THOMAS FERNANDES TEIXEIRA LOPES ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE ARRITMIAS CARDÍACAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "THOMAS FERNANDES TEIXEIRA LOPES ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE ARRITMIAS CARDÍACAS"

Transcrição

1 THOMAS FERNANDES TEIXEIRA LOPES ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE ARRITMIAS CARDÍACAS Botucatu 2004

2 THOMAS FERNANDES TEIXEIRA LOPES ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE ARRITMIAS CARDÍACAS Monografia apresentada a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho campus de Botucatu, Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária. Orientador: Prof. Dr. Stélio Pacca L. Luna Botucatu 2004

3 Dedico, À Regina Celi e Armando Lopes, meus primeiros incentivadores, mais uma vez com o apoio de vocês, completo mais uma etapa de meu aprendizado. Rodrigo e Raphael, tento ter um pouco de cada um de vocês para ser um ser humano melhor. Juliana Pozzetti Miranda seu apoio e companhia foram e são fundamentais para a realização de meus planos. Aos meus avós Manuel Teixeira, Lita, Armando Lopes (in memorian), Lourdes (in memorian).

4 Agradecimentos Às professoras Denise Fantoni e Silvia Cortopassi, obrigado por todos os ensinamentos, tenho vocês como eternas orientadoras. À equipe do Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária agradeço todo empenho e paciência nesse processo de aprendizado. Aos amigos que fiz entre aulas e cervejas. À equipe do Koala Hospital Animal pela ajuda e incentivo para realização deste curso. Theobaldo, Tony, Jack, Dippy, Bob e Jajá, por vocês todo dia me esforço para ser um veterinário melhor.

5 Introdução Com a evolução da Medicina Veterinária e melhora nos métodos de diagnóstico cada vez mais se encontram animais com problemas cardíacos, devido a idade mais avançada que os animais estão atingindo, como também pela humanização dos animais que começam a desenvolver quadros de estresse, má alimentação e sedentarismo, sendo a acupuntura uma arma importante para o tratamento de tais patologias. As arritmias freqüentemente acompanham falência cardíaca congestiva e podem ser associadas com miocardites e distúrbios sistêmicos. A fibrilação atrial é freqüentemente encontrada em cães de raça grande com cardiomiopatia. As arritmias ventriculares freqüentemente acompanham a cardiomiopatia do Boxer, miocardites traumáticas, e distúrbios sistêmicos, como dilatação vôlvulo gástrica e pancreatite. Bradiaritimias são freqüentemente vistas com a síndrome do nó doente (Schnauzers, Pugs e Dachsunds) e vários graus de bloqueio cardíaco associados com altos níveis de tônus vagal (doença pulmonar), degeneração ou fibrose do nó átrio ventricular são vistos em pacientes geriátricos (Smith, 1992). Na Medicina Ocidental o estudo de arritmias está ligado a compreensão do eletrocardiograma. Na Medicina Tradicional Chinesa as arritmias cardíacas são citadas como palpitações. Estudos agudos em animais e estudos clínicos em humanos demonstraram que acupuntura pode exercer significante efeito no sistema vascular e se constitui como terapia efetiva para problemas cardiovasculares (Smith, 1992). Eletrocardiografia: O estudo da função miocárdica é baseado no registro da atividade elétrica do coração. Para melhor compreender o eletrocardiograma é necessário entender a atividade elétrica de uma célula miocárdica. A atividade elétrica da célula miocárdica compreende a sucessão cíclica de dois eventos o potencial de repouso e o potencial de ação. Propriedades dos Miócitos Os miócitos apresentam as seguintes propriedades: automaticidade (capacidade de gerar o próprio impulso elétrico; ocorre no nó sinusal, em algumas células atriais, nó átrio-ventricular, tecido juncional e sistema de Purkinje); excitabilidade; refratariedade; condutividade e contratibilidade.

6 Potencial de repouso O íon potássio está em maior concentração no meio intracelular que intersticial. Por isso o íon potássio tende a migrar para o exterior da célula, já o íon sódio se apresenta em uma concentração maior no meio intersticial, tendendo a migrar para o interior da célula. Durante o repouso elétrico a permeabilidade ao íon potássio é cerca de 50 vezes maior do que a permeabilidade para o íon sódio (devido ao seu tamanho), assim para efeito prático considera-se só migração do íon potássio. Com a saída do potássio do meio intracelular cria-se uma diferença de potencial elétrico entre o meio intracelular e intersticial. A diferença de potencial no repouso é de 90mV sendo o interior negativo em relação ao exterior. Quando a célula é ativada ocorre uma oscilação transitória do potencial de membrana, que vai de 90 mv a + 30 mv em fração de milissegundos, e a polaridade da membrana se inverte. O potencial de ação divide-se em 4 fases: - Fase 0 - Ocorre grande aumento na permeabilidade ao sódio, os íons de sódio entram rapidamente na célula, ocorrendo ascensão no potencial de ação, que corresponde à despolarização; - Fase 1 - Deslocamento da curva em direção a linha de potencial 0, repolarização rápida precoce, diminui rapidamente a permeabilidade ao sódio; - Fase 2 - Relativa estabilização em torno da linha de potencial 0, plateau do potencial de ação; - Fase 3 - Deslocamento da curva para linha de base, corresponde a repolarização, aumento de permeabilidade ao potássio, íons potássio saem lentamente da célula;

7 - Fase 4 - Repouso elétrico, linha de base permanece estável. Entra em ação a bomba de sódio e potássio, ocorre expulsão ativa do sódio e entrada do potássio. O potencial de ação descrito acima ocorre nas células de Purkinje e em muitas outras células do miocárdio, mas existe um segundo tipo de potencial de ação encontrado em condições normais apenas no nódulo sinusal, átrio ventricular, fibras cardíacas do anel átrio ventricular e nos folhetos da mitral e tricúspide (Enéas, 1997). Cranefild, Wit e Hoffman em 1972 chamaram o primeiro tipo de potencial de ação de resposta rápida e ao segundo tipo resposta lenta (Enéas, 1997). Automatismo Em algumas células cardíacas, após a repolarização, o potencial de membrana diminui lentamente até atingir o limiar, ocorre assim espontaneamente um potencial de ação, que se chama automatismo, e as células que a exibem com alta velocidade durante a diástole são as do nódulo sinusal. Graças a isso é o que o nódulo sinusal é o marcapasso fisiológico do coração. Condução Sendo originado no átrio direito, o impulso percorre ambos os átrios e só depois é propagado para os ventrículos. Existe uma linha fibrótica separando átrios de ventrículos, não permitindo a passagem do impulso elétrico. Caso isto não acontecesse, átrios e ventrículos contrairiam ao mesmo tempo. A passagem do estímulo dos átrios para os ventrículos também ocorre de forma organizada. O ventrículo esquerdo (VE) possui maior massa para condução do estímulo. O VE deve contrair antes do VD, pois caso contrário existe uma tendência a acumular sangue nos pulmões. Existe uma ramificação do Feixe de His do lado esquerdo, pois a massa maior. O nó átrio ventricular recebe o estímulo e o atrasa de forma que ocorra primeiramente a contração atrial, mandando então o estímulo para o ventrículo pelo feixe de His, que se direciona até as células de Purkinje, em endocárdio e pericárdio.

8 Eletrocardiograma A onda P representa a despolarização atrial e o intervalo PR, o tempo de condução do impulso do nó sinusal para o nó átrio - ventricular. O complexo QRS representa a despolarização ventricular. A onda Q representa a despolarização do septo interventricular, sendo a primeira deflexão negativa após a onda P. A onda R representa a despolarização ventricular, do endocárdio e epicárdio, sendo a primeira deflexão positiva do QRS. Aonde S representa a despolarização da porção basal da parede livre ventricular e também da região de septo. Caso o QRS seja negativo, sem nenhum componente positivo, é referido como QS. Aonde T representa a repolarização ventricular devendo ser

9 avaliada sua amplitude em relação à R e à P. O intervalo QT engloba a sístole e o relaxamento ventricular. Ritmo Os cães possuem os seguintes ritmos, considerados normais: Ritmo Sinusal Normal: Ritmo regular, sem interferência da respiração. Os intervalos RR são sempre iguais. Arritmia Sinusal: Intervalos RR variam de acordo com a inspiração/expiração. Marcapasso Migratório: Como o nó sinusal é muito grande, a célula responsável pelo disparo do estímulo pode variar dentro deste espaço de tecido. Essa variação do ponto de disparo é representada no traçado através de alterações graduadas na onda P. A ocorrência de arritmia sinusal propicia o surgimento de marcapasso migratório, o que não significa doença cardíaca desde que as variações sejam sutis e contínuas. Já os gatos, possuem como ritmos considerados normais apenas o Ritmo Sinusal Normal e a Taquicardia Sinusal. Arritmias: São distúrbios de condução caracterizados por anormalidades na frequência, regularidade ou local de origem do impulso cardíaco. Classificação de acordo com o local de origem: Os feixes internodais, o nó átrio - ventricular e o início do feixe de his localizam-se na região de junção. A região localizada abaixo do feixe de his é denominada porção ventricular. Todas as arritmias com origem em região atrial são causadas por anormalidades localizadas acima do nó átrio - ventricular, sendo denominadas supraventriculares. As arritmias localizadas na região de junção ou abaixo dela são denominadas ventriculares. Também podem ser classificadas de acordo com o distúrbio de condução ou por uma associação entre o local de origem e o distúrbio de condução.

10 Ritmos Sinusais: Ritmo Sinusal Normal: Características: Presença de onda P; Identificação do complexo QRS; Presença de relação entre ondas P e complexos QRS; Intervalo PR constante; Frequência cardíaca entre bpm ou até 220bpm em recém-nascidos. Bradicardia Sinusal: Ritmo sinusal regular com frequência cardíaca abaixo de 70bpm, causado por aumento de tônus vagal, toxemia (nos casos de insuficiência renal), uso de fármacos como tranquilizantes, digitálicos, quinidina, morfina, anestésicos ou por lesões no sistema nervoso central. Taquicardia Sinusal: Ritmo regular com frequência cardíaca acima de 160bpm, causado por ação do sistema simpático, ativado em situações de dor, exercícios e excitação. Também pode estar presente na existência de febre, hipertireoidismo, anemia, infecção, choque, insuficiência cardíaca congestiva e hipóxia. Além destas causas, pode ainda ser efeito da utilização de fármacos como atropina, epinefrina ou vasodilatadores. Arritmia Sinusal: Ritmo sinusal irregular com origem no nó sinusal. Ocorrem períodos de velocidade lenta alternados com períodos de velocidade rápida, correspondendo aos movimentos respiratórios. As ondas P, os complexos QRS e os intervalos PR encontram-se normais e há presença de marcapasso errante ou migratório.

11 É um ritmo considerado normal para cães, principalmente em raças braquiocefálicas. Pode estar associado a doenças respiratórias crônicas, processos vagotônicos e digitálicos. Marcapasso Migratório: É uma variante da arritmia sinusal, onde ocorre migração do marcapasso dentro do próprio nó sinusal ou do nó sino-atrial para o nó átrio-ventricular. A onda P apresentase com morfologia variável, podendo estar negativa, positiva ou bifásica (isoelétrica), sendo que a alteração é temporária. Os complexos QRS apresentam-se dentro dos padrões de normalidade. Anormalidades na Formação do Impulso: Supraventriculares: contração atrial prematura, bloqueio sino - atrial, taquicardia atrial, flutter atrial e fibrilação atrial; Juncionais: contração juncional prematura, taquicardia juncional, ritmo de escape juncional; Ventriculares: contração ventricular prematura (VPC), taquicardia ventricular, flutter e fibrilação ventriculares, assistolia ventricular e ritmo de escape ventricular. Contrações Atriais Prematuras: Têm origem em focos ectópicos atriais, podendo também derivar de extrassístoles atriais. A frequência cardíaca permanece normal, mas o ritmo torna-se irregular devido à onda P prematura. A onda é então chamada de P, pois é diferente da P normal, podendo ser positiva, negativa, bifásica ou ainda sobreposta à onda T do complexo anterior. Este tipo de arritmia pode evoluir para uma taquicardia, flutter ou fibrilação atrial. As contrações atriais prematuras têm como causas mais frequentes: o aumento atrial devido a insuficiências valvares crônicas, doença atrial, defeitos congênitos como displasia de mitral e PDA, hemangiossarcomas, além de fármacos como anestésicos e diuréticos que levem a hipopotassemia.

12 Taquicardia Atrial: Trata-se de um ritmo rápido e regular, originário de um foco atrial abaixo do nó sinusal. Ocorre um aumento da automaticidade de um foco ectópico, com um mecanismo de reentrada, ou seja, o estímulo consegue, além de se transmitir, manter-se em forma latente e volta a estimular o mesmo foco ectópico, não precisando encontrar alguma fibra sensível para despolarizar. A frequência cardíaca encontra-se acima de 160bpm e o ritmo é regular, mas pode ser ligeiramente irregular, intermitente ou contínuo. As ondas P são geralmente positivas em DII e os complexos QRS são geralmente normais. A taquicardia pode ser causada por aumento atrial ou pré-excitação ventricular. Na presença de taquicardia atrial somada à bloqueio átrio-ventricular suspeita-se imediatamente de intoxicação digitálica. É muito importante que a taquicardia atrial seja diferenciada da taquicardia sinusal. Flutter Atrial: Denomina-se flutter atrial o ritmo rápido e regular, com frequência entre 300 e 500bpm, em que as ondas ƒ substituem as ondas P. O impulso pode ser uni ou multifocal, ocorrendo um mecanismo de reentrada e um movimento circular do ponto de geração do estímulo entre as duas veias cavas. Ocorre ausência de linha isoelétrica entre as ondas ƒ. A frequência ventricular varia de acordo com a frequência atrial e com a capacidade de condução do nó sino-atrial. O nó sino-atrial tem a função de triar quais dos impulsos que recebe serão passados para o ventrículo, sendo este número compatível ao funcionamento do ventrículo. A frequência atrial geralmente está entre 300 à 500bpm, enquanto a ventricular é menor, variando de acordo com a função do nó átrio-ventricular. Este tipo de arritmia pode ser causado por um aumento atrial, por ruptura de cordoalhas tendíneas, por defeitos do septo atrial ou por cateterização cardíaca.

13 Fibrilação Atrial: Trata-se de uma arritmia atrial originada em focos ectópicos atriais e múltiplos. Ocorre basicamente pelo mesmo mecanismo do flutter, sendo que a perda da contratibilidade atrial somada a frequência elevada levam a uma diminuição do débito cardíaco, originando uma insuficiência cardíaca congestiva. As frequências atriais e ventriculares são diferentes, rápidas e irregulares, entretanto, mediante a elevada frequência atrial, a frequência ventricular parece menos irregular. Este tipo de fibrilação pode ser grosseiro ou fino, sendo a última o pior dos casos. Os complexos QRS apresentam-se normais ou então largos e bizarros. Devido a bloqueios de ramos ou PEV, numerosos impulsos supraventriculares chegam na região de junção, antes mesmo que a porção proximal do ventrículo esteja completamente repolarizada. A frequência ventricular torna-se então irregular, uma vez que a junção átrioventricular só permite a passagem de um número limitado de ondas para o ventrículo. A frequência atrial gira em torno de 500 à 700bpm. Um animal com este quadro possui uma sobrevida de aproximadamente 12 meses, sendo a digoxina a droga de eleição para o tratamento, podendo ser associada ao propanolol ou diltiazem para diminuição da frequência ventricular. Também pode ser realizada a cardioversão elétrica, em casos não responsivos a medicamentos. Em casos de problemas congênitos, deve ser realizada a correção cirúrgica. A frequência atrial não importa realmente. O que é necessário é uma diminuição efetiva da frequência ventricular. A fibrilação atrial pode ser causada pelo aumento atrial em decorrência de fibrose valvar crônica de mitral ou tricúspide ou cardiomiopatia dilatadas. Pode também ser originado de problemas congênitos como PDA, insuficiência de mitral, displasia de tricúspide, estenose pulmônica, defeito de septo interventricular, além de outras causas como intoxicação digitálica ou anestésicos, dirofilariose, trauma torácico e cardiomiopatia hipertrófica. Arritmias Juncionais: Contração Juncional Prematura: Originada da despolarização de focos ectópicos juncionais. O impulso pode caminhar em direção aos ventrículos ou retrogradamente ao átrio. A frequência cardíaca

14 geralmente se mantém dentro dos padrões de normalidade e o ritmo é irregular devido à ondas P, sendo estas quase sempre negativas em DII. O complexo QRS é prematuro, de configuração normal ou larga e bizarra ( por bloqueio de ramos, condução aberrante ou pré-excitação ventricular - PEV ). A onda P pode preceder, suceder ou sobrepor-se ao QRS seguinte, na dependência da localização do foco ectópico e da velocidade de condução acima e abaixo do foco. Este tipo de arritmia é mais frequentemente causada por intoxicação digitálica, podendo também ser consequência de um aumento atrial. Taquicardia Juncional: Na taquicardia juncional um marcapasso primário é foco ectópico em região de junção átrio-ventricular e a frequência cardíaca encontra-se acima de 60bpm. Na maioria dos casos, o mecanismo é de reentrada. É impossível diferenciar a taquicardia atrial da juncional, se as ondas P estiverem sobrepostas aos complexos QRS. Ambos os tipos de taquicardia vistos até agora são supraventriculares. Trata-se de uma taquicardia mesmo com frequência maior que 60bpm, pois a frequência no nó AV é geralmente menor que a do nó sinusal. O ritmo é regular, intermitente ou contínuo, sendo as ondas P negativas em DII e podendo estas preceder, suceder ou sobrepor-se aos QRS. Estes complexos geralmente são normais ou largos e bizarros devido à ocorrência de bloqueios de ramos, condução aberrante ou PEV. O intervalo P -R é geralmente constante e maior que 0,13seg quando houver retardo da condução abaixo do foco juncional. A taquicardia juncional pode ser causada por intoxicação digitálica (FC<160bpm), sendo a manobra vagal efetiva temporariamente. No caso de taquicardia juncional com frequência maior que 160bpm não responsiva à manobra vagal trata-se de uma doença cardíaca.

15 Arritmias Ventriculares: Contração Ventricular Prematura (VPC): O impulso é originado em focos ectópicos ventriculares, não caminham pelo sistema de condução, mas sim pelo miocárdio ordinário, de forma retardada, dando ao complexo QRS uma configuração larga e bizarra. A frequência cardíaca geralmente é normal, o ritmo é irregular devido ao VPC. As ondas P podem ser observadas e têm configuração normal. O complexo QRS é prematuro, largo e bizarro e a onda T tem direção oposta ao QRS. As VPCs não se relacionam com ondas P e geralmente são seguidas de pausa compensatória. O impulso ectópico, em geral, não consegue penetrar pela junção e altera o ritmo sinusal normal. Este se mantém intocável e o impulso sinusal, após a VPC, ocorre no tempo certo. As contrações ventriculares prematuras podem ter diversas causas, sendo elas: cardíacas: ICC, infarto do miocárdio, neoplasias, pericardite, cardiomiopatias; secundárias: alteração do tônus autonômico, hipóxia, anemia, uremia, piometra, dilatação gástrica, pancreatite, parvovirose; drogas: digitálicos, epinefrina, milrinone, anestésicos, atropina. Taquicardia Ventricular: Caracterizada por uma série de VPCs devido à estimulação do foco ectópico ventricular. Pode ser intermitente ou persistente. Trata-se da arritmia cardíaca mais grave. A atividade ventricular ectópica geralmente ocorre horas após ocorrência de evento isquêmico do miocárdio (dilatação gástrica, vôlvulo, infarto do miocárdio ou trauma torácico). Características: Frequência cardíaca maior que 100bpm e ritmo irregular. A taquicardia ventricular com frequência entre bpm é denominada idioventricular; Ondas P podem estar presentes; Complexos QRS largos e bizarros; Batimentos de fusão e de captura; Não há relação entre os complexos QRS e as ondas P.

16 As VPCs e o bloqueio de ramo direito proporcionam QRS negativo em DII, mas são diferenciados pela existência do batimentos de fusão e de captura. Batimento de Captura: Algum batimento sinusal proveniente de uma região superior consegue assumir o comando temporariamente e terminar realizando a sístole ventricular vez por outra, fazendo papel de marcapasso. Batimento de Fusão: Ocorre quando o batimento sinusal e o ectópico se fundem. Estes dois batimentos caracterizam a taquicardia ventricular, não existindo em outros processos como bloqueio de ramo direito concomitante com fibrilação atrial (caso não tenha onda P). Fibrilação Ventricular: Características: Ausência de atividade ventricular, ou seja, parada cardíaca, lembrando-se que uma assistolia ventricular por mais de 3-4minutos causa danos cerebrais irreversíveis; Pulso arterial não palpável; Ondas P podem estar presentes com ritmo regular e configuração normal, caso ocorra bloqueio átrio- ventricular completo; Causa bloqueio cardíaco e sempre é evento terminal; VPCs são fracas e incoordenadas e o débito cardíaco é nulo; A frequência cardíaca é alta, com ondas irregulares e bizarras; É impossível reconhecer ondas P, complexos QRS e ondas T. Pode ser grosseira ou fina. A fibrilação ventricular pode ser causada por choque, anóxia, danos no miocárdio (trauma, infarto, miocardite), distúrbios ácido-básico-eletrolíticos (hipopotassemia, hipocalcemia e alcalose). Pode também ser consequência do uso de drogas como anestésicos (halotano, barbitúricos) ou digitálicos. No caso de cirurgias cardíacas podemos ter fibrilação ventricular devido ao intenso manuseio do coração. Como causas menos frequentes podemos ter também choques elétricos, efeitos autonômicos e hipotermia.

17 Ritmo de Escape: Ocorre quando um marcapasso com maior automaticidade retarda ou pára. Nessa ocasião, as regiões mais baixas do coração, próximo à junção átrio-ventricular, restabelecem o ritmo cardíaco, após uma pausa do ritmo dominante. Sendo assim, um impulso simples, espontâneo, de marcapasso migratório subsidiário inferior, após uma pausa, é denominado complexo de escape. Caso o marcapasso subsidiário assuma temporariamente o papel de marcapasso cardíaco, o ritmo é denominado ritmo de escape, podendo ser juncional ou ventricular. A frequência cardíaca normalmente é baixa (<60bpm) e o complexo de escape geralmente ocorre após uma pausa maior que o ciclo normal. O ritmo é regular quando a junção átrio-ventricular persiste como marcapasso dominante. A onda P é negativa em DII no caso de escape juncional e o complexo QRS é geralmente normal, sendo que as ondas P podem preceder, suceder ou sobrepor-se aos QRS Ritmo de Escape Ventricular: A frequência cardíaca é baixa neste caso (<65bpm) e o complexo de escape também ocorre após pausa maior que o normal. O ritmo é geralmente regular e as ondas P normalmente estão ausentes, a menos que haja um BAV completo ou de segundo grau severo. Os complexos QRS apresentam-se largos e bizarros, semelhantes as VPCs, não existindo relação entre as ondas P e os complexos QRS. O ritmo de escape é sempre secundário à anormalidades de formação e condução do impulso cardíaco, como bradicardia, bloqueio sino-atrial e BAV (sendo mais frequente o completo, pois nenhum impulso pode originar-se na região de junção).também pode ser causado pela síndrome do nó doente, por aumento do tônus vagal ou por intoxicação digitálica, situações estas que levam á bradicardia. Anormalidades da Condução do Impulso: Bloqueio sinu-atrial (sinus-arrest); Silêncio atrial; Hiperpotassemia;

18 Bloqueio átrio-ventricular de primeiro, segundo e terceiro graus. Bloqueio Sinu-Atrial: Falha na produção de impulsos dentro do nó sinusal (depressão da automaticidade). Clinicamente o animal apresenta cansaço e pode apresentar morte súbita. A frequência cardíaca é variável e o ritmo é irregular. Ocorrem pausas de, no mínimo, duas vezes o intervalo RR normal e as ondas P apresentam-se normais ou com configuração variável (marcapasso migratório). O intervalo PR permanece constante. Este bloqueio é frequente em raças braquiocefálicas e pode ser causado por uma irritação do nervo vago devido a uma manipulação cirúrgica, neoplasias torácicas e cervicais. Também pode ser consequente de patologias atriais ou do uso de drogas como quinidina, propranolol e digitálicos. Além destas causas, também pode ser originada pela síndrome do nó doente e por distúrbios eletrolíticos. Bloqueios Átrio-Ventriculares: Retardo ou interrupção na condução de um impulso supraventricular, através da junção átrio-ventricular e feixe de His. Podem ser de primeiro, segundo ou terceiro grau. A frequência e o ritmo cardíaco dependem da presença de outra arritmia, mas a FC geralmente é normal. A onda P apresenta-se normal e os complexos QRS são geralmente normais. Se houver bloqueio de ramo, o BAV de primeiro grau pode ser causado mais pelo retardo na condução no outro ramo do que pelo atraso na junção AV. O intervalo PR apresenta-se maior que 0,13 segundo. É considerado normal em alguns cães. Pode ser causado por processos degenerativos do sistema de condução, mais frequente em Cocker e Daschund. Também pode ser causadas por digitálicos, propranolol, quinidina, procainamida e todas as causas que levem à hiper e hipopotassemia. Bloqueio Átrio-Ventricular de Segundo Grau: Caracteriza-se pela falha intermitente ou distúrbio da condução átrio-ventricular (1 ou 2 ondas P não seguidas de QRS). Pode ser classificado em: Mobitz I:

19 Frequência ventricular mais baixa que frequência atrial, devido ao bloqueio das ondas P; Ritmo irregular; Intervalo RR progressivamente menor, enquanto o intervalo PR aumenta; Onda P usualmente normal, bem como os complexos QRS. Mobitz II: Frequência ventricular mais baixa que frequência atrial; Ritmo quebrado pela ausência de 1 ou mais complexos QRS; Onda P geralmente normal; Complexos QRS usualmente anormais; Geralmente evolui para BAV de terceiro grau; Relação fixa entre átrio e ventrículo de 2:1, 3:1, 4:1; Intervalo PR sempre constante. Também pode ser classificado quanto à duração do complexo QRS, assim sendo: Tipo A: bloqueio acima da bifurcação do feixe de his; Tipo B: bloqueio abaixo da bifurcação do feixe de his. É normal em alguns cães jovens, podendo também ser causado por taquiarritmias supraventriculares, fibrose idiopática em Cockers e Daschunds idosos, estenose hereditária do feixe de his em pugs. Além destas causas pode ainda ser originada por digitálicos, xilazina, quinidina, distúrbios eletrolíticos. Bloqueio Átrio-Ventricular de Terceiro Grau: Também conhecido como bloqueio cardíaco completo, onde não há condução átrio-ventricular e os ventrículos estão sob controle de um marcapasso localizado abaixo da área bloqueada. Assim sendo, os átrios são ativados por um marcapasso, geralmente o sinusal, e os ventrículos por outro. Não existe relação entre a onda P e os complexos QRS e, clinicamente, o animal apresenta síncopes e sinais de ICC. Os desmaios ocorrem devido à períodos de assistolia ou taquiarritmia ventricular.

20 A frequência ventricular é mais baixa que a atrial (existem mais ondas P do que complexos QRS). O ritmo de escape ventricular tem frequência menor que 65bpm, enquanto que no ritmo de escape juncional a frequência está entre 40 e 60bpm. As ondas P estão geralmente normais e os complexos QRS são bizarros e largos quando o marcapasso de salvamento é ventricular ou está localizado abaixo da junção AV com bloqueio de ramo. Não há condução dos átrios para os ventrículos. Este tipo de BAV pode ser congênito, ser causado por estenose aórtica ou defeito de septo. Também pode ser consequência de uma intoxicação digitálica severa, fibrose idiopática em animais idosos, cardiomiopatia infiltrativa ou hipertrófica, infarto, endocardite bacteriana, hiperpotassemia e doença de Lyme. Anormalidades na Formação e Condução: Pré - excitação ventricular e sua manifestação clínica, síndrome de Wolf- Parkinson-White (wpw); Parassístole (sem significado hemodinâmico); Outros ritmos complexos. Síndrome de Pré - Excitação Ventricular e WPW: A PEV consiste na ativação precoce dos ventrículos através das vias acessórias, por impulsos sinusais. Denominamos wpw a PEV acompanhada de episódios de taquicardia supraventricular paroxística. Como características, a PEV encurta o intervalo PR e alarga os complexos QRS (onda delta), que aparecem fenestrados na fase antecedente à onda R. A frequência e o ritmo cardíaco permanecem normais na PEV, enquanto no wpw a frequência se eleva (> 300bpm) e a configuração é variável. Tal anormalidade pode ter origem congênita quando não se observa doença cardíaca. Pode também ser causada por defeitos congênitos ou adquiridos, como defeito de septo atrial, FVCM e displasia de tricúspide. A presença de PEV sem taquicardia não requer tratamento. Na existência de wpw, podem ser realizadas manobras vagais, ser utilizadas drogas e choque elétrico.

21 Fármacos Antiarrítmicos O sistema de classificação proposto, em 1984, por Vaugh Williams e cols. é o modelo adotado para nomenclatura dos medicamentos antiarrítmicos. Esta classificação está baseada nos efeitos dos fármacos sobre o potencial de ação do miócito cardíaco. Assim como o íon que determina o potencial de ação difere de acordo com a localização do miócito, escolhe-se a terapia antiarrítmica de acordo com o local onde está sendo gerada. Fármacos da Classe I são descritos como estabilizadores de membrana, bloqueiam os canais rápidos de sódio. A Classe I ainda é subdividida em: IA Reduz a despolarização da fase 0 Diminui automaticidade Procainamida Diminui condutividade Quinidina Diminui contratilidade IB Reduz a despolarização da fase 0 Diminui automaticidade Lidocaína Reduz velocidade de condução Diminui contratilidade Tocainida Aumenta a condução átrio Mexiletine ventricular Aumenta o limiar de fibrilação IC Deprime a despolarização da fase 0 Diminui automaticidade Flecainamida Diminui condutividade Encainida Diminui contratilidade Diminui a condução átrio ventricular Fármacos da Classe II são os β-bloqueadores; diminuem a automaticidade e a condutividade, bloqueiam a estimulação simpática cardíaca. Exemplos: propranolol, atenolol e outros. Fármacos da Classe III, medicamentos que prolongam o potencial de ação de modo puro, aumentando assim o período refratário, causam diminuição na automaticidade e condutividade e elevam o limiar de fibrilação. Atuam diretamente no nó átrio ventricular. Exemplos: amiodarona e bretílio. Fármacos da Classe IV são os bloqueadores dos canais de cálcio. Seu efeito mais pronunciado é na condução do nó átrio ventricular. Agem diminuindo a

22 automaticidade, condutividade e contratilidade. Os mais usados desta Classe são o verapamil e o diltiazem. O tratamento antiarrítmico pode levar a uma mudança de ritmo ou a uma outra arritmia a isso se chama pró-arritmia. Abaixo alguns dos efeitos adversos causados pelos medicamentos antiarrítmicos: - a quinidina pode causar náusea, vômito, diarréia e hipotensão; - a procainamida pode causar anorexia, hipotensão, bloqueio atriventricular; - a lidocaína e a mexiletina podem causar depressão, tremor, vômito, taquicardia ou bradicardia; - o propranolol pode causar depressão do sistema nervoso central e hipotensão; - a amiodarona pode causar hipotiroidismo, bradicardia, anorexia, hipotensão e bloqueio átrio ventricular; - o verapamil e o diltiazem podem causar depressão do sistema nervosos central, hipotensão, bradicardia e bloqueio átrio ventricular.

23 MEDICINA TRADICIONAL CHINESA Para melhor entendimento do tratamento das patologias cardíacas pela acupuntura inicialmente será feita uma explanação sobre o meridiano do coração (Xin).

24 Funções do coração (Xin) O coração (Xin) é considerado o mais importante de todos os sistemas internos, sendo algumas vezes descrito como o soberano, monarca. As funções do coração (Xin) são: governar o sangue (Xue); controlar os vasos sanguíneos; manifestar-se na compleição; abrigar a mente (Shen); abrir-se na língua e controlar a sudorese. O coração é o responsável pela circulação do sangue com o acontece na Medicina Ocidental, embora na Medicina Tradicional Chinesa outros sistemas como pulmão (Fei), o baço (Pi) e o fígado (Gan) também desempenham papel importante na circulação do sangue. Assim um coração saudável é essencial para o suprimento adequado de sangue para todos os tecidos do organismo. A palavra Shen pode representar muitos significados diferentes e na Medicina Tradicional Chinesa é usada em dois contextos diferentes. - Primeiro, Shen indica o complexo de faculdades mentais na qual se diz que reside no coração; - Segundo, Shen é utilizado para indicar a esfera inteira dos aspectos emocional, mental e espiritual do ser. Neste sentido inclui os fenômenos emocionais, mentais e espirituais de todos outros sistemas. Padrões do coração (Xin) Fatores patogênicos exteriores Em geral os fatores climáticos não afetam o coração diretamente. De todos os fatores climáticos os que mais afetam o coração são o fogo e o calor afetando diretamente o pericárdio. Na Medicina Tradicional Chinesa o termo palpitação é o que pode-se referir a arritmias na medicina ocidental, assim só serão descritos os padrões do coração que apresentam nas suas manifestações clínicas palpitação.

25 Deficiência de Qi do coração (Xin) Segundo o Clássico do Imperador Amarelo o coração é o órgão com posição de monarca. É citado que aqueles que são contra o princípio de conservar boa saúde no verão não terão um Yang Qi suficientemente forte, resultando em doenças causadas por fraqueza de Qi no Coração. Sintomas chave palpitação, cansaço, pulso vazio. Patologia Este padrão apresenta sinais de deficiência de Qi (dispnéia, sudorese, palidez,, cansaço e pulso vazio). Aqui a palpitação se apresenta leve e ocasional. Etiologia Este padrão pode ser pode ser causado por patologias crônicas (hemorragias), e dado o relacionamento íntimo entre sangue (Xue) e Qi. Uma deficiência de Xue conduzirá a deficiência de Qi. Tratamento Tonificar o Qi do coração. C-5 tonifica Qi do coração. C-7 tonifica Qi do coração e pacifica a mente. Pc-6 tonifica Qi do coração e é particularmente útil se a tristeza for a causa da patologia. B-15 ponto de transporte posterior e tonifica Qi do coração, pode usar moxa direta. Ren-17 ponto torácico para o Qi e tonifica Qi no Jiao superior. Ren-6 tonifica Qi de todo o organismo.

26 Deficiência de Yang do coração Sintomas chave palpitação, sensação de frio e membros frios. Patologia Sintomas semelhantes aos da deficiência de Qi do coração, pois não é possível apresentar uma deficiência de Yang, sem apresentar deficiência de Qi. Etiologia É a mesma basicamente da deficiência de Qi do coração. Essa deficiência de Yang do coração pode também se derivar indiretamente de uma deficiência crônica de Yang do rim (Shen), uma vez que esta é a fonte de Yang do organismo. Tratamento Tonificar e aquecer o Yang do coração. C-5, Pc-6, B-15, Ren-6, Ren-17. Du-14 tonifica Yang do coração, moxa direta. Colapso de Yang do coração Sintoma chave palpitação, lábios cianóticos, pulso mínimo e escondido, membros frios e em casos severos, coma. Patologia Caso extremo de deficiência de Yang do coração, manifestações clínicas mais severas dos que a da Deficiência de Yang do coração. Coma causado pelo colapso completo do Qi do coração, mente fica sem residência, coma do tipo deficiente. Etiologia Deriva de uma deficiência crônica e severa do Yang do rim (Shen).

27 Tratamento Recuperar Yang, restaurar consciência e interromper sudorese. Ren-4, Ren-6 e R-8 recuperar Yang Qi. Du-4 com moxa tonifica Yang do rim. E-36 e Pc-6 fortalece Yang do coração. B-23 com moxa fortalece Yang do rim. Du-20 ponto de encontro de todos os meridianos Yang recupera Yang e promove a restauração. Du-14 e Du-15 juntos tonificam Yang do coração. Deficiência do Xue do coração Sintomas chave palpitação, insônia, memória debilitada e língua pálida. Patologia Coração governa Xue, se este for deficiente o coração sofrerá e a mente (Shem) será privada de sua residência, portanto pode ocorrer insônia. O coração controla também as faculdades mentais e se o Xue do coração for deficiente o pensamento será deficiente, o pensamento será afetado e a memória falhará. O Xue é a mãe de Qi, se o Xue do coração for deficiente, o Qi do coração também será deficiente causando palpitação. Há uma diferença sutil entre a palpitação do Qi do coração e deficiência de Xue do coração. O Qi do coração que é deficiente e falha ao controlar o Xue, a palpitação ocorrerá mais durante o dia, principalmente após a prática de esforço físico. O Xue do coração é deficiente e falha ao nutrir o Qi, a palpitação ocorrerá mais ao anoitecer, mesmo durante o descanso com sensação de desconforto no tórax ou sintoma de ansiedade. A tontura é um sintoma geral da deficiência de Xue, causada pelo fato do Xue não nutrir o cérebro. Etiologia Dieta pobre em alimentos produtores de Xue pode conduzir a deficiência do Qi do Baço (Pi). O Qi dos alimentos é base para produção de Xue. O que debilita o coração e

28 provoca deficiência do Xue do coração, assim é associado a deficiência do Qi do baço (Pi). Ansiedade e preocupação por um longo período podem pertubar a mente (Shem), o que pode deprimir a função do coração. Hemorragia severa causa deficiência de Xue. Tratamento Tonificar Xue e o coração, e pacificar a mente. C-7 tonifica Xue do coração e pacifica mente (Shem). Pc-6 tonifica Qi do coração e pacifica a mente (Shem). Ren-14 e Ren-15 tonificam Xue do coração e pacifica a mente (Shem). Ren-4, B-17 e B-20 tonificam Xue. B-17 é ponto de união para o Xue, B-20 é ponto de transporte posterior para o baço (Pi) e tonifica o baço (Pi) para produzir mais sangue. Deficiência do Yin do coração Sintomas chave palpitação, agitação mental, sensação de calor, rubor malar, língua vermelha e descascada com rachadura profunda na linha média. Patologia A deficiência do Yin do coração inclui a deficiência do Xue do coração. Os sintomas comuns da deficiência de Xue do coração são: insônia, propensão a assustarse, memória debilitada e ansiedade. Na deficiência de Xue do coração o paciente apresentará dificuldade para dormir mas ao consegui-lo dormirá bem. Na deficiência do Yin do coração o paciente apresentará dificuldade para dormir e acordará várias vezes durante a noite. A deficiência de Yin do coração é freqüentemente acompanhada ou provocada pela deficiência de Yin do rim. Etiologia Se a situação que conduz a deficiência do Yin for acompanhada de alterações emocionais profundas e ansiedade, a mente torna-se afetada e a deficiência do Yin do coração se desenvolve. A deficiência do Yin do coração pode surgir após um ataque de calor exterior, que consome os fluidos corpóreos (Jin Ye) e exaure o Yin do coração.

29 Tratamento C-7 tonifica o sangue e Yin do coração e pacifica a mente (Shem). Pc-6 pacifica a mente. Ren14 e Ren-15 pacificam a mente. Ren-4 tonifica o rim e estabiliza a mente quando há calor vazio. C-6 tonifica Yin do coração e interrompe sudorese noturna. BP-6 tonifica Yin e acalma a mente. R-7 tonifica o rim. R-6 tonifica Yin do rim e promove o sono. Fleuma (Tanyin)-fogo afetando coração Sintomas chave todos sintomas mentais, palpitação e língua vermelha com saburra amarela e pegajosa. Patologia Padrão de excesso caracterizado pela presença de fogo ou fleuma obstruindo o coração, assim os sintomas mentais são devidos a obstrução dos orifícios do coração afetando a mente. Este padrão também é derivado de deficiência de Qi de baço (Pi) incapaz de transformar e transportar os fluidos corpóreos. Aqui pode ocorrer coma do tipo excesso. Etiologia Alterações emocionais severas e depressão provocam estagnação de Qi. Consumo excessivo de alimentos quentes e gordurosos. Tratamento Pc-5 resolve fleuma do coração, desobstrui orifícios. C-7 elimina calor e pacifica a mente. C-8 e C-9 eliminam fogo do coração restaura consciência. Pc-7 pacifica a mente e elimina fogo do coração. Ren-15 pacifica a mente. B-15 elimina fogo do coração.

30 Ren-12 tonifica o baço E-40 resolve fleuma. BP-6 resolve fleuma e pacifica a mente. F-3 pacifica mente e domina o fogo. F-2 domina o fogo. Du-20 restaura consciência no caso de coma. VB-13 e Du-24 pacificam a mente. Vb-15 pacifica a mente, equilibra estado mental. Estagnação do Xue do coração Sintomas chave palpitação, dor na região pré-cordial, cianose labial. Patologia Este padrão não ocorre por si só, derivado de outros padrões na maior parte das deficiências do Yang ou do Xue do coração ou do fogo do coração. Se for derivado das deficiências de Yang ou do Xue do coração, será padrão combinado de deficiência/excesso se for decorrente do fogo no coração é padrão de excesso. Etiologia Alterações emocionais por um longo período pode provocar estagnação de Xue no coração. O Xue do coração é a base fisiológica para a mente e qualquer alteração emocional pode provocar a estagnação de Xue. Tratamento Regularizar o Xue, remover a estase, tonificar e aquecer o Yang do coração e pacificar a mente. Pc-6 regulariza Xue do coração e abre o tórax. Pc-4 ponto acumulador, utilizado para interromper a dor pré-cordial durante um ataque agudo. C-7 pacifica a mente. Ren-17 regulariza Qi e Xue no Tórax e estimula a circulação do Qi torácico. B-14 regulariza Xue do coração.

31 B-17 regulariza Xue se puncionado. BP-10 regulariza Xue. R-25 é um ponto local torácico para movimentar o qui e o Xue torácico. Ação da acupuntura no sistema cardiovascular Acupuntura tem sido utilizada inicialmente em humanos e após em outras espécies animais para tratamento de arritmias cardíacas e outros problemas cardiovasculares. No Oriente acupuntura é usada para o tratamento de choque em humanos há a anos, e o VG 26 é um dos mais efetivos para isso (Dill et al., 1998). A aplicação da sintomatologia das doenças cardíacas de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa em animais pode ser confusa. Animais têm uma vida muito mais simples que os seres humanos, não fazem uso de cigarros, álcool, tem um estresse mental e emocional menor. Não é incomum detectar murmúrios cardíacos, batimentos irregulares durante os exames físicos de rotina. Não existem sintomas que relatem um problema cardíaco. Mas usando o diagnóstico e princípio da Medicina Tradicional chinesa os sinais e as causas do problema cardíaco aparecem (Basko, 1992). Após acupuntura em 112 humanos com doença cardíaca e 16 sem doença cardíaca VPCs (complexos ventriculares prematuros) diminuíram 72,6% e 12,5% respectivamente (Smith, 1992). Em humanos os primeiros sinais de doença cardíaca são as palpitações (hsin Qi) ou rápidos ou irregulares batimentos cardíacos (Basko, 1992). Um dos maiores objetivos da acupuntura é fazer com que o corpo fique balanceado energeticamente. Assim menores alterações fisiológicas são esperadas quando se tratam animais hígidos com acupuntura do que com tratamento em animais doentes. Acupuntura pode modular o tônus autonômico e assim, pode ser capaz de corrigir anormalidades na pressão sanguínea por alterações na freqüência cardíaca, contratilidade cardíaca e tônus vasomotor (Smith, 1992). Um dos mecanismos pelo qual a acupuntura inibe arritmias mediadas centralmente é pelo aumento de α-endorfinas e dinorfina no periaqueducto da massa

32 cinzenta. O que faz diminuir os níveis de noraepinefrina e dopamina, reduzindo estimulação simpática do coração. Acupuntura parece ser mais efetiva no controle de arritmias causadas por anormalidades na formação do impulso que anormalidades na condução (Smith, 1992). Acupuntura induz respostas cardiovasculares que são alteradas pelo uso de drogas parassimpáticomiméticas (Dill et al., 1998). Acupuntura em humanos com hipertensão resulta em diminuição da pressão sanguínea, normalização ou melhora das funções sistólicas e diastólicas do coração e reversão da hipertrofia miocárdica (Smith, 1992). Estimulação do E-36 demonstrou queda na pressão arterial, por inibição do sistema nervoso simpático e liberação de opióides endógenos. Estimulação deste ponto por 30 minutos com 6 V, 20 ma e 50 Hz resulta em diminuição do débito cardíaco (Smith, 1992). Dr Allen Schoen demonstrou a efetividade do ponto VG-26 no restabelecimento do ritmo sinusal em um cão com parada cardiopulmonar. Este cão não respondeu a ressuscitação cardiopulmonar com epinefrina, bicarbonato de sódio e fluidos, portem o ritmo sinusal só pode ser mantido com estimulação contínua do ponto (Smith, 1992). Westermeyer relata outros 4 pontos além do VG-26 para tratamento de deficiência cardiovascular em equinos, ele designou eles de 45, 52, 88 e 94, esse último análogo ao Pc-6 que tem demonstrado significante aumento no débito cardíaco em humanos (Stevens et al., 1987). O uso do VG 26 por Lee et al., (1977) em cães hígidos anestesiados com halotano mostrou aumento do débito cardíaco em 30%, da pressão arterial em 18%, frequência cardíaca em 10%, fração de ejeção em 20% e diminuição da resistência periférica em 17%. Já Stevens et al. (1987) não encontrou alterações cardiovasculares em pôneis anestesiados com halotano acima de sua CAM com estimulação elétrica e moxabustão do VG-26 comparado com igual estimulação em falso ponto de acupuntura. Eletroacupuntura do Pc-6 aumenta o limiar de fibrilação ventricular e foi visto que possui efeito contra fibrilação ventricular semelhante ao da lidocaína em coelhos (Smith, 1992). Pacientes bradicárdicos mostram um aumento na freqüência cardíaca e taquicárdicos uma diminuição da freqüência cardíaca após estimulação do P-6 (Smith, 1992).

33 Estudos têm demonstrado os efeitos da acupuntura sobre o ritmo e débito cardíaco, alteração no fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos e pressão arterial (Dill et al, 1998). Em um estudo com 54 humanos com bradicardia sinusal sintomática, que eram irresponsíveis a medicação e foram submetidos à acupuntura com estimulação manual por 5 a 15 minutos dos pontos Pc-6, P-7 e E-36 por 8 a 10 dias de tratamento, 37 pacientes tiveram 20% de aumento na freqüência cardíaca, 12 pacientes tiveram aumento de 10% na freqüência cardíaca e 7 não apresentaram melhora, assim 87% dos pacientes apresentaram melhoras no quadro de bradicardia (Smith, 1992). O Pc-6 é um dos pontos tradicionalmente utilizados para o tratamento de doenças do sistema cardiovascular (Syuu et al 1998). Eletroacupuntura no Pc-6 apresentou efeitos benéficos na isquemia de miocárdio, arritmias, hipertensão e hipotensão arterial. Bazolli (1998) observou evidências de que eletroacupuntura no ponto E-36 acarreta uma diminuição da pressão arterial e freqüência cardíaca em cães sadios. Estimulação dos pontos E-36 e Pc-6 com baixa intensidade e baixa freqüência foram eficazes de controlar 82% de batimentos ventriculares ectópicos provocados experimentalmente por estimulação elétrica do hipotálamo (Smith, 1992). Bazolli, (2003) demonstrou em um modelo experimental em cães a eficácia da estimulação com agulha do ponto Pc-6 no tratamento de arritmias ventriculares. No Clássico do Imperador Amarelo há a citação de que o Yin mais fraco se refere aos canais do Coração e Rins, e as doenças do Yin e Yang mais fracos estão caracterizados por distensão no abdômen, congestão pulmonar e suspiros. Na medicina ocidental a congestão pulmonar está relacionada com problemas cardíacos. Ainda no Clássico do Imperador Amarelo há a citação que o mal de Xin requer um remédio brando, deve-se dar prontamente remédios salgados para que façam efeito, usam-se os mesmos remédios como tônicos do coração. O mal de Xin é curado mais facilmente no verão, deve-se evitar comidas quentes e usar pouca roupa, pois Xin tem aversão ao calor, pois é susceptível às doenças por ele causada, calor lesa Xue de Xin. Segundo Smith, (1992) para o tratamento de taquiarritmias os seguintes pontos demonstram diminuição da freqüência cardíaca: Pc-5, Pc-6, B-1, B-2, B-15, BP-1 e BP-2; e para o tratamento de bradiarritmias: Pc-6, P-7, E-36, Du-25, DU-14, C-7, BP-6, Ren-17 e VB-17. Na literatura foram achados os seguintes pontos para tratamento de palpitações: C-3, C-5, C-6, Pc-5, Pc-6, B-10, TA-6, B-11, B-60 E TA-10.

34 Acompanhando os trabalhos científicos acima citados nota-se que os pontos mais utilizados para o tratamento de arritmias são Pc-6, E-36, C-7 e VG-26. a seguir será feita uma descrição detalhada destes pontos. Pc-6 (nèi guãn) Passagem estratégica interna. Ponto de conecção do meridiano pericárdio, ponto de confluência de Yin. Localizado dois tsun próximo a dobra transversa do pulso na linha entre Pc-3 e Pc- 7 entre os tendões do longo palmar e músculo flexor radial do carpo. Imagem o nome refere o ponto como passagem ou ponto de conecção entre o meridiano Triplo Aquecedor e Yin. Interno se refere a localização. Funções regula e tonifica o Coração (especialmente Qi, Yang, Xue e Yin), transforma Fleuma no coração, facilita fluxo de Qi, regula Yin e clareia fogo no coração. Indicações doença cardíaca reumática, hipertireoidismo, dor no peito, palpitações e vertigem. E-36 (zú sãn lì) Três milhas do pé Ponto mar e terra do meridiano Estômago e ponto mar dos alimentos. Localizado três tsuns abaixo do E-35, um tsun lateral a crista anterior da tíbia.

35 Imagem o nome refere a um ponto de efeito tonificante forte, o qual tem sido usado desde o tempo dos anciões para maior força e resistência. Era comumente usado com agulha ou moxa antes de uma pessoa embarcar para uma longa jornada. O número três é considerado um número ativo ou número Yang. Zu san li também pode significar três unidades do pé o que se refere a sua localização. Função uma de suas funções é tonificar os Rins (especialmente Yang) e fonte de Qi, regula e tonifica Qi e Xue, facilita o fluxo de Qi e Xue. Tendoo então indicação no caso de palpitações. C-7 (shen men) Portão da mente Ponto fonte, riacho e terra do meridiano Coração. Situa-se na prega da flexão anterior do punho, junto a margem lateral (radial) do tendão do músculo flexor ulnar do carpo. Imagem o nome se refere a passagem no meridiano Coração através do qual o órgão hospedeiro da energia (o espírito) é diretamente afetado. No taoísmo, shen mem refere aos olhos( o qual reflete a força e presença do Espírito), o local onde o Espírito entra e existe. Função regula e tonifica o Coração (especificamente Qi, Xue, Yin e Yang), transforma fleuma do coração e beneficia a língua. Indicado para dor no peito com palpitação, arritmia, tontura. Clareia fogo no Coração, calor, deficiência de calor e calor frio em Xue. Indicado para hipertensão, hipertiroidismo.

Principais Arritmias Cardíacas

Principais Arritmias Cardíacas Principais Arritmias Cardíacas Arritmia É qualquer mudança na freqüência ou configuração das ondas individuais do eletrocardiograma. Chamamos de arritmias cardíacas toda alteração na condução elétrica

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber...

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... rof. Moacir Leomil Neto M.V. Msc. hd. UC Minas VES - Especialidades Veterinárias Campinas NOME DAS ARRITMIAS: Da maneira geral... Ritmo (ritmo

Leia mais

Dissociação atrioventricular

Dissociação atrioventricular ELETROCARDIOGRAMA Antonio Américo Friedmann I Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Professor Milton de Arruda Martins) não é um diagnóstico de arritmia

Leia mais

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Humberto Villacorta Arritmias Cardíacas Ritmo Sinusal, taquicardia e bradicardia sinusais Bradiarritmias Extra-sístoles

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Conceitos e funções do sistema circulatório Sistema Circulatório O

Leia mais

SOBRE ECG EM 10 MINUTOS

SOBRE ECG EM 10 MINUTOS TUDO O QUE SEMPRE QUIS SABER SOBRE ECG EM 10 MINUTOS Luis Lima Lobo (MV, PhD) Hospital Veterinário do Porto FMV-ULHT Congresso OMV 2013 O electrocardiográfo O sistema de condução O sistema de condução

Leia mais

[297] 136. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA

[297] 136. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [297] Avançar o guia através da agulha. Monitorizar o ECG, devido a risco de produção de arritmias. Remover a agulha deixando o fio guia. Empregar

Leia mais

Arritmias Cardíacas para Enfermagem. Elaine Morais

Arritmias Cardíacas para Enfermagem. Elaine Morais Arritmias Cardíacas para Enfermagem Elaine Morais Elementos do ECG normal Onda P Onda T Espaço PR Complexo QRS Ponto J Segmento ST Intervalo QT Onda U Percurso Elétrico Plano Frontal Plano Horizontal ECG

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA: TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri Introdução ao Eletrocardiograma ACD: Damito Robson Xavier de Souza Enganoso é o

Leia mais

Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo

Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA () Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo FLUXO DE CORRENTE NO TÓRAX Traçado típico de um normal 1 mv 0,20 s DERIVAÇÕES

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

ADA. ão, acesso venoso, e drogas. desfibrilação

ADA. ão, acesso venoso, e drogas. desfibrilação C - CIRCULAÇÃO BÁSICA B E AVANÇADA ADA Monitoração, desfibrilação ão, acesso venoso, e drogas Hospital Municipal Miguel Couto Centro de Terapia Intensiva Dr David Szpilman CONCEITO DE PCR: Cessação súbita

Leia mais

A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html

A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html 1. A contração das células musculares cardíacas é acionada por um potencial de ação elétrico Conforme o músculo

Leia mais

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado

Leia mais

SANGUE (XUE) NA MTC, O XUE É UMA FORMA DE QI, MUITO DENSO E MATERIAL

SANGUE (XUE) NA MTC, O XUE É UMA FORMA DE QI, MUITO DENSO E MATERIAL SANGUE (XUE) NA MTC, O XUE É UMA FORMA DE QI, MUITO DENSO E MATERIAL SANGUE É INSEPARÁVEL DO QI, JÁ QUE O QI PROPORCIONA VIDA AO XUE, SEM O QUAL ELE SERIA UM FLUIDO INERTE XUE DERIVA EM SUA MAIORIA DO

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

Sistema de formação e condução de estímulos no coração. Gerar impulsos ritmados Conduzir os impulsos rapidamente, através do coração

Sistema de formação e condução de estímulos no coração. Gerar impulsos ritmados Conduzir os impulsos rapidamente, através do coração Sistema de formação e condução de estímulos no coração Gerar impulsos ritmados Conduzir os impulsos rapidamente, através do coração O sistema condutor Nodo sinusal Potencial de repouso 55 a 60mV Os canais

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

Boletim Informativo 6-2006

Boletim Informativo 6-2006 PEETT IMAGEEM I DIAGNÓSSTTI ICOSS VEETTEERRI INÁRRI IOSS NNOVVI IIDDAADDEESS NNO SS IITTEE I Estamos constantemente disponibilizando em nosso site novidades em serviços, dowloads e notícias, visite-o e

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada)

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada) Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial Prof. Dr. Luiz F. Junqueira Jr. Universidade de Brasília Departamento de Clínica Médica - Laboratório Cardiovascular Hospital Universitário de

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita Arritmias Cardíacas e Morte Súbita SOBRAC Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas www.sobrac.org (Marco Paulo Tomaz Barbosa) Qual o órgão mais importante do corpo humano? Claro que EU sou o mais Importante!!!

Leia mais

INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA

INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA SUGESTÃO DE PAUTA INCOR Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP São Paulo, 31 de agosto de 2012. INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA Estima se que até 20%

Leia mais

2 O CORAÇÃO E A ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA

2 O CORAÇÃO E A ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA 26 2 O CORAÇÃO E A ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA O coração normal (Figura 2), é um órgão predominantemente muscular que funciona como uma bomba de ejeção pulsante. A sua função é ejetar o sangue para o sistema

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA. Profº Enf Eduwaldo Araújo Ferreira

ELETROCARDIOGRAMA. Profº Enf Eduwaldo Araújo Ferreira ELETROCARDIOGRAMA História do Eletrocardiograma A história do eletrocardiograma (ECG) remonta ao século XIX Acredita-se que o primeiro registro de de ECG tenha sido realizado em 1872, por Alexander Muirhead

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Aula prática - ECG Aula prática Medida de PA Conceitos e funções do

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso. Sammylle Gomes de Castro

Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso. Sammylle Gomes de Castro Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso Sammylle Gomes de Castro Catharina Serafin e Hugo von Ziemssen 1950 primeiros marcapassos móveis com fonte de energia elétrica Auxilio dos experimentos com hipotermia

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR ELETROCARDIOGRAMA Professor : Elton Chaves Do ponto de vista funcional, o coração pode ser descrito como duas bombas funcionando separadamente cada uma trabalhando de forma particular e gerando pressões

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório ANATOMIA HUMANA II Sistema Circulatório Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Circulatório Conceito Função Divisão Sistemacardiovascular Sistemalinfático 1 CONCEITO O sistema cardiovascular é responsável

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

Problemas Gastro-Intestinais

Problemas Gastro-Intestinais Problemas Gastro-Intestinais Parâmetros Ocidentais Vômito; Dor na região abdominal, gástrica, etc. Gastrite, Úlcera, Diarréia, Prisão de ventre (constipação) Cólica, Vermes. Anamnese: Tipo de dor ou desconforto:

Leia mais

Posicionamento do (s) eletrodo (s) MSE e MIE

Posicionamento do (s) eletrodo (s) MSE e MIE ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma (ECG) é o registro das forças INTERPRETAÇÃO BÁSICA DO ELETROCARDIOGRAMA elétricas produzidas pelo coração. O corpo age como um condutor gigante de corrente elétricas.

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Bulhas e Sopros Cardíacos

Bulhas e Sopros Cardíacos O conceito de pressão máxima e pressão mínima Quando se registra uma pressão de 120 mmhg por 80 mmhg, indica-se que a pressão sistólica é de 120 mmhg e a pressão diastólica é de 80 mmhg, ou seja, que estas

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

[129] 50. TAQUIARRITMIAS

[129] 50. TAQUIARRITMIAS [129] d. ALGORITMO DE BRADICARDIA Algoritmo de atendimento a pacientes com bradicardia. 50. TAQUIARRITMIAS a. CONSIDERAÇÕES GERAIS Frequentemente encontradas nas emergências. São definidas como ritmos

Leia mais

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO Lilian Caram Petrus, MV, Msc Equipe Pet Cor de Cardiologia Doutoranda FMVZ-USP Vice- Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária Estado de baixa perfusão

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

hipertensão arterial

hipertensão arterial hipertensão arterial Quem tem mais risco de ficar hipertenso? Quais são as consequências da Hipertensão Arterial? quem tem familiares Se a HTA» hipertensos não for controlada, causa lesões em diferentes

Leia mais

EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL. Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12

EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL. Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12 EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12 OBJETIVOS 1) Revisar Eletrofisiologia Cardíaca 2) Compreender o ECG - Quanto aos valores - Quanto à técnica - Quanto às derivações

Leia mais

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Serviço de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARRITMIA CLÍNICA E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NÃO

Leia mais

** Pessoas jovens com má alimentação e estresse emocional que também geram vento no Fígado também estão propícios a ter Parkinson.

** Pessoas jovens com má alimentação e estresse emocional que também geram vento no Fígado também estão propícios a ter Parkinson. Doença de Parkinson A Doença de Parkinson é uma síndrome caracterizada por lentidão de movimento, rigidez e tremor resultante de disfunção nos glânglios da base, com diminuição da dopamina e aumento da

Leia mais

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca.

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca. Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul Exercícios: Fisiologia do Sistema Cardiovascular (parte III) 1. Leia as afirmativas abaixo e julgue-as verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A concentração

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PARTE 1

SISTEMA NERVOSO PARTE 1 SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de

Leia mais

Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila

Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila andredavila@mac.com Serviço de Arritmia e Marcapasso Centro de Fibrilação Atrial RF 1 seg Ativação Ventricular na Síndrome de Wolff-Parkinson-White I II

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

Título Resumido. Poço (Jing)

Título Resumido. Poço (Jing) Analgesia Tendinomuscular pelo Ponto Poço (Jing) Material elaborado pelo corpo docente da EBRAMEC / CIEFATO Para os cursos da Escola Brasileira de Medicina Chinesa Direção Geral: Dr. Reginaldo de Carvalho

Leia mais

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Oficina de Interpretação de ECG Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Estratégias educacionais para o desenvolvimento de habilidades APRESENTAÇÃO da habilidade DEMONSTRAÇÃO da habilidade PRÁTICA da habilidade

Leia mais

A patroa quer emagrecer

A patroa quer emagrecer A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bradicardia Sinusal. Doença

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

INFORMAÇÃO IMPORTANTE, DESTINADA AOS DOENTES, SOBRE COMO TOMAR A SUA MEDICAÇÃO

INFORMAÇÃO IMPORTANTE, DESTINADA AOS DOENTES, SOBRE COMO TOMAR A SUA MEDICAÇÃO INFORMAÇÃO IMPORTANTE, DESTINADA AOS DOENTES, SOBRE COMO TOMAR A SUA MEDICAÇÃO 1 INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA IMPORTANTE, DESTINADA AOS DOENTES, SOBRE O TASIGNA O QUE É IMPORTANTE SABER SOBRE TASIGNA O que

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados

Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados - O que são palpitações cardíacas? A palpitação ocorre quando passamos a perceber os batimentos cardíacos ECG demonstrando batimento

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Teoria Dos Cinco Movimentos

Teoria Dos Cinco Movimentos Teoria Dos Cinco Movimentos Constitui a base teórica da MTC. Caracteriza-se por cinco processos básicos decorrentes das qualidades de cinco elementos comuns, encontrados na natureza, e que simbolizam todos

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com POTENCIAL ELÉTRICO alvaro.unespbauru@hotmail.com Potenciais elétricos Potencial de membrana: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V), gerada a partir de um gradiente eletroquímico através de

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ Técnica da ablação Ao final do período, 66% dos pacientes tratados com ablação permaneceram livres dos sintomas, contra 16%

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

Prof. Carolina C. T. Haddad. Instituto Bioethicus. Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária PULSOLOGIA

Prof. Carolina C. T. Haddad. Instituto Bioethicus. Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária PULSOLOGIA Instituto Bioethicus Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária PULSOLOGIA A arte da palpação é de extrema importância dentro do exame semiológico da Medicina Veterinária Tradicional Chinesa e a

Leia mais

Batendo Papo sobre Holter. Bradiarritmias. Editor. Dr. José Luiz B. Cassiolato. Colaboradores

Batendo Papo sobre Holter. Bradiarritmias. Editor. Dr. José Luiz B. Cassiolato. Colaboradores Bradiarritmias Editor Dr. José Luiz B. Cassiolato Colaboradores Dr. Ivan G. Maia Dra. Fátima Dumas Cintra Dr. João Pimenta Norman Holter, pai da eletrocardiografia dinâmica, não poderia imaginar a fantástica

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações

Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações Ângela Patrícia Ramos Bolivar Saldanha Sousa I. INTRODUÇÃO O eletrocardiograma (ECG) é o registro dos

Leia mais

Anatomia do Coração. Anatomia do Coração

Anatomia do Coração. Anatomia do Coração Objetivos Descrever a estrutura do sistema circulatório. Descrever o ciclo cardíaco e o sistema de condução cardíaca. Citar os mecanismos de controle da atividade cardíaca. A FUNÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO

ARRITMIAS CARDÍACAS FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO ARRITMIAS CARDÍACAS FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO Existe uma hierarquia de automatismo do tecido cardíaco, com diversas células com capacidade de despolarização. O nó sinoatrial (sinusal)

Leia mais

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA Dr Claire Todd Dr Matthew Rucklidge Miss Tracey Kay Royal Devon and Exeter

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Roteiro Contracao muscular e potencial de acao Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Impulsos eletricos no coracao Sistema nervoso simpatico e parassimpatico e a atividade cardiaca

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

Artigo. Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito

Artigo. Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito rtigo Revista da SOCIEDDE DE CRDIOLOGI DO ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito *Eduardo Bartholomay **Rafael Moraes ***Guilherme Gazzoni ****Renata Etchepare

Leia mais

Eletrocardiograma. Como interpretar o ECG e fornecer um laudo?

Eletrocardiograma. Como interpretar o ECG e fornecer um laudo? Eletrocardiograma Como interpretar o ECG e fornecer um laudo? (Monitoria 20/05) O laudo é dividido em três partes principais: - medidas eletrocardiográficas (ou seja, analisar a duração e amplitude de

Leia mais

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador Qual a importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em praias e balneários e especialmente em casos de afogamento? (versão datada de 24/03/2013) Aprovado pela Diretoria da Sociedade Brasileira

Leia mais

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO Page 1 of 6 CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO A cirurgia torácica em pequenos animais não tem sido realizada com rotina na prática

Leia mais

Cardiologia NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAFIA

Cardiologia NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAFIA NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAFIA O ELETROCARDIOGRAMA É O REGISTRO DA ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO Aplicações do Cardiologia Eletrocardiograma Isquemia miocárdica e infarto Sobrecargas (hipertrofia) atriais

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose ABLOK PLUS Ablok Plus Atenolol Clortalidona Indicações - ABLOK PLUS No tratamento da hipertensão arterial. A combinação de baixas doses eficazes de um betabloqueador e umdiurético nos comprimidos de 50

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA. Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul

ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA. Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul AS BASES FISIOLÓGICAS

Leia mais

Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica;

Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica; Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica; Características: Tipos: Músculo estriado esquelético; Músculo estriado cardíaco; Músculo liso; Músculo

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr. Wilton César Eckert Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Residência Médica em Clínica Médica, Cardiologia e Ecocardiografia na Santa Casa de Misericórdia

Leia mais

CORPO MOVIMENTO; SISTEMA NERVOSO; SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO; SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO. SISTEMA ENDÓCRINO

CORPO MOVIMENTO; SISTEMA NERVOSO; SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO; SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO. SISTEMA ENDÓCRINO CORPO X MACONHA CORPO MOVIMENTO; SISTEMA NERVOSO; SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO; SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO. SISTEMA ENDÓCRINO CORPO - MOVIMENTO CORPO - MOVIMENTO Movimentos estão presentes em todas as atividades

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais