PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - RESULTADOS E PERSPECTIVAS- SOB O OLHAR DA INSPEÇÃO ESCOLAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - RESULTADOS E PERSPECTIVAS- SOB O OLHAR DA INSPEÇÃO ESCOLAR"

Transcrição

1 PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - RESULTADOS E PERSPECTIVAS- SOB O OLHAR DA INSPEÇÃO ESCOLAR Vanessa Alves da Silva * Silma do Carmo Nunes ** Resumo Este estudo tem como tema o Plano de Intervenção Pedagógica - Resultados e Perspectivas - sob o olhar da inspeção escolar. É requisito essencial à conclusão do Curso de Especialização em Inspeção Escolar oferecido pela Faculdade Católica. A escolha do tema se deu a partir da minha experiência profissional, enquanto inspetora escolar, atuando na rede pública estadual de Minas Gerais. O objetivo é apresentar a proposta de intervenção pedagógica elaborada pelo governo mineiro Aécio Neves, e pela Secretária de Educação Vanessa Guimarães Pinto. Utilizaremos os resultados apresentados pela Secretaria Estadual de Educação, nas avaliações sistêmicas, aplicadas aos alunos do 3º ano do ensino fundamental (PROALFA), o que possibilitará uma reflexão a cerca dos resultados referentes aos anos de 2006 a Analisaremos a opinião de diretores, professores e supervisores em relação ao PIP e à avaliação censitária do PROALFA. Palavras-chave: Intervenção. Pedagógica. Resultados. Avaliação. PROALFA. INTRODUÇÃO Este estudo tem como tema o Plano de Intervenção Pedagógica - Resultados e Perspectivas - sob o olhar da inspeção escolar. É requisito essencial à conclusão do Curso de Especialização em Inspeção Escolar oferecido pela Faculdade Católica. A escolha do tema emergiu da minha experiência profissional atuando como Inspetora Escolar da rede estadual de ensino de Minas Gerais, desde o ano de A partir do ano de 2007, nós Inspetores Escolares, juntamente com os Analistas Educacionais das Superintendências Regionais de Ensino, fomos desafiadas a orientar e acompanhar as escolas estaduais frente ao Plano de Intervenção Pedagógica (PIP). Trata-se de um projeto de iniciativa Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) em virtude dos resultados alcançados pelos alunos do nas avaliações sistêmicas, Programa de Avaliação da Alfabetização, (PROALFA), configura-se como uma política pública do governo de Minas a fim de aumentar os índices de proficiência e aprendizado dos alunos da rede pública de ensino, em especial dos anos iniciais do ensino fundamental. * Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, aluna do curso de Especialização em Inspeção Escolar da Faculdade Católica e Inspetora Escolar da rede estadual de ensino de Minas Gerais. vanessasilva6@hotmail.com. ** Historiadora. Doutora em Educação pela UNICAMP. Orientadora do artigo. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 318

2 O presente trabalho possibilitará uma reflexão sobre a intervenção pedagógica que vêm ocorrendo junto às escolas estaduais. A partir dos resultados das avaliações aplicadas aos alunos do 3º ano Ciclo da Alfabetização, bem como da opinião de professores, diretores e supervisores das escolas estaduais. O estudo em questão realizar-se a, a partir de legislações, documentos e orientações emanadas da SEE/MG, na vigência do governo Aécio Neves e da Secretária de Educação Vanessa Guimarães Pinto, bem como da análise de questionário distribuído a professores, diretores e supervisores de escolas estaduais, os quais têm a oportunidade de manifestar as suas opiniões frente ao PIP e ao PROALFA. O trabalho in loco realizado pelo Analista Educacional (ANE) e pelo Analista Educacional na função de Inspetor Escolar (ANE/IE) junto às escolas subsidiará a discussão sobre o tema, uma vez que estes são considerados pela SEE/MG como os responsáveis por repassar, orientar, acompanhar, analisar e avaliar o projeto em cada escola. ENTENDENDO O PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E O PROALFA O Plano de Intervenção Pedagógica (PIP) é um projeto de iniciativa da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, que tem como propósito elevar os índices de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. Com a ampliação do Ensino fundamental para nove anos, os alunos de Minas Gerais passaram a ingressar no primeiro ano do ensino fundamental aos cinco anos e oito meses de idade, ou seja, aquelas crianças que vieram a completar 6 anos de idade até 30 de junho de cada ano, poderiam se matricular no 1º ano do ensino fundamental. O uso do pretérito na referência quanto às datas, faz se necessário, uma vez que alterações na legislação que regulamenta a idade de ingresso dos alunos no ensino fundamental são freqüentes. Assim, o objetivo principal do PIP é que os alunos estejam lendo escrevendo até os oitos anos de idade, decorridos três anos de alfabetização. Porém a avaliação do PROALFA ocorre geralmente entre os meses de maio e agosto do terceiro ano de escolarização dos alunos, portanto, aproximadamente, após dois anos e meio de escolarização. Geralmente os Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 319

3 resultados das avaliações são divulgados pela SEE/MG no mês de outubro, e a partir desses resultados são elaboradas as intervenções. O mais interessante é que os resultados são apresentados por escola, destacando-se três níveis de desempenho: baixo, intermediário e recomendável, sendo que os alunos concentrados no baixo desempenho são aqueles que não conseguiram atingir os níveis satisfatórios de leitura, escrita e interpretação, estes, são identificados nominalmente e devem receber uma atenção especial na elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica, pois no ano seguinte esses alunos serão novamente avaliados. Conforme o percentual de alunos constante em cada nível de desempenho, a instituição poderá ser classificada como estratégica. Escolas que possuem mais de 30% dos seus alunos no baixo desempenho são consideradas estratégicas, e por isso, devem receber uma atenção especial por parte de analistas, inspetores e equipe central. Os resultados apresentados pelas instituições nas avaliações passam a subsidiar os valores meritocráticos definidos no prêmio por produtividade (uma espécie de 14º salário) com correspondência remuneratória proporcional aos resultados alcançados pela instituição, mas até o ano de 2009, só foram contemplados com o tal prêmio, os servidores detentores de cargo efetivo³ e efetivados 4, ficando excluídos da premiação os servidores designados 5. Em contrapartida: Os professores designados que atuaram nos três primeiros anos do ensino fundamental em escolas com mais de 30% de alunos com baixo desempenho na avaliação censitária (3º ano) perdem a prerrogativa de terem renovada a sua designação pelo vínculo do ano anterior, na mesma escola. ( 2º, VI, ART. 31, RESOLUÇÃO SEE/MG Nº 1.458, 2009, p. 6). ³ servidores efetivos: nomeados através de concurso público. 4 servidores efetivados: alcançados pela Lei Complementar Nº100/ servidores designados: portadores de contratos temporários. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 320

4 Assim, anualmente os dirigentes de cada escola com o apoio da comunidade escolar, equipe pedagógica e professores, elaboram seu Plano de Intervenção Pedagógica, baseando-se nos resultados alcançados nas últimas avaliações externas e nos Boletins Pedagógicos. Após a elaboração do PIP, o documento, é analisado por uma dupla de profissionais formada por um Analista Educacional (ANE) e um Analista Educacional na função de Inspetor Escolar (ANE/IE) das Superintendências Regionais de Ensino (SRE). Analistas e Inspetores são responsáveis por acompanhar a execução do Plano junto às escolas. Essas por sua vez, assim como as Superintendências Regionais de Ensino são supervisionadas por uma equipe central, (Analistas da Secretaria Estadual de Educação). O PIP está intrinsecamente relacionado ao SIMAVE mais precisamente, ao PROALFA, o qual mede os níveis de leitura das crianças do Ciclo da Alfabetização. A título de esclarecimento, conforme dispõe a Resolução Nº de 16 de abril de 2008: Art.2º O ensino fundamental, com duração de nove anos, estrutura em cinco anos iniciais, organizados em ciclos e quatro anos finais organizados em anos de escolaridade. Art. 3º Os anos iniciais do ensino fundamental são organizados em dois ciclos: I Ciclo da Alfabetização, com a duração de três anos de escolaridade. II- Ciclo Complementar, com a duração de dois anos de escolaridade. (RESOLUÇÃO SEE/MG, Nº 1.086, 2008, p.1, grifo nosso). O Sistema Mineiro de Avaliação Escolar (SIMAVE) foi instituído no ano de 2000 e seu objetivo é avaliar anualmente os índices e níveis de aprendizado dos alunos das escolas públicas. Os resultados servem de referencial para implantação de políticas públicas e ações pedagógicas, compõem o SIMAVE o PROEB, o PROALFA e o PAAE. (BOLETIM PEDAGÓGICO SEE/MG, 2009). O PAAE é o Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar realiza diagnósticos progressivos na aprendizagem, em relação aos conteúdos do Currículo Básico Comum (CBC). Abrange os alunos do 1º ano do Ensino Médio. O PROEB é o Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica, avalia os alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental, além da 3ª série do ensino médio, nos conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática. (BOLETIM PEDAGÓGICO SEE/MG, 2009). Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 321

5 O PROALFA foi instituído em 2005, porém naquele ano avaliou somente os alunos do 2º ano a partir de uma amostragem. Em 2006 preservou a avaliação amostral para alunos do 2º ano, e realizou avaliação censitária para alunos do 3ºano. Em 2007, 2008 e 2009, a avaliação aconteceu amostralmente para os estudantes do 2º e do 4º ano do ensino fundamental e censitariamente para os discentes do 3º ano. (BOLETINS PEDAGÓGICOS SEE/MG, 2006, 2007, 2008, 2009). Nos três últimos anos (2007, 2008, 2009) os alunos que apresentaram baixo desenho na avaliação censitária, foram, em sua maioria, promovidos para o 4º ano, já que a legislação em vigor coíbe a retenção. A proposta de recuperação para os alunos do baixo desempenho é que os mesmos sejam monitorados através, especialmente de aulas de reforço no contra turno, ou, através do recurso conhecido como enturmação temporária. Tal recurso caracteriza se por promover o aluno à série/ano correspondente a sua idade e mantê-lo temporariamente pelo tempo que for necessário na turma correspondente ao seu nível de desenvolvimento. A promoção continuada proposta nos anos iniciais do ensino fundamental garante sem dúvidas um número significativo de alunos em progresso contínuo, ininterrupto, com baixos índices de reprovação/retenção, porém, infelizmente há que se questionar o nível cognitivo dos alunos que ingressam no 6º ano do ensino fundamental. Notoriamente, o estado tem interferido veemente no processo educativo, não só a partir do controle avaliativo, mas também na promoção dos alunos. Através do censo escolar, é possível saber quais e quantos alunos foram retidos, e qual foi a instituição responsável pela negligência, que é notificada a alterar a situação do aluno no censo, promovendo o a série/ano seguinte. (OFÍCIO CIRCULAR Nº 52 DE 12 DE MARÇO DE 2010, SEE/MG). O PROALFA trabalha com uma escala de proficiência, que vai de 0 a 1000, mas como nas extremidades há pouca concentração de alunos, considera se o intervalo correspondente entre 200 e 700. A escala de proficiência mede as habilidades e competências adquiridas pelos alunos, em leitura e escrita, bem como aquelas que estão em construção, para isso utiliza se de um caderno avaliativo composto por aproximadamente 23 questões devidamente elaboradas a partir de uma matriz de referência. (BOLETIM PEDAGÓGICO SEE/MG, 2009). O aplicador da prova é um professor da própria escola, porém não pode ser professor da turma que está sendo avaliada. No dia da avaliação a escola é submetida à observação de Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 322

