Metodologia de projetos para Educação do Desenvolvimento Sustentável: recurso de ensino e aprendizagem na Educação Básica

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1 ISSN Metodologia de projetos para Educação do Desenvolvimento Sustentável: recurso de ensino e aprendizagem na Educação Básica Lívia Lisboa da Fonseca Silva (LATEC/UFF) livialisboaf@hotmail.com Resumo: Enquanto o modelo de desenvolvimento dominante hoje no planeta aponta para a insustentabilidade planetária, o conceito de desenvolvimento sustentável aponta para a sustentabilidade planetária. Com o avanço da sociedade de consumo, desenvolvimento da economia e da informação em paralelo há um público que desenvolve atividades múltiplas, que possui desejos incessantes de conquistar melhores empregos e melhores condições de vida, público esse que precisa estar inserido no contexto social e ambiental de educação para o desenvolvimento sustentável. Atrelado a esse público a educação na construção do saber onde quem ensina está juntamente aprendendo e quem aprende ensina ao aprender e não se transfere nem muito menos forma-se, mas sim como a troca, a interação das famílias e da comunidade a educação crítica é formada. O trabalho vem abordar uma visão de ensino voltado para inserção de projetos na área da educação básica, inserindo a sustentabilidade na realidade da sociedade, dessa geração multidisciplinar, sendo a metodologia de projetos sustentáveis um caminho para melhor motivação e inserção desse tema transversal da atualidade. Palavras-chaves: Ensino e Aprendizagem Sustentabilidade Metodologia de Projeto.

2 1. INTRODUÇÃO A sociedade de consumo do século XXI vive um momento onde a informação é de constante acesso através dos aparelhos eletrônicos a cada dia mais avançados e interativos. A sala de aula também precisou se adaptar aos tempos modernos e concorrer com a tecnologia tornando-se uma tarefa difícil. Precisa-se inserir na educação a consciência critica voltada para o estudo do meio ambiente, da sustentabilidade, a consciência da distância existente entre o homem que a escola forma e o homem como ser do mundo, conduziu a uma reflexão em torno de novos objetivos, novos métodos de uma nova pedagogia, cuja tônica primeira é a supressão do monologo e a instauração de uma pratica dialógica: ou seja de uma interdisciplinaridade no ensino, considerando os temas transversais como questões sociais atuais e urgentes que devem ser vividos e abordados na escola e em família, levando a reflexão. Ao trabalhar com a metodologia de projetos, é possível desenvolver competências, propor tarefas complexas e desafios que estimulem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e completá-los. 1.1 Situação-Problema Como forma de contribuir para o desenvolvimento da educação voltados para a compreensão da sustentabilidade, destaca-se o papel da inserção da metodologia de projetos que se baseia na problematização. Segundo a UNESCO 2002 a educação para o desenvolvimento sustentável é um conceito dinâmico que compreende uma nova visão da educação que busca agregar pessoas de todas as idades para assumir a responsabilidade de criar e desfrutar um futuro sustentável. O objetivo geral da educação de desenvolvimento sustentável é agregar cidadãos para agir por mudanças sociais e ambientais positivas, implicando em uma ação participativa. O aluno deve ser envolvido no problema, ele tem que investigar, registrar dados, formular hipóteses, tomar decisões, resolver o problema, tornando-se sujeito de seu próprio conhecimento. O professor deixa de ser o único responsável pela aprendizagem do aluno e torna-se um pesquisador, o orientador do interesse de seus alunos. A situação problema desse estudo é justamente levantar questões voltadas para a sustentabilidade e seus impactos ambientais e sociais e na procura de 2

3 soluções dos problemas, gerencia todo o processo de desenvolvimento do projeto juntamente aos alunos. 1.2 Objetivos O objetivo geral deste trabalho é traçar um perfil de escola que insira no seu processo de ensino aprendizagem a metodologia de projetos com foco nas melhorias para o ensino do tema transversal de educação de desenvolvimento sustentável. Educação para o desenvolvimento sustentável é uma visão da educação que busca equilibrar o bem-estar humano e econômico com as tradições culturais e respeito aos recursos naturais do planeta. A educação de desenvolvimento sustentável utiliza métodos educacionais transdisciplinares para desenvolver uma ética para a educação permanente; promove o respeito às necessidades humanas compatíveis com o uso sustentável dos recursos naturais e com as necessidades do planeta; e nutre o senso de solidariedade global. 1.3 Estrutura do Trabalho Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa teórica, de abordar a qualidade do ensino, conduzida sob a forma de estudo Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo Modelo SKOPOS de Moura & Barbosa (2006), mas voltado para o estudo de desenvolvimento sustentável. Este trabalho está organizado em quatro seções. Introdução, sendo a primeira seção, e a segunda seção o referencial teórico, o que torna esclarecedora a pesquisa e a metodologia de projeto utilizada na educação de base, ao longo de seu desenvolvimento, na seção três são apresentados os aspectos metodológicos e a forma como este estudo foi conduzido. Por fim, segue a conclusão do trabalho. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 O modelo tradicional de educação 3

4 Nesse modelo tradicional de ensino, que se desenvolveu ao longo do século XIX, e ainda hoje em muitas organizações escolares, baseado em metodologias expositivas e na fixação e memorização, o conteúdo tem pouca aplicabilidade na realidade, na vivência do aluno. Entende-se que a escola tradicional tem o papel de fazer com que o aluno cresça pelo próprio mérito a partir do professor que repassa a eles todo o conhecimento obtido pela humanidade, de uma forma extremamente mecânica, fria e crua, e de uma forma generalizadora na qual as particularidades não são respeitadas, alunos sempre seriam alunos independente das especificidades, e o professor seria o dono do saber e do conhecimento, deixando assim vigente a posição do professor como sujeito ativo, e o aluno como sujeito passivo, sujeito este que deveria apenas receber o conhecimento e por si só desenvolver suas características sociais, políticas e humanas em geral de uma forma que os menos capazes ficariam para trás nessa escala de desenvolvimento. O sistema de avaliação mede a quantidade de informação absorvida e enfatiza a memorização, a reprodução do conteúdo por meio de exercícios, privilegia a preparação para o vestibular desde o início da vida escolar. É um ensino basicamente livresco, com baixo nível de interação do sujeito com o objeto de conhecimento. As metodologias tradicionais têm sido pouco eficientes para ajudar o aluno a aprender a pensar, refletir, criar com autonomia soluções para as situações práticas, para os problemas que enfrenta. Os alunos acumulam saberes, são bem avaliados em suas provas periódicas, mas não conseguem transferir o que aprenderam para situações reais de suas vidas. O currículo é totalmente centralizado, os professores têm pouca autonomia para variar os conteúdos programáticos, e o saber aparece sob a forma de unidades isoladas de estudo. As propostas pedagógicas contemporâneas indicam que educar significa preparar o indivíduo para responder às necessidades pessoais e aos anseios de uma sociedade em constante transformação, aceitando e respondendo desafios propostos pelo surgimento de novas tecnologias, dialogando com um mundo novo e dinâmico, numa sociedade e escola mais transdiscilplinar, melhor capacitada, gerando espaços educacionais autônomos, criativos, solidários e participativos, condições fundamentais para se viver nesse novo milênio. Seu grande problema é o risco da não aprendizagem, já que não há interação entre o sujeito e o objeto de conhecimento, o que torna essa metodologia pouco adequada à formação dos jovens críticos e questionadores para a vida. 4

5 2.2 Projeto Político Pedagógico Diante de uma sociedade em constante mudança, caracterizada por uma globalização em diversos aspectos da vida cotidiana, a escola precisa responder a essa nova realidade e projetar seu papel como instituição responsável pela promoção do desenvolvimento de cidadãos capazes de lidar com essa nova realidade. A educação para o desenvolvimento sustentável precisa estar inserida no contexto escolar, buscando assumir junto a sociedade a responsabilidade do uso consciente do meio ambiente. Como nos esclarece Moacir Gadotti, nessa sociedade cresce a reivindicação pela autonomia contra toda forma de uniformização e o desejo de afirmação da singularidade de cada região, de cada língua. Diante dessas novas formas de reivindicações, a escola passa a ter a função de representar os desejos e anseios da comunidade que a cerca. Além disso, já se tornou claro que para que essa escola possa refletir a sua comunidade e para que ela seja capaz de ser atrativa e consiga preparar seus alunos para que esses se tornem cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, ela precisa ser construída por todos os sujeitos que fazem parte dela. O Projeto Político Pedagógico surge como um exercício de responsabilidade coletiva, criatividade e autonomia da escola. Segundo Vasconcellos (1995), o PPP é o plano global da instituição ou o projeto educativo, um instrumento teórico-metodológico, cuja finalidade é contribuir para a organização do conhecimento escolar. Ou seja, o projeto político pedagógico precisar ser esse plano que contém os objetivos, as metas, os procedimentos, a história e os currículos da escola, mas também precisa transpor a barreira dos elementos que ficam apenas no campo do estabelecido, possibilitando a realização e materialização do que foi proposto. Para que se possa atingir esses objetivos, a construção do PPP pressupõe o que comumente aprendemos a chamar de gestão democrática da escola. Sua construção deve articular todos os partícipes da realidade escolar (corpo docente, discente, representantes da comunidade), de forma que estes pensem, com base na própria realidade, sobre a singularidade que a caracteriza, sua autonomia, os objetivos das ações desenvolvidas e a maneira de operacionalizá-las de forma mais política, crítica e criativa. 5

6 É necessário que se permita a todos os sujeitos do processo educativo profissionais da educação, alunos, pais, comunidade como um todo a compreensão de que uma gestão precisa estar baseada em consensos obtidos a partir de discussões e que esses sujeitos participem de todo o processo de construção dessa escola. 2.3 Uma Nova Visão da Educação Partindo do princípio de que educar é colaborar para a transformação da vida em processo permanente de aprendizagem, ajudando na construção da identidade, do caminho pessoal e profissional, vemos hoje uma mudança de qualidade no processo de ensino/aprendizagem com a integração das novas tecnologias dentro de uma visão inovadora. Além das muitas opções metodológicas para organizar sua comunicação com os alunos é importante que esteja aberto para ampliar o domínio das formas de comunicação interpessoal e do grupo. A educação para o desenvolvimento sustentável tem como objetivo estimular e orientar os cidadãos para agir por mudanças sociais e ambientais positivas, implicando em uma ação participativa. Segundo o relatório preparado pelo Estudo de Desenvolvimento Sustentável para um encontro UNESCO, a educação para o desenvolvimento sustentável integra conceitos e ferramentas analíticas de uma variedade de disciplinas para auxiliar pessoas a compreenderem melhor o mundo em que vivem. O desenvolvimento sustentável através da educação requer que educadores e educandos reflitam criticamente em suas próprias comunidades, identifiquem elementos inviáveis em suas vidas, e explorem tensões entre valores e objetivos conflitantes. 2.4 Educação para um Desenvolvimento Sustentável Quando em 1972, a sustentabilidade começou a ser delineada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente o conceito de educação para o desenvolvimento sustentável foi pela primeira vez explorado e apoiado na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro (Rio-92) onde uniu representantes de governos, organizações internacionais e não governamentais e sociedade 6

7 civil para discutir os desafios do próximo século e adotar um plano global de ação para enfrentá-los. O plano de ação, conhecido como Agenda 21, que tem um programa de ações recomendado para todos os países na suas diversas instâncias e setores para colocarem em prática a partir da data de sua aprovação 14 de junho de 1992 e ao longo de todo século 21. Seguindo a Rio-92, Rio + 20, a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável indicou a UNESCO para ser o organismo coordenador do capítulo 36, responsável por acelerar as reformas na educação e coordenar as atividades dos parceiros. A UNESCO foi também encarregada de fornecer apoio técnico e profissional aos Estados Membros, desenvolvendo currículos experimentais e material de treinamento além de disseminar políticas, programas e práticas inovadoras para a Educação para o Desenvolvimento Sustentável. As áreas de programa do projeto são as de reorientação do ensino no sentido do desenvolvimento sustentável, o aumento da consciência pública e a promoção do treinamento. Referente à educação,o capítulo 36 é essencial para a proposta em esforço de todo o globo estar fortalecido em atitudes, valores e ações que estejam voltadas para um meio ambiente sustentável a partir de práticas de ensino de conscientização. Identificando quatro grandes premissas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável: Promoção e Melhoria da Educação Básica: o acesso à educação básica ainda é um problema para muitos especialmente meninas e adultos analfabetos. Aumentar simplesmente a alfabetização básica, como no ensino atual, não desenvolverá significativamente sociedades sustentáveis. Ao contrário, a educação básica deve focar na comunhão de conhecimento, habilidades, valores e perspectivas que encorajem e apoiem os cidadãos a levar vidas sustentáveis. Reorientar a Educação existente em todos os níveis em direção ao Desenvolvimento Sustentável: repensar e revisar a educação desde a creche até a universidade para incluir mais princípios, habilidades, perspectivas e valores relacionados à sustentabilidade em cada uma das três esferas social, ambiental e econômica é importante para as sociedades atuais e futuras. Desenvolver Entendimento Público e Consciência da Sustentabilidade: avanços na direção de sociedades mais sustentáveis requerem uma população que seja ciente dos objetivos das sociedades sustentáveis e que tenha conhecimento e habilidades para 7

8 contribuir com esses objetivos. Cidadãos conscientes do voto e consumidores informados podem auxiliar comunidades e governos a adotar medidas para a sustentabilidade e caminhar em direção a sociedades mais sustentáveis. Treinamento: todos os setores trabalhistas podem contribuir para a sustentabilidade local, regional e nacional. O desenvolvimento de programas de treinamento especializado para garantir que todos os setores tenham o conhecimento e habilidades necessários para realizar seu trabalho de forma sustentável. Segundo Gadotti a sustentabilidade é maior do que o desenvolvimento sustentável. Enquanto o modelo de desenvolvimento dominante hoje no planeta aponta para a insustentabilidade planetária, o conceito de desenvolvimento sustentável aponta para a sustentabilidade planetária. Aqui se encontra a força mobilizadora desse conceito. O desafio é mudar de rota e caminhar em direção à sustentabilidade por uma outra globalização. Podemos desdobrar a sustentabilidade em dois eixos, o primeiro relativo à sustentabilidade ecológica, ambiental e demográfica (recursos naturais e ecossistemas), que se refere à base física do processo de desenvolvimento e com a capacidade da natureza suportar a ação humana e a segunda relativo à sustentabilidade cultural, social e política, que se refere à manutenção da diversidade e das identidades, diretamente relacionada com a qualidade de vida das pessoas, distribuição de renda e o processo de construção da cidadania e da participação das pessoas no processo de desenvolvimento. Educar para a sustentabilidade é, essencialmente, educar para uma vida sustentável, que significa, entre outras coisas, educar para a simplicidade voluntária e para a quietude. Nossas vidas precisam ser guiadas por novos valores: simplicidade, austeridade, paz, serenidade, saber escutar, saber viver juntos, compartir, descobrir e fazer juntos. 2.5 Metodologia de Planejamento de Projeto orientada por Escopo A metodologia de projetos apresenta-se com elementos básicos para a compreensão dos pressupostos histórico-conceituais e os aspectos relevantes para o processo de ensino e aprendizagem que vem de histórico estudo da Escola Nova pautada em alguns métodos voltados para educação em projetos. 8

9 O modelo de plano de projeto estudado é baseado no desenvolvimento de projetos em geral segundo Moura & Barbosa (2006) que tem como proposta, o Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo Modelo SKOPOS - com três componentes estruturais básicos: Escopo, Plano de Ação, Plano de Controle e Avaliação. O Escopo pode ser entendido e definido como expressão do conjunto de realizações que se pretende colocar sob a forma de um projeto, sua intenção, extensão, alcance, propósito, área coberta por uma atividade. O modelo SKOPOS de Plano de Projeto baseia-se na ideia de que a clareza de entendimento a respeito de tudo que deve ser feito é uma condição indispensável para o êxito do projeto. Como identificar o modelo mais adequado para o planejamento e gestão de projetos? Segundo Moura & Barbosa (2006) a proposta de adotar uma metodologia para projetos de trabalho, é que esteja em consonância com as concepções sobre desenvolvimento de projetos em geral, de modo que os alunos e os professores, ao desenvolverem seus projetos de trabalho, estejam desenvolvendo, ao mesmo tempo, conhecimentos e habilidades que são comuns às atividades de desenvolvimento de projetos e de pesquisas, em geral. O Plano de Ação é a estruturação, onde ocorre o desdobramento de ações em atividades e tarefas, considerando custos, prazos, recursos, cronograma. O Plano de Controle e Avaliação é um documento que apresenta, de forma estruturada, todos os procedimentos necessários para acompanhamento, monitoramento e avaliação sistemática da execução do projeto e dos resultados alcançados. Propõe-se ainda que o modelo de projeto apresentado deva sofrer ajustes e adaptações, a cada situação ou contexto em que ele for aplicado. No contexto desse estudo adaptando para a o ensino da educação do desenvolvimento sustentável. Na área educacional podemos trabalhar com diferentes focos de projetos, os de intervenção, pesquisa, desenvolvimento, ensino e trabalho. 9

10 3. METODOLOGIA O presente estudo está voltado para o entendimento da inserção e prática baseando-se em bibliografias do tema e de caráter qualitativo viabilizando o entendimento da aplicação de projetos como metodologia de ensino da educação na atualidade, onde se prioriza o entendimento, a compreensão, a participação, a coletividade da escola juntamente aos alunos, familiares e sociedade. Fiz uso da Agenda 21 que tem fundamental importância na promoção do desenvolvimento sustentável e para aumentar a capacidade da população de abordar questões de meio ambiente e desenvolvimento. Ainda que o ensino deva ser incorporado como parte essencial do aprendizado, os temas atuais e transversais precisam estar sendo estudados e trabalhados em sala de aula e com a comunidade. Segundo Vasconcellos (1995), o PPP é o plano global da instituição ou o projeto educativo, um instrumento teóricometodológico, cuja finalidade é contribuir para a organização do conhecimento escolar. Ou seja, o projeto político pedagógico precisar ser esse plano que contém os objetivos, as metas, os procedimentos, a história e os currículos da escola, mas também precisa transpor a barreira dos elementos que ficam apenas no campo do estabelecido, possibilitando a realização e materialização do que foi proposto. Tanto o ensino formal, quanto o informal são indispensável para modificar a atitude das pessoas, para que estas tenham capacidade de avaliar os problemas do desenvolvimento sustentável e abordá-los. O ensino é também fundamental para conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas e comportamentos em consonância com o desenvolvimento sustentável e que favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisão. Que juntamente ao programa Internacional de educação Ambiental da UNESCO e com a colaboração dos órgãos pertinentes do sistema das Nações Unidas, os Governos, as organizações não governamentais e outras entidades na conscientização pública e objetivando reavaliar prioridades. O estudo de metodologia de projeto o qual a pesquisa foi embasada segundo Moura & Barbosa que orienta o modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo SKOPOS, projeto que é estruturado a partir de três componentes básicos: Escopo, Plano de Ação e Plano de Controle e Avaliação, sendo que o escopo é tomado como referência para 10

11 a elaboração do Plano de Ação e do Plano de Controle e Avaliação objetivando alcançar e observar a possibilidade de desenvolver competências, propor tarefas complexas e desafios que estimulem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e completá-los. Para Hernández (1998), na prática do trabalho com projetos, os alunos adquirem a habilidade de resolver problemas, articular saberes adquiridos, agir com autonomia diante de diferentes situações que são propostas, desenvolver criatividade e aprender o valor da colaboração. Esta abordagem de trabalho com projetos de educação para o desenvolvimento sustentável contempla uma relação diferente com o conteúdo: em vez de partir dele, como no modelo tradicional, transmissor e informativo, parte-se de um desafio, o qual, para ser resolvido, exige a incorporação de novos conteúdos pelos alunos. Estes saem da posição de sujeitos ditos passivos e se colocam como sujeitos que querem participar, criar, modificar. Abordando uma educação participativa e integrada. 4. CONCLUSÃO A pesquisa elaborada teve como objetivo central fazer um estudo de metodologia de projeto voltado para educação do desenvolvimento sustentável associando essa pratica que visa inserir e participar o aluno ao conteúdo abordado, agregando a família e a sociedade aos temas transversais atualmente tão disseminados em nossos meios de informação e tecnológicos como a problematização dos impactos ambientais e ao estudo e prática social e ambiental da sustentabilidade. O estudo alcançou o objetivo da metodologia de projetos sustentáveis viabilizando o ensino e a aprendizagem de maneira transdisciplinar e vivenciada. O resultado desse estudo viabiliza a prática de projetos, estimulando uma educação básica a focar na comunhão de conhecimento, habilidades, valores e perspectivas que encorajem e apoiem os cidadãos a levar vidas sustentáveis. Avançando na direção de sociedades mais sustentáveis, criticas que requer uma população que seja ciente dos objetivos das sociedades sustentáveis e que tenha conhecimento e habilidades para contribuir com esses objetivos. Cidadãos conscientes do voto e consumidores informados podem auxiliar comunidades e governos a adotar medidas para a 11

12 sustentabilidade e caminhar em direção a sociedades mais sustentáveis. Educar para a sustentabilidade supõe um novo paradigma, um paradigma holístico, onde se necessita de uma observação ampla da realidade, para que consigamos realmente entender os acontecimentos de impactos tanto ambientais quanto os sociais que já acompanham a sociedade a séculos, sendo essa uma economia voltada para visão industrialista predatória, antropocêntrica e desenvolvimentista, estão se esgotando, não dando conta de explicar o momento presente e de responder às necessidades futuras. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOFF, Leonardo. Ecologia, mundialização, espiritualidade: a emergência de um novo paradigma. Petrópolis: Vozes, CHARAIM, Albertina de Mattos. Família e escola: a arte de aprender para ensinar. Rio de janeiro: Wak Ed., 2009 CUNHA, Antonio Eugênio. Afeto e aprendizagem: amorosidade e saber na prática pedagógica - Rio de Janeiro; Wak Ed FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa São Paulo: Paz e Terra, FREIRE, Paulo. Política e Educação: ensaios- 6ª Ed. São Paulo, Cortez, GADOTTI, Moacir. O Projeto Político Pedagógico da Escola na perspectiva de uma educação para a cidadania. In.: Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Ed Cortez, GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, Educar para a sustentabilidade. São Paulo: Instituto Paulo Freire, HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 LUCKESI, Cipriano. Avaliação: Otimização do Autoritarismo. Equívocos Teóricos na prática educacional, Rio de Janeiro, ABT,

13 LEMOS, Josemary Bosco R.; MOURA, Dácio Guimarães. Metodologia de projetos no ensino da disciplina Análise de Sistemas: relato de experiência. Revista Educação & Tecnologia, CEFET-MG. Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p , jul/dez 2000 MOURA, Dácio Guimarães; BARBOSA, Eduardo F. Trabalhando com Projetos Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais. Editora Vozes, Petrópolis-RJ, NEY, Antonio. Política Educacional: organização e estrutura da educação brasileira. Rio de janeiro; Ed.Wak SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento única à consciência universal. São Paulo: Record, VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: planos de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, UNESCO. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para uma ação compartilhada. Brasília,

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