EVOLUÇÃO HISTÓRICA E LEGISLATIVA DO INSTITUTO DO REFÚGIO NA REGIÃO LATINO-AMERICANA: PERSPECTIVAS DO CENÁRIO BRASILEIRO

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1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA E LEGISLATIVA DO INSTITUTO DO REFÚGIO NA REGIÃO LATINO-AMERICANA: PERSPECTIVAS DO 1 CENÁRIO BRASILEIRO 2 Paola Cristina Nicolau paolacnicolau@gmail.com 3 Aline Cordeiro Pascoal Hoffmann aline.cp.hoffmann@hotmail.com Palavras-chave: Direitos Humanos; América Latina; Direito Internacional de Refugiados; Declaração de Cartagena. Introdução Entre as décadas de 1970 e 1980, a forte instabilidade democrática na América Central e o desenvolvimento de golpes de Estado na região do Cone Sul levaram os países latino-americanos a se ampararem em instrumentos primitivos de proteção elaborados na própria região, como o instituto do asilo - fundamentado no Tratado de Montevidéu de No entanto, as particularidades regionais dos fluxos de migração forçada extravasaram a acuidade do processo de concessão de asilo e, a partir da efetivação da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, foram delineadas novas normas internacionais. Nesse contexto de vicissitudes, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados criou instrumentos adicionais de proteção que firmaram suas recomendações na Convenção relativa ao Status dos Refugiados de 1951 e no suplementar Protocolo de Nesse período, alguns regimes das Américas tomaram medidas violentas contra a população civil, desconsiderando 1 Grupo de Trabalho 8 - Migração e Tráfico de Pessoas. 2 Bolsista de Demanda Social da CAPES. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Fronteiras e Direitos Humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 3 Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Fronteiras e Direitos Humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Especialista em Direito Processual Tributário. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN).

2 princípios fundamentais de direitos humanos, o que colocou em evidência as lacunas presentes no Direito Internacional dos Refugiados e levou ao desenvolvimento de um meio de proteção autônomo - a Declaração de Cartagena. Logo, as crises institucionais na América do Sul levaram os primeiros grandes fluxos de refugiados a se deslocarem pelo território brasileiro, sendo, sobretudo, uruguaios, argentinos, paraguaios e chilenos. Desde a década de 1990, embora o Brasil tenha desenvolvido leis que transpassam as imposições regionais tal como a Lei 9.474/97 que define práticas de implantação para o Estatuto do Refugiado, a realidade dos refugiados ainda está condicionada a carência de direitos e oportunidades vitais. Objetivos O contorno desse artigo tem o objetivo de contextualizar os países da região latino-americana perante os acontecimentos históricos que precederam e incentivaram o desenvolvimento de instrumentos específicos de proteção à pessoa humana na América Latina e, consequentemente, sua repercussão na legislação brasileira. Justificativa A Segunda Guerra Mundial ( ) foi o acontecimento divisor que desencadeou o desenvolvimento dos regimes internacionais dos direitos humanos, dos direitos dos refugiados e do direito humanitário (DA SILVA, 2012, p. 133), criando novos espaços de diálogo relacionados à proteção dos refugiados, primeiramente na Europa e, posteriormente, expandindo-se para outras regiões com problemáticas emergentes. Atualmente, embora o número de refugiados nas Américas seja menor em comparação às atuais crises no Oriente Médio e na África, a região se destaca por assistir esse grupo a partir de amplos instrumentos de proteção e ações multilaterais. A população de refugiados na América Latina e no Caribe atingiu seu pico entre (ver Figura 1), quando sediou cerca de 1,2 milhões de refugiados (ACNUR, 2004, p. 01). Após esse período, a Declaração de Cartagena e seus processos de revisão desenvolveram soluções duradouras que auxiliaram no controle do número de refugiados e, principalmente, de deslocados internos. Dados de 2014 expressam

3 que a América Latina têm, aproximadamente, refugiados originários da região; realocados na região; e de deslocados internos exclusivos do conflito na Colômbia. No Brasil, a Lei 9.474/97 foi fruto dos acontecimentos desde 1984, e foi caracterizada por uma forte estrutura jurídica e institucional, parte da construção do edifício dos direitos humanos e, portanto, da democracia deste país (CONARE, 2007, p. 08). Segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), até abril de 2016 o número atual de refugiados reconhecidos é de oito mil oitocentos e sessenta e três ( 8.863), sendo oriundos de 79 diferentes países. Portanto, a problemática da mobilidade humana apresenta uma constante mutação que exige atenção ao contexto em que estão inseridos, esses números expressam a necessidade de ampliar o número de pesquisas referentes ao tema dos refugiados para, então, fortalecer as estruturas de proteção em diferentes níveis. Figura 1 População refugiada da América Latina e do Caribe ( ) Metodologia Fonte: ACNUR. Level trends ( ). 2004, p. 01.

4 Em termos metodológicos, há um direcionamento dedutivo, do geral para o particular, analisando o âmbito internacional, regional (América Latina) e nacional (Brasil). Ainda, este trabalho utiliza um método de abordagem interdisciplinar e a técnica de pesquisa bibliográfica sobre fontes primárias e secundárias - livros, periódicos, publicações oficiais de órgãos competentes, notícias regionais relativas aos refugiados e documentos legais. O recorte temporal focado no período de 1984 até o final de criação da Declaração de Cartagena (1984) até o período mais recente com a Declaração do Brasil (2014) - se justifica, tanto por sua natureza emblemática nos processos de integração presentes na região latino-americana e o papel do Brasil nesses processos. Por serem fenômenos progressivos, os fluxos migratórios (forçados ou mistos) podem ser mais bem apreendidos por análises de médio a longo prazo capazes de identificar sua variação por condicionamentos históricos. Considerações finais Observou-se que a Convenção de 1951 e o Protocolo de 1967 não abrangem plenamente os fluxos migratórios forçados da América Latina. Para isso, expõem-se os meios de proteção oriundos da cooperação regional latino-americana por meio de um balanço do processo de Cartagena, de 1984 a A América Latina tem se proclamado como pioneira em diversos assuntos relacionados aos refugiados, especialmente a partir dos avanços protetivos no enquadramento da Declaração, seus respectivos processos revisionais e, principalmente, da confluência dos institutos do asilo e do refúgio. Em âmbito interno, os Estados vêm mudando suas legislações e, então, adotando a definição de refugiado proposta pela Declaração em sua carta constitucional, como é o caso do Brasil. No Brasil, para os solicitantes de refúgio, a conquista mais importante abordada pela Lei 9.474/97 foi a criação de uma vasta gama de políticas públicas, as quais possuem um papel definitivo no processo de integração com a sociedade brasileira. Referências bibliográficas

5 ACNUR (UNHCR). Refugees and Asylum-Seekers in Latin America and the Caribbean: Levels and Trends ( ). UNHCR, COMITÊ NACIONAL PARA OS REFUGIADOS (CONARE). O reconhecimento dos refugiados pelo Brasil: comentários sobre decisões do CONARE. ACNUR&CONARE (prod.), CONVENÇÃO de Genebra para os Refugiados (1951). In: ARAÚJO, Nádia de; ALMEIDA, Guilherme Assis de (Coord.). O Direito Internacional dos Refugiados : uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, p DA SILVA, César Augusto S. (org.). Direitos Humanos e Refugiados. Dourados: Ed. UFGD, DECLARAÇÃO de Cartagena (1984). In: ARAÚJO, Nádia de; ALMEIDA, Guilherme Assis de (Coord.). O Direito Internacional dos Refugiados : uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 2001, p

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