6 uma comissão formada por membros do colegiado escolar, inspetor escolar ou analista educacional. Veja na tabela que se encontra na página seguinte uma réplica da matriz de referência do PROALFA e da escala de proficiência. Para regulamentar a matriz de referência, as competências e habilidades a serem trabalhadas no Ciclo da Alfabetização a SEE publicou em 16 de abril de 2008 a Resolução Nº que dispõe sobre a organização e funcionamento do ensino fundamental nas escolas estaduais. Conforme alínea a, b, c e d, inciso III do art.4º da Resolução Nº (2008, p. 1) em meados do 3º ano de escolaridade o aluno deverá ser capaz de: ler e compreender textos mais extensos, localizar informações no texto, ler oralmente com fluência e expressividade, produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica. Ao término do Ciclo Complementar de Alfabetização, após cinco anos de escolarização, todos os alunos deverão ser capazes de: Art. 8º(...) ler, compreender, retirar informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão, correção ortográfica e gramatical. Art. 9º Ao final do Ciclo Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem dominar e compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da adição, subtração, multiplicação e divisão, realizar cálculos mentais, resolver operações matemáticas mais complexas. (RESOLUÇÃO SEE/MG, Nº 1.086, 2008, p.2). Como a aplicação dos testes acontece anualmente, a proposta é que o intervalo entre a divulgação dos resultados e aplicação dos testes possibilite a análise dos dados e proponha ações de intervenção pedagógica capazes de elevar o índice da aprendizagem, a partir de metas e pactuação de resultados entre diretor e Secretaria de Educação, além, é claro recuperar os alunos que apresentaram baixo desempenho. Considera-se no desempenho baixo os alunos que lêem apenas palavras. No intermediário os alunos que lêem frases e pequenos textos. E no recomendável os alunos que lêem frases, pequenos textos e começam a desenvolver habilidades de identificação do gênero, do assunto e da finalidade de textos. São habilidades ainda não consolidadas, mas já iniciadas. (BOLETIM PEDAGÓGICO SEE/MG, 2009). Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 323

7 Na proficiência em leitura, considera se no baixo desempenho os alunos que estão situados em uma escala de até 450, pois são alunos que lêem apenas palavras. De 450 a 500 situa se os alunos que estão em um nível de desempenho intermediário, pois são capazes de ler frases e pequenos textos. Os alunos posicionados acima de 500 encontram-se no nível recomendável, uma vez que são capazes de ler frases e pequenos textos, começam a desenvolver habilidades de identificação do gênero, do assunto e da finalidade dos textos. (BOLETIM PEDAGÓGICO SEE/MG, 2009). RESULTADOS O gráfico abaixo representa os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, através dos Boletins Pedagógicos enviados as escolas. Estes percentuais revelam de maneira integrada, os resultados do PROALFA nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 frente às avaliações aplicadas aos alunos do 3º ano de escolarização da rede estadual de ensino. Portanto, possibilitará ao leitor acompanhar os resultados do PROALFA nos últimos quatro anos. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 324

8 Resultados das avaliações aplicadas aos alunos do 3º ano do ensino fundamental, das escolas estaduais de Minas Gerais, Fonte: Boletins Pedagógicos SEE/MG, Podemos observar que de 2006 para 2009 houve um crescimento aproximado de 24,0 pontos percentuais de alunos no nível recomendado, ou seja, 72,6% dos alunos da rede estadual conseguiram uma proficiência acima de 500 pontos no ano de O nível Intermediário concentrava 20,6% dos alunos em 2006, e em 2009 esse percentual caiu para 15,5%, isso é positivo, considerando que houve uma migração do quantitativo de alunos que estavam no baixo desempenho para o desempenho intermediário e do intermediário para o recomendado. Tínhamos em ,8% dos alunos no baixo desempenho, o que significa que um número expressivo de crianças com oito anos de idade e dois anos e meio de escolarização encontravam-se abaixo dos 450 pontos de proficiência, ou seja, estavam iniciando as competências de identificação de letras do alfabeto, sequência alfabética, distinção de diferentes tipos de letras (maiúscula, minúscula, caixa alta, cursiva), estabelecendo Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 325

9 diferenciação entre letras e números, adquirido a habilidade de reconhecer os usos sociais dos diversos gêneros textuais, de comparar e reconhecer sílaba final e inicial das palavras. Alguns dos alunos concentrados no baixo desempenho conseguem ler apenas palavras e estão começando a ler pequenos textos. Em 2009 a concentração de alunos no baixo desempenho caiu para 11,9% ocorreu uma queda de 18,9 pontos percentuais em quatro anos de acompanhamento e intervenção pedagógica. Os dados mostram que houve um aumento do número de alunos no nível recomendável e conseqüentemente uma queda no número de alunos nos níveis intermediário e baixo. Veja na tabela a seguir o crescimento do nível de proficiência média em leitura alcançada pelos alunos do 3º ano do ensino fundamental da rede estadual. Proficiência média em leitura alcançada pelos alunos do 3º ano do ensino fundamental das escolas da rede estadual de ensino de Minas Gerais, nos anos de Anos Fonte: Boletins Pedagógicos: De 2006 a 2009 houve um crescimento de 57 posições na escala, no que se refere à média de concentração de alunos na proficiência em leitura. Uma proficiência média de 494 significa que a média dos alunos concentrava-se no nível de desempenho recomendável, em 2009 essa média passou para os 551 pontos, atingindo, portanto o nível recomendado. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 326

10 Questionar a veracidade das informações, bem como a eficácia da intervenção pedagógica é uma constante na mente de educadores, estudiosos, principalmente dos críticos sobre políticas públicas; isso se deve ao fato de que o avaliador do projeto é também o responsável por sua execução. Foi a partir dessa perspectiva que buscamos a opinião de professores, supervisores e diretores em relação ao PIP. OPINIÃO DOS PROFESSORES, SUPERVISORES E DIRETORES SOBRE O PIP Consideramos de suma importância a opinião dos professores, supervisores e diretores das escolas frente ao Plano de Intervenção Pedagógica e a avaliação censitária aplicada aos alunos do 3º ano do ensino fundamental. Para tanto, realizamos uma pesquisa de opinião através de um questionário distribuído a 100 educadores que atuam do 1º ao 5º do ensino fundamental, de 12 escolas estaduais, destes, 72 foram respondidos e entregues, os quais compreendem 10 escolas envolvidas, portanto farão parte de nossa análise. Dos 72 profissionais que responderam ao questionário 59 são professores dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 07 são diretores e 06 são supervisores. Segue abaixo uma planilha que demonstra os resultados da pesquisa realizada. Coleta de dados referentes à opinião dos professores, diretores e supervisores de dez escolas da rede estadual de Minas Gerais, sobre o Plano de Intervenção Pedagógica e o PROALFA, realizada através de questionário no mês de maio de Nº de questionários Nº de questionários Nº de escolas envolvidas distribuídos respondidos Função: Professor: 59 Diretor: 07 Supervisor: Você sabe o que é o Sim Não Mais ou menos Plano de Intervenção 91.6% 1.3% 6.9% Pedagógica? 03- Você já leu o Plano de Sim Não Em branco Intervenção Pedagógica da sua escola, ou participou da sua elaboração? 76.3% 19.4% 4.1% 04- Você conhece a Sim Não Em branco avaliação aplicada para os alunos do 3º de 81.9% 15.2% 2.7% alfabetização? 05- Como você avalia a Importante Pouco importante Desnecessária Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 327

11 iniciativa do Governo e da Secretaria Estadual de Educação na intervenção pedagógica? 06-Você acha que os resultados das avaliações externas ( PROALFA) aplicadas aos alunos do 3º ano são confiáveis? 77.7% 9.7% 11.1% Totalmente confiáveis Parcialmente Confiáveis Não são confiáveis 37.5% 52.7% 6.9% 07-Você acha que os resultados das avaliações externas contribuem para o re-planejamento de ações pedagógicas? Sim Não Parcialmente Em branco 84.7% 12.5% 1.3.7% 1.3% 08- Na sua opinião a intervenção pedagógica realizada pelo Analista Educacional / Inspetor Escolar contribui para o seu trabalho e para o crescimento da sua escola? Sim Não Parcialmente Em branco 51.3% 12.5% 34.7% 1.3% 09- como você analisa a intervenção pedagógica realizada pelo Analista e pelo Inspetor? Fonte: Questionário, 05/2010. Essencial Desnecessária Em branco 75% 20,8% 4,2% Além dessas nove questões, elaboramos uma questão aberta, buscando saber quais são as principais ações praticadas pelo professor para intervir no aprendizado daqueles alunos que apresentam baixo desempenho. A ação que mais evidenciada foi o reforço escolar realizado com os alunos no contra turno, 50% dos professores manifestaram utilizar essa estratégia para sanar as dificuldades dos alunos. Em seguida, 19,4% dos professores disseram realizar um trabalho individualizado com o aluno a partir de atividades diferenciadas, ainda que em sala de aula. Trabalhos com projetos de leitura, contação de histórias e atividades lúdicas apareceram nas ações desempenhadas de 12,5% dos professores. Um pouco mais de 10% dos professores disse Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 328

12 realizar estudos e pesquisa a partir dos cadernos do Ceale e do Guia do Alfabetizador, (todos estes, são matérias disponibilizados pela SEE). Outros 3% buscam o apoio da família para sanar as dificuldades. O restante manifestou interação entre os alunos a partir de grupos de estudos e monitoria. É de se esperar que o reforço escolar apareça no ápice das ações manifestadas pelos professores, ma vez que essa é a estratégia de recuperação mais enfatizada pela SEE e também a que causa mais desconforto aos docentes. A Lei 7.109/77 regulamenta que: Art. 13 São atribuições especificas: I- de professor,o exercício concomitante dos seguintes módulos trabalho: modulo 1: regência efetiva de atividades, área de estudo ou disciplina;módulo 2: elaboração de programas e planos de trabalho, controle e avaliação do rendimento escolar, recuperação dos alunos, reuniões, auto aperfeiçoamento, pesquisa educacional e cooperação no âmbito da escola, para aprimoramento tanto do processo ensino aprendizagem, como da ação educacional e participação ativa na vida comunitária da escola. (MINAS GERAIS LEI Nº 7.109, 1977, p.3, grifo nosso). Veja que 77,7% dos questionados avaliaram positivamente a iniciativa do governo quanto à intervenção pedagógica, pois acreditam que esta é uma maneira de orientar o trabalho docente, direcionando o planejamento para o que realmente necessita ser ensinado aos alfabetizandos. Estes consideram que essa iniciativa configura se como um investimento na educação, pois evidencia a preocupação da secretaria com aqueles alunos que apresentam maiores dificuldades, propondo um cuidado especial aos mesmos. Por outro lado temos 20,8% dos questionados que veem a intervenção pedagógica proposta pela SEE como pouco importante e até mesmo desnecessária, pois, acreditam que as pessoas que estão fora da sala de aula não conhecem as reais necessidades da educação, que os livros didáticos utilizados pelas escolas trazem questões parecidas com as das provas, portanto, os próprios professores e supervisores seriam capazes de fazer a intervenção necessária. Um por cento dos professores acredita que a avaliação não respeita a individualidade e o ritmo cognitivo de cada aluno, além de não avaliar o que foi realmente ensinado. Cerca de 1%, acreditam que essa estratégia avalia os professores e não os alunos, e que não se caracterizaria como incentivo mas sim como cobrança e punição aos profissionais. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 329

13 Quanto à atuação dos analistas e inspetores escolares, 75% dos profissionais consideraram que o acompanhamento é importante para o crescimento dos professores, dos alunos e da instituição. Porém, dentre os 20,8% que consideram desnecessária a atuação do ANE e do ANE/IE, 14% manifestaram não conhecer o trabalho pedagógico do ANE/IE na instituição. Aproximadamente 3,8% vêem o trabalho do inspetor e do analista a partir de uma perspectiva de fiscalização, sendo, portanto, negativa e punitiva. O restante, cerca de 3% acha que o trabalho dos analistas e inspetores deveria focalizar a família. CONDIDERAÇOES FINAIS Se o Plano de Intervenção Pedagógica caracteriza se como uma política pública do governo, a qual se estabelece a partir de resultados de avaliações propostas pelo sistema, para medir os níveis de alfabetização de crianças ao final de três anos de escolarização é porque o fracasso escolar é uma realidade da escola pública brasileira. O Estado reconheceu esse problema e a sua atuação passa a ser imprescindível na solução do mesmo. Sem o evidente fracasso escolar, não existiria a necessidade de se intervir no ensino. Até o momento pudemos perceber que a intervenção pedagógica, juntamente com o PROALFA, foi capaz de encontrar, inclusive, nomear aquelas crianças que não conseguem apresentar um desempenho satisfatório em leitura e escrita ao final de três anos de alfabetização. Nomear essas crianças é muito importante, para que essas, não sejam esquecidas e consequentemente, excluídas do processo ensino aprendizagem. Mas o processo de intervenção deve ir além de uma avaliação que diagnostica aquilo que o aluno não foi capaz de aprender, isso significa que não basta nomear esse aluno e simplesmente oferecer lhe novas oportunidades de aprendizado, através do reforço escolar realizado no contra turno, ou através da enturmação temporária como propõe a Resolução Nº 1.086/2008. Uma política de intervenção eficaz deveria evidenciar os motivos pelos quais ainda existem 11,9% das crianças no baixo desempenho e 15,5% no nível intermediário. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 330

14 Quem são essas crianças? Quem são seus pais? Seus professores? O que elas trouxeram de conhecimento prévio à inicialização escolar? Onde moram? Será possuem condições mínimas de higiene e saneamento básico? Será que suas escolas possuem biblioteca, laboratórios de informática, ou até mesmo um refeitório decente? Será que seus professores estão satisfeitos com as condições de trabalho e com seus salários? Será que tiveram a oportunidade de fazer uma boa faculdade, ou de se capacitar periodicamente? Será que esses professores tem acesso a atividades culturais, como cinema teatro? Será que podem comprar livros, revistas? Será que podem viajar e conhecer esse imenso Brasil e sua diversidade regional? Parece um percentual ínfimo, mas quando o transformamos em números, verificamos, que aproximadamente alunos extraídos de um total alunos da rede estadual, que realizaram a avaliação no ano de 2009, encontram-se no baixo desempenho e que alunos apresentam desempenho intermediário. Aproximadamente alunos da rede estadual ainda não alcançaram o nível recomendado, contudo existam alunos apresentando esse nível de desempenho. Pensar em combater o fracasso escolar vai além uma avaliação censitária que estabelece níveis de desenvolvimento, nomeia os fracos e propõe como principal ação à intervenção o reforço escolar e a enturmação temporária. Tão importante quanto avaliar os alunos, é oferecer aos professores formação continuada com suporte pedagógico e técnico que ainda lhes falta. E é claro, políticas educacionais não podem ser implementadas desvencilhadas de outras políticas sociais como o combate a violência, drogas, trabalho e exploração infantil, além da promoção do esporte, do lazer, e da cultura. Simplesmente responsabilizar os profissionais da educação pelo fracasso da escola pública, é se eximir de competências que extrapolam os muros das escolas. Restringir a intervenção pedagógica ao reforço escolar, oferecido no módulo 2 do professor, ou a enturmação temporária do aluno, é ignorar que muitas crianças necessitam do acompanhamento de profissionais especializados em distúrbios de aprendizagem, é ignorar que muitas famílias não contribuem com o mínimo necessário para o desenvolvimento psicológico e cognitivo de seus filhos e ainda mais, é ignorar que muitos alunos não aprendem Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 331

15 porque seus professores não ensinam, e não ensinam, porque desconhecem teorias pedagógicas e métodos de ensino. Portanto, o monitoramento às instituições a partir do Plano de Intervenção Pedagógica, atrelado ao controle do processo avaliativo a partir do PROALFA, configura se em ações isoladas que dificilmente irão garantir a elevação da qualidade e da eficácia do ensino público, se paralelamente a essa ação, não forem de fato efetuadas políticas públicas que minimizem as desigualdades sociais. Investir em marketing e propagandas que mascaram a realidade da escola pública com personagens ilustres, de nada resolverá o problema da qualidade do ensino que só poderá ser transformada, a partir do incentivo aos professores, pois estes sim são verdadeiros atores no cenário da educação mineira. É preciso antes de tudo, tornar a carreira do magistério interessante, não só em termos salariais, mas principalmente resgatando o respeito e a dignidade que esse profissional há muito perdeu. Caso contrário de nada irá adiantar chamar por: professor... profesor... professeur... professore... teacher.... Referências AZEVEDO, Janete M. Lins. A educação como política pública. Campinas, SP, autores associados, 3ª ed, MINAS GERAIS. Ofício Circular Nº 52 de 12 de março de Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Lei Nº de 13 de outubro de Estatuto do Pessoal do Magistério público de Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Lei Complementar Nº 100 de 05 de novembro de Institui a Unidade de Gestão Previdenciária Integrada do Regime próprio de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais e do Regime Próprio de Previdência dos Militares e o Conselho Estadual de Previdência. Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação - SEE/MG. Boletim Pedagógico- PROALFA. Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação - SEE/MG. Boletim Pedagógico- PROALFA. Belo Horizonte, Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 332

16 MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação - SEE/MG. Boletim Pedagógico- PROALFA. Belo Horizonte, MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação - SEE/MG. Boletim Pedagógico- PROALFA. Belo Horizonte, SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS. Orientações para a organização do Ciclo Inicial de Alfabetização-Ceale. Caderno2, Belo Horizonte, SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Resolução Nº 1.086, de 16 de abril de Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino fundamental nas escolas estaduais de Minas Gerais. Belo Horizonte, SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Resolução Nº 1.458, de 19 de novembro de Estabelece normas para organização do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais e designação para o exercício de função pública na rede pública estadual. Belo Horizonte, Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p , 2010 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 333

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

O Programa de Intervenção Pedagógica:

O Programa de Intervenção Pedagógica: O Programa de Intervenção Pedagógica: Melhorando a qualidade da educação em Minas Gerais Fórum de Transformação da Qualidade Colômbia / Bogotá 06 de Julho de 2012 Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

Leia mais

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR. 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?.........

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR. 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?......... ESCOLA: PROFESOR (A): TURNO: ( )M ( )V TURMA: ( )SERIADA ( )MULTISERIADA QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR TECNOLOGIA 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

O Plano Nacional de Educação 2011 2020 e a política educacional Mineira. 22 Fórum Estadual da UNDIME MG

O Plano Nacional de Educação 2011 2020 e a política educacional Mineira. 22 Fórum Estadual da UNDIME MG O Plano Nacional de Educação 2011 2020 e a política educacional Mineira 22 Fórum Estadual da UNDIME MG 26 à 28/04 2011 Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

Considerando o disposto no artigo 12, inciso V; artigo 13, inciso IV, e artigo 24, inciso V, alínea e, da Lei Federal 9394/96;

Considerando o disposto no artigo 12, inciso V; artigo 13, inciso IV, e artigo 24, inciso V, alínea e, da Lei Federal 9394/96; ATO NORMATIVO da Secretaria Municipal da Educação Resolução SME nº4, de 05 de março de 2015. Dispõe sobre a Recuperação da Aprendizagem, de maneira Contínua e/ou Paralela, no Ensino Fundamental da Rede

