O uso do vídeo visto por professores e alunos: a experiência da 3ª série em escola pública de Camaragibe

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1 O uso do vídeo visto por professores e alunos: a experiência da 3ª série em escola pública de Camaragibe Francineide Ramos da Silva 1 Josiane Alves da Paixão 2 Sérgio Paulino Abranches 3 RESUMO Este artigo analisa como o uso do vídeo na prática pedagógica é visto por professores e alunos da 3ª série de escolas públicas da rede municipal de Camaragibe. Nossa pesquisa teve uma abordagem qualitativa, utilizando questionários e entrevistas. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos e uma professora da 3ª série da Escola Municipal de Camaragibe. De acordo com os dados obtidos, concluímos que os alunos vêem o uso do vídeo com um caráter meramente recreativo, porém a professora vê o vídeo como recurso didático que dinamiza a aula e contribui para o aprendizado na sala de aula, mesmo usando-o também para fins de distração e divertimento. PALAVRAS-CHAVE: uso do vídeo; vídeo como recurso didático; vídeo como diversão. APRESENTAÇÃO A busca por atingir maior qualidade no desenvolvimento das aulas, tornando-as mais atrativas com utilização de recursos audiovisuais tem-se tornado cada vez mais comum. Assim, o objetivo de nossa pesquisa é analisar como professores e alunos entendem o uso do vídeo na sala de aula. A prática do uso do vídeo está chegando à sala de aula e dele se esperam, como em tecnologias anteriores, soluções imediatas para os problemas crônicos do ensino-aprendizagem. O vídeo ajuda um bom professor a atrair os alunos, modificando substancialmente a relação pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional. O vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, 1 Concluinte de Pedagogia-Centro de Educação - UFPE. francineide-ramos@hotmail.com 2 Concluinte de Pedagogia-Centro de Educação - UFPE. josianne.paixao@hotmail.com 3 Professor adjunto do Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóficos de Educação, Centro de Educação. sergio.abranches@ufpe.br

2 para os alunos, significa descanso e não aula, o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos do planejamento pedagógico. Mas, ao mesmo tempo, saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula. Vídeo significa também uma forma multilingüística, com superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mas aproxima da sensibilidade e prática do homem urbano, ainda distante da linguagem educacional, mas apoiada no discurso verbal-escrito. Shulher e Wittich já falavam que 2 em apenas poucas décadas, o ensino liberta-se de sua quase completa dependência da expressão verbal face a face, requerendo hoje a capacidade de seleção e utilização de novos meios que permitam esclarecer melhor os contextos das matérias desta nossa era do espaço, bem como as transformações que ocorrem em todo o mundo, com novos lugares e situações (1992, p. 13). Percebe-se então que a inserção de novas tecnologias na escola, em particular, para o uso do vídeo na sala de aula, tem sua importância marcada pela quebra da rotina do trabalho docente, requerendo do professor posições, adaptações e mudanças na sua prática pedagógica. Isso acontece há décadas, pois desde antes, procuravam-se novos meios para o desenvolvimento dinâmico da sala de aula. Sabemos que, antes, os meios audiovisuais eram focados, de início, por televisão. Hoje, vivemos numa era em que até o vídeo está ficando ultrapassado, dando lugar ao DVD, a conhecida era digital, e mesmo assim os professores recusam-se a dar aula utilizando este meio que tem vital importância cultural na vivência da sala de aula. É difícil encontrar escolas que têm o privilégio de terem o recurso audiovisual em suas salas de aula, como também outras que dispõem desses recursos, mas não valorizam, deixando-os esquecidos ou trancados em grades para não serem roubados. Através das nossas vivências em sala de aula, percebemos que alguns professores se limitam ao uso do vídeo na sala por achar que esse recurso não é viável no método de ensino tradicional, excluindo outros meios no aprendizado de seus alunos. Também há aqueles professores que não

3 conseguem identificar o recurso didático do vídeo e utilizam-no apenas para passar o tempo e distrair os alunos sem que esse vídeo seja trabalhado do ponto de vista educacional. Diretores ou gestores têm visão distorcida sobre a utilização do vídeo como recurso didático e alegam que muitos professores utilizam-no para simplesmente distrair os alunos, excluindo assim, o seu papel de professor. Por outro lado, os alunos habituados com a diversidade presente no diaa-dia esperam na sala de aula algo diferente, motivador, investigador, algo que os tire da sua realidade e os transportem para outro mundo, outros conhecimentos, de maneira dinâmica, saindo da forma tradicional e restrita às paredes da sala de aula. Litwin enfoca, em seu livro Tecnologia Educacional, que existem crianças que chegam à escola tendo visto o mundo apenas pela televisão; outros chegam com múltiplas experiências e contatos enriquecedores com outros adultos e com o meio. Segundo ela, as mensagens que os meios emitem não partem da vida cotidiana. No entanto, é importante integrá-los na sala de aula como elemento constitutivo da vida diária e do conhecimento experiencial (1997, p. 23). Podemos citar também aqueles alunos que não têm contato com o vídeo, ou até mesmo nunca tiveram, e se sentem entusiasmados, aprendendo através dos mesmos, por ser algo novo, diferente e fora do que eles estão habituados a ver na sala de aula. Daí a importância de saber como professores e alunos percebem o vídeo na prática pedagógica, incluindo suas expectativas diante de uma aula dinâmica ou monótona. Diante desses fatos, temos como objetivo geral desta pesquisa analisar como o uso do vídeo é visto por professores e alunos da 3ª série de escolas públicas da rede Municipal de Camaragibe, ou seja, perceber a representação dos professores e alunos sobre o vídeo na sala de aula. Fizemos uso das seguintes hipóteses: a utilização do vídeo como auxílio à prática pedagógica pode contribuir para a motivação do professor e do aluno; o vídeo é visto pelos docentes como recurso pedagógico que dinamiza e facilita a construção do aprendizado; os alunos vêem o vídeo como uma forma divertida de aprender. 3

4 FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA O avanço da tecnologia possibilitou novas formas de ensinar e aprender. Hoje em dia existem diversos meios para auxiliar professor e aluno nas diferentes maneiras de aprender. A educação deve ser contextualizada, uma vez que o conhecimento é uma construção humana de significados que têm um sentido para a vida do indivíduo. Ora, se a vida, o trabalho, a sociedade são permeados pela tecnologia, também a educação deve abrir-se para essa nova realidade e preparar os cidadãos para serem competentes, críticos, participantes, livres e solidários nessa sociedade do conhecimento. O vídeo é uma grande sala de aula. Contudo, só quem foi educado com esse recurso pode usufruir de todo esse espaço. Segundo Carneiro (2003), houve um tempo em que na escola os alunos recebiam a totalidade das informações, ou seja, não havia outras formas de aprender. Hoje, nossos estudantes têm diferentes fontes de informações. No entanto, é preciso que as escolas utilizem várias linguagens para contribuir para que esses alunos possam ter uma consciência crítica a respeito de todas as informações que chegarem até ele. É claro que não podemos utilizar só o vídeo, pois a leitura, debate, exposições também contribuem no ensinoaprendizado. O universo infantil é permeado de fantasias, contos de fada, histórias de carochinha. Com meios tecnológicos audiovisuais, as crianças têm acesso a um grande número de produtos, trazendo um papel significativo na socialização da criança. A mediação do professor é necessária para o desenvolvimento de habilidades e competências sociais, afetivas e cognitivas. Daí a importância de programas infantis de qualidade. A integração da tecnologia de TV e vídeo ao processo de ensinoaprendizagem requer do professor desempenhar nova função a de protagonista dessa integração. Para isso, o professor deve preparar-se para mediar a cultura televisiva e as necessidades de desenvolvimentos cognitivos, sociais e emocionais dos alunos. Incorporar a TV e o vídeo à educação significa introduzir outras linguagens, outro modo de pensar e receber, num espaço em que as atividades se apóiam muito mais nas linguagens escrita e falada. 4

5 É necessário refletir sobre a função que o programa desempenhará e como serão a abordagem e a adaptação dos conteúdos na sala de aula. De acordo com Ferrés, as melhores possibilidades e as piores limitações do vídeo decorrem da qualidade dos programas e da preparação do professor para usálo de forma criativa e participativa (1996, p. 128). Em sala de aula, o vídeo oferece vários procedimentos técnicos ao professor: parar, adiantar, voltar, utilizar só a imagem e o som, estudar quadro a quadro imagens e textos importantes. Serve também para fazer exercícios de análises e para formar atitudes de observação na criança, permitindo observar elementos não visíveis à primeira vez, escutar o que não fora capitado, selecionar detalhes, ler uma mensagem de modo diferente do habitual. O vídeo também é utilizado para propor informação de conteúdo, motivação, ilustração e meio de expressão. O vídeo também é escrita. Os textos, legendas, citações aparecem cada vez mais na tela, principalmente nas traduções e nas entrevistas com estrangeiros. O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente o racional. A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador costura as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. Desenvolvê-las depende da iniciativa e da participação do professor, adequando e criando modos de utilizar o vídeo na sala de aula, construindo um objeto de desejo que conduz o estudante a avançar e despertando a curiosidade de saber mais. Os PCNs já vêm mostrando a importância de melhorar a qualidade do ensino. Efetivar essa intenção no cotidiano de cada escola supõe que os PCNs sejam divulgados, estudados e compreendidos, enfatizando a distribuição gratuita de recursos audiovisuais. No entanto, o que vemos é outra realidade, pois poucas escolas possuem esses meios e quando têm, a quantidade é restrita. TV e vídeo são recursos úteis para facilitar a modificação da prática docente e dos hábitos estudantis, seja qual for a área de conhecimento 5

6 curricular, atraindo espontaneamente a atenção e o interesse dos alunos e, quando bem utilizados, podem provocar a busca de conhecimentos. Além de trazerem para a sala de aula de um modo muito vivo as questões da realidade, TV e vídeo podem ser um aliado importante no tratamento dos temas transversais inseridos nos PCNs, reforçando também a interação entre diferentes disciplinas. Com isso, a escola deverá construir verdadeiras relações entre a cultura dos alunos, a comunidade social e a acadêmica, com o objetivo de dar uma resposta em termos de eqüidade social, que em nenhum caso poderá evitar o conhecimento que os alunos possuem a partir de suas exposições com os meios. No entanto, a utilização dos meios em sala de aula pode abrir múltiplas portas de entrada para se ter acesso ao conhecimento disciplinar. Não se trata apenas de equipar as escolas, mas de construir projetos pertinentes, que atendam à peculiaridade de cada cultura. Litwin afirma que o vídeo oferece flexibilidade aos horários de aula, a possibilidade de adequação aos ritmos de estudo dos alunos e de planificação de diversas situações de recepção (1997, p. 71). Atualmente, a cultura letrada enfrenta uma crise provocada pelas novas tecnologias audiovisuais, pois grande parte da informação que dá acesso ao saber passa pela imagem, e além disso, sustenta-se que estas mudanças estão produzindo em nossa sociedade novas condições de saber, novas formas de sentir e de se sensibilizar, novos modos de se encontrar e de sociabilidade. Segundo Perez Gomes, 6 Os meios de comunicação social enfraquecem a função transmissora da escola e fortalecem suas funções orientadoras e compensatórias, já que transmitem instrumentos e produtos culturais mais poderosos e atrativos que o ensino escolar. (...) A educação deveria cumprir uma função crítica: provocar e facilitar a construção do conhecimento que o aluno adquire fora da escola e, em particular, o conhecimento que lhe chega através dos meios (1993, p. 73). Os meios e os métodos tecnológicos que se incorporam ao campo educativo têm sua origem em outros âmbitos (empresas ou área militar). Esta transposição de meios e métodos de um para o outro arrasta os conceitos e

7 valorizações da racionalidade instrumental ou técnica. A educação, por sua vez, traz esses meios audiovisuais para a sala de aula na busca de melhorar o ensino, como também, permitir que os alunos tenham contato com os mesmos. Há nas escolas inúmeras oportunidades para o uso do vídeo, que são, no entanto, aproveitados apenas para fins recreativos, geralmente em ocasiões festivas. Como afirma Moran (2000), o vídeo na cabeça dos alunos significa descanso e não aula. Sabe-se que é realmente valiosa sua contribuição nesses casos, mas utilizá-los apenas desse modo é um desperdício. Moran enfatiza que os professores devem aproveitar as expectativas positivas dos alunos para atraí-los para os assuntos do planejamento pedagógico. A aplicação do vídeo para finalidades didáticas é indispensável. A utilização do vídeo na sala desperta muita coisa, mexe com o corpo, com os sentidos. O vídeo explora o ver, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as relações espaciais. Desenvolve um ver com múltiplos recortes da realidade, através dos planos. A linguagem do vídeo responde à sensibilidade, além de solicitar constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação primordial do mundo, porém sua utilização ideal depende do professor. Para Moran (2000), o uso do vídeo pode tornar-se inadequado em sala de aula quando o professor o utiliza de maneira incorreta, como por exemplo, o vídeo tapa-buraco que é colocado quando há um problema inesperado, como a ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula. Outros exemplos são: o vídeo-enrolação, no qual é exibido um vídeo sem muita ligação com a matéria, onde o vídeo é usado como forma de camuflar a aula; o vídeo deslumbramento, onde o professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e exibe vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes, diminuindo a eficácia do seu uso e empobrecendo as aulas; o vídeo perfeição que inclui professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos, porém, os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los; e por fim, só vídeo, no qual, não é satisfatório 7

8 didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes. No entanto, o uso do vídeo se torna coerente quando introduz um novo assunto para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas, quando ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos, quando traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, quando a vida se aproxima da escola através do vídeo, quando mostra determinado assunto, de forma direta - informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação, e de forma indireta - mostra um tema permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares. Existe também a possibilidade de se utilizar o vídeo-espelho que é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos, inclusive para a análise do grupo e dos papéis de cada um. Porém, o professor precisa perder o medo do uso do vídeo na sala de aula e perceber como ele interfere no mundo escrito, modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações e contextos mais próximos do aluno. A postura do professor diante de uma aula com vídeo deve ser bastante coerente e oportuna, podendo exibir as cenas mais importantes e comentá-las com os alunos a partir do que estes destacam ou perguntam. É uma conversa sobre o vídeo, com o professor como moderador. O professor não deve ser o primeiro a dar sua opinião, nem monopolizar a discussão, mas tampouco deve ficar em cima do muro. Deve posicionar-se, depois dos alunos, trabalhando sempre dois planos: o ideal (o que deveria ser) e o real (o que costuma ser). É necessário buscar o equilíbrio entre as necessidades básicas de aprendizagem e o uso das tecnologias. Muitos se deixam seduzir pelas possibilidades dessas tecnologias e se esquecem que elas devem ser usadas com um propósito educacional. As novas tecnologias, quando bem utilizadas, preparam educadores e educandos para não se deixar manipular pelos meios, aumentam a autonomia, ampliam as possibilidades de aprendizagem e rompem as fronteiras do saber, pois nossos alunos já nasceram em um mundo mediado pela tecnologia e consideram-na parte intrínseca de suas vidas, mesmo que nas casas não haja muitos recursos tecnológicos. 8

9 Nossas escolas não foram planejadas, organizadas nem construídas para o uso das tecnologias. Assim, há uma infra-estrutura pouco visível que deve ser providenciada, como fios, cabos, tomadas, etc., em salas de aula e em todos os locais onde são ou venham a ser usados os equipamentos. Podem ser necessárias adaptações e construção de espaço físico, bem como a compra de mobiliário adequado. Oferecer as bases operacionais que deixam fluir naturalmente o uso da tecnologia exige do gestor grande dose de autonomia, iniciativa, criatividade, bem como capacidade de captação de recursos e de negociação com diferentes atores. Vale salientar que a escola perdeu o papel hegemônico na transmissão e distribuição do conhecimento, pois os meios de comunicação apresentam, de um modo atrativo, informação abundante e variada. As crianças interagem cotidianamente com os novos sistemas de comunicação e chegam à escola com bastante conhecimentos, concepções ideológicas e pré-concepções sobre os diferentes âmbitos da realidade. Frente a essa situação, as instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de incorporar as tecnologias da informação como conteúdos do ensino, mas também de reconhecer, a partir das concepções que as crianças têm sobre essas tecnologias, como elaborar, desenvolver e avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma postura reflexiva sobre os conhecimentos e os usos tecnológicos. Neste sentido, Shuller e Wittich afirmam que 9 Além do papel tradicional do professor, como profissional competente em sua especialidade e em psicologia da aprendizagem, novo aspecto deve ser considerado sua responsabilidade no eficiente planejamento das aulas e na criação de condições de comunicação favoráveis ao ensino. (1962, p. 13). METODOLOGIA Com o objetivo de analisar como professores e alunos entendem o uso do vídeo na prática pedagógica, nossa pesquisa teve uma abordagem qualitativa (que coloca mais ênfase na subjetividade do que na objetividade

10 buscando exploração e entendimento), utilizando questionários e entrevistas estruturadas. Estas entrevistas são instrumentos propícios para permitir que os sujeitos pesquisados possam desenvolver seu pensamento e para que as informações obtidas possam ser confrontadas. Nosso campo de pesquisa era originalmente composto de duas escolas da rede municipal de Camaragibe, pois essas escolas possuem vídeo, porém utilizam de maneira diferente. Os sujeitos da pesquisa são professor e alunos da 3ª série, na faixa etária entre 9 e 10 anos. Queremos perceber a concepção que os mesmos têm sobre o uso do vídeo na sala de aula. Escolhemos essa série porque, como professora, mim identifico melhor com alunos nessas idades e minha dupla concordou com a escolha. Tendo em vista também que a professora dessa série tem em seu planejamento o uso do vídeo, enquanto nas outras séries havia uma certa dúvida, uma indisposição se iria utilizar ou não o vídeo em suas aulas. Visitamos uma das escolas escolhidas e constatamos que essa escola só utiliza o vídeo como um passa tempo nas sextas-feiras ou quando há algum imprevisto e não como recurso pedagógico. O vídeo fica em uma sala separada na secretaria e trancado por grades. A professora que quiser passar algum filme para seus alunos terá que transportá-lo para esta sala. Por este motivo, fizemos nossa pesquisa apenas em uma das escolas de Camaragibe Fomos na outra escola e verificamos que esta utiliza o vídeo não só como diversão, mas também como recurso pedagógico. Depois de combinarmos como seria desenvolvida nossa pesquisa na escola, retornamos no dia marcado para aplicar um questionário com os alunos, com perguntas que nos possibilitaram saber o contato que esses alunos têm com TV, vídeo e DVD, se possuem estes aparelhos na sua casa, se os utilizam com freqüência e o tipo de programas que mais gostam de assistir. Em outro dia voltamos à escola para fazermos a entrevista com a professora e com os alunos. O critério da escolha dos alunos para a entrevista foi de acordo com as respostas obtidas pelo questionário. Selecionamos aqueles que têm experiências diferentes com os recursos audiovisuais e 10

11 quanto à posse destes recursos. Dos quinze com quem fizemos o questionário, escolhemos cinco para a entrevista. Na entrevista com os alunos, as perguntas nos possibilitaram saber se eles têm contato com vídeo na escola, se a professora utiliza o vídeo na sala de aula e quais atividades foram realizadas através do vídeo, se gostam de assistir e aprendem nas aulas com vídeo, se a professora gosta de dar aulas com vídeo e quantas vezes esse recurso foi utilizado na sala de aula e se acham que ela deveria usar mais o vídeo para dar aulas. As perguntas foram respondidas de forma objetiva, porém algumas deveriam ser justificadas. Foi em número de dez o total de perguntas. A entrevista com a professora envolveu perguntas sobre o seu acesso a recursos audiovisuais, se possui vídeo ou DVD em casa e sabe manuseá-lo, que tipo de filmes ou programas gosta de assistir no vídeo e se assiste com freqüência, se gosta de trabalhar com vídeo em sala de aula, se prefere as aulas com vídeo ou as aulas convencionais, que programas mais gosta de exibir no vídeo e se é de sua preferência ou dos alunos, o que seus alunos gostam de assistir no vídeo em sala de aula e o que eles acham dessa utilização, se há um bom rendimento do conteúdo apresentado nos vídeos assistidos e em que ocasião usa o vídeo e como isso acontece. A quantidade de perguntas foram onze. Algumas deveriam ser justificadas e outras eram objetivas. Encerramos as entrevistas agradecendo à professora e aos alunos pela importante participação e colaboração na nossa pesquisa. Lembramos que, desde o primeiro contato que tivemos com a professora, informamos à mesma que seu nome e de seus alunos não seriam revelados. 11 OS QUESTIONÁRIOS COM OS ALUNOS No dia marcado para a aplicação dos questionários, chegamos à escola às 13:30h. A aula já havia começado. A professora nos deu permissão para realizarmos o questionário com os alunos após concluir a aula que já havia sido iniciada. Durante esse tempo, fomos escolhendo os 15 alunos para nosso questionário dentre os 22 que estavam presentes de acordo com a desenvoltura que cada um apresentava na aula. Não foi difícil escolher;

12 selecionamos os alunos de acordo com a desenvoltura dos mesmos na sala de aula, percebendo em que se diferenciam um dos outros. Os alunos mostravam-se curiosos. Queriam fazer o questionário e estavam achando legal responder a essas perguntas. Tivemos que ler as perguntas para alguns, pois mesmo lendo com pouca dificuldade, não conseguiam interpretar com clareza. Através do questionário realizado, percebemos que os alunos conhecem o vídeo, mas apenas cinco possuem em casa. Entre esses alunos, houve duas alunas que, mesmo conhecendo o vídeo, disseram que nunca assistiram nele, porém, esqueceram que já tiveram oportunidade de assistir vídeo na sala de aula. Dá para perceber que esse...nunca assisti... está relacionado ao uso do vídeo em casa, e não na escola. Mesmo para aqueles que não têm vídeo em casa, ele se faz presente na casa dos colegas, como podemos verificar na resposta:... eu assisto filme na casa do meu colega. Três alunos não têm vídeo em casa e ainda não o viram na casa de algum colega ou vizinho. Para esta realidade, o vídeo se torna uma novidade na sala de aula. Treze dos alunos entrevistados gostam de assistir filmes no vídeo, quatro desses citaram também desenhos. Dois alunos não assistiram nada. 12 AS ENTREVISTAS COM OS ALUNOS Nossa entrevista foi feita com cinco alunos. De acordo com o que eles respondiam, nós íamos escrevendo suas respostas individualmente. Todos os cincos alunos entrevistados já viram o vídeo na escola e na sala de aula. Os cincos responderam que a professora utiliza o vídeo em sala de aula e o que assistiram foram um programa educativo que enfocava o comportamento dos alunos na escola e o filme de Xuxa (Abracadabra). Dois alunos entrevistados faltaram à aula em que a professora passou o filme da Xuxa. Dois dos alunos gostam de assistir aula com vídeo e justificam que aprendem e a aula se torna divertida além de fazerem pouca tarefa, como podemos perceber na fala:... a gente assiste e não faz muita tarefa. Porém, três alunos disseram que não gostam de assistir aula com vídeo porque a

13 professora não controla o barulho dos outros meninos e não aprendem nada; um outro ainda diz:...filme eu assisto em casa,... filme é diversão. Quando perguntamos se a professora gosta de dar aulas com vídeo, três alunos responderam que sim, porém há muito barulho. Um desses alunos disse que mesmo gostando de dar aulas com vídeo, a professora às vezes se agita durante a aula. Outro diz que a professora gosta de dar aulas simplesmente porque a mesma diz que vai dar outras aulas com vídeo. Dois alunos entrevistados responderam que a professora não gosta de dar aula com vídeo porque ela reclama muito do barulho da turma. Ficamos curiosas com a resposta de dois alunos que no questionário afirmaram que não assistiram nada no vídeo, porém participaram das aulas com vídeo. Na fala de um, podemos verificar o quanto ele gosta das aulas com vídeo porque:... com vídeo é diferente, a gente brinca e não faz muito dever. Podemos perceber o quanto o vídeo está ligado à diversão na concepção desses alunos. Quatro dos alunos responderam que a professora deveria usar o vídeo mais vezes para dar aulas, no entanto, um respondeu que não e justificou:... porque acaba na bagunça e a gente não assiste direito. Porém, mesmo gostando das aulas com vídeo, dois dos quatros alunos reclamaram do barulho. 13 A ENTREVISTA COM A PROFESSORA No término da entrevista com os alunos fomos entrevistar a professora. Ela não ouviu a entrevista com os alunos e isso ajudou na nossa pesquisa. A professora tem acesso a recursos audiovisuais, possui DVD em casa e sabe manuseá-lo, tanto quanto o vídeo. Ela assiste filmes de romance, desenhos e programas educativos com seus filhos pequenos nos finais de semana. Perguntamos se ela gosta de trabalhar com vídeo em sala de aula e ela respondeu que sim, pois a aula se torna enriquecedora e dinâmica, os alunos se sentem envolvidos, participam e aprendem, porém ela afirma que há aqueles que ficam inquietos, mas é, segundo ela, a minoria da turma. Ela passa programas educativos que tenham coerência com o conteúdo estudado;

14 no entanto, os alunos preferem filmes infantis, por isso ela alterna para que todos fiquem satisfeitos. Ela afirma que há um bom rendimento do conteúdo, pois como a aula se torna dinâmica, diferente, os alunos participam e prestam atenção. Para finalizar nossa entrevista, perguntamos em que ocasião ela usa o vídeo e como isso acontece; ela respondeu: Uso na sala de aula, como parte do conteúdo estudado, deixo os alunos se expressarem para depois fazer minhas colocações. Uso também nas sextas-feiras como forma de uma aula recreativa, onde os alunos escolhem o filme que querem assistir através da votação. 14 Informamos que a entrevista foi entregue à professora e a mesma foi lendo e respondendo e apenas tiramos algumas dúvidas quando preciso. ANÁLISE DE COMPARAÇÃO DAS ENTREVISTAS Ao comparar a entrevista da professora com a dos alunos, verificamos que os alunos têm o vídeo como diversão, algo diferente ; porém para a professora, além dessa concepção está o foco educativo: o vídeo contribui para o aprendizado do aluno, a aula se torna dinâmica. Como está escrito na fundamentação teórica, o universo infantil é permeado de fantasias, contos de fadas, histórias de carochinha. Com meios tecnológicos audiovisuais, as crianças têm acesso a um grande número de produtos, trazendo um papel significativo na socialização da criança. A mediação do professor é necessária para o desenvolvimento de habilidades e competências sociais, afetivas e cognitivas. Porém, não constatamos essa mediação ao analisar essas entrevistas com os alunos. Alguns alunos percebem a importância que o uso do vídeo tem na sala de aula, porém o que percebemos na fala de alguns deles é que, antes de exibir o vídeo na sala de aula, a professora precisa manter a turma em silêncio e motivada para a utilização desse recurso. Vejamos o que um aluno diz sobre isso:...ela deveria usar (o vídeo), mas tinha que manter a sala em silêncio. Outro aluno ainda afirma:... é bom aprender assistindo, mas os meninos têm que ficar calados.

15 Percebe-se, então, que os alunos sentem a necessidade do silêncio na sala de aula para o bom entendimento do que está sendo assistido. Cabe ao professor refletir sobre a função que o programa desempenhará e como serão a abordagem e a adaptação dos conteúdos na sala de aula. Ferrés afirma que as melhores possibilidades e as piores limitações do vídeo decorrem da qualidade dos programas e da preparação do professor para usá-los de forma criativa e participativa. Diante desses fatos, podemos afirmar que o vídeo é bem visto pelos alunos na sala de aula, porém o problema não está no seu uso e sim, no comportamento dos alunos diante de uma aula dinâmica. A professora afirma em sua entrevista que o uso do vídeo torna a aula diferente, dinâmica e, com isso, os alunos participam e prestam atenção; os alunos se sentem envolvidos com a aula, participam e aprendem ; no entanto, os alunos afirmam que há muito barulho na sala de aula e por isso não conseguem assistir direito: os outros alunos fazem barulho, cantam e eu não gosto, a professora pede para calar mas não adianta. Os cincos alunos entrevistados relataram sobre esse barulho. Deduzimos então que é difícil aprender se não se consegue prestar atenção. Moran (2000), como está escrito na fundamentação teórica, cita exemplos de vários tipos de vídeo como: o vídeo-enrolação, no qual é exibido um vídeo sem muita ligação com a matéria, onde o vídeo é usado como forma de camuflar a aula; o vídeo deslumbramento, onde o professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e exibe vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes, diminuindo a eficácia do seu uso e empobrecendo as aulas; o vídeo perfeição que inclui professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos, porém, os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los; e por fim, só vídeo, no qual, não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes. Diante desses dados, podemos perceber que a professora faz uso de dois exemplos de vídeo citados por Moran, o vídeo-enrolação pois não há coerência com a matéria e só vídeo onde exibe o vídeo sem discuti-lo e integrá-lo com o assunto de aula. Neste 15

16 caso, seria bom que a professora fizesse uso de outro exemplo de utilização do vídeo (o vídeo-espelho), também citado por Moran, que é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos, inclusive para a análise do grupo e dos papéis de cada um. É necessário buscar o equilíbrio entre as necessidades básicas de aprendizagem e o uso das tecnologias, que devem ser usadas com um propósito educacional. A integração de tecnologias de TV e vídeo ao processo de ensinoaprendizagem requer do professor desempenhar nova função a de protagonista dessa integração. Para isso, o professor deve preparar-se para mediar a cultura televisiva e as necessidades de desenvolvimentos cognitivos, sociais e emocionais dos alunos. Procurando saber como o uso do vídeo é visto por professores e alunos da 3ª série de escolas públicas da rede Municipal de Camaragibe na prática pedagógica, chegamos à conclusão que os alunos vêem o uso do vídeo na sala de aula como diversão e não como auxílio para a motivação da prática pedagógica, porém a professora vê o vídeo como recurso didático que dinamiza a aula e contribui para o aprendizado, além de utilizá-lo para divertir a turma nas sextas-feiras com a exibição de filmes infantis. No entanto, enquanto a professora vê o uso do vídeo na sala de aula como recurso pedagógico que dinamiza e facilita a construção do aprendizado, para os alunos o vídeo está associado à diversão e não, ao aprendizado escolar, pois eles não vêem o uso do vídeo como uma forma divertida de aprender e sim, como diversão. Diante dos dados coletados percebemos que há uma contradição entre a visão do professor e a visão dos alunos sobre o uso do vídeo na sala de aula. No entanto, nos inquietou saber como se dá essa diferença de conceitos sobre o uso do vídeo diante de uma aula com o mesmo. No final da nossa pesquisa ainda não podemos afirmar se a professora foi preparada em sua formação profissional para utilizar o vídeo ou outros meios tecnológicos em sala de aula. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARNEIRO, Maria Helena Silva, Entrevista. MEC/SEED. TV na Escola e os desafios de hoje: usos da televisão e do vídeo na escola. Módulo 2, 3.ed. Brasília: Seed/ Mec e UniRede, 2003.

17 LITWIN, Edith. Tecnologia Educacional. Políticas, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, MEC/SEED. TV na Escola e os desafios de hoje: usos da televisão e do vídeo na escola. Módulo 2. 3.ed. Brasília: Seed/ Mec e UniRede, MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 7.ed. Campinas: Papirus, SANCHO, Juana M. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, SHULLER, Charles F.; WITTICH, Walter A. Recursos audiovisuais na escola. Rio de Janeiro: Usaid,

18 QUESTIONÁRIO (ALUNOS) 1. Quantos anos você tem? Você assiste TV? ( ) Sim ( ) Não 3. Você conhece o vídeo cassete? ( ) Sim ( ) Não 4. Possui vídeo cassete ou DVD em casa? ( ) Sim ( )Não 5. Você já viu vídeo cassete ou DVD na casa de outra pessoa? ( ) Sim ( ) Não 6. Você usa o vídeo com freqüência? ( ) Sim ( ) Não 7. O que você mais gosta de assistir no vídeo ou na TV? ( ) Filmes ( ) Desenhos ( ) Esportes ( ) Programas de Auditório ( ) Jornais ( ) Comerciais ( ) Programas Educativos ( ) Outros 18 ENTREVISTA (ALUNOS) 1. Você já viu algum vídeo na escola? E na sala de aula? A sua professora usa vídeo na sala de aula? Quais as atividades (programas, filmes, desenhos) que você já assistiu através do vídeo na escola? Você gosta de assistir aula com vídeo? Você aprende nas aulas com vídeo? Por quê? Você prefere as aulas com ou sem vídeo? Por quê? A sua professora gosta de dar aulas com vídeo? Por quê? Você lembra quantas vezes a professora usou o vídeo para dar aulas? Você acha que ela deveria usar mais o vídeo para dar aula ou não? Por quê?...

19 19 ENTREVISTA (PROFESSOR) 1. Você tem acesso a recursos audiovisuais? Você possui aparelho de vídeo cassete ou DVD em casa? Sabe manuseá-lo? Que tipo de filmes ou programas gosta de assistir no vídeo?assiste com freqüência? Você gosta de trabalhar com vídeo em sala de aula? Por quê? Você prefere as aulas com vídeo ou as aulas convencionais? Por que? O que você mais gosta de passar no vídeo? É preferência sua ou dos alunos? O que os seus alunos gostam de assistir no vídeo em sala de aula? O que eles acham da aula utilizando o vídeo? Há um bom rendimento do conteúdo apresentado nos vídeos assistidos? Em que ocasião você usa o vídeo? Como isso acontece?...

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