Ficha de Caracterização de Trabalho
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- Lucca Martini Arruda
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1 Ficha de Caracterização de Trabalho Título: ERPs nas Organizações Empresariais Resumo: Pretende-se mostrar com este artigo o conceito de ERP, as suas caracteristicas, as vantagens e desvantagens assim como falar do surgimento deste tipo de sistemas. Apresentar algumas razões que levam as empresas a adoptar um sistema de ERP bem como o que muda nas empresas assim como o comportamento que esta deve tomar no processo de implementação de um ERP. São ainda apresentados os factores que levam ao sucesso insucesso da implementação de um sistema ERP numa empresa assim como as dificuldades encontradas nesse processo. São mencionados alguns forrnecedores de software ERP. URL: - ERPs.pdf Data: 16 Out 2006 Esforço: 19 horas Motivação: Tema bastante interessante e actual onde eu ainda não tinha muitos conhecimentos e decidi pesquisar paraa dquirir novos conhecimentos. Aprendizagem: Adquiri novos conhecimentos sobre os sistemas ERP e mudanças provoca numa empresa desde a decisão de adoptar um sistema destes até ao seu total funcionamento. Conteúdos: O conceito de ERP onde tinha apenas uma vaga ideia assim como todo o processo de aquisição de m ERP por uma empresa e todo o impacto que isse processo acareta. Processos: Começar por procuras mais genéricas para descobrir conceitos gerais sobre o assunto e depois especificar mais as procuras. Futuro: Como um ERP é um sistema que possibilita a gestão de relacionamentos com o cliente, estava a planear realizar como trabalho extra o artifo intitulado CRM nas empresas. No entanto, no caso de surgiram críticas ao meu trabalho, tenciono fazer os possíveis para melhorá-lo. Sequência: Ainda não recebi quaisquer comentários ao meu trabalho
2 ERPs NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS por Rui Tiago Murta de Almeida Resumo. Pretende-se mostrar com este artigo o conceito de ERP, as suas caracteristicas, as vantagens e desvantagens assim como falar do surgimento deste tipo de sistemas. Apresentar algumas razões que levam as empresas a adoptar um sistema de ERP bem como o que muda nas empresas assim como o comportamento que esta deve tomar no processo de implementação de um ERP. São ainda apresentados os factores que levam ao sucesso insucesso da implementação de um sistema ERP numa empresa assim como as dificuldades encontradas nesse processo. São mencionados alguns forrnecedores de software ERP. Palavras chave. ERP, sistemas integrados de gestão, sistemas de informação. 1. Introdução Com o evoluir das redes de comunicação e com o constante avanço da tecnologia de informação, houve necessidade por parte das empresas de utilizarem sistemas informáticos para suportarem as suas actividades. As empresas possuiam vários sistemas informáticos distintos, para atender ás diversas áreas de negócio, o que provocava uma fragmentação da informação dentro da empresa. Havia a dificuldade em agregar a informação armazenada nos diferentes sistemas assim como manter a consistência da informação. Tornou-se assim indispensável, para a implementação de soluções que formem a infraestrutura da gestão, a possibilidade de gestão de relacionamentos com o cliente e o suporte à decisão estratégica, entre outras funcionalidades [5]. São as tecnologias de informação usadas em conjunto com os processos de reengenharia, que deram origem a ferramentas estratégicas que as empresas passaram a usar para se tornarem mais competitivas no mercado actual [7]. Entre as ferramentas aplicadas à gestão de negócio destacam-se os sistemas integrados de gestão (ERPs - Enterprise Resource Planning) que passaram a ser bastante utilizados pelas empresas nos ultimos anos. Estes sistemas ERP tem como principal caracteríistica juntar, num só sistema integrado, os vários mecanismos que suportam as diversas áreas de negócio de uma empresa, proporcionando uma consistência de informação.
