PROTOCOLO DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO NO RN HOSPITAL FÊMINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROTOCOLO DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO NO RN HOSPITAL FÊMINA"

Transcrição

1 HOSPITAL FÊMINA Praticamente todos os recém-nascidos (98%) apresentam níveis de bilirrubina indireta (BI) acima de 1mg/dL durante a primeira semana de vida (4), o que, na maioria das vezes, reflete a adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina. Porém, por vezes, a produção de um excesso de bilirrubina indireta decorre de um processo patológico, podendo alcançar concentrações elevadas de bilirrubinas lesivas ao cérebro, instalando-se o quadro de encefalopatia bilirrubínica. A Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) é também conhecida como Eritroblastose Fetal e caracteriza-se por destruição das hemácias fetais ou do recém-nascido (RN) por anticorpos maternos que atravessam a placenta levando à anemia do feto. É causada por incompatibilidade entre os grupos sanguíneos da mãe e do feto, sendo na maioria das vezes, responsabilizados os antígenos dos grupos Rh e ABO (98%) e, mais raramente, outros antígenos eritrocitários, comumente os C, E e Kell (6). O termo Kernicterus é reservado à forma crônica da doença, com sequelas permanentes resultantes da toxicidade da bilirrubina indireta (4). Fase aguda (1 a 3 dias): letargia, hipotonia, sucção débil. Pode ser revertida com tratamento imediato (4). Tardiamente (4 a 6 dias): hipertonia, febre, opistótono, apneias, choro agudo de alta intensidade. 90% dos óbitos acontecem nesta fase. Dois avanços tecnológicos nos cuidados destes pacientes tiveram um impacto significante na necessidade de tratamento das hiperbilirrubinemias: a administração da imunoglobulina anti-rh nas mulheres Rh negativas, no final dos anos 60 e, quase ao mesmo tempo, a introdução da fototerapia (8). O manejo da hiperbilirrubinemia não conjugada (indireta) é focado em duas condutas chaves: Prevenção da hiperbilirrubinemia, pela identificação de pacientes de risco, e início imediato da fototerapia preventiva.

2 Redução dos níveis de bilirrubina total em crianças com aumentos severos da bilirrubina (8) pelo uso da fototerapia intensiva e, quando indicado, da exsanguineotransfusão (EST). Sendo um procedimento de alto risco, a EST deve ser indicada criteriosamente. O paciente pode ir a óbito pela doença ou por complicações do tratamento (EST) (7). Não se conhece, com absoluta certeza, com que nível sérico de bilirrubina e em que circunstâncias a possibilidade de lesão cerebral excede os riscos do tratamento (2). A avaliação clínica da icterícia e os exames laboratoriais levarão à decisão de: observação, fototerapia ou EST. Atualmente a eficácia da fototerapia aumentou significativamente, e se utilizada de forma apropriada, é capaz de controlar os níveis de bilirrubina em quase todos os pacientes, independentemente da etnia ou da etiologia da hiperbilirrubinemia, com exceção daqueles com quadros hemolíticos graves e em RN de muito baixo peso (2, 4, 7, 8). Esta melhora na eficácia dos aparelhos de fototerapia permite uma maior cautela na indicação de EST em vista do alto grau de risco deste procedimento. A fototerapia convencional (radiância entre 8-10 mw/cm²/nm) para casos mais leves é substituída pela fototerapia intensiva (radiância maior do que 30 mw/cm²/nm, maior superfície corporal possível - não usar fraldas e mudar decúbito de 2/2h). Iniciar fototerapia intensiva quando houver possibilidade de aumento significativo dos níveis de bilirrubina com risco aumentado da necessidade de EST (3). Como a indicação de EST está intimamente ligada à falha da fototerapia na redução dos níveis de bilirrubina, é importante reconhecer imediatamente os fatores de risco para lesão encefálica e os indícios da presença de icterícia patológica, a fim de otimizar o início da fototerapia e a sua eficácia. Critérios de icterícia patológica (1): Início antes de 24 h de vida. Aumento de BI maior que 0.5 mg/dl/h entre 4 a 8h nas primeiras 36h. Aumento de BI superior a 5 mg/dl/dia. BI do cordão umbilical maior que 4 mg/dl. BT > ou = 13 mg em RN a termo. BT > ou = 10 mg em prematuro. Icterícia por mais de 10 dias em RN a termo. Icterícia por mais de 21 dias em prematuro. 2