Leia mais

Relatório Síntese do Programa 2006 a 2010

Relatório Síntese do Programa 2006 a 2010 Relatório Síntese do Programa 2006 a 2010 1 Programa de Intervenção Pedagógica-Alfabetização no Tempo Certo Relatório Síntese I Histórico: Em 2004 foi implantado em Minas Gerais o Ensino Fundamental de

Leia mais

Projeto recuperação paralela Escola Otávio

Projeto recuperação paralela Escola Otávio Projeto recuperação paralela Escola Otávio Público alvo: alunos com dificuldade ou defasagem de aprendizagem do Ensino Fundamental do 3º ano acima que estudam na Escola Otávio Gonçalves Gomes. Duração:

Leia mais

GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO

GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO Autoras: Elisane Cristina Kolz Rieth Lisandra Schneider Scheffer Marilan de Carvalho Moreira Observatório

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003 Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO VERSÃO PRELIMINAR SALVADOR MAIO/2003 Dr. ANTÔNIO JOSÉ IMBASSAHY DA SILVA Prefeito

Leia mais

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 Em que contexto de gestão estão inseridos os usos de seus resultados? Nível

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

INFORMAÇÕES AOS CANDIDATOS À DESIGNAÇÃO EM 2015 LEIA ATENTAMENTE

INFORMAÇÕES AOS CANDIDATOS À DESIGNAÇÃO EM 2015 LEIA ATENTAMENTE INFORMAÇÕES AOS CANDIDATOS À DESIGNAÇÃO EM 2015 Nesta página você irá encontrar informações importantes para efetuar sua inscrição com segurança. LEIA ATENTAMENTE 1 Os locais, prazos e horários para inscrição

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

DIMENSÃO 8 ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

DIMENSÃO 8 ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES DIMENSÃO 8 ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES 8.1 CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS PARA OS DISCENTES 8.1.1 Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos 8.1.2 Apoio à participação em eventos, produção e divulgação

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

AÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA, NOS PROJETOS ESPORTIVOS E NOS JOGOS ESCOLARES

AÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA, NOS PROJETOS ESPORTIVOS E NOS JOGOS ESCOLARES AÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA, NOS PROJETOS ESPORTIVOS E NOS JOGOS ESCOLARES Letícia de Queiroz REZENDE- UFG/CAJ- ticiaqr@hotmail.com Ricardo Tavares de OLIVEIRA- UFG/CAJ-

Leia mais

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação

Leia mais

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) - CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Participar do processo de planejamento e elaboração da proposta pedagógica da escola; orientar a aprendizagem dos alunos; organizar as atividades inerentes ao processo

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa É um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL

A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL ZUZA, Antonio. F. G. 1 PEREIRA, Gênesis. M. 2 SILVA, Mª Daniella. O. P. 3 LUCENA, Wenner G. L. 4 Resumo O presente resumo

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

111 ENSINO FUNDAMENTAL

111 ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL 111 A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NO MUNICÍPIO 112 O Sistema Público Municipal de Ensino de Viana, acompanhando as mudanças educacionais de ordem político-pedagógica

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

GUIA DIDÁTICO GERAL CURSO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO EDUCACIONAL SIGEDUCA MODALIDADE EAD

GUIA DIDÁTICO GERAL CURSO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO EDUCACIONAL SIGEDUCA MODALIDADE EAD GUIA DIDÁTICO GERAL CURSO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO EDUCACIONAL SIGEDUCA MODALIDADE EAD 1. APRESENTAÇÃO O Secretário de Estado de Educação tem o prazer de convidar-lhe a participar do Curso Sistema

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO P a s s o F u n d o - R S RESOLUÇÃO nº 11 CME, de 14 de outubro de 2008. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Regula a elaboração do Projeto Político Pedagógico, Regimentos Escolares

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04/2008

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04/2008 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04/2008 Ementa:Dispõe sobre as diretrizes e procedimentos para implantação do Sistema de Avaliação das Aprendizagens nas Escolas da Rede Estadual de Ensino a partir do ano letivo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 CÂMARA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES MUNICÍPIO: ITAIPULÂNDIA

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO. Curso: Bacharelado em Administração de Empresas

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO. Curso: Bacharelado em Administração de Empresas PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO Curso: Bacharelado em Administração de Empresas São Paulo 2014 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Objetivos... 3 3. Política de Nivelamento... 3 4. Diretrizes do Nivelamento...

Leia mais

PPAG 2016-2019 EM DISCUSSÃO

PPAG 2016-2019 EM DISCUSSÃO PPAG 2016-2019 EM DISCUSSÃO EIXO: EDUCAÇÃO E CULTURA RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO TEMA: NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO O grupo discutiu o Programa 214 DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O grupo entendeu

Leia mais

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS O Instituto de Ensino de Garça,

Leia mais

SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL.

SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL. SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL. O Secretário de Educação, no uso de suas atribuições, instaura o processo

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010 O Diretor das Faculdades Integradas Campo Grandenses, no uso de suas atribuições regimentais e por decisão dos Conselhos Superior, de Ensino, Pesquisa, Pós Graduação e Extensão e de Coordenadores, em reunião

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano ... CEFF - CENTRO EDUCACIONAL FAZENDINHA FELIZ Rua Professor Jones, 1513 - Centro - Linhares / ES - CEP. 29.900-131 - Telefone: (27) 3371-2265 www.escolafazendinhafeliz.com.br... Ao colocar seu filho na

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Resolução CME n 20/2012 Comissão de Ensino Fundamental Comissão de Legislação e Normas organização Define normas para a dos três Anos Iniciais do Ensino Fundamental das Escolas

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

DOCUMENTO TÉCNICO DO PROJETO

DOCUMENTO TÉCNICO DO PROJETO DOCUMENTO TÉCNICO DO PROJETO Este roteiro de elaboração do Documento Técnico do Projeto tem por objetivo subsidiar a apresentação de propostas para desenvolvimento do Programa Luta pela Cidadania, que

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL

Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação Gestão Educacional NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão Educacional

Leia mais

AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA COMPREENSÃO DE EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES

AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA COMPREENSÃO DE EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA COMPREENSÃO DE EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES Silmara Cristina Manoel UNESP Ilha Solteira Silmaracris2@hotmail.com Inocêncio Fernandes Balieiro Filho

Leia mais

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores)

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores) 1 Sobre o Movimento O Movimento é uma ação de responsabilidade social digital; Visa a formação de usuários digitalmente corretos Cidadania Digital, através de uma campanha de conscientização direcionada

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

LEI N.º 4.013 de 17 de dezembro de 2010.

LEI N.º 4.013 de 17 de dezembro de 2010. LEI N.º 4.013 de 17 de dezembro de 2010. O PREFEITO MUNICIPAL DE URUGUAIANA: Cria Cargos de Professor para os Níveis da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, de provimento efetivo, no Quadro de Pessoal

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem na Educação Básica- PENOA Florianópolis, 2016.

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 9º ANO. 1.1. Da avaliação para os primeiros e segundos anos Ensino Fundamental

1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 9º ANO. 1.1. Da avaliação para os primeiros e segundos anos Ensino Fundamental 1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 9º ANO 1.1. Da avaliação para os primeiros e segundos anos Ensino Fundamental A avaliação do processo de aprendizagem no Ensino Fundamental terá o aproveitamento

Leia mais

1- Apoiar a construção coletiva e a implementação do Plano Municipal de Educação. 2 - Educação Inclusiva

1- Apoiar a construção coletiva e a implementação do Plano Municipal de Educação. 2 - Educação Inclusiva Projeto do Plano Conferência Projeto realizado Conferência realizada Elaborar o Plano com ampla participação dos setores da sociedade Realizar a Conferência com a participação de todos os setores da sociedade

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial

Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA O Ministério da Educação, por intermédio

Leia mais

ROTEIRO PARA OFICINA DE DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

ROTEIRO PARA OFICINA DE DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 2011 ROTEIRO PARA OFICINA DE DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS sadeam2011 Oficina de Apropriação dos Resultados 4 ROTEIRO DE OFICINA Multiplicador Este roteiro deverá ser utilizado por você como subsídio para

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO REGULAMENTO 1. O RECONHECIMENTO PÚBLICO DE OLHO NOS PLANOS 1.1. O Reconhecimento Público é uma ação da iniciativa De Olho nos Planos, composta pelos seguintes parceiros: Ação Educativa, UNICEF, Campanha

Leia mais

Curso de Especialização em SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Curso de Especialização em SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Curso de Especialização em SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Supervisão e Orientação Educacional.

Leia mais

Avaliação da Educação Básica. Saeb/Prova Brasil e Ideb

Avaliação da Educação Básica. Saeb/Prova Brasil e Ideb Avaliação da Educação Básica Saeb/Prova Brasil e Ideb Saeb/Prova Brasil O desafio de planejar uma avaliação Matriz de Referência Elaboração de Itens - Capacitação IES - Laboratório Cognitivo BNI Pré-Teste

Leia mais

UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PEDAGOGIA. 1. Licenciatura Plena

UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PEDAGOGIA. 1. Licenciatura Plena UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PEDAGOGIA 1. Licenciatura Plena Prática de Gestão Escolar da Educação Básica Prática de Coordenação e Orientação Educacional da Educação

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP

Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP 1. PRÁTICA EFICAZ DE GESTÃO EDUCACIONAL 1.1. Histórico da Prática Eficaz descrever como surgiu o programa/prática e indicar a data de início das ações. O

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO GUARUJÁ 2013 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Artigo 1º - O Estágio

Leia mais

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS CARGO: PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS - Ministrar aulas de

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO Licenciaturas em: - Geografia - História - Informática - Letras

MANUAL DE ESTÁGIO Licenciaturas em: - Geografia - História - Informática - Letras MANUAL DE ESTÁGIO Licenciaturas em: - Geografia - História - Informática - Letras Rio de Janeiro Julho/2013 1. Apresentação O presente Manual foi reorganizado pelos membros do Colegiado dos Cursos de Licenciatura

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB ANEXO II Edital Pibid n /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

SAERS - Sistema de Avaliação Educacional do RS. Professor Nota 10 - Valorização do Magistério

SAERS - Sistema de Avaliação Educacional do RS. Professor Nota 10 - Valorização do Magistério Programa Estruturante Boa Escola Para Todos Programa Projetos Ações Boa Escola para Todos SAERS - Sistema de Avaliação Educacional do RS Professor Nota 10 - Valorização do Magistério Avaliação externa

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais