DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS CPI - ESCUTAS TELEFÔNICAS CLANDESTINAS EVENTO: Audiência Pública N : 0376/09 DATA: 16/04/2009 INÍCIO: 10h34min TÉRMINO: 16h45min DURAÇÃO: 06h01min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 06h01min PÁGINAS: 157 QUARTOS: 73 DANIEL VALENTE DANTAS Empresário. DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO SUMÁRIO: Tomada de depoimento. OBSERVAÇÕES Houve intervenções fora do microfone. Inaudíveis. Há falha na gravação. Há palavras ininteligíveis. Houve interrupção dos trabalhos por falha no equipamento de som. Houve intervenção fora do microfone. Ininteligível. A reunião foi suspensa e reaberta.

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Declaro aberta a reunião com a finalidade de investigar escutas telefônicas clandestinas/ilegais, conforme denúncia publicada na revista Veja, edição 2.022, nº 33, de 22 de agosto de Esta reunião foi convocada para tomada de depoimento do Sr. Daniel Valente Dantas. Convido o Sr. Daniel Valente Dantas a tomar assento à mesa. (Pausa prolongada.) Antes de passar a palavra ao depoente, peço atenção aos senhores presentes para os procedimentos que vamos adotar. O tempo concedido ao depoente será de 5 minutos, não podendo ser aparteado. Os Deputados interessados em interpelá-lo deverão inscrever-se previamente, na Secretaria. O Relator disporá do tempo que for necessário para suas interpelações. Os autores do requerimento terão o prazo de 15 minutos para fazer suas interpelações, computado nesse tempo o prazo para as respostas do depoente. Cada Deputado inscrito terá o prazo de 10 minutos para fazer suas interpelações, computado nesse tempo o prazo para as respostas do depoente. Antes de passar a palavra ao Sr. Daniel Dantas, preciso informar esta Comissão Parlamentar de Inquérito da ordem de habeas corpus concedida pelo Supremo Tribunal Federal em favor do Sr. Daniel Dantas, para que ele pudesse estar acompanhado de advogado, comunicar-se com ele durante a sessão da CPI, permanecer em silêncio em relação às perguntas cujas respostas possam implicar autoincriminação, não assinar termos ou firmar compromisso na condição de testemunha, acessar os elementos já integrados ao processo em curso na Comissão Parlamentar de Inquérito e não sofrer cerceio à liberdade de ir e vir. Esse é o teor da decisão do Supremo Tribunal Federal, da lavra do Ministro Marco Aurélio Mello. Inicialmente, passo a palavra ao Sr. Daniel Dantas, pelo prazo de 5 minutos, para fazer, se assim o desejar, suas considerações iniciais. Gostaria de saber se S.Sa. se encontra aqui acompanhado de seus advogados e se poderia declinar o nome desses advogados. (Pausa.) O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Os advogados: Andrei Schmidt, Ilana Müller e Danielle Silbergleid. Não farei considerações iniciais, e, se for necessário, utilizarei o tempo para, durante as respostas, fazer algum esclarecimento que, porventura, se faça necessário complementar. 1

3 O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Já que o senhor não vai fazer uso das suas considerações, gostaria de perguntar ao senhor: desde quando o senhor tem contrato com a empresa Kroll? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu não tenho contrato com a empresa Kroll. A Brasil Telecom fez 2 contratos, acho, com a empresa Kroll na década de 90. Foram 2 contratos. Não lembro as 2 datas. E a Kroll trabalhou também para a Telecom Itália nos prestando serviço em conjunto na época do leilão da TELEBRAS. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Na época do leilão da TELEBRAS. Então, isso remonta a muito tempo atrás. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - É, acho que 98. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas o senhor tinha conhecimento? O senhor é um dos sócios da Brasil Telecom ou era um dos sócios da Brasil Telecom? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - É, era um dos acionistas da Brasil Telecom. A Brasil Telecom era uma empresa S.A. aberta, a S.A. possui acionistas. Eu era... Nós éramos um dos acionistas, e eu era sócio de uma empresa que administrava um fundo que era acionista da Brasil Telecom também. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas, nesse contrato firmado, a gestão cabia a V.Sa. de alguma forma? A indicação da diretoria dessa empresa? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - A gestão não cabia a mim. Cabia ao fundo que nós administramos a indicação dos conselheiros de administração da Brasil Telecom, que, por sua vez, elegiam a diretoria. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - A Carla Cico contou com o apoio do senhor para exercer a função que ela exercia? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - A Carla Cico foi indicada para a Presidência da Brasil Telecom por conselheiros que o nosso fundo indicou para a Presidência da Brasil Telecom. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor sabe o teor do contrato da Brasil Telecom com a empresa Kroll? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, eu não conheço o contrato da... Nunca li o contrato da Brasil Telecom com a empresa Kroll. Eu conheço o que me foi 2

4 descrito como sendo objeto do contrato da Brasil Telecom com a empresa Kroll, que era o de apurar o destino do desvio de recursos, que a Brasil Telecom entendeu que foi produzido com a contribuição da Telecom Itália na época da compra da CRT. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas não há uma relação sua, no momento que antecede a constituição da Brasil Telecom ou logo após, numa disputa pelo controle da TELEMAR? O senhor participou de uma disputa pelo controle da TELEMAR? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, não participamos da disputa pelo controle da TELEMAR. O que... Não sei se é o que senhor está-se referindo. No leilão de privatização, a intenção do consórcio de que fazíamos parte era adquirir a TELEMAR, e, nesse leilão, a Telecom Itália havia contratado a Kroll para tentar colocar segurança antigrampo e antimonitoramento telemático nas instalações onde estavam sendo discutidas as questões estratégicas referentes a esse consórcio. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - E o senhor já fazia parte desse grupo junto com a Telecom Itália? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - A Telecom Itália possuía 2 consórcios. Um consórcio era o consórcio entre a Telecom Itália, o nosso fundo e alguns fundos de pensão. E a Telecom Itália tinha outro consórcio, onde era ela, a Globo, o BRADESCO e... Não lembro mais se a Camargo Corrêa continuava ou não em associação com esse segundo consórcio. Pelo que me consta, a Telecom Itália contratou a Kroll para prestar segurança aos consórcios em que ela participava. Foi um contrato feito e pago pela Telecom Itália, e a Telecom Itália o fez porque, no consórcio em que ela disputou a compra da CRT em período antecedente à privatização do sistema TELEBRAS, ela achou que tinha sido monitorada, e o consórcio que ela fazia parte, em conjunto com Globo, Bradesco e Camargo, perdeu por uma margem inexplicavelmente baixa para a Telefônica da Espanha. A visão da Telecom Itália naquele momento era que, de alguma forma, seu preço foi conhecido pelo concorrente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Essa blindagem, então, que a Kroll pretendeu estabelecer nessas empresas que a contrataram, com sistema antigrampos, contra sistemas invasivos, o senhor também se utilizou desse sistema? 3

5 O senhor também foi beneficiado nas suas empresas com esses equipamentos, com essa ação? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Foi o seguinte. Não houve nenhum benefício, porque ocorreu o grampo do BNDES, que demonstrou que a interceptação existiu de qualquer forma. A Kroll colocou alguns equipamentos, eu me lembro (ininteligível) antigrampo, e a maioria das recomendações eram recomendações procedimentais, algumas das quais inviáveis. Por exemplo, a sugestão de que todas as reuniões fossem em salas distintas. A CTC teria de alugar, na última hora, salas em hotéis, em centros de convenções, e as reuniões teriam de ser marcadas em cima da hora. E isso não foi feito. Quer dizer, de fato, não se cumpriu à risca as recomendações integrais porque simplesmente não funcionavam. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor tomou conhecimento ou soube que a Kroll, na prestação de serviço realizada ao grupo que o senhor integrava, teria feito dossiês a respeito de pessoas ou de empresas que participavam da disputa? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - É... Vamos fazer... Nós estamos referindo a essa contratação inicial... Eu não tenho conhecimento de a Kroll ter feito nenhum dossiê ou eu não lembro se a Kroll fez alguma consideração em relação a possíveis suspeitas. Eu, de fato, não vi o resultado do trabalho da Kroll, que a Kroll tinha sido contratada pela Telecom Itália, e não pelo consórcio. Quem pagou à Kroll foi a Telecom Itália, não foi o consórcio. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Embora contratado, todos se beneficiaram, em tese, do serviço que a Kroll iria prestar. Todos se beneficiariam.. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Todos. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Porque todos faziam parte. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Todos. Potencialmente, deixariam de ser prejudicados ou, nesse caso, beneficiados, pela possibilidade de não ter as discussões invadidas pelos concorrentes. Se o senhor considera que isso é um benefício, então, sim. 4

6 O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Posteriormente, o senhor fez outras contratações, ou a empresa da qual o senhor tinha participação, da empresa Kroll? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu nunca contratei a Kroll. Eu tenho conhecimento de que a Brasil Telecom fez 2 contratos com a empresa Kroll, um contrato que foi feito no Brasil e, depois, a administração da Brasil Telecom achou que a Kroll no Brasil não tinha feito um trabalho que atendesse à sua expectativa e contratou a Kroll em Londres. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - E o senhor sabe com que objetivo? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Com o objetivo de recolher provas que pudessem instrumentar a Brasil Telecom numa ação indenizatória que a Brasil Telecom pretendia mover contra a Telecom Itália, em virtude do preço sobremajorado, que a Brasil Telecom acabou sendo obrigada a pagar, na compra da CRT. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor teve acesso aos materiais produzidos pela Kroll nesse período? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Nesse período, não. Depois, eu tive. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - E o que dizia esse material? O senhor tinha... Estava na posse desse material, ele estava consigo, estava no seu escritório, estava nos seus computadores, estava na sua casa? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Nesse período, não. Depois, eu recebi uma cópia desse material pelo... Aliás, deixe eu corrigir. Na primeira investigação que a Kroll... primeira investigação que a Kroll fez, que foi contratada a Kroll brasileira, eu tive acesso ao material. Na segunda investigação, que foi a Kroll inglesa, a Kroll internacional, não tive o acesso prévio ao material. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - E o senhor sabe e pode dizer o que continha o material a que o senhor teve acesso? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu não tive acesso a conclusões definitivas, eu tive acesso a um conjunto de conjecturas que a Kroll fazia em relação às influências que poderiam ter levado às circunstâncias que produziram o sobrepreço da CRT. 5

7 O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Havia dossiê a respeito do Sr. Nelson Tanure, Paulo Marinho e outras pessoas? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, no primeiro relatório da Kroll, não. O primeiro relatório da Kroll não tinha nenhuma informação a respeito do Sr. Paulo Marinho, Nelson Tanure etc. No segundo relatório da Kroll, de que eu tomei conhecimento posteriormente através de um jornalista que me pediu para comentar, havia considerações a respeito do Sr. Paulo Marinho e do Sr. Nelson Tanure. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor soube que o Sr. Paulo Marinho foi vítima de uma interceptação telefônica? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu soube que o Sr. Paulo Marinho foi vítima de uma interceptação telefônica ou, vamos colocar de outra forma, que o Sr. Paulo Marinho sofreu uma interceptação telefônica, que eu não tenho detalhes se essa interceptação telefônica foi legal, se ela não foi legal, e esse material dessa interceptação telefônica foi publicado na revista Veja, numa matéria extensa que acabou até resultando no afastamento do jornalista Ricardo Boechat, das Organizações Globo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O Sr. Paulo Marinho trabalhou com o senhor? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O Sr. Paulo Marinho nos prestou uma consultoria por um prazo de 10 a 11 meses. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Posteriormente, ele prestou serviços a um concorrente seu? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Posteriormente... Eu não sei se posteriormente ou durante, ou se durante já prestava serviço aos 2. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Concomitantemente. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - É possível. Eu não tenho certeza. Ficamos com essa sensação de que ele prestou serviços a um concorrente nosso depois ou, não sei, se concomitante. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - E é por isso que lhe atribuem o comandamento daquele grampo realizado contra Paulo Marinho? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, eu não conheço ninguém que tenha atribuído isso a não ser essa construção que o Sr. Paulo Marinho quis fazer, e 6

8 tenho certeza de que o Sr. Paulo Marinho sabe que não fui eu quem fez o grampo. Ele, inclusive, sabe quem fez o grampo, mas eu acho que, depois, o Sr. Paulo Marinho resolveu trabalhar... Aliás, na própria matéria da Veja, na própria matéria da Veja, o Sr. Paulo Marinho, já no fim, ele diz que ele ia se aproximar da Telecom Itália para tentar oferecer os seus serviços, e depois, quando a Telecom Itália foi afastada do controle da Brasil Telecom, o Sr. Paulo Marinho trabalhou também para a Brasil Telecom. Então, ele ficou trabalhando com os nossos adversários, tentando criar dificuldades ao nosso lado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O que em tese poderia até lhe dar motivo para investigar ou para verificar se ele tinha... estaria trabalhando com um conflito de interesses... O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, o Sr. Paulo Marinho já não estava mais trabalhando conosco. Nós já sabíamos que o Sr. Paulo Marinho estava trabalhando para o outro lado. Inclusive, como a relação com o Sr. Paulo Marinho foi mantida de forma cordial, o Sr. Paulo Marinho, até durante o período da TIW, o Sr. Paulo Marinho até participou de negociações comigo mesmo a respeito dos seus interesses e dos nossos, e na época da Telecom Itália também tive reunião com o Sr. Paulo Marinho, onde ele nos ofereceu um papel de intermediário, um papel de tentar equacionar as dificuldades que estava havendo na transação com a Telecom Itália, diretamente com o Presidente da Telecom Itália, que estava presente na reunião, que era o Sr. Paolo Dal Pino. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor sofreu alguma ação da Polícia Federal numa operação chamada Chacal? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O senhor falou bem. Eu sofri numa operação da Polícia Federal, numa operação chamada Chacal. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Nessa operação, foram apreendidos com o senhor documentos provenientes de relatórios confeccionados pela Kroll? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu não me lembro do que é que foi apreendido na época, na Operação Chacal. A Operação Chacal já tem bastante tempo, mas é possível que tenha, porque eu tinha os documentos referentes à primeira investigação da Kroll. Não era um documento, era uma conjectura, um 7

9 plano de trabalho, mas eu tinha isso. É possível que tenha sido apreendido. Não lembro o que é que foi apreendido. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor tomou conhecimento de que, na operação desenvolvida pela Polícia Federal, foi constatado que a Kroll, empresa contratada pelas empresas nas quais o senhor tinha interesse, se utilizou de expedientes criminosos para a obtenção de dados mantidos sob sigilo? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Esta é a acusação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor tomou conhecimento então. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Tomei conhecimento. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - E lhe surpreendeu a quantidade de material encontrado dentro da Kroll, relacionado à quebra de sigilo? E o senhor não ficou preocupado que isso poderia contaminar o trabalho pelo senhor solicitado, demonstrando haver um nexo causal entre a sua solicitação e o trabalho... a solicitação da empresa da qual o senhor tinha interesse e da Kroll? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, a própria Kroll atestou que a empresa nunca havia solicitado à Kroll que cometesse qualquer irregularidade. E simultaneamente... A Kroll inclusive publicou uma nota, no dia seguinte da Operação Chacal, onde ela atestava que as provas que tinham sido utilizadas tinham sido fraudadas, que, na verdade, ela não havia feito aquilo que estava sendo acusada de ter sido feito. Posteriormente, ocorreu uma investigação na Itália a respeito, aí sim, de grampos telefônicos ilegais que foram feitos pela Telecom Itália contra nós, para a qual trabalhava o Sr. Paulo Marinho. Contra nós. Essa investigação foi feita pela Procuradoria de Milão. Eu fiz uma representação à Procuradoria de Milão, a Procuradoria de Milão, por conta da concessão de jurisdição, implícita na representação que nós fizemos, chamou a mim e a Danielle Silbergleid para testemunha. Eu prestei testemunha à Procuradoria de Milão. E, recentemente, ocorreu uma denúncia já atestando a existência de grampos telefônicos feitos pela Telecom Itália contra o nosso grupo e nos dando a faculdade de nos habilitarmos para obter ressarcimentos pelos danos que foram causados. Eu comentei isso aqui, na vez anterior em que estive presente aqui nesta CPI, e, se os senhores acharem 8

10 adequado, os senhores acharem necessário, eu tenho já uma cópia desta denúncia que foi feita pela Procuradoria de Milão. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Eu pediria então que o senhor entregasse a esta Comissão, para que nós possamos fazer a juntada e a análise do material. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O material está em italiano. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Determino a juntada aos autos desse material entregue hoje pelo Sr. Dantas. E essa interceptação, que teria sido praticada pelo grupo da Telecom Itália contra o senhor, teria sido feita através de quem, segundo essas informações? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Olha, eu ainda não examinei o material. O material está em italiano e é muito recente. É muito recente, e existe um outro conjunto de informações que serão fornecidas em tempo breve. Existe, na Operação Chacal, um documento que foi colocado pela Sra. Carla Cico, obtida da Procuradoria de Milão, que na verdade informa quem estava envolvido nesse processo, mas esse documento está sob segredo de justiça, pelo fato de a Operação Chacal estar sob segredo de justiça. Essas informações muito provavelmente estarão disponíveis em breve, na medida em que essa qualificação na Justiça italiana se materializar. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor tem interesse em que essa Operação Chacal seja mantida sob segredo de justiça? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - A Operação Chacal apreendeu... Na Operação Chacal houve apreensões ilegais, sem ordem judicial, de material do Banco Opportunity e material meu. A questão do fato em si da Operação nós não teríamos nenhum problema de não ter segredo de justiça. Ocorre que as apreensões são sempre em volume muito superior ao necessário a investigar o caso. E a remoção do segredo de justiça abre, por exemplo, o sigilo bancário dos nossos clientes, o que nós não podemos concordar. E outras informações comerciais que acabam nos dando desvantagens em relação a concorrentes. Então, é por esse motivo que o sigilo se faz necessário, trazendo evidentemente os seus custos, como, por exemplo, não ser possível trazer esse documento a essa apresentação, neste presente momento. Muito embora uma parte deste documento foi publicado pela revista Veja, que contém aproximadamente 85% do total do 9

11 material. Esta parte que foi publicada pela revista Veja, no site, nós tiramos cópias, e se a Comissão quiser nós podemos entregar, muito embora ela não esteja completa. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor concordaria em abrir mão no que diz respeito à sua parte do sigilo relativo a essa Operação? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Mas em que sentido? Para tornar público ou para dar... O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Para ser compartilhada com esta Comissão Parlamentar de Inquérito. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Se eu tivesse como ter segurança de que isso não vazaria, até concordaria, mas eu não tenho como ter essa segurança. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Eu acho que o senhor, dessa forma, desrespeita esta Comissão Parlamentar de Inquérito, haja vista que até hoje não houve por parte desta Comissão qualquer vazamento. E, como V.Sa. mesmo diz, 85% desse material já se encontra à disposição, de forma pública. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, o senhor me desculpe... O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Então, eu volto apenas a colocar a V.Sa. se o senhor concorda em compartilhar os dados com esta Comissão Parlamentar de Inquérito, que serão por esta Comissão mantidos sob sigilo. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O senhor me desculpe o seguinte: os 85% que eu me referi... os 85% que eu me referi se referem ao material da Itália; se referem ao material da Itália. Agora, eu tenho obrigação legal para com os clientes de manter o sigilo. Então, não pode partir de nós qualquer iniciativa nesta direção. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor está denunciado nesse inquérito da Operação Chacal? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu estou denunciado nesse inquérito da Operação Chacal. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Por que crime? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu não sei se... Bom, a denúncia eu posso falar, não é? (Pausa.) A rigor, a acusação é de que, ao contratar a Kroll, nós já contratamos imaginando que a Kroll iria cometer irregularidades. Não há nenhuma evidência de nenhuma instrução para que a Kroll cometesse alguma irregularidade, não há nenhuma solicitação nesse sentido. Apenas esse dolo, acho que eventual, 10

12 que acho que é o termo técnico, fazendo a pressuposição de que, ao ser contratada a empresa Kroll, a empresa só poderia... ou haveria uma intenção de que a empresa Kroll fosse cometer atos ilegais. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas o senhor sabe em que artigo o senhor foi denunciado, do Código Penal? Foi por formação de bando ou quadrilha? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Deixa eu pedir aparte... Eu estou testemunhando aqui sobre o fato, sobre o direito. Deixa eu pedir aqui ao advogado que me ajude. Ele preparou aqui um resumo. O SR. DEPUTADO IVAN VALENTE - Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Pois não, Deputado. O SR. DEPUTADO IVAN VALENTE - Pela ordem. Eu só pediria que ou se aumentasse o som ou se pedisse ao depoente que falasse um pouco mais alto. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Então, solicito à mesa que aumente o som e, se o Sr. Daniel Dantas puder, fale mais próximo do microfone. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu posso pedir então para trocar essa cadeira, porque essa cadeira é baixa, e eu fico longe do microfone. (Pausa.) Fica mais fácil. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor tem a cópia da denúncia com o senhor aí, Sr. Daniel Dantas? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Está sob sigilo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas o senhor tem ela com o senhor? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Comigo, não. Mas eu não sei se os advogados têm. Têm? (Pausa.) Têm, mas não podem entregar. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor não compartilharia essa denúncia, que é a contra o senhor, com esta Comissão Parlamentar de Inquérito? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Deixa eu entender. (Pausa.) Está sob sigilo legal. Os advogados estão me informando que eu não posso compartilhar. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas o senhor sabe então dizer por que crime o senhor foi denunciado? (Pausa.) 11

13 O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Ele acusa de violação de sigilo, de formação de quadrilha e receptação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor poderia repetir um pouquinho mais alto, para que todos possam ouvir? (Pausa.) O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não há acusação de interceptação telefônica ilegal neste processo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Sim, mas quais são os itens que o senhor nominou? O senhor poderia repetir? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Art. 288; 153, 1º, letra a, 2º, que é violação de sigilo; depois, de receptação, art. 180, 1º, 2º e 4 º, e art O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Qual é a relação do senhor e de seus sócios com o Sr. Avner Shemesh? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Nenhuma. Nem o conheço. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas não prestou serviços nem ao senhor, nem aos seus sócios, nem à sua empresa? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Nunca prestou serviços a mim, nunca prestou serviços a meus sócios, nunca prestou serviços a minhas empresas, e, como surgiu esse caso Avner, nós conversamos com a empresa Kroll, que nos disse que nunca prestou serviços também à Kroll. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Mas ele surge na investigação realizada pela Polícia Federal, na Operação Chacal, atribuindo, se eu não me engano, ao seu ex-cunhado, a contratação dele para prestação de serviços. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O caso Avner não foi no bojo da Operação Chacal. Foi uma operação da Polícia Federal, que atribuía ao meu excunhado a contratação do Avner para prestação de serviços. O meu ex-cunhado obteve um habeas corpus, porque a fotografia que utilizaram como evidência de que era ele o contratante não era dele. Então ele foi excluído. Ou seja, a acusação era de que eu teria mandado o Carlos contratar o Avner. O Carlos se excluiu da ação, porque não foi ele o mandado. Eu pedi um habeas corpus também, e, na época do julgamento do habeas corpus porque, obviamente, se o mandado não foi mandado, então o mandante não pode ter mandado, o tribunal de São Paulo entendeu que a Polícia Federal não tinha competência para ter feito a operação e 12

