POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ

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1 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ Belo Horizonte, Outubro de Diretoria Executiva de Controladoria, Compliance PLD e Riscos Diretoria de Compliance PLD e Riscos Gerência de Gestão de Riscos e Controles Coordenação de Risco de Liquidez

2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO E ORGANOGRAMA ABRANGÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMITÊ DE AUDITORIA COMITÊ DIRETIVO COMITÊ DE ATIVOS E PASSIVOS (CAP) COMITÊ DE CAIXA DIRETOR RESPONSÁVEL PELO RISCO DE LIQUIDEZ GERÊNCIA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES AUDITORIA INTERNA TECNOLOGIA COMPOSIÇÃO DO CAP IDENTIFICAÇÃO PRÉVIA DE RISCOS METODOLOGIAS DE GERENCIMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ BASE DE DADOS REGRAS BÁSICAS E OPCIONALIDADES DA BASE DE DADOS RLM INTEGRIDADE DA INFORMAÇÃO METODOLOGIAS DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ MODALIDADES DE CAPTAÇÃO CAIXA OPERAÇÕES DA AGENCIA DE CAYMAN INSTRUMENTOS DE GESTÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS

3 1. INTRODUÇÃO O conceito de liquidez é vital para quaisquer instituições do mercado financeiro e de capitais. Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição honrar suas obrigações no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda. Desta forma, gerenciar o Risco de Liquidez constitui-se em uma atividade das mais importantes nas instituições do mercado financeiro e de capitais. Com esta visão, o Conselho Monetário Nacional publicou no ano 2000 a Resolução nº que estabeleceu medidas e procedimentos para a implementação do controle do Risco de Liquidez nas Instituições Financeiras. Contudo, devido às experiências advindas da crise financeira internacional iniciada em 2007, que provocou uma ampla revisão das recomendações e melhores práticas para gestão de liquidez em instituições bancárias, ampliaram-se consideravelmente as orientações anteriores, em particular em tópicos como tolerância ao Risco de Liquidez; necessidade de colchão de ativos líquidos; cenários para testes de estresse; Plano de Contingência de Liquidez e divulgação pública de informações sobre liquidez. De forma a atualizar e aperfeiçoar a regulação vigente sobre o tema, o Banco Central do Brasil divulgou o Comunicado nº /2011 com orientações preliminares e cronogramas relativos à implementação das recomendações do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária acerca da Estrutura de Capital e de Requerimentos de Liquidez (Basileia III). Aliado ao comunicado, o Conselho Monetário Nacional publicou a Resolução nº 4.090/2012, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento, governança e transparência das informações do Risco de Liquidez. A resolução propõe ainda que a Instituição estabeleça Plano de Contingência de Liquidez contendo as responsabilidades e procedimentos para tratar as situações extremas. O Risco de Liquidez é definido como: I. A possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e 3

4 II. A possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. No Mercantil do Brasil o Risco de Liquidez é gerenciado por meio de metodologias e modelos que visam gerir a capacidade de pagamento da Instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis, permitindo embasar decisões estratégicas com grande agilidade e alto grau de confiança. A Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Liquidez do Mercantil do Brasil e Conglomerado foi construída baseando-se nas diretrizes do Comitê da Basileia, na resolução nº 4.090/2012 do Conselho Monetário Nacional, nas melhores práticas sugeridas pela Febraban e no documento Principles of Liquidity Risk Management do BIS 1, visando proporcionar a permanente adequação do gerenciamento às características e exposições da Instituição. 2. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO E ORGANOGRAMA A estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez está centralizada na Gerência de Gestão de Riscos e Controles, subordinada à Diretoria de Compliance, PLD e Riscos. Da mesma forma como acontece com os demais processos de gestão do Mercantil do Brasil e Conglomerado, a centralização é uma realidade, e resulta em uma estrutura mais enxuta e ágil na tomada de decisões. Podemos citar atividades comuns à Gerência de Gestão de Riscos e Controles, como os Riscos de Mercado, Operacional, Controles Internos e a Gestão de Continuidade de Negócios (GCN), nos quais os processos, gerenciamento de indicadores e demais atividades são centralizados, englobando não apenas os dados do banco múltiplo, mas também das demais empresas do grupo. Essa centralização é adotada ao longo da estrutura do Mercantil do Brasil, dado que as atividades em menor escala das outras empresas não justificam uma estrutura independente. 1 BIS: Bank for International Settlements (em português: Banco de Compensações Internacionais) é uma organização Internacional responsável pela supervisão bancária. Ele visa promover a cooperação entre os bancos centrais e outras agências na busca de estabilidade monetária e financeira. Sediado em Basileia, na Suíça, reune 55 bancos centrais de todo o mundo. 4

5 Atividades da Gerência de Gestão de Riscos e Controles - GGRC Risco de Mercado GGRC Risco Operacional Risco de Liquidez ¹GCN Controles Internos Diagrama 1 ¹ GCN: Gestão de Continuidade dos Negócios O Mercantil do Brasil possui estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez, desde o ano 2000, compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão da exposição ao Risco de Liquidez da Instituição. ORGANOGRAMA: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL Comitê de Remuneração Comitê de Auditoria Auditoria Interna PRESIDÊNCIA Luiz Henrique Andrade de Araújo COMITÊ DIRETIVO VICE-PRESIDÊNCIA HÉLIO DE ARAÚJO VICE-PRESIDÊNCIA MAURÍCIO DE FARIA ARAÚJO VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA Marco Antônio Andrade Araújo VICE-PRESIDÊNCIA PAULO HENRIQUE BRANT DE ARAÚJO VICE-PRESIDÊNCIA RENATO AUGUSTO DE ARAÚJO DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DE CRÉDITO Ângela Mourão DIRETORIA EXECUTIVA DE CRÉDITO Fernando Carvalho DIRETORIA EXECUTIVA FINANCEIRA, RELAÇÕES COM INVESTIDORES E MARKETING Roberto Assumpção DIRETORIA EXECUTIVA DE TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E INTELIGÊNCIA DE CLIENTES Lauro Wilson DIRETORIA EXECUTIVA DE CONTROLADORIA, COMPLIANCE, PLD E RISCOS Luiz Carlos Araújo DIRETORIA EXECUTIVA ADMINISTRATIVA E DE ATENDIMENTO Luiz H. Nicácio DIRETORIA EXECUTIVA DE PRODUTOS Taíse Cruz DIRETORIA EXECUTIVA COMERCIAL Valci Rezende COMITÊ EXECUTIVO DIRETORIA DE COMPLIANCE, PLD E RISCOS Alexandra Oliveira GERÊNCIA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES Danielle Braga Coordenação de Risco de Liquidez Alison Gonçalves Coordenação de Controles Internos Bernardo Lara Coordenação de Risco Operacional Fabiana Milagres Coordenação de Risco de Mercado Gilmar Carvalho 5

6 3. ABRANGÊNCIA Para a efetividade do gerenciamento de Risco de Liquidez, serão adotados procedimentos de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos Riscos de Liquidez associados ao Mercantil do Brasil e Conglomerado, nos países onde opera e nas moedas às quais está exposto, haja vista o conceito de Caixa Único adotado pela Instituição. São observadas, também, eventuais restrições à transferência de liquidez e à conversibilidade entre moedas, como as causadas por problemas operacionais ou por imposições feitas por um país. Alinhado ao conceito que é apresentado na documentação do Coso_ERM 2, entende-se por: Identificar Os eventos internos e externos que influenciam o Risco de Liquidez são identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos; Avaliar Os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados; Controlar Política, limites e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia; Monitorar O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas. Adicionalmente a Gerência de Gestão de Riscos e Controles promove a imediata disseminação de informações e análises sobre o Risco de Liquidez aos diversos setores diretivos e gerenciais da Instituição, bem como as conclusões e providências adotadas. 2 COSO - Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada. 6

7 4. DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES Os papéis e as responsabilidades da Estrutura de Gerenciamento do Risco de Liquidez no Mercantil do Brasil estão distribuídos entre diferentes comitês e níveis hierárquicos: Conselho de Administração, Comitê de Auditoria, Comitê Diretivo, Comitê de Ativos e Passivos (CAP), Comitê de Caixa, Diretor responsável pelo Risco de Liquidez e a Gerência de Gestão de Riscos e Controles. Conselho de Administração Comitê de Auditoria Comitê Diretivo Comitê de Ativos e Passivos (CAP) Comitê de Caixa Diretor Responsável Gerência de Gestão de Riscos e Controles Diagrama 3: Composição Funcional 4.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Competem ao Conselho de Administração as seguintes responsabilidades: I. Assegurar que a Instituição mantenha níveis adequados e suficientes de liquidez; II. Patrocinar o processo de gestão do Risco de Liquidez, objetivando o envolvimento e os incentivos necessários para manter as boas práticas nos processos de definição, aprovação e execução da política e do gerenciamento do mesmo; III. Aprovar a indicação do diretor responsável e a estrutura organizacional para gerenciamento do Risco de Liquidez; 7

8 IV. Aprovar a política, as estratégias de gerenciamento de Risco de Liquidez, bem como o Plano de Contingência de Liquidez, com periodicidade mínima anual; V. Garantir o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores e supervisores; VI. Responsabilizar-se pelas informações divulgadas em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez, com periodicidade mínima anual. 4.2 COMITÊ DE AUDITORIA Competem ao Comitê de Auditoria as seguintes responsabilidades: I. Assegurar que a Instituição mantenha níveis adequados e suficientes de liquidez; II. Contribuir para a melhoria da qualidade e confiabilidade das informações contábeis, sistemas de controle e de gestão de riscos; III. Ter ciência da política, limites e instrumentos de gestão utilizados no gerenciamento do Risco de Liquidez; IV. Conhecer as informações divulgadas em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez. 4.3 COMITÊ DIRETIVO (PRESIDÊNCIA, VICE-PRESIDÊNCIA E VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA) Competem ao Comitê Diretivo as seguintes responsabilidades: I. Assegurar que a Instituição mantenha níveis adequados e suficientes de liquidez; II. Ter ciência da política, limites e instrumentos de gestão utilizados no gerenciamento do Risco de Liquidez; III. Assegurar que a Gerência de Gestão de Riscos e Controles execute os procedimentos necessários para o controle do Risco de Liquidez; IV. Garantir o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores e supervisores; V. Garantir que as informações sejam divulgadas em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez, com periodicidade mínima anual. 8

