ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE GESSO NO MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA

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1 ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE GESSO NO MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA Glauber Araujo Alencar Cartaxo (UFBA ) eng.cartaxo@gmail.com Ilce Marilia Dantas Pinto de Freitas (UFBA ) ilce_marilia@hotmail.com VIVIANA MARIA ZANTA (UFBA ) zanta@ufba.br Esta pesquisa analisa o gerenciamento dos resíduos de gesso em Salvador/BA. Para a consecução deste objetivo foi necessário caracterizar o gerenciamento dos resíduos de gesso no município, bem como identificar e analisar os principais aspecctos que influenciam esse gerenciamento. O gerenciamento adequado de Resíduos da Construção Civil - RCC, com ênfase nos resíduos de gesso, é de fundamental importância para o meio ambiente e à saúde pública. Assim, para a realização desta pesquisa foi feito um estudo exploratório com atores do gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, para caracterizar a forma de gerenciamento dos RCC em geral, e do gesso em particular. Os instrumentos de pesquisa, além dos bibliográficos e documentais, foram entrevistas e questionários semiestruturados, com perguntas abertas e fechadas para identificação do gerenciamento do resíduo de gesso no município de Salvador. A persistência da deposição irregular dos resíduos de gesso em áreas de domínio público está relacionada; à falta de fiscalização e ineficiência da administração municipal no controle dos RCC, na deposição irregular em vias e logradouros públicos pela presença de única área privada para deposição de RCC que não contempla os resíduos Classe C e Classe D, sendo um fator limitante para correta deposição destes resíduos, há contratação irregular dos transportadores privados pelos geradores de RCC para desonerar seus custos com o gerenciamento do RCC, prioritariamente pela inexistência de reaproveitamento dos resíduos de gesso no município de Salvador. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para a discussão das estratégias e práticas do gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, especialmente os resíduos de gesso. Palavras-chaves: Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, Resíduo de Gesso, Reaproveitamento.

2 1. Introdução O gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil - RCC é de grande importância para o meio ambiente e a saúde pública. O manejo inadequado desses resíduos gera a contaminação do solo, do ar e da água, entre outros. A quantidade de municípios que possuem processos de gerenciamento de resíduos de forma adequada, como aterros inertes, usinas de reciclagem ou outros métodos, ainda é muito pequena, logo, é significativo o volume de RCC destinados a disposições clandestinas. É importante ressaltar que houve um aumento das restrições impostas por legislações, resoluções ambientais e normas da ABNT que trazem exigências relacionadas ao gerenciamento adequado dos resíduos sólidos e, em especial aos Resíduos da Construção Civil. Dentre elas destaca-se a Resolução CONAMA 307, em vigor desde 02 de janeiro de 2003, que estabelece critérios e procedimentos para tornar efetiva a redução dos impactos ambientais gerados pela construção civil. Dentre os resíduos gerados pela construção civil, o gesso é um dos resíduos que demanda um manejo diferenciado em função da constatação de haver, atualmente, uma baixíssima reutilização ou reciclagem, em contraponto a uma enorme deposição desse resíduo em locais inadequados, gerando um impacto ambiental negativo. A escolha do resíduo de gesso, dentre os demais resíduos da construção civil, como objeto de análise desta pesquisa se deve ao fato de seu uso ter crescido gradativamente ao longo dos últimos anos, gerando cada vez mais resíduos, cujo gerenciamento é questionável. Tradicionalmente o uso do gesso é aplicado em revestimento de paredes e tetos, como material de fundição, na produção de placas de forro, sancas, molduras, peças para acabamento, além da tecnologia drywall, utilizada em chapas e também para o tratamento de juntas dos sistemas de paredes, tetos e revestimentos. A diversificação e intensificação do uso desse material demandam uma nova postura dos atores da construção civil em relação aos resíduos gerados, desde o processo de coleta, transporte e armazenagem, à sua destinação final. Ao se comparar a Resolução CONAMA 307/02, que estabelecia que os resíduos de gesso fossem separados e estocados em junção da sua toxicidade e ausência de tratamento 2

3 específico para sua disposição -,com a Resolução CONAMA 431/11, que altera a resolução anterior e reclassifica o resíduo de gesso como reciclável, vislumbra-se um novo cenário que merece ser analisado. 2. Fundamentação teórica 2.1 O gesso na Construção Civil O gesso pelas características que apresenta, é utilizado largamente na construção civil, em vários serviços e em diferentes aplicações, visando melhor atender os processos de qualidade e produtividade no canteiro de obras. Entretanto, a geração de resíduos de gesso torna-se um problema de ordem pública, desde quando o resíduo depositado de forma inadequada está associado à formação do gás sulfídrico (H 2 S) em aterros possibilitando a contaminação do solo, da água do subsolo. Segundo Agopyan et al. (1998), no Brasil, o gesso basicamente tem seu uso consagrado na produção do revestimento final e pode produzir argamassa para emboço, pela sua plasticidade. As argamassas e as pastas de gesso são muito adequadas para jateamento, permitindo a execução de revestimentos em larga escala e com acabamentos diversos. Dados do Departamento Nacional de Produção Mineral -DNPM (2009), conforme apresentado na Figura 1, mostram a produção de gesso nos anos de 2006, 2007 e Figura 1 - Produção Nacional de Gesso tonelada por ano. Fonte: DNPM, 2009 As chapas de gesso acartonado, processo conhecido de construção a seco, são versáteis e geralmente leves, permitindo usos variados e podendo substituir a alvenaria convencional. 3

4 Segundo as informações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall - ABRAGESSO, o Brasil ainda ocupa o 12º lugar no consumo mundial de chapas de gesso acartonado - CGA, com 0,18 m 2 por habitante/ano, ficando atrás de países como Argentina com 0,26 m 2 habitante/ano e Chile 1,20 m 2 por habitante/ano. Nos Estados Unidos, por exemplo, o consumo chega a 10,0 m 2 por habitante/ano. Esses números sinalizam que o mercado brasileiro ainda possui um grande potencial de expansão, conforme Figura 2. Figura 2 - Consumo Mundial por m 2 de CGA habitante/ano. Fonte: ABRAGESSO, O consumo das chapas de gesso acartonado cresce a passos largos no Brasil. Passou de 1,7 milhão de m 2, em 1995, para 33 milhões de m 2, em 2010, tendo a Região Sudeste como a maior consumidora do produto e o Nordeste ficando em último lugar no uso da tecnologia, como mostra a Figura 3. Figura 3 - Milhões de m 2 consumido por ano no Brasil Fonte: ABRAGESSO

5 As regiões Sudeste e Sul dominam o mercado de placas de gesso acartonado, respondendo por mais de 80% do consumo nacional, ficando o restante distribuído entre as regiões Centro- Oeste e Nordeste. O estado de São Paulo lidera esse segmento: responde por 44% do consumo, com crescimento de 28,66% em Em seguida estão a região Sudeste, exceto São Paulo, com 21% do consumo e crescimento de 35,13% em 2010 e a região Sul com 16% do consumo e a maior expansão de 2010, de 35,83%. As regiões Centro-Oeste e Nordeste, com participações de 11% e 8%, obtiveram no ano de 2010 expansões de respectivamente 27,53% e 15,83% (ABRAGESSO, 2011). Observa-se o consumo significativo e um potencial de crescimento. 2.2 Descarte e perda de gesso na construção civil Segundo ABRAGESSO (2011) a chapa de gesso acartonado é produzida por um rigoroso controle de qualidade, sendo sua composição básica o gesso e o revestimento feito com papel cartão especial. Devido às atividades de corte na construção civil e diferentes modulações das obras, estima-se que entre 10% e 12% das chapas de gesso acartonado são transformados em resíduos durante a construção nos EUA (CAMPBELL, 2002). A ABRAGESSO afirma que no Brasil este valor pode ser menor entre 3% e 5%. Segundo estimativas de John e Cincotto (2003), as perdas de placas de gesso acartonado são de 5%. Os fabricantes de gesso em pó do Pólo Gesseiro do Araripe, no estado do Pernambuco, estimam perdas de 30% da massa de gesso, em 2008, especialmente devido à grande velocidade de endurecimento do gesso de construção civil, associada à aplicação manual realizada por mão-de-obra com baixa qualificação. O projeto FINEP HABITARE estimou que o desperdício gira em torno de 45% (AGOPYAN et al., 1998). Segundo Espinelli (2005), o conhecimento por parte do gerador da taxa de desperdício de materiais, conforme Tabela 1, é um importante fator para a redução das perdas no canteiro de obra. A percepção da necessidade de minimizar a geração dos RCC, não é apenas uma questão econômica, mas uma ação importante para a preservação ambiental. 5

6 Tabela 1 - Taxas de desperdício de materiais Materiais Taxa de desperdício (%) Média Mínimo Máximo Concreto usinado Aço Blocos e Tijolos Placas Cerâmicas Revestimento Têxtil Eletrodutos Tubos para sistemas prediais Tintas Condutores Gesso Fonte: ESPINELLI (2005) A Tabela 1, apresenta taxas de desperdício, na qual aparecem diferenças consideráveis entre valores mínimos e valores máximos, diferença esta devido provavelmente às variações entre metodologias de projetos, execução e controle de qualidade das obras. Conforme dados do Sindicato SINDUSGESSO (2011), os resíduos de gesso em revestimento geram maior proporção de resíduo gerado em obras da indústria da construção civil, conforme ilustrado na Figura 4. As principais fontes de resíduos de gesso são revestimento e placa de gesso acartonado. 6

7 Figura 4 - Fonte de Resíduo de Gesso. Fonte: SINDUSGESSO (2011) Impacto ambiental do resíduo de gesso O resíduo de gesso é um material determinante na contaminação dos demais resíduos da construção civil. Alguns autores (JONH; CINCOTTO, 2003; NITA et al, 2004) ressaltam que os resíduos de gesso constituem um problema de limpeza pública, pois este material apresenta limitações para disposição em aterros sanitários, onde, na ausência de nitrato e oxigênio, o sulfato do gesso pode ser reduzido biologicamente por bactérias anaeróbias, formando três tipos de sulfetos, entre eles o sulfeto de hidrogênio (H 2 S), também denominado gás sulfídrico. O gesso não pode, também, ser reciclado juntamente com a fração mineral do RCC para produção de agregados, pois o sulfato nele presente reage com aluminatos do cimento, gerando etringita, que apresenta volume muito maior que os compostos originais, gerando altas tensões de expansão na matriz dos concretos, chegando a destruir elementos construtivos com este material (JOHN; CINCOTTO, 2003). A norma brasileira de especificação de agregados reciclados de RCC (ABNT, 2004) limita o teor de sulfato nestes agregados a 1% para uso em concretos sem função estrutural e 2% para uso em pavimentação. Com a alteração de classificação do resíduo de gesso para Classe B, através Resolução CONAMA 431/11, fica claro que o gerador é responsável e pode dá uma destinação pelo adequado gerenciamento do resíduo de gesso dentro do canteiro de obra, bem como nas fases de coleta, segregação, transporte e destinação final, possibilitando assim que o material limpo possa ser utilizado novamente na cadeia produtiva (ABRAGESSO, 2011) 3. Procedimentos metodológicos 7

8 Para caracterizar o gerenciamento dos resíduos de gesso em Salvador, foi necessário investigar o órgão gestor e fiscalizador como um dos atores no manejo do resíduo de gesso, através de pesquisa documental na Empresa de Limpeza Urbana do Salvador - LIMPURB, órgão responsável pela limpeza urbana no município, buscando entender o processo, para posteriormente fazer a caracterização do gerenciamento do resíduo de gesso oriundo de obras de reforma, reparo e demolição no município de Salvador/BA. Esse mesmo órgão forneceu informações para identificar e analisar os principais aspectos que influenciam o gerenciamento de resíduos de gesso no município, além da análise documental, foram feitas entrevistas com vistas à obtenção de dados complementares que permitissem a identificação e posterior análise dos aspectos mencionado. O questionário semi-estruturado foi aplicado aos transportadores - pessoa jurídica, para coletar as seguintes informações: quanto tempo que as empresas cadastradas fazem coleta e transporte de Resíduos da Construção Civil, tipos de resíduos transportados, destinação dos mesmos, além de focar na coleta, transporte e destinação final do resíduo de gesso no município. Foram feitas entrevistas com os responsáveis pela área de transbordo e triagem dos RCC, visando identificar os locais de deposição do resíduo de gesso e/ou alternativas para triagem, reaproveitamento, reuso e reciclagem desse resíduo, no município de Salvador-BA. Esta análise também proporciona a descoberta do que está por trás dos conteúdos manifestos, indo além das aparências do que está sendo comunicado. A análise de conteúdo é uma das técnicas mais comuns na investigação empírica realizada por diferentes ciências. No que se refere à análise documental, a mesma foi realizada tendo como base prioritária o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, com a identificação do transportador, da área receptora de tratamento e área receptora para destinação final dos resíduos de gesso no município de Salvador. Foi realizada também uma entrevista com o representante do Aterro Privado de Resíduos da Construção Civil no município, para um aprofundamento da pesquisa sobre as áreas de destinação final de resíduos de gesso. Além das modalidades de coleta de dados anteriormente mencionadas, optou-se ainda por uma visita com aplicação de questionário semi-estruturado à ABRAGESSO, para investigar as ações propostas e/ou realizadas pela referida associação no sentido de possibilitar, na prática, a alteração da classificação do resíduo de gesso proposta na Resolução CONAMA 431/11. 8

9 4. Análise e discussão dos resultados A LIMPURB como órgão responsável pelo gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos e exerce fiscalização e controle sobre a questão dos RCC no município. Dados da própria empresa mostram a participação desses resíduos na totalidade de resíduos sólidos coletados na cidade. Em 1991 a massa de RCC era 22% dos resíduos aterrados, em 1998 o percentual já havia avançado para 42%, quase 60% do material foi recolhido de vias e áreas públicas pela própria empresa (LIMPURB, 2010). Os relatórios da própria LIMPURB no período entre 2004 a 2009 ressaltam as mudanças ocorridas após a tentativa de implantação das bases e postos de descarga de resíduo. Vale ressaltar que essas ações representaram uma evolução na postura do poder público municipal em relação aos RCC. A Figura 5 monstra a quantidade de RCC coletada entre os anos de 2004 a 2009 Figura 5 - Quantidade dos Resíduos da Construção Civil tonelada/ano. Fonte: LIMPURB, ( ). Para o gerenciamento de RCC, o poder público municipal se baseia na Resolução 307/02, do CONAMA, onde os resíduos são classificados em classe A, classe B, classe C e classe D. No primeiro semestre de 2010, foi computado um volume estimado de ton./mês de RCC, oriundo dos grandes geradores, sendo que 56,17% foram originados dos processos de construção, 7,87% dos de reforma, 28,09% dos de demolição e 1,51% de pavimentação/urbanização. Deste total apenas 2.606,00 ton./mês foram direcionadas para aterros licenciados para receber os resíduos classe A. Segundo os técnicos da Assessoria de Planejamento Urbano da LIMPURB, os demais resíduos provavelmente estão sendo 9

10 descartados de forma aleatória em vias e logradouros públicos, gerando ônus financeiro e ambiental para a Prefeitura Municipal do Salvador. Há, portanto necessidade de uma fiscalização mais atuante, integrada com outros órgãos da prefeitura, para coibir esta prática que tanto pode impactar a cidade (PMSB, 2010). Os RCC gerados atingem elevadas proporções na massa de resíduos sólidos urbanos de 41 a 70% (PINTO, 2005). Quanto ao município de Salvador, os números apresentados em relatórios internos de 2010, falam de uma geração de ton./mês de resíduos sólidos urbanos. Deste total, ton/mês são RCC, entregues por transportadores privados cadastrados, representando um volume de massa de 76,42%, no ano de Entretanto, apenas ton./mês são destinados ao aterro privado responsável por receber os resíduos Classe A, o que corresponde a 6,7% do volume coletado no ano de 2010 no município de Salvador. É evidente que este número não corresponde ao total dos RCC gerados no município, sabendo-se que o gerador é o responsável pela destinação adequada conforme prevê a Resolução CONAMA 307/ Caracterização do gerenciamento dos resíduos de gesso em Salvador O gerenciamento dos resíduos de gesso, por parte do órgão responsável pela gestão e fiscalização dos RCC gerados no município, é muito insatisfatório resumindo-se ao preenchimento do Projeto de Gerenciamentos dos Resíduos da Construção Civil por parte do grande gerador, não possuindo nenhum tipo de ingerência sobre a geração desse tipo de resíduo pelo pequeno gerador, cujo volume é menor que 2m 3. Os técnicos da LIMPURB informam que o resíduo de gesso é coletado de forma inadequada, camuflado no meio dos outros RCC. Não existe fiscalização para o transporte do gesso, para que seja feito o gerenciamento de forma separada dos demais resíduos. A gestão do resíduo de gesso ainda é um problema para o município. O poder público municipal arca com o ônus da coleta, transporte, transbordo, triagem e destinação final de uma grande parcela do RCC, segundo técnicos pesquisados na LIMPURB e, no caso particular do gesso, por quase todo esse resíduo. Por falta de uma fiscalização mais atuante, de um programa de educação ambiental continuada, de um sistema de informação eficiente e da inexistência de um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, é que tantos problemas ainda ocorrem. Além disso, a descontinuidade administrativa da LIMPURB, a falta de um ente 10

11 regulador atuante, conforme prevê a Lei de Saneamento Básico nº de 5 de janeiro de 2007, também são entraves para o gerenciamento adequado dos resíduos em Salvador. Durante a pesquisa os entrevistados foram questionados quanto à destinação final dada ao resíduo de gesso, 96% dos transportadores entrevistados afirmam não transportar esse tipo de resíduo e desconhecem se há alguma área apropriada para o recebimento do mesmo, afirmando que mediante a determinação de uma lei que eles não souberam identificar, não se deve coletar e transportar os resíduos de gesso, pois não há local adequado no município para a disposição final. A deposição irregular dos resíduos de gesso oriundos da construção civil foi identificada também durante a aplicação do questionário semi-estruturado da pesquisa. Nele, 4% das 42 (quarenta e duas) empresas, não consideram que o resíduo de gesso é um problema e afirmam pegar a carga por saber que as demais empresas transportadoras não o fazem, vendo assim um nicho de mercado para aumento de seus lucros. Questionou-se sobre o local de destinação destes resíduos, e vários entrevistados afirmaram que a destinação ocorre em áreas afastadas da cidade. Quando indagados sobre o porquê de agirem desse modo, responderam que assim agiam em função da ausência de fiscalização. Portanto, a impunidade é evidente. Outra questão que chamou a atenção é o fato desses entrevistados demonstrarem não ter conhecimento dos impactos ambientais causados pelos RCC. Vendo esta realidade de desconhecimento da classificação dos RCC, foi perguntado durante a entrevista se eles conheciam a Resolução CONAMA 307/02 e a classificação dos resíduos e 68% demonstraram total desconhecimento da questão. Dos 96% que negaram realizar o transporte do resíduo de gesso, 20% afirmaram que não o fazem por não haver local adequado para destinação final. Caso houvesse local adequado, 84% afirmaram ter interesse em transportar os resíduos de gesso, para aumentar seus lucros. Fica evidenciado, portanto, que é necessário o cumprimento da Resolução CONAMA 307/02, que determina que o transportador é co-responsável pelo resíduo transportado, pois o gerador paga pela coleta, transporte e destinação final e o transportador legalmente cadastrado, é quem faz a destinação do resíduo de gesso inadequadamente. Assim, se esse resíduo é depositado em local inadequado, como foi evidenciado pela pesquisa e realizado registro fotográfico pela cidade, aqui apresentado em quatro diferentes pontos da cidade, a responsabilidade é do transportador e uma fiscalização eficiente iria contribuir para coibir essa prática. A Figura 6 mostra a disposição irregular encontrada durante a pesquisa nas proximidades do bairro de 11

12 Valéria e a Figura 7 traz outro registro feito no bairro Mata Escura. Já a Figura 8 tem um registro do bairro de Pau da Lima, de disposição irregular de resíduo de gesso e outros Resíduos da Construção Civil, o mesmo ocorrendo na Figura 9, cujo registro foi feito em junho de 2011, na Av. Luis Viana Filho, conhecida como Av. Paralela, via de acesso principal entra a cidade do Salvador e o Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães. Figura 7 - Deposição irregular de resíduo de gesso Salvador/BA. Figura 6 - Deposição irregular de RCC incluindo resíduo de gesso em Salvador/BA. Figura 9 - Deposição irregular de resíduos de gesso Salvador/BA. Figura 8 - Deposição irregular de resíduo de gesso, Salvador/BA. 5. Considerações Finais A motivação para realização desse estudo objetivou uma reflexão crítica acerca do processo de coleta, transporte e destinação final dos resíduos de gesso oriundos da construção civil no município de Salvador, sob a luz da Resolução CONAMA 307/02 e da Resolução CONAMA 431/11, recentemente publicada, e que reclassifica os resíduos de gesso como Classe B, possibilitando assim novas perspectivas para seu reaproveitamento. 12

13 O processo de gestão dos Resíduos da Construção Civil demanda uma necessidade cada vez mais premente do uso com cautela dos recursos naturais, bem como o não despejo no meioambiente dos rejeitos que poderiam ser reaproveitados tais como resíduos Classe A e B pela Resolução CONAMA 307, evitando sua presença constante no espaço urbano das grandes cidades. Para os fluxos dos Resíduos da Construção Civil, a Prefeitura Municipal do Salvador adota o Modelo Tecnológico desde outubro de Entretanto, a pesquisa analisou que este modelo não contemplou nenhuma área de transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos de gesso no município, deixando assim de ordenar o território em relação a essa questão, facilitando, portanto, a sua deposição inadequada e aleatória em vias e logradouros públicos. Nesse sentido, concluiu-se que a elevada geração de resíduos de gesso da construção civil, demonstra a necessidade de criação de novas políticas de valorização dos resíduos de forma setorizada, bem como das possíveis formas de seu reaproveitamento. Notou-se uma disposição, por parte dos transportadores, em evitar a deposição irregular do resíduo de gesso, como também ficou demonstrado o interesse dos técnicos do órgão público LIMPURB, em discutir uma solução compartilhada entre os atores envolvidos, visando oferecer uma solução mais adequada à destinação final dos resíduos de gesso na cidade do Salvador. Em função do exposto, recomenda-se ao poder público municipal investir esforços na busca de alternativas para o gerenciamento adequado dos resíduos de gesso, através da proposição de políticas publicas que contemplem a coleta, transporte e destinação final desse resíduo, enxergando-o como uma fonte geradora de renda, considerando, inclusive, a possibilidade de que seu reaproveitamento se torne uma solução para redução do descarte clandestino e aleatório no meio ambiente. Assim, para melhor aproveitamento do resíduo de gesso, faz-se necessário também que sua segregação, triagem, coleta e armazenamento aconteçam de forma adequada, possibilitando com isso uma melhor qualidade do gesso reciclado. Viabilizar a transformação do resíduo de gesso em um produto com valor agregado para o reaproveitamento é uma tarefa complexa que além de demandar conhecimento técnico, de mercado e das diretrizes legais, necessita envolver a identificação do resíduo separado dos demais RCC, determinar as quantidades do resíduo gerado no canteiro de obra, promover a 13

14 participação efetiva dos geradores dos resíduos, investigar oportunidades de reaproveitamentos viáveis e definir modelos de negócio e futuras parcerias. É fundamental que esta cadeia de valor para o resíduo de gesso seja economicamente viável, estudando-se alternativas caso a caso de destinação adequada para o reaproveitamento dos resíduos de gesso. Conforme autores estudos a deposição do gesso em aterros somente é recomendável se realizada em locais isolados sem contato com matéria orgânica ou umidade. Apesar das experiências de outros países demonstrarem que é possível estabelecer mercado de reaproveitamento do resíduo de gesso, no Brasil essa realidade é ainda tímida, porém, esse cenário, tem perspectivas de melhoria a partir da implementação de políticas baseadas na Resolução CONAMA 431/11. Entretanto, é preciso que haja comprometimento administrativo, público e privado, no cumprimento das legislações vigentes. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR 10004: resíduos sólidos classificação. Rio de Janeiro, p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA DRYWALL (Brasil) (Org.)- ABRAGESSO. Números do segmento. Disponível em: < Acesso em: 20 mai AGOPYAN, V. et al. Alternativas para redução de desperdício de materiais nos canteiros de obras. São Paulo, FINEP, ITQC, Escola Politécnica da USP, 1998 CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 307, de 5 de Julho de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da Construção Civil. Disponível em: < >. Acesso em: 30 de maio de CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução N 431, de 24 de maio de Revisão da Resolução CONAMA N 307. Disponível em:< Acesso em: 25 de maio de CAMPBELL, S. Lead by Example Walls and Cieling. Disponível em:< ml>, Acesso em: 14 de outubro de DNPM, Departamento Nacional de Produção Mineral Disponível em:< Acesso em: 13 de janeiro de

15 ESPINELLI, U. A gestão do consumo de materiais como instrumento para a redução da geração de resíduos nos canteiros de obras. In: Seminário de Gestão e Reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição Avanços e Desafios. São Paulo. PCC USP, CD- ROM. JOHN, V. M. Gestão de resíduos de gesso. Palestra apresentada no Simpósio Latino Americano de gesso em 23 de agosto de Disponível em Acesso em 12 dez. de JOHN, V. M.; CIACOTTO, M. A. Alternativas da gestão dos resíduos de gesso. São Paulo, Escola Politécnica da USP, Disponível em < gesso%20v2.pdf>. Acesso em 20 de abril de NITTA, C. et al. Estudo da reciclagem do gesso de construção. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 10; Conferência Latino-Americana De Construção Sustentável, 1., 2004, São Paulo. Anais... São Paulo: ANTAC, CD-ROM PINTO, T. P. Metodologia para gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana f. Tese (Doutorado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SINDUSGESSO (Brasil) (Org.) - SINDUSGESSO Sindicato das Indústrias de Extração e Beneficiamento de Gipsita, Calcáreos, Derivados de Gesso e de Minerais Não-Metálicos do estado de Pernambuco. Pólo Gesseiro Força para o gesso de Pernambuco. Disponível em: < Acesso em: 05 Jan

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