3 No entanto, até uma empresa adquirir e utilizar um ERP, tem que passar por um longo processo de planeamento que pode levar a alterações a vários níveis dentro da empresa. Muitas vezes as empresas não tem a noção das dificuldades inerentes ao adquirir um sistema destes. Assim o objectivo principal deste artigo é apresentar o conceito de ERP e mostrar os obstáculos que uma empresa tem que ultrapassar até ter um ERP instalado assim como apresentar algumas vantagens e desvantagens de um sistema destes, mostrar a evolução histórica do sistema. 2. Enterprise Resource Planning (ERP) Um ERP pode ser definido como uma ferramenta estratégica que equipa a empresa com as capacidades de integrar e sincronizar funções isoladas (Tuteja, 1999). Segundo Souza & Zwicker (2000) os sistemas ERP podem ser definidos como sistemas de informação integrados, que são adquiridos na forma de pacotes se software comerciais com o objectivo de suportar a maioria das actividades de uma empresa tais como contabilidade, recursos humanos, produção, etc. Os pacotes de software podem ser usados pelas empresas independentemente do sector em que actuam e podem ser aqduiridos de duas maneiras: obter os produtos individualmente para determinado módulo da emrpesa ou então obter o pacote de software completo e restruturar a empresa. A integração dos pacotes de software é possível pela partilha de informações comuns pelos diversos módulos armazenadas numa única base de dados central. Assim os dados armazenados na base de dados por um módulo podem ser manipulados por outros módulos proporcionando que todos os sistemas partilhem o mesmos dados. Podemos então resumir em três ideias: a primeira é que um sistema ERP é emplementado para dar suporte e automatizar processos de negócios. A segunda é que trata-se de um pacote de software que incorpora um knowhow das melhores práticas do mercado, sendo usado pelas empresas independentemente do sector em que actuam. A terceira é que a sua estrutura modular permite que apenas os módulos escolhidos pela empresa sejam implantados. 2.1 História e origem dos ERPs Os sistemas ERP actuais são o resultado da evolução dos sistemas tradicionais de gestão das necessidades de materiais (MRP Material Requirements Planning), amplamente empregados pela indústria desde a década de 70. Um sistema MRP baseia-se na lógica de que, se são conhecidos todos os componentes de determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, pode-se, então, com base na previsão das necessidades de disponibilidade do produto em questão, calcular os momentos e as
4 quantidades de compra ou produção de cada um dos componentes desse produto. Resumidamente, a lógica MRP parte da visão de futuro de um produto e vem "explodindo" as suas necessidades de componentes nível a nível para trás no tempo (Corrêa et al., 1996). Porém, questões como "Há capacidade suficiente para realizar o plano de produção sugerido pelo MRP?" ou "Os recursos humanos e equipamentos são suficientes para cumprir o plano no prazo?" conduziram os sistemas MRP à expansão e integração com outras atividades da empresa (Slack et al., 1998). Essa nova abrangência dos sistemas MRP passou então, a ser chamada de MRP II Manufacturing Resources Planning. A partir da identificação das necessidades dos sistemas de gestão de uma determinada área partilharem informações com os sistemas de outras áreas da empresa, outros módulos começaram a ser incorporados aos sistemas MRP II pelos seus fornecedores, de forma a ampliar o objectivo dos sistemas vendidos. Quando os fornecedores de sistemas passaram a considerar que suas soluções integradas eram suficientemente capazes de suportar as necessidades de informação para todos os processos internos da empresa, passaram a se autodenominar fornecedores, não mais de sistemas MRP II, mas de sistemas ERP Enterprise Resources Planning (Corrêa et al., 1996). 2.2 Vantagens e Desvantagens de um sistema ERP Os sistemas ERP oferecem um conjunto enorme de vantagens às empresas. Vantagens essas que são: Possibilita a gestão da empresa através de um único sistema de informação que suporta todas as actividades da empresa e que armazena os dados numa unica base de dados centralizada. Flexivel de forma a responder às constantes transformações das empresas Modular, isto é, sistema de arquitectura aberta que permite usar um modúlo livremente sem que este afecte os restantes Torna os processos mais eficientes Existem outras vantagens, de acordo com Augusto Ferreira e Guilherme da Silva (2004): Permite maior produtividade melhoria do atendimento ao cliente, com menor tempo de resposta e maior assistência melhora de comunicação, transparência nas informações,
5 maior e melhor controle de custos e dos impostos e acesso a informações tratadas mais rapida-mente Mas como todos os sistemas, também não é perfeito, apresentando algumas desvantagens: Custos de implementação podem ser muito elevados onde as empresas podem não conseguir suportar esses custos O tempo de implementação poderá ser longo fazendo com que a produção diminua Ao implementar uma solução destas a empresa terá que dar formação aos seus epregados, acarretando mais custos para a empresa Ter que manter o sistema sempre actualizado pode ser um factor que leve as empresas a recuarem 2.3 Estrutura tipica dos ERPs Os ERPs são constituidos por uma única base de dados centralizado e por módulos que suportam as diversas actividades das empresas. A figura seguinte ilustra uma estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. Os dados utilizados por um módulo são armazenados na base de dados central para serem manipulados por outros módulos. Figura 1 Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP (Davenport, 1998)
