PROGRAMA DE CURSO. 1. Nome: Curso de Técnico de Maneio Equestre. 2. Duração: 244 horas
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- Adriana Lima de Vieira
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1 PROGRAMA DE CURSO. Nome: Curso de Técnico de Maneio Equestre 2. Duração: 244 horas 3. Destinatários: O Técnico de Maneio Equestre é o profissional que desempenha as funções específicas do maneio de equinos em Coudelarias, Centros Hípicos, Escolas de Equitação, Casas Agrícolas, etc.. 4. Pré-requisitos: Idade mínima.. 6 anos Escolaridade mínima.9º Ano Obter aproveitamento nos Exames de Admissão ao Curso, cumprindo os requisitos correspondentes aos objectivos da Sela 2 do Programa Oficial de Formação de Praticantes, ou estar certificado com a Sela 2 ou superior. 5. Objectivos Gerais Ter conhecimentos básicos sobre o exterior e comportamento do cavalo; Ficar apto a desempenhar capazmente as diferentes tarefas que se exigem na preparação de equinos e na sua higiene diária e também ter conhecimentos sobre a utilização e limpeza dos diversos tipos de arreios e protecções; Saber a técnica de apresentação de equinos bem como o seu embarque e desembarque, Ter noções básicas sobre ferração, sobre maneio reprodutivo, maneio alimentar e maneio higio-sanitário; Ter conhecimentos básicos de equitação teórica, tais como noções de colocação em sela e de ajudas, andamentos, etc.; Ter conhecimentos teóricos e práticos sobre atrelagem; Desenvolver a suas capacidades como cavaleiro, equilibrando-se a cavalo nos três andamentos, sendo capaz de, no final do curso, executar uma reprise de ensino de nível preliminar; Ter os conhecimentos teórico-práticos necessários para o desbaste correcto de um poldro; Saber preparar um cavalo para trabalho à guia com rédeas auxiliares.
2 6. Estrutura do Curso MÓDULOS SUB-MÓDULOS CONTEÚDOS A. Nutrição e Maneio Alimentar de Equinos (UFCD 2987) B. Higiene e Manutenção das Instalações (UFCD 299) Características e particularidades do aparelho digestivo Alimentos Dietas Operações diárias de higiene Boca e dentição Total HORAS DE FORMAÇÃO Presenciais - Ingestibilidade 4 - Digestão 4 Tipos -Alimentos granulados -Alimentos forrageiros -Pastagens Em contexto de trabalho Composição Valor nutritivo Horários 50 Manuseamento e preparação 9 dos alimentos Fornecimento dos alimentos 9 Armazenamento dos alimentos 3 Desperdícios 3 A qualidade dos alimentos Importância da higiene e do asseio das instalações Limpeza e manutenção das camas Qualidade das rações e da água Levantar e fazer camas 9 Produtos para camas de animais Água Bebedouros Utensílios de limpeza das instalações Instalações Carro de recolha de excrementos Forquilha Vassoura Cavalariças Casa dos duches Casa dos arreios Picadeiros Casa da ração Palheiro Estrumeiras 4
3 C. Higiene Diária dos Equinos (UFCD 2992) D. Equitação Fossas sépticas Manutenção da higiene e desinfecção das instalações Normas Procedimentos Produtos de desinfecção Métodos e técnicas de desinfestação Equipamentos de protecção pessoal Normas de bem estar Avaliação Importância da limpeza completa dos equinos Prisão do cavalo a uma argola em segurança Exame do estado físico do cavalo Material de Limpeza Ordem de limpeza das várias partes do corpo Ganacha Ventas e boca Tendões Cascos Ferimentos / assentaduras Inchaços Taras moles e taras duras Ferro de cascos Almofaça de borracha ou metálica Cardoa Brussa Pente ou escova de crinas Raspadeira Limpeza e untura dos cascos Desinfecção dos cascos (licor de villate) Desempaste Limpeza geral do cavalo Escovagem de crinas e rabada Duche e raspagens Exame do estado de ferração do cavalo Normas de bem-estar Condução do cavalo à mão 25
4 Aparelhar (UFCD 2993) E. Tratamento de Equinos (UFCD 2996) Prisão do cavalo a uma argola em segurança Nomenclatura dos arreios Colocação dos arreios no cavalo - Aparelhar Protecções Embocaduras e complementos Remoção dos arreios do cavalo - Desaparelhar Cabeçada Sela Arreio de volteio Protecções 3 Sequência de colocação de arreios Ajustes dos arreios Cloches Caneleiras Protectores de dorso Protectores de boleto Ligaduras (Trabalho e repouso) Bridões Peitorais Gamarras Chambons Rédeas fixas Gogue Comportamento do cavalo Controlo do desgaste da dentição Fezes Urina Apetite Desidratação Cólicas Temperatura 4 0 Observações do tratador Frequência cardíaca Frequência respiratória Taras (moles e duras) 50 - Ovas - Alifafes - Agriões - Codilheiras - Sobrecanas - Sobremão - Sobrepé 2 4 Claudicações 2 Ferraduras (cascos) Estudo geral 3 Mau cheiro