9 4.4 COMITÊ DE ATIVOS E PASSIVOS (CAP) O CAP é composto pelos seguintes membros: Vice-Presidente Executivo; Diretor Executivo Financeiro, Relações com Investidores e Marketing; Diretor Executivo de Controladoria, Compliance, PLD e Riscos; Diretor Executivo de Produtos; Diretor Executivo Comercial e Diretor de Compliance, PLD e Riscos. As principais atribuições do CAP são: I. Aprovar a política, as estratégias de gerenciamento de Risco de Liquidez, bem como o Plano de Contingência de Liquidez, no mínimo anualmente; II. Definir o nível aceitável de tolerância ao risco, por meio do conhecimento dos riscos a que estão passíveis as Linhas de Negócio da Instituição; III. Administrar pró-ativamente o Risco de Liquidez por meio do recebimento regular de informações que sinalizem o nível de exposição ao risco e as perdas percentuais, assegurando que a Instituição mantenha níveis adequados e suficientes de liquidez; IV. Garantir o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores e supervisores; V. Ter ciência das informações divulgadas em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez; VI. Aprovar as políticas e estratégias de captação que proporcionem diversificação adequada das fontes de recursos e prazos de vencimento. 4.5 COMITÊ DE CAIXA O Comitê de Caixa é composto pelos seguintes membros: Diretor Executivo Financeiro, Relações com Investidor e Marketing; Diretor Executivo de Controladoria, Compliance, PLD e Riscos; Diretor de Compliance, PLD e Riscos; Gerente de Gestão de Riscos e Controles, Gerente de Gestão da Estratégia e Orçamento; Gerente de Negócios Internacionais; Gerente de Projetos Corporativos Administrativos e de Gestão de Informações; Gerente de Operações Institucionais e Coordenador Econômico Financeiro. A frequência das reuniões se dá pelo menos uma vez por semana às 9:30 horas na Tesouraria. Em situações de maior volatilidade no mercado interno ou externo, ou quando a maioria simples dos membros assim julgar necessário, as reuniões serão realizadas diariamente. 9

10 Ressalta-se que a Gerencia de Projetos Corporativos Administrativos e de Gestão de Informações irá elaborar atas mensais, descrevendo as decisões tomadas nas reuniões do Comitê de Caixa. As principais atribuições do Comitê de Caixa são: I. Analisar o cenário político-econômico nacional e internacional; II. Definir estratégias de atuação para a otimização dos resultados e apresentar as posições mantidas pela Instituição; III. Acompanhar a evolução do Caixa da Instituição, monitorando os níveis de alerta e as principais variáveis que o compõem (evolução, tendências e projeções orçamentárias de movimentações da carteira de crédito e depósitos, entre outros); IV. Avaliar os limites de investimentos em títulos públicos federais, privados, nacionais e internacionais; V. Aprovar a política, as estratégias de gerenciamento de Risco de Liquidez, bem como o Plano de Contingência de Liquidez, com periodicidade mínima anual; VI. Propor políticas e estratégias de captação que proporcionem diversificação adequada das fontes de recursos e dos prazos de vencimento; VII. Acompanhar o descasamento de ativos, passivos e moedas, aos quais a Instituição está exposta; VIII. Acompanhar a projeção do fluxo de caixa e os testes de estresse com cenários de curto e de longo prazo, idiossincráticos e sistêmicos, considerando tanto fatores internos da Instituição quanto fatores externos relacionados às condições de mercado; IX. Monitorar as principais movimentações de produtos de ativo e passivo, e seus respectivos reflexos no Caixa da Instituição; X. Ter ciência das informações divulgadas em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez. 4.6 DIRETOR RESPONSÁVEL PELO RISCO DE LIQUIDEZ O Diretor responsável pelo Risco de Liquidez no Mercantil do Brasil é o Diretor de Compliance, PLD e Riscos. Além das atribuições do Comitê de Caixa e do CAP competem, ainda, ao mesmo, as seguintes responsabilidades: I. Atender ao órgão supervisor quanto à Resolução nº 4.090/2012, à Circular nº 3.678/2013 e ao Comunicado que dispõem, respectivamente, sobre a estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez, sobre a divulgação de 10

