Tribunal de Justiça de Minas Gerais

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1 Número do /001 Númeração Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Cabral da Silva Des.(a) Cabral da Silva 28/10/ /11/2014 EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL COLETIVO. RESCISÃO E/OU NÃO RENOVAÇÃO IMOTIVADA. POSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DO ART. 13, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II, DA LEI N 9.656/98. AUSENCIA DE ABUSO DE DIREITO. - A norma do art. 13, parágrafo único, inciso II, da Lei n 9.656/98, que proíbe a rescisão unilateral, não é aplicável ao contrato de prestação de serviços médicos de modalidade empresarial ou coletiva. - Deve ser prestigiada a autonomia da vontade dos contratantes, que livre e expressamente pactuaram cláusula resolutiva, pela qual qualquer das partes pode resilir unilateralmente o contrato, mediante denúncia prévia, notadamente quando firmada a avença entre duas pessoas jurídicas - O abuso de direito ocorre quando o exercício deste visa exclusivamente dano a outrem, não se aferindo tal ânimo no caso em exame. APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE ANULAÇÃO DE RESCISÃO UNILATERAL DE PLANO DE SAÚDE - COLETIVO - AUSENCIA DE COMPROVAÇÃO DE OFERTA AO CONSUMIDOR DE PLANO INDIVIDUAL - PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA E EM TRATAMENTO DE SAÚDE - VEDAÇÃO DA RESCISÃO OU SUSPENSÃO CONTRATUAL - RECURSO PROVIDO EM PARTE. - Estando o usuário em pleno tratamento médico, após diagnostico de câncer, não é lícito à empresa prestadora de serviços de saúde rescindir o contrato, ainda que contratado na forma coletiva, 1

2 clamando a situação o mesmo tratamento disposto no art. 13, inciso III da Lei 9.656/98, para situações em que o usuário estiver internado, em razão da tutela à vida e à saúde da pessoa humana, de estatura constitucional, levando-se, ainda, em consideração o fato de não ter restado comprovado a oferta ao usuário de transferência para plano individual da prestadora, sem carência, a fim de que pudesse dar continuidade ao tratamento. - A sentença que decidiu pela improcedência da ação dever ser reformada em parte e o recurso provido em parte. Desa. Mariângela Meyer APELAÇÃO CÍVEL Nº /001 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - APELANTE(S): JOÃO DE DEUS SANTOS - APELADO(A)(S): SO SAUDE ASSISTENCIA MEDICO HOSPITALAR LTDA A C Ó R D Ã O Vistos etc., acorda, em Turma, a 10ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, por maioria, em NEGAR PROVIMENTO. DES. ÁLVARES CABRAL DA SILVA RELATOR. DES. ÁLVARES CABRAL DA SILVA (RELATOR) V O T O Adoto o relatório do juízo "a quo", às fl. 158/158-verso por representar fidedignamente os fatos ocorridos em primeira instância. O presente recurso trata-se de apelação interposta contra decisão de fl. 158/161, proferida nos presentes autos que 2

3 parcialmente procedente os pedidos formulados na inicial, nos seguintes termos: João de Deus Santos ajuizou a presente ação em face de Só Saúde Assistência Médico Hospitalar Ltda. alegando ter ser beneficiário de um contrato de plano de saúde, modalidade empresarial (coletivo), firmado por AGS Telhados Ltda e a ré. Disse que a empresa ré denunciou o mesmo, fato com a qual não concorda, porque necessita do plano de saúde para realizar procedimentos médicos, inclusive ser internado, conforme medida cautelar apensada a este. Pediu a declaração de nulidade desse proceder da operadora, inclusive indenização por danos morais.concedida a liminar para obrigar o plano de saúde a autorizar a internação objeto da medida cautelar, no apenso.regularmente citada a ré compareceu em juízo contestando o pedido e arguindo preliminar de ilegitimidade ativa, por se tratar de plano coletivo. Disse que sua postura é lícita, por haver previsão contratual e que esta não é vedada pelo ordenamento jurídico, que somente veda tal proceder para os contratos individuais, o que não é a hipótese dos autos. Disse não ser aplicável à espécie o art. 13, da Lei 9.656/98. Impugnou a pretensão de condenação por danos morais. É o relatório, decido. Em suas razões recursais, às fl. 128/135, a parte apelante alegou que a sentença deveria ser reformada. Sustenta em síntese, que o contrato foi cancelado no curso do tratamento médico do recorrente. Que o previsto para os planos de saúde individuais deve ser estendido aos planos coletivos, ficando vedado o cancelamento unilateral. Que o cancelamento unilateral do contrato coletivo de saúde é imoral, abusivo, ilegal e inconstitucional. Ao final, requereu que fosse ofertado provimento ao recurso. Intimada, a parte apelada apresentou contra-razões recursais, à fl. 139/150. Este o sintético e necessário relatório. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do 3

4 apelo. Extrai-se dos autos que a apelante, GS TELHADOS LTDA. celebrou com a SÓ SAUDE, em 17/06/2009, Contrato de Prestação de Serviços Médicos e Hospitalares por prazo determinado, com duração de 12 (doze) meses, prolongando-se automaticamente (fl. 74-verso, cláusula 13.0). A operadora do plano de saúde houve por bem, todavia, notificar a empresa autora, em 17/06/2010, fl. 79, de que estaria rescindindo o contrato, nos termos permitidos pela cláusula 13.1 da avença que firmaram, ressaltando que, após 20/08/2010, interromperia a prestação dos serviços (fl. 141). Não se conformando com a resolução unilateral da avença, que, a seu ver, constitui abuso de direito, a autora ajuizou a presente ação. Pois bem. Como se observa, as partes celebraram contrato de prestação de serviços médicos na modalidade coletiva, o qual contém cláusula resolutiva expressa, segundo a qual qualquer dos contratantes pode rescindir o contrato, mediante prévia notificação. Confira-se (fl. 74-verso), item O caso em tela trata-se de contrato coletivo de plano de saúde. Logo, não são aplicáveis as normas protetivas destinada aos contratantes de serviços de prestação de serviços médicos na modalidade individual, sendo certo que, neste contexto, a norma do art. 13, parágrafo único, inciso II, da Lei n 9.656/98, que proíbe a rescisão unilateral do contrato não se mostra aplicável, pelo fato de se tratar aqui de contrato de prestação de serviços médicos na modalidade coletiva. Neste sentido já decidiu o STJ no Recurso Especial /RJ, de relatoria do Exmo. Sr. Ministro Massamy Uyeda julgado em 4

5 20/11/2007, DJe 17/03/2008: RECURSO ESPECIAL - SEGURO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE CONTRATAÇÃO COLETIVA - PACTUAÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.656/ APLICAÇÃO, EM PRINCÍPIO, AFASTADA - CLÁUSULA QUE PREVÊ A RESILIÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO, COM PRÉVIA NOTIFICAÇÃO - LEGALIDADE - A VEDAÇÃO CONSTANTE DO ARTIGO 13 DA LEI Nº 9.656/1998 RESTRINGE-SE AOS PLANOS OU SEGUROS DE SAÚDE INDIVIDUAIS OU FAMILIARES - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - VIOLAÇÃO - INOCORRÊNCIA - DIREITO DE DENÚNCIA UNILATERAL CONCEDIDA A AMBAS AS PARTES - RECURSO IMPROVIDO. I - O contrato de assistência médico-hospitalar em tela, com prazo indeterminado, fora celebrado entre as partes em data anterior à entrada em vigor da Lei nº de 1998, o que, em princípio, afastaria sua incidência à espécie; II - O pacto sob exame refere-se exclusivamente a plano ou seguro de assistência à saúde de contratação coletiva, enquanto que o artigo 13, parágrafo único, II, 'b', aponta a nulidade da denúncia unilateral nos planos ou seguros individuais ou familiares; III - O Código de Defesa do Consumidor considera abusiva e, portanto, nula de pleno direito, a cláusula contratual que autoriza o fornecedor a rescindir o contrato unilateralmente, se o mesmo direito não for concedido ao consumidor, o que, na espécie, incontroversamente, não se verificou; IV - Recurso especial não conhecido. Assim, malgrado tenha a apelante invocado a aplicação das normas de proteção ao consumidor, entendo que, tendo sido a contratação feita por pessoa jurídica que, nessa qualidade, tem plenas condições de aquilatar o conteúdo do contrato e apurar o efetivo atendimento aos interesses dos usuários, não há que se falar na alegada nulidade da cláusula discutida. Note-se, ademais, que a mencionada cláusula faculta a ambas as partes contratantes o direito à não renovação do contrato, sem ônus, circunstância que fragiliza a alegação de desproporcionalidade. 5

6 Impor à recorrida tal obrigação afrontaria, de fato, o princípio da autonomia da vontade em sua mais tradicional expressão, qual seja, a liberdade de contratar (Carlos Roberto Gonçalves. Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Editora Saraiva, 2004, v. III, p. 20): "6.1. Princípio da autonomia da vontade Tradicionalmente, desde o direito romano, as pessoas são livres para contratar. Essa liberdade abrange o direito de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, ou seja, o direito de contratar e de não contratar, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. O princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontade, suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica. Têm as partes a faculdade de celebrar ou não contratos, sem qualquer interferência do Estado." Afrontar-se-ia, ademais, o real objetivo do Código de Defesa do Consumidor, que não é o de atribuir direitos absolutos ao sujeito tutelado, trazendo desequilíbrio à relação jurídica estabelecida, mas, sim, o de dar harmonia às relações massificadas, trazendo equilíbrio às prestações das partes contratantes, conforme determina o seu art. 4º, inc. III: "Art. 4º. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada ao 'caput' pela Lei nº 9.008, de ) (...) 6

7 II - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (artigo 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores." Os ensinamentos de José Geraldo Brito Filomeno, um dos autores do anteprojeto do CDC, deixam bem claro que a política abraçada pelo Código não busca conferir aos direitos ali previstos aplicação descomedida e indiscriminada, de forma a beneficiar o consumidor em detrimento do fornecedor, em qualquer hipótese, mas, ao contrário, visa à harmonia das relações de consumo, à igualdade entre as partes (Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005, p. 17): "Trata ainda o Código de uma 'política nacional de relações de consumo', justificando nossa assertiva já feita no pórtico do presente tópico no sentido de que se trata em última análise de uma 'filosofia de ação', exatamente porque não se trata tão-somente do consumidor, senão da almejada harmonia das sobreditas 'relações de consumo'." Não se pode compelir a operadora do plano de saúde, com efeito, a manter ad eternum o contrato coletivo empresarial, mormente quando a legislação aplicável assim não dispõe. Em casos como o dos autos, em que se discute a possibilidade de rescisão unilateral por quaisquer dos contratantes de contrato coletivo de saúde, atente-se para os seguintes julgados: CONTRATO COLETIVO DE PLANO DE SAÚDE - NOTIFICAÇÃO QUANTO À RESCISÃO - POSSIBILIDADE DA DENÚNCIA UNILATERAL - DESCARACTERIZAÇÃO PARA CONTRATO INDIVIDUAL - INADMISSIBILIDADE. O contrato de plano de saúde em grupo, embora 7

8 encerre relação jurídica bilateral e acomode a incidência das normas do Código de Defesa do Consumidor, pode ser rescindido por um dos contratantes, se o faz mediante pré-aviso e com base em cláusula contratual expressa. Não há como descaracterizar o contrato coletivo para individual, por não ter sido o contratado e por possuir condições diversas. (TJMG; Número do processo: /002(1). Relator: Des.(a) JOSÉ ANTÔNIO BRAGA. Data do Julgamento: 01/12/2009. Data da Publicação: 25/01/2010) "CONTRATO COLETIVO DE PLANO DE SAÚDE - NOTIFICAÇÃO QUANTO À RESCISÃO - POSSIBILIDADE DA DENÚNCIA UNILATERAL - DESCARACTERIZAÇÃO PARA CONTRATO INDIVIDUAL - INADMISSIBILIDADE. O contrato de plano de saúde em grupo, embora encerre relação jurídica bilateral e acomode a incidência das normas do Código de Defesa do Consumidor, pode ser rescindido por um dos contratantes, se o faz mediante pré-aviso e com base em cláusula contratual expressa. Não há como descaracterizar o contrato coletivo para individual, por não ter sido o contratado e por possuir condições diversas".(tjmg. Apelação Cível /002, Rel. Des.(a) José Antônio Braga, 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 01/12/2009, publicação da súmula em 25/01/2010). "PLANO DE SAÚDE - RESCISÃO - PREVISÃO CONTRATUTAL - POSSIBILIDADE. Se o contrato de plano de saúde, firmado por entidade associativa a favor de seus sócios, contém previsão de rescisão unilateral por qualquer das partes, legítima é aquela levada a efeito pela empresa operadora do plano, uma vez cumpridas as exigências das cláusulas específicas, dentre elas a notificação com a antecedência prevista, possibilitando aos beneficiários, nesse período, a migração para outro plano".(tjmg. Apelação Cível /000, Rel. Des.(a) Guilherme Luciano Baeta Nunes, julgamento em 04/11/2004, publicação da súmula em 24/11/2004). Mostra-se oportuno consignar, por fim, não se vislumbrar também o alegado abuso de direito, eis que a apelada apenas se utilizou de uma faculdade conferida a ela pelo contrato que foi pactuado livremente entre as partes, não se vislumbrando abuso de 8

9 direito na rescisão unilateral deste. A insurgência da apelante, em suma, não há como prosperar. Com essas razões e firme neste entendimento, NEGO PROVIMENTO AO APELO, mantendo incólume a sentença recorrida, por seus e por estes fundamentos, ressalvando que, diante da sucumbência, as custas processuais e os honorários advocatícios deverão ser arcados, conforme fixado no pronunciamento de primeiro grau, pela autora/apelante, e não pela ré/apelada, como constou do respectivo dispositivo, suspensa a exigibilidade. Custas recursais, pela apelante. DES. VEIGA DE OLIVEIRA (REVISOR) - De acordo com o(a) Relator(a). DESA. MARIÂNGELA MEYER Ouso divergir do Douto Relator pelas razões a seguir expostas. O MM. Juiz julgou improcedente o pedido de anulação da rescisão do contrato de saúde firmado entre o autor e a apelada por intermédio da A G S Telhados Ltda, sob o fundamento de ter restado plenamente válida a rescisão unilateral do contrato. Respeitado o entendimento do magistrado prolator da sentença, entendo que a ação deva ser julgada procedente pelos motivos a seguir expostos. Inicialmente, saliento que a presente demanda versa sobre relação de consumo, visto que se amolda aos dispositivos constantes dos arts. 2º e 3º da Lei 8.078/90 e, por conseguinte, necessária se faz a observância das normas inseridas no Código de Defesa do Consumidor. 9

10 Esse entendimento está sufragado pelo e. Superior Tribunal de Justiça, nos termos da Súmula 469: "Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde." Quanto à possibilidade de rescisão unilateral do contrato coletivo de plano de saúde empresarial, dispõe o art. 17 da Resolução Normativa/ANS nº 195/09, in verbis: "Art. 17 As condições de rescisão do contrato ou de suspensão de cobertura, nos planos privados de assistência à saúde coletivos por adesão ou empresarial, devem também constar do contrato celebrado entre as partes. Parágrafo único. Os contratos de planos privados de assistência à saúde coletivos por adesão ou empresarial somente poderão ser rescindidos imotivadamente após a vigência do período de doze meses e mediante prévia notificação da outra parte com antecedência mínima de sessenta dias." Ressalte-se que não se pode aplicar aos contratos coletivos, por analogia, a proibição de rescisão unilateral dos contratos individuais, prevista no inc. II do parágrafo único do art. 13 da Lei 9.656/98. A propósito, transcrevo julgados do e. STJ, in verbis: "RECURSO ESPECIAL - SEGURO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE CONTRATAÇÃO COLETIVA - PACTUAÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.656/ APLICAÇÃO, EM PRINCÍPIO, AFASTADA - CLÁUSULA QUE PREVÊ A RESILIÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO, COM PRÉVIA NOTIFICAÇÃO - LEGALIDADE - A VEDAÇÃO CONSTANTE DO ARTIGO 13 DA LEI Nº 9.656/1998 RESTRINGE-SE AOS PLANOS OU SEGUROS DE SAÚDE INDIVIDUAIS OU FAMILIARES - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - VIOLAÇÃO - INOCORRÊNCIA - DIREITO DE DENÚNCIA UNILATERAL CONCEDIDA A AMBAS AS PARTES - RECURSO IMPROVIDO. [...] 10

11 II - O pacto sob exame refere-se exclusivamente a plano ou seguro de assistência à saúde de contratação coletiva, enquanto que o artigo 13, parágrafo único, II, "b", aponta a nulidade da denúncia unilateral nos planos ou seguros individuais ou familiares; [...] IV - Recurso especial não conhecido." (REsp /RJ, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, QUARTA TURMA, DJe 17/03/2008). Entretanto, por outro lado, os beneficiários de contratos coletivos empresariais têm direito à continuidade dos serviços de assistência à saúde, na hipótese de rescisão imotivada, nos termos do art. 1º da Resolução/CONSU nº 19/99, in verbis: "Art. 1º As operadoras de planos ou seguros de assistência à saúde, que administram ou operam planos coletivos empresariais ou por adesão para empresas que concedem esse benefício a seus empregados, ou exempregados, deverão disponibilizar plano ou seguro de assistência à saúde na modalidade individual ou familiar ao universo de beneficiários, no caso de cancelamento desse benefício, sem necessidade de cumprimento de novos prazos de carência." Na demanda em exame, ainda que a comunicação da rescisão unilateral por parte da apelada-ré tenha sido efetivada após a vigência do período de 12 meses (fls.79), e que tal situação também está prevista nas condições gerais do contrato coletivo empresarial (fl. 74v), não consta dos autos prova da disponibilização de um contrato individual de plano de saúde a apelante, o que inviabiliza a extinção do vínculo contratual na forma pretendida pela apelada-ré. Nesse sentido, a decisão proferida pelo TJDFT, in verbis: "CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO COLETIVO DE SAÚDE. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. REJEITADA. RESILIÇÃO UNILATERAL DA AVENÇA. PREVISÃO CONTRATUAL. 11

12 OBSERVÂNCIA DE TODAS AS REGRAS LEGAIS E CONTRATUAIS. LIBERDADE DE CONTRATAR. IMPOSIÇÃO DE MANUTENÇÃO DO CONTRATO POR TEMPO INDEFINIDO. IMPOSSIBILIDADE. DESAMPARO DOS BENEFICIÁRIOS. INOCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA. [...] 7. A rescisão unilateral do plano de saúde coletivo não implica o desemparo absoluto dos empregados que dele se beneficiavam, haja vista que a Resolução n. 19/99 do Conselho de Saúde Suplementar, em seu art. 2º, determina a oferta de opção de migração para plano de saúde individual na hipótese de encerramento do contrato coletivo, o que prescinde de novo cumprimento do período de carência. 8. Em consonância com tal compreensão, tem-se o princípio da transparência, inserido no artigo 4º do CDC, que segundo uma interpretação sistemática significa o fornecimento de informação clara e correta sobre o contrato a ser firmado, além de lealdade e respeito nas relações contratadas pelo fornecedor e consumidor. [...] 11. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM REJEITADA. DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DAS RÉS. NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DA AUTORA." (Acórdão n , APC, Relator: ALFEU MACHADO, 1ª Turma Cível, Publicado no DJE: 20/08/2013. Pág.: 141). "DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PLANO DE SAÚDE. PRELIMINAR DE ILEGITMIDADE ATIVA. REJEIÇÃO. MÉRITO: RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO DO PLANO DE SAÚDE COLETIVO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO SEGURADO. DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS. INDENIZAÇÃO. CABIMENTO. DISPONIBILIZAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE NA MODALIDADE INDIVIDUAL. OBRIGAÇÃO LEGAL. LIMITAÇÃO TEMPORAL DO CONTRATO INDIVIDUAL A SER DISPONIBILIZADO. NÃO 12

13 CABIMENTO. [...] 2. A Resolução n. 19 do Conselho de Saúde - CONSU estabelece que operadoras de assistência à saúde devem oferecer um plano na modalidade individual, quando houver extinção da modalidade coletiva, sem a necessidade de cumprir novo prazo de carência. 3. O contrato individual a ser disponibilizado em tais hipóteses não se encontram submetidos à limitação temporal prevista no 1º do artigo 30 da Lei nº 9.656/ Apelação Cível conhecida. Preliminar rejeitada. No mérito, recurso não provido." (Acórdão n , APC, Relator: NÍDIA CORRÊA LIMA, 3ª Turma Cível, Publicado no DJE: 24/07/2013. Pág.: 110). A interpretação desses tipos de contratos deverá sempre ser favorável à parte mais fraca, no caso, o usuário, valendo lembrar, em se tratando que o objeto principal dessa contratação é a assistência médica ao usuário, quando for acometido por alguma doença, conseqüentemente há de ser levada em consideração a dignidade da pessoa humana, o respeito à saúde e à vida, pois são serviços de relevância pública permitida à iniciativa privada. Nos termos dos artigos 197 e 199, ambos da Constituição da República de E mais, analisando-se o contexto probatório existente nos autos, verifica-se que a apelada dispunha de todos os meios legais, legítimos e hábeis para provar a existência da rescisão com a Associação, bem como a oferta de plano individual ao apelante, mas não o fez. Por outro lado, nota-se que o apelante-autor encontrava-se em 13

14 acompanhamento médico quando da comunicação da rescisão unilateral do contrato coletivo, (fls. 12), o que por certo impediria a apelada de romper com o contrato, e muito menos sem comprovar ter ofertado a disponibilização de um plano de saúde individual, sem novo prazo de carência. Sobre a rescisão dos contratos de plano de saúde dispõe o art. 13 da Lei 9.656/98 em especial em seu inciso III, in verbis: Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o 1º do art. 1º desta Lei têm renovação automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato da renovação. Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de um ano, sendo vedadas: I - a recontagem de carências; II - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou nãopagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de inadimplência; e III - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, em qualquer hipótese, durante a ocorrência de internação do titular." (grifei) Assim, o inciso III do art. 13, da Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, veda a possibilidade de suspensão ou rescisão unilateral do contrato, durante a internação do titular, o que, analogicamente, deve ser aplicado também para o caso em que o titular estiver em tratamento de saúde, como ocorre neste caso. 14

15 A respeito já decidiu este Egrégio Tribunal de Justiça: "EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO ORDINÁRIA - TUTELA ANTECIPADA - PROVA INEQUÍVOCA - PLANO DE SAÚDE - RESCISÃO UNILATERAL DURANTE O TRATAMENTO DE CÂNCER DA BENEFICIÁRIA - IMPOSSIBILIDADE. - Para a concessão de tutela antecipada devem estar presentes a prova inequívoca da verossimilhança da alegação e o risco do dano de difícil reparação.-presentes os pressupostos exigidos no art. 273 do CPC, deve ser dado provimento ao recurso.- Encontrando-se a beneficiária do plano de saúde, em fase final do tratamento de câncer, a rescisão imotivada do referido ajuste, em princípio, revela-se abusiva e contrária à boa-fé contratual." (Agravo de Instrumento nº /001, Relator Des. Lucas Pereira, j , DJ , fonte: site do TJMG.) "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - PLANO DE SAÚDE - ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZATIVOS DO ART. 273 DO CPC - RESCISÃO - TRATAMENTO INICIADO - MANUTENÇÃO DA COBERTURA ATÉ SEU TÉRMINO - SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA - IMPOSSIBILIDADE - COBERTURA DE PARTO E ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO - PAGAMENTO DAS MENSALIDADES DURANTE A COBERTURA DA LIMINAR - OBRIGAÇÃO - RECURSO PROVIDO EM PARTE.- De acordo com o art. 273 do CPC o juiz concederá a tutela antecipada pretendida ante a existência da prova inequívoca da verossimilhança da alegação da parte e do fundado receio de dano de difícil reparação. É vedada a rescisão de plano de saúde, quando em curso o tratamento coberto.- Não cabe ao órgão de 2º grau de jurisdição decidir questões que não tenham sido alvo de apreciação pela instância originária, vedada a supressão de instância.- Para a manutenção do plano e da cobertura até o parto e assistência ao recém-nascido, deve ser feito o pagamento das mensalidades até o mês do término da cobertura obtida por liminar.- Recurso conhecido e provido em parte." (17ª CC, Agravo de 15

16 Instrumento nº /001, Relatora Desª. Márcia de Paoli Balbino, j , DJ , fonte: site do TJMG) "EMENTA: PLANO DE SAÚDE. SEGURADO ADOENTADO E EM TRATAMENTO. APELAÇÃO CONHECIDA. PRELIMINAR REJEITADA. IMPOSSIBILIDADE DE RESCISÃO UNILATERAL DURANTE A DOENÇA (ART. 13, III, DA LEI FEDERAL Nº 9.656/98). CONSUMAÇÃO DESSA ATITUDE. (...) 2 - Se o segurado de plano de saúde encontra-se adoentado e em tratamento, fica vedada a rescisão unilateral (pela contratada) do contrato existente, tudo na forma do art. 13, III, da Lei Federal nº 9.656/98." (13ª CC, Apelação Cível nº /001, Relator Des. Francisco Kupidlowski, j , DJ , fonte: site do TJMG). Dessa forma, emerge inegável que sem a cobertura a qual se encontrava protegido, e sem a comprovação da oferta de plano individual sem carência, o recorrente ficará extremamente exposto às complicações à doença, não podendo ser mantida a sentença que considerou legal a rescisão nos moldes em que procedeu a requerida. Todavia, entendo que não é o caso de condenação da apelada ao pagamento de indenização por danos morais, pois a comunicação de rescisão de contrato, por si só, não enseja a presunção da ocorrência de dano moral, que deveria ser suficientemente comprovado, o que não aconteceu no caso. Com tais razões de decidir, DOU PROVIMENTO EM PARTE AO APELO, reformando em parte a sentença, para julgar procedente em parte a ação, declarando a nulidade da rescisão do plano de saúde executivo do autor, restaurando imediatamente todos os direitos e benefícios contratados, até que seja ofertado ao requerente um novo plano 16

17 individual e sem carência. Tendo em vista a sucumbência recíproca, cada parte arcará com 50% das custas, inclusive recursais e 50% dos honorários advocatícios arbitrados na sentença. É como voto. SÚMULA: "RECURSO NÃO PROVIDO" 17

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