14 não sei qual é o termo técnico desfez o caso na Justiça Federal. O protocolo, então, é que ele é enviado para a Procuradoria e a Justiça Estadual, para verificar se existem fundamentos para haver uma denúncia. E o Carlos já conseguiu confirmar a validade do seu habeas corpus, que vem em função do fato de que a fotografia que foi apresentada como prova de que ele haveria ido ao escritório do Avner e, por dedução, contratado o Avner, era forjada, era falsa, não era dele. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Agora, na operação da Polícia Federal, nessa Operação Chacal, durante os trabalhos realizados, foram encontrados vários s, foram feitas interceptações telefônicas, vinculando a estrutura da Brasil Telecom e o senhor às atividades da Kroll. Procede isso? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu não entendi. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Durante a Operação Chacal foram apreendidos vários materiais que demonstram a vinculação entre o senhor, a Sra. Carla Cico e a Kroll, na utilização de métodos de investigação contra pessoas. Procede? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu não conheço esse material. Eu não conheço esse material que o senhor está se referindo. Eu li na imprensa que quando a Kroll foi contratada pela Brasil Telecom, a Kroll, ao começar o trabalho, quis entrevistar todo mundo que lhe poderia ser útil. E a presidência da Brasil Telecom me pediu que eu aceitasse ser entrevistado pela Kroll, em Londres. E eu passei algum tempo, depois a Carla Cico voltou a insistir, o Presidente do Conselho da Brasil Telecom, que era o Sr. Luis Octavio da Motta Veiga, também pediu. E na minha primeira viagem a Londres, depois do contrato celebrado entre a Brasil Telecom e a Kroll, eu estive com o Sr. Tommy Helsby, Presidente Internacional da Kroll, na sede do seu escritório, em Londres, e fui entrevistado por ele basicamente para dizer o que eu sabia, o que eu achava e o que eu tinha escutado. Posteriormente, mais uma ou duas vezes, analistas da Kroll estiveram comigo para novas entrevistas. Eles gostavam de perguntar a todos que tinham, de alguma forma, interesses alinhados com os objetivos da companhia, tudo aquilo que sabia a respeito, para poder melhor nortear o seu foco. A Kroll, provavelmente, fazia atas em relação a essas entrevistas, atas que basicamente produziam resumos das suas impressões. Além disso, por várias vezes, eu conversei com a Sra. Carla Cico sobre 13

15 os rumores que tinha escutado. Eram muitos rumores que chegavam a respeito das manobras que a Telecom Itália estava fazendo a respeito de nós. E, como rumores, podem até merecer ser avaliados. Não merecem que iniciativas estejam sendo tomadas, dado que o padrão do rumor é baixo, mas é talvez suficiente para que uma empresa que esteja contratada com esse objetivo avalie, como, por exemplo, para os senhores que estão avaliando este assunto, um mero rumor em relação ao assunto foco da CPI merece que o fato seja averiguado e não implica concluir, em cima de um mero rumor, que exista ou que seja verdadeiro. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor obviamente se defendeu ou se defende nesse processo, e acredito que o senhor deva ter tomado conhecimento de que a Kroll, através dos documentos que foram apreendidos, bisbilhotou a vida de pessoas. E para tanto se utilizava de um artifício de contratar empresas para pagar funcionários públicos para não haver o vínculo direto entre a empresa Kroll e os funcionários públicos que forneciam segredos de pessoas investigadas por essa empresa. O senhor tomou conhecimento disso? Isso lhe surpreendeu? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - A Kroll nega que tenha utilizado desse expediente para ter objetivos ilegais. Produziu várias notas de esclarecimento, mandou correspondências à Brasil Telecom nesse sentido. O Presidente o dono, na verdade, o fundador da Kroll, Sr. Jules Kroll, esteve comigo pessoalmente, atestou que nada daquilo era verdade, que tudo isso era uma montagem e que essa montagem tinha como objetivo atacar a Kroll, porque a Kroll estava investigando o caso Parmalat, na Itália, e tentar impedir o prosseguimento das investigações da Kroll no Brasil, porque esse prosseguimento poderia atingir interesses muito importantes. Foi essa a explicação que a Kroll nos deu. A Kroll nunca me explicou, e não acredito que tenha explicado para a Brasil Telecom, como funcionava. E isso é fácil de concluir e entender por quê. Vamos imaginar, fazer uma analogia com um outro setor. Vamos dizer que o Governo contrata um empreiteiro para fazer a obra, e o empreiteiro contrata vários subempreiteiros. Se ele apresentar o subempreiteiro para o contratante, ele corre o risco de perder o contrato. Fica desnecessário o principal, que vai cobrar caro, para na verdade subcontratar um serviço mais barato. Então a impressão que eu tinha, que eu fiquei, era de que a Kroll subempreitava 14

16 parte das suas atividades, mas nunca comunicou à Brasil Telecom qual era o seu modus operandi de trabalho. Acredito, por exemplo... O Congresso Nacional contratou a Kroll para investigar possíveis desvios de recursos pelo Sr. Paulo César Faria. Esses documentos ainda devem estar aqui nos acervos do Congresso. Acredito que ela não tenha acredito, imagino, que ela não tenha explicado para o contratante quem eram os seus subcontratados, se é que eles existiam. Eu não tinha conhecimento de que a Kroll subcontratava serviços. Agora, se tivesse conhecimento de que a Kroll subcontratava serviços, isso não era nenhum motivo para entender que a empresa Kroll não deveria ser contratada pela Brasil Telecom. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor está condenado, em primeira instância, em algum processo-crime? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Estou. Eu estou condenado em primeira instância num processo, na 6ª Vara, em São Paulo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Pela prática de que crime? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - A condenação é pela prática de um crime de corrupção. Eu não cometi o crime. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Eu vou me reservar o direito de fazer outras perguntas posteriormente. Passo a palavra ao Relator, para os seus questionamentos, e depois ao autor do requerimento. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, Sr. Daniel Dantas, seus advogados, todos aqui presentes, acredito que o Deputado Marcelo Itagiba já foi bastante exaustivo no seu questionamento ao depoente, e muitas das questões que eu haveria de formular já foram perguntadas pelo Presidente desta Comissão. Mesmo assim, eu teria algumas questões para as quais eu gostaria de receber do Sr. Daniel Dantas informações para esta Comissão Parlamentar de Inquérito, que tem o objetivo de apurar escutas ilegais. Primeira: o senhor foi vítima de alguma escuta ilegal? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Sim. Quer dizer, eu sim. Eu tenho informações de que sim (falha na gravação) italiano. Eu ainda não tenho a cópia, a íntegra da documentação. Então, eu não posso te precisar quem ou o quê. Mas a informação que eu tenho é que sim. Eu tenho informações também que, na 15

17 Operação Satiagraha, boa parte dos grampos telefônicos que foram feitos foram também ilegais. E a nossa empresa foi vítima eu não, diretamente, mas, na época, o meu sócio Persio Arida, na época da privatização da TELEBRÁS, de grampos ilegais, que foram feitos e que foram divulgados pela imprensa, sugerindo que nós teríamos sido favorecidos no leilão da TELEBRÁS, na compra da Telemar, empresa que nós compramos. Um favorecimento de um crédito pelo BNDES que nunca existiu. E, agora, acho que 9 anos depois, ou 10 anos depois, a Justiça concluiu que não houve favorecimento. Mas o grampo ocorreu, o grampo foi divulgado, e eu não tenho certeza se se chegou a alguma conclusão. Eu sei que o Ministério Público averiguou, ou tentou investigar quem teria produzido os grampos ilegais da privatização, mas eu não tenho informação se esse inquérito já foi encerrado ou se tem uma conclusão a respeito disso. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - A quem V.Sa. atribuiu esse grampo primeiro, internacional? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O grampo feito pelos agentes da Telecom Itália eles confessaram que utilizaram uma rede de agentes no Brasil e que esses agentes... até um dos quais foi apresentado pelo diretor da Polícia Federal. Mas eu não sei se esses agentes foram os agentes que fizeram o grampo telefônico e a interceptação telemática no Brasil. Para eles também trabalhava e existem considerações a respeito, mas eu não tenho ainda os detalhes, trabalhou com eles, articulando essas operações, o Sr. Paulo Marinho. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Então V.Sa. tem condições de identificar quais agentes foram investigados pela Polícia Federal? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Bom, aqui eu estou com uma cópia da denúncia italiana, que nós mostramos. Tem aqui Marco Bernardini, Fábio Bioni, Angelo Jannone, Lucia Rocco, Meloni Alfredo, Pompili Andrea, Rangoni Preatoni e Giuliano Tavaroli. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - São agentes? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eles estiveram no Brasil. O Tavaroli... O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - São agentes estrangeiros que atuaram no País fazendo interceptação? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, eles contrataram pessoas aqui. 16

18 O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Eles contrataram pessoas aqui? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Que é o que foi dito. Giuliano Tavaroli eu soube que esteve no Brasil uma, duas ou três vezes. O Angelo Jannone, por exemplo, que figura aqui como autor de grampos telefônicos e produção de provas falsas e tal, foi quem levou o material que deu origem à Operação Chacal. Foi ele que levou o material à Polícia Federal, que depois tinha dito que recebeu anonimamente. O pivô aqui do assunto foi o Angelo Jannone. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Esses autos a que V.Sa. se refere são autos da justiça italiana? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Da procuradoria italiana. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Uma investigação ocorrida lá, onde essas pessoas foram denunciadas criminalmente. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - É. Estourou um escândalo na Itália, porque... Curiosamente, eles... a Telecom Itália acabou se excedendo na utilização desse aparato e acabaram grampeando o Primeiro-Ministro. Outra coisa muito curiosa, porque acabaram grampeando o Primeiro-Ministro, se não me engano, o Presidente da Suprema Corte, ou um dos Ministros da Suprema Corte, juízes, advogados. Aquilo acabou virando um grande assunto, e foi feita uma investigação muito grande sobre a Telecom Itália. E um capítulo muito grande desta investigação era o Brasil. Esse capítulo se dividiu em duas partes. Uma parte, que era o grampo telefônico e as interceptações telemáticas, que foram inclusive confessados por alguns dos agentes, e a outra sobre a corrupção, que tinha sido noticiado que eles distribuíram mais de 25 milhões de euros no Brasil para obter vantagens. E a informação que nós temos de Milão é que essa parte da corrupção foi segregada, e os esforços em relação a isso continuam, mas o que vai estar disponível no curto prazo é referente às interceptações telemáticas em geral. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Pelo que eu estou depreendendo, as coisas na Itália se assemelham muito às coisas aqui no Brasil, ou seja, as disputas empresariais geralmente envolvem também interceptações ilegais de comunicações telefônicas como instrumento de disputa política. 17

19 V.Sa. atribuiu ao jornalista Paulo Marinho ter participado também desse processo de intermediação? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Deixa eu qualificar aqui. O que está na Itália é o oposto do que está aqui. Aqui eu fui vítima da interceptação telefônica e que a Kroll também foi vítima da interceptação telefônica. Então, este é um ponto. O segundo ponto, o Sr. Paulo Marinho participou de negociações e o Sr. Paulo Marinho se apresentou como um agente que ajudava a Telecom Itália nos seus interesses. Inclusive, tive eu uma reunião com o Sr. Paulo Marinho e o Sr. Paulo Dal Pino, no Hotel Copacabana Palace, em que o Sr. Paulo Marinho propunha que se nós sugeríssemos para a Telecom Itália o afastamento do Sr. Naji Nahas como agente da Telecom Itália, que ele e o Sr. Paulo Dal Pino, por terem boas relações com os fundos de pensão etc. e tal, poderiam facilitar que a transação que tinha sido contratada entre nós e a Telecom Itália pudesse surtir efeito. O outro assunto é o fato do nome do Sr. Paulo Marinho ter aparecido em divulgações a respeito das pessoas que trabalharam com este grupo da Telecom Itália no Brasil. Eu não tenho nenhuma informação ou evidência mas também não examinei o material de que tenha tido alguma acusação que o Sr. Paulo Marinho fez alguma escuta telefônica. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Só para precisar: então, V.Sa. está atribuindo ao Sr. Paulo Marinho a participação nesses episódios, ou ele teria proposto, ou teria patrocinado alguma interceptação ilegal? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Bom, eu estou reportando aqui o que eu escutei, li e vi a respeito do material da investigação italiana. Eu ali não estou atribuindo nada porque eu não fiz qualquer investigação a respeito do assunto. O que eu posso dizer é o seguinte: eu sei que o Sr. Paulo Marinho estava trabalhando para a Telecom Itália, porque ele próprio me disse e ele próprio marcou uma reunião comigo e o Sr. Paulo Dal Pino, em que ele na verdade queria cobrar uma taxa para poder ajudar a tirar os entraves que estavam existindo na engrenagem, com o auxílio do Sr. Paulo Dal Pino, e condição essa que era importante o afastamento do Sr. Naji Nahas. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Vou fazer uma linha de raciocínio. Pelo que eu estou entendendo aí, nessa disputa societária pelo controle 18

20 da Brasil Telecom, estabeleceu-se uma guerra. E V.Sa. acusa, com base inclusive em dados da procuradoria italiana, a Telefônica de Itália de ter contratado espiões para investigar o senhor e o seu grupo. O Sr. Paulo Marinho e o Sr. Nelson Tanure acusam V.Sa., a ex-presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, e outros integrantes do seu grupo de também fazerem o mesmo expediente, ou seja, de usar as mesmas armas nesta guerra por essa disputa empresarial. O que o senhor tem a dizer sobre isso? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O senhor me permite? Deixa eu ler um trecho aqui da matéria publicada na Veja, que talvez possa te dar um colorido para facilitar o entendimento. Esta matéria que foi publicada na Veja tem um diálogo aqui entre o Sr. Paulo Marinho e o Sr. Tanure. O Tanure diz assim: Não sei qual vai ser a reação dele. Isso é que me angustia. E aí o Paulo diz: Como ele é muito talentoso e muito preparado, Nelson, a gente pode perder isso de vista. Ele pensa para ser... (Pontinhos.) Você se acha um cara que pensa? Multiplica isso por 10, é ele, até porque ele não joga golfe, não tem 4 filhos, só tem uma filha e que não vê e não tem outro prazer a não ser trabalhar. Então, se aplica para ser... (Pontinhos) Tanure, eu estou convencido de que temos que levá-lo à loucura. Paulo, ele não está, até pela qualidade dos inimigos que colecionou até agora, acostumado a jogar um jogo abaixo da cintura. O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - Isso que o senhor leu, que está publicado na revista Veja, é oriundo de um grampo ilegal? É um diálogo telefônico entre pessoas? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O que eu fui informado depois, por uma matéria na Folha de S.Paulo, é que é uma matéria que foi publicada, oriunda de um grampo legal, que foi produzido na investigação do traficante Beira-Mar. Está aqui uma matéria da Folha de S.Paulo, que diz o seguinte: As gravações sobre os bastidores da guerra empresarial entre o Opportunity e o Grupo Canadense TIW, publicadas pela revista Veja, em 24 de junho, foram gravadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com autorização da Justiça, no correr das investigações sobre o traficante Fernandinho Beira-Mar... O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Itagiba) - O senhor podia falar um pouquinho mais alto, perto do microfone? 19

21 O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Desculpe. As gravações sobre os bastidores da guerra empresarial entre o Opportunity e o Grupo Canadense TIW, publicadas pela revista Veja, em 24 de junho, foram gravadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com autorização da Justiça, no correr das investigações sobre o traficante Fernandinho Beira-Mar, preso em abril último na Colômbia. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Então, o senhor nega que nessa disputa empresarial tenha utilizado as mesmas armas que foram utilizadas contra V.Sa.? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Nego e inclusive explico. É o seguinte: essa disputa empresarial, se colocar isso como uma disputa empresarial, é uma forma de descrever um fato, como também se um assaltante resolvesse pegar o que é da sua propriedade, e o senhor reagisse, o senhor poderia descrever também como uma disputa, está certo? É uma forma mais... mas talvez não estivesse captando todo o conteúdo do que estava ali contido. A Telecom Itália decidiu que iria tomar aquilo que era dos nossos investidores, na medida em que nós atrapalhamos, dificultamos e não concordamos com o assalto aos cofres da Brasil Telecom que tentou fazer com operação da CRT. A partir daí, houve um conflito. Colocar isso como uma mera disputa dá uma sensação de neutralidade que o assunto não merece nem comporta. A Telecom Itália estava tentando tomar aquilo que não era do seu direito, e nós estávamos reagindo a isso. O que a Telecom Itália procurava entender? A Telecom Itália queria... os nossos instrumentos eram a Justiça, a arbitragem; os instrumentos da Telecom Itália eram políticos. O Sr. Colaninno, quando veio ao Brasil, teve uma reunião comigo e disse: Nós perdemos o leilão da TELESP. Ele tinha um consórcio com Globo e Bradesco. Nós somos uma empresa de telecomunicações, e eu tenho interesse estratégico em possuir o controle da Brasil Telecom. E não faz sentido que vocês, que não são uma empresa de telecomunicações, tenham, detenham o direito de controle da Brasil Telecom. Eu disse: Olha, o senhor me desculpe, mas isso é o que foi contratado. E se o senhor pensar muito bem, quem está aqui falando conosco é o senhor, o Sr. Colaninno. O Sr. Colaninno é controlador da Olivetti, que também não é uma empresa de telecomunicações. Então, por este raciocínio, o senhor também não poderia estar controlando a Telecom Itália. E, ademais, o que nós observamos ao chegar na 20

22 Brasil Telecom, para surpresa nossa, era que a competência técnica do time de brasileiros que estava na Brasil Telecom era melhor do que a competência técnica do time de italianos que os italianos mandaram para prestar assessoria. Na época em que foi feita a associação, a percepção era de que era possível que a competência técnica estivesse defasada e que seria conveniente ter um parceiro internacional de notória reputação. O fato não se comprovou. E aí o Colaninno alegou ter respaldos políticos e, a partir daí, começou uma tentativa de expropriação dos direitos dos nossos investidores, e nós nos defendemos. No assunto da CRT, não nos adiantava nada saber o que a Telecom Itália iria fazer. Ou seja, uma espionagem não tinha nem sentido comercial, porque o dano já tinha sido feito. O que nós precisávamos era de prova. Prova essa que pudesse ser levada em juízo para fazer a reparação. Quer dizer, você perguntava o seguinte: o... vamos dizer, o estupro corporativo já tinha ocorrido. Não havia a menor dúvida na Brasil Telecom que tinha pago mais pela CRT do que era necessário e ponto. Talvez se a Brasil Telecom tivesse feito aquilo que é acusada de, ela tivesse sabido antecipadamente das articulações da Telecom Itália e tivesse evitado esse fato. Só que ela não soube. Ela foi tomada de surpresa, quando a Telecom Itália assinou um contrato com a Telefônica e tentou forçar o Presidente da Brasil Telecom, sob constrangimento, a assinar o contrato na frente do Ministro e do Presidente da ANATEL. Então, a Brasil Telecom não tinha nenhum motivo. Ela não era pretendente de nenhum direito ou de nenhum espaço que pertencia à Telecom Itália. O conquistador, ou quem estava tentando ocupar o território adversário, era a Telecom Itália. A Brasil Telecom estava se defendendo. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - O senhor tem telefone ou tinha telefone da Telefônica Itália Mobile? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Se eu tinha, eu pessoalmente? O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Sim. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Eu acho que eu só tive telefone da Telecom Itália Móvel depois do fim do conflito societário. Acho que durante a época do conflito, eu não lembro, mas acho que o meu telefone era da Telefônica e não da Telecom Itália. 21

23 O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - A Brasil Telecom não tinha telefonia celular nesta época? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - O senhor me desculpe. Eu estava imaginando que o senhor estava falando eu, pessoalmente... O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Não, não, V.Sa. entendeu corretamente. É porque no curso... O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não, não. Então, deixa eu... O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO -...chegara ao conhecimento desta Comissão que era uma prática lá na Itália, da Telefônica de Itália, inclusive, utilizar-se do fato de ser uma concessionária para usar internamente essa prerrogativa para poder fazer interceptações. O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Não. O que ocorreu ali, o que eu li que tinha ocorrido é o seguinte: a Telecom Itália... a companhia telefônica é obrigada a prestar uns serviços para a polícia e para a Justiça de fazer o grampo telefônico legal. E é um serviço que é uma obrigação como concessionária. É um peso. É um serviço que não rende, mas é uma obrigação. Na medida em que a União delega para um agente privado prestar um serviço em seu nome, ela obriga que esse serviço seja prestado sob condições. E esse é um serviço caro, todo cercado de processos e procedimentos: quem pode ter acesso, quem não pode ter acesso, diretor responsável e tal. A Telecom Itália chegou a vir ao Brasil, em algum momento... porque a Telecom Itália fazia parte de um conglomerado na Itália. Depois da guerra, a Itália criou uma série de conglomerados para auxiliar na reconstrução italiana tinha o IRI, conglomerados industriais imensos. E embaixo da STET, que era... depois virou a Telecom Itália não me lembro exatamente o que é o nome STET, mas o nome da Telecom Itália era STET, tinha uma empresa que fabricava equipamentos de grampo para vender para as companhias telefônicas, para poder fazer o grampo oficial. Eu lembro que a Telecom Itália veio ao Brasil tentar vender esse produto para a Brasil Telecom, que era um equipamento eletrônico muito mais eficiente do que o sistema normal, que poderia economizar da Brasil Telecom recursos, na medida em que prestaria essa obrigação de forma mais barata. Mas eu não participei dessas discussões e não sei por quê, mas a Brasil Telecom não comprou. O que eu tomei conhecimento depois, pela 22

24 imprensa, é que a Telecom Itália utilizou dessa infraestrutura, que ela própria produziu e instalou, para obter informações a seu proveito. E isso de forma, vamos dizer, de forma maciça na Itália e que teria acontecido também a nível do Brasil. Mas não com o equipamento da Telecom Itália e, sim, através de serviços terceirizados. Mas isso eu tenho por leitura. Eu ainda não examinei o material italiano, nem esse que eu já apresentei, que nós já apresentamos aqui, porque isso chegou recentemente, está em italiano e tem que ser traduzido. E apenas é uma parte. O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Sr. Daniel Dantas, nós temos informações, e V.Sa. confirmou isso, de que nos autos da Operação Chacal há provas de que a Kroll fez interceptações ilegais no Brasil; relatórios de escutas telefônicas. Não só interceptações, como também sigilos bancários, fiscais foram obtidos ilegalmente. O senhor admitiria a possibilidade de que, uma vez a Kroll contratada, ela teria extrapolado nas suas funções originais para as quais foi contratada? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Olha, eu não disse isso, e existe um laudo pericial, analisando os equipamentos apreendidos pela Kroll, e foi constatado pela própria polícia que os equipamentos não prestam interceptação telefônica. As explicações que eu tenho da Kroll é que a Kroll não extrapolou e não contratou e não pediu extrapolações. E eu tenho também informações da Itália que houve fraudes nas provas. Então, eu não tenho como ter uma opinião enquanto... O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - A que V.Sa. atribui o fato de que diretores da Kroll teriam sido denunciados criminalmente por essas práticas, se não há provas nos autos do inquérito? O SR. DANIEL VALENTE DANTAS - Olha, deixa eu lhe dizer o seguinte: eu até teria... eu até diria isso com mais constrangimento no passado do que digo agora, inclusive depois de tanta publicação e tanta coisa. O que circula na Itália é que essa operação foi encomendada. Foi uma operação encomendada à Polícia Federal pela Telecom Itália. E existem... já saiu publicado, eu acho, na revista IstoÉ e nas revistas da Itália, que a Telecom Itália haveria pago a agentes da Polícia Federal. 23

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