3 Fatores de risco para lesão neurológica: Hemólise. Prematuridade. Baixo peso. Septicemia. Hipoalbuminemia. Acidose. Hipotonia. Hipoglicemia. Asfixia. Hemorragia intraventricular. Drogas (salicilato, sulfas, vit K, diazepam, cafeína, ocitocina). Na presença destes fatores de risco, diminuir em 2 mg/dl o nível de bilirrubina para indicação de fototerapia e EST, que veremos a seguir (2, 4). Notas importantes: 1) Em 25 % dos pacientes com icterícias hemolíticas, a evolução da doença assume uma forma em que predomina a anemia, com níveis de bilirrubinas moderados (2). 2) A idade gestacional entre 35 e 36 semanas, independente do peso ao nascer, é considerada um dos fatores de risco mais importantes para hiperbilirrubinemia significante. Esses RN possuem capacidade diminuída de conjugação da bilirrubina e apresentam dificuldade na sucção e deglutição para manter uma oferta adequada de leite materno. O risco de estes RNs desenvolverem BT maior que 20 mg/dl é 8 vezes maior do que em RNs com 41 semanas de idade gestacional (4). 3) Mesmo com tratamento adequado, alguns lactentes podem, algumas vezes, desenvolver sequelas neurológicas (8). 4) Não há consenso quanto aos níveis séricos de BT para indicação de fototerapia e EST em RN a termo e prematuros (4). 3

4 PROTOCOLO DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO DO HOSPITAL FÊMINA. A EST é indicada, na maioria das vezes, para hiperbilirrubinemia. Em casos raros ela pode ser usada em casos de policitemia ou hiperpotassemia (5). Objetivos da exsanguineotransfusão (2): Remover a bilirrubina sérica e repor albumina (que possui sítios de ligação de bilirrubina), quando a fototerapia intensiva falha evitar Kernicterus Remover os anticorpos Corrigir a anemia. Indicações de EST ao nascimento (1): BT do cordão umbilical > 4mg/dL. Hb do cordão < ou = 12 mg/dl. Hidropsia fetal, após estabilização clínica. ICC por anemia grave. Indicações após o nascimento: Iniciar fototerapia intensiva sempre que: BT > mg/dl e coletar bilirrubinas após 4 a 6h. BT entre mg/dl e coletar bilirrubinas em 3-4h. BT > 25 mg/dl e coletar bilirrubinas em 2 a 3h (4). Exsanguineotransfusão Indicada se houver falha da fototerapia intensiva (velocidade da hemólise > 0,5mg/dL/h após os períodos de fototerapia intensiva). Nos pacientes de risco, a EST é indicada segundo tabelas e gráficos (abaixo) quando o limiar de BT é excedido, ajustado pela idade do lactente (em horas) e a presença ou ausência de fatores de risco (8). 4

5 Recém-nascidos a termo: Idade Nível de BT 25 a 48 h BT > ou = 20 mg/dl 49 a 72h BT > 25 mg/dl >72h BT > ou = 25 mg/dl Prematuros < 35 semanas (1, 2): Peso Nível de BT < 1000g BT 10 a 12 mg/dl 1001 a 1500g BT 12 a 15 mg/dl 1501 a 2000g BT 15 a 18 mg/dl 2001 a 2500g BT 18 a 20 mg/dl Observações: - Devido aos riscos inerentes ao procedimento, alguns autores preconizam, em prematuros extremos com < 1000g, a indicação de EST com níveis de bilirrubina entre 13 e 15mg/dL (4). - Quando houver fatores de risco, usar o valor de limiar mais baixo. - A EST pode ser considerada em RN recebendo fototerapia e que desenvolve a Síndrome do bebê bronzeado, se a fototerapia for incapaz de diminuir os níveis de bilirrubina que a indicam. - RN com sinais de disfunção neurológica induzida pela hiperbilirrubina: indicação da EST é independente do nível de bilirrubina. (4,8). É a única situação de indicação imediata de EST sem a tentativa de um período de fototerapia intensiva. 5

6 Gráfico de indicação de EST em RN > de 35 semanas. Imunoglobulina EV Mecanismo de ação: desconhecido. Parece inibir a hemólise pelo bloqueio dos receptores dos anticorpos nas hemácias (ocupa o sítio Fc, competindo com o anticorpo e prevenindo a piora da hemólise) (8). Objetivo: evitar EST Indicação: RN com doença hemolítica imune e com bilirrubina crescente (2 a 3 mg/dl abaixo do nível indicativo de EST) apesar da fototerapia intensiva Dose: Imunoglobulina standard EV, 0.5 a 1g/kg em 2h (8,4). Pode ser repetida após 12h. Obs.: No HF, a Imunoglobulina está disponível na Farmácia, para uso nestas situações. 6

