ESTRUTURA AGRÁRIA E PLANTÉIS ESCRAVOS NA FREGUESIA DE GUARAPIRANGA ( )

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1 ESTRUTURA AGRÁRIA E PLANTÉIS ESCRAVOS NA FREGUESIA DE GUARAPIRANGA ( ) Eliane Aparecida Duarte Batista 1 Universidade Federal de Viçosa RESUMO: Este trabalho pretende discutir a importância relativa dos ativos em terras e escravos na composição das fortunas e na dinâmica agrária da freguesia de Guarapiranga, entre as décadas de 1830 e O debate historiográfico sobre as razões e conseqüências da Lei de Terras de 1850 enfatizou o impacto da presença de grande disponibilidade de terras devolutas, e as limitações à formação de um mercado de terras no século XIX. Tendo em vista que a lei de Terras de 1850 institui um novo modelo de apropriação, exigindo a legitimação das posses e atribuindo valor de compra as terras devolutas. Entretanto, as informações contidas nos inventários nos chamaram atenção para certo grau de mercado de terras anterior a lei. Elegemos as contribuições dos debates historiográficos contemporâneos relacionados à passagem da economia mineradora do século XVIII a padrões de maior diversificação econômica no século XIX. Para tal analise efetuamos cruzamentos entre os registros paroquiais de terras, da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Piranga, realizados nos anos , num total de 375 assentos que foram produzidos como desdobramento legal da Lei de Terras de 1850 e os inventários post-mortem entre 1830 e 1880 depositados no Arquivo da Casa Setecentista de Mariana (ACSM) referentes ao 1º e 2º ofício e no Arquivo do Fórum de Piranga, os quais arrolam e atribuem valor a todos os bens do falecido, inclusive terras e benfeitorias, e definem o rol de herdeiros e a partilha dos bens. Assim estamos buscando através da metodologia utilizada a relação entre a posse de terras e o plantel de escravos considerando que as informações contidas nos registros e nos inventários apresentam pistas interessantes para a compreensão da composição das atividades agrícolas na região. PALAVRAS-CHAVE: Freguesia de Guarapiranga, Terras, Escravos. INTRODUÇÃO Este trabalho é um desdobramento das pesquisas realizadas no grupo de estudos Família, Sucessão e Herança em Guarapiranga ( ), no qual buscamos investigar as estratégias de transmissão da propriedade e as transformações econômicas e sociais da região neste período. 2 Esta região, situada na Zona da Mata Mineira, foi um importante centro minerador e de expansão agrária, desde os inícios do século XVIII. Sendo mais intensamente povoado, 1 Graduanda em História pela UFV; Contato: eliane.batista@ufv.br 2 Este Grupo de Estudos é orientado pelo prof. Dr. Fábio Faria Mendes.

2 segundo Waldemar Barbosa, nos anos de 1753 a 1756 dispondo de inúmeras sesmarias concedidas nesses anos. 3 A proposta é analisar as estratégias de transmissão e acumulação patrimonial assim como as permanências e transformações nos padrões de organização da posse de terras e escravos, dessa forma, discutir a importância relativa dos ativos em terras e escravos na composição das fortunas e na dinâmica agrária desta freguesia. O recorte temporal escolhido tem como fronteiras os anos de 1830 e 1880 referentes à documentação analisada, inventários post-mortem e os registros paroquiais de terras os quais perpassam os limites da Lei de Terras de Partimos do debate e das contribuições historiográficas contemporâneas relacionadas à passagem da economia mineradora do século XVIII a padrões de maior diversificação econômica no século XIX. Como os trabalhos de Roberto Martins 4 que abriram um debate chamando atenção para o fato de que a economia mineira era mais dinâmica e diversificada que se supunha até então, colocando em questão pressupostos centrais da interpretação centrada na ideia de decadência. 5 Tendo em vista a historiografia que enfatiza o grande sustentáculo da economia mineira do século XIX, a agricultura mercantil de subsistência, ou seja, a produção de alimentos básicos destinados ora ao autoconsumo, ora ao mercado interno, dentro e fora da província, sendo que os fazendeiros senhores de escravos se inseriam regularmente nestas relações. Entendemos que os aspectos da história de Minas Gerais no século XIX foram profundamente marcados pelo escravismo, ou seja, o trabalho compulsório como forma predominante e a abundância de terras. Douglas Cole Libby no recenseamento de 1872 constatou o considerável plantel de escravos localizado na Zona da Mata. Sendo quase um quinto da força de trabalho mineira 3 BARBOSA, Waldemar de Almeida. Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte. Ed. Saterb, 1971, p MARTINS, Roberto Borges. A economia escravista de Minas Gerais no século XIX. Belo Horizonte: Cedeplar, PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 20ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

3 composta por escravos, apenas a Zona da Mata possuía um plantel de escravos ativos correspondendo a pouco mais de um quarto, da população, da força de trabalho. 6 Ainda no trabalho do Libby observamos dados que demonstram a importância do trabalho escravo para a Província e afastam qualquer hipótese de que a escravidão teria se tornado residual ao conjunto sócio-econômico mineiro, após a cessação do tráfico negreiro internacional. 7 No processo de povoamento de Minas Gerais Angelo Carrara considera que houve duas ordens de concessão de terras na região das minas, sesmarias e datas de minerais, eram formalmente distintas, assim como as formas de registro e controle da posse. Sendo as unidades escravistas responsáveis pela maior parte da produção mercantil da Província, e maximamente concentradas na Zona da Mata até o 13 de maio de Para entendermos a importância relativa dos ativos em terras e escravos é preciso termos em mente que a terra possuía se comparada aos escravos um valor modesto, de acordo com a totalidade do monte mor analisado nos inventários. FONTES E MÉTODOS Utilizamos como base empírica os seguintes documentos manuscritos: Registros Paroquiais de Terras , Inventários post-mortem referentes à freguesia de Guarapiranga. O Registro Paroquial de Terras foi produzido como desdobramento legal da Lei de Terras de 1850, criado pelo Decreto nº1318, de 30 de janeiro de 1854, que mandava executar aquela lei (601, de 1850). Sendo que desde 1822, com a revogação do instituto de sesmarias, a posse se transformara na única forma possível de apropriação da terra no Brasil. Tendo como objetivo que a terra devoluta não poderia ser ocupada por outro título que não o de compra. Dessa forma, os registros foram realizados em quase todas as paróquias do Império, como tentativa de controle. 9 6 LIBBY, Douglas Cole. Transformação e trabalho em uma economia escravista Minas Gerais no século XIX. São Paulo. Ed. Brasiliense, 1988, p Ibidem, p CARRARA, Angelo Alves. Minas e currais: produção rural e mercado interno em Minas Gerais Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2007, p.149, CASTRO, H. M. M. Ao Sul da História: Lavradores Pobres na Crise do Trabalho Escravo. São Paulo: Brasiliense, 1987, p.9.

4 Estes registros tornaram-se obrigatórios para todos os possuidores de terras, qualquer que fosse o título de sua propriedade ou possessão. Ficando os vigários de cada freguesia encarregados de receber as declarações para o registro de terras. 10 Motta nos indica que de acordo com o Relatório da Repartição Geral das Terras Públicas de 1856 havia terrenos devolutos em várias partes do país, sendo que na Província de Minas havia terrenos devolutos em várias comarcas entre elas a de Ouro Preto, Piracicaba e Rio das Velhas. Sendo o ano de 1857 o término do prazo de entrega das declarações nos registros paroquiais. Segundo Motta A Lei de Terras permitia que alguns libertos viessem a registrar terras ocupadas por posse ou recebidas por doação de seus respectivos senhores, por outro, a manutenção da posse e a expectativa de vê-la transformada em propriedade dependiam do reconhecimento dos confrontantes na legitimação de sua terra. A doação de terras para os escravos ou libertos provavelmente era mais recorrente em áreas economicamente menos dinâmicas. 11 Os inventários que analisamos estão sob guarda dos Arquivos da Casa Setecentista de Mariana e do Fórum de Piranga. Sendo que os processos de digitalização e codificação destes inventários estão ainda em curso, não permitindo que tenhamos acesso à totalidade dos inventários existentes para a listagem de nomes que aparecem no registro paroquial de Piranga. Os inventários são fontes particularmente adequadas para procedimentos de seriação histórica, pois, apresentam uma estrutura básica de informações padrões que se repetem, embora possa ocorrer alguma variação. Estão presentes, quase sempre, nome, lugar e data de falecimento, a listagem dos herdeiros, o arrolamento dos bens e a determinação dos valores, a lista nominal dos débitos e créditos e a partilha. Acompanham, ainda, os inventários a documentação anexa sobre discordâncias em determinadas avaliações, explicações sobre a venda de bens anteriores, dívidas e doações, processos judiciais contra o defunto, pedidos de antecipação da maioridade dos herdeiros e outros, o que torna estes autos documentos muito complexos. 10 MOTTA, Márcia Maria Menendes. Nas Fronteiras do Poder: Conflito e Direito à Terra no Brasil do Século XIX. 2 a Ed. Revisada e ampliada por Márcia M. M. Motta. Niterói, Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008, p Ibidem., p

5 A feitura destes estava prescrito nas Ordenações Filipinas, que determinavam que o mesmo deveria arrolar e atribuir valor a todos os bens do falecido. Dessa forma, ouro, dinheiro, objetos domésticos, animais, escravos, terras e créditos, entre outros, são arrolados nos inventários do século XIX, permitindo analisar a composição e volume da riqueza nessa sociedade. Os inventários representam um balanço da riqueza material deixada por um indivíduo ao fim da sua vida produtiva, assim, conjuntos inventariais que permitam reconstruir uma longa série são particularmente interessantes para apreender processos de mudança social. Para desenvolvermos esta pesquisa estamos utilizando, ainda, dos registros paroquiais da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Piranga, realizado em , totalizando 375 assentos. Registramos em uma ficha algumas variáveis como nome da(o) proprietária(o), tipo de propriedade (fazenda, sítio, porção de terra, fresta, terreno, chácara), localização, extensão/porção, o meio de obtenção/posse, tipos de cultivo, demarcação da localização informada por meio da relação das propriedades vizinhas (divisas/vizinhos), quem assinou o documento, ou seja, se foi assinatura própria ou alguém de relações com a pessoa. Obtivemos nos registros paroquiais informações importantes para a análise das formas de acesso a terra na freguesia. Pois, os assentos indicam trajetórias variadas não restritas apenas ao caráter de compra individual, mas relacionadas ainda pela via da herança, dádiva, barganha, dote, da troca e anteriormente a concessão sesmarial. Esta variedade de meios de acesso a terra indica que diferentes grupos sociais e diferentes estratégias de acesso a recursos produtivos estão em jogo nessa região, moldando padrões de movimentação de riqueza. Bem como o elevado índice de aquisições por compra indica a existência de uma economia agrícola ativa, no qual o investimento em aquisição de terras e propriedades figurava-se como elemento central. O gráfico abaixo apresenta os diversos meios de acesso a terra nesta região, de acordo com os registros paroquiais. Gráfico I Meios de obtenção da terra

6 REGISTRO PAROQUIAL DE TERRAS ( ) COMPRA HERANÇA NÃO INFORMA HERANÇA E COMPRA DÁDIVA DOAÇÃO E MEAÇÃO DOTE E COMPRA TÍTULO DE SESMARIA BARGANHA As diversas formas possíveis de aquisição na freguesia de Guarapiranga revelam uma estrutura agrária dinâmica. As extensões das propriedades declaradas, geralmente mensuradas em alqueires, permitem entender mais claramente as desigualdades da estrutura agrária local. 12 Gráfico II Concentração fundiária na freguesia de Guarapiranga* 12 De acordo com o Dicionário Aurélio, Alqueire é unidade de medida de superfície agrária equivalente em MGRJ

7 *Este gráfico possui informações referentes à soma de todas as extensões declaradas e a divisão destas pelo total de proprietários, a partir deste valor atribuímos a média de alqueires para esta freguesia dos 375 assentos analisados. A seguir, a estrutura básica, um Registro Paroquial de Terras de Piranga, transcrito. Nº 329 Digo eu Anna Clara, que sou Senhora possuidora/ com pleno domínio de huma fazenda de terras de / cultura no lugar denominado Caixoeira distri/to de Manja Legoas Freguesia da /vila do Piran/ga cuja possuo por doação haverá de plan/ta de milho cinco alqueires pouco mais ou me/nos. Outra assim que possuo mais na fazenda / da Rocinha por meação doze alqueires pouco / mais ou menos estas divizão por um lado com / os herdeiros de Manoel Martins e por outro com / o finado Manoel da Silva e com Filippe Fer/reia e aquellas divizão com Merencianna Cor/deiro e com Filippe Pereira e com quem mais / haja de divizar e confrontar. E para ter lugar / registro da mesma mandei fazer esta em du/plicata em virtude do [?] [?] do / Regulamento de trinta de Janeiro de mil oito centos / e cincoenta e quatro annos pedidos feitos e assig/nados pelo Capitão Tristão Jose Gonçalves. Manja Legoas vinte e dois de Abril de mil oi/to centos e cincoenta e seis. Que este fiz e assigno / digo de Anna Clara Tristão Jose Gonçalves. / He o que continha o dito exemplar e outro que / assim achava ao qual me reporto com Ma/thias Homem da Costa Escrivão dos Registros / que escrevi. Piranga 22 de Abril de Vigário Paula Homem O registro de Anna Clara é um dentre os 78 casos declarados, dos 375 assentos pesquisados, de proprietárias de terras na freguesia, sendo estas propriedades adquiridas por diversos meios como pela herança, compra, dádiva, doação e meação, compra e herança e as que não informaram o meio pelo qual adquiriram a terra. 13 Fonte: Registro Paroquial de Terra localizado no Laboratório Multimídia de Pesquisa Histórica (LAMPEH- UFV), em formato microfilme, referente à Piranga (Villa do) (N. S. da Conceição do)

8 Gráfico III Meios de acesso a terra por mulheres na freguesia de Guarapiranga ( ) Herança Compra Não Informa Doação e Meação Dádiva Compra e Herança Entre os anos de , nos 115 inventários analisados, a média dos plantéis de escravos encontrada é de 11 escravos, sendo 1199 o número total de cativos arrolados. A maioria contém o tamanho pequeno e médio quando trata de descrever os sítios e roças mineiras, entretanto, há o caso como o de José Justiniano Carneiro 14, cujo inventário foi realizado em 1841, constando 57 cativos, e outras fazendas com grandes contingentes de cativos. Além, dos inventários que não continham nenhum escravo dentre os bens arrolados, dessa forma, houve variações nas posses de cativos. 14 PIRANGA. Arquivo do Fórum de Piranga. Inventário de José Justiniano Carneiro realizado em 27de julho de 1841.

9 Gráfico III Plantel de Escravos ( ) 0 1 a a a 57 ESCRAVOS Assim, com base na documentação investigada o que vemos na freguesia de Guarapiranga é uma economia escravista ativa, direcionada, sobretudo, para o cultivo e produção de gêneros alimentícios ligados a comercialização interna destes produzidos nesta região. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Dos casos cruzados referentes às informações do Registro Paroquial de Terras com os Inventários há presença de uma relação direta entre o tamanho dos plantéis de escravos e a dimensão das propriedades territoriais.

10 No registro de Antônio José Ferreira 15, por exemplo, foi declarada uma Fazenda de cultura e pastos com 28 alqueires de extensão. Em seu inventário, aberto em 1861, é declarado, dentre os demais bens como os 28 alqueires de terras de cultura, além de 6 alqueires de terras e apenas um escravo, não possuindo dívidas nem créditos. Um segundo caso analisado foi o de Antonio Gomes da Silva 16 em seu registro paroquial de terras, conjuntamente com seus irmãos, declara possuir uma Fazenda de terras de cultura com 30 alqueires cultivados de milho, adquirida por herança de seu pai. Em seu inventário, aberto em 1864 consta parte nas terras da Fazenda de baixo, parte nas benfeitorias da mesma Fazenda, uma parte nas terras da Fazenda de cima e são relacionados cinco escravos. Além do Senhor Major Alexandre Rocha Oliveira 17 que declarou, em 1856, possuir uma Fazenda de cultura com 100 alqueires de planta adquirida por herança e compra sendo que em seu inventário de 1879, consta dentre outros bens arrolados: 30 alqueires de terras na Fazenda do Pary, 7 alqueires de terras, 7 alqueires de terras na fazenda do parto, 11 alqueires de terras na Fazenda do Pary, 26 alqueires de terras de cultura no lugar denominado Quebra Raiz, acima na Fazenda do Pary, 62 alqueires de terras no lugar denominado Cachoeira, da Fazenda do Pary, uma parte que tem na fazenda Ribeirão Podre em terras e benfeitorias e 27 escravos. O seu filho Alexandre Rocha Oliveira Jr. que foi seu inventariante, manifesta possuir por compra em seu registro de terras uma Fazenda de terras de cultura com 60 alqueires cultivados, mas, por enquanto não temos acesso a seu inventário. Observamos, nesta embrionária pesquisa, uma relação significativa entre maiores extensões de terra e plantéis de escravos, entendemos que devido a pesquisa estar em desenvolvimento os resultados podem se alterar. Os registros demonstram a complexidade dos processos de ocupação das terras na freguesia de Guarapiranga, a convivência da grande propriedade como a de João Pedro Vidigal Barros 18, que possuía a maior extensão territorial da freguesia, 800 alqueires cultivados, cuja propriedade se localizava as margens do Rio Pirapetinga, possuída por herança de seu pai e de seu tio, o Padre Antônio Gomes Sande e pequenas extensões como a 15 PIRANGA. Arquivo do Fórum de Piranga., Caixa A010, Auto 157. Inventário dos bens de Antônio José Ferreira, PIRANGA. Arquivo do Fórum de Piranga. Caixa A011, Auto 165. Inventário dos bens de Antonio Gomes da Silva, PIRANGA. Arquivo do Fórum de Piranga.Caixa A002, Auto 19. Inventário dos bens do Senhor Major Alexandre Rocha Oliveira, Informação retirada do Registro Paroquial de Terras Piranga realizado nesta freguesia em 1855.

11 João José da Cruz 19 que declarou possuir dois alqueires de terreno de cultura adquiridos por herança de seus avós. Tendo em vista, ainda, que o detalhamento da localização das terras, os confrontantes, de cada proprietário nos proporcionará as bases para o estabelecimento de uma cartografia da posse de terra e da utilização do solo em Piranga. Através dos inventários observamos cultivos, roças e paióis, em que se planta ou se armazena o feijão, arroz, mandioca, fumo, e cana-de-açúcar, que no início do século XIX era realizada com elevada utilização de mão de obra escrava, e não apenas o milho como nos registros podemos encontrar. Para além das informações sobre a estrutura agrária, os registros e os inventários apresentam pistas interessantes para a compreensão da composição das atividades agrícolas nestas propriedades. O motivo da preferência devido ser a região bastante acidentada, de instalar engenhos voltados para terras baixas, margeadas por rios, ribeirões, dessa forma, mais férteis. Após esta análise dos dados obtidos com as descrições de bens contidas nos inventários post-mortem observamos que os escravos e a terra, com seus cultivos e benfeitorias agrícolas, eram as principais fontes de renda na freguesia de Guarapiranga. 19 Informação retirada do Registro Paroquial de Terras Piranga realizado nesta freguesia em 1856.

12 REFERÊNCIAS BARBOSA, Waldemar de Almeida. Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte. Ed. Saterb, CARRARA, Angelo Alves. Minas e currais: produção rural e mercado interno em Minas Gerais Juiz de Fora: EdUFJF, CASTRO, H. M. M. Ao Sul da História: lavradores pobres na crise do trabalho escravo. São Paulo: Brasiliense, Das Cores do Silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista Brasil, século XIX. 2 a ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, LIBBY, Douglas Cole. Transformação e trabalho em uma economia escravista Minas Gerais no século XIX. São Paulo. Ed. Brasiliense, OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de. Negócios de Família: mercado, terra e poder na formação da cafeicultura mineira Bauru: Edusc; Juiz de Fora: Funalfa, MARTINS, Roberto Borges. A economia escravista de Minas Gerais no século XIX. Belo Horizonte: Cedeplar, MOTTA, Márcia Maria Menendes. Nas Fronteiras do Poder: conflito e direito à terra no Brasil do século XIX. 2 a Ed. Revisada e ampliada por Márcia M. M. Motta. Niterói, Editora da Universidade Federal Fluminense, PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 20ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, SLENES, Robert W. Os múltiplos de porcos e diamantes: a economia escravista de Minas Gerais no século XIX. Cadernos IFHC, Nº 17. Campinas: UNICAMP, 1985.

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