5 F. Diligências para a Competição Sinais de claudicação corpos estranhos (pedras, pregos, vidros) Controle parasitário Tipos de parasitas Prevenção Tratamento/Desparasitação 3 Tosquia 3 Cuidados com as crinas: ripar e 3 entrançar Primeiros socorros Tratamento de ferimentos superficiais 2 Serviço Veterinário Análises da situação de doença Prescrição do tratamento 2 Normas de bem-estar Legislação em vigor e documentação e segurança do camião ou da roulotte Preparação do cavalo para o transporte Técnicas e segurança Bagagens Transporte Conduta durante a competição Acidentes mais frequentes Documentação do cavalo Verificação de segurança dos veículos de transporte Ligaduras Protecções de transporte Embarque Desembarque Formas de prisão Taipais ou barras Caixa dos arreios Material de reserva Alimento concentrado Forragens Água Primeiros socorros Cuidados durante o transporte Cuidados específicos nas viagens de longo curso Verificação do estado físico dos cavalos no destino Limpeza e higienização Arejamento Segurança Instalação dos cavalos Alimentação dos cavalos 2 Cuidados a ter com o "doping" 2
6 G. Equitação Normas de bem-estar Teoria da Equitação Equitação prática Regras de conduta nos campos de aquecimento Avaliação Andamentos; princípios da colocação em sela; ajudas 3 naturais e artificiais; Colocação em sela nos 3 andamentos com e sem 6 estribos Transições e o controlo do 32 equilíbrio, da velocidade e 6 da direcção Trabalho de equinos á guia 2 6 Desbaste 4 Prática de Atrelagem TOTAIS Metodologias de Desenvolvimento Devem ser implementados os métodos de ensino/aprendizagem que promovam a participação activa dos formandos, dando predominância à componente prática dos métodos empregues, desenvolvendo assim, essencialmente, o saber fazer; As sessões de formação prática em contexto de trabalho são desenvolvidas no Centro Hípico, Escola de Equitação, Coudelaria ou Casa Agrícola que, para o efeito, se constitua como local de formação aprovado pelo Coordenador do Curso, onde os formandos serão integrados nos quadros de colaboradores do mesmo, e é efectuada através da aplicação prática das aprendizagens obtidas nas sessões de formação teórico-prática, sob a tutoria de um formador certificado (com a CTD) e enquadrados pelos colaboradores daquele local de formação; A formação em contexto de trabalho deve ser certificada por escrito pelo Formador/Tutor que enviará esse certificado ao Coordenador do Curso; As sessões de prática de equitação devem ser orientadas para a melhoria do ensino de base, nomeadamente da colocação em sela e do acordo de ajudas dos formandos, utilizando tanto quanto possível os métodos demonstrativo e activo; As sessões teóricas devem ser ministradas em sala, recorrendo aos meios audiovisuais como auxiliares pedagógicos, e tanto quanto possível aos métodos interrogativo e activo, em detrimento do expositivo; As lições de práticas de colocação em sela e de desenvolvimento do acordo de ajudas, devem ser ministradas em cavalos com andamentos de qualidade e ensino adequado aos objectivos pretendidos. As lições de volteio devem ser ministradas num cavalo adaptado ao trabalho de volteio, cujos andamentos e temperamento permitam o normal desenvolvimento das lições; Os equipamentos, arreios e infra-estruturas utilizados nas lições práticas devem estar adequados aos objectivos pedagógicos e técnicos de cada lição, devendo ser alvo de supervisão permanente e construtiva por parte do respectivo formador.
7 8. Avaliação e Certificação A avaliação sumativa, para além de ser contínua, é efectuada no final de cada Módulo da acção de formação, de acordo com o Regulamento Geral de Avaliação e Exames Volume VII do POFFTE. (NEF nº 20-C/ENE/09)), no que respeita ao ponto e prova escrita. 9. Recursos e Equipamentos Sala de aula com data show e com computador ou televisor; Picadeiro coberto; Picadeiro descoberto com rectângulo de ensino; Roulote de transporte de cavalos; Cavalos para as lições de ginástica de colocação em sela; Cavalos para as lições de ajudas; Equipamentos e materiais de maneio equestre. 0. Referências Manual Oficial de Formação Equestre Volume I - FEP Manual de Monitor de Equitação Geral - ENE Hipologia-Guia para o estudo do cavalo Ana Teresa Martins da Silva A Equitação Elementar a Caminho da Complementar Cor Arnaut Pombeiro Equitação Como e Porquê Coronel Netto de Almeida A Arte de Saltar Coronel Jorge Mathias Manual Prático de Equitação Britsh Horse Society Manual de Equitação ª Parte Ministério do Exército - DAC Lisboa, 09 de Março de 202 Pela ENE Manuel Teles Grilo Director
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