7 PROCEDIMENTO ROTINA DO HOSPITAL FÊMINA 1. O médico da UTI neonatal prescreve Exsanguineotransfusão, descrevendo o volume necessário, e comunica a Agência Transfusional (AT) - Ramal: 5258 / Após, providencia o acesso venoso para o procedimento. 2. A funcionária da AT comunica o Hemoterapeuta de plantão, que irá informar o volume e o grupo de cada hemocomponente a ser utilizado. 3. A funcionária da AT comunica o Banco de Sangue do HNSC da necessidade de tais hemocomponentes, que são enviados pelo transporte até a AT HF. 4. Ao receber os hemocomponentes, a funcionária da AT prepara o sangue reconstituído com PFC e CH, em capela de fluxo laminar, e entrega à equipe da UTI Neonatal, que fica responsável pela instalação, realização do procedimento, registros dos volumes das alíquotas e descarte do material. A funcionária da AT é responsável por fazer registro dos dados dos hemocomponentes utilizados, data e hora do procedimento no prontuário do RN. AVALIAÇÃO DA VOLEMIA DO RN A termo: volemia 80 ml/kg. Prematuros: 90 a 100 ml/kg. - A troca de uma volemia tem estimativa de trocar 63% do sangue, enquanto a troca de duas volemias tem estimativa de trocar 86% do sangue. - É indicada troca de duas volemias, pois resulta em remoção máxima da bilirrubina - O volume de troca para EST de RN hidrópicos é calculado pela seguinte fórmula (5): volemia x Ht desejado - Ht observado Ht do CHAD - Ht observado ESCOLHA E USO DO HEMOCOMPONENTE - depende do grupo ABO e Rh da mãe e do RN - Concentrado de Hemácias (CH) filtrado e irradiado, preferencialmente com menos de 5 dias de coleta, para evitar hipercalemia. Idealmente, a irradiação do CH deve ser feita dentro das 24h que antecedem ao procedimento. - Incompatibilidade Rh: CH Rh neg, do grupo ABO do RN ou Oneg, cruzado com amostras da mãe e do RN. Se a hemólise for causada por outro anticorpo, o CH deve ser negativo para o antígeno correspondente ao anticorpo apresentado pela mãe. 7

8 - Incompatibilidade ABO: sangue Rh compatível, grupo O, cruzado com sangue da mãe - Hiperbilirrubinemia não Hemolítica: cruzar o sangue do doador com RN e mãe - Reconstituição: * CH:PFC = 3:2. Se CH ON, suspender em PFC AB * o sangue reconstituído deve ter hematócrito entre 40-50% CONTROLES LABORATORIAIS (1): Pré-EST: gasometria, eletrólitos, glicemia, Hb, bilirrubinas, leucograma e plaquetas. Pós-EST: gasometria, eletrólitos, glicemia, Hb, bilirrubinas, leucograma e plaquetas. 2hs após término: gasometria, eletrólitos, glicemia e bilirrubinas. 8hs após término: gasometria, eletrólitos, glicemia, bilirrubinas, Hb. ESCOLHA DO ACESSO E TÉCNICAS: 1. CATETER ÚNICO NA VEIA UMBILICAL - método mais usado e mais seguro, pois permite melhor controle das quantidades de sangue removidas e infundidas 1.1 Técnica: - utiliza-se cateter umbilical 5 ou 8F, preenchido com solução salina e inserido na veia umbilical. - O cateter é conectado a 2 dânulas. Canais de conexão do cateter umbilical (em sequência): 1) cateter umbilical; 2) cateter que drena o sangue (saída); 3) sangue do doador; 4) seringa preenchida com salina (ver ilustração abaixo). Todas as conexões devem estar preenchidas com salina, para evitar entrada de ar no cateter. O cateter ou as conexões não devem ser deixados abertos à atmosfera, para evitar embolia gasosa. - Simular a movimentação que será adotada no manuseio das dânulas. Ter segurança do posicionamento correto das torneiras e do direcionamento do fluxo sanguíneo para os compartimentos corretos. - A primeira alíquota de sangue retirada do RN pode ser usada para exames de laboratório. - A seringa deve ser mantida em posição vertical durante a infusão, e formação de bolha de ar deve ser evitada durante a aspiração. 8

9 - Volume de cada alíquota: aproximadamente 5 a 8% da volemia (RN a termo com peso adequado = 15 a 20ml). Quanto menor o volume da alíquota, maior a proporção de espaço morto, tornando a EST menos efetiva. Portanto, volumes < 2ml não são recomendados. Alíquotas maiores estão associadas a alterações hemodinâmicas. Peso Volume da alíquota < 1500g 5mL 1501 a 2500g 10 ml >2500g 15 ml - Velocidade de aspiração ou infusão = 5ml/kg/min. - Duração do procedimento: 60-90min. Aproximadamente ciclos. - Devem ser registrados, por enfermeiro ou técnico de enfermagem, os volumes exatos de sangue aspirado e infundido, para evitar perda de sangue ou over-transfusão. - Agitação cuidadosa da bolsa deve ser realizada durante o procedimento, a cada 15 minutos, para evitar sedimentação das hemácias na bolsa. 9

