UTILIZE MENOS SACOLINHAS PLÁSTICAS

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1 PROJETO: MEIO AMBIENTE SACOLAS PLÁSTICAS: SUSTENTABILIDADE? INTRODUÇÃO SACOLAS PLÁSTICAS: sustentabilidade? É verdade que a morte de uns é a vida de outros e que, neste sentido, as diferenças que formam a condição irredutível do mundo jamais se anulam realmente, apenas mudam de lugar (o chamado princípio de conservação de energia). Mas nem todo lugar é igualmente bom para nós, humanos. Nem todo lugar tem o mesmo valor. Diversidade socioambiental é a condição de uma vida rica, uma vida capaz de articular o maior número possível de diferenças significativas. Vida, valor e sentido, finalmente são os três nomes, ou efeitos, da diferença. Eduardo Viveiro de Castro Antropólogo do Museu Nacional (UFRJ), especial para o Almanaque Brasil Socioambiental. Nossas necessidades, criadas pelos nossos desejos, mudou radicalmente o planeta e com UTILIZE MENOS SACOLINHAS PLÁSTICAS isso sua forma de estruturação e equilíbrio. Todas as nossas ações são mantenedoras de mudanças, sejam elas benéficas ou não. Mas como saber o que é bem e o que é mal! Sempre dependeremos de um ponto de vista, de uma concepção e de um parâmetro para podermos nos localizar nos nossos sentimentos e desejos. Nossas raízes nos mantiveram predadores natos, mesmo termos deixado de lado nosso lado animal, e por conta disto, mudamos ao nosso prazer, o ambiente que nos cerca e que sem desculpas, precisamos dele. Nossas invenções nos levaram a cometer atos indiscutivelmente prejudiciais à vida humana e a todo o planeta, assim como tivemos e temos invenções que só nos beneficiaram planetariamente. O desenvolvimento é sempre suposto ser uma necessidade antropológica, exatamente porque ele supõe uma antropologia da necessidade: a infinitude subjetiva do homem seus desejos insaciáveis em insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente a escassez dos recursos. Eduardo Viveiros de Castro 1

2 Uma de nossas necessidades foi a de transportar conteúdos, seja ele líquido, sólido ou gasoso. A necessidade é real e até hoje nos utilizamos de objetos que possuam esta capacidade. Uma dessas invenções foi a sacola. Primeiramente de materiais extraídos diretamente da Terra, sem sofrer transformações drásticas ou muito prejudiciais ao ambiente. A tecnologia foi avançando e se tornando cada vez mais necessária e transformadora, chegando o momento da descoberta do polietileno, nosso tão necessário plástico. Chegamos às nossas sacolas, aquelas que usamos nos mercados, nas lojas de roupas, nas farmácias e em tantos outros lugares. Objeto que se transformou em indispensável e como tal sem substitutos. Mas o que fazer se além de indispensável é extremamente poluente? Como não paramos no tempo ou não nos deixamos vencer por dificuldades, criamos um substituto, não para as tão desejadas e necessárias sacolas plásticas, mas para o material da qual são feitas. Ideia genial, substituir o plástico poluente e de difícil degradação, aproximadamente 200 anos! Estamos nos referindo ao plástico oxibiodegradável, uma boa melhora, mas não é a ideal. Temos consciência que esta tecnologia também afeta o meio ambiente, também polui e consequentemente prejudica a todos. As tentativas não devem estacionar ou se contentar com o já conhecido, devemos sempre procurar o melhor para todos, desde que neste todos faça parte nosso planeta, que sempre será nosso meio de vida. PRIMEIROS DADOS: As sacolas de plástico demoram pelo menos 300 anos para sumir no meio ambiente. Em todo o mundo são produzidos 500 bilhões de unidades a cada ano, o equivalente a 1,4 bilhão por dia ou a 1 milhão por minuto. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados mensalmente - o que dá 66 sacolas por brasileiro ao mês. No total, são 210 mil toneladas de plástico filme, a matéria-prima das sacolas, ou 10% de todo o detrito do país. Não há dúvida: é muito lixo. Opa, e nos Estados Unidos e em outros países, é o uso de sacolas de pano ou sacos e caixas de papel. Ou até na hora da compra, a sua sacola não está incluída no pagamento, se você quiser, deve pagar adicionadamente. 2

3 RESÍDUOS DOMÉSTICOS Toneladas de resíduos domésticos são lançadas diariamente no meio ambiente sem nenhum cuidado especial, ou seja, terão seu destino final em algum lixão. Isto acontece em 95% das cidades do país. O restante é jogado em beira de rios, nascentes ou espalhado pela cidade. Grande parte desse lixo são sacolas plásticas. O consumismo desenfreado incentiva as indústrias a produzirem produtos bem embalados. Estas embalagens geram montanhas de materiais descartáveis considerados lixo pela maioria das pessoas, mas que suja a cidade, entope bueiros e contamina o meio ambiente. NOSSOS GASTOS A população do Paraná conta com habitantes. O Brasil, possui habitantes. Quantas sacolas são consumidas? A população mundial atual conta com 6,5 bilhões de pessoas. Se cada um, todos os dias, durante 365 dias consumisse 1 sacola plástica, seriam 6,5 bilhões de sacolas produzidas em 1 dia e 2,3725 trilhões de sacolas plásticas produzidas em 1 ano. Isso, se cada um consumisse 1 sacola plástica diariamente. A pergunta é: * Quantas sacolas plásticas você consome todos os dias?; * Como se não bastasse, há pessoas que usam 4, 5 sacolas por dia. MUDANÇAS NA COMPOSIÇÃO Sacolas de compras e de supermercados, sacos de lixo, canetas, pratos, talheres, copos, cobertura para fraldas, vasos de plantas e até alças e ornamentos de urnas funerárias, assim como qualquer outro item feito com o material, podem ganhar características de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e/ou hidrossolubilidade se produzidos a partir de aditivos inertes ou matéria prima de origem vegetal importados com exclusividade pela res Brasil, empresa de representação, distribuição e licenciamento industrial sediada no município de Cajamar, no estado de São Paulo, a 41 quilômetros da capital. A empresa fornece às fábricas de plásticos aditivos que, adicionados aos plásticos comuns, tornam o produto final degradável e biodegradável. Ela distribui matéria prima de 3

4 origem vegetal para fabricação de artigos biodegradáveis e compostáveis. Outros produtos podem ainda ser solúveis em água. Dessa forma, são rapidamente absorvidos na natureza e em alguns casos podem até servir de adubo e alimentação animal, eliminando o descarte em aterros sanitários (onde podem levar até 100 anos para se decompor) e deixando de poluir rios, lagos e oceanos. O aditivo fragiliza as ligações entre as moléculas de carbono que formam o plástico, fazendo com que o material comece a se degradar sob condições comuns ao meio ambiente ao ser descartado no lixo. Posteriormente à degradação, os pequenos fragmentos resultantes serão mais facilmente digeridos pelas bactérias e fungos existentes na natureza. "Uma vez quebradas as cadeias de carbono e hidrogênio do plástico comum, os átomos de carbono livres se ligam ao oxigênio da atmosfera formando dióxido de carbono. Os átomos de hidrogênio livres se ligam também ao oxigênio, formando água. Essas são as mesmas substâncias que os seres vivos exalam na respiração", afirma Van Roost. Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feito com polietileno ou polipropileno, a res Brasil traz para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico. O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como húmus na adubação, segundo Van Roost. Outra matéria prima representada pela empresa é destinada à fabricação de plástico hidrossolúvel, à base de álcool polivinílico que se desmancha em contato com a água sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos. A principal aplicação desse material é no ênfase de detergentes, desinfetantes e saponáceos em pó que podem ser jogados diretamente na máquina de lavar roupa ou louça e no vaso sanitário. Todas as resinas, matérias primas e aditivos importados e representados com exclusividade pela res Brasil, destaca Van Roost, são inofensivas à saúde e ao meio ambiente, recebendo certificações de órgãos europeus e norte americanos para contato com alimentos, de degradabilidade e biodegradabilidade, compostabilidade e hidrossolubilidade, conforme o caso. "Nenhum desses produtos deixa resíduos ao meio ambiente e à vida". 4

5 OBJETIVO GERAL Reduzir o consumo de sacolas plásticas e aumentar a utilização de sacolas retornáveis. 5

6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Conscientizar os alunos sobre a necessidade de reduzir a o consumo de sacolas plásticas em qualquer ambiente que estiverem; 2. Saber do valor de uma sacola plástica tradicional de uma biodegradável; 3. Conhecer as tecnologias de produção das sacolas plásticas; 4. Visualizar o desgaste ambiental na produção do plástico; 5. Compreender o quanto o meio ambiente perde com o consumo dos plásticos nos dias de hoje; 6. Aprender a proteger o meio ambiente se valendo de ações simples que possam reduzir o consumo do plástico, principalmente das sacolas plásticas; 7. Saber qual é a relação entre o plástico já produzido com o equilíbrio do planeta. Meta 1.1 Aumento de alunos responsáveis pelo cuidado com a escola. Indicadores: diminuição do lixo nas dependências da escola s Meios de Verificação: 1- Quantidade de lixo produzido. 2- Reaproveitamento do papel descartado. 3- Controle da utilização do lixo produzido através de pesagem e registros fotográficos regulares. 1.2 Palestras realizadas pelos alunos responsáveis pelo projeto. Indicadores: adesão de mais alunos à medida que as palestras são realizadas. Meios de Verificação: 1- Aumento da procura por esclarecimentos e fortalecimento das ações voltadas para a diminuição do lixo escolar. 1.3 Participação de palestrantes vindos de outras instituições para implementar o conhecimento dos alunos, funcionários e pais afim de prepará-los melhor para o desenvolvimento da nossa sociedade. Indicadores: participação nos eventos promovidos pelo grupo gestor do projeto. Meios de verificação: Registros fotográficos; Realização das ações desenvolvidas após as apresentações estabelecidas. Cronograma de ação Início Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 2 semestre X X X X X Pesquisas X X Oficinas X X X Palestras X X 6