11 informações referentes à gestão de riscos, à apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência (PR), e sobre os requerimentos mínimos de liquidez (Basileia III); II. Assegurar o processo de gerenciamento do Risco de Liquidez, que irá identificar, avaliar, controlar, monitorar e comunicar os riscos associados ao Mercantil do Brasil e Conglomerado, haja vista o conceito de Caixa Único adotado; III. Reportar o grau de riscos assumidos pelo Mercantil do Brasil e submeter ao CAP, ao Comitê Diretivo e ao Conselho de Administração limites consistentes com a tolerância aos riscos e com a Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Liquidez; IV. Acompanhar pró-ativamente o Risco de Liquidez através do recebimento regular de informações que sinalizem aspectos qualitativos e quantitativos do risco; V. Responder às Unidades Internas de Negócios com as informações sobre o Gerenciamento do Risco de Liquidez; VI. Assegurar a aplicação das diretrizes da Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Liquidez e do Plano de Contingência de Liquidez; VII. Apoiar a Estrutura de Gerenciamento do Risco de Liquidez, objetivando o envolvimento necessário para o cumprimento da Política Institucional estabelecida e a manutenção das boas práticas; VIII. Aprovar as informações divulgadas em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez, com periodicidade mínima anual. 4.7 GERÊNCIA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES Com o intuito de atender aos requisitos das práticas de mercado internacionais e aos regulamentos internos do mercado financeiro brasileiro, a Gerência de Gestão de Riscos e Controles atua com os seguintes propósitos: I. Propor a política, os limites, as diretrizes e os instrumentos de gestão do Risco de Liquidez; II. Estabelecer procedimentos e parâmetros de gerenciamento do Risco de Liquidez visando assegurar que o nível de liquidez seja mantido em qualquer tempo e em conformidade com as recomendações internas e dos órgãos reguladores e supervisores; III. Estabelecer Plano de Contingência de Liquidez contendo as responsabilidades, procedimentos e estratégias para enfrentar situações de estresse de liquidez; 11

12 IV. Avaliar regularmente a posição de liquidez da Instituição e monitorar eventos e fatores internos e externos que possam exercer alguma influência no nível de liquidez da mesma; V. Revisar a política, as estratégias de gerenciamento de Risco de Liquidez, bem como o Plano de Contingência de Liquidez com periodicidade mínima anual; VI. Propor claramente as funções e responsabilidades inerentes à estrutura de Risco de Liquidez; VII. Divulgar as informações sobre o Risco de Liquidez aos órgãos reguladores e supervisores, à Alta Administração e às Unidades de Negócios Internas; VIII. Gerar relatórios tempestivos para a Alta Administração da Instituição; IX. Realizar periodicamente testes de avaliação dos sistemas de controles implantados, incluindo testes de estresse, testes de aderência e quaisquer outros que permitam a identificação de problemas que, de alguma forma, possam comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da Instituição; X. Avaliar as características dos novos produtos, os riscos envolvidos e os possíveis controles a serem adotados; XI. Publicar, no mínimo anualmente, informações em relatório de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez. Dentre as principais atividades da Coordenação de Risco de Liquidez, destacamos: Acompanhar diariamente a movimentação de produtos de ativo e passivo com prazos inferiores a 90 dias, para análise do nível de liquidez; Desenvolver relatórios de Liquidez, contendo as oscilações do Caixa, a movimentação de produtos (ativo e passivo), bem como as análises referentes aos depósitos a prazo (maiores clientes, % de renovação, concentração) e demais modalidades de captação; Elaborar relatório contendo o descasamento entre ativos e passivos por empresas e conglomerado, considerando também os produtos, prazos de vencimento, moedas e indexadores; Acompanhar diariamente a evolução do Caixa da Instituição, monitorando os limites e as principais variáveis que o compõem; Realizar projeção do fluxo de caixa contendo as variáveis e componentes que afetam diretamente o Caixa da Instituição, inclusive com teste de aderência do modelo adotado; Realizar periodicamente testes de estresse com cenários de curto e de longo prazo, idiossincráticos e sistêmicos, cujos resultados são considerados para 12

13 estabelecer ou rever a política, as estratégias, os limites e o Plano de Contingência de Liquidez; Atender às demandas dos órgãos reguladores e supervisores com relação ao envio de informações pertinentes às exposições assumidas pela Instituição, através do Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL), conforme circular nº 3.393/2008 do Bacen; Acompanhar diariamente a evolução da conjuntura econômica e seus reflexos nas principais variáveis de mercado (juros, bolsa, câmbio), monitorando os respectivos impactos na carteira global da Instituição; Calcular o Risco de Liquidez dos fundo de investimentos abertos, geridos e administrados pela Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. - Títulos e Valores Mobiliários (MBD), inclusive considerando possíveis situações de estresse, em conformidade com o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo 65 B, da Instrução nº 522/2012 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Elaborar Plano de Contingência de Liquidez contendo as responsabilidades, procedimentos e estratégias para enfrentar situações de estresse de liquidez. 4.8 AUDITORIA INTERNA Cabem à Auditoria Interna as seguintes atribuições com relação ao processo de gerenciamento de riscos: I. Verificar se as práticas de gestão do risco estão sendo conduzidas em conformidade com as Políticas definidas pela Instituição; II. Verificar a execução de processos administrativos nas rotinas de cálculos, projeções e de controles internos para gerenciamento do Risco de Liquidez. 4.9 TECNOLOGIA Cabem as seguintes atribuições à Tecnologia: I. Armazenar a base de dados utilizada para o Risco de Liquidez, por um período mínimo de 5 anos; II. Dar suporte tecnológico às demandas de melhorias e manutenção relacionadas às bases de dados de Risco de Liquidez (RLZ, RLM e DRL). 13