10 1.2 Cuidados: - NPO de 4h, ou aspiração gástrica antes do procedimento - RN deve estar posicionado em posição supina, em berço aquecido, monitorizado - Monitorização do nível de Cálcio: Administração preventiva de gluconato de cálcio não é recomendada, somente na presença de alterações eletrocardiográficas. Se necessária, deve ser realizada por veia periférica, pois a administração via cateter umbilical pode formar coágulos no sangue infundido. - Monitorização da Glicemia: risco de hipoglicemia rebote, devido à alta concentração de glicose na solução reservativa do hemocomponente. - Manter plaquetas acima de /mm3. 2. CATETER DUPLO NA VEIA UMBILICAL: cateterização da veia (infusão) e artéria (aspiração) umbilicais. 3. VIA PERIFÉRICA: pode ser usada em RN de qualquer idade. Punção de artéria (radial ou tibial posterior) e veia. Métodos: aspirar/injetar ou contínua arterio-venosa. COMPLICAÇÕES (2, 4) - Taxa de mortalidade da EST: 0,65 a 3,2% - Causas de óbito: colapso cardiovascular, enterocolite necrotizante, sepse, hemorragia pulmonar, arritmia - Outras complicações: hipocalcemia sintomática, trombocitopenia (com ou sem sangramento), complicações relacionadas ao cateter, apnéia e bradicardia, hipotermia, acidose e hipoglicemia, hipercalemia, hipomagnesemia, trombose de veia porta, perfuração de veia porta ou umbilical, acidose metabólica e respiratória, infecções, - Eventos adversos são mais frequentes entre neonatos doentes e de menor peso ao nascimento. 10

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Maternidade Frei Damião. Rotinas Unidade Neonatal: maternidade Frei Damião. [Internet]. João Pessoa, 2010 [acesso em 02 Jul Disponível em: 2. Secretaria de Estado de Saúde (Minas Gerais). Assistência hospitalar ao neonato. [Internet]. Belo Horizonte; 2005 [acesso em 02 Jul 2013]. Disponível em: 3. AAP/pediatrics;94: Ministério da Saúde (Brasil). Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais da saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde; Hospital Sírio Libanês, Comitê Transfusional Multidisciplinar. Guia de condutas hemoterápicas. [Internet] 2. ed. São Paulo: Hospital Sírio-Libanês;Comitê Transfusional Multidisciplinar; 2010 [acesso em 02 Jul 2013]. Disponível em: 6. Vitorello DA, Parente LMM, Ramos RJ, Gonçalves LFA, Baumgarten CD, Saab Neto Já. Transfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica peri-natal grave: um estudo descritivo. RBGO. 1998; 20(3): Facchini FP, Assis AM. Hiperbilirrubinemia neonatal prolongada devido à associação entre Sindrome de Gilbert e Doença hemolítica por incompatibilidade Rh. J Pediatr. 2005; 81(5): Wong RJ, Bhutani VK. Treatment of unconjugated hyperbilirrubinemia in term and late preterm infants. [Internet]. UptoDate. July 2013 [acesso em 02 Jul 2013]. Disponível em: 9. Murki, S, Kumar, P. Blood Exchange Transfusion for Infants with Severe Neonatal Hyperbilirubinemia. Seminars in Perinatology, AABB Technical Manual, 15 ed 11. Handbook of Pediatric Transfusion Medicine,

Do nascimento até 28 dias de vida.

Do nascimento até 28 dias de vida. Do nascimento até 28 dias de vida. CONDIÇÕES MATERNAS Idade : Menor de 16 anos, maior de 40. Fatores Sociais: Pobreza,Tabagismo, Abuso de drogas, Alcoolismo. Má nutrição História Clínica: Diabetes materna,

Leia mais

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA Parte I: Múltipla Escolha 01 Quanto à classificação do grupo

Leia mais

Cuidados e indicações atuais

Cuidados e indicações atuais Hemotransfusão em Pediatria Cuidados e indicações atuais Priscila Cezarino Rodrigues Pediatra Hematologista e Hemoterapeuta Fundação Hemominas Grupo de Hematologia Pediátrica do HC UFMG Belo Horizonte

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. XV Jornada Interiorana de Hematologia e Hemoterapia II Encontro Interiorano de Enfermagem em Hemoterapia e Hemovigilância TESTES PRÉ

Leia mais

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN)

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) Cálcio Sérico > 11 mg/dl Leve e Assintomático 11-12 mg/dl Moderada Cálcio Sérico 12-14 mg/dl Cálcio Sérico > 14 mg/dl Não tratar Assintomática Não tratar Sintomática

Leia mais

Neonatologia. Neonatologia ICTERÍCIA NEONATAL E SUAS REPERCUSSÕES. Hiperbilirrubinemia

Neonatologia. Neonatologia ICTERÍCIA NEONATAL E SUAS REPERCUSSÕES. Hiperbilirrubinemia Neonatologia Dr Alexandre Netto Formado Pela Universidade de Mogi das Cruzes 2005 Residencia de Pediatria e Neonatologia pela Santa Casa SP 2006 2008 Especialista em Pediatria e Neonatologia pela SBP.

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO DA TRANSFUSÃO

BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO DA TRANSFUSÃO BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM NA INSTALAÇÃO DA TRANSFUSÃO Jaciane Vargas de Freitas Silva Enfermeira RT Serviço de Enfermagem do Ambulatório do HBH Fundação Hemominas BOA PRÁTICA TRANSFUSIONAL Aplicação

Leia mais

PROCEDIMENTOS EM NEONATOLOGIA. Medições frequentes e contínuas da gasometria arterial; Monitorização continua da pressão arterial.

PROCEDIMENTOS EM NEONATOLOGIA. Medições frequentes e contínuas da gasometria arterial; Monitorização continua da pressão arterial. PROCEDIMENTOS EM NEONATOLOGIA CATETERISMO UMBILICAL ARTERIAL E VENOSO: INDICAÇÕES: Arterial: Medições frequentes e contínuas da gasometria arterial; Monitorização continua da pressão arterial. Venoso:

Leia mais

INSTALAÇÃO E CONTROLE DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE Enf a Chefe de Enfermagem do Serviço de Hemoterapia: Gilce Erbe de

INSTALAÇÃO E CONTROLE DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE Enf a Chefe de Enfermagem do Serviço de Hemoterapia: Gilce Erbe de Revisão: 00 PÁG: 1 CONCEITO Instalação e administração de concentrado de hemácias, plaquetas ou plasma fresco congelado. FINALIDADE Estabelecer a rotina para instalação e controle da transfusão de hemocomponentes

Leia mais

Requisição incompleta, inadequada ou ilegível não será aceita pelo Serviço de Hemoterapia

Requisição incompleta, inadequada ou ilegível não será aceita pelo Serviço de Hemoterapia 1 1 - REQUISIÇÃO DE HEMOCOMPONENTES A enfermagem deve checar se a requisição de transfusão (MA5-036) foi preenchida corretamente, em duas ou mais vias, com os seguintes itens: - Nome completo do paciente

Leia mais

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÕES PARA A TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÕES PARA A TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 17 1. OBJETIVO Atender com eficácia as solicitações realizadas pelo corpo clínico dos hospitais. 2. APLICAÇÃO Receptores (pacientes). 3. RESPONSABILIDADES Médicos Supervisora Técnica Coordenador

Leia mais

Período Neonatal: 0 aos 28 dias. Avaliação/classificação. Cuidados na Admissão e Alta. RN de alto risco

Período Neonatal: 0 aos 28 dias. Avaliação/classificação. Cuidados na Admissão e Alta. RN de alto risco CUIDADOS COM O RN Período Neonatal: 0 aos 28 dias Avaliação/classificação Cuidados na Admissão e Alta RN de alto risco CLASSIFICAÇÃO NEONATAL Desde 1967, o Comitê de Fetos e RN da Academia Americana de

Leia mais

Gean Carlo da Rocha. Declaração de conflito de interesse

Gean Carlo da Rocha. Declaração de conflito de interesse Gean Carlo da Rocha Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL HEMOCENTRO DE BELO HORIZONTE 2015 TRANFUSÃO SANGUÍNEA BREVE RELATO Atualmente a transfusão de sangue é parte importante da assistência à saúde. A terapia transfusional

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

Projeto coordenado por Denise Costa Dias

Projeto coordenado por Denise Costa Dias A hemoterapia moderna baseia-se no uso seletivos dos componentes do sangue. A utilização correta dos diversos hemocomponentes, associados a um maior controle de qualidade nas diversas etapas desde a coleta

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

HIPERBILIRRUBINEMIA. Programa de Residência em Neonatologia. Paula Silva do Nascimento

HIPERBILIRRUBINEMIA. Programa de Residência em Neonatologia. Paula Silva do Nascimento HIPERBILIRRUBINEMIA Programa de Residência em Neonatologia Paula Silva do Nascimento Metabolismo da bilirrubina A bilirrubina forma-se essencialmente pela degradação da hemoglobina. Do produto desta degradação

Leia mais

GUIA PARA INSPEÇÃO EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS

GUIA PARA INSPEÇÃO EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS Nome do responsável: Formação profissional: Registro no conselho de classe: Contato: 1. Atividades avaliadas Nível

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HEMOVIGILÂNCIA Responsáveis: Enfª Cledes Moreira Enfª Danielli S. Barbosa Enfª Luciana Paiva VAMOS TRABALHAR HOJE Os cuidados na instalação de sangue e hemocomponentes.

Leia mais

Rotina da Agência Transfusional. Mara Martins Bióloga HCI / INCA

Rotina da Agência Transfusional. Mara Martins Bióloga HCI / INCA Rotina da Agência Transfusional Mara Martins Bióloga HCI / INCA O ato transfusional é um delicado processo na assistência a saúde. No INCA são realizadas cirurgias de grande porte e também grande número

Leia mais

VIII Simposio Hemominas de Transfusão Sanguinea

VIII Simposio Hemominas de Transfusão Sanguinea VIII Simposio Hemominas de Transfusão Sanguinea Transfusão de Hemocomponentes Especiais Belo Horizonte Abril 2015 Ricardo Olivo Hemocentro Regional de Uberaba Hemocomponentes Especiais São hemocomponentes

Leia mais

Aula 14 Sistema ABO. Grupo sangüíneo (fenótipo) Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (soro) Anti - B. Anti - A. A e B.

