Aprimoramento do controle do psilídeo com base nos estudos de brotação. Juan Camilo Cifuentes-Arenas, Hermes Oliveira, Silvio Lopes

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José Melgaço Paixão
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1 Aprimoramento do controle do psilídeo com base nos estudos de brotação Juan Camilo Cifuentes-Arenas, Hermes Oliveira, Silvio Lopes

Sule et al 2012, Patt & Setamou 2010, Tomaseto et al 2015) Folha

2 O que sabíamos sobre os brotos? Folha madura Versus Mais atrativos ao psilídeo (Azam et al 2013, Sule et al 2012, Patt & Setamou 2010, Tomaseto et al 2015) Folha jovem Mais nutritivos (Karley et al 2002, Setamou et al 2017) Mais macios (Moran & Buchan1975, George et al 2017)

3 O que não sabíamos sobre os brotos? Quanto eles contribuem para a reprodução do psilídeo A influência do estádio do broto na inoculação da bactéria do HLB Flutuação e influência do clima, irrigação, idade da planta, variedade de copa ou porta-enxerto Qual a implicação no controle do psilídeo

Influência na reprodução do psilídeo Porcentagem de brotos com ovos 100 90 80 70 60 50 40 30 20

4 Influência na reprodução do psilídeo Porcentagem de brotos com ovos Média dos 2 ambientes V1 V2 V3 V4 V5 V6 Estádio 73 0 Cifuentes-Arenas et al, 2018

5 Influência na reprodução do psilídeo Quantidade de ovos colocados V1 V2 V3 V4 V5 V6 Sala climatizada Casa de vegetação Cifuentes-Arenas et al, 2018

Influência na reprodução do psilídeo Porcentagem de ovos que chegaram a adultos 100

6 Influência na reprodução do psilídeo Porcentagem de ovos que chegaram a adultos V1 V2 V3 V4 V5 Cifuentes-Arenas et al, 2018

7 O estágio do broto é importante para a transmissão da bactéria do HLB Porcentagem de transmissão da bactéria do HLB, com os insetos confinados nos brotos por 7 dias para Inoculação: Na medida em que os brotos amadurecem, vai se reduzindo a chance de infecção Lopes et al., no prelo

8 Impacto do ambiente no desenvolvimento do broto Tamanho e tempo de crescimento dos brotos Cifuentes-Arenas et al., no prelo

9 Crescimento do broto e perda da eficiência dos inseticidas A parte do broto que cresceu após uma pulverização fica sem cobertura de inseticida e desprotegida do acesso do psilídeo V4 V5 V3 V1 V2

Área foliar desprotegida C1: sem pulverização

(-80% 1 0,9 0,8 0,7 0,6 Chuva Pulverização =

Pulverização 0 0 31 60 91 121 152 182 213 244

10 Área foliar desprotegida C1: sem pulverização C2: pulverização a intervalos fixos (80% eficiência). C3: C2 + chuva depois da 1 a pulverização (-80% eficiência). 1 0,9 0,8 0,7 0,6 Chuva Pulverização = 1 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Pulverização Pulverização Cifuentes-Arenas et al., no prelo Tempo

11 Crescimento do broto e controle do psilídeo Impacto do crescimento do broto na eficiência da pulverização (V2/V3 vs. V6) De Carli, 2016

Impacto do ambiente no desenvolvimento do broto Tempo médio para o broto sair dos estádios mais favoráveis ao psilídeo e à bactéria do HLB (baseado no número de graus dia) V2 V5 Lento

12 Impacto do ambiente no desenvolvimento do broto Tempo médio para o broto sair dos estádios mais favoráveis ao psilídeo e à bactéria do HLB (baseado no número de graus dia) V2 V5 Lento crescimento Longo tempo de exposição Porém favorece cobertura inseticida Rápido crescimento Curto tempo de exposição ao psilídeo Porém desfavorece cobertura inseticida Cifuentes-Arenas et al., no prelo

13 Dinâmica de ocorrência do broto no campo Média de brotos por m² de copa, 18 combinações copa/porta-enxerto, 3 anos de avaliação desde o plantio (Matão, SP) Oliveira, 2018

14 50 40 Dinâmica de ocorrência do broto no campo Impacto do clima na brotação

15 30-ago-12 4-set-12 9-set set set set set-12 4-out-12 9-out out out out out-12 3-nov-12 8-nov nov nov nov nov-12 3-dez-12 8-dez dez dez dez dez-12 2-jan-13 7-jan jan jan jan jan-13 1-fev-13 6-fev fev fev fev fev-13 3-mar-13 8-mar mar mar mar mar-13 2-abr-13 7-abr abr abr abr abr-13 2-mai-13 7-mai mai mai mai mai-13 1-jun-13 6-jun jun jun jun jun-13 1-jul-13 6-jul jul jul jul jul jul-13 5-ago ago ago ago ago ago-13 4-set-13 9-set set set set set-13 4-out-13 9-out out out out out-13 3-nov-13 8-nov nov nov nov nov-13 3-dez-13 8-dez dez dez dez dez-13 2-jan-14 7-jan jan ago-12 4-set-12 9-set set set set set-12 4-out-12 9-out out out out out-12 3-nov-12 8-nov nov nov nov nov-12 3-dez-12 8-dez dez dez dez dez-12 2-jan-13 7-jan jan jan jan jan-13 1-fev-13 6-fev fev fev fev fev-13 3-mar-13 8-mar mar mar mar mar-13 2-abr-13 7-abr abr abr abr abr-13 2-mai-13 7-mai mai mai mai mai-13 1-jun-13 6-jun jun jun jun jun-13 1-jul-13 6-jul jul jul jul jul jul-13 5-ago ago ago ago ago ago-13 4-set-13 9-set set set set set-13 4-out-13 9-out out out out out-13 3-nov-13 8-nov nov nov nov nov-13 3-dez-13 8-dez dez dez dez dez-13 2-jan-14 7-jan jan-14 Como toda esta informação pode ser útil? Situação A - Esquema de pulverização baseado em calendário fixo de 15 dias Aplicações fora do período favorável ao psilídeo = 17/ Brotos v2-v3 em Rubi/Cravo por planta em período de 34 meses Situação B - Esquema baseado em calendário ajustado somente nos surtos de brotação Aplicações fora do período favorável ao psilídeo = 5/

16 Dinâmica de ocorrência do broto no campo Não houve efeito do porta-enxerto mas sim da copa na emissão de brotos, e somente na área não irrigada Tukey, p< 0,05 Tukey, p> 0,05 Oliveira, 2018

17 Como aprimorar o controle Proteger os brotos com pulverizações mais frequentes durante seu rápido crescimento Até 3 anos de idade brotação é constante (inseticidas sistêmicos + de contato como já é recomendado) Dar ênfase às bordas e locais de entrada do inseto Dar ênfase às brotações de julho a fevereiro maior quantidade de psilídeos

18 Porque dar mais atenção às bordas??? Porque é pelas bordas por onde os insetos infectivos entram nos pomares, vindo de áreas abandonadas e aptos a inocular a bactéria do HLB nas plantas sadias

19 Porque dar mais atenção às brotações que ocorrem entre julho e fevereiro? Porque é neste período que a população de psilídeos aumenta, tanto nas plantas doentes das áreas abandonadas como dentro dos pomares (se não controlado)

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