TESTES AVALIAM DIFICULDADES EM PROCESSAR A INFORMAÇÃO AUDITIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TESTES AVALIAM DIFICULDADES EM PROCESSAR A INFORMAÇÃO AUDITIVA"

Transcrição

1 PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL TESTES AVALIAM DIFICULDADES EM PROCESSAR A INFORMAÇÃO AUDITIVA UNIFESP - FOTO: ELISIARIO E.COUTO/INSERT AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE FONOAUDIOLOGIA AUDITADA POR FONOAUDIÓLOGOS SAÚDE MENTAL A CLÍNICA DA VIDA E DO COTIDIANO

2 2 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

3 Conselho Regional de Fonoaudiologia do Estado de São Paulo - 2ª. Região 7º Colegiado Presidente Sílvia Tavares de Oliveira Vice-Presldente Anamy CecÍlia César Vizeu Diretora-Secretária Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida Diretora-Tesoureira Ana Léia Safro Berenstein Conselheiros Ana Léia Safro Berenstein Anamy Cecília César Vizeu Andrea Wander Bonamigo Claudia Aparecida Ragusa Cristina Lemos Barbosa Furia Diva Esteves Dulcirene Souza Reggi Fernando Caggiano Júnior Lica Arakawa Sugueno Luciana Pereira dos Santos Márcia Regina da Silva Maria Cecília Greco Mônica Petit Madrid Roberta Alvarenga Reis Sandra Maria Rodrigues Pereira de Oliveira Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida Silvia Regina Pierotti Silvia Tavares de Oliveira Thelma Regina da Silva Costa Yara Aparecida Bohlsen Rua Dona Germaine Burchard, 331 CEP São Paulo Fone/Fax: (011) Site: Delegacia Regional da Baixada Santista Rua Mato Grosso, 380 cj. 01 CEP Santos Fone: (13) Fax (13) deleg_baixada_sta@fonosp.org.br Delegada: Isabel Gonçalves Delegacia Regional de Marília Rua Bahia, o. andar, sala 43 CEP Marília Fone/fax: (14) deleg_marilia@fonosp.org.br Delegada: Fabiana Martins Delegacia Regional de Ribeirão Preto Rua Bernardino de Campos, cj CEP Ribeirão Preto Fone: (16) / Fax: (16) deleg_ribeiraopreto@fonosp.org.br Delegada: Ana Camilla Bianchi Pizarro Departamentos: Geral: info@fonosp.org.br Cadastro/perfil: cadastro@fonosp.org.br Departamento Pessoal: rh@fonosp.org.br Contabilidade: contabilidade@fonosp.org.br Eventos: eventos@fonosp.org.br Fiscalização: fiscalizacao@fonosp.org.br Jurídico: juridico@fonosp.org.br Registros/Tesouraria: registros@fonosp.org.br Secretaria: secretaria@fonosp.org.br Supervisão: supervisao@fonosp.org.br Comissões: Divulgação: divulgacao@fonosp.org.br Educação: educacao@fonosp.org.br Ética: etica@fonosp.org.br Legislação e Normas: legislação@fonosp.org.br Licitação: licitacao@fonosp.org.br Ouvidoria: ouvidoria@fonosp.org.br Saúde: saude@fonosp.org.br Convênios Médicos: convênios@fonosp.org.br Tomada de Contas: contas@fonosp.org.br REVISTA DA N 66 MARÇO/ABRIL 2006 ISSN Tiragem: exemplares Comissão de Divulgação Márcia Regina da Silva - Presidente Diva Esteves Roberta Alvarenga Reis Cristina Lemos Barbosa Furia Luciana Pereira dos Santos Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira Editor e jornalista responsável: Elisiario Emanuel do Couto (MTb 8.226) Produção Editorial e Gráfica: Insert Consultores em Comunicação Ltda. Tel. (11) / insert21@uol.com.br Redação: Rua Dona Germaine Burchard, 331 CEP São Paulo, SP Fone/Fax: (011) imprensa@fonosp.org.br Impressão: Prol Editora Gráfica Para anunciar ligue: (11) ou insert21@uol.com.br EDITORIAL Mais um ano se inicia, e como sempre acontece, ele chega repleto de esperanças renovadas para todas as áreas de nossa vida. Inclusive para a área profissional, que para nós significa atuar como fonoaudiólogos atendendo cada vez melhor aos desejos da comunidade. O Conselho Regional de Fonoaudiologia 2a. Região pretende estar junto ao fonoaudiólogo em mais este ano, contribuindo para, entre outras atividades, levar mais informação para os profissionais sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos na nossa região. O meio mais efetivo de comunicação entre o Conselho e o fonoaudiólogo é a publicação desta revista, que a cada ano se preocupa mais em apresentar as novidades em sua área de atuação e informar ao profissional as conquistas que vem sendo alcançadas. Esperamos que o fonoaudiólogo receba estas informações e que, desta forma, possamos atingir o nosso objetivo de estarmos sempre próximos. E, se você quer nos informar e compartilhar algum conhecimento, evento ou informação, nos procure, para que a revista possa cumprir o seu papel de forma mais efetiva. Uma das reportagens desta edição enfoca o trabalho do fonoaudiólogo na área de Processamento Auditivo e a trajetória percorrida por profissionais hoje reconhecidos nesta área. A cada dia cresce o número de profissionais que se engajam na pesquisa e desenvolvimento de novos métodos de trabalho. Outro aspecto abordado nesta edição da Revista da Fonoaudiologia é a formação do futuro profissional para atuar na área da saúde. Alguns eventos estão acontecendo nesta e em outras regiões, possibilitando a discussão entre professores, alunos, Sociedade Brasileira e Conselhos de Fonoaudiologia. Acreditamos na importância desta discussão influenciando uma maior integração do fonoaudiólogo no Sistema Sistema Único de Saúde e em outras instituições de saúde. Esperamos que você goste das reportagens e entrevistas desta edição e continue acompanhando as próximas reportagens. E um ótimo ano para todos nós! FOTO: RUBENS GAZETA As opiniões emitidas em matérias assinadas, bem como na publicidade veiculada nesta publicação são de inteira responsabilidade de seus autores. Os textos desta edição poderão ser reproduzidos, desde que mencionada a fonte. Silvia Tavares de Oliveira Presidente do CRFa 2 a Região EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 3

4 CEFAC - FOTOS: ELISIARIO E.COUTO / INSERT Comecei a descobrir um outro mundo da audição que, até então, não tinha noção, ao terminar minha tese de mestrado em Estudava o reflexo acústico e comecei a entender que precisava ter mais conhecimentos da neurofisiologia, relata a fonoaudióloga Liliane Desgualdo Pereira, ao relembrar os primeiros passos das pesquisas e estudos que realizou para a estruturação de uma avaliação qualitativa da audição, que fosse adequada às características da língua portuguesa e da cultura do Brasil. Acreditávamos, naquela época, que estávamos estudando a audição. Hoje entendemos que o objeto desta nossa atenção é uma função mental e talvez em lugar de Processamento Auditivo Central - o nome mais adequado fosse Processamento Mental da Informação Auditiva. Meio século antes... No mundo, os primeiros passos na avaliação do processamento auditivo começaram ainda na década de 50, lembra Fátima Cristina Alves Branco Barreiro, fonoaudióloga que atua nesta área há quase uma década (é atualmente professora do curso de Fonoaudiologia da PUC-SP e do curso de especialização em Audiologia Clínica do IEAA), quando um grupo de italianos desenvolveu um teste mais sensível, que hoje chamamos de fala filtrada, para identificar o que estava oculto nas queixas apresentadas em relação à dificuldade de entendimento do paciente e que nos exames de rotina não transpareciam. Não apenas na Itália. A fonoaudióloga Liliane Desgualdo lembra que, finda a Segunda Guerra Mundial, com muitos militares norte-americanos retornando com problemas de vários matizes, inclusive de audição, um grupo de profissionais do mundo inteiro foi reunido nos Estados Unidos para estudar essas dificuldades. Data dessa época, a criação do audiômetro. Naquele momento, já havia pesquisadores que começavam a estudar o reconhecimento de fala junto com o ruído. Na disciplina de Fono Educacional, que a fonoaudióloga Liliane Desgualdo começou a ministrar ainda na década de 80 na Unifesp (instituição onde continua como docente e hoje, também, como chefe do Departamento de 4 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

5 PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL Testes avaliam dificuldades em processar a informação auditiva Fonoaudiologia), o trabalho que inicialmente desenvolvia era integrado com a Pediatria e voltado para saúde pública. Ouvia com freqüência queixas de crianças com alterações na audição, mas com a sensibilidade auditiva normal, que acabavam impedindo a comunicação. Comecei então a estudar o processamento de informação. A necessidade de aprofundar sua tese de mestrado, somada ao trabalho na saúde pública, a levaram a avaliar o comportamento auditivo e a relação entre som e linguagem. Estudei lingüística na Unicamp e comecei a procurar quem no Brasil estivesse envolvido com algum teste de processamento. Descobri um grupo na PUC de São Paulo que estudava o reconhecimento de fala acelerada e, mais tarde, outro grupo que estudava o SSW, o reconhecimento de palavras apresentadas ao mesmo tempo em diferentes modos para cada orelha. Na própria Unifesp, tomei contato com uma professora, hoje já aposentada, que estudava testes desenvolvidos nos Estados Unidos. Após a tese de doutorado, defendida em 1993, a profa. dra. Liliana Desgualdo consolidou os resultados de seus estudos em livro, publicado em 1997 e disponibilizou um conjunto de testes. Ao propormos os testes, ainda não tínhamos ouvido o material desenvolvido nos Estados Unidos, embora soubéssemos da existência de algo desse tipo para o reconhecimento da seqüência de sons. Imaginamos e fizemos... De qualquer forma, não adiantaria nada apenas trazer os testes de lá, já prontos, e traduzir. Não funcionaria... Temos características lingüísticas diferentes. Relacionei o processamento com as questões de linguagem, em um modelo teórico que acabei organizando, enfatiza. Começamos a gravar em fita de rolo, depois em fita cassete e hoje em CD, onde finalmente conseguimos colocar com precisão tudo o que necessitávamos, com maior durabilidade e sem distorção. A disponibilização deste material ocorreu apenas um ano depois da divulgação, pela Academia Americana de Linguagem e Fala (ASHA), de recomendações relacionadas ao distúrbio de processamento auditivo (estas definições foram depois revisadas em 2001). Liliane Desgualdo confessa que, se hoje tivesse que montar um EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 5

6 novo teste, teria muito mais variáveis para isolar e muito mais conhecimento do que dispunha naquela época. É importante salientar que a versão disponibilizada pela profa. Liliane Desgualdo para a avaliação do Processamento Auditivo Central (desenvolvida em conjunto com a fonoaudióloga Eliane Schoechat) não é a única existente no Brasil. Além das importadas (geralmente dos Estados Unidos), existe uma outra, desenvolvida por Sylvia Machado, também fonoaudióloga, com mestrado e doutorado nesta área. Por sua vez, os testes trazidos do exterior são, em sua maioria, normatizados pelo profissionais da Unifesp e da USP e não necessitam de adaptação, porque são testes não verbais. CEFAC - FOTO: ELISIARIO E.COUTO / INSERT que dá conta do que estou falando. Ao falar no telefone, não mais existe toda essa onda sonora, que tem que ser complementada com a experiência mental de vivência anterior. O que esta avaliação faz é diminuir as redundâncias da fala (colocando, por exemplo, um ruído junto com a fala ou acrescentando outra fala ao mesmo tempo), para que possamos determinar como o indivíduo auditivas, obter um parâmetro de medida quantitativo da qualidade da audição e contribuir no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos da comunicação oral e escrita. Indivíduos com alterações do processamento auditivo podem apresentar problemas de fala (habilidade pobre em discriminar fonemas), ou de aprendizado da leitura e/ou da escrita, e/ou problemas Modus operandi. Processamento Auditivo, de acordo com um documento da ASHA de 1995, recuperado pela fonoaudióloga Fátima Branco, é o conjunto de processos e mecanismos que ocorrem dentro do sistema auditivo periférico e no sistema auditivo central em resposta a um estímulo acústico e que são responsáveis por fenômenos como a localização e lateralização do som, discriminação e reconhecimento de padrões auditivos, aspectos temporais da audição, incluindo resolução, mascaramento, integração e ordenação, performance auditiva com sinais acústicos competitivos e com degradação do sinal acústico. Quais os fundamentos da avaliação? Liliane Desgualdo responde. É um procedimento de reconhecimento de fala. Ao falar ao telefone, você tem que usar o seu processamento auditivo. Falando comigo, frente a frente, você está ouvindo toda a onda sonora, com a redundância da acústica e da linguagem consegue identificar uma palavra ou uma frase na presença de uma distorção acústica ou com outro som. Este procedimento não substitui a avaliação fonoaudiológica ou qualquer outra avaliação do paciente, destaca a dra. Liliane, que define o objetivo da avaliação do Processamento Auditivo Central como o de medir a capacidade do indivíduo em reconhecer sons verbais e não verbais em condição de escuta difícil. Desta forma, pode-se inferir sua capacidade de acompanhar a conversação em ambientes desfavoráveis, determinar as inabilidades comportamentais, como por exemplo baixa auto-estima. A indicação básica destes testes é para pessoas com queixas em relação à audição, que não são compatíveis com a audição periférica que possuem. A fonoaudióloga clínica Mari Ivone Lanfreddi Misorelli, formada pela Unifesp, com mestrado em Audiologia pela PUC-SP e professora do CEFAC em Processamento Auditivo, detalha um pouco mais. A avaliação audiológica que o paciente fez indicou a possibilidade periférica de ouvir bem, mas mesmo assim ele apresenta queixas auditivas, 6 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

7 UNIFESP - FOTOS: ELISIARIO E.COUTO / INSERT como não consigo ouvir em ambiente ruidoso ou não consigo compreender quando existem mais do que três interlocutores conversando... A criança não entende o que está sendo falado, se cansa e, para se proteger, parece desatenta. Parece ter dificuldade de memória, porque responde o que você falou mesmo?, como se ouvisse uma língua estrangeira e tivesse que decorar todos aqueles sons que, para ela, não fazem sentido. O que esta criança apresenta, em realidade, é uma dificuldade de processar a informação auditiva. Este é o perfil clássico. A prevalência de alteração da função central na população brasileira é de 3 a 4% da população, segundo Mari Ivone. Nem todos apresentam o sintoma. Na verdade, muitos de nós temos desabilidades, sejam auditivas ou visuais, mas dispomos de compensações. Desta forma, uma parte da população que apresenta dificuldade de processamento pela via auditiva, talvez compense pela visual ou cognitivamente ou, em outras situações, tenham uma demanda social menor e se adaptem. Tecnologia e interdisciplinaridade. Para avaliar o processamento auditivo central, utilizam-se estímulos verbais (sílabas, palavras e frases) e não verbais, gravados. Estes estímulos sonoros são enviados ao indivíduo colocado em uma cabina acústica, através de fones ligados a um audiômetro de dois canais, por sua vez acoplado a um CD player. O audiômetro de dois canais é essencial para a gravação e apresentação dos estímulos. Com o de um canal e meio conseguimos aplicar apenas parte dos testes, lembra a fonoaudióloga Liliane Desgualdo que, bem-humorada, recorda uma situação nada agradável que ocorreu nas pesquisas iniciais. Quando começamos a estudar este assunto, não tínhamos audiômetros de dois canais na escola. Com a ajuda de um engenheiro do Incor, foi elaborado um circuito para que a engenharia da escola modificasse o equipamento que dispúnhamos e, quando ele foi levado para ser calibrado em um centro auditivo, descobrimos que esse equipamento já existia no mercado! E levamos três anos para desenvolver a tecnologia.... Lembranças à parte, a fonoaudióloga reconhece que o audiômetro é a parte mais dispendiosa, mas lembra a criatividade de um engenheiro acústico brasileiro, que desenvolveu um aparelho que pode ser acoplado ao audiômetro tradicional de um canal e que funciona corretamente para esta avaliação (mas não para audiometria tonal). O trabalho desenvolvido em um indivíduo que tem um distúrbio de comunicação é sempre interdisciplinar, destaca a professora da Unifesp. Além do fonoaudiólogo, com certeza ele vai precisar, na área médica, do neurologista, do otorrinolaringologista, do pediatra... e ainda do psicólogo, do psicopedagogo, do professor e de outros tantos profissionais. O diagnóstico de alterações comportamentais é desenvolvido em equipe, mas cabe ao fonoaudiólogo identificar e quantificar o comprometimento no comportamento auditivo que pode interferir na comunicação. Assim como Liliane Desgualdo, a fonoaudióloga Fátima Branco valoriza a interdisciplinaridade. Cada profissional observará o paciente sob ângulos e em contextos diferentes. O educador verá a criança no ambiente escolar, como o aluno recebe a informação auditiva dentro da sala de aula; o fonoaudiólogo especialista em linguagem vai investigar as questões relacionadas à sua especialidade; o fonoaudiólogo especialista em audição irá investigar com maior rigor a questão auditiva; o psicólogo vai avaliar os contextos emocional, intelectual, cognitivo... Com esta soma de intervenções, o diagnóstico será mais seguro e preciso. A fonoaudióloga Fátima Branco exemplificou esse envolvimento, em um texto que publicou, onde afirma que o EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 7

8 médico pediatra pode auxiliar na detecção de possíveis doenças que possam causar os mesmos sintomas, bem como avaliar o crescimento e o desenvolvimento neuropsicomotor; o médico otorrinolaringologista pode determinar se o indivíduo tem um problema auditivo e indicar a avaliação audiológica; o fonoaudiólogo especialista em audição investiga a função auditiva central por meio de testes; o fonoaudiólogo especialista em linguagem pode avaliar a compreensão e a linguagem expressiva; o psicólogo pode fornecer informações sobre problemas cognitivos ou comportamentais que possam contribuir com o quadro. As várias medidas usadas por estes e outros membros da equipe poderão sugerir processamento auditivo deficiente. Variáveis em conta. A característica comportamental dos testes deve ser levada em conta. A tensão interfere, a memória interfere... Os testes são bastante valiosos para a investigação, mas dependem da resposta do paciente, que pode apresentar um desempenho abaixo do esperado se ele estiver com fome, com frio, com sono... e não por um problema auditivo, destaca Fátima. Temos que estar atentos para esse desempenho abaixo do esperado pela falta de motivação ou falta de atenção ou por algum outro fator extra-auditivo. Para Mari Ivone Misorelli, a avaliação ideal do processamento é quando o avaliador e terapeuta trocam informações, porque neste caso o avaliador terá conhecimento das variáveis que estão em torno do paciente, as questões emocionais, de atenção, de memória e até de experiência lingüística que vão interferir no resultado. O crescente número de fonoaudió FOTOS: ELISIARIO E.COUTO / INSERT As fonoaudiólogas Liliane Desgualdo Pereira (foto ao alto), Fátima Cristina Alves Branco (acima) e Mari Ivone Lanfredi Misorelli (foto abaixo), são três das profissionais envolvidas com Processamento Auditivo Central. logos interessados em aprender e aplicar estes testes é motivo de alegria, mas também de preocupação para a profa. Liliane Desgualdo. A fonoaudióloga considera que efetuar a avaliação é muito fácil, com os testes e equipamentos que hoje estão disponíveis, mas o profissional que aplica tem que ser muito especial. Ele tem que saber tirar todos os viéses da atenção, da timidez, se o avaliado está com febre, resfriado... Ainda vejo muitos erros nesta aplicação, por inexperiência. Como é um teste de reconhecimento de fala, que o fonoaudiólogo ao sair da graduação já tem por obrigação saber fazer, ele acredita que não precisa de uma capacitação específica. No entanto, estes testes exigem, por exemplo, conhecimento de neurofisiologia por parte do profissional que fará a avaliação, conhecimentos de desenvolvimento da audição e da linguagem.... Segundo a fonoaudióloga Fátima Branco, boa parte dos cursos de Fonoaudiologia ainda não oferece uma disciplina, pela qual todos os alunos passem, para uma formação em processamento auditivo. O aluno não sai preparado para aplicar os testes e fica inseguro em interpretar seus resultados ou mesmo atuar na parte da terapêutica do processamento auditivo. Na PUC-SP, onde leciono, a disciplina é eletiva, o que torna imprescindível um curso de aprimoramento ou mesmo de especialização nesta área. Ao mesmo tempo, Fátima Branco constata a maturidade alcançada pelos profissionais fonoaudiólogos. Não tínhamos essa visão, quando começamos a aplicar os testes, que era ainda mecanicista, muito presa à técnica de aplicação de exame ou de sua análise, sem ver o que está por trás de cada resposta. Ele é muito mais complexo do que se imagina, uma característica de 8 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

9 toda a área da audição. Limitações e padronizações. Como toda avaliação, esta também tem seus limites e não elimina o contato com os pais, com a criança, faz questão de destacar Liliane Desgualdo. O teste é uma estratégia que você usa. É essencial conversar com a mãe, com a própria criança ou adolescente, para compor o relatório. Embora seja aplicado também em adultos, o grande percentual é em crianças. No adulto, seu uso em geral está voltado ao estudo das cefaléias e a relação entre processamento de equilíbrio e processamento auditivo. Geralmente, são pessoas com perda auditiva que necessitam de prótese auditiva. Se apresentam dificuldades, submetemos a um treinamento auditivo verbal para melhorar o ajuste do aparelho. Também ajuda no implante coclear, na sua fase de ajuste. A fonoaudióloga Liliane Desgualdo deixa claro que esta bateria de testes não é o único caminho para melhorar o processamento auditivo. Ele não reorganiza, não se envolve na linguagem do paciente. O que faz é preparar a estrada que levará a informação do ouvido até o cérebro, mas quem vai colocar os carros é o fonoaudiólogo voltado para a linguagem. É, no entanto, uma abordagem que apresenta resultados positivos para muitos indivíduos que têm distúrbios da comunicação e que apresentam também distúrbios do processamento auditivo (distúrbios neurológicos-funcionais), com problemas na função executiva de atenção, de memória, que podem ser identificados e, efetuada a intervenção, apresentar melhoria em sua comunicação. A ausência de padronização ou uniformização na bateria de testes aplicada no Brasil é lamentada pela fonoaudióloga Fátima Branco, mas já UNIFESP - FOTO: ELISIARIO E.COUTO / INSERT verifico que a tendência é termos no futuro uma padronização dos procedimentos nesse sentido. Nos Estados Unidos se fazem consensos e são pontuados os testes mais importantes ou efetivos, gerando protocolos. Dois enfoques. A forma como se aproveitam os resultados dos testes de Processamento Auditivo Central é que vai fazer a diferença entre os profissionais. E, nesta atuação, estão envolvidas duas áreas da Fonoaudiologia, a de audiologia e a de terapia. A fonoaudióloga Mari Ivone Misorelli detalha estes dois enfoques. Um é a reabilitação do processamento auditivo efetuado na cabina audiológica. Significa que vai se fazer um trabalho nas habilidades prejudicadas, utilizando a cabina acústica para fazer essa reabilitação. É um trabalho mais objetivo nas funções, que vai promover uma melhora das habilidades auditivas, mas que não vai se aprofundar em outras áreas prejudicadas da comunicação oral e escrita. Esse paciente, normalmente uma criança, já teve uma história no decorrer de sua vida, com prejuízos, por exemplo, nas questões escolares, que o trabalho desenvolvido em cabina audiológica não vai dar conta disso. Quem vai fazer esse trabalho de reabilitação mais amplo é o fonoaudiólogo que trabalha com terapia. É ele que vai também trabalhar as funções auditivas. A diferença é que, provavelmente, ela não disporá de uma cabina acústica e vai atuar de uma forma mais informal, mas igualmente resolutiva. A atuação dos audiologistas e dos fonoaudiólogos que se envolvem com a terapia se complementam. Um é mais objetivo, outro é mais abrangente. Estes dois processos de reabilitação fazem com que o atendimento fonoaudiólogo seja extremamente objetivo e o ideal é que se combinem as EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 9

10 duas terapias, para melhorar a entrada auditiva e facilitar a intervenção. Mari Ivone Misorelli concorda que as universidades adotam posições divergentes sobre este tema, mas sente que as visões estão ficando cada vez mais próximas. As duas principais tendências estão se encontrando e hoje constato muita troca de informações entre estas duas linhas e, no meu entender, haverá uma visão mais audiológica e outra mais terapêutica. IAOM acelera programas de estímulo Março é o mês da Conscientização da Terapia Orofacial Miofuncional para a International Association of Orofacial Myology (IAOM). Nesse mês, em especial, a entidade desenvolve programas de estímulo aos profissionais que cuidam de patologias da fala e da linguagem a explorar a importância do diagnóstico e do tratamento de distúrbios orofaciais miofuncionais, ao mesmo tempo em que se associa aos profissionais de Odontologia com o objetivo de atingir o objetivo comum de melhorar ao máximo a saúde bucal. Informações podem ser obtidas no site da IAOM, em REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA Calendário para 2006 A direção do CRFa 2ª. Região aprovou o calendário de circulação da Revista da Fonoaudiologia para o ano de 2006, com o compromisso da obediência às datas-limite estabelecidas, tal como já ocorreu em A primeira dessas datas, denominada Autorização Publicitária, corresponde ao momento final para o encaminhamento de autorizações de inserção publicitária para a edição. Para anúncios classificados, nesta data também deverá ser fornecido o texto a ser veiculado. Para o encaminhamento de informações editoriais, esta é igualmente a data em que todo o conteúdo editorial da revista é finalizado e o material encaminhado para produção gráfica (diagramação). A segunda data, identificada como de Entrega de Material, refere-se ao prazo máximo para recebimento dos arquivos digitais (a revista é impressa sem a necessidade de fotolito) dos anúncios autorizados e é também a data em que a revista será encaminhada para impressão. O terceiro momento - Circulação - marca a entrega da revista impressa aos correios, para sua manipulação postal. Todas as edições circulam no primeiro dia útil do bimestre identificado na capa da edição. A única exceção será a próxima edição (67, referente a maio/ junho de 2006) que será postergada em uma semana para permitir a cobertura editorial do Dia da Voz, que se comemora em 16 de abril. Autorização Entrega de Circulação Publicitária material Edição 66 Março/Abril de /02/ /02/ /03/2006 Edição 67 Maio/Junho de /04/ /04/ /05/2006 Edição 68 Julho/Agosto de /06/ /06/ /07/2006 Edição 69 Setembro/Outubro /08/ /08/ /09/2006 Edição 70 Novembro/Dezembro /10/ /10/ /11/2006 Edição 71 Janeiro/Fevereiro de /12/ /12/ /01/ REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

11 SÃO PAULO Happy Hour Cultural recomeça em março A última sexta-feira de março marca o reinício, em 2006, da programação do Happy Hour Cultural em São Paulo, como sempre às 18 horas, na Casa do Fonoaudiólogo (rua Tanabi, 64). Todas as datas foram definidas: serão sempre na última sexta-feira do mês, exceto no mês de abril - que excepcionalmente foi antecipada para o dia 17, vinculada ao Dia da Voz - e no mês de maio, em que a programação será realizada em dose dupla, em duas datas. O encontro não ocorrerá apenas nos meses de julho (em razão das férias) e dezembro (em função das festas natalinas). Os temas das palestras foram cuidadosamente selecionados (veja ao lado) e os palestrantes estão confirmadas (acompanhe no site do CRFa, em as informações mais recentes). Para participar, basta efetuar a inscrição prévia no Setor de Divulgação do CRFa, telefone: (11) e, por ocasião da palestra, doar um quilo de alimento não perecível. Todas as palestras são precedidas de um coffeebreak, iniciado às 18 horas, para permitir a reciclagem e troca de informações entre os fonoaudiólogos presentes. RIBEIRÃO PRETO Quatro Happy Hours em 2006 Os Happy Hours promovidos pela Delegacia de Ribeirão Preto do CRFa 2ª. Região têm sido um grande sucesso e, neste ano de 2006, estão praogramados quatro reuniões, em 6 de abril, 1º. de junho, 3 de agosto e 5 de outubro, cada um deles sobre uma área da Fonoaudiologia. A programação de temas e palestrantes estará brevemente disponível no site do CRFa 2ª. Região. Todos os Happy Hours serão realizados na cobertura do Edifício Fortes Guimarães rua Bernardino de Campos, 1001, em Ribeirão Preto, com início às 19:30 horas. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas antecipadamente com Ceni, através do telefone (16) de março Fonoaudiologia Escolar Palestrante a confirmar 17 de abril Voz profissional e terapia de adulto e criança Fonoaudióloga Silvia Pinho 5 de maio Processamento Auditivo Central Fonoaudióloga Soraya Abbes C. Margall 26 de maio Apraxia e Disartria Fonoaudióloga Karen Ortiz 30 de junho Fonoaudiologia Empresarial TMK e outros Fonoaudióloga Luciana Lourenço 25 de agosto Neonatologia Fonoaudióloga Denise Madureira 29 de setembro Ronco e Apnéia Fonoaudióloga Kátia Guimarães 27 de outubro Audiologia Ocupacional Fonoaudióloga Alice Penna 24 de novembro Estética Facial Fonoaudiólogas Vera Mendes e Patrícia Faro MARÍLIA Primeiro já está confirmado A delegacia do CRFa 2ª. Região em Marília está planejando varias atividades no decorrer do primeiro semestre de 2006, entre eles os Happy Hours Culturais. O primeiro deles, já confirmado, será realizado no dia 3 de março, abordando o tema Laudo Audiológico e será ministrado pela fonoaudióloga Isabel Gonçalves, Delegada do CRFa 2ª. Região em Santos. Outras duas palestras estão previstas para maio (Atualidades na Intervenção das Alterações Vocais) e julho (Comunicação Alternativa), ambas a confirmar. Entre em contato com a Delegacia de Marília para participar destes eventos pelo tel (14) ou pelo deleg_marilia@fonosp.org.br. EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 11

12 FOTO: STOCKPHOTO AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE Fonoaudiologia auditada por fonoaudiólogo O que leva uma fonoaudióloga a voltar sua atenção para auditoria em Serviços de Saúde e, em especial, para a auditoria fonoaudiológica? Para Sandra Murat Paiva dos Santos, a resposta está diretamente vinculada a sua vivência à frente do Sindicato dos Fonoaudiólogos da Baixada Santista, Litoral Norte e Sul e Vale da Ribeira, particularmente nas negociações de custos da prestação de serviços fonoaudiológicos com os planos e seguros de saúde. As empresas de Medicina de Grupo e as cooperativas hoje detêm mais de 70% do mercado e não contemplam fonoaudiólogos em seus quadros, lembra a fonoaudióloga. À frente do Sindicato, constatei que simplesmente não conseguia negociar adequadamente os custos por conta de que toda a determinação para a aceitação e estabelecimento desses valores estava em outras mãos, que nada entendiam do assunto. Essa negociação ocorre em duas vertentes, a primeira ligada ao conhecimento da especificidade da área ( que não deveria ser imposto, mas que na prática hoje assim ocorre ) e outra em relação ao mercado de trabalho. Os profissionais de saúde (inclusive os fonoaudiólogos) se submetem a condições vis de remuneração e a auditoria de um outro profissional de saúde em praticamente todos os casos, o médico - para a liberação de senhas, autorizações e prazos de tratamento, sem que nada entendam da especificidade de nossa atuação. Por outro lado, esta situação é agravada em razão da grande concentração de profissionais em determinadas áreas, que negociam valores aquém dos que deveriam ser praticados REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

13 O que a auditoria fonoaudiológica tem a ver com tudo isso? Tudo, pois o estabelecimento desta auditoria objetiva assegurar uma forma efetiva de valorização permanente do nosso trabalho. Sandra Murat define auditoria como a avaliação sistemática da qualidade da assistência prestada, através da análise dos prontuários ou relatórios, a verificação da compatibilidade entre procedimento e pagamento cobrado/efetuado e a conformidade do que foi contratado, sempre baseado em normas e resoluções do Ministério da Saúde. Com a auditoria fonoaudiológica, as autorizações ou liberações de tratamento deixam de depender da obrigatoriedade de encaminhamento médico ou odontológico, desde a avaliação do que vamos fazer que não é do saber deles até a nossa entrada nesse sistema de saúde. Na forma como hoje se apresenta, não conseguimos, na prática, a nossa autonomia, que por lei já nos é dada. Temos autonomia para solicitar exames, para avaliar, para consultar mas, na relação com os planos e convênios de saúde, temos que estar juntos ou sermos apresentados por outros profissionais. A auditoria é preferencialmente preventiva, possibilitando orientar FOTO: RUBENS GAZETA os profissionais, em uma linguagem única e acessível, quanto à importância de assistir o paciente com qualidade, economia e redução de custos. Qualquer que seja o âmbito da assistência à saúde (público ou privado), a relação deve estar fundamentada em contratos formais de prestação de serviços entre as partes envolvidas, onde criteriosamente estejam descritos os compromissos relativos aos procedimentos colocados à disposição dos usuários, o tipo-padrão de relatório, o fluxograma de atendimento e os referenciais de remuneração utilizados nos custos dos serviços oferecidos. Esta capacitação visa a valorização do profissional. Primeiro, porque somos da área da saúde mas ainda não estamos valorizados como tal. Em segundo lugar, porque o saber fonoaudiológico nos pertence. Somos solicitados a elaborar relatórios que não dizem respeito a nossa prática fonoaudiológica, mas de uma prática que outros julgam ser da Fonoaudiologia.... O auditor fonoaudiólogo será o responsável pela análise da documentação apresentada pelo profissional da área, pela verificação da conformidade do relatório fonoaudiológico encaminhado, pela observação dos dados essenciais ao tratamento (identificação do paciente, CID da patologia, conduta e encaminhamentos). Desta forma, a determinação de prazo de tratamento estará baseada em critérios do saber fonoaudiológico, levando em conta as variáveis: tempo, freqüência e quantidade de sessões terapêuticas. Por outro lado, da mesma forma que os médicos usam o referencial da AMB para o estabelecimento de procedimentos e quantificação de custos, a nossa tabela vai formalizar efetivamente o início dessas negociações e, ao mesmo tempo - e isto é muito importante - esta atuação como EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 13

14 auditor visa também assegurar melhor qualidade nos serviços prestados. A fonoaudióloga Sandra Murat garante que são poucos os auditores que hoje tem a titulação. Ainda assim, estes assim se apresentam e praticam a função, mesmo sem essa titulação. A titulação acredito firmemente - será a porta, o nosso cartão de visita. E precisaremos ter a humildade de saber que o curso de Auditoria em Serviços de Saúde não obriga o domínio de todas as áreas. As especificidades serão mantidas. Ninguém vai discutir conduta médica, ou de enfermagem ou de qualquer outra área, mas a Fonoaudiologia quem vai discutir sou eu, fonoaudióloga. A parte técnica pertence a cada um desses profissionais, mas o entorno - as estruturas, as relações humanas... - eu posso perfeitamente auditar, inclusive a parte econômica. Infelizmente, o fonoaudiólogo ainda está distante desse ambiente, lamenta Sandra Murat, lembrando que no curso de especialização em Auditoria em Serviços de Saúde que realiza em São Paulo, proposto pela Unaerp, apenas duas fonoaudiólogas participam mas, provavelmente, ela será a única a concluí-lo (a outra profissional fonoaudióloga está grávida). O curso conta com a participação de inúmeros profissionais de Enfermagem, de médicos, farmacêuticos e até de advogados. E apenas duas fonoaudiólogas.... Há uma razão para essa concentração de profissionais de Medicina e de Enfermagem: a auditoria é ainda muito mais forte no ambiente hospitalar, embora ela marque presença em todos os serviços de saúde. A auditoria se baseia em documentos, em registros efetivamente documentados das ações executadas. Nada em auditoria é feito verbalmente. Tudo tem que ter registro e o curso nos dá a preparação de como analisar esses registros e a partir deles, propor soluções e adequações às conformidades. Não queremos ser apenas consultores em uma auditoria, mas pertencer à equipe de auditoria, rompendo a hegemonia que hoje existe. É um caminho que se abre e também um mercado que se apresenta. Para isso temos que ter a capacitação técnica e o fonoaudiólogo, ao começar a se especializar nesta área, dará um passo fundamental para a valorização da profissão REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

15 OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO DE DOCENTES E DISCENTES PARA O SUS FOTO: ELISIARIO E.COUTO / INSERT Em Campinas, o primeiro encontro Com 151 participantes, a primeira das Oficinas Regionais de Sensibilização de Docentes e Discentes de Fonoaudiologia para o Sistema Único de Saúde foi realizada em Campinas, de 2 a 4 de fevereiro deste ano, sob coordenação geral do fonoaudiólogo Fábio Lessa e regional da fonoaudióloga Maria Teresa Cavalheiro. Este encontro deu início às ações promovidas pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, para estimular competências dos que atuam na graduação, para refletir, articular e argumentar sobre a integralidade na atenção à saúde da população, na perspectiva da formação profissional em nível de graduação. Outras oficinas regionais já estão marcadas para Belo Horizonte, de 9 a 11 de março; Goiânia, de 16 a 18 de março; Recife, de 6 a 8 de abril e Itajaí, de 27 a 29 de abril. Elas antecedem a Oficina Nacional, agendada para São Paulo, nos dias 19 e 20 de maio de As oficinas receberam o apoio financeiro da Organização Pan-Americana da Saúde e do Ministério da Saúde, como parte de projeto de sensibilização de docentes e discentes dos cursos da área da Saúde. A SBFa foi a primeira entidade contemplada, o que possibilitou a realização destas oficinas regionais e a nacional. Foram oferecidas, no total, 600 vagas, distribuídas proporcionalmente ao quantitativo de instituições de ensino superior de cada região. O encontro de Campinas contou com três palestras (SUS e Política de RH, pelas fonoaudiólogas Maria Teresa P. Cavalheiro e Silvia M. Santiago; Integralidade na Formação dos Profissionais de Saúde, pela sanitarista Roseni Pinheiro e Diretrizes Curriculares e Projeto Pedagógico, pelo fonoaudiólogo Fábio Lessa) seguidas de discussões em grupo para a construção de propostas. A SBFa vem articulando as 112 Instituições de Ensino Superior que têm cursos de Fonoaudiologia, para discutir a formação do fonoaudiólogo no Brasil e o mercado de trabalho no SUS. Na sua concepção, estes cursos precisam adequar sua abordagem pedagógica, favorecendo a articulação dos conhecimentos e trabalhar pelo entendimento da atuação em equipes multiprofissionais, além de promover atividades práticas ao longo de todo o curso, em EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 15

16 todos os tipos de unidades de saúde. Assim, serão formados profissionais com competência geral e capacidade de resolutividade, essencial para a garantia da atenção integral e de qualidade à saúde da população. Além de estimular a reflexão, articulação e argumentação sobre a integralidade na atenção à saúde da população, entre os objetivos específicos destes encontros estão os de desenvolver habilidades para refletir e argumentar ética e criticamente sobre a realidade do Sistema Único de Saúde; articular e sistematizar conhecimentos teóricos, metodológicos e éticos para prática da integralidade no SUS; subsidiar a implementação de serviços, projetos e programas em Fonoaudiologia, vinculados ao SUS, para diferentes grupos populacionais e oferecer elementos que FOTO: ELISIARIO E.COUTO / INSERT visem adequar as abordagens pedagógicas dos cursos de Fonoaudiologia, visando favorecer a articulação dos conhecimentos e trabalhar pelo entendimento da atuação em equipes multiprofissionais, além de promover atividades práticas ao longo de todo o curso em todos os tipos de unidades de saúde. Convite aos fonoaudiólogos Palestra na Casa do Fonoaudiólogo (Rua Tanabi, 61) Dia 1 o de abril de 2006, das 8:30 às 12:30 horas Sistema de Saúde no Brasil: participação dos profissionais de saúde Dr. Gilson Carvalho Médico pediatra e doutor em Saúde Pública Inscrições no Conselho Regional de Fonoaudiologia 2 a Região - tel. (11) Entre as inúmeras atividades em mais de 30 anos de atuação no campo da Saúde, o dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho foi de operário de pronto-atendimento médico-pediátrico a gestor de saúde municipal e nacional e caixeiroviajante do SUS. Por não ter afinidade com a área de exatas, o dr. Gilson Carvalho direcionou seu estudo para a Medicina. É bacharel em filosofia e FOTO: ELISIARIO E.COUTO / INSERT médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, especialista em pediatria, saúde pública e administração hospitalar e mestre e doutor em saúde pública pela USP. Paralelamente à sua atividade pediátrica, que hoje não mais exerce, começou a se envolver com a área de Saúde Pública: trabalhou junto ao MEC, Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Campos (SP) e hoje atua como consultor em gestão e controle em saúde. Algumas pessoas comentam o caráter apaixonado e passional com que expõe seus pensamentos. Esteve presente nos embates mais cruciais, desde o período anterior à Constituinte, durante e depois, na aprovação das leis, decretos, portarias, normas e nas várias crises do sistema. Venha conferir seus pensamentos no dia 1 o de abril, na Casa do Fonoaudiólogo REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

17 GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Congresso em São Paulo define propostas para encontro nacional Com o tema Trabalhadores da Saúde e a saúde de todos os Brasileiros: práticas de trabalho, gestão, formação e participação, Brasília (DF) irá hospedar, de 27 a 30 de março, a 3 a Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Esta conferência tem como objetivo propor diretrizes para a implementação da política de gestão do trabalho e da educação na saúde, tendo como referência a NOB/ RH-SUS, com a ampliação da participação e a co-responsabilidade dos diversos segmentos do SUS na execução dessa política. Nos dias 03, 04 e 05 de fevereiro deste ano ocorreu a etapa estadual, para debater e deliberar propostas referentes à gestão do trabalho e educação na saúde. O CRFa. 2 a Região esteve representado pelas fonoaudiólogas Cláudia Cassavia e Sandra Vieira, que destacam propostas aprovadas, a serem remetidas para a etapa nacional: restrição à contratação de serviços terceirizados; repúdio à implantação das organizações sociais no âmbito da saúde pública estadual e municipal, pelo comprometimento do controle social nestas instituições (leia abaixo); implantação de política de recursos humanos que garanta a contratação através de concurso público; garantia de plano de cargos, carreira e salários do SUS; garantia de jornada máxima de trabalho de todas as categorias na Saúde de 30 horas semanais, sem redução do salário; contratação de profissionais de reabilitação; priorização para implementação da rede de saúde mental, reabilitação e assistência domiciliar; implementação da educação permanente do profissional da saúde; implantação de isonomia salarial e de benefícios aos profissionais da área da saúde (municipal, estadual e federal); educação continuada para os usuários (membros dos conselhos estadual, municipal e local) e funcionários para um melhor atendimento, inclusive no atendimento aos surdos, que necessitam de intérprete de Libras. Para a etapa nacional, a Fonoaudiologia paulista estará representada pela fonoaudióloga Roberta Reis, conselheira do CRFa. 2 a Região e uma das delegadas do CFFa, além da fonoaudióloga Cláudia Cassavia, conselheira do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, que participará pelo Fórum dos Conselhos da Área da Saúde do Estado de São Paulo. Repúdio a projeto A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em sessão extraordinária realizada no dia 3 de janeiro deste ano, o Projeto de Lei 318/05, que dispõe sobre a qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais. Este projeto autorizava a Prefeitura a fazer parcerias com Organizações Sociais (OS) nas áreas de saúde, educação, cultura, meio ambiente, esportes, ciência e tecnologia, porém um substitutivo aprovado restringiu as parcerias à área da Saúde. Durante a Conferência, os participantes manifestaram seu repúdio frente à aprovação do projeto, principalmente pelo fato do mesmo não garantir o pleno exercício do controle social nas OSs. EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 17

18 Hoje, se você perguntar para o integrante de uma equipe de Saúde Mental qual o papel do fonoaudiólogo, a resposta com certeza vai ser diferente daquela que eu ouvi há 13 anos atrás, quando ingressei no serviço público, ainda em um ambulatório geral de saúde mental, mas já voltado para a clientela de crianças e adolescentes. A constatação é da fonoaudióloga Cristiana Beatrice Lykouropoulos, que hoje gerencia o Centro de Atenção Psico- Social para a Infância e Adolescência do bairro da Lapa, na capital paulista, com um quadro funcional que contempla psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. A unidade era um ambulatório de Saúde Mental e, há dois anos, foi transformada em um CAPS específico para a criança e o adolescente. Antes, atendíamos todas as faixas etárias, mas a demanda maior para a Fonoaudiologia sempre foi de crianças e adolescentes. Naquela época, não estava ainda claro o papel do fonoaudiólogo. Ao longo dos anos, ganhamos espaço na equipe multiprofissional, recorda-se Cristiana. Hoje, o fonoaudiólogo é uma peça superimportante nessa equipe, pois no quadro de doença mental, em maior ou menor grau, sempre existe o comprometimento da fala ou da comunicação. A proposta básica da equipe é a de acompanhar o paciente com transtorno mental grave, persistente, com o recorte na inclusão e não no da hospitalização, da internação ou da segregação. Buscamos formas de integrá-lo na sociedade. Apesar dessa mudança, ainda FOTO: STOCKPHOTO FONOAUDIOLOGIA EM SAÚDE MENTAL A clínica da vida persiste a falta de tradição da Fonoaudiologia na Saúde Mental Pública em adultos, que ainda não incluiu o fonoaudiólogo na sua equipe de profissionais. Apenas nos infantis este espaço está bem definido. Outra dificuldade esta apontada pela fonoaudióloga Elaine Herrero, uma das pioneiras na atuação em Saúde Mental - é quando do retorno do paciente para a unidade de origem, porque, com freqüência, não se encontra o profissional na rede que dê continuidade ao atendimento. Elaine começou a atuar em 1985, no ambulatório de Saúde Mental de Franco da Rocha, depois no do Jaçanã, integrou a equipe que montou o centro de referência infantil do Tatuapé, atuou no hospital-dia da Mooca e depois no hospital-dia de Santana, transformado em CAPS com a regulamentação estabelecida em A fonoaudióloga lembra um marco que imagina seja conhecido de poucos profissionais: a entrada do fonoaudiólogo na rede pública não ocorreu, na década de 80, através das Unida REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

19 e do cotidiano des Básicas de Saúde (UBS), como muitos imaginam, mas justamente através dos ambulatórios de Saúde Mental, embora ainda encarado exclusivamente como profissional de reabilitação. Cristiana, por sua vez, destaca que, no modelo do CAPS, todos os componentes da equipe partilham do atendimento, sem perder o que é específico de cada profissional. O paciente não ingressa para atendimento específico seja ele do psicólogo, do fonoaudiólogo ou do terapeuta ocupacional - mas recebe, isto sim, o olhar de qualquer profissional da equipe, com uma visão abrangente e integrada. Com isso, este paciente deixa de ser o paciente da fono ou o paciente da psicóloga, mas o paciente da saúde mental, onde cada um, com sua especificidade, contribui nesse trabalho O CAPS se posiciona na vertente da inclusão social, fazendo parte de uma rede de atenção, relata Elaine. Muitas vezes, o paciente está sendo atendido pelo CAPS, como referência, mas também pela UBS, está no CECO - Centro de Convivência, na escola... Dentro desta visão de inclusão, ocorrem parcerias com outras instituições. Tenho experiências de trabalho de inclusão escolar com a Coordenadoria de Educação, que envolve grupos de professores, desmistificando a visão de que essas crianças não podem estar em companhia das demais e mudando o sentimento de impotência que pode atingir o professor. Elaine acrescenta que, no CAPS infantil, a população é de crianças e de adolescentes com transtornos mentais graves. Isto significa autistas, psicóticos, mas também uma clientela em situação de risco. Integramos essa equipe interdisciplinar e, antes de sermos fonoaudiólogos, somos profissionais da Saúde Mental. Nós construímos um olhar que vai além da nossa especificidade. Temos um eixo comum, que, no meu caso, é um olhar psicanalítico. O instrumental da psicanálise não está restrito ao psicólogo. Você pode ser fonoaudiólogo, mas sem deixar de ver aquele sujeito em constituição e efetuar a articulação entre o que é específico seu e esta outra visão. O trabalho com a linguagem, por exemplo, e até da motricidade oral é montado sob esta ótica, do psiquismo da criança. Esta é uma clínica da vida, do cotidiano, do dia a dia, de ampliar o potencial de saúde. Se partir do pressuposto que tenho que reabilitar, do ponto de vista de prognóstico dos transtornos mentais, não vou conseguir nada garante Cristiana - porque provavelmente esse paciente vai manter o problema que detém por toda a vida. Quando se pensa em reabilitação, no senso comum, EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 19

20 imagina-se um paciente que tem um comprometimento orgânico, neurológico... Quando se examina a clientela, no entanto, constata-se que de orgânico ou neurológico não tem nada. O que existe é um comprometimento psíquico, de relação.... A fonoaudióloga Cristiana Beatrice Lykouropoulos não constata, no serviço de Saúde Mental, uma demanda própria para a Fonoaudiologia. Os pacientes que adentram para o atendimento global em Saúde Mental, alguns efetuam o atendimento fonoaudiológico específico, outros não. Desenvolvemos o atendimento em grupos terapêuticos, onde o fonoaudiólogo tem o olhar para as questões da fala e da linguagem, mas não com o objetivo de detectar a patologia fonoaudiológica que necessita de reabilitação, mas de incentivar o potencial de comunicação em sua vida, para o desenvolvimento de sua saúde. Cristiana enfatiza não fazer a clínica tradicional. Não é do meu dia-a-dia fazer o atendimento da criança em uma sala fechada, efetuando exercícios fonoaudiológicos ou técnicas de desenvolvimento de linguagem. Vou com ela para a Em três relatos, a construção de uma experiência No último congresso da SBFa, em Santos (SP), a fonoaudióloga Cristiana Beatrice Lykouropoulos apresentou o relato de três casos clínicos acompanhados em serviço público especializado no atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais complexos, com o objetivo de propiciar a discussão sobre o papel do fonoaudiólogo e relatar como construiu sua experiência neste espaço da saúde mental, na perspectiva de uma rede de atenção integrada. No primeiro caso, um menino de cinco anos com hipótese diagnóstica de transtorno global do desenvolvimento, apresentava ausência de fala associada a episódios de intensa agitação psicomotora. O segundo caso, outro menino (este de oito anos) apresentava hipótese diagnóstica de transtorno misto do desenvolvimento, com fala ininteligível e agressividade acentuada. No terceiro, uma menina (14 anos) com hipótese diagnóstica de psicose, apresentava fala eventual e comportamento social introvertido. Para a fonoaudióloga Cristiana Beatrice Lykouropoulos, especialmente nestes casos, o trabalho com a fala e a linguagem ultrapassou concepções acadêmicas. A aparente distinção do ponto de vista patológico, aponta para importantes aspectos que se entrelaçam à luz da experiência clínica fonoaudiológica e de ações terapêuticas ampliadas na área de saúde mental. Trata-se de colocar em questão o desafio de transcender não só os limites da especialidade, mas os limites da doença, revertendo o foco para a saúde como campo de ação institucional tendo por meta maior a inclusão. FOTO: ELISIARIO E.COUTO / INSERT rua realizar uma atividade, como por exemplo, a de fazer compras... Atendo os pacientes até pelos corredores, para integrá-los no seu dia-a-dia. A mesma visão é compartilhada pela fonoaudióloga Elaine Herrero. No CAPS, saímos do modelo clínico, de atendimento individual, e ampliamos o horizonte de trabalho, para atuar na rua, em um espaço livre, em uma brinquedoteca, tornando-nos efetivamente um agente de saúde mental. Elaine cita ainda outras formas de atuação. Fazemos terapia em Fonoaudióloga Cristiana Beatrice Lykouropoulos conjunto com os terapeutas ocupacionais, em um grupo que chamamos de acolhimento. Outra modalidade desenvolvida é de atendimento vincular, voltado mais especificamente aos autistas, em que a criança é atendida junto com a mãe, em que se atua como uma ponte, emprestando seu olhar para a mãe olhar a criança e a criança olhar a mãe, para que se possa estabelecer essa comunicação. Em grupo de pais, adotamos uma dinâmica desenvolvida em um processo grupal. Passamos a ver no que 20 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 66 - MARÇO/ABRIL 2006

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale)

Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale) OF/CRFa.6ª/COM/Nº 41/2014 Belo Horizonte, 30 de outubro de 2014. Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale) De acordo com a lei 6.965

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Estratégias de e-learning no Ensino Superior

Estratégias de e-learning no Ensino Superior Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir

Leia mais

MANUAL DO ALUNO PÓS-GRADUAÇÃO

MANUAL DO ALUNO PÓS-GRADUAÇÃO MANUAL DO ALUNO PÓS-GRADUAÇÃO CARO ALUNO, Seja Bem-Vindo às Escolas e Faculdades QI! Desejamos a você uma excelente jornada de estudos e evolução, tanto no campo profissional, como pessoal. Recomendamos

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

REGULAMENTO PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE - PADI DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE

REGULAMENTO PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE - PADI DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE REGULAMENTO PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE - PADI DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE 2013 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE PADI DA FACULDADE DE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÃDO

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE MATERIAL DIDÁTICO- ORIENTAÇÕES AOS DOCENTES Deficiência auditiva parcial Annyelle Santos Franca Andreza Aparecida Polia Halessandra

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAAP INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

REGULAMENTO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAAP INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS REGULAMENTO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAAP INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Audiência Pública no Senado Federal

Audiência Pública no Senado Federal Audiência Pública no Senado Federal Comissão de Educação, Cultura e Esporte Brasília DF, 7 de maio de 2008 1 Audiência Pública Instruir o PLS n o 026 de 2007, que Altera a Lei n o 7.498, de 25 de junho

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DAS LIGAS ACADÊMICAS CURSO DE MEDICINA UNIFENAS BH? ATIVIDADES COMPLEMENTARES

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DAS LIGAS ACADÊMICAS CURSO DE MEDICINA UNIFENAS BH? ATIVIDADES COMPLEMENTARES MANUAL DE ORIENTAÇÃO DAS LIGAS ACADÊMICAS CURSO DE MEDICINA UNIFENAS BH ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1- O QUE É UMA LIGA ACADÊMICA? As Ligas Acadêmicas são entidades sem fins lucrativos. As Ligas Acadêmicas

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

II Encontro de Disfagia: a utilização de protocolos na prática fonoaudiológica

II Encontro de Disfagia: a utilização de protocolos na prática fonoaudiológica II Encontro de Disfagia: a utilização de protocolos na prática fonoaudiológica O que vamos conversar? Sobre o Conselho Atividades da Fiscalização Código de Ética e Legislações relacionadas à Disfagia Discussão

Leia mais

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004 REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor Brasília, outubro de 2004 FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS FENAJ http://www.fenaj.org.br FÓRUM NACIONAL DOS PROFESSORES DE JORNALISMO - FNPJ

Leia mais

MESTRADO 2010/2. As aulas do Mestrado são realizadas no Campus Liberdade, já as matrículas na área de Relacionamento.

MESTRADO 2010/2. As aulas do Mestrado são realizadas no Campus Liberdade, já as matrículas na área de Relacionamento. MESTRADO 2010/2 GERAL 1. Onde são realizadas as aulas do Mestrado? E as matrículas? As aulas do Mestrado são realizadas no Campus Liberdade, já as matrículas na área de Relacionamento. 2. Qual a diferença

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE O Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE visa fortalecer a missão de desenvolver a nossa terra e nossa gente e contribuir para

Leia mais

Especialização em Atendimento Educacional Especializado

Especialização em Atendimento Educacional Especializado Especialização em Atendimento Educacional Especializado 400 horas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro ASSER Rio Claro Objetivos do curso: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, especialmente

Leia mais

Programa de Apoio Didático Graduação - Perguntas Frequentes

Programa de Apoio Didático Graduação - Perguntas Frequentes Geral 1.1) O que é PAD? O Programa de Apoio Didático (PAD), instituído pela Resolução GR-49/2007 e renovado pela Resolução GR-54/2010, é um programa de bolsas destinado exclusivamente a alunos da graduação

Leia mais

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Universidade Federal de Itajubá Título da dissertação: OS MANUAIS DOS PROFESSORES DOS LIVROS DIDÁTICOS

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do estudante,

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA

REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA O Desafio Criativos da Escola é um concurso promovido pelo Instituto Alana com sede na Rua Fradique Coutinho, 50, 11 o. andar, Bairro Pinheiros São Paulo/SP, CEP

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

GOVERNO DO MUNICIPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE GABINETE DO PREFEITO

GOVERNO DO MUNICIPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE GABINETE DO PREFEITO LEI N o 5.641, DE 23 DE JUNHO DE 2014. RECONHECE A PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA COMO PORTADORA DE DEFICIÊNCIA PARA OS FINS DE FRUIÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA LEI ORGÂNICA E PELAS DEMAIS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO SECRETARIA ADJUNTA DE PROJETOS ESPECIAIS QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO URE: ESCOLA:

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional Programa de Desenvolvimento Local PRODEL Programa de Extensão Institucional Programa de Extensão Institucional Um programa de extensão universitária é o conjunto de projetos de extensão desenvolvido por

Leia mais

III Edital para Seleção de Projetos. Associação Fundo Patrimonial Amigos da Poli

III Edital para Seleção de Projetos. Associação Fundo Patrimonial Amigos da Poli III Edital para Seleção de Projetos Associação Fundo Patrimonial Amigos da Poli A Associação Fundo Patrimonial Amigos da Poli ( Amigos da Poli ), com o apoio da Escola Politécnica da USP ( EPUSP ), torna

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) - CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Participar do processo de planejamento e elaboração da proposta pedagógica da escola; orientar a aprendizagem dos alunos; organizar as atividades inerentes ao processo

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

MANUAL DO CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL QP EM CONTACT CENTER

MANUAL DO CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL QP EM CONTACT CENTER MANUAL DO CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL QP EM CONTACT CENTER 1) Introdução Belo Horizonte 2009/1º A proposta da elaboração do Manual para o Curso de Tecnologia em Gestão Comercial QP EM

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE PSICOLOGIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE PSICOLOGIA São Paulo, 27 de Fevereiro de 2008. À CORI A Faculdade de Psicologia realizou, nas duas últimas semanas, um conjunto de reuniões, envolvendo professores e alunos, a fim de debater as propostas de Redesenho

Leia mais

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo Entrevista a Moacir Nunes de Oliveira * [mnoliveira pucsp.br] Em 1999, as Faculdades Integradas Claretianas

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento normatiza as atividades do Estágio Supervisionado em Publicidade e Propaganda

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida AUTISMO: UMA REALIDADE por ZIRALDO MEGATÉRIO ESTÚDIO Texto: Gustavo Luiz Arte: Miguel Mendes, Marco, Fábio Ferreira Outubro de 2013 Quando uma nova vida

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM Belo Horizonte 2013 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 FINALIDADE... 3 3 DEVERES DO COORDENADOR EM RELAÇÃO AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 4 4 DEVERES

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010 O Diretor das Faculdades Integradas Campo Grandenses, no uso de suas atribuições regimentais e por decisão dos Conselhos Superior, de Ensino, Pesquisa, Pós Graduação e Extensão e de Coordenadores, em reunião

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

VAMOS JUNTOS POR UMA ODONTOLOGIA MELHOR!

VAMOS JUNTOS POR UMA ODONTOLOGIA MELHOR! Eleições 2014 Faculdade de Odontologia UFRJ VAMOS JUNTOS POR UMA ODONTOLOGIA MELHOR! PLANO DE TRABALHO EQUIPE - CHAPA 1: Diretor - Maria Cynésia Medeiros de Barros Substituto Eventual do Diretor - Ednilson

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ JOVEM APRENDIZ Eu não conhecia nada dessa parte administrativa de uma empresa. Descobri que é isso que eu quero fazer da minha vida! Douglas da Silva Serra, 19 anos - aprendiz Empresa: Sinal Quando Douglas

Leia mais

Apresentação. Prezado aluno,

Apresentação. Prezado aluno, A Faculdade São Judas Tadeu tem como missão promover a emancipação do indivíduo através da educação, compreendida pelo desenvolvimento do conhecimento, atitudes e valores e respeito à dignidade humana.

Leia mais

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho.

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho. Para submissão de trabalhos é necessário que você esteja inscrito no evento. Você deve realizar seu cadastro acessando a opção Cadastrar, quando disponível. É imprescindível que você guarde suas informações

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL. Estratégias

EDUCAÇÃO ESPECIAL. Estratégias EDUCAÇÃO ESPECIAL Metas Meta 4 (compatível com a meta do Plano Nacional de Educação) Meta 4: universalizar, para a população com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e altas habilidades

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

Coordenação e Vice-coordenação do Curso de Fonoaudiologia UFF/Campus de Nova Friburgo (2014-2018)

Coordenação e Vice-coordenação do Curso de Fonoaudiologia UFF/Campus de Nova Friburgo (2014-2018) Coordenação e Vice-coordenação do Curso de Fonoaudiologia UFF/Campus de Nova Friburgo (2014-2018) FONOAUDIOLOGIA UFF: Ética, Compromisso e Competência Apresentamos a Comunidade Acadêmica a nossa Plataforma

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação. Normas de regulamentação para a certificação de atualização profissional de título de especialista e certificado de área de atuação Em decorrência do convênio celebrado entre a Associação Médica Brasileira

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

CURSO ONLINE NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)

CURSO ONLINE NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) CURSO ONLINE NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) Descrição: 01) O que é uma "NR"? 02) De que trata a Lei n. 6.514?

Leia mais