Aula 14 Sistema ABO. Grupo sangüíneo (fenótipo) Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (soro) Anti - B. Anti - A. A e B. Aula 14 Sistema ABO A transfusão de sangue incompatível pode provocar queda de pressão, escurecimento da visão, desmaio e até a morte. Esses efeitos são devidos a uma reação de aglutinação, ou seja reunião

Leia mais

FOTOTERAPIA: INDICAÇÕES E NOVAS MODALIDADES

FOTOTERAPIA: INDICAÇÕES E NOVAS MODALIDADES FOTOTERAPIA: INDICAÇÕES E NOVAS MODALIDADES Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS São Paulo MECANISMO DE AÇÃO BILIRRUBINA INDIRETA LUZ FOTOOXIDAÇÃO

Leia mais

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS ICTERÍCIAS

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS ICTERÍCIAS ICTERICIA NEONATAL TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS ICTERÍCIAS e EXSANGUÍNEO-TRANSFUSÃO Profa. Dra. Clery Bernardi Gallacci -F.C.M.S.C.S.P. - H.M.S.J. - Icterícia neonatal ABORDAGEM FARMACOLÓGICA FASES ALVO

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 1 Danrley. Fundamentação Teórica: Icterícia neonatal

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 1 Danrley. Fundamentação Teórica: Icterícia neonatal CASO COMPLEXO 1 Danrley : Cecilia Maria Draque A icterícia constitui-se em um dos problemas mais frequentes do período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia, que é definida

Leia mais

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO DIABETES E CIRURGIA INTRODUÇÃO 25% dos diabéticos necessitarão de cirurgia em algum momento da sua vida Pacientes diabéticos possuem maiores complicações cardiovasculares Risco aumentado de infecções Controle

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883 ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883 CUIDADOS INICIAIS NO RN Renata Loretti - Enfermeira 2 Cuidados imediatos Realizados na Sala de Parto pelo Obstetra n

Leia mais

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Introdução O diabetes é uma doença que faz com que o organismo tenha dificuldade para controlar o açúcar no sangue. O diabetes que se desenvolve durante a gestação é chamado de diabetes

Leia mais

Alelos múltiplos na determinação de um caráter

Alelos múltiplos na determinação de um caráter Alelos múltiplos na determinação de um caráter Determinados gene pode sofrer ao longo do tempo diversas mutações e originar vários alelos esse fenômeno é chamado de polialelia. São bastante frequentes

Leia mais

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto Sigla do Indicador Domínio do Indicador Taxa de densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (CVC) na UTI Adulto TDIHCVC UTI Adulto SEGURANÇA Taxa de densidade

Leia mais

ANTÍGENO OU AGLUTINOGÊNIO (nas hemácias)

ANTÍGENO OU AGLUTINOGÊNIO (nas hemácias) HERANÇA DOS GRUPOS SANGÜÍNEOS NA ESPÉCIE HUMANA SISTEMA ABO É um caso de polialelia porque existem três alelos envolvidos (I A, I B, i); O alelo I A determina a produção do antígeno ou aglutinogênio A

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Alburex 20 albumina humana

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Alburex 20 albumina humana IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Alburex 20 albumina humana APRESENTAÇÃO Alburex 20: embalagem contendo 1 frasco-ampola com 50 ml de solução hiperoncótica de albumina humana para infusão (20%). VIA INTRAVENOSA

Leia mais

Icterícia. Aumento de BI: Ictericia fisiológica ou hemólise BD: Icterícia colestática. Med curso: Fisiológica:

Icterícia. Aumento de BI: Ictericia fisiológica ou hemólise BD: Icterícia colestática. Med curso: Fisiológica: Icterícia Situação clínica mais comum 1ª semana de vida. Início após 24hs de vida. RNT: Aumento até 3º dia de vida e declínio até 5º dia Pré termo: pico entre 5º e 7º dia e declínio em 2 semanas Acomete

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) 1 - OBJETIVO Este protocolo tem por objetivo padronizar o atendimento à parada cardiorrespiratória (PCR), para um atendimento rápido e organizado,

Leia mais

ICTERÍCIA NEONATAL. Reflete a adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina; Incremento de BI > 0,5 mg/hora entre 4 e 8 h nas primeiras 36 h;

ICTERÍCIA NEONATAL. Reflete a adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina; Incremento de BI > 0,5 mg/hora entre 4 e 8 h nas primeiras 36 h; ICTERÍCIA NEONATAL A icterícia corresponde a manifestação clínica da hiperbilirrubinemia. Tem frequência elevada no período neonatal e etiologia multifatorial. O pico da hiperbilirrubinemia indireta ocorre

Leia mais

GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO. Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins

GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO. Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins Cerca de 65% dos casos de transmissão vertical do HIV ocorrem durante o trabalho

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. São pequenas partículas originadas do citoplasma dos megacariócitos na medula óssea, desprovidas de núcleo (sem capacidade de síntese

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO: ROTINA E EMERGÊNCIA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO: ROTINA E EMERGÊNCIA PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO: ROTINA E EMERGÊNCIA Versão: 06 Código: STROEM 02 Paginação: 1 de 36 Elaborado: Hildenete Monteiro Fortes Assinatura: Aprovado e liberado por:

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 027 / 2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 027 / 2011 PARECER COREN-SP GAB Nº 027 / 2011 Assunto: Autotransfusão intra-operatória. 1. Do fato Solicitado parecer por enfermeira sobre a atuação dos profissionais de Enfermagem na autotransfusão intra-operatória.