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7 2.4 Principais caracteristicas dos ERPs As caracteristicas mais comuns encontradas nos sistemas ERP são ao nivel da estrutura, flexibilidade, generalidade. Enumeram-se a seguir: a) Estrutura - ss sistemas ERP são compostos por uma base de dados central apoiada por vários módulos de aplicações. A base de dados central recebe e fornece dados para os diversos módulos, apoiando as atividades dos processos de negócio das organizações. Quando uma nova informação é manipulada por um módulo e armazenada, as restantes informações são automaticamente atualizadas. Dessa forma, a integração entre os módulos é garantida (Davenport, 1998). A modularização dos sistemas ERP faz com que a sua arquitectura se torne aberta, ou seja, qualquer módulo pode ser retirado ou incluído sem afectar os restantes módulos, além de permitir a adopção de módulos externos ao sistema (Tuteja, 1999); b) Flexibilidade - um sistema ERP deve ser capaz de suportar uma variedade de estruturas organizacionais e deve ser adequado a uma vasta gama de tipos de organizações (Tuteja, 1999). A adaptação do software a cada requisito específico de cada empresa acontece por meio da configuração. A configuração garante flexibilidade aos sistemas ERP à medida que, por meio da configuração, as empresas podem ajustar as funcionalidades do sistema aos seus requisitos e características (Zancul, 2000). c) Melhores Práticas de Negócio - os sistemas ERP serem sistemas genéricos, ou seja, de aplicação em vários sectores e indústrias, as suas funcionalidades devem ser baseadas nas melhores práticas existentes no mercado. 2.5 Porquê de implementar um sistema ERP Existem muitas razões que levam uma empresa a implementar um sistema destes. Cada uma tem as suas razões, conforme o objectivo da empresa. As razões são passam pela optimização de processos da empresa, visando o aumento de eficiência na obtenção de resultados, possibilita a existência de uma base de dados única e central, evitando duplicidade ou inconsistência das informações, possibilita o trabalho de equipes de departamentos ou mesmo unidades diferentes, de modo integrado, aumento da produtividade, redução e controlo de custos, redução do tempo de produção, flexibilidade e adequação às alterações do negócio, melhoria na relação/satisfação dos clientes fiais, resolução rápida do bug do ano 2000, entre outras.
8 A figura seguinte ilustra um inquérito efectuado a várias empresas nacionais sobre as razões que as levaram a adquirir um sistema ERP. Este estudo foi retirado de [5]. Figura 2 Inquérito realizado a várias empresas nacionais sobre as razões que as levarama adquirir um sistema ERP [5] Podemos constactar que uma das principais razões que levam as empresas a adquirir um sistema ERP é a tentativa de melhorar a satisfação dos clientes e o aumento de produtividade. Outra razão muito importante será o da melhoria de qualidade dos serviços que é um aspecto muito importante dentro de uma empresa mas que muitas vezes é passado para segundo plano. 3. Componentes tipicos de um ERP Os módulos que podemos encontrar nos produtos oferecidos pelo mercado são os seguintes: Vendas Marketing Recursos Humanos Contabilidade Gestão de Produção Gestão de Projectos
9 Gestão de transportes Finanças Existem outros módulos mas estes são os mais encontrados nos sistemas ERP. 4. Impacto de implantação de um sistema ERP A aquisição de um sistema ERP por parte de uma empresa vai provocar alterações ao nível tecnológico, impacto na cultura da empresa e nas relações humanas. 4.1 Impacto nas relações humanas A implementação de um ERP numa empresa tem impacto importantes nos recursos humanos da empresa. O funcionário está sempre adverso a mudanças causando sempre algum desconforto e por vezes, provocando alguma mal estar na empresa. Este mal estar pode provocar alterações na eficiência e motivação de um funcionário. Para evitar este mal estar na empresa deve-se procurar através de cursos informativos, mostrar as razões que levam a empresa a implantar um sistema destes e de que maneira esse sistema vai trazer vantagens quer para a emprea, quer para os próprios funcionários. Outro ponto importante é o perfil e qualificação dos funcionários de um sistema ERP. Numa empresa que funciona em torno dos resultados, é exigido dos funcionários um trabalho em equipa e de iniciativa maior do que os exigidos em empresas tradicionais, estruturados conforme as grandes funções clássicas da administração (Marketing, Finanças, Contabilidade, etc...). Deve-se ter em atenção que um sistema ERP não tem como objectivo tornar os processos que eram feitos anteriormente na empressa, mais rápidos ou mais fáceis de executar. O sistema de ERP vem alterar as práticas da empresa e isso proporciona uma alteração no aspecto humano da empresa. Muitas vezes dar formação aos seus funcionários ser um processo lento e de custo elevado, a empresa opta por adquirir funcionários já qualificados no mercado o que pode ser não muito correcto devido ao facto de esses funcionários não conhecerem a visão do negócio da empresa nem estar identificado com ela.
10 4.2 Impacto nas cultura da empresa Actualmente muitas empresas aindautilizam uma estrutura hierarquizada onde se valoriza a função, procurando a eficiência de pequenas tarefas como se o conhunto delas fosse suficiente para obter o resultado pretendido. Um sistema ERP elimina de certa forma as barreiras entre departamentos, tornando o fluxo de informações mais ágil, transparente e uniforme. As pessoas passam a se preocupar com o resultado final do processo, ao invés de apenas se preocuparem pelo desempenho das suas tarefas individuais. Uma alteração desta dimensão poderá ser traumática, principalmente em empresas que possuem uma cultura avessa à mudanças. 5. Implementação de um sistema ERP numa empresa Implementar um sistema ERP é uma decisão dificil e que deve ser apoiada, não só nas vantagens e desvantagens que trará para a empresa, mas também no que será necessário mudar ou introduzir na empresa. Aquirir um sistema ERP significa implementar novos conceitos, novas culturas na emprsa. É preciso avaliar com cuidado a gestão dos impactos provenientes na organização, não só em tecnologia, mas também os impactos que a tecnologia provoca nas pessoas. Segundo Mendes & Escrivão Filho (2000) o processo de implementação de um ERP que envolve também a selecção, aquisição, implantação e testes deve ser planeado, ter passado por uma etapa de análise das funcionalidades da empresa e do sisyema e estar de acordo com a orientação estratégica da empresa. Actualmente as empresas já dispôem de métodos de avaliação e selecção de ERPs, de forma a encontrar o sistema integrado mais adequado. Este método de avaliação pode ser realizado por consultadorias externas ou por funcionários internos desde que conheçam a metodologia. Muitas das vezes as organizações nãp têm em consideração as mudanças que são necessaries efectuar levando Juliana Mendes e Edmundo Filho (2002) a referir que muitas empresas veêm a implantação de um sistema ERP como um projecto de tecnologia e não como um projecto empresarial. Um aspecto muito importante na adopção de um ERP é que a empresa faça uma reavaliação dos métodos e estratégias de negóco no Mercado, sem alterar a sua identidade. Fazer uma avaliação rofunda à empresa desde os objectivos ás várias areas de actividade. Para que o sistema ERP a adquirir possa responder a todas as areas é necessário identificar todas necessidades da empresa assim como as funcionalidade e tecnologias das soluções ERP que se encontram no mercado.
11 Outro aspecto que as empresas têm que ter em atenção será, depois de ter adquirido o ERP, manter este sistema sempre actualizado. 4.1 Fases de Implementação de um ERP Neste artigo pretende-se apresentar o processo de implementação de um ERP numa empresa em três fases principais. 1. Fase da Análise fase onde se faz toda a definição e planeamento do projecto, para além de escolher a equipa de trabalho. Nesta fase é feita uma analise à empresa e definida a solução a adquirir. Faz-se o levantamento dos processos, seguindo-se o levantamento das necessidades da empresa. Nesta fase ao definir qual a solução ERP a aquirir é necessário ter uma visão do novo sistema para os próximos 10 ou 20 anos. Faz-se uma análise ao equipamento que é necessário alterar, quer a nível de software como de hardware de modo a ser possível comportar o novo sistema a ser instalado. É definida a equipa de projecto que terá que ser feita de uma forma criteriosa. No fim desta fase a empresa vai ter uma visão geral de como vai ficar implantado o sistema. Para tal é necessário efectuar uma simulação do sistema para confirmar se os resultados obtidos irão coincidir com os resultados dos estudos efectuados. É apresentado, como dados estatistico, um pequeno gráfico comparativo entre clientes e fornecedores em relação ao tempo que dura esta primeira fase: Figura 3 Tempo de duração da fase 1. [5]
12 Podemos constatar que a realidade da duração da Fase de Análise é um pouco diferente do ponto de vista dos fornecedores em relação aos clientes 2. Fase da Instalação formação dos utilizadores principais do sistema, realizando-se na fase três a formação dos restantes utilizadores. A empresa fornecedora faz o levantamento das necessidades de configuração passando depois à fase de importação de dados. De seguida desenvolve-se o interface assim como a documentação, manuais de utilizador, configurações, entre outros. Tal como na fase anterior, também nesta segunda fase é apresentado uma comparação entre clientes e fornecedores em relação ao tempo que demora esta fase. Figura 4 Tempo de duração da fase 2. [5] Podemos verificar que dois intervalos distintos: até 3 meses para empresas de pequena e média dimensão e de 6 a 12 meses para grandes empresas. 3. Fase da Adaptação Nesta fase faz-se a configuração do sistema de informação e da-se a formação aos empregados. Um aspecto a ter em conta será que todos os empregados deverão ter formação de modo a ficarem a conhecer o novo sistema. Será nesta altura que o ERP entrará em funcionamento e onde os seus resultados são visualizados em tempo real, sendo devidamente analisados.
13 Tal como para as fases anteriores, também é apresentado um gráfico comparativo da duração desta fase, do ponto de vista dos clientes e dos fornecedores. Figura 5 - Tempo de duração da fase 3. [5] Tal como todas as fases anteriores existe um desfasamento entre os intervalos de tempo propostos pelos fornecedores e pelos tempos demorados pelos clientes nesta última fase. 6. Factores críticos de sucesso Para as empresas serem cada vez mais competitivas no mercado terão que adoptar um conjunto de estratégias das quais passa por adoptar um sistema ERP passando a usufruir de todas as vantagens que este sistema oferece. No entanto a aquisição de um sistema ERP depende de vários factores que poderão levar ao sucesso ou insucesso. Muitas empresas não conseguem ultrapassar as dificuldades inerentes à implementação de um sistema ERP e os resultados acabam por ser decepcionantes. Os factores que podem deteminar o sucesso ou insucesso de um ERP numa empresa são vários, dos quais se destacam os mais importantes. O factor primordial e mais importante será a escolha do ERP mais adequado para às necessidades da empresa. Para isto a empresa tem que estar preparada para mudanças na empresa que muitas vrzes são mudanças profundas. Outro factor é a resistência por parte dos funcionários da empresa que pode trazer resultados menos bons. Esta resistência pode-se associar à baixa qualificação da mão-de-obra da empresa, à resistência dos funcionários mais antigos (Robson P. Vieira, 2005). Para evitar estas situações, a formação a dar aos empregados deve estar numa das fazes de implementação do sistema.
14 Frequentemente as empresas calculam mal os custos de implementação de um ERP. Estes custo devem incluir licenças de software, hardware, serviços de consultadoria e formação, manutenção do sistema e respectiva actualização. Por vezes muitos destes factores são esquecidos pelas empresas. Na aquisição de um ERP. Num estudo feito pelo Standish Group revela que apenas 16% dos projectos de TI cumprem os przos e custos (Netto, Cid). Como o tempo de implementação de um sistema é longo poderão mudar as motivações originais para implementação do sistema perante as dificuldades encontradas (Dempsey, 1999). 7. Principais fabricantes do mercado Existem inúmeros fornecedores de sistemas ERP, estando todos eles bastante activos no mercado, os quais fornecem todo um conjunto de produtos e soluções. Desde a venda, à instalação, manutenção e actualizações, existe toda uma variedade de opções a serem tomadas pelos clientes. Os grandes produtores de software ERP no mundo são: SAP é uma Software House, fundada em 1972 na Alemanha por cinco engenheiros da IBM que tiveram uma ideia inovadora ao lancar um projecto que consistia na construção de um sistema integrado, baseado no processamento de dados em tempo real e utilizando uma base de dados comum para vários tipos de aplicações. Essas aplicações foram-se tornando cada vez mais conhecidas e hoje muitas empresas incluindo a IBM e a Microsoft utilizam produtos SAP. É a maior empresa do ramo. [16] BaaN - InfoSystems, empresa holandesa fundada em 1978 com cerca de 5000 empregados, que desenvolve e implementa software para as empresas industriais, comerciais e de serviços. Conta com 7000 instalações em 59 países. uma forte concorrência à SAP. A lista de clientes incluí a Ford, Boing e British Aerospace. Em Portugal tem como clientes a Papelaco Telematica, Sapec entre outras. Tem dedicado especial atenção ao mercados das pequenas e médias empresas. [19] Oracle - produz e vende aplicações ERP desde 1987, sendo a maioria dos seus clientes empresas ligadas a produção e consumo de produtos, sendo assim um adversário directo da SAP. [15] PeopleSoft - é o segundo maior fornecer mundial, sendo a sua imagem de marca os módulos de gestão de recursos humanos. A companhia Peoplesoft está actualmente a direccionar os seus produtos para as áreas dos serviços, com produtos de auxílio de controlo de custos. [17]
15 JDEdwards - apesar de vender software já a largos anos, só se tornaram conhecidos mundialmente à poucos anos. Desde que lançaram o OneWorld, software ERP, conseguiram uma importante cota dentro do mercado mundial de ERP. [18] 8. Conclusões A competitividade crescente que se pode verificar para o futuro leva as empresas a adoptarem processos que permitam que a flexibilidade de atendimento aos desejos do cliente sejam atingidos. O melhor caminho para conseguir isso é usar Tecnologias de Informação e os sistemas ERP apesar dos custos elevados para as pequenas empresas. A implantação de um sistema desta dimensão envolve a coordenação de muitas pessoas devendo ser uma tarefa muito bem planeada e pensada. A implantação de um sistema não é só um novo projeto de software ou implantação de sistema. É uma nova maneira de organizar e conduzir o negócio da empresa. O sucesso e futuro retorno do investimento depende de que a empresa entenda esta realidade e aceite promover as mudanças culturais e estruturais necessárias. Mas uma empresa que adopte um sistema ERP tem que ter em atenção que o ERP é um projecto em contínua evolução devendo tomar todas as medidas necessárias, ao nível da empresa, quer antes, quer depois da aquisição e instalação do software. Pretendeu-se com este artigo, apresentar as tarefas que as empresas têm de efectuar e estratégias que têm de analisar, entre muitas outras coisas, quando tomam a decisão de implementar um sistema ERP. Para além disso, optou-se por focar as características dos ERPs, assim como dar uma definição do conceito e mostrar a sua evolução histórica, de modo ao leitor integrar-se melhor no tema ERP. 9. Referências Artigos [1] Ferreira, A., Silva, G., Um Sistema de Gestão Empresarial baseado no conceito de Enter-prise Resource Planing - ERP [2] Akhilesh Tuteja, Enterprise Resource Planning : What's there in it!
16 [3] SOUZA, C. A.; ZWICKER, R. Implementação de sistemas ERP: um estudo de casos comparados. [4] Ana Pinto Martinho Semana Informática, Soluções móveis para todos os gostos [5] SIMOES, Simão; SMEREKA, Joanna; JUSTINO, Rui; SILVA, Sérgio, Inquérito a Clientes; Abril 2000, trabalho no âmbito da cadeira de Gestão de Sistemas de Informação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. [6] Fátima Ferrão Semana Informática, Primavera quer manter a dinâmica do canal [7] NETTO, Cid Barros da Silveira; Implantação de pacotes de Gestão Empresarial para Middle Market, Abril [8] Mendes, Juliana Veiga; Filho, Edmundo Escrivão; Dezembro 2002, Sistemas integrados de gestão ERP em pequenas empresas: um confronto entre o referencial teórico e a prática empresarial [9] Acetatos da cadeira de Gestão de sistemas de Iinformação [10] SOUSA, Carlos; ERP Enterprise Resource Planing p Livros/Revistas [11] CORRÊA, H.L.; GIANESI, I.G.N.; CAON, M. (1997). Planejamento, programação e controle da produção: MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação [12] DAVENPORT, T.H. (1998). Putting the enterprise into the enterprise system. Harvard Business Review. Julho-Agosto, p (t: 827).
17 [13] CIO Magazine, através do site Software [14] Wikipédia Enciclopédia Livre [15] ORACLE [16] SAP [17] PEOPLESOFT [18] JDEDWARDS [19] BaaN - InfoSystems
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