14 5. COMPOSIÇÃO DO CAP Cada membro do CAP terá direito a um voto, respeitando-se a composição mínima para as deliberações desse comitê conforme a seguir: Composição Vice-Presidente Executivo Diretor Executivo Financeiro, Relações com Investidor e Marketing Diretor Executivo de Controladoria, Compliance, PLD e Riscos Diretor de Compliance, PLD e Riscos Diretor Executivo de Produtos Diretor Executivo Comercial Total: 06 integrantes As reuniões ordinárias do CAP ocorrem com periodicidade mínima trimestral. As extraordinárias são realizadas quando houver uma convocação por parte de um dos seus membros, com antecedência de pelo menos um dia útil. Os membros desse Comitê deverão ser convocados formalmente e informados da pauta a ser discutida. Poderá ser admitida, em caráter excepcional, com a participação mínima de 02 (dois) Diretores Executivos, ou 1 (um) Diretor Executivo mais o Vice-Presidente, a quebra do protocolo descrito acima para atender de forma tempestiva assuntos que demandem maior agilidade na tomada de decisão. Entretanto, faz-se necessário uma reunião posterior ao evento no prazo máximo de 3 dias úteis, para formalização e ciência dos membros do CAP em relação às decisões tomadas, podendo inclusive ser revogadas tais deliberações. 6. IDENTIFICAÇÃO PRÉVIA DE RISCOS O Mercantil do Brasil adota como estratégia para identificação de novos riscos os seguintes procedimentos: Produtos de Crédito e Captação: previamente, a Gerência de Produtos de Ativos envia um formulário para que Gerência de Gestão de Riscos e Controles avalize a criação de novos produtos e serviços, verificando os riscos envolvidos e possíveis controles a serem adotados. 14

15 A Gerência Produtos de Ativos notifica as características do novo produto, abrangendo, por exemplo: o prazo, a taxa de juros e a modalidade (pré ou pós), para que a Gerência de Gestão de Riscos e Controles opine se tal produto deve ou não compor a base de dados. Em caso positivo, a Gerência de Produtos inclui o referido produto na classe de Risco de Liquidez, que será o indicativo para captura dos dados pelo sistema do Risco de Liquidez. Tesouraria e Negócios Internacionais: adotou-se o padrão de formalização do FAP (Formulário de Aprovação de Produto), que deve ser preenchido e enviado a todas as áreas de impacto, inclusive à Gerência de Gestão de Riscos e Controles, para análise prévia com o intuito de apontar os riscos inerentes e, também, os possíveis desdobramentos para o nível de exposição do conglomerado. O FAP abrange vários descritivos do novo produto, dos quais podemos destacar: a) Limite proposto para cada operação; b) Descrição do produto; c) Resumo da estrutura; d) Estratégia de utilização do produto; e) Retorno Esperado; f) Identificação dos riscos: Risco de Mercado (Risco de Moeda, Risco de Taxa de Juros), Risco de Liquidez, Risco de Crédito, Risco Operacional, Risco de Performance, Risco de Imagem Institucional, Risco Político (Crossborder). A Gerência de Gestão de Riscos e Controles é responsável por analisar os seguintes riscos: Risco de Mercado (Moeda e Taxa de Juros), Risco de Liquidez e Risco Operacional. g) Aspectos fiscais. 7. METODOLOGIAS DE GERENCIMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ 7.1 BASE DE DADOS O gerenciamento do Risco de Liquidez considera todas as operações praticadas no mercado financeiro e de capitais, assim como possíveis exposições contingentes ou inesperadas, tais como as advindas de serviços de liquidação, prestação de avais e garantias, e linhas de crédito contratadas e não utilizadas. 15

16 A base de dados do Risco de Liquidez e Mercado (RLM) é composta pelos produtos de Ativo, de Passivo, TVMs e Derivativos do Mercantil do Brasil e Conglomerado, que são gerados a partir dos sistemas de origem de cada produto. Diariamente é feito o acompanhamento detalhado dos movimentos de entrada e saída das operações de crédito, depósito a prazo, poupança, LCA, LCI, Letra Financeira e depósito a vista. Os produtos de depósito a prazo e LCA são analisados de acordo com a concentração (saldo do cliente), vencimentos, renovações, recompras e as novas captações. Figura 1: Formação da Base de dados de Movimentos Diários dos Produtos de Ativo e Passivo para o Gerenciamento do Risco de Liquidez Além disso, a Gerência de Gestão de Risco e Controles elabora relatórios contendo o descasamento entre ativos e passivos por empresas e conglomerado, considerando também os produtos, prazos de vencimento, moedas e indexadores. 16

17 Figura 2: Formação da Base de dados de Saldos Gerenciais dos Produtos de Ativo e Passivo para o Gerenciamento do Risco de Liquidez O Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL), que é enviado mensalmente ao Banco Central, é gerado através da conjugação destas duas bases de dados, DW de Risco de Liquidez (RLZ - movimentos diários) e Base RLM (saldos gerenciais). Tais bases de dados são utilizadas na construção de modelos de projeções de entrada e resgates de recursos, cenários de estresse e teste de aderência, itens que compõem o DRL e relatórios gerenciais. 7.2 REGRAS BÁSICAS E OPCIONALIDADES DA BASE DE DADOS RLM a) Para o gerenciamento do Risco de Liquidez é necessário ter os fluxos nos vencimentos com seus respectivos valores, compreendendo o principal, os juros e os demais valores relacionados a cada parcela/operação; b) Se a data de vencimento (data de vencimento real da operação) for dia não útil, move-se para dia útil subsequente; c) Para a avaliação do descasamento entre ativos e passivos são consideradas apenas as operações ou parcelas cuja data de vencimento é no mínimo o próximo dia em relação à data dos dados da base de Risco de Liquidez; 17

18 d) Os fluxos de crédito rotativo consideram como prazo da operação a data de vencimento do contrato; e) O depósito a vista, que não possui vencimento contratualmente definido, considera-se como vencimento o dia útil subsequente à data-base do banco de dados utilizado; f) Os fluxos de depósito de poupança tomam-se como prazo a próxima data de aniversário de rendimento; g) As operações Off balance, tais como Fianças e Avais, passivos provenientes de cessões de crédito com coobrigação (saldo devedor conforme Resolução nº 3.533/2008), saldo disponível para utilização de créditos rotativos e derivativos qualificados como hedge, são contempladas no DRL e relatórios de Risco de Liquidez e Descasamento; h) Os Indexadores contemplados são: PREFIXADO, SELIC, DI, TR, IGPM, IGPDI, IPCA. As moedas contempladas são: DÓLAR, EURO E LIBRA ESTERLINA. Para novos produtos com indexadores e moedas diferentes dos mencionados acima serão recusados e gerado um relatório com ocorrências de erro. 7.3 INTEGRIDADE DA INFORMAÇÃO Com o intuito de garantir a qualidade das informações recebidas, a Gerência Gestão de Riscos e Controles realiza periodicamente a verificação da integridade dos dados, conforme segue: Diariamente: conferência dos saldos por produtos, sendo que variações expressivas devem ser verificadas e devidamente justificadas. São gerados também relatórios de críticas para detecção de inconsistências de dados; Mensalmente: conferência de saldos por produtos, confrontando o saldo contábil (origem CRB) com o saldo contábil da base RLM (origem DAT). Além disso, como a origem da informação é distinta, é possível a identificação de inconsistência em relação aos produtos, ou seja, se os produtos da base CRB estão sendo capturados pela base RLM. 18

19 7.4 METODOLOGIAS DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ MODALIDADES DE CAPTAÇÃO O Mercantil do Brasil mantém níveis de liquidez adequados, resultado da diversificação das fontes de recursos, dos prazos de vencimento, da qualidade dos seus ativos e do rigoroso controle do Risco de Liquidez. As metodologias utilizadas para elaboração das informações, projeções e análises são estabelecidas com base em critérios consistentes e passíveis de verificação, em concordância com as normas em vigor. Por ter como foco sua atuação voltada especificamente para o varejo, o Mercantil do Brasil tem como política de captação de recursos a disseminação dos produtos de passivo, ao máximo, na base de clientes, tornando os recursos mais estáveis e menos suscetíveis à volatilidade. Sendo assim, o Depósito a Prazo tem ocupado historicamente posição de destaque, constituindo-se no principal funding para a carteira comercial. Entretanto, a priorização de determinadas fontes de captação em detrimento de outras pode ocorrer devido às condições mercadológicas ou ao cenário econômico vigente, em sinergia com as decisões estratégicas da Instituição. A seguir, estão listadas as principais modalidades de Depósito a Prazo e outras Captações, e suas respectivas características: Depósito a Prazo Convencional: É uma modalidade de aplicação de renda fixa, viabilizada através da emissão (física ou não) de um título com remuneração definida, prazo fixo, endossável ou não. A remuneração pode ser Pre ou Pós Fixado e a concessão de resgate antecipado será avaliada, ficando o mesmo a critério exclusivo do Mercantil do Brasil. CDB Ganhe Mais: É uma modalidade de aplicação de renda fixa, com rendimentos progressivos em função do prazo de resgate. As aplicações se dão de acordo com faixa de valores/saldos e com grupo de clientes (PF, PJ, Segmento Empresa, Especial) e os resgates antecipados são de acordo com as faixas de prazo da tabela de remuneração da aplicação. A cada mudança de faixa de prazo de resgate, o percentual de referência da faixa remunera o valor remanescente, retroagindo ao início da aplicação. A carência para resgate é o 1º dia da faixa de menor prazo de resgate (ex.: faixa de prazo 30 a 90 dias, neste caso 30 dias). A valorização da aplicação no período de carência é pelo mesmo percentual da faixa de menor prazo de resgate. 19

20 CDB Ganhe Todo Dia: É uma modalidade de aplicação de renda fixa, viabilizada para os clientes Pessoa Física que desejam a praticidade tanto da aplicação automática do saldo credor disponível em conta corrente quanto do resgate automático dos investimentos em caso de saldo devedor. O CDB Ganhe Todo Dia não possui período de carência. A remuneração é pós-fixada, com base em percentual do CDI, com rendimentos progressivos de acordo com o saldo e o prazo da aplicação. Depósito a Prazo Especial FGC (DPGE I e II): O DPGE, criado pela Resolução nº 3.692/2009, é uma modalidade de depósito a prazo resguardada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) por meio de garantia especial de até R$ 20 milhões. Em julho de 2012, o CMN, por intermédio da Resolução nº 4.115, alterou os critérios para captação via DPGE, e o produto passou a ser conhecido como DPGE II. Esta nova versão tem como diferencial a alienação fiduciária de recebíveis de operações de crédito e de arrendamento mercantil do banco emissor em favor do FGC, para garantir a emissão de operações. Além disso, os prazos devem se ajustar aos empréstimos que as Instituições usam como lastro, considerando o prazo mínimo de aplicação de 6 meses e máximo de 36 meses. O valor mínimo de aplicação é de R$ 250 mil e não é permitido o resgate antes do vencimento. Em cumprimento às normas do CMN, o Banco Mercantil do Brasil, a partir de janeiro de 2014, passou a realizar captações apenas na modalidade DPGE II. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA): A Letra de Crédito do Agronegócio é um título lastreado em direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais, suas cooperativas e terceiros, inclusive empréstimos e financiamentos relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária. A LCA é direcionada para pessoas físicas e jurídicas correntista do Mercantil do Brasil e tem carência mínima de 90 dias. Letra Financeira (LF): A Letra Financeira é um título de crédito nominativo, transferível e de livre negociação, criado pela Lei nº 12249/2010, que somente pode ser emitido por Instituições Financeiras públicas ou privadas. O produto é direcionado para pessoas físicas e jurídicas correntista ou não do Mercantil do Brasil. O prazo mínimo para aplicação é de 24 meses, sendo vedado o resgate da aplicação antes do vencimento. 20

21 Letra de Crédito Imobiliário (LCI): São papéis de renda fixa lastreados em créditos imobiliários garantidos por hipotecas ou por alienação fiduciária de um bem imóvel. A LCI tem carência mínima de 90 dias e pode ser remunerada por taxa pré ou pós fixada. Depósito Interfinanceiro (DI): Título emitido com objetivo de captar recursos de outras instituições financeiras. Os recursos não podem ser resgatados antes do vencimento. Poupança: A caderneta de poupança é a mais tradicional e popular modalidade de investimento existente no mercado. É direcionada para quaisquer clientes pessoas físicas ou jurídicas, correntistas do Banco, que detenham recursos disponíveis para aplicação por um período mínimo de 30 dias. É permitida a retirada de recursos da conta de poupança, total ou parcial, a qualquer momento. No entanto, há perda de rendimento sobre o valor do saque efetuado antes da data de aniversário. Captação Externa: Representa uma fonte significativa de captação em dólar ou em outras moedas, onde os recursos podem ser utilizados sem direcionamento especifico, constituindo-se em caixa livre para o Mercantil do Brasil, durante o prazo da operação. Não possui resgate antecipado, apenas pagamentos semestrais de cupom. Depósito a Vista: Trata-se dos recursos disponíveis nas contas correntes dos clientes. É uma boa fonte de captação haja vista a estabilidade dos saldos ao longo do tempo e o baixo custo de funding CAIXA Para fins de controle de liquidez são considerados como Caixa Livre (Pedra Líquida) o somatório dos itens abaixo: Operações compromissadas Posição Bancada (Selic); Movimentações previstas para o dia; Carteira própria livre de títulos públicos; 50% da carteira própria livre de títulos privados internos e externos; Caixa de Cayman espécie. 21

22 OPERAÇÕES DA AGENCIA DE CAYMAN A Instituição possui uma full branch localizada no exterior, com o objetivo de incrementar suas operações em moeda estrangeira. Os fluxos financeiros e as operações de comércio exterior são geridos pela Gerência Executiva de Tesouraria e controlados pela Retaguarda de Tesouraria e Câmbio, subordinadas à Diretoria Executivo Financeiro, Relações com Investidor e Marketing, e à Diretoria Executiva de Controladoria, Compliance, PLD e Riscos, respectivamente INSTRUMENTOS DE GESTÃO Para manter o Caixa em níveis seguros, o Mercantil do Brasil adota os seguintes instrumentos de gestão: Movimentação dos produtos de ativos e passivos Para melhor monitoramento e detalhamento das oscilações do Caixa a Gerência de Gestão de Riscos e Controles realizada diariamente o acompanhamento dos movimentos de entrada e saída das operações de crédito, depósito a prazo, poupança e demais fontes de captação. Os produtos de depósito a prazo e LCA são analisados de acordo com a concentração, vencimentos, renovações, recompras e as novas captações. Projeção do Caixa A projeção do Caixa é realizada mensalmente de duas formas: A primeira metodologia considera o valor final do Caixa observado dos últimos 180 dias e, através de modelagem estatística, estima-se o valor do Caixa para os próximos 90 dias, considerando-se o grau de confiança do modelo, que é de 95%. A segunda metodologia considera as oscilações dos últimos 12 meses, para projeções de longo prazo e, 6 meses, para projeções de curto prazo, das variáveis e componentes que afetam diretamente o Caixa da Instituição, tais como: operações de crédito, depósito a prazo, LCA, LCI, LF, poupança, depósito a vista, TVMs, cessões de crédito, pagamento de captações externas, tributos, recebimento e pagamento de recursos do INSS. A partir desse histórico, projetase a movimentação para os próximos 30 dias (curto prazo) e 180 dias (longo Prazo). 22

23 Além da projeção para um cenário normal, é realizada uma outra projeção considerando cenários de estresse de curto e longo prazo, idiossincráticos e sistêmicos. Para isto, adota-se como referência um aumento da inadimplência dos produtos da carteira de crédito e um maior volume de recompras e não renovações dos Depósitos a Prazos, itens que causam maior impacto no Caixa. Cabe salientar que outras estimativas de cenários podem ser realizadas caso seja necessário, haja vista a flexibilidade do modelo utilizado. Como complemento dessas projeções, também é realizado teste de aderência dos modelos adotados. Limites do Caixa Os limites da Caixa funcionam como níveis mínimos de ativos de alta liquidez a ser mantido pela Instituição, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. Estes limites foram obtidos através de reproduções de cenários de estresse já ocorridos sobre a exposição atual da Instituição e são utilizados pela mesma como parâmetros para avaliação das condições de liquidez, bem como para acionamento do Plano de Contingência de Liquidez. Abaixo estão os limites estabelecidos: R$ 700 milhões - Limite de Monitoramento => Teve como referência a reaplicação de cenários de estresse sobre a exposição atual da Instituição. R$ 1 bilhão Limite de Observação => Corresponde a 40% a mais do limite de Monitoramento. Funciona como mais um nível de alerta no Gerenciamento da Liquidez, ou seja, quando o Caixa atinge este patamar, o Comitê de Caixa monitora a magnitude do evento que propiciou a tal queda, buscando assegurar que a Instituição mantenha níveis adequados e suficientes de liquidez. R$ 400 milhões Limite de Contingência => Corresponde a 40% a menos do limite de Monitoramento. Quando o Caixa atinge este patamar, o Comitê de Caixa passa a ter reuniões diárias visando acompanhar as variáveis e movimentos do mercado, bem como avaliar as ações contidas 23

24 no Plano de Contingência de Liquidez para a tomada de decisões tempestivas. Controle do Descasamento entre Ativos e Passivos O Controle do Descasamento entre Ativos e Passivos é realizado por empresas e por Conglomerado, considerando os prazos das operações, as moedas (DÓLAR, EURO) e os Indexadores (PREFIXADO, SELIC, CDI, TR, IGPM, IGPDI, IPCA, AÇÕES). As operações com prazo de liquidação inferior a 90 dias recebem ainda avaliação diária. Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL Bacen) O Demonstrativo do Risco de Liquidez (DRL) tem por objetivo apresentar os ativos negociáveis, os passivos exigíveis, as estimativas dos cenários de estresse para liquidez e o Plano de Contingência de Liquidez elaborado pela Instituição, nos termos da Circular nº 3.393/2008 do Bacen. Para construção dos Cenários de Estresse são realizadas simulações de condições extremas de mercado, inclusive da quebra de premissas, cujos resultados são considerados para se estabelecer ou rever a política e os limites de gerenciamento do Caixa. Os cenários de estresse consideram no mínimo: I - condições adversas que: a) Impliquem redução dos recursos captados; b) Dificultem o acesso a novos recursos; c) Restrinjam a realização financeira de ativos em mercados ativos; d) Maior utilização de produtos com limite de utilização de recursos préestabelecido (Cheque Especial e Crédito Rotativo). II - alterações nos parâmetros de mercado que impliquem: a) Desembolsos financeiros imediatos; b) Complementações de margens ou garantias; c) Desvalorização dos ativos negociáveis em mercados ativos. Utilizando os dados do DRL é mensurado o Índice de Liquidez, indicador que mede a capacidade do Mercantil do Brasil em suportar o cenário de estresse calculado. O Índice de Liquidez confronta duas variáveis: quanto a Instituição poderia perder em situações de estresse, dadas suas posições e o perfil de seus clientes (Necessidade Estimada de Liquidez em Situações de Estresse NEL), 24

25 em relação a quanto a Instituição efetivamente mantém de ativos líquidos disponíveis (Caixa Livre) para honrar suas obrigações. O Índice de Liquidez é obtido pela razão entre o Caixa e a NEL. Índice de Liquidez = Caixa deve ser maior que 1. NEL (Cenário de Estresse) Plano de Contingência de Liquidez No Plano de Contingência de Liquidez estão definidas as responsabilidades e procedimentos para enfrentar situações de estresse de liquidez, garantindo a execução em tempo hábil das ações, caso seja necessário, visando o retorno rápido aos níveis de liquidez aceitáveis. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Liquidez entra em vigor a partir da aprovação pelo Comitê de Caixa, pelo CAP e pelo Conselho de Administração, ficando à disposição dos órgãos de fiscalização internos e externos. A qualquer momento, mas com periodicidade mínima anual, poderá ser revisto o teor desse documento, devendo ser submetido novamente para aprovação junto ao Comitê de Caixa, ao CAP e ao Conselho de Administração. Esta política baseou-se nos requerimentos da resolução nº 4.090/2012, do Conselho Monetário Nacional, que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013 revogando a resolução nº 2.804/2000. O estudo que estabelece os limites para o Caixa, assim como o Plano de Contingência de Liquidez, são partes importantes e adicionais deste documento. 25

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