ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

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1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Unidades 04 Sistemas de Análise Gestão de Estoques Gráficos de Estoques Custos de Estocagem Análise de Valor

2 SISTEMA DE ANÁLISE As perguntas que devem ser respondidas, antes desta decisão, podem ser resumidas da seguinte forma: Pode-se fabricar por custo mais barato do que o preço de venda do mercado? Pode-se obter, pelo mesmo preço, melhor qualidade no produto por nós fabricado? Fabricando fora, será possível manter o segredo de nossa produção? Deve-se assegurar o fornecimento desse artigo ou matéria-prima? As instalações e mão-de-obra podem ser utilizadas mais produtivamente e com maior rentabilidade em outros serviços? Tem-se capital suficiente para financiar a própria produção ou seria melhor comprar? Quer-se manter um fornecedor para dispor de uma fonte de suprimento em caso de acidente ou aumento de produção? Não há matéria-prima; tem-na o fornecedor?

3 SISTEMA DE ANÁLISE Vantagens de se alugar: 2. O aluguel é uma despesa e assim pode ser deduzido do lucro, em proporção muito maior do que a depreciação de um equipamento comprado, reduzindose desta forma o imposto a pagar. 3. Facilidade de manutenção, pois é feita pelo proprietário. 4. Evita a obsolescência. 5. Evita dispêndio de capital, deixando-o livre para outras atividade e/ou produtos. Desvantagens de se alugar: Aumento periódico do aluguel. Para alguns tipos de equipamento e/ou máquinas, em 30 meses de aluguel dará para adquirir um novo. Dependência técnica do fabricante do equipamento e/ou máquina.

4 MÉTODO DE CONTROLE DE ESTOQUES Custo de posse é proporcional a quantidade e ao valor unitário de cada item estocado. Registro de estoque são anotações puras de movimentações existentes no estoque. É uma ação estática. Controle de estoque são baseados nos registros e através dele são tomadas decisões pertinentes ao planejamento. É uma ação dinâmica.

5 MÉTODO DE CONTROLE DE ESTOQUES Nº Data Documento Operação Quant. Ef Ee Ed Cp Et

6 QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÕES Valor de consumo Material de maior consumo (valor) Método ABC Demonstra os materiais de grande investimento no estoque Não fornece análise da importância operacional do material Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com importância operacional Importância operacional Importância dos materiais para o funciona-mento da empresa Demonstra os materiais vitais para a empresa Não fornece análise econômica dos estoques Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com valor de consumo Perecibilidade Se o material é perecível ou não Identifica os materiais sujeitos à perda por perecimento, facilitando armazenamento e movimentação Básica. Deve ser utilizada com a classificação de periculosidade Periculosidade Grau de periculosidade do material Determina incompatibilidade com outros materiais, facilitando armazenamento e movimentação Básica. Deve ser utilizada com a classificação de perecibilidade Possibilidade de Fazer ou Comprar Se o material deve ser comprado, fabricado internamente ou recondicionado Facilita a organização da programação e planeja-mento de compras Complementar para os procedimentos de compra Dificuldade aquisição de Materiais de fácil e de difícil aquisição Agiliza a reposição dos estoques Complementar para os procedimentos de compra Mercado fornecedor Origem dos materiais (nacional ou internacional) Auxilia a elaboração dos programas de importação Complementar para os procedimentos de compra

7 ANÁLISE DE VALOR É uma técnica para redução de custos de produtos manufaturados. Desenvolvida através de análise orientada ao conceito de aplicação do produto, ou seja, sua função e desempenho. Como a maioria das diversas técnicas de redução dos custos são aplicadas em métodos e processos, esta vem complementar, visando o produto, sua forma e função. É aplicada com formação de grupos de trabalho da empresa, usando de suas experiências e orientados pela técnica. Vantagens: Eliminação de custos que não contribuem para a finalidade do produto; Permite aos funcionários a prática da criatividade, iniciativa, experiências e exporem novos conhecimentos; Recicla conceitos de valor e desperdícios.

8 ANÁLISE DO VALOR "Análise do Valor é a aplicação sistemática, consciente de um conjunto de técnicas, que identificam funções necessárias, estabelecem valores para as mesmas e desenvolvem alternativas para desempenhá-las ao mínimo custo com o Uso, a Estima e a Qualidade requerida, para atendimento da necessidades do Cliente." Heller, 1971

9 ANÁLISE DO VALOR NO MUNDO A aplicação da Análise do Valor em projetos, produtos e processos tornou-se uma ferramenta de extrema importância, na busca da competitividade. A divulgação da AV tem promovido entre profissionais da área, empresas, através de associações nacionais e entidades de classe a realização de eventos, onde são apresentados e debatidos casos reais de aplicação de AV, programas de Gerenciamento do Valor, nas áreas da indústria de manufatura, serviços, construção civil e outros, sempre objetivando a otimização de recursos em busca da competitividade.

10 FÓRMULA E ESTRUTURAÇÃO

11 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE Dimensionar e controlar os estoques é um tema importante. Descobrir fórmulas para reduzir estoques sem afetar o processo produtivo e sem o crescimento dos custos é um dos maiores desafios que os administrados e empresários estão encontrando nessa época de escassez de recursos. A. SISTEMA DE DUAS GAVETAS Método mais simples de controle de estoque. Imaginemos 02 (duas) gavetas ou 02 (duas) caixas - A e B. O estoque que inicia o processo é armazenado nessas duas caixas ou gavetas. A caixa A tem uma quantidade de materiais suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança (Es). Q = [C Tr] +Es

12 Caixa A Caixa B Caixa A Caixa B A caixa B possui um estoque equivalente ao consumo previsto no período. As requisições de material que chegam ao almoxarifado são atendidas pelo estoque da caixa B. Quando esse estoque chegar a zero (caixa vazia), isso indica que deverá ser providenciada uma reposição de material (Pedido de Compra). Para não interromper o ciclo de atendimento, passa-se a atender as requisições pelo estoque da caixa A. Nesse intervalo, deverá ser recebido o material comprado quando a caixa B foi a zero. Deve-se então, completar o nível de estoque da caixa A, e o saldo complementara caixa B, voltando-se a consumir o estoque da caixa B. A grande vantagem desse método consiste numa substancial redução do processo burocrático de reposição de material.

13 B. SISTEMA DOS MÁXIMOS - MÍNIMOS Se tivéssemos conhecimento do consumo exato do material num período pré-determinado ; a dificuldade de determinar o Ponto de Pedido (ressuprimento) não existiria. As condições ideais são utópicas, porque o estoque estaria zerado assim que o material comprado fosse recebido (Estoque Teórico). Pelas dificuldade para determinação do consumo e pelas variações do Tempo de reposição é que usamos o Sistema de Máximos e Mínimos, também chamado de sistema de quantidade fixas. O sistema consiste em: a. Determinar os consumos previstos b. Fixar o período de consumo previsto c. Calcular o Ponto de Pedido em função do tempo de Reposição d. Calcular os estoques máximo e mínimo e. Calcular o lote de compra

14 Identificamos todos os níveis de estoque e concluímos que o Ponto de Pedido (Pp) e o Lote de Compra (LEC), são fixos e constantes, e as reposições são em períodos variáveis, sempre acontecendo quando o nível de estoque alcançar o Ponto de Pedido. As principais vantagens desse método é uma razoável automatização do processo de reposição, que estimula o uso do Lote Econômico, em situações em que ele pode ser usado naturalmente. Abrange os itens da Classe A, B e C.

15 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES C. SISTEMA DAS REVISÕES PERIÓDICAS Nesse sistema o material é reposto periodicamente em ciclos de tempos iguais, chamados períodos de revisão. A quantidade pedida será a necessidade da Demanda (D) do próximo período. Considera-se também um Estoque de Segurança (Es). Eles serão determinados de forma a prevenir o consumo acima do norma e os atrasos de entrega durante o período de revisão e o tempo de reposição. Deverá, nesse sistema, ser programadas as datas em que deverão ser realizadas as reposições de material e os intervalos são iguais. A análise deverá ser feita considerando o Estoque Físico (Ef) existente, o consumo no período de tempo, o tempo de reposição e o saldo de pedido (compras pendentes) no fornecedor.

16 A grande dificuldade desse método é a determinação do período entre as reposições; diversos aspectos devem ser analisados: a. Uma periodicidade pequena entre as revisões acarreta um Estoque Médio (Em) alto ( aumento no custo de armazenagem); b. Uma periodicidade alta entre as revisões acarreta baixo Estoque Médio (Em) e como consequência um aumento no custo do Pedido e risco de Ruptura do Estoque. Para minimizar os riscos, devem ser calculadas revisões para cada material estocado ou para classe de materiais de acordo com os objetivos operacionais e financeiros da empresa.

17 A escolha de um calendário para as revisões é também de importância fundamental para: - Definir o volume dos materiais a comprar; - Listar os itens de uso comum para serem processados simultaneamente; - Executar uma compra única; - Efetuar compras e entregas programadas, optando pela determinação das periodicidades mais convenientes das necessidades.

18 D. MRP MATERIAL REQUIREMENT PLANNING CÁLCULO DA NECESSIDADE DE MATERIAL O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) é um sistema de inventário que consiste em tentar minimizar o investimento em inventário. Em suma, o conceito de MRP é obter o material certo, no ponto certo, no momento certo. Tudo isto através de um planejamento das prioridades e a Programação Mestra de Produção. Este sistema tem funções de planejamento empresarial, previsão de vendas, planejamento dos recursos produtivos, planejamento da produção, planejamento das necessidades de produção, controle e acompanhamento da fabricação, compras e contabilização dos custos, e criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial. A criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial passa pelo cadastro de materiais, estrutura de informação industrial, estrutura do produto (lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas de processo, capacidade do centro de trabalho, entre outras. A grande vantagem da implantação de um sistema de planejamento das necessidades de materiais é a de permitir ver, rapidamente, o impacto de qualquer replanejamento. Assim pode-se tomar medidas corretivas, sobre o estoque planejado em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em níveis razoáveis.

19 Metas do MRP De modo geral, a implantação de um sistema MRP visa: Diminuir custos de estocagem e movimentação Tempo de vida e controle de validade em casos de produtos perecíveis. Além disto, o produto pode sofrer alterações de modelo, por exemplo. Atendimento ao cliente Diminuir a improdutividade. A produtividade pode ser atingida e afetada por falta de materiais, tempo de preparação, quebra de máquina, hora extra, variação na equipe, etc. Previsibilidade, incluindo a manutenção dos equipamentos, a previsão de compras e produção. Capacidade da instalação para o atendimento, ou seja, a capacidade de atendimento ao cliente. Diminuir o custo de materiais e transporte. Diminuição do custo de obtenção.

20 Funções e atividades que devem ser analisadas pelo sistema MRP Previsão de vendas - Prever e antecipar a necessidade do cliente. Planejar e replanejar com vistas à previsibilidade constituem-se em uma das funções do MRP. Através desta função do sistema MRP pode-se programar compras e produção. Plano mestre - Para este planejamento ou replanejamento, o desenvolvimento de um plano mestre se faz necessário para planejar o quanto será produzido esta semana, na semana seguinte, na outra, etc. No entanto não é porque planejamos vender 100 unidades que iremos produzir 100. Nem sempre o planejado corresponde a necessidade das vendas. Se há sazonalidade, por exemplo, por ser produzido mais por um certo período, para atender as necessidades do pico de vendas. A alta administração também deve perceber que o fluxo de caixa está implícito no plano mestre, e chamá-lo de plano global. Liberação de ordens - Esta atividade envolve compra, produção e a definição, alteração ou revisão, ou seja, quando e quanto. São decisões tomadas a todo o instante, independentemente do número de itens envolvidos, se 1.000, ou itens. A liberação das ordens está ligada ao plano mestre, sendo ele o responsável pelas decisões tomadas para o produto final. Follow-up ou planejamento de prioridade - Existem normalmente 2 tipos de seguimentos, ambos consideram as ordens já liberadas para compra ou produção. Eles são seguimentos de compras, com as ordens de compra, e de controle de produção com as ordens de produção. Planejamento da capacidade - Podemos chamar de Planejamentos da Capacidade a função do MRP que consiste em constatar se existem altos e baixos ou ainda sobrecarga de capacidade, podendo se tomar as ações necessárias. Exemplo: Vendas quer um pedido novo. É possível verificar se ele pode ser atendido sem afetar os já existentes. Manutenção dos registros - Além do controle do estoque é importante a atualidade da lista de material. Através da contagem cíclica ou inventário rotativo podemos conseguir a proximidade à realidade do estoque.

21 Demonstração Para evitar falta ou excesso dos materiais envolvidos, a explosão líquida total por produto finalizado, pode ser demonstrada da seguinte forma:

22 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES Natureza da demanda para o MRP: Independente Quando não está relacionada com nenhum outro item. Neste caso deve ser prevista e projetada através de técnicas específicas de previsões (vide figura abaixo). Dependente Quando está relacionada ou depende de outro item. Esta demanda deve ser calculada. (vide figura abaixo)

23 Estrutura do produto ou lista de materiais Na figura abaixo vemos a estrutura do produto explodida. Esta estrutura do produto é baseado na emissão de ordens em uma demanda calculada a partir do programa de montagens. Para que isto aconteça é necessário uma Lista de Material, ou Lista de Peças Estruturada.

24 Cálculo das necessidades de materiais Para o efetivo cálculo das necessidades de materiais deve-se considerar a estrutura do produto com os níveis de fabricação, a quantidade do lote de compra, o tempo de reposição para cada componente (comprado ou fabricado internamente), as necessidades das peças baseados no programa-mestre, o uso de cada peça, atentando-se para a sua utilização também em outros produtos, e o uso de cada peça, levando-se em conta que ela pode ser usada no mesmo produto em diversos níveis. Para determinação da quantidade a ser comprada, pode-se escolher diversos métodos de acordo com as necessidades reais, tais como: Quantidade fixa, lote econômico, lote a lote, ou reposição periódica.

25 Carteira de Pedidos Programa-mestre de produção Previsão de vendas Listas de Materiais - Estrutura do Produto Planejamento das Necessidades de Materiais Capacity Requirementes Plans Ordens de compra Registros de Estoque Ordens de fabricação MRP - Visão Geral: Liberação de ordens de compra e fabricação Verificação das necessidades de capacidade Relatórios diversos Registros de estoque (acomp. do inventário) - itens fabricados ou comprados.

26 E. MRPII MANUFACTURING RESOURCES PLANNING PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE MANUFATURA Objetivos: Permite o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos cliente com mínima formação de estoques, planejando as compras e a produção de itens componentes para que ocorram apenas nos momentos e nas quantidades necessárias, nem mais, nem antes, nem depois. Princípios Básicos: Cálculo de necessidades através do computador, das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufaturas.

27 Onde: S&OP- Sales and operations planning Planejamento de vendas e operações MPS- Master production schedule Lista de produção padrão RCCP- Rough cut capacity planning Planejamento da capacidade aproximada CRP- Capacity requirements planning Planejamento dos requisitos de capacidade SFC- Shop floor control Controle do chão de fábrica

28 Vantagens: DINÂMICO Reage bem às mudanças Muito útil em situações em que as estruturas de produtos sejam complexas Põe em disponibilidade para um grande número de usuários, grande quantidade de informações. Limitações: Além de caro, não é fácil alterar para adaptá-lo à empresa

29 F. TOC THEORY OF CONSTRANTS TEORIA DAS RESTRIÇÕES OPT- OPTMIZED PRODUCTION PECHNOLOGY ABORDAGEM COM BASE EM GARGALOS Década de 70 - ELIAYAHU GOLDRATT (Físico Israelense) OBJETIVO: Ganhar dinheiro Serviços com respostas rápidas Balanceamento do fluxo através dos recursos - Gargalos

30 F. TOC THEORY OF CONSTRANTS TEORIA DAS RESTRIÇÕES Tamanho do lote dependendo do recurso restrito crítico Uso de dados estatísticos Uso de estoque - Time buffer para absorver flutuações estatísticas Ritmo do fluxo de produção Redução do Lead - time Redução de estoques Flexibilidade Localização de problemas

31 G. KANBAN PAINEL - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO Somente após o consumo das peças na linha de montagem é gerada autorização para fabricação de novo lote. Cada lote é armazenado em recipientes padronizados (containers), contendo um número definido de peças. Para cada lote existe um cartão Kanban. A medida que se esvaziam os containers, os cartões correspondentes são colocados em locais próprios, onde serão recolhidos. Cada cartão Kanban representa uma autorização para fabricação de um novo lote de peças. Se houver interrupção na linha de montagem, os cartões kanban não serão enviados.

32 G. KANBAN PAINEL - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO Literalmente, nenhum investimento adicional em estoque é feito até que surja nova necessidade de fabricação. O Kanban utiliza o Pull Method - Puxar a produção MRP - EMPURRA KANBAN - PUXA Fluxo de informação P P P P M-P P P P P Produto Final M-P K K K K Fluxo de informação Produto Final

33 H. JUST IN TIME ENTREGAR E PRODUZIR DA FORMA MAIS ECONÔMICA O fornecimento de materiais para o processo produtivo, sob a ótica do JIT, obedece aos seguintes critérios: pequeno número de fornecedores; contratos de longo prazo; lotes pequenos de fornecimento ; entregas freqüentes e confiáveis; altos níveis de qualidade; tempo gasto com o fornecimento reduzido; compartilhamento com o fornecedor de dados do projeto.

34 Depoimento de um estudante ao visitar as instalações da Montadora Audi São José dos Pinhais/PR que utiliza os mais modernos equipamentos e conceitos técnicos, além de sistemáticas de trabalho em grupo bastante interessantes. Conceitos técnicos São utilizadas técnicas de Kanban e Just-in-time (JIT). No caso do JIT, apenas para algumas peças, cujas fábricas compõem um parque fabril, ao lado da fábrica principal. Neste parque fabril, encontram-se fábricas como Pirelli, Delphi, entre outras que não lembro o nome. Nesta fábricas são produzidos os seguintes produtos: montagem dos pneus nas rodas, dos painéis de instrumentos, dos bancos dos carros... são cerca de 6 fábricas. Para se ter uma idéia, a linha de produção "mistura" Audis e Golfs, para o mercado interno e externo. Ou seja, cada carro que circula nas esteira tem sua característica própria. O carro, em determinado momento da linha (pode ser um Audi ou um Golf), recebe um dispositivo eletrônico que contém o "dna" daquele carro. Ali tem as informações sobre qual o carro que é, quais os acessórios que o comporão, etc. Quanto um carro começa a ser produzido, a informação sobre qual o tipo de componente deverá ser entregue é repassado para as fábricas satélite, que providenciarão o fornecimento daquela peça para aquele carro. O lead-time (tempo entre o pedido e a entrega do produto) é de 4 horas para os bancos do carro: ou seja, desde o envio do pedido (eletrônicamente) até a chegada dos bancos para a montagem no carro deve durar 4 horas, nem mais nem menos (lógico que com uma pequena margem). Outros componentes são fornecidos na forma tradicional, gerando algum estoque de material. (*) Depoimento colhido em 2002, de um aluno de pós-graduação

35 Cada veículo que vai sendo montado é acompanhado de cestos onde estão ordenadamente dispostos e em número exato, os componentes a serem montados naquele posto de trabalho (kanban). Na montagem dos painéis de instrumentos, painéis de portas, os carros são colocados sobre esteiras parecidas com tapetes rolantes, e as pessoas ficam sobre estes tapetes, acompanhando os carros enquanto eles seguem a sua trajetória. Se houver algum problema (por exemplo, torque de parafuso) o problema fica registrado no computador para verificação e re-trabalho no futuro. Outra coisa interessante: em determinado posto há um mostrador digital que mostra o seguinte - um carro deve ficar naquele posto, no máximo 1 minuto e 20 segundos. Então o mostrador vai fazendo a contagem regressiva... ficamos ali verificando o processo e, em três carros, os tempos ficaram em torno de 10 segundos abaixo do tempo limite. Robôs São utilizados principalmente na soldagem. Os carros seguem, por esteiras acima das cabeças. Em determinado momento ele é baixado por elevador até a estação de soldagem. Neste ponto, há seis containers, com um pequeno estoque de tetos, sendo que cada container possui um tipo de teto. Ou seja, neste setor de soldagem, há a possibilidade de soldar seis tipos de teto. Como cada carro é um carro, por exemplo, Golf com teto solar, Golf sem teto solar, Audi com teto solar, Audi sem teto solar..., o computador é informado eletrônicamente qual o tipo de carro que está naquele exato momento para ter o teto soldado. Então ele seleciona o modelo certo de teto, passa cola em determinado ponto do teto, acenta o mesmo no local da solda e inicia o processo. Ao final de um corredor de uns 60m o processo de soldagem está terminado. É realizado o controle de qualidade da soldagem, através de lazer. Índice de erro na solda é praticamente zero...

36 ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO Um sistema de informação que permite a integração de processos a partir da produção e aplicações relacionadas com toda a organização. Permite à organização gerir os recursos internos e integrar completamente os sistemas de produção. Muitas empresas, com o intuito de integrar os processos de negócio, através de uma base de dados única e centralizada, investem nos sistemas de Gestão Integrada, os ERP s. Integrando os processos logísticos, financeiros, de produção, de administração, de Recursos Humanos e de Contabilidade, entre outros, as empresas ganham em velocidade e acuracidade de informação para um adequado gerenciamento de seus recursos.

37 I. ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO Gerenciamento da demanda / distribuição Sistema de planificação e otimização Sistema de sequenciamento dinâmico Ferramentas para previsões Enterprise Resource Planning pedidos manufatura finanças distribuição Gerenciamento do transporte e da logística Sistemas interação- clientes Gerenciamento das compras Sistema de gerenciamento de depósitos

38 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO

39 I. SCM SUPPLY CHAIN MANAGEMENT GESTÃO DA CADEIA DE MATERIAL Fluxo de produtos e/ou serviços Fonte Fornecedo Distribuidor Consumido r r Fabricant Varejista e Gestão da cadeia de demanda

40 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES I. SCM - SUPPLY CHAIN MANAGEMENT GESTÃO DA CADEIA DE MATERIAL DEFINIÇÃO Mecanismos de cooperação entre os fabricantes e distribuidores, para assegurar eficiência geradora de ganhos contínuos no processo de suprimento, desde o primeiro fornecedor até o consumidor final. MEIOS Previsões de demanda Geração de pedidos Programação da produção Programação da distribuição EDI Comércio eletrônico SIG Sistema de informações gerenciais

41 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES O Supply Chain Management foi projetado com elementos que permitem que suas aplicações estejam integradas com todas as outras aplicações ERP ou pode ser instalado isoladamente, stand alone quando necessário. Como esta solução foi desenvolvida como um best of breed com elementos que facilitam a sua integração com outros sistemas a sua instalação com sistemas legados ou outros pacotes é bastante simplificada. A integração da cadeia Clientes e Fornecedores é completa. São soluções que auxiliam na previsão e controle da demanda, no planejamento fino de produção, nas compras, distribuição em ambiente multi-site, na programação finita da produção bem como nas execuções do chão de fábrica. Para o planejamento muito complexo o SCM possui uma capacidade a mais, baseada em planejamento de alta performance. As simulações gráficas ajudam a analisar os efeitos de planos alternativos na área financeira, na capacidade de produção e estoques. Mais do que uma simples análise, este sistema pode identificar rapidamente o impacto de qualquer mudança, refazendo planos e corrigindo ações. O SCM aumenta a visibilidade e o poder de controle da empresa, porque otimiza e coordena as atividades num eficiente e unificado processo para todo e qualquer segmento de empresa.

42 SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES Fornecedores Fornecedores Clientes Clientes de 2ºchamada de 1ºchamada de 1ºchamada de 2ºchamada Unidade Produtiva Gestão de Suprimentos Gestão de Materiais Gestão de Distribuição Física Logística Gestão da Cadeia de Suprimentos

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