assim, ele é efectuado pelo sacador. Exemplo de uma letra: 5

6 b) O endosso consiste na transmissão da letra a outrém pelo tomador ou portador da letra. Apenas podem ser transmitidas, por endosso, as letras que contenham a cláusula à ordem, isto é, quando forem títulos à ordem. A entidade que transmite a letra por endosso designa-se endossante; aquela que a recebe por endosso, endossado. Para se efectivar o endosso basta inscrever no verso da letra a expressão pague-se a F ou à sua ordem, seguida da assinatura do endossante. c) O aceite é dado pelo sacado e consiste na declaração da responsabilidade deste pelo pagamento da letra na data do vencimento. Tal declaração de responsabilidade consiste apenas na 6

7 assinatura do sacado na face da letra. Após ter aceite a letra o sacado passa a designar-se aceitante, sendo responsável pelo pagamento daquela no vencimento. d) O desconto de letras realiza-se nos bancos e consiste numa realização antecipada do seu valor, ou seja, possibilita ao portador realizar o valor da letra antes da data do seu vencimento, pagando para tal os juros e encargos relativos ao período compreendido entre a data da apresentação a desconto e a de vencimento. O desconto, operação comercial de grande relevância, apresenta uma grande vantagem para o credor (portador da letra) visto possibilitar-lhe realizar meios líquidos que doutra forma não conseguiria. Debitando ao aceitante os encargos do desconto, o portador, vê realizado antecipadamente o seu crédito sem que tal lhe origine custos financeiros. Também para o devedor apresenta vantagens visto conseguir assim crédito que doutra forma não alcançaria. De facto o desconto resulta, na prática, num empréstimo a curto prazo concedido pela instituição de crédito ao aceitante ou devedor, limitando-se este ao pagamento dos encargos ao portador ou sacador e ao reembolso do valor nominal na data do vencimento. Os encargos normalmente suportados pelo desconto de letras são os seguintes: - Juros: incidem sobre o valor nominal da letra e são calculados com base no período compreendido entre a data de desconto e a data de vencimento da letra, mais dois dias (prazo para apresentação à cobrança). A taxa de juro do desconto é variável. Depende do período que falta para o vencimento, variando na razão directa deste (quanto maior for o período de tempo em dívida maior será a taxa de juro). - Comissão de cobrança: efectuada pelo banco. - Imposto: incide sobre o juro e a comissão de cobrança e corresponde à arrecadação por parte do banco, para posterior entrega ao Estado (imposto de selo). - Outras despesas: engloba despesas diversas tais como: portes, telefonemas, telegramas, e outros. O portador apresenta a letra a desconto no banco, que poderá ser ou não aceite pela instituição de crédito (banco). Sendo-o, é-lhe depositado na conta de depósitos à ordem, o valor nominal da letra deduzido de todos os encargos referidos. Não havendo nada estipulado em contrário, o portador deverá debitar e cobrar ao aceitante as despesas que lhe foram deduzidas pelo banco, devendo o aceitante exigir o documento comprovativo (nota de desconto do banco) de tais encargos. e) A reforma consiste na substituição de uma letra antes do seu vencimento, por outra ou outras com vencimento posterior. Esta operação, muito frequente, deve-se ao facto de o aceitante não poder liquidar, no todo ou em parte, o valor nominal da letra na data de vencimento. 7

8 Duas situações podem ocorrer numa reforma de letras: 1 o aceitante paga uma parte do valor nominal da letra antiga, aceitando uma nova letra pelo restante: reforma parcial; 2 o aceitante substitui a letra antiga, na sua totalidade, por uma nova, não pagando qualquer valor: reforma total. Quando da reforma, ao aceitante são debitadas não só as despesas verificadas com a operação (portes de devolução, selos, impressos, outros custos) como também todos os encargos bancários a suportar pelo desconto da nova letra. f) O recâmbio consiste no seguinte: a letra é apresentada, no vencimento, ao aceitante para que este proceda ao seu pagamento, isto é, efectua-se a sua cobrança. No entanto, duas situações podem ocorrer: 1 o aceitante paga a letra terminando, assim, a sua dívida; 2 o aceitante recusa-se ao pagamento da letra, sendo esta devolvida ao sacador, por incobrabilidade. Tal devolução por falta de pagamento constitui o recâmbio. O recâmbio de letras não cobradas comporta sempre despesas tais como: portes, telefonemas, e outras despesas, que devem ser debitadas ao aceitante, na sua totalidade, se a responsabilidade de tal facto lhe for imputada. g) O protesto consiste numa acção levada a efeito pelo portador da letra, motivada pela falta de aceite ou falta de pagamento. O protesto por falta de aceite deverá efectuar-se durante os prazos fixados para a apresentação ao aceite; o protesto por falta de pagamento deverá efectuar-se num dos dois dias úteis seguintes àqueles em que a letra é pagável. Sendo a letra pagável até ao limite máximo de dois dias úteis seguintes à data de vencimento, o protesto deverá efectuar-se nos 3º ou 4º dias úteis seguintes àquela. A letra deve ser protestada na repartição notarial da área do domicílio nela indicado para o aceite ou pagamento; na falta de indicação a letra será protestada na repartição do domicílio da pessoa que a deva aceitar ou pagar. Pelos encargos do protesto deverá responsabilizar-se o aceitante ou devedor, devendo os seus débitos serem considerados de cobrança duvidosa. É nossa sugestão a propósito do desconto de letras e outros títulos, nomeadamente em relação ao endosso de letras e outros títulos a receber, propor a criação e utilização da seguinte conta: 8

9 2129 Clientes Títulos a receber endossados. Boletim Empresarial Recordamos que esta conta regista a crédito, o endosso de letras e outros títulos a receber (desconto bancário ou outra forma), por débito de Depósitos à ordem ou outro tipo de activo. Posteriormente esta conta será debitada por crédito da conta 212x pela extinção do título (pagamento / liquidação ou anulação). A utilização desta conta permite à entidade ter conhecimento das suas responsabilidades por títulos a receber endossados (títulos descontados antes do seu vencimento) e assim ter toda a informação necessária para a divulgação no anexo. Os quadros que se seguem apresentam de forma desenvolvida o registo das diversas operações relacionadas com as letras e outros títulos, segundo o SNC. Contabilização das letras Saque: Consiste na emissão de uma letra ou outro título, em que o sacador (credor) ordena ao sacado (devedor), o pagamento de uma certa quantia numa data determinada. 212 Clientes títulos a receber 211 Clientes c/c Desconto de letras ou endosso (Títulos a receber endossados): Caso exista a transmissão da letra ou outro título pelo sacador a outrem, através do envio da letra ou outro título ao banco para antecipar o seu recebimento (processo de endosso). 12 Depósitos à ordem 2129 Clientes títulos a receber end. Classe 6 (*) (*) Debita conta da classe 6 Gastos encargos bancários, caso não sejam debitados posteriormente. Recebimento da letra (Sem endosso): Momento em que o sacado paga a letra ou outro título, sem que o sacador tenha efectuado o endosso. 12 Depósitos à ordem 212 Clientes títulos a receber Recebimento da letra (Com endosso): Momento em que o sacado paga a letra ou outro título ao sacador da letra ou outro título que este havia endossado para antecipar o seu recebimento. 9

10 Uma vez que já foi efectuado o desconto da letra ou o endosso (crédito da conta 2129 Clientes títulos a receber endossados), só falta efectuar o seguinte registo: 2129 Clientes títulos a receber end. 212 Clientes títulos a receber Recâmbio da letra (Sem endosso): Devolução por falta de pagamento na data do vencimento da letra ou outro título em carteira. 211 Clientes c/c 212 Clientes títulos a receber Classe 6 (*) 12 Dep. à ordem (Despesas de recâmbio) (*) debita conta da classe 6 Gastos Encargos bancários (despesas de recâmbio). Recâmbio da letra (Com endosso): Devolução por falta de pagamento na data do vencimento da letra ou outro título descontado (endossado). 211 Clientes c/c Classe 6 12 Depósitos à ordem 2129 Clientes Títulos a receber end. 212 Clientes títulos a receber Débito dos encargos da letra: Recebimento do valor das despesas bancárias referentes ao desconto da letra ou outro título (processo de endosso). A suportar pela entidade: Classe 6 (Encargos bancários) 12 Depósitos à ordem A suportar pelo cliente: 211 Clientes c/c Classe 6 (encargos bancários) Reforma da letra (Sem endosso): Substituição de uma letra ou outro título por outra nova letra ou outro novo título em carteira. Anulação da letra a reformar: Clientes c/c 212 Clientes títulos a receber

11 Recebimento de parte da dívida: 12 Depósitos à ordem 211 Clientes c/c Saque de nova letra: 212 Clientes títulos a receber 211 Clientes c/c Reforma da letra (Com endosso): Substituição de uma letra ou outro título por outra nova letra ou outro novo título descontado (endossado). Anulação da letra a reformar: 211 Clientes c/c 12 Depósitos à ordem 2129 Clientes Títulos a receber end. 212 Clientes títulos a receber Recebimento de parte da dívida: 12 Depósitos à ordem 211 Clientes c/c Saque de nova letra: 212 Clientes títulos a receber 211 Clientes c/c vencimento. Protesto da letra: Acção executiva por recusa de aceite ou de pagamento na altura do seu Anulação da letra: 211 Clientes c/c 212 Clientes títulos a receber Classe 6 (Encargos bancários) 12 Depósitos à ordem Reconhecimento das perdas por imparidade em clientes: 6511 perdas por imparidade - clientes 219 Perdas por imparidade acumuladas Conta 21 Clientes 11

12 Regista os movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e de serviços. (SNC Notas de enquadramento) Esta conta destina-se a registar os movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e de serviços, ainda que sejam entidades como: sócios; pessoal; Estado e outros entes públicos; etc. A conta 21 Clientes é composta pelas contas: 211 Clientes c/c 212 Clientes títulos a receber 218 Adiantamentos de clientes 219 Perdas por imparidade acumuladas A título de sugestão a entidade poderá criar a seguinte conta: 213 Clientes Cheques pré datados Para as situações de existência de cheques pré datados. Se os cheques forem guardados no banco, como é alguma prática, ou mesmo dado como garantia, sugerimos a subdivisão da conta 213 da seguinte forma: 213 Clientes com cheques pré datados Em clientes c/ cheques em nosso poder Clientes gerais Clientes empresa mãe Clientes empresas subsidiárias Clientes empresas associadas Clientes empreendimentos conjuntos Clientes outras partes relacionadas Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe (outras situações particulares da entidade) Em clientes c/ cheques em poder do banco Clientes gerais Clientes empresa mãe Clientes empresas subsidiárias Clientes empresas associadas Clientes empreendimentos conjuntos Clientes outras partes relacionadas Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe (outras situações particulares da entidade) 12

13 213.9 Perdas por imparidade acumuladas Clientes gerais Clientes empresa mãe Clientes empresas subsidiárias Clientes empresas associadas Clientes empreendimentos conjuntos Clientes outras partes relacionadas Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe (outras situações particulares da entidade) Na decomposição apresentada juntamos a conta 2139 Perdas por imparidade acumuladas, pois o facto de termos em nosso poder o cheque de um cliente em nada garante o pagamento e, consequentemente, os testes de imparidade a realizar em cada momento de relato devem incluir esta conta 213 agora sugerida. Reconhecimento Esta conta 21 Clientes apresenta as suas subcontas no balanço em rubrica do activo e do passivo. No activo as subcontas 211 Clientes c/c, 212 Clientes Títulos a receber e 219 Perdas por imparidade acumuladas aparecem incorporadas na rubrica «Clientes». No passivo corrente a subconta 218 Adiantamentos de clientes aparece incorporada na rubrica «Adiantamentos de clientes». Mensuração A quantia a reconhecer é geralmente a que consta no documento da transição (factura ou documento equivalente ou um contrato), ajustada por quaisquer descontos comerciais ou de quantidade. Quando, no entanto, o recebimento ou pagamento for diferido no tempo por períodos superiores ao que seja prática corrente então presume-se que estamos perante uma operação mista que é simultaneamente uma venda (compra) e um financiamento pelo que, nestes casos, o valor a considerar deverá ser o justo valor ou seja a quantia que seria considerada se o pagamento fosse dentro das condições normais (se não houvesse diferimento). Imparidade De acordo com o 23 da NCRF 27 Instrumentos Financeiros, à data de cada período de relato financeiro, uma entidade deve avaliar a imparidade (*) de todos os activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados, ou seja, que estejam mensurados ao custo ou ao custo amortizado menos qualquer perda por imparidade. Se existir uma evidência objectiva de imparidade, a entidade deve reconhecer uma perda por imparidade na demonstração de resultados (6511). 13

14 Por outras palavras em cada momento de relato dever-se-á verificar se há evidências de as contas a receber estarem em imparidade, isto é, se os valores que julgamos vir a receber diferem da quantia escriturada, e se assim for proceder ao reconhecimento de uma perda por imparidade ou eventual reversão de uma perda anteriormente considerada. (*) - 24 da NCRF 27 Instrumentos Financeiros Evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos está em imparidade inclui dados observáveis que chamem a atenção ao detentor do activo sobre os seguintes eventos de perda: (a) Significativa dificuldade financeira do emitente ou devedor; (b) Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; (c) O credor, por razões económicas ou legais relacionados com a dificuldade financeira do devedor, oferece ao devedor concessões que o credor de outro modo não consideraria; (d) Torne-se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; (e) O desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do devedor; (f) Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial, embora a diminuição não possa ser ainda identificada para um dado activo financeiros individual do grupo, tal como sejam condições económicas nacionais, locais ou sectoriais adversas. Em relação à conta de Clientes, é necessário, em primeiro lugar, separar os clientes cuja dívida se encontra representada por factura clientes conta/corrente (c/c) daqueles cuja dívida se encontra representada por letras a receber clientes títulos a receber. A subconta de clientes c/c deve ser dividida em tantas subcontas, quantos os clientes da empresa. Cada cliente será representado na contabilidade por uma conta onde se registam as operações com ele realizadas. Se num dado momento quisermos saber, por exemplo, quanto deve o cliente A?, ou qual foi o último pagamento do cliente B? obteremos facilmente a resposta por uma simples consulta das respectivas fichas ou extractos de conta dos clientes. Conta 211 Clientes c/c Nesta conta registam-se todos os movimentos ocorridos com clientes desde que sejam da actividade corrente da entidade, não sejam titulados, não se refiram a adiantamentos de clientes, nem a perdas por imparidade acumuladas. 14

15 O desenvolvimento desta conta deve respeitar os critérios da NCRF 5 Divulgações de Partes Relacionadas, assim como a NCRF 13 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas e da NCRF 14 Concentrações de Actividades Empresariais. Já referidos, nos aspectos gerais e no caso particular para as outras partes relacionadas. Conta Clientes gerais Registam-se nesta conta as operações com todas as entidades que não sejam partes relacionadas; Conta Clientes empresa-mãe Registam-se nesta conta as operações com a empresa-mãe (*); (*) Empresa-mãe é uma entidade que detém uma ou mais subsidiárias. Conta Clientes empresas subsidiárias Registam-se nesta conta as operações com empresas subsidiárias (*); (*) Subsidiária é uma entidade (aqui se incluindo entidades não constituídas em forma de sociedade, como p.ex: as parcerias) que é controlada por uma outra entidade (designada por empresa-mãe) Conta Clientes empresas associadas Registam-se nesta conta as operações com as empresas associadas (*); (*) Associada é uma entidade (aqui se incluindo as entidades que não sejam constituídas em forma de sociedade, como, p.ex: as parcerias) sobre a qual o investidor tenha influência significativa e que não seja nem uma subsidiária nem um interesse num empreendimento conjunto. Conta Clientes empreendimentos conjuntos Registam-se nesta conta as operações com empreendimentos conjuntos (*); (*) Empreendimento conjunto é uma actividade económica empreendida por dois ou mais parceiros, sujeita a controlo conjunto destes mediante um acordo contratual. 15

16 Conta Clientes outras partes relacionadas Registam-se nesta conta as operações com outras partes relacionadas, conforme referido no 14 da NCRF 5, nomeadamente as alíneas: (b) Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade; (f) Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe; e (g) Outras partes relacionadas. pelo que se sugere a seguinte decomposição: 2116 Outras partes relacionadas Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade Pessoal chave da gestão da entidade ou da respectiva entidade-mãe (outras situações particulares da entidade) Exemplo: Admita que vendemos às seguintes entidades: Entidade Tipo de relação Conta A Uma entidade com a qual não temos qualquer relação, ou tendo, não temos nenhuma relação especial de poder 2111 B Entidade que decide a composição do nosso conselho de administração 2112 C Possuímos 90% do capital da entidade e controlamos (poder de nomear) a administração no seu todo ou maioria 2113 D Possuímos 25% do capital da entidade e temos um representante na administração 2114 E Possuímos uma participação numa entidade onde as decisões são tomadas em conjunto 2115 F Entidade que tem um representante na nossa administração 2116 (21161) G Administrador da nossa empresa 2116 (21162) H Director financeiro da nossa empresa-mãe 2116 (21163) - Na entidade A, utilizamos a conta 2111 pois não tendo qualquer relação especial de poder configura o que podemos chamar de clientes gerais. - Na entidade B, utilizamos a conta 2112 pois, ao estarmos perante uma entidade que decide a composição do nosso conselho de administração, admitimos que estamos perante a nossa empresa-mãe pois só ela, em princípio, tem esse poder. - Na entidade C, utilizamos a conta 2113 pois, ao termos o poder de nomear a administração no seu todo ou maioria, estamos perante uma situação em que podemos presumir que temos o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou de uma actividade económica a fim de obter benefícios da mesma, ou seja, temos o controlo da entidade e neste caso, considerando que temos 90% do capital da entidade investida, estamos perante uma subsidiária. - Na entidade D, utilizamos a conta 2114 pois, ao termos um representante na administração, presumimos que temos o poder de participar nas decisões das políticas financeira e operacional, ou seja, 16

17 que temos influência significativa. Neste caso, e considerando que temos 25% do capital da entidade investida, estamos perante uma associada. - Na entidade E, utilizamos a conta 2115 pois, ao possuirmos uma participação numa entidade onde as decisões são tomadas em conjunto, presumimos que existe a partilha de controlo, ou seja, a entidade tem o controlo conjunto e portanto estamos perante um empreendimento conjunto. - Na entidade F, utilizamos a conta 2116 pois existe uma entidade que tem um representante na nossa administração, ou seja, tem influência significativa na nossa entidade. - Na entidade G, utilizamos a conta 2116 pois é de admitir que o administrador da nossa empresa tenha condições objectivas para influenciar o valor da venda. - Na entidade H, utilizamos a conta 2116 por razões semelhantes às mencionadas em G. Regista, esta conta, todo o movimento corrente efectuado pela empresa com os seus clientes (vendas a crédito a estes). Debita-se pelos aumentos das dívidas correntes dos clientes, credita-se pelas diminuições das mesmas (pelo pagamento por parte dos clientes). Consideram-se dívidas correntes todas aquelas que não sejam tituladas (que estejam comprovadas apenas por facturas, notas de débito, mas não por títulos de crédito letras) assim como as que não sejam de cobrança duvidosa. Lançamentos contabilísticos: Vendas a pronto pagamento (o cliente paga no acto da compra): 71-Vendas Valor da venda sem IVA IVA das vendas IVA cobrado 11 ou 12 Valor da venda + IVA cobrado. Quando se faz uma venda a pronto pagamento, na contabilidade não é preciso registarmos o valor da venda em clientes (convém é a empresa ter um registo extra contabilístico onde registe aí o nome do cliente que lhe fez a aquisição). Vendas a crédito (o cliente fica a dever, paga daqui a x dias): 71-Vendas Valor da venda sem IVA IVA das vendas IVA cobrado 211-Clientes c/c Valor da venda + IVA cobrado. 17

18 O Pagamento (o cliente paga o que deve): 11/ Valor da venda + IVA cobrado Devolução de mercadorias (pelo cliente C ): valor da mercadoria IVA taxa normal Nota de crédito (para o cliente B ): (ex: desconto sobre a factura) Desconto sobre a factura nº IVA taxa normal Transferência para Clientes de cobrança duvidosa do saldo devedor do cliente O, por atravessar dificuldades na concretização dos seus compromissos: valor da transferência Desconto concedido na factura 321 (por reclamação do cliente D ): valor líquido (serviços prestados) IVA taxa normal 18

19 Movimentação Em esquema, podemos afirmar que a conta 211 clientes c/c será debitada e creditada por: 211 Clientes c/c - Facturas emitidas (vendas e prestações de serviços); - Notas de débito (encargos com clientes, tais como fretes, seguros, encargos bancários,etc); - Anulação de letras (reforma, devolução, recâmbio). - Pagamentos (de clientes); - Saques de letras; - Notas de crédito; - Devolução de vendas; - Dívidas de cobrança duvidosa; - Anulação de adiantamentos. - Quantias incobráveis de clientes - Regularizações de adiantamentos de clientes (por débito da conta 218 Adiantamentos de clientes ou 276 Adiantamentos por conta de vendas) Sugere-se o desdobramento da conta clientes da seguinte forma: 21 Clientes 211 Clientes c/c 2111 Clientes gerais Clientes do território nacional cliente A cliente B cliente C Clientes de países comunitários cliente D cliente E cliente F Clientes de países terceiros cliente G cliente H cliente I... Os lançamentos em clientes c/c são sempre efectuados em moeda nacional. Se a facturação for emitida em moeda estrangeira, esta terá que ser convertida em escudos, com base no respectivo câmbio em vigor. 19

20 Para controlo dos saldos de contas em moeda estrangeira poder-se-á utilizar uma ficha com a seguinte configuração: Apontamento Fiscal Conta 211 Clientes c/c No sentido de preparar a contabilidade das empresas para o cumprimento das obrigações fiscais, no que concerne aos requisitos exigidos pelo CIVA, nomeadamente os constantes do n.º 1 do art.º 29.º, é recomendável que as contas de clientes sejam individualizadas atendendo à sua natureza, mais concretamente em: - Clientes nacionais - Clientes comunitários - Clientes fora da comunidade Com o mesmo objectivo se recomenda a criação de contas de clientes para as vendas a dinheiro. Outro aspecto relevante a considerar prende-se com a antiguidade dos saldos no final do exercício, tendo em vista a verificação ou não dos requisitos exigidos para aceitação das perdas por imparidade referidas no art.º 35.º do CIRC. Conta 212 Clientes Títulos a receber Esta conta inclui as dívidas de clientes que estejam representadas por títulos ainda não vencidos. 20

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS BOLETIM INFORMATIVO N.º 3/2010 IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS ASPECTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS (Esta informação contém apenas informação geral, não se destina a prestar qualquer serviço de auditoria,

Leia mais

Contabilidade Geral. Gestão do Desporto 2011/2012

Contabilidade Geral. Gestão do Desporto 2011/2012 Contabilidade Geral Gestão do Desporto 2011/2012 OPERAÇÕES CORRENTES 1. Meios Financeiros Líquidos Esta Classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos que incluem quer o dinheiro e depósitos

Leia mais

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 27 Demonstrações

Leia mais

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO- BREVES CONSIDERAÇÕES

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO- BREVES CONSIDERAÇÕES IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO- BREVES CONSIDERAÇÕES CONTA 243 - IVA Esta subconta destina-se a registar as situações decorrentes da aplicação do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA).

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Letras e Livranças. Trabalho realizado por:

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Letras e Livranças. Trabalho realizado por: Letras e Livranças Trabalho realizado por: Sandra Costa Nº 15 10ºS Cátia Nunes Nº 15 10ºS Maio 2008 1 Índice Introdução..3 Letra..4 Intervenientes na letra.5 Requisitos da letra.6 Formas de transmissão

Leia mais

CNC CNC COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 1. INTRODUÇÃO DO EURO

CNC CNC COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 1. INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO INDICE 1. INTRODUÇÃO DO EURO 1 2. PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3 3. DEFINIÇÕES 3 4. EFEITOS DA

Leia mais

3 NOTAS DE ENQUADRAMENTO. Na preparação do presente código de contas teve-se em atenção o seguinte:

3 NOTAS DE ENQUADRAMENTO. Na preparação do presente código de contas teve-se em atenção o seguinte: 3 NOTAS DE ENQUADRAMENTO CONSIDERAÇÕES GERAIS Na preparação do presente código de contas teve-se em atenção o seguinte: Tomar como referência o código de contas constante do POC e proceder apenas às alterações

Leia mais

Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S

Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S Índice Introdução..3 O que é um banco e a importância da actividade bancária no desenvolvimento de outras actividades. 4 Operações de credito 5 Tipos de contas

Leia mais

Portaria n.º 107/2011, de 14 de Março, n.º 51 - Série I

Portaria n.º 107/2011, de 14 de Março, n.º 51 - Série I Aprova o Código de Contas para Microentidades O Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística para as microentidades, tendo previsto a publicação, em portaria

Leia mais

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados Norma contabilística e de relato financeiro 14 Concentrações de actividades empresariais Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 3

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

newsletter Nº 82 NOVEMBRO / 2013

newsletter Nº 82 NOVEMBRO / 2013 newsletter Nº 82 NOVEMBRO / 2013 Assuntos em Destaque Resumo Fiscal/Legal Outubro de 2013 2 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo 3 Revisores e Auditores 7 LEGISLAÇÃO

Leia mais

Impostos Diferidos e o SNC

Impostos Diferidos e o SNC Impostos Diferidos e o SNC Na vigência do anterior Plano Oficial de Contabilidade (POC) a Directriz Contabilistica (DC) nº 28, da Comissão de Normalização Contabilística (CNC) veio, em tempo, estabelecer

Leia mais

Portaria n.º 107/2011, de 14 de Março

Portaria n.º 107/2011, de 14 de Março Portaria n.º 107/2011, de 14 de Março O Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística para as microentidades, tendo previsto a publicação, em portaria do membro

Leia mais

NEWSLETTER Dezembro 2013. Dedutibilidade do imposto de. créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa

NEWSLETTER Dezembro 2013. Dedutibilidade do imposto de. créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa NEWSLETTER Dezembro 2013 Dedutibilidade do imposto de créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa 2 Dedutibilidade imposto de créditos de cobrança duvidosa

Leia mais

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo)

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 118/96 ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Tendo presente as alterações introduzidas no Código do Mercado de Valores

Leia mais

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Anexo à Instrução nº 4/96 IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS As contas desta classe registam as responsabilidades ou compromissos assumidos pela instituição ou por terceiros

Leia mais

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 - Demonstrações de Fluxos de Caixa, adoptada pelo texto

Leia mais

Contabilidade Financeira II 2008/2009

Contabilidade Financeira II 2008/2009 Contabilidade Financeira II 2008/2009 Valores a receber e a pagar, Acréscimos e Diferimentos e Provisões Valores a receber e a pagar, Acréscimos e Diferimentos e Provisões Contas a receber e a pagar Acréscimos

Leia mais

NCRF 3 Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF)

NCRF 3 Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) NCRF 3 Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 1

Leia mais

CÓDIGO DE CONTAS DO SNC

CÓDIGO DE CONTAS DO SNC CÓDIGO DE CONTAS DO SNC 1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 11 Caixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Outros instrumentos financeiros 141 Derivados 1411 Potencialmente favoráveis 1412 Potencialmente

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 1 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 00. Introdução a) A firma Custódio A. Rodrigues, Lda., designada também por CORPOS Corretagem Portuguesa de Seguros, pessoa colectiva

Leia mais

Fundação Denise Lester

Fundação Denise Lester Relatório e Contas 2010 Fundação Denise Lester Fundação Denise Lester 1/14 Balanço ACTIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2.291.289,31

Leia mais

LAKE FUND SGPS, SA. Demonstrações Financeiras Individuais. Exercício 2014

LAKE FUND SGPS, SA. Demonstrações Financeiras Individuais. Exercício 2014 Exercício 2014 Índice Demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em Balanço Individual em 5 Demonstração dos Resultados Individuais em 6 Demonstração dos Fluxos de Caixa Individuais em...7

Leia mais

Norma contabilística e de relato financeiro 27

Norma contabilística e de relato financeiro 27 Norma contabilística e de relato financeiro 27 Instrumentos financeiros Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base as Normas Internacionais de Contabilidade IAS 32 Instrumentos Financeiros:

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 10 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 10 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 10 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 23 Custos de Empréstimos

Leia mais

UFCD 6222 - Introdução ao código de contas e normas contabilísticas

UFCD 6222 - Introdução ao código de contas e normas contabilísticas UFCD 6222 - Introdução ao código de contas e normas contabilísticas C O M P I L A Ç Ã O D E M A T E R I A I S Conteúdo programático Código das contas Meios Financeiros Líquidos Contas a receber e a pagar

Leia mais

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO Define os elementos que integram o dossier fiscal, aprova novos mapas de modelo oficial e revoga a Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho A Nos termos do artigo 129.º do Código do Imposto sobre o Rendimento

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM MAEG LICENCIATURA EM FINANÇAS

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM MAEG LICENCIATURA EM FINANÇAS INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM MAEG LICENCIATURA EM FINANÇAS CONTABILIDADE GERAL I III - CADERNO DE EXERCÍCIOS Terceiros e Antecipações Exercício 17 A empresa

Leia mais

CONTABILIDADE. Docente: José Eduardo Gonçalves. Elementos Patrimoniais

CONTABILIDADE. Docente: José Eduardo Gonçalves. Elementos Patrimoniais CONTABILIDADE Docente: José Eduardo Gonçalves Ano: 2008/2009 Universidade da Madeira Elementos Patrimoniais Activo Recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual se

Leia mais

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre. 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre. 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos Contabilidade Financeira Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos 3º TESTE INTERMÉDIO NOME: NÚMERO: Atenção

Leia mais

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Informação n.º 2/2013_Revista 22/novembro/2013 CRÉDITOS INCOBRÁVEIS E EM MORA IVA e IRC A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Regularização do IVA 1. Créditos vencidos até 31/12/2012 e

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014 ANEXO AO BALANÇO E DR 2014 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade PATRIMÓNIO DOS POBRES DA FREGUESIA DE ÍLHAVO 1.2 Sede Av. Manuel da Maia 3830 050 Ílhavo 1.3 NIPC 500876789 1.4 Natureza

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA. Objectivo ( 1) 2 Âmbito ( 2) 2 Definições ( 3 a 6) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA. Objectivo ( 1) 2 Âmbito ( 2) 2 Definições ( 3 a 6) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 Demonstrações de

Leia mais

O MEP nos Investimentos em Associadas e Subsidiárias

O MEP nos Investimentos em Associadas e Subsidiárias O MEP nos Investimentos em Associadas e Subsidiárias Enquadramento em SNC Influência e Controlo Controlo exclusivo a sociedade dominante tem mais de 50% dos direitos de voto da filial; Controlo conjunto

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO Índice O que é o cartão de crédito? Ficha de Informação Normalizada (FIN) Modalidades de reembolso Custo do crédito Taxas máximas Livre revogação Contrato

Leia mais

Grupo I Múltipla Escolha

Grupo I Múltipla Escolha Grupo I Múltipla Escolha 1 A empresa comprou 250 USD a 0,98 USD/EUR com o pagamento de despesas bancárias de 10. Qual das seguintes afirmações está correcta? a) Movimentar a conta 11 Caixa a crédito por

Leia mais

Faturação simplificada: Principais alterações

Faturação simplificada: Principais alterações Faturação simplificada: Principais alterações Informação elaborada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas Atualizado em 22 11 2012 Nota: Agradece-se que coloque qualquer dúvida ou sugestão através

Leia mais

2.28. Benefícios dos Empregados

2.28. Benefícios dos Empregados . Modelo Geral do Sistema de Normalização Contabilística 179.8. Benefícios dos Empregados.8.1. Introdução O presente ponto é fundamentado na Norma Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) 8, e visa

Leia mais

CIRCULAR DE 2011. Numa segunda parte chamaremos a atenção para alguns aspectos de índole contabilística. Aspectos de natureza fiscal

CIRCULAR DE 2011. Numa segunda parte chamaremos a atenção para alguns aspectos de índole contabilística. Aspectos de natureza fiscal CIRCULAR DE 2011 Das constantes alterações implementadas, tanto a nível fiscal como legal, através de circulares, fomos dando conhecimento, pelo menos, das que de uma forma directa ou indirectamente afectem

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEFIR ANGOLA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEFIR ANGOLA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2012 1 - Actividade 1.1 Breve descrição das actividades da empresa ÍNDICE 2 - Bases de preparação das demonstrações financeiras e derrogações 2.1 Bases de apresentação

Leia mais

LIVRO SNC CONTABILIDADE FINANCEIRA: SUA APLICAÇÃO

LIVRO SNC CONTABILIDADE FINANCEIRA: SUA APLICAÇÃO LIVRO SNC CONTABILIDADE FINANCEIRA: SUA APLICAÇÃO P. 2 Sistema de Normalização Contabilística Prático SNC Contabilidade Financeira: sua aplicação CAPÍTULO 1 CONTABILIDADE E O SEU PAPEL PARTE I P. 28 (QUESTÃO

Leia mais

NCRF 25 Impostos sobre o rendimento

NCRF 25 Impostos sobre o rendimento NCRF 25 Impostos sobre o rendimento Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 12 - Impostos sobre o Rendimento, adoptada pelo texto original

Leia mais

Exame de 2.ª Chamada de Contabilidade Financeira Ano letivo 2013-2014

Exame de 2.ª Chamada de Contabilidade Financeira Ano letivo 2013-2014 PARTE A (13,50v) Realize as partes A e B em folhas de teste separadas devidamente identificadas I A empresa A2, SA dedica-se à compra e venda de mobiliário, adotando o sistema de inventário periódico.

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Responsabilidades no crédito II

Responsabilidades no crédito II Responsabilidades no crédito II PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2012 POR JM A Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal tem como principal objectivo apoiar

Leia mais

versus explicado Paula Franco

versus explicado Paula Franco versus explicado Paula Franco FICHA TÉCNICA TÍTULO AUTOR DESIGN E PAGINAÇÃO ISBN IMPRESSÃO DEPÓSITO LEGAL versus explicado Paula Franco DCI - Departamento de Comunicação e Imagem da OTOC 978-989-95224-9-7

Leia mais

CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Anexo à Instrução nº 4/96 CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS As contas desta classe registam as responsabilidades ou compromissos assumidos pela instituição ou por terceiros perante esta e que não estão

Leia mais

GLOSSÁRIO. Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários 39

GLOSSÁRIO. Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários 39 GLOSSÁRIO Activo subjacente: activo que serve de base a outros instrumentos financeiros, como sejam os futuros, as opções e os warrants autónomos. Assembleia geral: órgão das sociedades anónimas em que

Leia mais

AVISO N.º 15/2011 de 19 de Dezembro

AVISO N.º 15/2011 de 19 de Dezembro AVISO N.º 15/2011 de 19 de Dezembro Havendo a necessidade de se estabelecer os termos e condições que devem obedecer a celebração dos contratos de factoring, de harmonia com o regulamentado no Decreto

Leia mais

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Designação da Entidade: CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS Gerência de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2006 8.2.1 Não se aplica. 8.2.2 Os conteúdos das contas

Leia mais

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social ANEXO para as Contas do Ano 2014 1/ IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE: 1.1 / Designação da entidade: OASIS Organização de Apoio e Solidariedade para

Leia mais

DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES

DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES Perspectiva Contabilística e Fiscal Fases DISSOLUÇÃO LIQUIDAÇÃO PARTILHA Formalidades da Dissolução A dissolução deve obedecer a uma das seguintes formas: Por escritura

Leia mais

Acordo Quadro para Transacções Financeiras

Acordo Quadro para Transacções Financeiras Acordo Quadro para Transacções Financeiras Anexo de Manutenção de Margem para Transacções de Reporte e Empréstimos de Valores Mobiliários Edição de Janeiro de 2001 Este Anexo complementa as Condições Gerais

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 6148 Diário da República, 1.ª série N.º 175 9 de Setembro de 2009

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 6148 Diário da República, 1.ª série N.º 175 9 de Setembro de 2009 6148 Diário da República, 1.ª série N.º 175 9 de Setembro de 2009 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Portaria n.º 1011/2009 de 9 de Setembro O Decreto -Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho,

Leia mais

CONTABILIDADE FINANCEIRA AVANÇADA

CONTABILIDADE FINANCEIRA AVANÇADA Exame Época Normal 04 de Julho de 0 Duração: H 00M Deve identificar-se nesta folha de prova, indicando o nome completo, número de matrícula e turma em que se encontra inscrito(a). As opções de resposta

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

ANEXO. Prestação de Contas 2011

ANEXO. Prestação de Contas 2011 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1. Designação da entidade Fluviário de Mora, E.E.M. NIPC: 507 756 754 1.2. Sede Parque Ecológico do Gameiro - Cabeção 1.3. Natureza da Actividade O Fluviário de Mora, é uma

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Meios de Movimentação Moeda Conta Super Jovem Clientes Particulares, com idade entre os 18 e os 30 anos (inclusive). Depósito à Ordem. Esta conta pode ser movimentada

Leia mais

Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março

Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março O Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo, abreviadamente designadas por

Leia mais

Contabilidade Financeira I

Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira I O sistema de informação contabilística Ponto da situação Visão global dos principais produtos ( outputs ) da contabilidade como sistema de informação: Balanço, Demonstração de

Leia mais

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social Enquadramento Fiscal dos Advogados em sede de IRS, IVA e segurança social Fiscalidade IVA / IRS / Segurança social Março 2015 1 IAE -Instituto dos Advogados de Empresa da Ordem dos Advogados 1 Formas de

Leia mais

REAL PPR Condições Gerais

REAL PPR Condições Gerais Entre a, adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro identificado nas Condições Particulares, estabelece-se o presente contrato de seguro que se regula pelas Condições Particulares e desta apólice,

Leia mais

1. Lançamento em Contas Bancárias Liquidação de Clientes

1. Lançamento em Contas Bancárias Liquidação de Clientes Título: MÓDULO DE GESTÃO DE BANCOS & CONTROLO LETRAS Pag.: 1 Módulo Gestão Contas Bancárias O módulo Gestão de Contas Bancárias, tem como principal objectivo, permitir ao utilizador saber num exacto momento,

Leia mais

José Eduardo Mendonça S. Gonçalves

José Eduardo Mendonça S. Gonçalves José Eduardo Mendonça S. Gonçalves Estrutura Conceptual 49 Posição Financeira (Balanço) Activo, Passivo e Capital Próprio 64 Subclassificação no Balanço Fundos contribuídos pelos accionistas. Resultados

Leia mais

GRUPO I (10 valores) Assinale a resposta mais correcta; cada resposta vale 1 valor; uma resposta errada dá lugar à dedução de 0,25 pontos.

GRUPO I (10 valores) Assinale a resposta mais correcta; cada resposta vale 1 valor; uma resposta errada dá lugar à dedução de 0,25 pontos. NOTA: ------------ -- Docente atribuído: Docente que frequentou e que corrigirá a prova: Aluno Nº: Turma: Nome: Assinatura: GRUPO I (10 valores) Assinale a resposta mais correcta; cada resposta vale 1

Leia mais

Contabilidade Financeira I

Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira I INVESTIMENTOS É constituído pelos recursos que a empresa detém com carácter de continuidade, não se destinando a ser vendidos ou transformados no decorrer das suas actividades

Leia mais

NCRF 1 Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras

NCRF 1 Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras NCRF 1 Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 1 - Apresentação de Demonstrações Financeiras,

Leia mais

DC21 - Contabilização dos Efeitos da Introdução do Euro (1) Directriz Contabilística nº 21

DC21 - Contabilização dos Efeitos da Introdução do Euro (1) Directriz Contabilística nº 21 DC21 - Contabilização dos Efeitos da Introdução do Euro (1) Directriz Contabilística nº 21 Dezembro de 1997 Índice 1. Introdução do Euro 2. Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras 3. Definições

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS

4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS 44 4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS 4.1 Cheque O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Pode ser recebido diretamente na agência em que o emitente mantém conta ou depositado em outra agência, para ser

Leia mais

Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro NCRF

Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro NCRF Sistema de Normalização Contabilística Após leitura e análise das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), a entrarem em vigor já em Janeiro próximo, senti me na obrigação de escrever este

Leia mais

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Artigo 77.º Serviço de finanças competente 1 - Para efeitos do cumprimento das obrigações do presente diploma, considera-se serviço de finanças competente o da área fiscal onde o sujeito passivo tiver

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013 Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) Índice 1.Âmbito... 1 2.Opção pelo regime - permanência e saída por opção do mesmo... 1 2.1.Opção pelo regime em 2013... 1 2.2.

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Meios de Movimentação Conta Completa Clientes Particulares, maiores de 18 anos, que sejam trabalhadores por conta de outrem e que aceitem domiciliar ou transferir,

Leia mais

ALVES RIBEIRO - INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado) 1. NOTA INTRODUTÓRIA

Leia mais

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. Anexo à Instrução nº 4/96 IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. 80 - JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Proveitos

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte BALANÇO PATRIMONIAL 1. CRITÉRIO DE DISPOSIÇÃO DAS CONTAS NO ATIVO E NO PASSIVO (ART. 178 DA LEI 6.404/76): a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos

Leia mais

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS GOTE - SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS, LDA

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS GOTE - SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS, LDA ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2010 ÍNDICE 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

REAL PPR SEGURO MAIS Informações Pré-Contratuais

REAL PPR SEGURO MAIS Informações Pré-Contratuais TIPO DE CLIENTE Particulares, Profissionais Liberais e Empresas. SEGMENTO-ALVO Este produto destina-se a Clientes com perfil de risco conservador, que privilegiam a preservação do capital investido e a

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS Artigo 1.º (Definições e Interpretação) 1. Nesta Secção, os termos e expressões iniciados por maiúsculas têm o significado que lhes é atribuído no Título VI (Glossário) do Regulamento. 2. Em caso de conflito

Leia mais

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem Gastos e operações com o pessoal Os recursos humanos implicam gastos: Remunerações fixas e/ou variáveis recebidas pelos trabalhadores vinculados à empresa por contrato individual de trabalho; Remunerações

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos simples, não à ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos simples, não à ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Prazo Mobilização Antecipada Poupança Habitação Geral Clientes Particulares com mais de 30 anos. Depósito constituído em regime especial. 12 meses Após o decurso

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS. Tomador do seguro A entidade que celebra o contrato de seguro com a VICTORIA e que assume a obrigação de pagamento do prémio.

CONDIÇÕES GERAIS. Tomador do seguro A entidade que celebra o contrato de seguro com a VICTORIA e que assume a obrigação de pagamento do prémio. CONDIÇÕES GERAIS 1 Definições Para efeitos deste Contrato, entende-se por: 1.1 Partes envolvidas no contrato Empresa de seguros VICTORIA - Seguros de Vida, S.A., entidade que emite a apólice e que, mediante

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 Empresa de Seguros Entidades comercializadoras Autoridades de Supervisão

Leia mais

INSTRUTIVO N.08/99. de 21 de Maio

INSTRUTIVO N.08/99. de 21 de Maio ASSUNTO: POLITICA CAMBIAL Operações de mercadorias INSTRUTIVO N.08/99 de 21 de Maio Com vista a estabelecer os procedimentos operacionais decorrentes das operações de mercadorias, em conformidade com o

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa Esta Norma Internacional de Contabilidade revista substitui a NIC 7, Demonstração de Alterações na

Leia mais

Preçário GE CONSUMER FINANCE, I.F.I.C., INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA. Instituição Financeira de Crédito

Preçário GE CONSUMER FINANCE, I.F.I.C., INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA. Instituição Financeira de Crédito Preçário GE CONSUMER FINANCE, I.F.I.C., INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA Instituição Financeira de Crédito Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Data de O Preçário completo da GE Consumer Finance,

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II CONTABILIDADE FINANCEIRA II Equipa Docente: Data: 28 de Março de 2007 Cristina Neto de Carvalho Duração: 2 horas e 30 minutos Gioconda Magalhães Sílvia Cortês Joana Peralta Sofia Pereira Luiz Ribeiro 1ª

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

a) Firma e sede das empresas associadas a empresas incluídas na consolidação;

a) Firma e sede das empresas associadas a empresas incluídas na consolidação; 14.5 - ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS I - Informações relativas às empresas incluídas na consolidação e a outras 1. Relativamente às empresas incluídas na consolidação a)

Leia mais

Cotação e tempo esperado de resolução: Grupo 1 Questões de resposta múltipla e verdadeiro ou falso

Cotação e tempo esperado de resolução: Grupo 1 Questões de resposta múltipla e verdadeiro ou falso FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Exame de 2.ª época de Contabilidade Financeira 2.º semestre 2009/10 Data: 18 de Junho de 2010 Início: 14:30 Duração: 2h00m Cotação e tempo esperado de

Leia mais