Leia mais

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013 Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente

Leia mais

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL INSTALAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA TRANSFUSÃO E REAÇÕES ADVERSAS

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL INSTALAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA TRANSFUSÃO E REAÇÕES ADVERSAS Pagina 1 de 20 1. OBJETIVO Assegurar todo o procedimento de transfusão sanguínea. 2. APLICAÇÃO Receptores (Pacientes). 3. RESPONSABILIDADES Médicos Supervisora Técnica Coordenador de Imunohematologia (

Leia mais

TRANSPORTE NEONATAL INTER E INTRA-HOSPITALAR ENFERMAGEM

TRANSPORTE NEONATAL INTER E INTRA-HOSPITALAR ENFERMAGEM TRANSPORTE NEONATAL INTER E ENFERMAGEM INTRA-HOSPITALAR Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Qualquer tipo de transporte deve ser realizado com segurança,

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

CATATERIZAÇÃO DA ARTÉRIA UMBILICAL

CATATERIZAÇÃO DA ARTÉRIA UMBILICAL CATÉTERES Trataremos das indicações e das técnicas de introdução do catéter de artéria e veia umbilical e do catéter percutâneo. Nos casos de cataterização umbilical, tanto arterial quanto venosa está

Leia mais

Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins

Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins Coagulopatia em Obstetrícia Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins Mecanismos desencadeadores de coagulação intravascular na gravidez Pré-eclâmpsia Hipovolemia Septicemia DPP Embolia do líquido

Leia mais

Protocolo para Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida)

Protocolo para Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida) Protocolo para Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida) André Albiero (Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo) Transfusão de pequenos volumes 1 de Concentrado de Hemácias

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

No início do século XX, o austríaco Karl Landsteiner, misturando o sangue de indivíduos diferentes, verificou que apenas algumas combinações eram

No início do século XX, o austríaco Karl Landsteiner, misturando o sangue de indivíduos diferentes, verificou que apenas algumas combinações eram No início do século XX, o austríaco Karl Landsteiner, misturando o sangue de indivíduos diferentes, verificou que apenas algumas combinações eram compatíveis. Descobriu, assim, a existência do chamado

Leia mais

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES A Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes-CIHDOTT tem por objetivo a organizar todo o processo

Leia mais

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NT 245 /2013 Solicitante: Ilmo Dr RODRIGO DIAS DE CASTRO Juiz de Direito Comarca de Campestre Data: 06/12/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0023168-04.2013.8.13.0110

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 29 Página 1 de 5 1. Sinonímia Pesquisa de anticorpos frios. 2. Aplicabilidade Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de Imunologia. 3. Aplicação clínica As Crioaglutininas são anticorpos

Leia mais

1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3. 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4. 2.2Transporte inter-hospitalar:...6

1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3. 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4. 2.2Transporte inter-hospitalar:...6 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4 2.2Transporte inter-hospitalar:...6 3. SEGURANÇA E CONTRA-INDICAÇÕES...7 4. CONSIDERAÇÕES...9 5. CRITICIDADE DE

Leia mais

Aplicação do FMEA nas Centrais de Quimioterapia. Mario Luiz P. Ferreira Área da Qualidade

Aplicação do FMEA nas Centrais de Quimioterapia. Mario Luiz P. Ferreira Área da Qualidade Aplicação do FMEA nas Centrais de Quimioterapia Mario Luiz P. Ferreira Área da Qualidade Introdução O tema Segurança do Paciente se transformou em preocupação, nas instituições de saúde, a partir de 2003

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/SP 42883

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/SP 42883 ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/SP 42883 Classificação do Recém-Nascido n n n Pré-Termo São todas as crianças nascidas vivas, antes da 38ª semana, ou seja

Leia mais

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL USO DE IMUNOBIOLÓGICOS NA ENFERMAGEM UNIDADE NEONATAL Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A garantia da imunização por meio das vacinas básicas disponibilizadas

Leia mais

Solução Glicofisiológica

Solução Glicofisiológica Solução Glicofisiológica Solução injetável cloreto de sódio + glicose 9 mg/ml + 50 mg/ml 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável MODELO DE BULA Solução Glicofisiológica cloreto de sódio

Leia mais

Filosofia de trabalho e missões

Filosofia de trabalho e missões Filosofia de trabalho e missões As atividades de ensino e assistência na UTI Neonatal do Hospital São Paulo, Hospital Universitário da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (HPS-EPM/Unifesp),

Leia mais

Hemovida. Agência Transfusional Visão Geral. Versão do produto: 2.0.7. Edição do documento: 1.0 Fevereiro de 2007 MS DATASUS

Hemovida. Agência Transfusional Visão Geral. Versão do produto: 2.0.7. Edição do documento: 1.0 Fevereiro de 2007 MS DATASUS Hemovida Agência Transfusional Visão Geral Versão do produto: 2.0.7 Edição do documento: 1.0 Fevereiro de 2007 MS DATASUS Hemovida Agência Transfusional Visão Geral Versão do produto: 2.0.7 Edição do documento:

Leia mais

Saiba mais sobre: Uso de drogas e Aleitamento Materno

Saiba mais sobre: Uso de drogas e Aleitamento Materno Saiba mais sobre: Uso de drogas e Aleitamento Materno Roberto Gomes Chaves*, Joel Alves Lamounier** * Mestre em Ciências da Saúde / Saúde da criança e do adolescente pela Universidade Federal de Minas

Leia mais

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE O sistema de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP) foi formalmente criado por protocolo entre

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO

CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO Msc. Tatyana Xavier A. M. Ferreira Dispensação [...] ato profissional

Leia mais

Recebimento de pacientes na SRPA

Recebimento de pacientes na SRPA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E Recebimento de pacientes na SRPA O circulante do CC conduz o paciente para a SRPA; 1.Após a chegada do paciente

Leia mais

INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL

INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL Drª Glaucia Maria Ferreira Lima A Sepse neonatal está associada com alto índice de morbimortalidade nesse período. Diante dessa condição, cabe a nós que trabalhamos

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 219/2014 Insulina Glargina (Lantus ) e tiras reagentes

RESPOSTA RÁPIDA 219/2014 Insulina Glargina (Lantus ) e tiras reagentes RESPOSTA RÁPIDA 219/2014 Insulina Glargina (Lantus ) e tiras reagentes SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO DATA SOLICITAÇÃO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juiza de Direito da Comarca de Itapecirica/MG Autos

Leia mais

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Dra. Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo Setembro/2006 Guidelines 1980 National Institutes of Health 1984 American

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA Yuri Andrade Souza Serviço de Neurocirurgia Hospital São Rafael Hospital Português INTRODUÇÃO Lesão primária x lesão secundária Atendimento inicial Quando

Leia mais

Grupo Hospitalar Conceição Hospital Cristo Redentor. Rotina de Enfermagem na Hemotransfusão. Enfermeira Claudete Carmen Girotto Sartori

Grupo Hospitalar Conceição Hospital Cristo Redentor. Rotina de Enfermagem na Hemotransfusão. Enfermeira Claudete Carmen Girotto Sartori Grupo Hospitalar Conceição Hospital Cristo Redentor Rotina de Enfermagem na Hemotransfusão Enfermeira Claudete Carmen Girotto Sartori Rotina de Enfermagem na Hemotransfusão. O processo transfusional contempla

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA () PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL Introdução A infecção na criança no nosso país faz-se quase exclusivamente por transmissão vertical pelo que é possível reduzir eficazmente

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

www.saudedireta.com.br

www.saudedireta.com.br P00-P96 CAPÍTULO XVI : Algumas afecções originadas no período perinatal P00-P04 Feto e recém-nascido afectados por factores maternos e por complicações da gravidez, do trabalho de parto e do parto P05-P08

Leia mais

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU M Pr02 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO A infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS) no adulto

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO EM FOTOTERAPIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO EM FOTOTERAPIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO EM FOTOTERAPIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Flávia Teixeira Germano, Universidade Potiguar, flavinhabebezao@hotmail.com Ana Eliedna Nogueira, Universidade Potiguar,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM EMILYN MARTINS MATIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM EMILYN MARTINS MATIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM EMILYN MARTINS MATIAS RELATÓRIO ESTÁGIO CURRICULAR III SERVIÇOS HOSPITALARES UNIDADE DE BANCO DE SANGUE DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Mulheres grávidas ou a amamentar*

Mulheres grávidas ou a amamentar* Doença pelo novo vírus da gripe A(H1N1) Fase Pandémica 6 OMS Mulheres grávidas ou a amamentar* Destaques: A análise dos casos ocorridos, a nível global, confirma que as grávidas constituem um grupo de

Leia mais

Momento II. ASF Região Sul. Assistência integral à saúde do recém-nascido e da criança. Prof. Dra. Ana Cecília Lins Sucupira

Momento II. ASF Região Sul. Assistência integral à saúde do recém-nascido e da criança. Prof. Dra. Ana Cecília Lins Sucupira Momento II ASF Região Sul Assistência integral à saúde do recém-nascido e da criança Prof. Dra. Ana Cecília Lins Sucupira CICLO DE VIDA DA CRIANÇA O ciclo de vida da criança compreende um ser que vivencia

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais